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16/09/2019

Graduação em Nutrição

AVALIAÇÃO
NUTRICIONAL

Avaliação laboratorial do estado nutricional


Unidades: 2.1, 2.2 e 2.3
Prof Fabiana Costa 2018/2

Graduação em Nutrição

AVALIAÇÃO
NUTRICIONAL

2018/2

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Glicemia Glicemia pós-prandial


Hematócrito
jejum
Ferritina
Hemoglobina
glicada
Creatinina
Frutosamina Exames
laboratoriais Uréia
Perfil lipídico
Vitaminas
específicas
Ferro
Gorduras totais
Ácido úrico Hemoglobina

Resolucão
CFN 306
março 2003

Exames necessários0

Respeitar as
condições do paciente

Equipe multidisciplinar

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Evidenciam
alterações
bioquímicas
anteriores às
lesões celulares
e/ou orgânicas

Hemograma

Sangue
plasma

Soro: células suspensas no


plasma

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PLASMA:
• Água
• Proteínas, glicose, lipídios
• Vitaminas
• Minerais
Predominantemente constituído por:

90% água
7% proteínas
3% demais

SORO:
CÉLULAS DO SANGUE
• Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácias.
• Os glóbulos brancos ou leucócitos.
• Plaquetas.

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Células
sanguíneas

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Plasma
leucócitos e plaquetas 1%

soro eritrócitos 42%

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Hemograma
Avalia as células sanguíneas circulantes:

Eritograma: que avalia as hemáceas

Leucograma: que avalia os leucócitos

Plaquetograma: que avalia as plaquetas

COLETA:
jejum
24 horas sem prática de exercícios físicos
48 horas sem consumo de bebida alcoólica

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Eritrograma
células vermelhas
hemácias/ eritrócitos
• Contém a hemoglobina
• Vida média de 120 dias.
• Redução: ERITROCITOPENIA

Homens: 4,5 a 6 milhões/mm3


Mulheres: 4 a 5 milhões/mm3

Hemoglobina

• Contém ferro
• Transporte de oxigênio
• Responsável pela cor vermelha no sangue
ANEMIA:
■ Homens: 13,5 a 18 g/dL.
■ Mulheres: 12 a 16 g/dL

Medida sensível para avaliar deficiência de ferro.


De acordo com o Ministério da Saúde
ANEMIA = baixa concentração da hemoglobina sanguínea

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Eritrócitos ou hemácias grandes/jovens


(RETICULÓCITOS) – 1 a 2% das hemácias

São eritrócitos jovens, que acabaram de sair da medula óssea.

Eritrócitos

Eritrócitos normais - Forma discóide. A principal característica é a de ser condutora de milhões de moléculas de
oxigênio.

Eritrócito maduro - Ao se aproximar de 100 dias de vida, as funções bioquímicas da célula se tornam lentas
e falhas. A forma discóide e a plasticidade celular se deformam naturalmente.

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Hematócrito

Hematócrito: Porcentagem de células vermelhas dentro


do volume total de sangue.

Diminuição:
• Hemorragias
• Anemias
• Leucemias
• Desidratação

Interpretação dos valores de hemoglobina e hematócrito

normal reduzido muito


reduzido
homens Hb (g/100mL) >= 14 13,9-12 <12

Ht % >= 44 43-37 <37

mulheres Hb (g/100mL) >= 12 11,9-10 <10

Ht% >= 38 37-31 <31

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Volume corpuscular médio (VCM)

• Microcítica - hemácias pequenas (poucas hemácias - ⬇


ferro)
• Normocítica – hemácias normais
• Macrocítica - hemácias grandes (⬇ B12 e Ac fólico)
VALOR DE REFERÊNCIA:
80-97 fl (femtolitros)

Índice de anisocitose (RDW)

Anisocitose: alteração no tamanho da hemácia

VALOR DE REFERÊNCIA: 11,5% A 14,5%

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Hemoglobina corpuscular média (HCM)

• Média de Hb por hemácia

Elevado – em caso de macrocitose (deficiência B12 e Ac Fólico)

Reduzido – em caso deficiência de Ferro


Hb Hb
Hb Hb
VALOR DE REFERÊNCIA:
Hb
27-35 pg (picogramas)

CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA (CHCM)

Determinação usual: Hb/Ht

Grau de saturação Hb na hemácia:


• Saturação diminuída – hemácias hipocrômicas
• Saturação normal – hemácias normocrômicas
• Saturação aumentada - hemácias hipercrômica
VALOR DE REFERÊNCIA: 32-35

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Como interpretar?
1) Interpretar o VCM (tamanho da hemácia)
microcítica/ normocítica/ macrocítica???
2) Interpretar o CHCM (concentração de hemoglobina)
hipocrômica/ normocrômica/ hipercrômica ???
3) Interpretar o RDW (índice de anisocitose)
Varia muito de tamanho???
4) Nomear a anemia na sequência: tamanho e
coloração
Ex: anemia microcítica e hipocrômica

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Ferro sérico
Ferro sérico
• Indicar anemia ferropriva
• Doença crônica
• Dieta pobre em ptn animal, ferro e vit.C
• Má absorção
• Sangramento agudo ou crônico

VALOR DE REFERÊNCIA
30-160 mcg/dL

Ferritina
•Glicoproteína que armazena de 20 a 25% do
ferro no organismo.
•Utilizado no diagnóstico e seguimento de
anemias.
• Dosagem -> reflete o nível de estoque celular
de ferro

VALOR DE REFERÊNCIA:
Homens: 30-300 ng/mL
Mulheres: 10-200 ng/mL

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Transferrina
• Glicoproteína sintetizada principalmente no fígado
• Meia vida: aprox 7 dias
• Principal proteína de transporte do ferro até a medula
óssea
• Útil para identificação de anemia
VALOR DE REFERÊNCIA
250-450 mcg/dL
200-400 mcg/dL
Desnutrição:
leve 150-200mg/dL; moderada 100-150 mg/dL, grave <100mg/dL

Capacidade total de combinação


do ferro (CTCF)
•CTCF – quantidade total de ferro que pode estar ligada
à transferrina (aumentam na anemia ferropriva e
também em doenças inflamatórias).

VALOR DE REFERÊNCIA:
Homens: 300-400 mcg/mL
Mulheres: 250-350 mcg/mL

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Saturação de transferrina

•Relação da quantidade de ferro em relação à


CTCF
•Índice utilizado na diferenciação nas causas
comuns de anemia.

VALOR DE REFERÊNCIA:
20 a 50%

Ácido fólico sérico

•Solicitado em caso de suspeita de anemia


megaloblástica

VALOR DE REFERÊNCIA:
5 a 15 mg/mL

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Leucócitos

• Desempenham papel essencial no mecanismo de


defesa do organismo.
A contagem leucócitos tem dois componentes:
• Numero total de leucócitos em 1 mm3 de sangue
• % de cada tipo de leucócito presente

Neutrófilos
Linfócitos
Monócitos
REFERÊNCIA: 5,4 milhões/mm3 Eosinófilos
Basófilos

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Plaquetas
• Coagulação sanguínea
• Trombocitopenia - redução

REFERÊNCIA:150 a 450 milhões

Controle glicêmico

Diabetes

- Glicemia casual > = 200mg/dl.

- Glicemia de jejum igual ou superior 126mg/dl.

- Glicemia de 2 horas pós-sobrecarga de 75g de glicose


acima de 200mg/dl.

Esses Critérios são válidos quando as dosagem são


repetidas e confirmadas em dia diferente.

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Controle glicêmico

Tolerância à glicose diminuída

-Glicemia de jejum:
igual ou superior a 100 e < 126mg/dl.

- Glicemia de 2 horas pós-sobrecarga de 75g de glicose


igual ou superior a 140 e menor que 200mg/dl.

Esses Critérios são válidos quando as dosagem são


repetidas e confirmadas em dia diferente.

Teste Oral de Tolerância à Glicose Oral

Também conhecido como


Teste oral de tolerância à glicose (TOTG)

Exame auxiliar no diagnóstico do Diabetes


Jejum de 10 a 14 horas
3 dias que antecedem: minimo de 150g de CHO
1,75g de glicose por KgP – max: 75g

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Exames de Rotina para


Diagnosticar o Diabetes
Glicemia de Jejum

70 até 99 mg/dl
NORMAL

Se o resultado ficar em torno de

100 a 125 mg/dl


Tolerância à glicose diminuída

Assim, torna-se necessário à realização do


exame conhecido como
“Teste Oral de Tolerância à Glicose””.

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>= 126 mg/dl


(em pelo menos dois exames
consecutivos)

diabetes

Teste Oral de Tolerância à Glicose


• A pessoa ingere 75g de glicose diluída em H2O.
• Após duas horas: glicemia

Entre 140 e 199mg/dl


intolerância glicídica (pré-diabetes)

>= 200 mg/dl


diabetes

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Hemoglobina
Glicada (A1C)

• O exame de Hemoglobina Glicada é capaz de resumir


se o controle glicêmico foi eficaz, ou não, num
período anterior de 60 a 90 dias.
• Pode ser usado para diagnóstico de Diabetes.
• Isso ocorre porque durante os últimos 90 dias a
hemoglobina vai incorporando glicose, em função da
concentração que existe no sangue.
• Caso as taxas de glicose apresentem níveis elevados
no período, haverá um aumento da hemoglobina
glicada.

bbbbbbb

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Frutosamina
• Soro, após jejum de 8h
• Avaliação do controle metabólico dos DM
• Frutosamina é o nome genérico da
glicosilação de proteínas séricas.
• Possui meia vida mais curta que a
hemoglobina, refletindoo controle glicêmico
nas 2 semanas precedentes ao exame.
• Valores de referência: 1,9-2,8 nmol/L

Frutosamina
Controle glicêmico:

• satisfatório < 3,3 nmol/L


• moderado 3,3 – 3,8 nmol/L
• inadequado > 3,8 nmol/L

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Homeostasis Model Assessment Insulin


Resistance (HOMA-IR)

Baseado em dosagens de insulina e glicose


de jejum

[glicemia de jejum (mg ⁄ dL) ⁄ 18 X insulina de


jejum (mUI ⁄ mL) ] ⁄ 22,5

PERFIL LIPÍDICO

Colesterol total (CT)


HDL-colesterol (HDL-C)
LDL-colesterol (LDL-C)
VLDL-colesterol (VLDL-C)
IDL- colesterol (IDL-C)
triglicerídeos (TG)
apolipoproteínas

jejum de 12 a 14 horas

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Após a digestão, na mucosa


intestinal as gorduras formam
TAG e ésteres de colesterol.

São insolúveis

São então acondicionados aos


quilomicrons -> lipoproteínas

Transporte de lipídeos exógenos

Transporte pelos
Absorção de gorduras QUILOMÍCRONS
Ingestão de gorduras na corrente sanguínea

Sofrem hidrólise
pela LPP (lipase
lipoprotéica)
Captação de
quilomícrons
remanescentes TG -> ácidos
graxos para os
tecidos
(muscular, adiposo)

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Transporte de lipídeos endógenos

VLDL sintetizada no fígado para transportar TG e colesterol


endógeno, além de gorduras de outras fontes . A gordura é então
reesterificada. Contém mais colesterol que os quilomícrons, mas tb são
ricas em triglicerídeos

Hidrólise pela ácidos graxos VLDL


LPP para os tecidos remanescentes
Se alimentado, os
triglicerídeos serão
novamente esterificados e
armazenados no
adipócito.
Transporte de
colesterol para LDL IDL
tecidos extra-
hepáticos

OBS: mesmo no jejum as VLDL são formadas para carrear


os lipídeos endógenos.

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CLASSIFICAÇÃO DAS
DISLIPIDEMIAS

a) Hipercolesterolemia isolada

Elevação isolada do LDL-C


(> 160 mg/dL)

b) Hipertrigliceridemia isolada

Elevação isolada dos TG


>150 mg/dL em jejum ou
>175 mg/dL sem jejum

Reflete o aumento do volume de partículas


ricas em TG como VLDL, IDL e quilomícrons.

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c) Hiperlipidemia mista

Jejum:
LDL-C (> 160 mg/dL)
& TG (>150 mg/dL)

d) HDL-C baixo

homens <40 mg/dL

mulheres <50 mg/dL)


isolada
ou
com aumento de LDL-C ou de TG

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ÍNDICE DE CASTELLI I -> COLESTEROL TOTAL/HDL

Risco aumentado para doenças cardiovasculares: > 4,4

ÍNDICE DE CASTELLI II -> LDL/HDL

Risco aumentado para doenças cardiovasculares: > 2,9

Valores de referência e de alvo terapêutico, conforme


risco cardiovascular (acima de 20 anos)

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Classificação de risco

• Risco muito alto: indivíduos com doença aterosclerótica


expressiva ou obstrução mais de 50% em qualquer artéria.
• Risco alto: indivíduos com doença aterosclerótica na forma
subclínica diagnosticada, aneurisma de aorta abdominal;
doença renal crônica (TFG < 60 mL/min) sem diálise; diabetes.
• Risco intermediário: indivíduos com ERG (estratificadores de
risco) entre 5 e 20% (masculino) e entre 5 e 10% (feminino).
• Risco baixo: pacientes com risco em 10 anos < 5%.

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Apolipoproteínas
• ApoB - presente nas lipoproteínas aterogênicas.
Poderia ser indicador indireto, mas não existe
consenso para sua utilização.
• ApoA-1 – relaciona-se ao HDL-c, mas não é mais
sensível que a dosgem do próprio HDL-c, não sendo
indicada sua utilização.
• Lp(a) – partícula da LDL, com propriedade pró-
inflamatória e pró-trombótica, mas também não é
inidcada para exame de rotina.

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Hepatograma - Bilirrubina
• As bilirrubinas provêm da degradação das proteínas
do sangue, sobretudo hemoglobina.
• O fígado é responsável por depurar a bilirrubina do
sangue.
A bilirrubina direta (conjugada):
ligada à uma proteína (solúvel) no
fígado. É então excretada por meio
da bile.
A bilirrubina indireta (não
conjugada).

Hepatograma - Bilirrubina
• Bilirrubinas séricas – estudo do paciente com icterícia,
pesquisa de obstrução ao fluxo biliar e suspeita de lesão
hepatocelular.
Bilirrubina total - Ref: até 1,2 mg/dL
Bilirrubina direta - Ref: até 0,4 mg/dL
Bilirrubina indireta (não conjugada) - Ref: até 0,8 mg/dL

Elevadas em caso de hemólise, anemia, talessemia,


intoxicação por chumbo, transfusão de sangue, hematoma...

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Hepatograma
Principais enzimas hepáticas relacionadas com doença
hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA)
• ALT – alanina amiltranferase
ou
• TGO – transaminase glutâmica oxalacética

Elevadas em DHGNA, hepatite viral,


lesões hepáticas

Hepatograma
Principais enzimas hepáticas relacionadas com doença
hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA)
• AST – Aspartato amiltransferase
ou
• TGP – transaminase glutâmica pirúvica

Elevadas em DHGNA, hepatite viral,


lesões hepáticas

ALT/AST < 1 em caso de DHGNA

ALT/AST > 1 em caso de DHGA


evolução da doença

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Esteatose

Hepatograma
Outras enzimas hepáticas

• FA: Fosfatase Alcalina (Ref: de 40 – 130 UI/L)

• GGT ou gama-GT: gama glutamiltransferase


(Ref: 9 – 85 UI/L)

Elevadas em DHGNA de 2 a 5 vezes

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Hepatograma
TEMPO DE PROTOMBINA (TP)

85 a 100%
Ou
RNI entre 1,0 e 1,2

Elevada:
Alimentação intravenosa prolongada
Absorção intestinal prejudicada
Má utilização de vit K

Reduzida: drogas medicamentosas

Função renal
•Uréia (sangue) Sódio
Metabolismo PTN Potássio
Cálcio
Fósforo
VR: 15 a 45 mg.dL
Perfil lipídico
Perfil glicêmico
•Creatinina (sangue)
insuficiência renal - ↑ indica redução da TFG e perda
de massa muscular

Homem: VR:0,6 a 1,3 mg.dL


Mulher: VR:0,5 a 1,2 mg.dL

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Função renal
Ácido úrico (sérico)
•Produto final do metabolismo proteico.
•Resulta do balanço entre ingestão alimentar, excreção
e síntese endógena
•Quando elevado -> fator de risco para DHGNA e
cirrose

VR: Homens - 3,4 a 7,0 mg.dL-1


Mulheres - 2,4 a 5,7 mg.dL-1)

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Proteínas viscerais - albumina


Albumina – sintetizada no fígado
Vida média: 18 a 20 dias (pouco sensível) – vida longa
Responsável em manter a pressão dentro do vaso sanguíneo e
também de carrear moléculas.

** usada no prognóstico nutricional ** pré- operatório


< 3g/dL (albumina) e total < 5g/dL – risco de complicações pós
cirurgia
** Ideal avaliar a cada 20 dias

Proteínas viscerais - Pré- albumina


Pré-albumina – sintetizada no fígado
Vida média: 2 a 3 dias (muito sensível) – vida curta
Responsável em transportar hormônios da Tireóide.

** usada no prognóstico nutricional (para identificar redução PTN e


energia)
** Elevadas na insuficuência renal / reduzida em desnutrição,
doenças hepáticas/ infecções/ inflamações.

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Proteínas viscerais - Transferrina


Transferrina (glicoproteína) – sintetizada no fígado
Vida média: 7 dias (+ sensível que a albumina)
Responsável em transportar ferro no plasma.

** Elevadas na deficiência de ferro / gravidez.


** Reduzida em desnutrição, doenças hepáticas/ infecções/
inflamações.
** Ideal avaliar a cada 7 dias

Proteínas viscerais – ptn ligadora


de retinol
Ptn ligdora de retinol– sintetizada no fígado
Vida média: 10 a 12 horas (+ sensível que as demais)
Responsável por transportar a vit A na forma de retinol

** Útil para identificar redução PTN e energia)


** Reduzida em desnutrição, cerência de vit A e zinco/ doenças
hepáticas/ infecções/ inflamações.

Referência: 3 a 5 mg/dL

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Proteínas totais e frações

Índices prognósticos
São utilizados na prática clínica do nutricionista quando
há necessidade de identificar indivíduos que, com
estado nutricional inadequado, apresentam risco
potencializado de morbimortalidade durante a
presença de doenças classificadas como graves ou em
intervenções cirúrgicas.

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Contagem total de linfócitos

Reservas imunológicas momentâneas….

Índice creatinina-altura

Massa muscular do organismo


(redução de mm em caso de catabolismo)

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Não deve ser aplicado em casos:


ICA
IRA (insuficiência renal aguda)
Atividade física intensa
Alta ingestão de carnes

COLETA DE URINA
-precisa-

Valores de excreção urinária de creatinina ideal


de acordo com a estatura (mg/dia) - mulheres

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Valores de excreção urinária de creatinina ideal


de acordo com a estatura (mg/dia) - mulheres

Valores de excreção urinária de creatinina ideal


de acordo com a estatura (mg/dia) - homens

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Valores de excreção urinária de creatinina ideal


de acordo com a estatura (mg/dia) - homens

Testes cutâneos de sensibilidade


Avaliar a imunidade celular por meio de hipersensibilidade
cutânea tardia.
São administrados antígenos específicos
Avaliado o diâmetro de enduração
Após 24 a 72 horas

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Índice Prognóstico Nutricional


(Prognostic Nutritional Index – PNI)
PNI utiliza as variáveis:
•albumina sérica g % (ALB) HC
•prega cutânea tricipital (PCT)
•transferrina sérica mg % (T)
•hipersensibilidade cutânea (HC)

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Índice de Risco Nutricional (IRN)


PNI utiliza as variáveis:
• Albumina sérica g % (ALB)
• Peso usual
• Peso atual

Balanço nitrogenado (anabolismo x catabolismo)

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Exames bioquímicos

Importantes para identificar risco


nutricional
Considerar a clínica do paciente...

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