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Superior Tribunal de Justiça

RECURSO ESPECIAL Nº 331.511 - SE (2001/0075645-9)

RELATOR : MINISTRO ALDIR PASSARINHO JUNIOR


RECORRENTE : S M C O E OUTROS
ADVOGADO : JOCÉLIO CARVALHO DIAS DE OLIVEIRA
RECORRIDO : ZLG
ADVOGADO : OSMARIO VILANOVA DE CARVALHO E OUTROS
EMENTA

CIVIL E PROCESSUAL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE UNIÃO ESTÁVEL,


CUMULADA COM PEDIDO DE USUFRUTO E INDENIZAÇÃO POR
SERVIÇOS PRESTADOS. VIDA EM COMUM RECONHECIDA PELAS
INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. MATÉRIA DE PROVA. REEXAME.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7-STJ. DIVERGÊNCIA
JURISPRUDENCIAL SUPERADA PELA ORIENTAÇÃO DESTA CORTE,
NO SENTIDO DO DIREITO À INDENIZAÇÃO POR SERVIÇOS
PRESTADOS. SÚMULA N. 83-STJ. LEI N. 9.278/96, ART. 1º.
I. Reconhecida pelas instâncias ordinárias, soberanas no exame da prova, que a
relação entre a autora e o de cujus se enquadrava nos pressupostos do art. 1º da
Lei n. 9.278/96, a controvérsia a respeito recai no óbice da Súmula n. 7 do STJ.
II. Firmou o Superior Tribunal de Justiça o entendimento de que a companheira
faz jus à indenização pelos serviços prestados pelo período de vida em comum.
III. "Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação
do tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida" (Súmula n. 83-STJ).
IV. Recursos especiais não conhecidos.
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos, em que são partes as acima indicadas,
Decide a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça, à unanimidade, não
conhecer dos recursos, na forma do relatório e notas taquigráficas constantes dos autos, que
ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Participaram do julgamento os Srs. Ministros
Barros Monteiro, Cesar Asfor Rocha e Fernando Gonçalves. Ausente, justificadamente, o Sr.
Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira.
Custas, como de lei.
Brasília (DF), 23 de março de 2004(Data do Julgamento)

MINISTRO ALDIR PASSARINHO JUNIOR, Relator

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RELATÓRIO

EXMO. SR. MINISTRO ALDIR PASSARINHO JUNIOR: Z. L. G.


moveu ação de declaração de existência de sociedade concubinária c/c pedido de usufruto e
remuneração de serviços prestados contra os herdeiros e legatários do Espólio de N. S. C., sob
o fundamento de ter convivido com o de cujus por onze anos.

A sentença de 1º grau julgou procedente a ação, condenando os réus ao


pagamento de verba indenizatória, em valor a ser apurado em liquidação, e mais reconhecendo o
usufruto da quarta parte dos bens do falecido (fl. 370).

Em grau recursal, foi dado, por maioria, parcial provimento à apelação da ré S.


M. C. O., nos termos da seguinte ementa (fl. 445):

"Apelação Cível. Ação Declaratória de Estado de Concubinato com


pedido de indenização por serviços prestados e usufruto. Preliminar de
carência de ação pela inocorrência de concubinato. Descabimento.
Inexistência de serviços prestados. Aplicação da Lei 8.971/94.
A união afetiva entre homem e mulher, duradoura notória, com interesses
comuns e aceita pela sociedade ainda que seus integrantes não residam
sob o mesmo teto, pode ser considerada como união estável protegida
pelo art. 2º, inciso I, da Lei 8.971/94.
A união concubinária, sem serviços domésticos prestados, da qual resulte
benefícios profissionais e pessoais, não gera o direito a indenização,
cabendo pela morte do de cujus a concessão do usufruto da quarta parte
dos bens, como pretendido.
Recurso provido em parte."

O voto vencido, do ilustre Desembargador Fernando Franco, negava


provimento à apelação da ré, mantendo, portanto, a sentença monocrática (fls. 452/453).

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Opostos embargos declaratórios pela ré S. M. C. O. (fls. 456/458), foram eles
acolhidos para deferir a sucumbência recíproca, com o rateio das custas e a compensação da
verba honorária (fls. 461/462).

Inconformada, S. M. C. O. (ré), interpõe, pelas letras “a” e “c” do art. 105,


III, da Constituição Federal, recurso especial contra o julgamento da apelação, sustentando,
em síntese, que a autora e o de cujus não residiam sob o mesmo teto e nem tinham prole
comum, de sorte que não constituíam entidade familiar ou união estável; que o acórdão violou o
art. 1º da Lei n. 9.278/96, eis que seus pressupostos não foram observados; que a decisão
divergiu da orientação jurisprudencial de outras Cortes. Pede, ao final, que seja indeferido “o
direito sucessório de usufruto de quarta parte dos bens do de cujus” (fl. 528, sic).

Contra a parte não unânime, foram, então, opostos embargos infringentes pela
autora Z. L. G. (fls. 463/469), providos pelo Tribunal Pleno, por maioria, para fazer prevalecer o
voto vencido e, assim, a decisão de 1º grau (fls. 499/505). Ou seja, foi deferida à autora tanto a
indenização, como o usufruto de 1/4 dos bens do extinto.

A seu turno, a ré, S. M. C. O., opôs embargos declaratórios contra o acórdão


dos embargos infringentes (fls. 531/535), rejeitados às fls. 540/550.

Novamente irresignada, S. M. C. O. avia segundo recurso especial (fls.


555/564), pela letra “c” do autorizador constitucional, desta feita contra o acórdão dos embargos
infringentes, alegando, em resumo, que é indevida a indenização pelos serviços prestados, eis que
o auxílio já é mutuamente dado durante a relação concubinária, invocando precedente
paradigmático do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.

Contra-razões às fls. 576/583, afirmando que a situação do paradigma é


distinta e que o entendimento do STJ respalda o pedido exordial. No tocante ao 1º recurso
especial, a impugnação ressalta a existência da prova da relação concubinária.

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Ambos os recursos especiais foram admitidos na instância de origem, pelos


despachos de fls. 592/593 e 601/602-v.

É o relatório.

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VOTO

EXMO. SR. MINISTRO ALDIR PASSARINHO JUNIOR (Relator):


Como visto do relatório, a ré se insurge, mediante a interposição de dois recursos especiais,
contra acórdãos prolatados nos julgamentos da apelação e dos embargos infringentes, que
terminaram por reconhecer à autora o direito de receber, em usufruto, uma quarta parte (1/4)
dos bens do de cujus, seu concubino, bem como, ainda, uma indenização por serviços
prestados, a ser fixada na fase de liquidação.

Examino o primeiro recurso, de fls. 515/528, apoiado nas letras “a” e “c” do
permissivo constitucional, onde é sustentado que o acórdão violou o art. 1º da Lei n. 9.278/96,
eis que seus pressupostos não foram observados, bem assim divergiu da orientação de outros
Tribunais.

O voto condutor do acórdão diz o seguinte (fls. 449/451):

"No mérito a autora objetiva o alcance de duas pretensões


diferentes formuladas cumulativamente. A primeira diz respeito à
indenização por serviços prestados no valor de R$ 500.000,00
(Quinhentos mil reais). A segunda refere-se à concessão do direito ao
usufruto de 25% dos bens deixados pelo de cujus.
Para análise de ambos as pretensões, impõe-se, inicialmente, a
aferição da alegada existência de concubinato entre a autora e o falecido.
O concubinato se constitui numa situação de fato mas que gera
efeitos jurídicos. O seu conceito vem se modificando ao longo dos anos,
adaptando-se aos novos comportamento sociais, com reflexos na geração
de direitos reconhecidos nas uniões fora do casamento, que merecem ser
analisados à luz dos costumes aceitos pela sociedade.
Irineu Antonio Pedrotti no seu livro “Concubinato União
Estável” conceitua-o na união de um homem e uma mulher sem ligações
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pelos vínculos matrimoniais, durante tempo duradouro, sob o mesmo teto
ou diferente, com aparência de casados - more uxório.
A jurisprudência, de forma aproximada, tem entendido como
uma união duradoura, revestida de fidelidade, sob o mesmo teto ou não,
ainda que discreta com objetivos comuns.
Os direitos decorrentes dessa união de fato, a princípio, se
constituíram numa construção jurisprudencial destacando-se como um
dos pioneiros na aplicação desses direitos o Tribunal de Justiça de
Sergipe. A Lei, entretanto, aos poucos, atribui ao concubinato
conseqüências previdenciárias, patrimoniais, até que, a Constituição
Federal lhe atribuiu definitivamente a proteção. As Leis 8.971/94 e
9.278/96 regulamentaram o preceito constitucional atribuindo-lhe o
reconhecimento de entidade familiar definindo-a como a convivência
duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida
com o objetivo de construção de família e estabeleceram normas sobre a
prestação de alimentos e sucessão quando do término da relação.
A história dos autos deixa demonstrada a existência entre a
autora e o de cujus de uma união afetiva, com aproximadamente 11 anos,
portanto, duradoura, reconhecida pela sociedade onde viviam a até
mesmo, em algumas considerações, pelos contestantes. Estes, defendendo
a sua inexistência, denominaram a relação de 'um namoro prolongado',
por lhe faltar o requisito de uma convivência sob o mesmo teto e em
conseqüência a inocorrência dos serviços prestados indenizáveis.
Entendo que a união havida entre os dois partícipes em
comento revestia-se de características diferentes do concubinato
tradicional, posto que ao lado de uma vida em comum afetiva e
partilhada também na vida social e política, não habitaram,
definitivamente, sob o mesmo teto. O de cujus nunca deixou de residir
com suas irmãs que lhe dispensavam assistência doméstica, afeto e
dedicação como irmão querido e chefe de família. Entretanto, está claro
no depoimento dos autos que 'sentia-se em casa' na residência da autora,
onde também fazia refeições e pernoitava. Disse a testemunha A. de A. F.:
'que o finado se sentia como se dono fosse da casa da autora; que N. S.,
após a sua morte, deixou gravatas e pijamas na casa da autora, que
quando os políticos chegavam nesta cidade o finado os levavam para casa
de dona Z. ...'
A relação entre casais, ocorrem, também, em tetos diferentes
pelo grau de independência conquistados pelas mulheres que
desenvolveram um sentimento de privacidade até então não integrante
das uniões conjugais. Esta situação não constitui a regra, porém, aponta
mais uma evolução nas uniões concubinárias ou no casamento. As razões
que levaram às definições anteriores cederam lugar a nova realidade da
família brasileira, como argumenta Antonio Pedrotti lembrando o que

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alerta o grande jurista Pontes de Miranda:
'Há de se interpretar as leis com o espírito ao nível do seu
tempo, isto é, mergulhado na viva realidade ambiente, e não acarretando
a algo do passado, nem perdido em uma passagem, mesmo provável, do
distante futuro '.
Porém há que se indagar: o concubinato com essas
características gera direito a indenização por serviços prestados?
Parece-me que a situação da autora está protegida não mais
pela construção jurisprudencial de que falamos, a qual, objetivando evitar
o enriquecimento sem causa, atribui à concubina o direito a uma
indenização, mas, pelo art. 2°, I da Lei n° 8.971/94, que regula o direito
dos companheiros à alimentos e sucessão.
Com o advento desta lei, o concubinato gera um desses dois
direitos: alimentos quando a relação se extingue em vida e a sucessão
quando ocorre morte de um dos companheiros. Se não estivéssemos na
vigência dessa lei, teríamos que analisar a existência de serviços
prestados objetivando o reconhecimento da indenização. E é neste sentido
a construção do direito pleiteado pela autora. A prova nos autos, por
outro lado, não lhe seria favorável, posto que não há configuração de
serviços domésticos prestados e a assistência na vida política do de cujus
foi suficientemente compensada com a sua ascensão a cargos de
assessoramento bem remunerados, e sua introdução na vida política
sendo apresentada como esposa ao mundo político sergipano.
A autora faz jus sim ao segundo item do seu pedido, conforme
norma contida no referido dispositivo, que estabelece:

'Art. 2° - As pessoas referidas no artigo anterior


participaram da sucessão do(a) companheiro(a) nas seguintes
condições:
1 - o(a) companheiro(a) sobrevivente terá direito
enquanto não constituir nova união ao usufruto de quarta
parte dos bens do de cujus, se houver filhos destes ou comuns.'

Comprovada a condição de companheira sobrevivente do de


cujus por haver existido entre ela e o falecido uma união estável, porque
duradoura, continua, notória, com aparência de casamento no convívio
social e meio político, revestida de fidelidade. Isto posto, há que se
conceder a autora os benefícios acima referidos que não são acumuláveis
com a indenização por serviços prestados, criada, como dito, pela
jurisprudência, para preencher uma lacuna hoje não mais existente em
face da lei referida".

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Reza a norma legal invocada no especial, que:

"Art. 1o . É reconhecida como entidade familiar a convivência


duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida
com objetivo de constituição de família."

Na interpretação do Tribunal estadual, soberano no exame da prova,


inobstante não residirem a autora e o de cujus sob o mesmo teto, a sua relação atendia aos
pressupostos legais acima enunciados, pelo que, para chegar-se a diferente conclusão, ter-se-ia
de apreciar matéria fática, obstada nesta sede ao teor da Súmula n. 7 do STJ.

Portanto, sendo este o único dispositivo legal suscitado no recurso especial,


uma vez reconhecida a relação aludida, que não pode agora ser revista, não se identifica a
contrariedade apontada pela recorrente.

No tocante à letra "c", é indicado como paradigma acórdão prolatado pelo


Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, na AC n. 8.563, onde se destaca, como
óbice ao reconhecimento da união estável, a inexistência de coabitação, porque o de cujus
residia em Parelhas, RN, e a inicial também indicava como residência a casa da alegada
companheira, em Natal (fl. 525).

Ocorre, porém, que o acórdão mais destaca não propriamente tal


circunstância, mas a questão da indenização, que não está em discussão neste recurso específico.

Ademais, e importante, é que além de a Súmula n. 7 também impedir o


dissídio, verifica-se que o aresto do TJRN, de abril de 1995, trazido à colação, é anterior à
legislação citada no aresto recorrido (Lei n. 9.278/96), de sorte que nem serviria ao confronto,
posto que o julgamento se deu à luz de outros parâmetros legais.

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Destarte, não conheço do primeiro recurso especial.

II

Com relação ao segundo recurso especial, de fls. 555/564, a discussão


versa em torno do direito à indenização, trazido como divergente aresto do Tribunal de Justiça
do Estado do Rio Grande do Sul, contrário à indenização por serviços prestados em união
concubinária (fl. 560).

Sucede, porém, que não é esta a orientação que prevaleceu no Superior


Tribunal de Justiça, como se infere dos seguintes arestos:

"DIREITO CIVIL. FAMÍLIA. CONCUBINATO. SERVIÇOS


DOMÉSTICOS. INDENIZAÇÃO. CABIMENTO.
- Tem a concubina direito a pretensão postulada de receber indenização
pelos serviços prestados ao companheiro durante o período de vida em
comum. Precedentes.
- Recurso parcialmente conhecido e, nessa extensão, provido."
(4ª Turma, REsp n. 229.033/SP, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, unânime, DJU
de 19.06.2000)
------------------------------------------------
- "CONCUBINATO. SERVIÇOS PRESTADOS. INDENIZAÇÃO.
- São indenizáveis os serviços domésticos prestados pela concubina ao
companheiro, ainda que decorrentes da própria convivência.
Precedentes.
Recurso especial conhecido, em parte, e provido".
(4ª Turma, REsp n. 88.524/SP, Rel. Min. Barros Monteiro, unânime, DJU de
27.09.1999)
------------------------------------------------
-
"CIVIL. CONCUBINATO. INDENIZAÇÃO. POSSIBILIDADE JURÍDICA
DO PEDIDO. PRECEDENTES.
I. Pacífica é a orientação das Turmas da Segunda Seção no sentido de
indenizar os serviços domésticos prestados pela concubina ao
companheiro durante o período de vida em comum.
II. Recurso especial conhecido e provido."
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(4ª Turma, REsp n. 125.401/RJ, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, unânime,
DJU de 21.08.2000)

Assim, cingindo-se a controvérsia apenas a este ponto, não há o que reparar


no aresto a quo, incidindo, na espécie, a Súmula n. 83 do STJ.

Ante o exposto, em conclusão, não conheço dos recursos especiais.

É como voto.

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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
QUARTA TURMA

Número Registro: 2001/0075645-9 RESP 331511 / SE

Números Origem: 44096 8795

PAUTA: 23/03/2004 JULGADO: 23/03/2004

Relator
Exmo. Sr. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. FERNANDO HENRIQUE OLIVEIRA DE MACEDO
Secretária
Bela. CLAUDIA AUSTREGÉSILO DE ATHAYDE BECK

AUTUAÇÃO
RECORRENTE : S M C O E OUTROS
ADVOGADO : JOCÉLIO CARVALHO DIAS DE OLIVEIRA
RECORRIDO : Z LG
ADVOGADO : OSMARIO VILANOVA DE CARVALHO E OUTROS

ASSUNTO: Civil - Família - Concubinato - Indenização

CERTIDÃO
Certifico que a egrégia QUARTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
A Turma, por unanimidade, não conheceu dos recursos, nos termos do voto do Sr.
Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Barros Monteiro, Cesar Asfor Rocha e Fernando Gonçalves votaram
com o Sr. Ministro Relator.
Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira.

O referido é verdade. Dou fé.


Brasília, 23 de março de 2004

CLAUDIA AUSTREGÉSILO DE ATHAYDE BECK


Secretária

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