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Atividade Integradora: 6A ou 9A africanas; III.

os diferentes fluxos populacionais e migratórios;


Título: Estudos Sergipanos IV. os diferentes modos de vida (rural, urbano) e conflitos (ge-
6A/9A

Tema (s): Estudo das dimensões históricas, geográficas, filo- racionais, étnicos, de gêneros, ambientais etc); V. o patrimônio
sóficas e sociológicas dos territórios sergipanos e suas micror- cultural material e imaterial, festas e eventos, arte, literatura, fi-
regiões, compreendendo: I. as dinâmicas socioespaciais, suas losofia e ciência em Sergipe, as culturas religiosas, patrimônios,
condições ambientais e suas relações entre natureza, cultura e festas e tradições.
sociedade; II. As diferentes ocupações humanas e suas relações, Carga horária: 40m/a
com ênfase nos povos originários da América e nas diásporas Área de conhecimento: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

EIXOS ESTRUTURANTES
1º ANO 2º ANO HABILIDADES GERAIS
3º ANO HABILIDADES
1º ANO ESPECÍFICAS
2º ANODA ÁREA DE
3º CONHECIMENTO
ANO

(EMIFCHSA01) Investigar e analisar situações problema envolven-


EXEMPLO 1 EXEMPLO 1 do temas e processos de natureza histórica, social, econômica, EXEMPLO
fi- 1
600 400 600 400 600 400 600 400 600 400 600 400
(em horas) (em horas) losófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional(em horas)
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fa- e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em di-
tos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclu- ferentes mídias.
sive utilizando o apoio de tecnologias digitais. (EMIFCHSA02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e proces-
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éti- sos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou
EXEMPLO 2 800 600 utilizando
200 cos e estéticos, 400 600 fatos
400 EXEMPLO 2 800 em200 600 400nacional600 EXEMPLO 2
400 contextua-
(em horas)
dados, e evidências para respaldar cultural,
(em horas)
âmbito local, regional, e/ou global, (em horas)
conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, lizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando proce-
Investigação Científica ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valo- dimentos e linguagens adequados à investigação científica.
res universais, como liberdade, democracia, justiça social, plurali- (EMIFCHSA03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/
dade, solidariedade e sustentabilidade. ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultan- etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de
EXEMPLO 3 1.000 600 400científicas
tes de investigações 800 ou propor
200para criar EXEMPLO 3
soluções para 1.000 histórica, social,
natureza 600econômica,
400 filosófica, EXEMPLO 3
800 e/ou cul-
200 política
(em horas) (em horas) (em horas)
problemas diversos . tural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, identifican-
do os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argu-
mentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados
FORMAÇÃO GERAL BÁSICA ITINERÁRIOS FORMATIVOS FORMAÇÃO GERAL BÁSICA
na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de dife-FORMAÇÃO GERAL BÁSICA
ITINERÁRIOS FORMATIVOS
rentes mídias.
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Unidade Curricular: Núcleo de Estudos Avaliação: A avaliação será diagnóstica, contínua, devendo levar
Recursos Necessários: Sala de aula, material de papelaria, mí- em consideração o desenvolvimento das habilidades propostas
dias móveis, impressos, bibliotecas, logística para visitas técni- pelo eixo estruturante INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA. Nessa Ati-
cas e acesso à internet, redes sociais, museus, memoriais e luga- vidade Integradora, os estudantes poderão ser avaliados através
res de memórias, Universidades. da realização de uma pesquisa científica, compreendida como

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procedimento privilegiado e integrador de áreas e componentes social, emocional e cultural, em articulação com a construção
curriculares. O processo pode ser realizado por meio da identifi- de seu projeto de vida, e contribuir com a construção de uma
cação de uma dúvida, questão ou problema, realizando a seleção sociedade justa, democrática e inclusiva.
de informações de fontes confiáveis; a interpretação dos dados Entre as Unidades Curriculares possíveis para desenvolver-
pesquisados pode ser utilizada para comunicação e conclusões mos a parte flexível do currículo, escolhemos para essa Ativida-
por meio de diferentes linguagens como (gráficos, textos, pin- de Integradora o NÚCLEO DE ESTUDOS. De acordo com o Guia
turas, desenhos), possibilitando a expressão artística e o senti- de Implantação do Novo Ensino Médio, NÚCLEO DE ESTUDOS
mento de pertença dos alunos. significa: espaço para desenvolver estudos e pesquisas, promo-
ver fóruns de debates sobre um determinado tema de interesse
Orientações didáticas e disseminar conhecimentos por meio de eventos — seminários,
palestras, encontros, colóquios —, publicações, campanhas etc.
Caro (a) professor(a), apresentamos aqui a primeira parte (juventudes, diversidades, sexualidade, mulher, juventude e tra-
da Atividade Integradora “Estudos Sergipanos”, que compõe o balho etc.).
Itinerário Formativo de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
De um modo mais amplo, segundo os documentos oficiais que Trata-se de uma situação de aprendizagem aberta e dinâmica,
versam sobre o Novo Ensino Médio, com ênfase na Lei 13.415 e na qual, para a aprendizagem é reservado um espaço coletivo, de
nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DC- interação de grupo, que permite a inovação e a troca de expe-
NEM), os Itinerários Formativos têm como objetivo: 1. Aprofun- riências. Durante toda a execução dessa Atividade Integradora,
dar as aprendizagens relacionadas às Competências Gerais e às serão mobilizadas as habilidades citadas acima em articulação
Áreas de Conhecimento; 2. Consolidar a formação integral dos com os conceitos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas pre-
estudantes, desenvolvendo a autonomia necessária para que sentes na Formação Geral Básica e nas outras Atividades Inte-
realizem seus projetos de vida; 3. Promover a incorporação de gradoras desse Itinerário.
valores universais, como ética, liberdade, democracia, justiça O eixo estruturante é INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA, cujo ob-
social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade; 4. Desen- jetivo, de acordo com o Guia de Implementação do Novo Ensino
volver habilidades que permitam aos estudantes ter uma visão Médio é – investigar a realidade, compreendendo, valorizando e
de mundo ampla e heterogênea, tomar decisões e agir nas mais aplicando o conhecimento sistematizado, por meio da realização
diversas situações, seja na instituição educacional, seja no tra- de práticas e produções científicas.

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balho, seja na vida.
De acordo com O GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO NOVO
Devemos evidenciar que esse espaço de flexibilização faz uma ENSINO MÉDIO uma das habilidades para o eixo investigação
conexão direta com a Formação Geral Básica dos estudantes de científica para as ciências humanas é “ Selecionar e sistematizar,
Ensino Médio, cuja finalidade é promover a formação humana com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória,
integral dos estudantes em suas dimensões intelectual, física, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações

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sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômi- mento básico geral para aprofundamento dos estudos territo-
ca, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, riais e culturais. É possível também destacar habilidades relati-
nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista vas à gestão de projetos e levantamento de dados por meio de
e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de pesquisa bibliográfica e em diferentes mídias, análise e seleção
citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando de fontes confiáveis, registro de atividades experimentais, com
apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.” foco na produção de texto dissertativo-argumentativo, a partir
Assim, esse possibilita ampliar a capacidade de investigação do exercício da prática investigativa.
e compreensão do estudante, ao aplicar o conhecimento siste- Essa tem como objetivo aprofundar conceitos fundantes
matizado através de práticas e produções científicas. Com isso, das ciências humanas para a interpretação de ideias, fenôme-
busca-se trazer a pesquisa científica para o cotidiano do aluno, nos e processos, bem como ampliar habilidades relacionadas
iniciando pela formulação de uma hipótese para que, depois, seja ao pensar e fazer científico. Assim, ao utilizar esses concei-
feito um levantamento, testes e a interpretação dos resultados tos e habilidades em procedimentos de investigação voltados à
com a finalidade de solucionar diversos tipos de problemas. compreensão e enfrentamento de situações cotidianas, pode-
rão ser realizadas propostas de intervenções que considerem o
É papel da instituição educacional oferecer as orientações ne-
desenvolvimento local e a melhoria da qualidade de vida da co-
cessárias para a condução da pesquisa e ensinar os alunos sobre
munidade. Essa proposta também tem o intuito de estabelecer
como identificar fontes confiáveis para ter acesso a informação
relações de proximidade com o projeto de vida do estudante e
e o uso ético desses dados. Desse modo, como resultado da in-
seu cotidiano.
vestigação científica a interpretação dos dados pesquisados po-
de ser utilizada para comunicação e conclusões por meio de di- O ensino das Ciências Humanas deve começar a partir do sa-
ferentes linguagens como (gráficos, textos, pinturas, desenhos), ber que o aluno tem através de suas experiências de vida, ou
possibilitando a expressão artística e o sentimento de pertença seja, estabelece uma relação com o saber popular e o científico
dos alunos. através de pesquisas, diálogos, etc. O professor deve estimular
e criar situações para que os alunos sejam envolvidos pelo te-
Em “Estudos Sergipanos”, os estudantes se debruçarão so-
ma abordado passando assim a serem participativos e ampliando
bre Sergipe, identificando seu desenvolvimento a partir das ca-
seu conhecimento, pois o Estudo das Ciências Humanas refle-
tegorias tempo, espaço e lugar. O foco é a análise e descrição
te as transformações sofridas pela sociedade moderna, com o
da produção do espaço, condicionantes geoambientais, história,
objetivo de formar cidadãos críticos, sujeitos de suas ações e
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economia, governo, trabalho, buscando identificar suas caracte-


construtores de suas próprias histórias. Portanto, “Estudos Ser-
rísticas, limitações, permanências e resistências no contexto do
gipanos”, por meio de uma abordagem interdisciplinar no de-
Estado de Sergipe.
senvolvimento das atividades e temas propostos, tem o intuito
Inicia-se essa Atividade Integradora com o estudo histórico de levar os estudantes a construir o raciocínio filosófico, geo-
e geográfico do nosso estado buscando possibilitar o conheci- gráfico, histórico e sociológico.

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Diante do contexto atual é preciso que a organização do tra- dizagem de forma mais efetiva e próxima da experiência do es-
balho pedagógico, nas instituições de ensino, esteja voltada pa- tudante/grupo que a simples contabilidade de notas das provas
ra um replanejamento coletivo, onde se busque estratégias do ou trabalhos realizados. O portfólio também é muito adequado
trabalho educativo, visando à formação humana integral. Desse para a publicização das produções com as famílias e a comuni-
modo, se estabelece o projeto de vida por meio do aprofunda- dade como forma de socializar os processos de aprendizagem
mento da percepção pessoal e da definição de metas para os dos estudantes. O portfólio é uma ferramenta de registro do
estudantes colocar em prática ao longo de sua trajetória, possi- percurso de autoconhecimento. Com base no portfólio, o es-
bilitando que este reflita sobre desejos e objetivos, aprendendo tudante poderá construir uma reflexão sobre seu percurso for-
a planejar e perseguir, com determinação, autoconfiança e per- mativo no Itinerário Formativo de CHSA e criar conexões com
sistência seus projetos. seu projeto de vida
Destarte, como suporte para o desenvolvimento da atividade Portanto, a partir de uma abordagem interdisciplinar no
integradora será utilizado a metodologias ativas as quais, podem desenvolvimento das atividades propostas, espera-se que os
englobar diferentes práticas em sala de aula. Em comum, todas estudantes possam, entre outras coisas: 1. Construir raciocínio
têm o objetivo de fazer do aluno o protagonista, participando filosófico, geográfico, histórico e sociológico, a partir da ar-
ativamente de sua jornada educativa. ticulação de diferentes fenômenos e variáveis elucidados por
A ideia é estimular uma maior responsabilidade do estudan- meio da investigação científica; 2. Desenvolver atitude mais
te pela construção do próprio saber. Assim, ele se envolve no protagonista, por meio do incentivo à resolução de problemas,
processo de aprendizado de maneira ativa, superando a ideia de elaboração de pesquisa, confronto de documentos e informa-
aulas expositivas e com pouca interação. Um exemplo dessa, é ções, sistematização de ideias, processos essenciais para a
a sala de aula invertida onde online por meio de salas virtuais o formação de sujeitos capazes de entender e transformar a re-
professor pode postar os conteúdos antecedendo a leitura, pos- alidade contemporânea; 3. Compreender mais amplamente os
sibilitando o aluno estudar sozinho e pesquisar mais a respeito processos que envolvem conhecer Sergipe, identificando seu
da temática e no momento presencial o aluno pode compartilhar desenvolvimento a partir das categorias tempo, espaço e lugar.
com a turma sua compreensão sobre o tema, trocando saberes O foco é a análise e descrição da produção do espaço, condi-
entre os pares e o professor. cionantes geoambientais, história, economia, cultura, governo,
trabalho, buscando identificar suas características, limitações,
Como exemplo de metodologia ativa que pode ser aplicado permanências e resistências no contexto do Estado de Sergi-

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nos Itinerários “Estudos Sergipanos” é a Técnica - Portfólio: pe; 4. Desenvolver a Dimensão 2 relacionada ao componente
Pode ser considerado uma metodologia de projeto que vai sen- curricular Projeto de Vida - Expansão e Exploração, através da
do construído ao longo de um percurso e que traz evidências qual ele aprende a conviver, refletir sobre as relações sociais,
do avanço/melhora. A observação da produção organizada de ampliar os horizontes e possibilidades, encontrar-se com o ou-
cada estudante ou de um grupo favorece a avaliação da apren- tro e o mundo, com ênfase na dimensão cidadã.

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SANTOS, Aldeci Figueiredo. ANDRADE, José Augusto. Delimi- ções propõe uma atividade diferente, porém, todas tratam do
tação e regionalização do Brasil semiárido: Sergipe. Aracaju: mesmo tema, ainda que a atividade de cada estação seja inde-
UFS, 1992. p. 21-37 pendente das outras; Ou seja, cada atividade em cada estação
SEBRÃO SOBRINHO. Laudas da História do Aracaju. Aracaju: possui começo, meio e fim, sem exigir um exercício prévio para
Prefeitura Municipal, 1955 a sua compreensão. Isto se deve ao fato de que cada equipe vai
começar em uma estação diferente e rodiziar com base nela.
SILVA, Eugênia Andrade Vieira. A Formação Intelectual da Elite Por isso, é necessário que as equipes sejam capazes de resolver
Sergipana. São Cristóvão, SE: 2004 (dissertação de mestrado) cada atividade isoladamente.
SILVA, José Calazans Brandão da. Aracaju e outros temas ser- https://educacao.imaginie.com.br/rotacoes-por-estacoes/
gipanos. Aracaju: FUNDEC, 1992.
Técnica - Aquário: É uma metodologia de conversa e consiste em
SOUZA, D. Marcos Antônio. Memória Histórica da Capitania de dispor no centro da sala de aula cinco cadeiras (esse é o aquário)
Sergipe: sua fundação, população, produção e melhoramentos e as demais cadeiras no entorno. Sempre haverá uma das cinco
de que é capaz. In. Revista de Aracaju, ano 1, n. 1, 1943 cadeiras do centro desocupada. No aquário haverá quatro estu-
VILAR, José Wellington Carvalho. Problemas Socioambientais da dantes sentados, conversando, e os demais observando. Quando
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biente urbano: visões geográficas de Aracaju. Departamento ocupa a quinta cadeira vazia e, na mesma hora, um dos quatro
de Geografia da UFS, 2006. p.89-113 que estavam sentados sai da cena (do aquário). O que se retira
não precisa falar nada, apenas se levanta da cadeira e sai do
VINICIUS, Marcos. FERNANDO, Luiz. WANDERLEY, Antônio.
aquário, sentando-se em uma cadeira no entorno. Os assuntos
Sergipe Nosso Estado. Sergipe Cultura, 2015.
ou temas abordados podem ir se modificando ao longo da ativi-
dade, conforme orientação do professor, o perfil e a necessidade
SOBRE METODOLOGIAS ATIVAS do grupo.
https://www.projetodraft.com/verbe-
http://cresceremrede.org.br/Guia_metodologias_ativas.pdf
te-draft-o-que-e-metodo-aquario/#:~:text=O%20que%20
Técnica - Rotação por Estações: É baseada na criação de dife- realmente%20%C3%A9%3A%20M%C3%A9todo,necessariamen-
rentes espaços (cantos) de trabalho, dentro ou fora da sala de te%2C%20dispostas%20de%20forma%20conc%C3%AAntrica.

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aula, para que os estudantes revezem entre diferentes ativida-
Técnica - Problematização: Propõe desafios constantes, levando
des, tendo horários pré-determinados para a execução. Para
os estudantes a refletirem, ampliando dessa forma o conheci-
isso, os estudantes devem ser divididos em grupos, com cada
mento. Estabelece diálogos frequentes com os estudantes, os
grupo realizando uma atividade, de acordo com um roteiro ou
instigando a argumentar, refletir, em busca da apropriação do
comanda, com a mediação do professor. Cada uma das esta-
conhecimento. Deixa evidente que o espaço da sala de aula sem-

ITINERÁRIOS FORMATIVOS PROPEDÊUTICOS | 431


pre está aberto para opiniões conflitantes e ideias passíveis de
erro, para que todos sintam-se à vontade para compartilhar seus
conhecimentos e dessa forma ampliar suas aprendizagens. Rea-
liza boas perguntas, associadas ao contexto dos estudantes, os
mobiliza a buscar a sua melhor forma de aprender na construção
de soluções para os problemas, convidando-os a refletir sobre o
seu tempo e modo de aprender, suas facilidades e dificuldades.
Considera, com isso, o tempo de “respostas” dos estudantes.
DOI: https://doi.org/10.17648/acta.scientiae.v20iss2id3690
Técnica - Portfólio: Pode ser considerado uma metodologia de
projeto que vai sendo construído ao longo de um percurso e que
traz evidências do avanço/melhora. A observação da produção
organizada de cada estudante ou de um grupo favorece a avalia-
ção da aprendizagem de forma mais efetiva e próxima da expe-
riência do estudante/grupo que a simples contabilidade de notas
das provas ou trabalhos realizados. O portfólio também é muito
adequado para a publicização das produções com as famílias e a
comunidade como forma de socializar os processos de aprendi-
zagem dos estudantes. O portfólio é uma ferramenta de regis-
tro do percurso de autoconhecimento. Com base no portfólio,
o estudante poderá construir uma reflexão sobre seu percurso
formativo no Itinerário Formativo de CHSA e criar conexões com
seu projeto de vida.
https://agrinho.com.br/site/wp-content/uploads/2014/09/2_17_
Portifolio-como-ferramenta.pdf
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ITINERÁRIOS FORMATIVOS PROPEDÊUTICOS | 432


Atividade Integradora: 6B ou 9B flitos de terra, formas e relações de trabalho); a economia, o
Título: Estudos Sergipanos desenvolvimento e as desigualdades sociais e regionais; V. O
6B/9B

Tema(s): Estudo das dimensões históricas, geográficas, filo- sistema agrário e rede urbana; VI. Os movimentos sociais e
sóficas e sociológicas dos territórios sergipanos, compreen- ambientais (urbanos e rurais), os conflitos sociais; a cidada-
dendo: I. As diferentes estruturas de poder, organização e nia e os direitos humanos (educação, segurança, saúde, meio
dinâmicas; II. As elites regionais; III. O sistema político; Es- ambiente etc).
tado: autoritarismo e democracia em Sergipe; IV. Os usos e Carga horária: 40m/a
ocupações da terra (formações, atividades econômicas, con- Área de conhecimento: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

EIXOS ESTRUTURANTES
1º ANO 2º ANO HABILIDADES
3º ANOGERAIS HABILIDADES
1º ANO ESPECÍFICAS
2º ANODA ÁREA DE
3ºCONHECIMENTO
ANO

EXEMPLO 1 600 400 600 400 600 400 EXEMPLO 1 600 400 600 400 600 400 EXEMPLO 1
(em horas) (em horas) (em horas)
(EMIFCHSA01) Investigar e analisar situações problema envolven-
do temas e processos de natureza histórica, social, econômica, fi-
losófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional
e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em di-
EXEMPLO 2 800 200 (EMIFCG01)
600 Identificar,
400 selecionar,
600 processar e EXEMPLO
400 2
analisar dados, 800 mídias.
200 600 400 600 400 EXEMPLO 2
(em horas) (em horas)
ferentes (em horas)
fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética,
inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais. (EMIFCHSA02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e proces-
sos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éti-
cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, contextua-
cos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respal-
lizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando proce-
dar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações
Investigação
EXEMPLO 3 Científica EXEMPLO 3 dimentos e linguagens adequados à investigação científica. EXEMPLO 3
1.000 claras, 600
ordenadas,
400coerentes200e compreensíveis,
800 sempre respei- 1.000 600 400 200 800
(em horas) tando valores universais, como liberdade, democracia, justiça so- (EMIFCHSA03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/(em horas)
(em horas)
cial, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade. ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental
etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resul-
natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cul-
tantes de investigações científicas para criar ou propor soluções
FORMAÇÃO GERAL BÁSICAtural, em
FORMAÇÃO GERAL BÁSICA ITINERÁRIOS FORMATIVOS âmbitoFORMATIVOS
ITINERÁRIOS local, regional, nacional e/ou global, identifican-FORMAÇÃO GERAL BÁSICA
para problemas diversos.
do os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argu-

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mentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados
na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de dife-
rentes mídias.

ITINERÁRIOS FORMATIVOS PROPEDÊUTICOS | 433


(EMIFCHSA07) Identificar e explicar situações em que ocorram con-
flitos, desequilíbrios e ameaças a grupos sociais, à diversidade de
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e
modos de vida, às diferentes identidades culturais e ao meio am-
ambientais diversas, identificando e incorporando valores impor-
biente, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, com ba-
tantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de de-
se em fenômenos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Apli-
cisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
cadas.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o
(EMIFCHSA08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conheci-
sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resili-
mentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas pa-
Mediação e Intervenção ência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e re-
ra propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e interven-
Sociocultural solução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização
ção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza am-
da diversidade.
biental, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, baseadas
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementa- no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabili-
ção e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou dade socioambiental.
ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corres-
(EMIFCHSA09) Propor e testar estratégias de mediação e interven-
ponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados
ção para resolver problemas de natureza sociocultural e de nature-
ao bem comum.
za ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, rela-
cionados às Ciências humanas sociais e aplicadas.

Unidade Curricular: Oficina necessidades e interesses da instituição educacional tendo como


Recursos Necessários: Sala de aula, material de papelaria, mí- propósito a superação de situações de estranheza, resistência,
dias móveis, impressos, bibliotecas, logística para visitas técni- conflitos interculturais, dentre outros possíveis obstáculos.
cas e acesso à internet, redes sociais, museus, memoriais e luga-
res de memórias, Universidades. Orientações didáticas
Avaliação: A avaliação será diagnóstica, contínua, devendo levar
em consideração o desenvolvimento das habilidades propostas Caro(a) professor(a), apresentamos aqui a segunda parte da
pelos eixos estruturantes INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA e MEDIA- Atividade Integradora “Estudos Sergipanos”, que compõe o Iti-
ÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL. Nessa Atividade Inte- nerário Formativo de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. De
gradora, os estudantes podem ser avaliados por meio do seu en- um modo mais amplo, segundo os documentos oficiais que ver-
gajamento em projetos de mobilização, intervenção sociocultural sam sobre o Novo Ensino Médio, com ênfase na Lei 13.415 e nas
e ambiental que os levem a promover transformações positivas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM),
na comunidade. O processo pressupõe o diagnóstico da realida- os Itinerários Formativos têm como objetivo: 1. Aprofundar as
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de sobre a qual se pretende atuar, incluindo a busca de dados aprendizagens relacionadas às Competências Gerais e às Áreas
oficiais e a escuta da comunidade local bem como a ampliação de Conhecimento; 2. Consolidar a formação integral dos estu-
de conhecimentos sobre a temática a ser pesquisada. Com re- dantes, desenvolvendo a autonomia necessária para que reali-
lação ao planejamento e execução poderá ter como avaliação zem seus projetos de vida; 3. Promover a incorporação de valo-
uma proposta de ação social e/ou ambiental que responda às res universais, como ética, liberdade, democracia, justiça social,

ITINERÁRIOS FORMATIVOS PROPEDÊUTICOS | 434


pluralidade, solidariedade e sustentabilidade; 4. Desenvolver ha- patrimônio é dividido em três grandes categorias - os elemen-
bilidades que permitam aos estudantes ter uma visão de mundo tos naturais, os saberes e os conhecimentos técnicos e os bens
ampla e heterogênea, tomar decisões e agir nas mais diversas culturais, ou seja, tudo o que a sociedade identifica como seu.
situações, seja na instituição educacional, seja no trabalho, seja Nesse sentido se insere os tipos materiais e imateriais, busca se
na vida. também reafirmar a literatura sergipana e conhecer os pratos
Devemos evidenciar que esse espaço de flexibilização faz uma típicos de Sergipe, as plantas medicinais mais usadas, realizar
conexão direta com a Formação Geral Básica dos estudantes de um recorte sobre as regiões bem como dos jogos e acesso as
Ensino Médio, cuja finalidade é promover a formação humana brincadeiras antes do acesso às tecnologias. É importante tam-
integral dos estudantes em suas dimensões intelectual, física, bém identificar as culturas, a importância das feiras e a culinária
social, emocional e cultural, em articulação com a construção típica do nosso Estado, bem como a cultura religiosa presente
de seu projeto de vida, e contribuir com a construção de uma nos territórios sergipanos.
sociedade justa, democrática e inclusiva. Entre as Unidades Curriculares possíveis para desenvolver-
Nessa Atividade Integradora, os eixos estruturantes es- mos a parte flexível do currículo, escolhemos para essa Ativi-
colhidos são INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA e MEDIAÇÃO E IN- dade Integradora o formato OFICINA, que segundo o Guia de
TERVENÇÃO SOCIOCULTURAL que de acordo com o Guia de Implementação do Novo Ensino Médio, significa: espaço de
Implementação do Novo Ensino Médio o objetivo é para o pri- construção coletiva de conhecimentos, técnicas e tecnologias,
meiro – investigar a realidade, compreendendo, valorizando e que possibilita articulação entre teorias e práticas (produção de
aplicando o conhecimento sistematizado, por meio da realiza- objetos/equipamentos, simulações de “tribunais”, quadrinhos,
ção de práticas e produções científicas e no segundo - utilizar audiovisual, legendagem, fanzine, escrita criativa, performance,
conhecimentos para realizar projetos que contribuam com a produção e tratamento artístico etc).
sociedade e o meio ambiente. Trata-se de uma situação de aprendizagem aberta e dinâmi-
O cerne aqui é que o estudante compreenda 1. As formas his- ca, na qual, para a aprendizagem é reservado um espaço cole-
tóricas do poder em Sergipe, sua permanências e resistências, e tivo, de interação de grupo, que permite a inovação e a troca
como isso reflete no uso e ocupação da terra; 2. a formação do de experiências.
sistema urbano e, consequentemente, a formação, produção e Assim, ao aprofundar conhecimentos sobre questões da vida
reconfiguração do espaço urbano, evidenciando-se discussões dos seres humanos e do planeta em nível local, regional, nacional

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preliminares a respeito da conjuntura da rede urbana e o impor- e global, o estudante pode ampliar a mobilização de habilidades
tante papel das cidades médias e da capital Aracaju; 3. a cultura relacionadas à convivência e atuação sociocultural, podendo ain-
sergipana e a construção da sergipanidade, com uma abordagem da utilizar esses conhecimentos e habilidades para mediar confli-
nas formas de linguagens, artes, crenças, o patrimônio cultu- tos, promover entendimentos e propor soluções para questões
ral que não se resume somente a monumentos e arquitetura. O e problemas socioculturais identificados em suas comunidades.

ITINERÁRIOS FORMATIVOS PROPEDÊUTICOS | 435


Com relação ao desenvolvimento dessa Atividade Integra- ALVES, Francisco José. A Rede dos Conceitos: uma leitura da
dora, é necessário que o projeto de culminância possua como historiografia de Felisbelo Freire. Aracaju: Ed. UFS, 2010.
base a integração das áreas do conhecimento das Ciências Hu- ANDRADE, Jose Augusto e SANTOS, Adelci Figueiredo. A Co-
manas e Sociais Aplicadas, de maneira transdisciplinar, onde bertura Vegetal de Sergipe. Cadernos Sergipanos de Geogra-
os conceitos de cada uma das áreas serão aplicados para um fia, no 14, AGB Seção Aracaju.
objetivo comum - criar materiais para realizar uma Feira do Co-
nhecimento de Sergipe, destacando os aspectos estudados no ARAÚJO, Hélio Mário de. Encostas no Ambiente Urbano de Ara-
semestre. Para isso, sugerimos a pesquisa documental, semi- caju. In. _____. (Org.). O ambiente urbano: visões geográficas
nários, trabalho de campo com visitas técnicas e entrevistas na de Aracaju. Departamento de Geografia da UFS, 2006.
comunidade, produção de pequenos vídeos para composição de BARBOZA, Naide. Em busca de imagens perdidas: Centro His-
um curta metragem, entre outras, com o intuito de resgatar a tórico de Aracaju 1900-1940. Aracaju: Fundação Cultural Cidade
nossa memória cultural. de Aracaju, 1992.
BARRETO, Hélia Maria de Paula Barreto. Produção Cerâmica
REFERÊNCIAS/MATERIAL DE APOIO/SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS Xokó: a retomada de uma identidade. São Cristóvão, 2010.

ALENCAR, Aglaé D’ávila Fontes de. Danças e Folguedos. Araca- BRASIL. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação
ju. 2a edição. Autor .2003 Básica. Resolução CEB nº 3, de 21 de novembro de 2018. Atu-
aliza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Mé-
ALENCAR, Aglaé D’Ávila Fontes de. Danças e folguedos: inicia- dio. 2018. Disponível em: http://novoensinomedio.mec.gov.br/
ção do folclore sergipano. 2. ed. Aracaju: s.r., 2003 resources/downloads/pdf/dcnem.pdf. Acesso em: 20 jun. 2020.
ALMEIDA, Maria da Glória Santana. A Barra do Cotinguiba e o BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as Leis nº
açúcar: 1840-1850. Aracaju: Universidade Federal de Sergipe, 1973 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e
ALMEIDA, Maria da Glória Santana de. Estrutura de produção: a bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regu-
crise de alimentos da província de Sergipe (1855-1856). Revista lamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, n. 27, 1965-1978, Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolida-
p. 15-39. ção das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452,
de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro
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ALMEIDA, Maria da Glória Santana de. Nordeste Açucareiro: de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a
desafios num processo de vir-a-ser capitalista. Aracaju: UFS, Política de Fomento à Implementação de escolas de Ensino Médio
1993. em Tempo Integral. Diário Oficial da União, Brasília, 17 de fevereiro
ALMEIDA, Maria da Glória Santana. Sergipe: fundamentos de de 2017. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
uma economia dependente. Petrópolis: vozes, 1984. ato2015-2018/2017/lei/L13415.htm>. Acesso em: 20 jun. 2020.

ITINERÁRIOS FORMATIVOS PROPEDÊUTICOS | 436


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Novo Ensino Médio. Brasília, 2018. Secretaria Municipal de Cultura: FAPESP, 1992.
BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais curriculares para DINIZ, Diana Maria de faro Leal (Coord.) Textos para a histó-
a elaboração de Itinerários Formativos. Brasília, 2018. ria de Sergipe. São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe;
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Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. Brasília, 2018. FORTES NETO, Bonifácio. Evolução da paizagem humana da
CARDOSO, Amâncio. Cidade de Palha: Aracaju 1855-1895. Revis- cidade do Aracaju. Aracaju: Regina, 1955
ta de Aracaju. Aracaju, n. 10, p. 111-115, 2003 FRANCA, Vera Lucia Alves e SILVA, Rejane Costa B. Problemas
CARDOSO, Amâncio. Uma geografia da morte: roteiro da cólera da Cultura do coco-da-baía no estado de sergipe. INICIACAO
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dos 90 anos de sua fundação 2000-2002 zadoras). Atlas escolar Sergipe: espaço geo-histórico e cultu-
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DANTAS, Beatriz G; DALLARI, Dalmo. Terra dos Índios Xocó: caju: Governo de Sergipe, 1977
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DANTAS, Beatriz Góis. (Org.). Repertório de Documentos cretaria da Cultura e Turismo; IHGB, 1998. (Edição Fac-similar).
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DANTAS, Beatriz Góis; SAMPAIO, José Augusto L.; CARVALHO, LIMA JÚNIOR, Francisco A. de Carvalho. Capitães Mores de
Maria Rosário G. Os Povos Indígenas do Nordeste Brasileiro: Sergipe: 1590-1820. Aracaju: SEGRASE, 1985. (Col. José Augus-
um esboço histórico. In: CARNEIRO DA CUNHA, Manuela (org.). to Garcez)

ITINERÁRIOS FORMATIVOS PROPEDÊUTICOS | 437


LOPES, Eliano Sérgio Azevedo. Estrutura Agrária e Produção NUNES, Maria Thetis. História de Sergipe a partir de 1820. Rio
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Rurais. PROEX/UFS, Aracaju (SE), 1995. NUNES, Maria Thetis. Sergipe Colonial I. Rio de Janeiro: tempo
MATTOS, Ilmar Rohloff de. O tempo Saquarema: a formação brasileiro, 1989.
do estado imperial. 5. ed. São Paulo: Hucitec, 2004. p.216. (Estu- NUNES, Maria Thetis. Sergipe Colonial II. Rio de Janeiro: Tem-
dos Históricos; 10) po Brasileiro, 1996. v.2
MEDEIROS, Celme Farias. MENEZES, de Eduardo Frigolleto. OLIVEIRA, Raianne Pereira De. A memória cultural sergipana na
História e Geografia de Sergipe. Editora do Brasil.2008 perspectiva do Departamento de Cultura e Patrimônio Históri-
MEDEIROS, Celme Farias. MENEZES, de Eduardo Frigolleto. co (DCPH, 1970-1975) 2019. 127 f. Dissertação (Mestrado em His-
História e Geografia de Sergipe. Editora do Brasil.2008 tória) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2019.
MONTEIRO, Diogo F. C.; RODRIGUES, Kléber. (Orgs.) Temas de OLIVEIRA, Neilza Batista de. Lutando pela terra: abrindo mão
História e Cultura Indígena em Sergipe. Aracaju: Infographics, 2016. de um poder alternativo. NPGEO/UFS, Aracaju (SE), 1996 (Dis-
MORENO, Sargento-Mor Diogo de Campos. Livro que da razão sertação de mestrado)
do Estado do Brasil. In. Revista de Aracaju. Aracaju, v. 1, n. 2, p. PASSOS SUBRINHO, Josué Modesto. História econômica de
55-57, 1944 Sergipe: 1850-1930. Aracaju: UFS, 1987;
MOTA, Clarice Novaes da. Os filhos de Jurema na floresta dos PASSOS SUBRINHO, Josué Modesto. História econômica de
espíritos: ritual e cura entre dois grupos indígenas do Nordeste Sergipe: 1850-1930. Aracaju: UFS, 1987.
brasileiro. Maceió, 2007. PORTO, Fernando. A cidade do Aracaju: 1855-1865I: ensaio de
MOTT, Luiz. Três sonetos seiscentistas sobre São Cristóvão de evolução urbana. 2. ed. Aracaju: FUNDESC, 1991
Sergipe Del Rey. Sergipe Colonial e Imperial: religião, família, RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. Tradução
escravidão e sociedade: 1551 -1882. São Cristóvão: Editora UFS; Maria Cecília França.São Paulo: Ática, 1993. p. 143
Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira, 2008. 126.
SANTANA, Antônio Samarone de. As febres do Aracaju: dos
NOGUEIRA, Adriana Dantas. Análise Sintático-Espacial das miasmas aos micróbios. Aracaju; [s.n.],2001.
transformações urbanas de Aracaju: 1855-2003. 365p. Tese
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(Doutorado em Urbanismo), Universidade Federal da Bahia, Sal- SANTANA, Pedro Abelardo de. Aldeamentos indígenas em Ser-
vador, 2004 gipe colonial: subsídios para a investigação de Arqueologia his-
tórica. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Núcleo de Pós-
NOGUEIRA, Adriana Dantas. Patrimônio arquitetônico e histó- -graduação em Geografia, Universidade Federal de Sergipe: São
ria urbana. São Cristóvão: Ed. UFS; Aracaju: Fundação Oviêdo Cristóvão, 2004.
Teixeira, 2006.

ITINERÁRIOS FORMATIVOS PROPEDÊUTICOS | 438


SANTANA, Pedro Abelardo de. Os índios em Sergipe oitocen- SILVA, Rosemiro Magno da & LOPES, Eliano Sérgio Azevedo.
tista: catequese, civilização e alienação de terras indígenas. Tese Conflitos de terra e reforma agrária em Sergipe. Editora UFS.
(Doutorado em História) – Universidade Federal da Bahia. Sal- 1996.
vador, 2015. SOUZA, D. Marcos Antônio. Memória Histórica da Capitania de
SANTOS JÚNIOR, Avelar Araújo. Terra Xokó, um espaço como Sergipe: sua fundação, população, produção e melhoramentos
expressão de um povo. Aracaju: Editora Diário Oficial, 2011. de que é capaz. In. Revista de Aracaju, ano 1, n. 1, 1943
SANTOS NETO, Amâncio Cardoso. Sob o Signo da Peste: Ser- VILAR, José Wellington Carvalho. Problemas Socioambientais da
gipe no tempo do cholera (1855-1856). 2001, 235p. Dissertação periferia de Aracaju. In.: ARAÚJO, Hélio Mário. (Org.). O am-
(Mestrado em História Social), Universidade de Campinas, Cam- biente urbano: visões geográficas de Aracaju. Departamento
pinas, SP. 2001. de Geografia da UFS, 2006. p.89-113
SANTOS, Adelci Figueiredo e ANDRADE, Jose Augusto. Geogra- VINICIUS, Marcos. FERNANDO, Luiz. WANDERLEY, Antônio.
fia de Sergipe, Aracaju, Secretaria de Educacao e Cultura, Uni- Sergipe Nosso Estado. Sergipe Cultura, 2015.
versidade Federal de Sergipe, 1986.
SANTOS, Adelci Figueiredo. “Migração em Sergipe”. Cadernos SOBRE METODOLOGIAS ATIVAS
Sergipanos de Geografia, no 4, AGB, Seção Aracaju.
SANTOS, Aldeci Figueiredo. ANDRADE, José Augusto. Delimi- http://cresceremrede.org.br/Guia_metodologias_ativas.pdf
tação e regionalização do Brasil semiárido: Sergipe. Aracaju: Técnica - Rotação por Estações: É baseada na criação de dife-
UFS, 1992. p. 21-37 rentes espaços (cantos) de trabalho, dentro ou fora da sala de
Santos, Waldefrankly Rolim de Almeida.Modernização centra- aula, para que os estudantes revezem entre diferentes atividades,
lizadora: território e desenvolvimento urbano na província tendo horários pré-determinados para a execução. Para isso, os
de Sergipe (1855 -1860) /Tese. – Recife: O autor, 2014. 206 f. : estudantes devem ser divididos em grupos, com cada grupo reali-
il.UFPE (BCFCH2014-44) zando uma atividade, de acordo com um roteiro ou comanda, com
a mediação do professor. Cada uma das estações propõe uma ati-
SEBRÃO SOBRINHO. Laudas da História do Aracaju. Aracaju: vidade diferente, porém, todas tratam do mesmo tema, ainda que
Prefeitura Municipal, 1955 a atividade de cada estação seja independente das outras; Ou seja,

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SILVA, Eugênia Andrade Vieira. A Formação Intelectual da Elite cada atividade em cada estação possui começo, meio e fim, sem
Sergipana. São Cristóvão, SE: 2004 (dissertação de mestrado) exigir um exercício prévio para a sua compreensão. Isto se deve
ao fato de que cada equipe vai começar em uma estação diferente
SILVA, José Calazans Brandão da. Aracaju e outros temas ser- e rodiziar com base nela. Por isso, é necessário que as equipes
gipanos. Aracaju: FUNDEC, 1992 sejam capazes de resolver cada atividade isoladamente.

ITINERÁRIOS FORMATIVOS PROPEDÊUTICOS | 439


https://educacao.imaginie.com.br/rotacoes-por-estacoes/ DOI: https://doi.org/10.17648/acta.scientiae.v20iss2id3690
Técnica - Aquário: É uma metodologia de conversa e consiste em Técnica - Portfólio: Pode ser considerado uma metodologia de
dispor no centro da sala de aula cinco cadeiras (esse é o aquário) projeto que vai sendo construído ao longo de um percurso e que
e as demais cadeiras no entorno. Sempre haverá uma das cinco traz evidências do avanço/melhora. A observação da produção
cadeiras do centro desocupada. No aquário haverá quatro estu- organizada de cada estudante ou de um grupo favorece a avalia-
dantes sentados, conversando, e os demais observando. Quando ção da aprendizagem de forma mais efetiva e próxima da expe-
um dos estudantes de fora do aquário quiser se pronunciar, ele riência do estudante/grupo que a simples contabilidade de notas
ocupa a quinta cadeira vazia e, na mesma hora, um dos quatro das provas ou trabalhos realizados. O portfólio também é muito
que estavam sentados sai da cena (do aquário). O que se retira adequado para a publicização das produções com as famílias e a
não precisa falar nada, apenas se levanta da cadeira e sai do comunidade como forma de socializar os processos de aprendi-
aquário, sentando-se em uma cadeira no entorno. Os assuntos zagem dos estudantes. O portfólio é uma ferramenta de regis-
ou temas abordados podem ir se modificando ao longo da ativi- tro do percurso de autoconhecimento. Com base no portfólio,
dade, conforme orientação do professor, o perfil e a necessidade o estudante poderá construir uma reflexão sobre seu percurso
do grupo. formativo no Itinerário Formativo de CHSA e criar conexões com
https://www.projetodraft.com/verbe- seu projeto de vida.
te-draft-o-que-e-metodo-aquario/#:~:text=O%20que%20 https://agrinho.com.br/site/wp-content/uploads/2014/09/2_17_
realmente%20%C3%A9%3A%20M%C3%A9todo,necessariamen- Portifolio-como-ferramenta.pdf
te%2C%20dispostas%20de%20forma%20conc%C3%AAntrica.
Técnica - Problematização: Propõe desafios constantes, levando
os estudantes a refletirem, ampliando dessa forma o conheci-
mento. Estabelece diálogos frequentes com os estudantes, os
instigando a argumentar, refletir, em busca da apropriação do
conhecimento. Deixa evidente que o espaço da sala de aula sem-
pre está aberto para opiniões conflitantes e ideias passíveis de
erro, para que todos sintam-se à vontade para compartilhar seus
conhecimentos e dessa forma ampliar suas aprendizagens. Rea-
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liza boas perguntas, associadas ao contexto dos estudantes, os


mobiliza a buscar a sua melhor forma de aprender na construção
de soluções para os problemas, convidando-os a refletir sobre o
seu tempo e modo de aprender, suas facilidades e dificuldades.
Considera, com isso, o tempo de “respostas” dos estudantes.

ITINERÁRIOS FORMATIVOS PROPEDÊUTICOS | 440


Atividade Integradora: 6C ou 9C literários; VI. Economia Criativa e expressões sergipanas: pro-
Título: Estudos Sergipanos posituras de inovações e sistemas produtivos. VII. Mídias cul-
6C/9C

Tema (s): I. Culturas juvenis e territórios da juventude sergi- turais sergipanas. VIII. Sustentabilidade ambiental em Sergipe.
pana; II. Diversidade Cultural e arranjos produtivos locais; III. IX. Sustentabilidade cultural em Sergipe. X. Roteiro geopoético
O pensamento social sergipano: intelectuais, trajetórias e di- de Sergipe: experimentações e impressões nas rotas de per-
mensões regionais e nacional; IV. Música, dança, teatro e artes cursos turísticos. XI. Imigrações, migrações e fluxos culturais.
visuais sergipanos: produção e consumo cultural; V. Literaturas Carga horária: 40m/a
e produção literária sergipanas: escritas criativas e produtos Área de conhecimento: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

EIXOS ESTRUTURANTES
1º ANO 2º ANO HABILIDADES
3º ANOGERAIS HABILIDADES
1º ANO ESPECÍFICAS
2º ANODA ÁREA DE
3º CONHECIMENTO
ANO

EXEMPLO 1 600 400 600 400 600 400 EXEMPLO 1 600 400 600 400 600 400 EXEMPLO 1
(em horas) (em horas) (em horas)

EXEMPLO 2 800 200 600 Reconhecer


(EMIFCG04) 400 600 400diferentesEXEMPLO
e analisar 2
manifestações 800 200 Reconhecer
(EMIFCHSA04) 400 e/ou 600
600 produtos processos EXEMPLO 2
400criativos por
(em horas) (em horas) (em horas)
criativas, artísticas e culturais, por meio de vivências presenciais meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre temas e proces-
e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, criticida- sos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou
de e criatividade. cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e (EMIFCHSA05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos
criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inova- criativos para resolver problemas reais relacionados a temas e pro-
EXEMPLO 3 Criativos
Processos EXEMPLO 3 EXEMPLO 3
(em horas)
1.000 doras, 600
avaliando400 200riscos800
e assumindo para lidar com(em
as horas)
incertezas cessos 600 social,
1.000de natureza histórica, 400 econômica, 800
200 filosófica, política(em horas)
e colocá-las em prática. e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções (EMIFCHSA06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas
por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas, analó- e inovadoras para problemas reais relacionados a temas e proces-
FORMAÇÃO GERAL BÁSICA gicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
ITINERÁRIOS FORMATIVOS FORMAÇÃOque
GERALal-
BÁSICAsos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ouFORMAÇÃO GERAL BÁSICA
ITINERÁRIOS FORMATIVOS

cancem os interlocutores pretendidos. cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global.

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ITINERÁRIOS FORMATIVOS PROPEDÊUTICOS | 441
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pes- (EMIFCHSA10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e re-
soais com confiança para superar desafios e alcançar objetivos cursos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas po-
pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreende- dem ser utilizadas na concretização de projetos pessoais ou produ-
dora e perseverando em situações de estresse, frustração, fra- tivos, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, consideran-
casso e adversidade. do as diversas tecnologias disponíveis, os impactos socioambien-
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e tais, os direitos humanos e a promoção da cidadania.
empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas, identifi- (EMIFCHSA11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conheci-
Empreendedorismo
car caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar proje- mentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para
tos pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade. desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo,
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvol- em âmbito local, regional, nacional e/ ou global.
vimento e sobre seus objetivos presentes e futuros, identifican- (EMIFCHSA12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utili-
do aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo zando as Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para formular pro-
do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação postas concretas, articuladas com o projeto de vida, em âmbito lo-
à sua vida pessoal, profissional e cidadã. cal, regional, nacional e/ou global.

Unidade Curricular: Incubadora De um modo mais amplo, segundo os documentos oficiais que
Recursos Necessários: Sala de aula, material de papelaria, mí- versam sobre o Novo Ensino Médio, com ênfase na Lei 13.415 e
dias móveis, impressos, bibliotecas, logística para visitas técni- nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DC-
cas, acesso à internet, redes sociais, museus, memoriais e luga- NEM), os Itinerários Formativos têm como objetivo: 1. Aprofun-
res de memórias, Universidades. dar as aprendizagens relacionadas às Competências Gerais e às
Avaliação: A avaliação será diagnóstica, contínua, devendo levar Áreas de Conhecimento; 2. Consolidar a formação integral dos
em consideração o desenvolvimento das habilidades propostas pe- estudantes, desenvolvendo a autonomia necessária para que
los eixos estruturantes Processos Criativos e Empreendedorismo. realizem seus projetos de vida; 3. Promover a incorporação de
Nessa Atividade Integradora, os estudantes podem ser avaliados valores universais, como ética, liberdade, democracia, justiça
através da realização de projetos criativos, por meio da utilização social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade; 4. Desen-
e integração de diferentes linguagens, manifestações sensoriais, volver habilidades que permitam aos estudantes ter uma visão
vivência artísticas, culturais, midiáticas e científicas aplicadas. de mundo ampla e heterogênea, tomar decisões e agir nas mais
diversas situações, seja na instituição educacional, seja no tra-
balho, seja na vida.
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Orientações didáticas
Devemos evidenciar que esse espaço de flexibilização faz uma
Caro(a) professor(a), apresentamos aqui a terceira parte conexão direta com a Formação Geral Básica dos estudantes de
da Atividade Integradora “Estudos Sergipanos”, que compõe o Ensino Médio, cuja finalidade é promover a formação humana
Itinerário Formativo de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. integral dos estudantes em suas dimensões intelectual, física,

ITINERÁRIOS FORMATIVOS PROPEDÊUTICOS | 442


social, emocional e cultural, em articulação com a construção do conhecimento das ciências humanas, de maneira transdisci-
de seu projeto de vida, e contribuir com a construção de uma plinar, onde os conceitos de cada um dos componentes sejam
sociedade justa, democrática e inclusiva. aplicados para um objetivo comum, conhecimento básico geral
Nessa Atividade Integradora, os eixos estruturantes escolhi- do estado de Sergipe, valorização da cultura e reafirmação do
dos são PROCESSOS CRIATIVOS e EMPREENDEDORISMO. De sentimento de pertencimento.
acordo com o Guia de Implementação do Novo Ensino Médio o Ainda como temáticas a serem abordadas nessa Ativida-
objetivo do primeiro é – idealizar e realizar projetos criativos, de Integradora destacamos: 1. O folclore e sua influência nas
e do segundo, mobilizar conhecimentos de diferentes áreas do festas populares; 2. As cidades como um bem cultural e como
conhecimento para empreender projetos pessoais ou produtivos preservar essas memórias, seus bens, tombamentos, saberes e
articulados ao seu projeto de vida. fazeres com destaque para as cidades históricas de São Cristó-
Entre as Unidades Curriculares possíveis para desenvolver- vão, Laranjeiras e Maruim; 3. Os filhos ilustres do nosso estado
mos a parte flexível do currículo, escolhemos para essa Ativi- que se destacam como personalidades, relacionando Sergipe no
dade Integradora o formato INCUBADORA, que de acordo com contexto mundial, nacional e regional, suas produções artísticas,
o Guia de Implantação do Novo Ensino Médio, estimula e for- literárias; 4. As mídias, o turismo, experimentações e as impres-
nece condições ideais para o desenvolvimento de determinado sões nas rotas de percursos (free walking).
produto, técnica ou tecnologia (plataformas digitais, canais de Destacamos também a importância da instituição educacional
comunicação, páginas eletrônicas/sites, projetos de intervenção, na discussão sobre o enfrentamento das crises sociais e seu pa-
projetos culturais, protótipos etc.). pel de educadora socioambiental, buscando renovar os modelos
Alinhada a esse formato, a terceira parte de “Estudos Sergipa- de formação de consciências na dimensão da sustentabilidade
nos” pretende aprofundar conhecimentos sobre as artes, a cultura, ambiental.
as mídias e as ciências aplicadas, utilizando esse repertório para Em suma, essa Atividade Integradora tem como finalidade
a criação de processos e produtos criativos bem como, ampliar a possibilitar ao estudante um estudo sobre o Estado de Sergipe
capacidade de autocriação, possibilitando autonomia, protagonis- por meio de experiências, vivências e produções inovadoras, ga-
mo, crítica e reflexão. É possível também trabalhar as habilidades rantindo o aprendizado e fortalecendo o sentimento de pertença.
relacionadas ao pensar e saber/fazer e utilizar esses conhecimen- A partir de uma abordagem interdisciplinar no desenvolvi-
tos e habilidades em processos de criação e produção voltados à mento das atividades propostas, espera-se que os estudantes

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construção de soluções inovadoras para problemas identificados possam, entre outras coisas: 1. Construir raciocínio filosófico,
na sociedade e no mundo do trabalho. A base desse trabalho está geográfico, histórico e sociológico, a partir da articulação de
pautada na escuta dos estudantes, seus anseios, ideias. diferentes fenômenos e variáveis vivenciados por meio das ha-
Nessa perspectiva, será possível realizar um projeto de cul- bilidades características dos eixos estruturantes PROCESSOS
minância (Feira de Sergipe) com foco na integração das áreas CRIATIVOS e EMPREENDEDORISMO; 2. Desenvolver atitude

ITINERÁRIOS FORMATIVOS PROPEDÊUTICOS | 443


mais protagonista, por meio do incentivo à resolução de pro- ALMEIDA, Maria da Glória Santana de. Nordeste Açucarei-
blemas, elaboração de pesquisa, confronto de documentos e ro: desafios num processo de vir-a-ser capitalista. Aracaju:
informações, sistematização de ideias, processos essenciais UFS, 1993.
para a formação de sujeitos capazes de entender e transfor- ALMEIDA, Maria da Glória Santana. Sergipe: fundamentos de
mar a realidade contemporânea; 3. Compreender mais ampla- uma economia dependente. Petrópolis: vozes, 1984.
mente os processos que envolvem conhecer Sergipe, identi-
ficando seu desenvolvimento a partir das categorias tempo, ALVES, Francisco José. A Rede dos Conceitos: uma leitura da
espaço e lugar. O foco é a análise e descrição da produção historiografia de Felisbelo Freire. Aracaju: Ed. UFS, 2010.
do espaço, condicionantes geoambientais, história, economia, ANDRADE, Jose Augusto e SANTOS, Adelci Figueiredo. A Co-
cultura, governo, trabalho, buscando identificar suas caracte- bertura Vegetal de Sergipe. Cadernos Sergipanos de Geogra-
rísticas, limitações, permanências e resistências no contexto fia, no 14, AGB Seção Aracaju.
do Estado de Sergipe; 4. Desenvolver a Dimensão 2 relacio-
ARAÚJO, Hélio Mário de. Encostas no Ambiente Urbano de Ara-
nada ao componente curricular Projeto de Vida - Expansão
caju. In. _____. (Org.). O ambiente urbano: visões geográficas
e Exploração, através da qual ele aprende a conviver, refletir
de Aracaju. Departamento de Geografia da UFS, 2006.
sobre as relações sociais, ampliar os horizontes e possibili-
dades, encontrar-se com o outro e o mundo, com ênfase na BARBOZA, Naide. Em busca de imagens perdidas: Centro His-
dimensão cidadã. tórico de Aracaju 1900-1940. Aracaju: Fundação Cultural Cidade
de Aracaju, 1992.
REFERÊNCIAS/MATERIAL DE APOIO/SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS BARRETO, Hélia Maria de Paula Barreto. Produção Cerâmica
Xokó: a retomada de uma identidade. São Cristóvão, 2010.
ALENCAR, Aglaé D’ávila Fontes de. Danças e Folguedos. Araca- BRASIL. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação
ju.2a edição. Autor .2003 Básica. Resolução CEB nº 3, de 21 de novembro de 2018. Atu-
ALENCAR, Aglaé D’Ávila Fontes de. Danças e folguedos: inicia- aliza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Mé-
ção do folclore sergipano. 2. ed. Aracaju: s.r., 2003 dio. 2018. Disponível em: http://novoensinomedio.mec.gov.br/
resources/downloads/pdf/dcnem.pdf. Acesso em: 20 jun. 2020.
ALMEIDA, Maria da Glória Santana. A Barra do Cotinguiba e o
açúcar: 1840-1850. Aracaju: Universidade Federal de Sergipe, 1973 BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as Leis
voltar para o sumário

nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretri-


ALMEIDA, Maria da Glória Santana de. Estrutura de produção: a
zes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007,
crise de alimentos da província de Sergipe (1855-1856). Revista
que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, n. 27, 1965-1978,
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação,
p. 15-39.
a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo De-

ITINERÁRIOS FORMATIVOS PROPEDÊUTICOS | 444


creto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, DANTAS, Beatriz Góis. (Org.). Repertório de Documentos para
de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto a História Indígena em Sergipe. São Paulo: NHII/USP/FAPESP,
de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de 1993.
escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Diário Oficial da DANTAS, Beatriz Góis. Os índios em Sergipe. In: DINIZ, D.M.F.
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www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ ato2015-2018/2017/lei/L13415. SE, 1991.
htm>. Acesso em: 20 jun. 2020.
DANTAS, Beatriz Góis; SAMPAIO, José Augusto L.; CARVALHO,
BRASIL. Ministério da Educação. Guia de implementação do Maria Rosário G. Os Povos Indígenas do Nordeste Brasileiro:
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BRASIL. Ministério da Educação. Dimensões e Desenvolvimen- História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras:
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BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais curriculares para DINIZ, Diana Maria de faro Leal (Coord.) Textos para a histó-
a elaboração de Itinerários Formativos. Brasília, 2018. ria de Sergipe. São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe;
BRASIL. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Básica. Aracaju: Banese, 1991.
Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. Brasília, 2018. FORTES NETO, Bonifácio. Evolução da paizagem humana da
CARDOSO, Amâncio. Cidade de Palha: Aracaju 1855-1895. Revis- cidade do Aracaju. Aracaju: Regina, 1955
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CARDOSO, Amâncio. Uma geografia da morte: roteiro do cólera da Cultura do coco-da-baía no estado de sergipe. INICIACAO
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dos 90 anos de sua fundação 2000-2002 zadoras). Atlas escolar Sergipe: espaço geo-histórico e cultu-
CARVALHO, Fernando Lins de. A Pré História Sergipana. Araca- ral, João Pessoa (PB): Editora Grafset, 2013.
ju: Universidade Federal de Sergipe, 2003. FREIRE, Felisbelo. Antiga Vila de Santo Amaro das Brotas: seu
CASCUDO, Luis da Câmara. Geografia de Sergipe no domínio passado. Revista do Trimestral do Instituto Histórico e Geo-
gráfico de Sergipe, Aracaju, v. 2, n. 5, p. 187, 1916.

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colonial holandês. Revista do Instituto Histórico e Geográfico
de Sergipe, n. 16, v. 11, p. 06, 1942 FREIRE, Felisbelo. História de Sergipe. Petrópolis: Vozes; Ara-
DANTAS, Beatriz G; DALLARI, Dalmo. Terra dos Índios Xocó: caju: Governo de Sergipe, 1977
estudos e documentos. Comissão pró-Índio: São Paulo, 1980. FREIRE, Felisbelo. História Territorial do Brasil. Salvador: Se-
cretaria da Cultura e Turismo; IHGB, 1998. (Edição Fac-similar).

ITINERÁRIOS FORMATIVOS PROPEDÊUTICOS | 445


GUARANA, Armindo. Diccionario bio-bibliographico sergipano. NOGUEIRA, Adriana Dantas. Análise Sintático-Espacial das
Rio de Janeiro: s.n., 1925. transformações urbanas de Aracaju: 1855-2003. 365p. Tese
LIMA JÚNIOR, Francisco de Carvalho. Memória Sobre o Poder (Doutorado em Urbanismo), Universidade Federal da Bahia, Sal-
legislativo em Sergipe: 1824-1889. Revista do Instituto Históri- vador, 2004
co e Geográfico de Sergipe, Aracaju, v. 2, n. 7, p. 22, 1919. NOGUEIRA, Adriana Dantas. Patrimônio arquitetônico e histó-
LIMA JÚNIOR, Francisco A. de Carvalho. Capitães Mores de ria urbana. São Cristóvão: Ed. UFS; Aracaju: Fundação Oviêdo
Sergipe: 1590-1820. Aracaju: SEGRASE, 1985. (Col. José Augusto Teixeira, 2006.
Garcez) NUNES, Maria Thetis. História de Sergipe a partir de 1820. Rio
MATTOS, Ilmar Rohloff de. O tempo Saquarema: a formação de Janeiro: Cátedra, Brasília, DF: INL, 1978
do estado imperial. 5. ed. São Paulo: Hucitec, 2004. p.216. (Estu- NUNES, Maria Thetis. Sergipe Colonial I. Rio de Janeiro: tempo
dos Históricos; 10) brasileiro, 1989.
MEDEIROS, Celme Farias. MENEZES, de Eduardo Frigolleto. NUNES, Maria Thetis. Sergipe Colonial II. Rio de Janeiro: Tem-
História e Geografia de Sergipe. Editora do Brasil.2008 po Brasileiro, 1996. v.2
MEDEIROS, Celme Farias. MENEZES, de Eduardo Frigolleto. PASSOS SUBRINHO, Josué Modesto. História econômica de
História e Geografia de Sergipe. Editora do Brasil.2008 Sergipe: 1850-1930. Aracaju: UFS, 1987;
MONTEIRO, Diogo F. C.; RODRIGUES, Kléber. (Orgs.) Temas de PASSOS SUBRINHO, Josué Modesto. História econômica de
História e Cultura Indígena em Sergipe. Aracaju: Infographics, Sergipe: 1850-1930. Aracaju: UFS, 1987.
2016. PORTO, Fernando. A cidade do Aracaju: 1855-1865I: ensaio de
MORENO, Sargento-Mor Diogo de Campos. Livro que da razão evolução urbana. 2. ed. Aracaju: FUNDESC, 1991
do Estado do Brasil. In. Revista de Aracaju. Aracaju, v. 1, n. 2, p. RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. Tradução
55-57, 1944 Maria Cecília França.São Paulo: Ática, 1993. p. 143
MOTA, Clarice Novaes da. Os filhos de Jurema na floresta dos SANTANA, Antônio Samarone de. As febres do Aracaju: dos
espíritos: ritual e cura entre dois grupos indígenas do Nordeste miasmas aos micróbios. Aracaju; [s.n.],2001.
brasileiro. Maceió, 2007.
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SANTANA, Pedro Abelardo de. Aldeamentos indígenas em Ser-


MOTT, Luiz. Três sonetos seiscentistas sobre São Cristóvão de gipe colonial: subsídios para a investigação de Arqueologia his-
Sergipe Del Rey. Sergipe Colonial e Imperial: religião, família, tórica. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Núcleo de Pós-
escravidão e sociedade: 1551 -1882. São Cristóvão: Editora UFS; -graduação em Geografia, Universidade Federal de Sergipe: São
Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira, 2008. 126. Cristóvão, 2004.

ITINERÁRIOS FORMATIVOS PROPEDÊUTICOS | 446


SANTANA, Pedro Abelardo de. Os índios em Sergipe oitocentista: biente urbano: visões geográficas de Aracaju. Departamento
catequese, civilização e alienação de terras indígenas. Tese (Douto- de Geografia da UFS, 2006. p.89-113
rado em História) – Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2015. VINICIUS, Marcos. FERNANDO, Luiz. WANDERLEY, Antônio.
SANTOS JÚNIOR, Avelar Araújo. Terra Xokó, um espaço como Sergipe Nosso Estado. Sergipe Cultura. 2015.
expressão de um povo. Aracaju: Editora Diário Oficial, 2011.
SANTOS NETO, Amâncio Cardoso. Sob o Signo da Peste: Ser- SOBRE METODOLOGIAS ATIVAS
gipe no tempo do cholera (1855-1856). 2001, 235p. Dissertação
(Mestrado em História Social), Universidade de Campinas, Cam- http://cresceremrede.org.br/Guia_metodologias_ativas.pdf
pinas, SP. 2001.
Técnica - Rotação por Estações: É baseada na criação de dife-
SANTOS, Adelci Figueiredo e ANDRADE, Jose Augusto. Geogra- rentes espaços (cantos) de trabalho, dentro ou fora da sala de
fia de Sergipe, Aracaju, Secretaria de Educacao e Cultura, Uni- aula, para que os estudantes revezem entre diferentes ativida-
versidade Federal de Sergipe, 1986. des, tendo horários pré-determinados para a execução. Para
SANTOS, Adelci Figueiredo. “Migração em Sergipe”. Cadernos isso, os estudantes devem ser divididos em grupos, com cada
Sergipanos de Geografia, no 4, AGB, Seção Aracaju. grupo realizando uma atividade, de acordo com um roteiro ou
comanda, com a mediação do professor. Cada uma das esta-
SANTOS, Aldeci Figueiredo. ANDRADE, José Augusto. Delimi- ções propõe uma atividade diferente, porém, todas tratam do
tação e regionalização do Brasil semiárido: Sergipe. Aracaju: mesmo tema, ainda que a atividade de cada estação seja inde-
UFS, 1992. p. 21-37 pendente das outras; Ou seja, cada atividade em cada estação
SEBRÃO SOBRINHO. Laudas da História do Aracaju. Aracaju: possui começo, meio e fim, sem exigir um exercício prévio para
Prefeitura Municipal, 1955 a sua compreensão. Isto se deve ao fato de que cada equipe vai
começar em uma estação diferente e rodiziar com base nela.
SILVA, Eugênia Andrade Vieira. A Formação Intelectual da Elite
Por isso, é necessário que as equipes sejam capazes de resolver
Sergipana. São Cristóvão, SE: 2004 (dissertação de mestrado)
cada atividade isoladamente.
SILVA, José Calazans Brandão da. Aracaju e outros temas ser-
https://educacao.imaginie.com.br/rotacoes-por-estacoes/
gipanos. Aracaju: FUNDEC, 1992.
Técnica - Aquário: É uma metodologia de conversa e consiste em
SOUZA, D. Marcos Antônio. Memória Histórica da Capitania de

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dispor no centro da sala de aula cinco cadeiras (esse é o aquário)
Sergipe: sua fundação, população, produção e melhoramentos
e as demais cadeiras no entorno. Sempre haverá uma das cinco
de que é capaz. In. Revista de Aracaju, ano 1, n. 1, 1943
cadeiras do centro desocupada. No aquário haverá quatro estu-
VILAR, José Wellington Carvalho. Problemas Socioambientais da dantes sentados, conversando, e os demais observando. Quando
periferia de Aracaju. In.: ARAÚJO, Hélio Mário. (Org.). O am- um dos estudantes de fora do aquário quiser se pronunciar, ele

ITINERÁRIOS FORMATIVOS PROPEDÊUTICOS | 447


ocupa a quinta cadeira vazia e, na mesma hora, um dos quatro riência do estudante/grupo que a simples contabilidade de notas
que estavam sentados sai da cena (do aquário). O que se retira das provas ou trabalhos realizados. O portfólio também é muito
não precisa falar nada, apenas se levanta da cadeira e sai do adequado para a publicização das produções com as famílias e a
aquário, sentando-se em uma cadeira no entorno. Os assuntos comunidade como forma de socializar os processos de aprendi-
ou temas abordados podem ir se modificando ao longo da ativi- zagem dos estudantes. O portfólio é uma ferramenta de regis-
dade, conforme orientação do professor, o perfil e a necessidade tro do percurso de autoconhecimento. Com base no portfólio,
do grupo. o estudante poderá construir uma reflexão sobre seu percurso
https://www.projetodraft.com/verbe- formativo no Itinerário Formativo de CHSA e criar conexões com
te-draft-o-que-e-metodo-aquario/#:~:text=O%20que%20 seu projeto de vida.
realmente%20%C3%A9%3A%20M%C3%A9todo,necessariamen- https://agrinho.com.br/site/wp-content/uploads/2014/09/2_17_
te%2C%20dispostas%20de%20forma%20conc%C3%AAntrica. Portifolio-como-ferramenta.pdf
Técnica - Problematização: Propõe desafios constantes, levan-
do os estudantes a refletirem, ampliando dessa forma o conhe-
cimento. Estabelece diálogos frequentes com os estudantes,
os instigando a argumentar, refletir, em busca da apropriação
do conhecimento. Deixa evidente que o espaço da sala de aula
sempre está aberto para opiniões conflitantes e ideias passíveis
de erro, para que todos sintam-se à vontade para compartilhar
seus conhecimentos e dessa forma ampliar suas aprendizagens.
Realiza boas perguntas, associadas ao contexto dos estudan-
tes, os mobiliza a buscar a sua melhor forma de aprender na
construção de soluções para os problemas, convidando-os a
refletir sobre o seu tempo e modo de aprender, suas facilidades
e dificuldades. Considera, com isso, o tempo de “respostas”
dos estudantes.
DOI: https://doi.org/10.17648/acta.scientiae.v20iss2id3690
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Técnica - Portfólio: Pode ser considerado uma metodologia de


projeto que vai sendo construído ao longo de um percurso e que
traz evidências do avanço/melhora. A observação da produção
organizada de cada estudante ou de um grupo favorece a avalia-
ção da aprendizagem de forma mais efetiva e próxima da expe-

ITINERÁRIOS FORMATIVOS PROPEDÊUTICOS | 448

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