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18/05/2021

Reguladores da produção
 Alguns fatores podem interferir na reprodução:
 Nutrição
Afecções do Sistema Reprodutor  Condição corporal
 Sanidade
Prof. Fabrício Moreira  Lactação
 Estresse térmico
 Problemas técnicos

Efeito da nutrição sobre a reprodução

 A regulação da nutrição sobre a


reprodução ocorre, princ., por efeitos no
cérebro (GnRH – glicose, ácidos graxos,
aminoácidos);
 Alteração metabolismo, síntese e secreção
hormonal;
 Afeta todos os componentes do sistema
reprodutivo.

Efeito da nutrição sobre a reprodução Efeito da nutrição sobre a reprodução

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Efeito da lactação sobre a reprodução Diarreia Viral Bovina


 Bovine viral diarrhea virus, BVDV
 BVDV tipo 1 e BVDV tipo 2
 Família Flaviriridae
 Gênero Pestivirus
 Vírus envelopado
 Fita simples de RNA
 Dois biotipos distintos
 Citopatogênico
 Não citopatogênico

Diarreia Viral Bovina


 Mecanismo de transmissão
 Horizontal
 Ingestão ou inalação de partículas virais
 Via sexual
 Vertical
 Transplacentariamente
 Animais persistentemente infectados (PI)
 Grande problema!
 Identificação desses animais
 Principais transmissores do vírus

Diarreia Viral Bovina


 Doença das mucosas
 Forma aguda
 Depressão, anorexia, febre, desidratação
 Lesões erosivas
 Narinas e boca envolvendo lábio, gengiva, língua que podem evoluir para extensas
áreas de necrose
 Em alguns casos envolvendo tetas e vulva
 Descarga nasal mucopurulenta com lacrimejamento
 Laminite e coronite, erosões da pele interdigital
 Diarreia profusa com quantidade de sangue variável
 Leucopenia severa

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Diarreia Viral Bovina Diarreia Viral Bovina


 Doença das mucosa  Desempenho reprodutivo
 Forma crônica  Surtos esporádicos de abortos
 Descarga nasal e ocular persistente
 Ocorrência de teratogenia
 Inapetência, perda de peso
 Diarréia contínua ou intermitente  Ocorrência de mumificações
 Lesões erosivas crônicas  Associação a perdas embrionárias
 Boca, Região perianal, vulva, prepúcio  Nascimentos de bezerros fracos, mais leves
 Laminite, áreas de alopecia no pescoço
 Sintomas podem durar até 18 meses

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Diarreia Viral Bovina Diarreia Viral Bovina


 Laboratorial  Estratégias de controle
 Pesquisa de anticorpos  Vacinação
 Pesquisa do vírus  Diminuição do número de animais (PI)
 Isolamento  Isoladamente não soluciona todos os problemas
 Imunofluorescência
 Métodos moleculares

Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR) Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR)


 Herpesvírus bovino tipo 1: BHV-1  Transmissão
 Gotículas eliminadas no ar, alimento ou água
 Outras doenças
 Inseminação artificial
 Subtipos 1.1, 1.2a, 1.2b
 Sêmen

 Infecciosa e contagiosa  Embriões

 Venérea
 Cosmopolita
 Contato direto
Mucosa do septo nasal de Cultura de tecido renal
um bezerro. infectado por HVB-1 de
bovino.

Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR)


 Sinais clínicos em 4 a 6 dias.
 Replicação nas membranas mucosas do trato respiratório
superior
 Instala-se em diferentes tecidos
 Eliminação: secreções nasais
 Superinfecções
 Período de latência no tecido nervoso.

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Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR)


 Diagnóstico
 Exames complementares + sinais clínicos
 Imunofluorescência (estágio agudo)
 Detecção de anticorpos no soro
 Soroneutralização
 ELISA

 Isolamento viral em cultivo celular


 Swab das narinas e genitália

 PCR

Rinotraqueíte Infecciosa Bovina Rinotraqueíte Infecciosa Bovina


 Infecções não-complicadas  Vacinas para controle de HVB-1
 Recuperação em até 2 semanas  Inativadas

 Infecção bacteriana secundária  Vivas modificadas:podem provocar aborto


 Pode levar à morte devido à associação de sinais clínicos presentes

Leptospirose Leptospirose
 Etiologia  Transmissão da Leptospirose
 Bactérias Gram-positivas  Ingestão de água ou alimentos contaminados por:
 Ordem Spirochaetales  Urina de vacas doentes (principal), suínos e animais silvestres.

 Família Leptospiraceae  Fetos abortados e placentas.


 Leite de vacas contaminadas.
 Gênero Leptospira
 As lesões de pele podem também ser via de penetração do
 Aeróbios estritos germe.
 Grande Motilidade

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Leptospirose
 Principais sinais clínicos
 Abortamento geralmente na fase final de gestação
 Sangue na urina
 Febre
 Anemia
 Mucosa dos olhos e gengivas amareladas
 Falta de apetite

Leptospirose Leptospirose
 Prejuízos causados pela Leptospirose  Diagnóstico
 Queda na produção de leite.  Soroaglutinação Microscópica (SAM)
 Menor número de nascimento de bezerros.
 Maior mortalidade de bezerros.

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Leptospirose Brucelose
 Prevenção e Controle de Leptospirose  Brucelose bovina
 Controle de roedores  Zoonose
 Tratamento das vacas doentes  Doença infecto-contagiosa
 Estreptomicina - 25 mg/kg, dose única  Brucella abortus
 Bactéria Gram-negativa
 Vacinação das vacas e novilhas em idade de reprodução
 Bacilo aeróbico
 A partir do quinto mês de vida e repetida semestralmente
 Não móvel
 Aquisição de bovinos somente em rebanhos livres da doença  Intracelulares facultativos
 Morfologia da colônia lisa ou rugosa

Brucelose Brucelose
 Mecanismo de transmissão de Brucelose  Sinais clínicos
 Fluidos e anexos fetais  Fêmeas
 Aborto
 Contaminação ambiental
 Retenção de placenta
 Transmissão transplacentária  Natimortalidade
 Leite cru  Nascimento de bezerros fracos
 Porta de entrada  Machos
 Trato digestório  Orquite uni ou bilateral
 Assintomático
 Mucosa nasal
 Lesões articulares

Brucelose
 Testes sorológicos para diagnóstico de brucelose
 Antígeno acidificado tamponado
 Soroaglutinação lenta
 Teste polarização fluorescente
 Teste do anel em leite

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Brucelose Tricomonose
 Controle  Etiologia
 Vacinação obrigatória  Ordem: Tritrichomonadida
 B-19
 Cepa lisa de B. abortus
 Família: Tritrichomonadidae
 Bezerras de 3 a 8 meses  Gênero: Tritrichomonas
 Dose única  Tritrichomonas foetus
 RB-51
 Cepa atenua de B. abortus
 Bezerras de 3 a 8 meses e acima deste período
 Dose única
 Não há tratamento
 Descarte dos animais positivos

Tricomonose Tricomonose
 Localização no hospedeiro
 Nas vacas: útero e intermitentemente na vagina  Identificação:
 Nos touros: cavidade prepucial, pênis, epidídimo e ducto  Organismos piriformes
deferente  20 × 10 µm
 Distribuição:  Apenas um núcleo
 Mundial  4 flagelos originando-se num corpo basal situado na
extremidade anterior
 axóstilo

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Tricomonose Tricomonose
 Transmissão  Patogenia
 Venérea  No touro
 Início da infecção
 Corrimento prepucial associado a pequenos nódulos
 Na vaca
 Aborto antes do quarto mês de prenhez
 Retenção de membranas fetais
 Endometrite purulenta
 Corrimento uterino
 Anestro

Tricomonose Tricomonose
 Sintomatologia clínica  Diagnóstico
 Nos touros não há  Exame direto
 Nas vacas  Muco vaginal
 Aborto precoce  Lavados prepuciais
 Ciclo estral irregular  Frequência intermitente do parasita
 Endometrite purulenta  Repetir o exame diversas vezes
 Piometra fechada  Aglutininação

Tricomonose Tricomonose
 Epidemiologia  Tratamento
 Nas vacas
 Transmissão venérea  Doença autolimitante
 Alta prevalência em propriedades utilizam a monta natural  Tratamento sintomático
 Inseminação artificial  Repouso sexual
 Nos touros
 Erradicação da doença
 Descarte dos animais
 Controle
 Exame de touros doadores de sêmem
 Inseminação artificial

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