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Padrões de Disfunção de Integração Sensorial

(USC Chan Division of Occupational Science and Occupational Therapy (2017)


Defensividade
Modulação do Tátil Hiperresponsivo Tátil (DT)
Input
sensorial
impactando a Proprioceptivo Hiporresponsivo Insegurança
gravitacional
excitação
(IG)
Vestibular Hiperresponsivo
Padrões de Aversão ao
Disfunção de movimento
Integração Hiporresponsivo
Sensorial Registro e
Discriminação Vestibular
Déficits Posturais/Oculares
do Input
sensorial Propriocepção Déficits de Integração
impactando a Bilateral Vestibular
percepção e o
controle motor Tátil
Somatodispraxia

Visual
Visuodispraxia
RACIOCÍNIO CLÍNICO EM AÇÃO: PROCESSO DE 4 PASSOS

Problemas funcionais da criança Passo 1: escolha do melhor método


e preocupação dos pais para reunir informações

A idade da criança quando


diagnosticada e fatores Passo 2: Identificar as dificuldades que
relacionados afetam o movimento, a interação social, a
estabilidade emocional e o
comportamento adaptativo
Outras preocupações

O contexto da Passo 4:
A Literatura que da Suporte as Intervenção Identificar
escolhas de intervenção (CAT) Passo 3: Medidas de
Escolha Resultado
estratégias
de
Os interesses da criança e as Intervenção
prioridades da família
BLANCHE (2003,
2016)
Caso clínico 1
Pedro é uma criança de 2 anos e 4 meses, que nasceu de parto cesário, a termo, apgar 9/9, fruto
de uma gravidez planejada, que transcorreu tranquilamente segundo o relato da genitora, embora
tenha ocorrido perda do líquido amniótico com 35 semanas. Chorou ao nascer e não obteve
nenhuma intercorrência após o nascimento, obtendo alta hospitalar dentro do tempo esperado.
Seu desenvolvimento neuropsicomotor foi normal, engatinhou aos 6 meses e começou a andar
próximo a festinha de 1 ano. O que chamou atenção de seus pais é que Pedro não apresentava
sinais de comunicação esperada aos 9 meses de idade, expressava poucos gestos e não fazia
sons intencionais. Não chamava papa e mamá, embora fosse incentivado. Os pais continuaram
incentivando e estimulando, sendo orientados pelos familiares que em geral algumas crianças
falam aos três anos mesmo. Com 2 anos e 2 meses, os pais perceberam que Pedro mantinha os
mesmos comportamentos e resolveram buscar um neuropediatra para consultar o filho, que por
sua vez, encaminhou para uma avaliação de Terapia Ocupacional com base na abordagem da
Integração Sensorial.
Caso clínico 1
Durante a entrevista com a terapeuta ocupacional, alguns comportamentos
sensoriais foram listados pelos pais e ressaltados como motivo do encaminhamento
conforme o quadro abaixo:

Comportamentos observados pelos pais Áreas funcionais afetadas pelo


processamento sensorial

Não busca experiências de balançar no


parquinho

Recusa-se para entrar no elevador e na


escada rolante

A escovação de dentes é difícil (tranca os


dentes, morde a escova, chora)

Anda na ponta dos pés


Retira as roupas com frequência

Morde objetos não comestíveis

Assusta-se com barulho e coloca as mãos nos


ouvidos

É uma criança “pavil curto”

Cobre os olhos do sol com frequência

Recusa-se a comer alimentos de determinadas


cores
Caso Clínico 2

Análise do vídeo- Dyspraxia

Disponível em: <<https://www.youtube.com/watch?v=8o5A82XeA64>>.

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