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RETORNO DO FUNCIONAMENTO PRESENCIAL DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS:

Pelo desenvolvimento e reestruturação da Educação Superior pública, pela assistência


estudantil e pela representação dos estudantes.

Entre 2009 e 2013 cursei História na UEPB e atuei na representação estudantil, onde pude
conhecer algumas das razões pela qual hoje a Educação superior se isola de todos os
seguimentos da sociedade como o único serviço público que ainda não voltou ao funcionamento
presencial no “Pós-Pandemia”: O controle político-administrativo da universidade por uma claque
de servidores públicos boçais e vaidosos que só ouvem à sua própria bolha e decidiram ficar em
lockdown por tempo indeterminado porque são privilegiados economicamente. Extrapolando da
autonomia financeira e administrativa como se não devessem satisfação aos pagadores de
impostos que os sustentam, o Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão da UEPB decidiu que a
universidade só volta presencialmente em Abril. Não há absolutamente nada que justifique tal
decisão sob qualquer aspecto. Nenhuma autoridade sanitária, epidemiológica ou governamental
referenda tal decisão, se não eles mesmos, o CONSEPE.

Estudantes estão desesperados com o comprometimento de suas formações profissionais


em cerca de dois anos, e planejamentos de curto, médio e longo prazo prejudicados ou
inviabilizados.

Neste tempo, me solidarizo com os estudantes revoltados com este estado de coisas,
manifesto meu total apoio à manifestação pacífica e à ocupação dos espaços públicos
representativos, e conclamo algumas pautas de mobilização social:

- Retorno imediato do funcionamento presencial das universidades públicas;

- Assistência estudantil por parte da universidade para arcar com os prejuízos financeiros
dos discentes surpreendidos com os adiamentos e decisões dos conselhos universitários;

- Reestruturação da educação superior “pós-pandemia”, uma vez que o fracasso da


educação à distancia provou para a sociedade a importância basilar dos espaços físicos da
Educação com ambientes essenciais de formação cidadã;

- Democratização e auditoria dos espaços administrativos, com uma política pública


institucional de participação e protagonismo estudantil por meio da representação em todos
os órgãos administrativos.

Márcio Daniel,
Educador

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