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CBL 2

DIAGNÓSTICO
AVALIAÇÃO CLÍNICA:
Deve ser considerado o diagnóstico do tétano quando o paciente apresenta
rigidez muscular ou espasmos repentinos e inexplicáveis, particularmente se
tiver história de lesões cutâneas recentes ou fatores de risco de tétano, como
era o caso de Paulo, que cumpria todos estes requisitos.

OUTROS SINTOMAS DO TÉTANO:


 Contratura da mandíbula (mais frequente), associada á dificuldade da
sua abertura;
 Dificuldade para engolir;
 Agitação;
 Irritabilidade;
 Rigidez de pescoço, braços ou pernas;
 Arqueamento das costas (opistótono);
 Cefaleia;
 Dor de garganta;
 Espasmos tônicos

FATORES DE RISCO:
 Não ser vacinado contra o tétano ou não ter tomado a segunda dose da
vacina;
 Estar infetado alguma bactéria infeciosa;
 Apresentar uma ferida na pele, causado por algum objeto enferrujado e
sujo;
 Edema em volta da ferida.
Os tipos de lesões que podem permitir a entrada da bactéria responsável
pelo tétano no organismo podem ser, desde feridas de bala, a fraturas
expostas, feridas cirúrgicas ou até queimaduras.

Para chegar ao diagnóstico, durante a consulta médica, o médico deverá


ainda questionar o doente sobre:
 Quando os sintomas começaram;
 Se os sintomas são ocasionais ou frequentes;
 Qual a intensidade dos sintomas;
 Se recebeu a vacina contra o tétano;
 Se tomou a segunda dose da vacina contra o tétano;
 Se se cortou, recentemente, com algum objeto enferrujado.

O tétano é, portanto, facilmente detetado numa consulta médica,


principalmente devido á combinação dos sintomas, bastantes característicos.
Neste sentido, testes laboratoriais, geralmente, não são necessários para
realizar o diagnóstico de tétano, a não ser que sejam feitos para descartar
possibilidades de meningite ou raiva, isto é, de outras doenças com sintomas
similares, ou para monitorar as complicações da doença.
Contudo, os exames laboratoriais, na maioria das vezes, são inconclusivos,
pois é necessária uma grande quantidade de bactérias para que seja
confirmado o diagnóstico de tétano, apesar de não ser necessária a mesma
quantidade de bactérias para que os sintomas apareçam.

PREVENÇÃO
A melhor maneira de prevenir o tétano é por meio da vacinação.
 Tomar as duas dozes da vacina contra o tétano é essencial para garantir
a imunização.
 Repetir a vacina a cada 10 anos, já que esta não tem uma duração
vitalícia.
Além disso, para prevenir a ocorrência desta doença é importante ter
atenção e cuidado com as feridas, sendo importante limpá-las bem e remover
os tecidos mortos ou muito danificados (com detritos), quando necessário, para
além de não utilizar materiais perfurocortantes compartilhados, como as
agulhas.

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