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PROCESSO Nº 00190.104513/2020-51
INTERESSADO: COORDENAÇÃO-GERAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE ENTENDIMENTOS
1. ASSUNTO
1.1. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA NO DIREITO
DISCIPLINAR.
2. REFERÊNCIAS
2.1. Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
2.2. Lei nº 12.846, de 01 de agosto de 2013.
2.3. Manual de Processo Administrativo da CGU, atualizado até setembro de
2019.
2.4. Manual de Responsabilização de Entes Privados – Processo
Administrativo de Responsabilização - CGU. Brasília. Maio de 2020.
2.5. TEIXEIRA, Marcos Salles, Anotações sobre o Processo Administrativo
Disciplinar, 13 de agosto de 2020.
2.6. MARINHO, Thaís Sebba Nolasco Godoy. A aplicação do princípio da
insignificância no Direito Administrativo Disciplinar. Brasília, maio/2014.
3. SUMÁRIO EXECUTIVO
3.1. Trata-se de exame desta Coordenação acerca das possibilidades de
aplicação do princípio da insignificância em relação à Lei nº 12.846/2013 (Lei
Anticorrupção) a partir de questionamento da Área de Integridade Corporativa
(Processo Administrativo de Responsabilização INC/PAR), da Diretoria de Governança
e Conformidade da Petrobrás, quanto à existência de entendimento firmado sobre o
assunto no âmbito desta Corregedoria-Geral da União.
3.2. Cumpre esclarecer que, em razão de não existir um entendimento
consolidado sobre este tema no âmbito desta CRG, a presente análise se dará de
uma forma ampla no campo do direito administrativo disciplinar, abrangendo, neste
contexto, a aplicabilidade do referido princípio, tanto em relação à responsabilização
de servidores públicos federais em Processos Administrativos Disciplinares – PAD –,
quanto em relação às empresas privadas em Processos Administrativos de
Responsabilização de Pessoas Jurídicas – PAR.
4. ANÁLISE
4.1. O presente exame busca evidenciar a possibilidade de utilização de um
mesmo fundamento principiológico (princípio da insignificância ou da “bagatela”),
originariamente de aplicação no Direito Penal, no campo do Direito Administrativo
Disciplinar.
INFRAÇÕES FUNCIONAIS E APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA
4.2. Inicialmente, como forma de conceituação do referido princípio e
[...]
I - a gravidade da infração;
X - (VETADO).
5. CONCLUSÃO
5.1. Diante do exposto, entende-se pela possibilidade de aplicação do princípio
da insignificância em relação à Lei nº 8.112/90, e por sua inaplicabilidade em relação à
Lei nº 12.846/13 (Lei Anticorrupção).
5.2. Sugere-se o encaminhamento de resposta à Área de Integridade
Corporativa (Processo Administrativo de Responsabilização INC/PAR), da Diretoria de
Governança e Conformidade da Petrobrás.
5.3. À apreciação da Sr. Coordenadora-Geral de Uniformização de
Entendimentos.
Documento assinado eletronicamente por JULIANO REGIS COSTA PIRES, Auditor Federal de
Finanças e Controle, em 05/10/2020, às 13:33, conforme horário oficial de Brasília, com
fundamento no art. 6º, §1º, do Decreto nº 8.539, de 08 de outubro de 2015.
DESPACHO CGUNE
DESPACHO CRG