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1
Projeto
P la neja r p a ra
rea lizar so n h os
C AT E G O R I A : A N O E S CO L A R :
check-circle Geral 2º ano do Ensino Fundamental
circle Específico
CARGA HORÁRIA:
CO M P O N E N T E S C U R R I C U L A R E S: 8 horas/aula
circle Ciências Humanas – Geografia
circle Ciências Humanas – História B I M E S T R E L E T I VO (S U G E S TÃO) :
check-circle 2º bimestre
check-circle Língua Portuguesa
circle 3º bimestre
check-circle Matemática
SUMÁRIO
Apresentação 3
Execução 7
Referências 47
e Sumário
A P R E S E N TA Ç Ã O
A. O que é o projeto?
Uma sequência didática composta por oito aulas para o 2º ano do Ensino Fundamental, que
parte da temática da Educação Financeira como ferramenta para a realização de sonhos.
Os estudantes são desafiados a refletir sobre temas relacionados à vida financeira, com
base na exibição de vídeos, contação de histórias, reportagens voltadas ao público infantil
e em situações lúdicas, que os desafiem a se posicionarem em relação aos temas propostos
e a construir argumentos em favor de seus posicionamentos, com base nos conceitos de
planejamento, poupança, e crédito, expondo esses argumentos em interações orais.
• ler e escrever textos que circulam nos campos de atuação da vida cotidiana, da vida pública
e das práticas artístico-literárias, reconhecendo a finalidade desses textos e extraindo deles
informações relevantes;
• realizar operações matemáticas no contexto da Educação Financeira;
• compreender a importância do ato de poupar, construindo um plano financeiro;
• compreender o conceito de crédito;
• perceber a relação entre o ato de poupar, o planejamento de gastos e o uso de crédito e
seus efeitos para a vida financeira;
• identificar diferentes caminhos para a realização dos sonhos e objetivos.
e Sumário
H A B I L I DA D E S E O B J E TO S D E C O N H E C I M E N TO
PRINCIPAL(IS):
(EF15LP09)
Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e
ritmo adequado.
(EF15LP02)
Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos
sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios
sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo
temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria
obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante
a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
(EF02LP26)
Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados, desenvolvendo
o gosto pela leitura.
SECUNDÁRIA(S):
(EF12LP17)
Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, enunciados
de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, entrevistas,
verbetes de enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP08)
Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas
em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas
para público infantil, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP05)
Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens
de histórias, poemas e outros textos versificados (letras de canção, quadrinhas, cordel), poemas
visuais, tiras e histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do campo artístico-literário,
considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
(EF02LP07)
Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e cursiva.
e Sumário
(EF12LP03)
Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver
dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e
pontuação.
MATEMÁTICA
PRINCIPAL(IS):
(EF02MA06)
Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até três
ordens, com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, utilizando estratégias
pessoais.
(EF03MA06)
Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com os significados de juntar, acrescentar,
separar, retirar, comparar e completar quantidades, utilizando diferentes estratégias de cálculo
exato ou aproximado, incluindo cálculo mental.
SECUNDÁRIA(S):
(EF02MA20)
Estabelecer a equivalência de valores entre moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro
para resolver situações cotidianas.
(EF02MA14)
Reconhecer, nomear e comparar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera), relacionando-as com objetos do mundo físico.
(EF02MA22)
Comparar informações de pesquisas apresentadas por meio de tabelas de dupla entrada e
em gráficos de colunas simples ou barras, para melhor compreender aspectos da realidade
próxima.
(EF02MA05)
Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los no cálculo mental ou escrito.
Educação Financeira
(EF19PPC01)
Reconhecer o dinheiro como elemento importante na realização de sonhos e planos de curto,
médio e longo prazos.
(EF19PPC02)
Entender como o planejamento pode auxiliar na realização de sonhos e planos, de curto, médio
e longo prazos, que dependam de recursos financeiros.
(EF19PPC03)
Refletir sobre a importância do hábito de poupar, e como a poupança pode contribuir para a
realização de sonhos e planos de curto, médio e longo prazo.
(EF19PPC04)
Compreender o conceito de crédito e as implicações de seu uso no dia a dia, relacionando-o
com o planejamento do uso de recursos.
e Sumário
Socioemocional(is)
check-circle Autoconsciência
check-circle Autogestão
circle Ganhar
check-circle Gastar
circle Risco
check-circle Tempo
E X E C U Ç ÃO
* O tempo de execução indicado para as atividades é apenas uma sugestão, e o(a) professor(a)
pode decidir, com base nas particularidades de sua turma, dedicar mais ou menos tempo a
cada uma delas.
G. Materiais
Para executar o projeto, você, professor(a), precisa de:
AULA 1 – CONHECENDO A
HISTÓRIA DO DINHEIRO
Esta aula está organizada em três passos e contém três materiais de apoio (anexos). A seguir,
indicamos as habilidades previstas para desenvolvimento e os objetivos da aula, o que você
deve fazer na etapa de preparação, quais são os recursos necessários e adicionais para a sua
realização.
A. Habilidades
As habilidades abaixo descritas estão dispostas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
na matriz de competências de Educação Financeira e na proposta do CASEL (Collaborative for
Academic, Social, and Emotional Learning).
Educação Financeira
(EF19PPC01)
Reconhecer o dinheiro como elemento importante na realização de sonhos e planos de curto,
médio e longo prazo.
Socioemocional(is)
Autoconsciência.
Consciência social.
B. Objetivo(s) da aula
Apresentar a história do dinheiro e refletir sobre o uso que se faz dele, expressando os
conhecimentos adquiridos em relação à história do dinheiro por meio de uma história em
quadrinhos.
e Sumário
• ler a história “Como se fosse dinheiro”, de Ruth Rocha (Anexo 1B) – é possível que esse livro
esteja disponível na biblioteca da escola. Nesse caso, leia a história previamente e leve o
livro para a sala de aula;
• ler o Anexo 1C (“A história do dinheiro”), para dispor de mais informações sobre o tema –
esse anexo é destinado a você, professor(a), como um meio de obter mais elementos para
o diálogo com as crianças;
• cópias impressas do Anexo 1B, em quantidade suficiente para que cada criança receba uma
cópia;
• cópias impressas do Anexo 1A, em quantidade suficiente para que cada dupla de crianças
receba uma cópia.
D. Material(is) necessário(s)
Para esta aula, você precisa de:
• livro “Como se fosse dinheiro”, de Ruth Rocha (caso esteja disponível na biblioteca da escola);
• papel pardo, para colar as atividades do Anexo 1A em um mural, ou barbante para pendurá-
las, a fim de expor as histórias em quadrinhos em um varal;
• uma revista qualquer com histórias em quadrinhos.
E. Recurso(s) adicional(is)
Se possível, utilize:
• o material produzido pelo Banco Central sobre a história do dinheiro no Brasil, disponível
em https://www.bcb.gov.br/content/acessoinformacao/museudocs/pub/Cartilha_Dinheiro_
no_Brasil.pdf, caso queira ampliar seus conhecimentos sobre o tema.
e Sumário
A. Procedimentos
• Professor(a), inicie a aula falando para os estudantes que, a partir de hoje, vão realizar algumas
atividades especiais com o objetivo de aprender mais sobre o dinheiro e sobre como lidar com
ele. Pergunte às crianças:
P De quem ganham? Em quais situações vocês ganham dinheiro? O que costumam fazer com
ele?
Esta conversa é importante para que você conheça os hábitos das crianças com relação ao dinheiro, como
lidam com ele e o que pensam a respeito. Pode haver crianças que digam que gastam o dinheiro com
diferentes coisas, outras podem dizer que guardam todo o dinheiro que ganham, ou uma parte dele. Nesse
momento, é importante que você comente as opiniões e estimule a reflexão, perguntando às crianças o
que pensam sobre o que o colega afirmou. Não é o momento para dar orientações ou fazer prescrições,
mas sim para saber o que as crianças pensam sobre o dinheiro e qual o acesso que têm a ele.
• Pergunte às crianças se elas acham que sempre existiu o dinheiro. Caso alguma delas diga
que não, pergunte como acha que as coisas funcionavam quando não existia o dinheiro. Caso
todos digam que sim, informe que houve um tempo em que o dinheiro não existia. Então, faça
a pergunta:
• Ouça as hipóteses das crianças e, em seguida, diga que vão saber um pouco sobre a história do
dinheiro, a partir da história escrita por uma autora chamada Ruth Rocha.
• Dê a cada criança uma cópia impressa do Anexo 1B, para que acompanhem a sua leitura, e, em
seguida, conte a história “Como se fosse dinheiro”.
• Ao término da leitura, converse com as crianças sobre o texto literário. A seguir, listamos
algumas perguntas para que você possa, a partir da narrativa, abordar a história do dinheiro.
P O que acontecia toda vez que Catapimba ia comprar seu lanche na cantina?
Depois de ouvir a resposta, peça que localizem no texto a fala de seu Lucas, que é a resposta a esta
pergunta. Lembre às crianças que o travessão (o tracinho) é o sinal que introduz a fala de um personagem.
Se ninguém localizar, leia para a turma. “– Ô, menino, leva uma bala que eu não tenho troco.” Peça que
sublinhem a fala de seu Lucas.
e Sumário
P Por que Catapimba se aborrecia quando seu Lucas oferecia balas em vez do troco?
Depois de ouvir a resposta, peça que localizem no texto a fala de Catapimba que responde a esta
pergunta. Lembre às crianças que o travessão (o tracinho) é o sinal que introduz a fala de um personagem.
Se ninguém localizar, leia para a turma. “– Seu Lucas, eu não quero bala, quero meu troco em dinheiro.”
Peça que sublinhem a fala de Catapimba.
P O que seu Lucas respondia a Catapimba quando o menino reclamava de receber balas ao
invés do troco em dinheiro?
Depois de ouvir a resposta, peça que localizem no texto a fala de seu Lucas que responde a esta pergunta.
Lembre às crianças que o travessão (o tracinho) é o sinal que introduz a fala de um personagem. Se
ninguém localizar, leia para a turma: “– Ora, menino, eu não tenho troco. Que é que eu posso fazer?”.
Peça que sublinhem a fala de seu Lucas.
P Vocês acham que seu Lucas estava certo? Bala é como se fosse dinheiro?
Nesse momento, ouça as opiniões das crianças e problematize tanto as opiniões a favor quanto as
opiniões contra a resposta de seu Lucas. É importante pedir que as crianças justifiquem suas opiniões, pois
esse é um meio de provocá-las a construir um argumento em favor de seu posicionamento.
P O que aconteceu depois que Catapimba resolveu levar uma galinha para pagar a seu Lucas
pelo lanche? Vocês acham que daria certo se todas as pessoas utilizassem essa forma de
pagamento para adquirirem o que precisam?
Nesse momento, deixe que as crianças imaginem como seria a vida se não houvesse dinheiro e se
tivéssemos que trocar as coisas. Deixe que manifestem suas hipóteses e problematize as opiniões,
evidenciando que o problema desse tipo de sistema de trocas é a dificuldade de estabelecer um valor
justo para as trocas, além de haver a dificuldade de conciliar as necessidades de quem quer vender e de
quem quer comprar.
• Após conversarem sobre essa resposta, informe às crianças que, muito tempo atrás, não havia
dinheiro e as pessoas obtinham aquilo de que necessitavam trocando mercadorias. Essas trocas
eram chamadas de escambo. Entretanto, como aconteceu na história do Catapimba, era muito
difícil estabelecer o valor justo das mercadorias a serem trocadas. Então, quando o ser humano
descobriu os metais (o ouro, a prata, o cobre, dentre outros), foram inventadas as moedas. Era
mais fácil estabelecer o valor para as moedas, a depender do metal de que eram cunhadas e
do peso que elas tinham, e também era mais fácil transportá-las para fazer as trocas
Com o passar do tempo, as pessoas passaram a guardar seus valores com os ourives (que eram
os profissionais que faziam as moedas). Os ourives davam às pessoas um papel onde estava
escrito o quanto elas tinham guardado com eles. Foi assim que passaram a existir as cédulas,
ou notas, como chamamos hoje o dinheiro de papel
Como é possível perceber, quando não havia dinheiro, todo mundo fazia como o seu Lucas.
• Diga às crianças que agora elas serão autoras de uma história, como Ruth Rocha. Diga que
elas farão, em duplas, uma história em quadrinhos, contando como surgiu o dinheiro. Pergunte
se conhecem as histórias em quadrinhos e mostre a revista que você trouxe para exemplificar o
que é uma história em quadrinhos.
• Explique que, numa história em quadrinhos, cada quadro é uma parte da história e que usamos
os balões de fala e de pensamento para marcar o que os personagens dizem e pensam. Mostre
às crianças, no quadro de giz, a diferença entre balões de fala e de pensamento. Oriente
também quanto à direção em que deverão desenhar os quadros: da esquerda para a direita, de
cima para baixo
Para a realização da atividade, você pode organizar as duplas ou deixar que as crianças façam
essa escolha livremente.
• Depois de organizadas as duplas, entregue a cada uma delas uma cópia impressa do Anexo 1A.
Explique que não precisam usar todos os quadros para fazer a história. Relembre as principais
informações sobre a história do dinheiro: quando ainda não havia dinheiro, as pessoas faziam
trocas para obter o que precisavam; quando surgiram os metais, passaram a fazer moedas, que
eram uma forma de estabelecer um valor fixo para as mercadorias; mais tarde surgiram as notas
ou cédulas, que também são uma forma de expressar um valor que as mercadorias podem ter.
• Enquanto as crianças realizam a atividade, passeie entre as mesas e oriente-as, caso tenham
dificuldade.
A. Habilidades
As habilidades abaixo descritas estão dispostas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
na matriz de competências de Educação Financeira e na proposta do CASEL (Collaborative for
Academic, Social, and Emotional Learning).
MATEMÁTICA
(EF02MA20)
Estabelecer a equivalência de valores entre moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro
para resolver situações cotidianas.
Educação Financeira
(EF19PPC01)
Reconhecer o dinheiro como elemento importante na realização de sonhos e planos de curto,
médio e longo prazos.
Socioemocional(is)
Autoconsciência.
Autogestão.
Habilidades de relacionamento.
e Sumário
B. Objetivo(s) da aula
Destacar a gestão dos recursos para a realização de sonhos, reconhecendo o valor de cédulas
e moedas do nosso sistema monetário.
• imprimir uma cópia do Anexo 2B por estudante, recortar as notas e moedas e colocá-las
em envelopes, de forma que haja um envelope para cada estudante (cada um receberá,
no envelope, duas moedas de 1 REAL, duas moedas de 50 centavos, uma nota de 2 REAIS,
uma nota de 5 REAIS, uma nota de 10 REAIS, uma nota de 20 REAIS, uma nota de 50 REAIS
e uma nota de 100 REAIS);
• copiar o poema “Leilão de jardim”, de Cecília Meireles, numa folha de papel pardo ou no
quadro de giz;
• recortar, de revistas, figuras de objetos que serão “leiloados”. Recorte tantos objetos
quantos forem necessários para que a brincadeira possa acontecer (pelo menos dois objetos
para cada criança da turma). Escolha objetos simples, de pequeno valor, como pequenos
brinquedos, bombons, barras de chocolate, revistinhas em quadrinhos, livros etc., e também
objetos mais caros, como jogos e brinquedos mais sofisticados, e coloque essas figuras dos
objetos numa caixa de papelão;
• imprimir cópias do Anexo 2C em quantidade suficiente para que cada estudante leve uma
tira para fazer a Tarefa para casa (ou, se preferir, as crianças podem copiar as perguntas
no caderno).
D. Material(is) necessário(s)
Para esta aula, você precisa de:
E. Recurso(s) adicional(is)
Não há.
e Sumário
A. Procedimentos
• Cole no quadro, ou escreva com giz, o poema “Leilão de jardim”, de Cecília Meireles. Convide
as crianças a lerem o título do poema e o nome da autora. Pergunte:
P Vocês conhecem esta autora? Já leram algum outro poema escrito por ela?
• Prossiga, perguntando:
• Vá apontando os versos do poema, lendo-os com as crianças. Faça a leitura pelo menos duas
vezes e, na segunda vez, escolha algumas crianças para lerem os versos, ou pergunte quem
gostaria de fazer isso. Quando terminarem a leitura, explique que um leilão é uma venda
diferente. Os objetos que serão leiloados vão sendo apresentados e o leiloeiro dá um preço
inicial. Em seguida, cada pessoa vai oferecendo um valor um pouco maior do que o inicial para
comprar o objeto. O objeto é vendido àquela pessoa que oferece o maior valor. Para comprar
num leilão, a pessoa precisa saber quanto ela está disposta a pagar pelo objeto que está sendo
leiloado.
• Depois de explicar o que é um leilão, convide as crianças a brincarem de leilão. Diga a elas que
cada uma vai receber uma quantia em dinheiro de “mentirinha”, para gastar nessa brincadeira
que você fará. Diga a elas que você será o leiloeiro e que, na caixa que você trouxe, há algumas
coisas que serão leiloadas.
• Distribua um envelope a cada criança. Vá explorando as moedas e células que cada criança
recebeu. Mostre cada uma delas, pergunte quanto vale. Faça perguntas do tipo:
P Quantas moedas de 1 REAL valem o mesmo que uma nota de 2 REAIS? Eu preciso de
quantas moedas de 50 centavos para formar 2 REAIS? Eu preciso de quantas notas de 5
REAIS para formar 10 REAIS? Eu preciso de quantas notas de 50 REAIS para formar 100
REAIS? Qual dessas cédulas tem maior valor? E qual delas tem menor valor?
e Sumário
• Ao final, pergunte às crianças quanto cada uma delas recebeu (cada criança recebeu 190
REAIS). Ajude aquelas crianças que tiverem dificuldade para contar o dinheiro.
• Explique às crianças que você vai dar um valor inicial para cada objeto a ser leiloado, e cada
uma vai oferecer quanto pretende pagar pelo objeto. Caso o objeto tenha um valor maior do
que cada um tem, as crianças podem comprá-lo junto com um ou mais colegas. Nesse caso,
o valor deve ser dividido entre todos e todos serão donos do objeto comprado, devendo estar
dispostos a compartilhar seu uso.
• Comece o leilão retirando o primeiro objeto da caixa, um objeto de baixo valor. Dê o valor inicial
do objeto e pergunte:
P Quem dá mais?
• Vá estimulando as crianças a darem lances, faça propaganda do objeto que está sendo vendido.
Decida quem vai ficar com o objeto, quando achar que as crianças não darão mais lances.
Chame a criança que deu o maior lance para buscar o objeto que arrematou e diga “Vendido
para...”. Receba o dinheiro da criança que deu o maior lance e parabenize-a pela compra.
• Retire o segundo objeto e faça da mesma forma. Inicie o leilão com os objetos de menor valor
e depois vá retirando da caixa os objetos mais caros. Se perceber que não está havendo
interesse das crianças nos objetos mais baratos, apresente os objetos mais caros, como
jogos e brinquedos. Tenha o cuidado de, em alguns casos, estipular valores iniciais que sejam
superiores ao que cada criança tem individualmente, para estimulá-las a se juntar com outros
colegas para fazer a compra e, portanto, tendo que dividir o valor entre elas. Ajude as crianças
a fazerem essa divisão, caso necessitem. Proceda assim até que os objetos da caixa terminem
ou até que o tempo disponível para a atividade se encerre.
• Peça que cada criança calcule quanto gastou no leilão e quanto sobrou, e escreva na frente
do envelope que receberam: “gastei:...”, “sobraram:...”. Pergunte a cada uma quanto gastou e
quanto sobrou do valor que tinha incialmente.
• Diga às crianças que elas podem guardar o dinheiro de brincadeira (se tiver sobrado) para
brincarem em outras situações.
e Sumário
P Alguém se arrependeu de ter dado um lance muito alto em algum objeto e depois ter ficado
sem dinheiro para comprar outro que desejasse mais?
P Se o leilão começasse de novo, fariam diferente?
P Como pensaram para dar os lances que deram no leilão?
P Refletiram se deveriam dar o lance ou guardar o que tinham para um lance futuro?
P Houve alguém que comprou o objeto junto com um colega?
P Como fariam para dividir o uso dele, se fosse uma situação verdadeira?
P Acham que daria certo?
Discuta com as crianças a importância de pensarmos bastante para fazermos boas escolhas
em relação ao modo como usamos o nosso dinheiro.
F. Habilidades
As habilidades abaixo descritas estão dispostas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
na matriz de competências de Educação Financeira e na proposta do CASEL (Collaborative for
Academic, Social, and Emotional Learning).
Educação Financeira
(EF19PPC02)
Entender como o planejamento pode auxiliar na realização de sonhos e planos, de curto, médio
e longo prazos, que dependam de recursos financeiros.
Socioemocional(is)
Autoconsciência.
G. Objetivo(s) da aula
Promover a reflexão sobre o sentido da palavra planejamento e sobre como o planejamento
pode contribuir para a realização dos sonhos.
e Sumário
• imprimir cópias do Anexo 3A, em quantidade suficiente para que cada criança receba uma
cópia.
I. Material(is) necessário(s)
Para esta aula, você precisa de:
• cópias impressas do Anexo 3A, em quantidade suficiente para que cada criança receba uma
cópia.
J. Recurso(s) adicional(is)
Não há.
e Sumário
A. Procedimentos
• Comece a aula convidando as crianças a observarem o mural que fizeram com as histórias em
quadrinhos na Aula 1. Dê um tempo para que as crianças observem as histórias e conversem,
entre si, sobre elas. Lembre-as de que, na aula anterior, conheceram um pouco mais sobre o
dinheiro e seu valor, e que na atividade de casa procuraram saber como pessoas da família
ganham e decidem como usar o dinheiro.
• Depois, pergunte se fizeram a pesquisa solicitada na aula anterior e diga que, neste momento,
vão compartilhar as respostas obtidas. Antes de os estudantes compartilharem suas entrevistas,
diga que é importante falar com clareza para que as outras pessoas consigam entender, mas
também é muito importante ouvir atentamente os colegas. Por isso, utilizarão um “objeto de
fala” (pode ser qualquer objeto, como um estojo). Só poderá falar quem estiver segurando este
objeto (mostre o objeto para os estudantes). Além disso, é muito importante que, quem estiver
segurando-o, fale sobre a sua entrevista em um tom de voz que todos consigam ouvir. Caso
alguém não queira falar, não tem problema, é só passar o objeto para o próximo colega da
roda.
• Peça aos estudantes, então, que falem a profissão da pessoa entrevistada e como ela decide
o que fazer com o dinheiro que ganha. Vá passando o objeto na roda para que todos tenham
a oportunidade de falar e escutar. Enquanto os estudantes falam, anote na lousa as respostas.
• Após todos os estudantes que desejarem falar apresentarem suas entrevistas, leia as respostas
anotadas na lousa.
• Após ouvirem todas as respostas, comente que os adultos trabalham e, em troca de seu
trabalho, recebem dinheiro, que usam para satisfazer suas necessidades e as de sua família,
como foi possível observar nas entrevistas realizadas. Comente que o dinheiro tem as funções
de atender às necessidades e de realizar os sonhos das pessoas, que são coisas que elas
desejam ter ou fazer, mas que é preciso decidir o que fazer com ele, como usá-lo. Retorne às
respostas que foram dadas, na entrevista, à pergunta “Como decide o que fazer com o dinheiro
que ganha?”. Chame a atenção para semelhanças e diferenças entre as respostas dadas. Em
seguida, conclua essa reflexão destacando a necessidade de se ter um planejamento para
decidir como o dinheiro será utilizado.
• Pergunte às crianças se elas sabem o que é um planejamento. Deixe que falem sobre suas
hipóteses. Em seguida, diga que agora irão verificar qual é o significado da palavra planejamento
no dicionário, para ver se o que disseram está correto. Entregue a cada uma a cópia do Anexo
3A, com o verbete de dicionário que apresenta a definição da referida palavra.
• Nesta etapa do trabalho, você, professor(a), vai explorar com as crianças o gênero “verbete
e Sumário
de dicionário”. Pode ser que as crianças já tenham familiaridade com esse gênero textual, mas
também pode ser que não. De todo modo, é importante orientá-las na leitura desse gênero que,
de acordo com a BNCC, faz parte do campo de atuação das práticas de estudo e pesquisa.
Caso a escola disponha de um dicionário para cada criança, entregue um exemplar a cada
uma e peça que localizem a palavra planejamento. Ajude-as nessa tarefa, relembrando
que no dicionário as palavras estão organizadas em ordem alfabética, e que graças a essa
organização é possível localizá-las com facilidade. Caso não disponha do dicionário, use o
Anexo 3A. Entregue a cada criança uma cópia desse anexo.
I. a palavra cujo significado será apresentado aparece sempre em destaque. No caso da folha
que receberam, a palavra está em letras maiores e em negrito;
II. depois da palavra, aparece a classe gramatical à qual ela pertence, ou seja, que tipo de
palavra é aquela. No caso da palavra planejamento, trata-se de um substantivo masculino,
um nome no masculino (é esse o sentido das abreviações “s. masc.”);
IV. finalmente, aparece o significado da palavra e o exemplo de uma frase na qual a palavra
tem o sentido apresentado no dicionário.
• Após essa primeira leitura, peça que as crianças peguem seus lápis de cor para colorir cada
parte do verbete de uma cor diferente. Use, para isso, a folha do Anexo 3A, para que as crianças
não danifiquem os dicionários, caso os tenham usado. Os estudantes devem pintar:
II. de amarelo, a parte do verbete que explica que tipo de palavra é aquela;
• Peça, então, que realizem a atividade proposta na segunda parte do Anexo 3A, na qual devem
marcar quais, dentre as atividades listadas, exigem planejamento. Dê um tempo para que as
crianças realizem a atividade e, enquanto elas a fazem, passe entre as mesas ajudando as que
tiverem dificuldade, principalmente na leitura das atividades listadas. Se perceber que há uma
dificuldade de toda a turma com a leitura, vá fazendo a leitura das atividades uma a uma, dando
um tempo para as crianças decidirem se devem ou não assinalá-la.
• Quando todos tiverem terminado a atividade, faça uma correção coletiva. As atividades que
demandam planejamento são as das letras B, C, D, G e H. Vá refletindo com as crianças sobre
cada atividade e o porquê de ela necessitar ou não ser planejada. Conclua que algumas
e Sumário
atividades não necessitam de planejamento, porque são atividades práticas. Aquelas que
demandam decisões precisam ser planejadas, principalmente aquelas que necessitam de
decisões que envolvam o uso do dinheiro, para que se faça o melhor uso possível dele. Diga
que terão, na próxima aula, uma atividade bem interessante sobre como é possível planejar
para realizar sonhos e alcançar objetivos.
A. Habilidades
As habilidades abaixo descritas estão dispostas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
na matriz de competências de Educação Financeira e na proposta do CASEL (Collaborative for
Academic, Social, and Emotional Learning).
Educação Financeira
(EF19PPC01)
Reconhecer o dinheiro como elemento importante na realização de sonhos e planos de curto,
médio e longo prazos.
(EF19PPC02)
Entender como o planejamento pode auxiliar na realização de sonhos e planos, de curto, médio
e longo prazos, que dependam de recursos financeiros.
(EF19PPC03)
Refletir sobre a importância do hábito de poupar, e como a poupança pode contribuir para a
realização de sonhos e planos de curto, médio e longo prazo.
Socioemocional(is)
Autoconsciência.
Habilidades de relacionamento.
e Sumário
B. Objetivo(s) da aula
Reconhecer situações que envolvam planejamento e poupança, refletindo sobre a importância
dessas situações na realização de sonhos e desejos.
D. Material(is) necessário(s)
Para esta aula, você precisa de:
E. Recurso(s) adicional(is)
Não há.
e Sumário
A. Procedimentos
• Inicie a aula relembrando as reflexões da aula anterior sobre as atividades que necessitam de
planejamento. Diga que hoje vão assistir a um vídeo e, depois de assisti-lo, as crianças deverão
dizer se, na situação apresentada, foi ou não necessário planejar para obter sucesso (se não
houver como reproduzir o vídeo para os estudantes, assista-o em casa e conte a historinha
para os estudantes, de preferência com imagens – você pode usar o roteiro disponível como
guia: https://www.bcb.gov.br/content/cidadaniafinanceira/documentos_cidadania/Fichas_de_
Atividades_para_trabalhar_os_videos_da_Serie_Eu_e_Meu_Dinheiro/Ficha-Atividade-EP-3.
pdf).
• Depois de terem assistido ao vídeo ou escutado a história, converse com as crianças sobre o
que assistiram/ouviram. Algumas perguntas são importantes para conduzir a conversa:
P Vocês acham que, para fazer o pão, a avó precisou de planejamento? Por quê?
O objetivo da pergunta é fazer com que as crianças concluam que preparar uma receita requer
planejamento, pois é necessário ter um objetivo, definir os passos necessários para alcançá-lo e pensar
em como seguir esses passos.
P O que aconteceu quando o avô não seguiu os passos corretos da receita (quebrar os ovos
em outra tigela)?
O ideal é que concluam que houve um imprevisto: o ovo estava podre e estragou os ingredientes que já
estavam na tigela.
P Foi importante, para realizar o desejo de fazer pão, que o avô tivesse dinheiro guardado? Na
parte do vídeo que mostra a avó e o neto fazendo pão juntos, também houve um imprevisto?
Qual foi?
O menino quebrou o braço ao cair do banquinho.
• Continue perguntando:
P Vocês sabem que nome se dá a essa prática de reservar um pouco do que se tem para usar
mais tarde, em caso de necessidade?
O objetivo é fazer com que as crianças concluam que se chama poupar, ou poupança. Caso elas não
cheguem a essa conclusão, dê a elas a informação.
P Vocês acham que foi importante, nas duas situações do vídeo, a avó e o avô terem algum
dinheiro reservado na poupança? Por quê?
O objetivo é fazer com que as crianças concluam que, no primeiro caso, foi importante porque a avó
conseguiu resolver o problema do braço quebrado do menino; na segunda situação, foi importante porque,
graças ao dinheiro guardado, foi possível fazer o pão. Converse com as crianças sobre o fato de que
também é possível poupar para realizar um sonho futuro, e não apenas para usar o dinheiro no caso de
uma emergência.
• Diga aos estudantes que, assim como o pão da avó cresce com o uso do fermento e com o
planejamento dela em seguir direitinho a receita, no vídeo a que assistiram (ou na história que
conheceram, caso o vídeo não tenha sido exibido), também é importante que, na vida cotidiana,
se planeje para realizar sonhos. Diga que agora eles vão conhecer um pouco da história de
uma criança, quase da idade deles, que também se planejou para realizar um sonho.
• Entregue a cada criança uma cópia do Anexo 4A. Pergunte a elas se sabem que tipo de texto
é aquele. Para ajudá-las a responder, peça que observem o formato do texto: o título – “De
moeda em moeda a gente realiza”, o título auxiliar – no retângulo amarelo – e a apresentação
do conteúdo. Informe às crianças que se trata de uma reportagem. Peça que observem, na
referência do texto, de onde ela foi extraída: de um jornal destinado ao público infantil. Peça
que as crianças leiam o título. Ajude-as, se tiverem dificuldade.
• Com base no título, peça que as crianças levantem hipóteses sobre o conteúdo da reportagem.
Depois que formularem suas hipóteses, leia para elas o conteúdo da reportagem. Após a leitura,
converse com elas:
• Para finalizar, diga que Gabriel guardava o dinheiro porque tinha o sonho de poder comprar
suas próprias coisas. Peça que cada criança pense em um sonho que tem: alguma coisa que
desejam fazer ou possuir. Entregue, então, a cada criança, uma tira de papel ofício e peça que
escrevam o nome e qual é o sonho dela. Diga que essas tiras serão utilizadas na próxima aula.
Auxilie as crianças que apresentarem dificuldade em escrever o sonho, soletrando as palavras
ou ajudando as crianças a refletirem sobre os sons das sílabas e a forma correta de grafar as
palavras. Escreva você também, professor(a), um sonho seu numa tira de papel ofício. Após as
crianças escreverem seus sonhos nas tiras de papel, recolha-as para usá-las na próxima aula.
AULA 5 – CONSTRUINDO A
PIRÂMIDE DOS SONHOS
Esta aula está organizada em três passos e contém dois materiais de apoio (anexos). A seguir,
indicamos as habilidades previstas para desenvolvimento e os objetivos da aula, o que você
deve fazer na etapa de preparação, quais são os recursos necessários e adicionais para a sua
realização.
A. Habilidades
As habilidades abaixo descritas estão dispostas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
na matriz de competências de Educação Financeira e na proposta do CASEL (Collaborative for
Academic, Social, and Emotional Learning).
MATEMÁTICA
(EF02MA14)
Reconhecer, nomear e comparar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera), relacionando-as com objetos do mundo físico.
(EF02MA22)
Comparar informações de pesquisas apresentadas por meio de tabelas de dupla entrada e
em gráficos de colunas simples ou barras, para melhor compreender aspectos da realidade
próxima.
Educação Financeira
(EF19PPC02)
Entender como o planejamento pode auxiliar na realização de sonhos e planos, de curto, médio
e longo prazos, que dependam de recursos financeiros.
(EF19PPC03)
Refletir sobre a importância do hábito de poupar, e como a poupança pode contribuir para a
realização de sonhos e planos de curto, médio e longo prazo.
Socioemocional(is)
Autoconsciência.
Autogestão.
e Sumário
B. Objetivo(s) da aula
Identificar, com os estudantes, o significado de curto, médio e longo prazos, e classificar os
sonhos segundo o tempo necessário para sua realização.
D. Material(is) necessário(s)
Para esta aula, você precisa de:
• papel pardo ou cartolina com o desenho da pirâmide e o título “Pirâmide dos sonhos”
(modelo no Anexo 5A);
• fita adesiva;
• cópias impressas do Anexo 5B, em quantidade suficiente para que cada criança receba uma
cópia;
• tiras de papel ofício, nas quais as crianças escreveram, na aula anterior, qual era o sonho
delas;
• pequenos quadrados de papel ofício, em quantidade suficiente para que cada criança
receba um quadrado;
• lápis de cor.
E. Recurso(s) adicional(is)
Não há.
e Sumário
A. Procedimentos
• Inicie a aula relembrando o que foi discutido na aula anterior sobre a importância do planejamento
e da poupança na realização dos sonhos e desejos. Lembre às crianças que cada uma delas
escreveu seu sonho numa tira de papel, e mostre que trouxe as tiras para esta aula. Entregue a
cada criança a tira de papel ofício, na qual ela escreveu o respectivo sonho.
• Em seguida, diga às crianças que hoje construirão uma “Pirâmide dos sonhos”. Pergunte se
elas sabem o que é uma pirâmide, espere-as responder e em seguida mostre o esquema
da pirâmide, desenhado por você previamente no papel pardo ou na cartolina. Peça que as
crianças observem a figura e suas características: dois lados de um mesmo tamanho, e um outro
lado de tamanho diferente dos demais; a base maior e o modo como o ângulo vai se fechando
em direção ao vértice superior do triângulo. Peça que as crianças leiam como cada parte da
pirâmide está identificada (sonhos de curto, médio e longo prazo). Peça que as crianças leiam
essas identificações. Se tiverem dificuldade, ajude-as, apontando as letras, questionando-as
quanto aos sons das sílabas.
• Após explorar o esquema da pirâmide com as crianças, diga que agora elas vão ler para a
turma qual foi o sonho que escreveram e, juntos, vão decidir se esse é um sonho que pode
ser realizado em pouco tempo, num tempo médio ou se precisa de um longo tempo para ser
realizado.
Porém, ao abordar os termos curto, médio e longo prazo com crianças, recomendamos não utilizar a
periodicidade padrão e deixar que eles façam a associação.
• Peça que as crianças, uma a uma, leiam seus sonhos. A cada sonho lido, discuta com a turma se
acham que é um sonho de curto, médio ou longo prazo. Após decidirem, peça que cada criança
cole seu sonho na parte certa da pirâmide.
e Sumário
• Após todas as crianças terem colado seu sonho, construa com elas um gráfico dos sonhos.
Entregue às crianças os quadrados previamente recortados. Os estudantes que tiveram seu
sonho na base da pirâmide devem colorir seu cartão de azul; quem teve seu sonho colado
no meio da pirâmide deve colori-lo de vermelho; quem teve seu sonho colado no vértice da
pirâmide deve colori-lo de verde.
• Depois que todos tiverem colorido seus quadrados, peça que colem no quadro, no seguinte
esquema:
• As crianças devem colar os quadrados um acima do outro, de modo que, ao terminarem, tenham
feito um gráfico de colunas. Diga a elas que esse tipo de gráfico é uma forma de apresentar
informações, e que permite fazer comparações mais facilmente. Depois que todos tiverem
concluído, peça que comparem:
P Por que vocês acham que existe essa diferença entre o tempo necessário para realizar os
sonhos?
É provável que elas digam que alguns sonhos necessitam de um planejamento maior, mais dinheiro
para realizá-los, ou mesmo que, em alguns casos, precisam ser mais velhos para poderem realizar o
que sonham. Nesse momento, lembre às crianças o vídeo e a notícia que conheceram na aula anterior
e o papel da poupança na realização dos sonhos. Às vezes, é preciso abrir mão de um sonho de curto
prazo, por exemplo, comprar um doce, para investir num sonho de médio prazo, como juntar dinheiro para
comprar um brinquedo.
Pergunte às crianças se elas conhecem aquele tipo de texto, em versos, e se sabem como
se chama. Caso não saibam dizer, informe que é uma poesia. Em seguida, peça que leiam o
texto silenciosamente. Dê um tempo para que as crianças leiam. Se alguma delas disser que
não sabe ler, diga para ver se consegue reconhecer alguma palavra. Caso digam que não
conseguem, explique que não há problema, porque você fará a leitura do texto depois.
Depois que houver dado um tempo para que todos leiam, faça a leitura com a entonação
adequada.
Ao final, pergunte às crianças se gostaram do poema e do que ele fala. Provavelmente, elas
dirão que o poema trata das escolhas que precisamos fazer na vida. Finalize a aula lembrando
que, para realizar nossos sonhos, além de planejar, precisamos também fazer escolhas.
e Sumário
Pedir que colem o poema no caderno, para que ele seja trazido nas aulas seguintes.
e Sumário
AULA 6 – PLANEJANDO UM
S O N H O C O L E T I V O ( PA R T E 1 )
Esta aula está organizada em dois passos e contém um material de apoio (anexo). A seguir,
indicamos as habilidades previstas para desenvolvimento e os objetivos da aula, o que você
deve fazer na etapa de preparação, quais são os recursos necessários e adicionais para a sua
realização.
A. Habilidades
As habilidades abaixo descritas estão dispostas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
na matriz de competências de Educação Financeira e na proposta do CASEL (Collaborative for
Academic, Social, and Emotional Learning).
MATEMÁTICA
(EF03MA06)
Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com os significados de juntar, acrescentar,
separar, retirar, comparar e completar quantidades, utilizando diferentes estratégias de cálculo
exato ou aproximado, incluindo cálculo mental.
(EF02MA06)
Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até três
ordens, com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, utilizando estratégias
pessoais.
Educação Financeira
(EF19PPC02)
Entender como o planejamento pode auxiliar na realização de sonhos e planos, de curto, médio
e longo prazos, que dependam de recursos financeiros.
(EF19PPC03)
Refletir sobre a importância do hábito de poupar, e como a poupança pode contribuir para a
realização de sonhos e planos de curto, médio e longo prazo.
(EF19PPC04)
Compreender o conceito de crédito e as implicações de seu uso no dia a dia, relacionando-o
com o planejamento do uso de recursos.
Socioemocional(is)
Autoconsciência.
Autogestão.
Habilidades de relacionamento.
B. Objetivo(s) da aula
Operar com os conceitos de planejamento, poupança e crédito para alcançar o objetivo de
concretizar um sonho coletivo.
• ler e fazer cópias impressas do Anexo 6A, em quantidade suficiente para que cada dupla de
estudantes receba uma cópia;
• separar (ou providenciar, caso não haja disponível na escola) materiais de contagem:
tampinhas de refrigerante, material dourado, palitos de picolé ou outros.
D. Material(is) necessário(s)
Para esta aula, você precisa de:
• cópias impressas do Anexo 6A, em quantidade suficiente para que cada dupla de estudantes
receba uma folha;
• uma folha de papel pardo ou cartolina;
• pincel atômico ou caneta hidrocor, para escrever no papel pardo;
• quadro de giz;
• giz;
• materiais de contagem: tampinhas de refrigerante, material dourado, palitos de picolé ou
outros.
E. Recurso(s) adicional(is)
Não há.
e Sumário
A. Procedimentos
Plano ou projeto com objetivos a atingir, etapas do trabalho, lista de atividades e a maneira
de executá-las.
• Anuncie às crianças que hoje farão um plano para uma festa na turma – a festa poderá ou
não se concretizar; isso dependerá das condições que você tiver na escola para fazê-la. Se
houver essa possibilidade, será interessante. Ainda que não seja possível realizar a festa na
escola com todos os itens, considere a possibilidade de fazer uma menor, com música e lanche
coletivo. Entretanto, para realizar a atividade proposta nesta aula, deve ficar claro para a turma
que esse é um plano de festa de faz de conta. Ao longo da realização do planejamento, você
deverá sempre retomar a definição do dicionário que você escreveu no quadro.
P Qual seria o tema: uma festa da primavera? Uma festa dos brinquedos? Outro? Qual?
Nesse momento, provavelmente surgirão várias sugestões. Escreva, no quadro, essas sugestões,
numerando-as. Depois de escrever as sugestões, releia com as crianças cada uma delas, enfatizando o
número de cada uma. Diga às crianças que farão uma votação para decidir qual será o tema.
• Dê a cada criança um pedacinho de papel para que escreva o número do tema que escolheu.
Peça que coloquem os números na caixinha que você trouxe. Depois que todos colocarem seu
voto na caixinha, chame duas crianças para ajudarem a computar os votos. Uma das crianças
vai tirando o número da caixinha e a outra vai colocando um risquinho ao lado do tema, para
cada voto que receber. No final, peça que contem os votos de cada tema para ver qual foi o
escolhido da turma.
• Uma vez selecionado o tema, apague os demais e deixe escrito no quadro apenas aquele que
foi eleito. Pergunte, então, às crianças, o que mais será necessário definir (caso as crianças não
digam, chame a atenção para o fato de que é necessário definir o dia e a hora da festa). Oriente
as crianças quanto a essa decisão, considerando o planejamento da turma/escola e os horários
disponíveis para a realização da atividade. Escreva no quadro de giz:
e Sumário
Data :
Hora:
Convidados:
• Depois de definir dia, hora, local e os convidados, pergunte às crianças o que falta definir. Leve
as crianças a observarem que é preciso decidir quais serão os itens da festa: comidas, bebidas,
utensílios como toalha, copos, guardanapos. Nesse momento, informe às crianças que, para
definir essa parte da festa, elas farão um trabalho em duplas. Cada dupla terá a chance de
montar uma festa, e o objetivo é verificar as escolhas feitas por cada dupla para montar sua
festa, da forma mais completa possível.
• Distribua uma cópia do Anexo 6A para cada dupla. Leia com as crianças o enunciado da
atividade e as informações do primeiro quadro, sobre as condições em que elas deverão planejar
o que vão adquirir para a festa e o quanto têm para gastar – 200 REAIS. Essas orientações são
importantes, pois dizem respeito a três conceitos-chave deste projeto: planejamento, poupança
e crédito. Nesse momento, não é necessário falar sobre os conceitos, mas sim orientar as duplas
a tomarem decisões considerando esses conceitos. Diga às crianças que elas vão escolher o
que deve ter na festa, pois o dinheiro que têm para gastar não é suficiente para tudo. Diga
também que elas têm a opção de usar o crédito disponibilizado pela diretora (30 REAIS), mas
nesse caso têm que pensar como farão para devolver esse dinheiro à diretora até o final do ano.
Outra opção que elas têm é não gastar todo o dinheiro e poupar uma parte dele para fazerem
um passeio no final do ano.
• Outra orientação importante é sobre como devem usar o espaço da folha para fazer as contas
do quanto vão gastar e do quanto vai sobrar ou faltar. Para fazer essas contas, as duplas podem
usar diferentes estratégias: cálculo mental, material de contagem (nesse caso, disponibilize
às duplas esses materiais), fazer o algoritmo das operações, caso esse recurso já tenha sido
trabalhado previamente com a turma. Enquanto as duplas realizam a atividade, vá passando
entre elas e auxiliando aquelas que tiverem dificuldades.
• Finalmente, após as duplas decidirem o que vão comprar, devem marcar os itens escolhidos
com um X, na segunda parte da atividade.
• Espere que todas as duplas tenham acabado de fazer esta parte da atividade para passar às
perguntas, no final da folha. Quando todas as duplas tiverem tomado suas decisões, peça que
leiam, uma a uma, as perguntas no fim da folha. Peça que uma dupla leia a pergunta e, em
seguida, dê um tempo para todas as duplas escreverem sua resposta. Proceda da mesma forma
com a segunda e a terceira perguntas. Quando todas as duplas tiverem acabado a atividade,
recolha as folhas e diga que, na próxima aula, voltarão a usar a folha para conversarem sobre
a atividade.
e Sumário
Finalmente, informe às crianças que voltarão a conversar sobre a atividade na próxima aula.
AULA 7 – PLANEJANDO UM
S O N H O C O L E T I V O ( PA R T E 2 )
Esta aula está organizada em dois passos e contém um material de apoio (anexo). A seguir,
indicamos as habilidades previstas para desenvolvimento e os objetivos da aula, o que você
deve fazer na etapa de preparação, quais são os recursos necessários e adicionais para a sua
realização.
A. Habilidades
As habilidades abaixo descritas estão dispostas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
na matriz de competências de Educação Financeira e na proposta do CASEL (Collaborative for
Academic, Social, and Emotional Learning).
MATEMÁTICA
(EF02MA05)
Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los no cálculo mental ou escrito.
(EF02MA06)
Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até três
ordens, com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, utilizando estratégias
pessoais.
Educação Financeira
(EF19PPC02)
Entender como o planejamento pode auxiliar na realização de sonhos e planos, de curto, médio
e longo prazos, que dependam de recursos financeiros.
(EF19PPC03)
Refletir sobre a importância do hábito de poupar, e como a poupança pode contribuir para a
realização de sonhos e planos de curto, médio e longo prazo.
(EF19PPC04)
Compreender o conceito de crédito e as implicações de seu uso no dia a dia, relacionando-o
com o planejamento do uso de recursos.
Socioemocional(is)
Autoconsciência.
Autogestão.
Habilidades de relacionamento.
B. Objetivo(s) da aula
Destacar a importância das escolhas conscientes para um bom uso do dinheiro e as
consequências possíveis dessas escolhas.
D. Material(is) necessário(s)
Para esta aula, você precisa de:
• fita adesiva;
• folha de papel pardo ou cartolina, utilizada na aula anterior e na qual foram registradas as
decisões já tomadas em relação à festa;
• cópias impressas do Anexo 7A, em quantidade suficiente para que cada estudante receba
uma cópia;
• atividades do Anexo 6A, feitas pelas duplas na aula anterior;
• quadro de giz;
• giz.
E. Recurso(s) adicional(is)
Não há.
e Sumário
A. Procedimentos
• Entregue às duplas de crianças as folhas com a atividade do Anexo 6A, que elas fizeram na
aula anterior. Peça que ditem para você os itens de festa que constavam da folha. Escreva no
quadro, um abaixo do outro, cada um dos itens da festa que estão listados no Anexo 6A, e que
foram também os itens com os quais as crianças trabalharam.
• Em seguida, peça que as crianças ditem para você o valor que tinham disponível para a festa:
200 REAIS. Anote esse valor no quadro.
• Finalmente, peça que falem quais eram as possibilidades que tinham para comprar os itens da
festa. Ajude-as, se tiverem dificuldade de verbalizar estas possibilidades:
- gastar os 200 REAIS e mais 30 REAIS de crédito que a diretora ofereceu emprestado e pagar
a ela depois;
- gastar parte dos 200 REAIS e poupar algum dinheiro para fazer um passeio no final do ano.
• Peça a uma dupla por vez que vá ao quadro e faça um X ao lado dos produtos que escolheu.
Em seguida, pergunte como usaram o dinheiro, de acordo com as três opções que você anotou
no quadro: gastaram tudo, usaram o crédito ou pouparam? Peça que façam um X, no quadro
de giz, ao lado da opção que escolheram. Peça, ainda, que justifiquem porque tomaram essa
decisão. Proceda da mesma forma com cada uma das duplas.
e Sumário
• Depois que todas as duplas tiverem ido ao quadro de giz registrar suas escolhas, veja qual
foi a escolha mais recorrente entre as duplas: gastar tudo, poupar ou usar o crédito. Esse
é um momento importante, pois, a depender da opção que tiver sido a mais escolhida, o
encaminhamento a ser dado por você ao planejamento coletivo será diferente.
1ª possibilidade: a opção mais votada foi gastar integralmente os 200 REAIS. Nesse caso, você deve
elogiar o fato de que não ficarão devendo nada à diretora e, portanto, não precisarão se preocupar com
a forma de devolução desse dinheiro. Farão a festa com o que têm disponível, embora tenham que adiar
a ideia de fazer um passeio no final do ano.
2ª possibilidade: a opção mais votada foi gastar tudo e, ainda, utilizar os 30 REAIS de crédito
disponibilizados pela diretora. Nesse caso, será preciso discutir com a turma como pensaram em pagar
esse dinheiro à diretora até o final do ano. Essa opção só pode ser aceita como a decisão da turma se as
crianças forem capazes de apresentar uma solução exequível para esse problema, ainda que no plano
do faz de conta. Caso as crianças não consigam dar uma solução para o problema, essa alternativa não
poderá ser aceita como a escolha da turma e é importante que você, professor(a), esclareça que não é
possível usar um crédito se não sabemos como poderemos pagar o que usamos. Isso traria problemas
futuros à turma, pois a diretora não confiaria mais no grupo, caso não fossem capazes de pagar o que
devem.
Ressaltamos que não existe opção certa ou errada, mas escolhas conscientes. Provavelmente a festa
seria mais rica e completa nessa opção, e se eles tiverem como devolver o dinheiro à diretora, estará
tudo bem.
3ª possibilidade: a opção mais votada foi gastar apenas parte do valor disponível e poupar para uma
viagem de final de ano. Nesse caso, é importante elogiar a escolha da maioria das duplas e incentivar
esse tipo de procedimento, mostrando a possibilidade que a poupança cria de realizar sonhos futuros,
de longo prazo.
• Depois de verificar qual foi a escolha da maioria das duplas com relação ao uso do dinheiro,
você deverá verificar quais foram os itens da festa mais votados. Conte com as crianças quantos
votos cada item recebeu e, indo do mais ao menos votado, decida com a turma quais poderão
ficar na lista final, considerando como vão gastar o dinheiro – pode haver diferentes cenários
em cada grupo: turmas nas quais ocorrerá grande coincidência entre as escolhas, e outras nas
quais exista dispersão entre as escolhas. Isso não fará muita diferença nesse momento, pois no
final o grupo decidirá o que deverá permanecer e o que será excluído, se for o caso.
• Se a opção foi gastar tudo, ficarão os itens que, no total, chegarem a 200 REAIS; se a opção for
por poupar um pouco, vocês deverão incluir itens até que perfaçam um total pouco inferior a
200 REAIS, e registrar, no quadro, quanto sobrará para a poupança da turma. Finalmente, se a
opção for por usar os 200 REAIS e mais o crédito de 30 REAIS, integralmente ou em parte, vocês
deverão selecionar itens até que perfaçam o valor entre 201 e 230 REAIS. É importante lembrar
que essa opção só será considerada se a turma tiver apresentado uma alternativa viável para
pagar o crédito até o final do ano. No processo de escolha dos itens a serem adquiridos para
a festa, lembre às crianças que essa escolha deverá ser feita considerando as prioridades
da turma, pois alguns itens, caso não possam ser comprados, podem ser improvisados, por
exemplo, os convites, que podem ser feitos pela própria turma. Outros não são tão necessários,
como os chapeuzinhos de festa. Leve a turma a refletir sobre a necessidade de se estabelecer
prioridades para decidir como gastar o dinheiro. Vá fazendo, no quadro de giz, a soma dos
valores dos itens e pedindo que as crianças observem se o total que pode ser gasto já foi
alcançado ou se ainda podem incluir um novo item, dentre os mais votados.
e Sumário
• Ao término da atividade, entregue a cada criança a folha do Anexo 7A, na qual vão copiar, do
quadro, o planejamento final da festa. Caso as crianças tenham dúvidas quanto à cópia dos
itens que estão registrados no quadro, você deve orientá-las.
A U L A 8 – AVA L I A N D O D E C I S Õ E S
PA R A R E A L I Z A R S O N H O S
Esta aula está organizada em dois passos e contém dois materiais de apoio (anexos). A seguir,
indicamos as habilidades previstas para desenvolvimento e os objetivos da aula, o que você
deve fazer na etapa de preparação, quais são os recursos necessários e adicionais para a sua
realização.
A. Habilidades
As habilidades abaixo descritas estão dispostas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
na matriz de competências de Educação Financeira e na proposta do CASEL (Collaborative for
Academic, Social, and Emotional Learning).
Educação Financeira
(EF19PPC02)
Entender como o planejamento pode auxiliar na realização de sonhos e planos, de curto, médio
e longo prazos, que dependam de recursos financeiros.
(EF19PPC03)
Refletir sobre a importância do hábito de poupar, e como a poupança pode contribuir para a
realização de sonhos e planos de curto, médio e longo prazo.
(EF19PPC04)
Compreender o conceito de crédito e as implicações de seu uso no dia a dia, relacionando-o
com o planejamento do uso de recursos.
Socioemocional(is)
Autogestão.
B. Objetivo(s) da aula
Promover uma reflexão sobre situações cotidianas relacionadas aos temas explorados ao
longo do projeto, posicionando-se em relação a essas situações e argumentando em favor de
seus posicionamentos.
e Sumário
D. Material(is) necessário(s)
Para esta aula, você precisa de:
• cópias do Anexo 8A, em quantidade suficiente para que cada estudante receba uma unidade
de cada tipo de "carinha" (duas unidades no total para cada estudante);
• uma cópia do Anexo 8B, apenas para você;
• cópias do poema “Ou isto ou aquilo”, trabalhado na Aula 5 (esse material deve estar colado
nos cadernos);
• lápis de cor;
• tesoura;
• palitos de picolé;
• cola.
E. Recurso(s) adicional(is)
Não há.
e Sumário
A. Procedimentos
• Peça que as crianças peguem o poema “Ou isto ou aquilo”, de Cecília Meireles, lido na Aula 5,
que foi colado no caderno delas. Diga que farão, novamente, a leitura do poema. Pergunte se
estudaram o texto em casa, conforme solicitado na Aula 5 e também na última aula. Pergunte
quem gostaria de ler e escolha uma criança para ler cada uma das estrofes do poema. Repita
a leitura enquanto houver crianças interessadas em fazê-la em voz alta. Depois da leitura,
recorde, com as crianças, o assunto do poema: as escolhas. Pergunte se elas acham que é fácil
ou difícil escolher. Ouça as opiniões das crianças e dialogue com elas. Não há uma resposta
certa para essa pergunta. O objetivo é que cada criança expresse sua percepção, que tem a ver
com o jeito de ser de cada um.
• Pergunte o que as crianças decidiriam naquela situação. Ouça o que elas têm a dizer e anuncie
que hoje farão um jogo no qual vão avaliar decisões que outras pessoas tomaram sobre como
usar seu dinheiro. O nome do jogo é “Concorda ou discorda?”.
• Nesse jogo, será possível avaliar como as crianças compreenderam os conceitos trabalhados
ao longo do projeto.
• Explique que você vai entregar a cada criança duas “carinhas”. A carinha sorridente significa
que concorda com a situação que foi lida. A carinha triste significa que discorda da situação
que foi lida. Todos terão que decidir rapidamente que carinha mostrar. A cada rodada, você
escolherá alguém para justificar por que escolheu aquela carinha.
• Entregue a cada criança as duas carinhas cujo modelo se encontra no Anexo 8A (você pode
levá-las cortadas ou entregar uma cópia do Anexo 8A e uma tesoura a cada uma, para que
recortem). Peça que coloram cada carinha da cor que preferirem. Depois que tiverem colorido,
as crianças devem colar cada carinha num palito de picolé ou outro material que possa servir
como uma haste, para que possam levantar a carinha escolhida e mostrá-la na hora do jogo.
• Em seguida, faça um “teste” da brincadeira, falando alguma situação qualquer para que as
crianças levantem a carinha de “concordo” ou “discordo”. Depois do “teste”, comece a ler as
situações que estão no Anexo 8B. Leia devagar, para que todos possam compreender, e quando
acabar diga: “concorda ou discorda?”. Espere que todos levantem as carinhas e escolha uma
criança que concordou para justificar o porquê de sua escolha. Faça o mesmo com alguém que
tenha levantado a carinha de “discordo”. Nesse momento, lembre às crianças a importância de
e Sumário
falarem com calma e vagarosamente e de ouvirem com atenção os argumentos dos colegas.
Caso ache que a justificativa não foi adequada à carinha mostrada, problematize para que a
criança se explique melhor. Passe à segunda situação e proceda da mesma forma.
• O jogo representa uma oportunidade para que você possa avaliar o que as crianças aprenderam
ao longo do projeto, assim como a parte final da aula, que contribui para que você possa refletir
sobre a efetividade das atividades do projeto para alcançar os objetivos pretendidos.
Pergunte às crianças o que elas acham que aprenderam ao longo do projeto e do que mais
gostaram.
Ao longo dessa conversa, relembre alguns dos conceitos trabalhados: o conceito de sonho e o
fato de que todos temos sonhos que, geralmente, envolvem algum gasto de dinheiro. Relembre
também a experiência de planejarem a festa da sala, a importância do planejamento para a
realização de sonhos e de se adquirir o hábito de poupar para isso. Enfatize, nesse processo
de retomada das aulas, que poupar nos permite ter meios para concretizar os nossos sonhos.
Por fim, lembre às crianças o conceito de crédito e a possibilidade de conseguir a diferença do
dinheiro que falta para algo pegando-se um crédito. Mas não se esqueça de ressaltar o cuidado
que se deve ter nessa situação. Isso porque o crédito pode ser importante para que se consiga
antecipar a realização de um sonho, mas deve ser usado com cuidado e consciência, pois é
preciso que se tenha certeza de que será possível pagar o que foi tomado emprestado no prazo
combinado com quem emprestou.
Indicamos que você registre por escrito suas impressões sobre essa conversa, assim como o que observou
durante a realização do jogo que avalia a compreensão das crianças em relação aos temas destacados
na roda de conversa. Indicamos ainda que essa sua avaliação seja encaminhada à equipe gestora da
escola (direção e coordenação), para que juntos avaliem o melhor momento de discutir com os pares os
sentidos que as crianças atribuíram às aulas.
REFERÊNCIAS
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______. Caderno de Educação Financeira – Gestão de Finanças Pessoais. Brasília: BCB, 2013. Disponível em:
https://www.bcb.gov.br/pre/pef/port/caderno_cidadania_financeira.pdf. Acesso em: 9 out. 2019.
______. O Pão da Avó – Série “Eu e meu dinheiro”. 2015. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=b7usobdYpso. Acesso em: 23 out. 2019.
______. O pão da avó (Ficha de atividade). Série de Vídeos “Eu e meu Dinheiro – Episódio 3”. Disponível em:
https://www.bcb.gov.br/content/cidadaniafinanceira/documentos_cidadania/Fichas_de_Atividades_para_
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D’AQUINO, Cássia. Como falar de dinheiro com as crianças – Guia para pais e educadores. Disponível em: https://
ww2.itau.com.br/hotsites/itau/uso-consciente/dinheiro-e-criancas/index.html. Acesso em: 16 out. 2019.
ROCHA, Ruth. Como se fosse dinheiro. São Paulo: Editora Salamandra, 2010.