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l I ntrodução
Ouvir uma poesia ou ouvir um texto mais doutrinário, nos traz relações
diferentes. Os Livros Poéticos reforçam a nossa fé e são muito importantes paras
o nosso entendimento do todo.
O objetivo aqui é fazer você pegar o gosto pelo estudo bíblico, para isso, sugiro
um canal do YouTube chamado ‘’The Bible Project’’, você pode ativar as
legendas em português e aproveitar ao máximo esse projeto. Nesse resumo, me
baseio nesse projeto.
l Jó
No prólogo, vemos que Jó era um homem justo, que honrava Deus e se desvia
do mal. A ideia é que se tinha é que Jó era o pai dos necessitados.
Após isso, temos uma segunda aparição, que é como se fosse uma ‘’corte
celestial’’ onde Deus está reunido com seus conservos e surge um acusador,
que, depois de ouvir da boca do próprio Deus que Jó é justo, temente a Deus e
que se desvia do mal, faz a famosa provocação, a razão da sua justiça e adoração
de Jó, é porque ele é cercado de bênçãos e prosperidade, então se ele sofrer, sua
justiça e honra vão embora.
Vamos à algumas situações centrais: Por que o justo sofre? É uma pergunta que
não possui nenhuma resposta ao certo. Todos os livros poéticos levantam
questionamentos profundos, então é importante estarmos prontos e preparados
para se deparar com questões realmente profundas acerca do ser humano.
l Questões
Então esses três questionamentos irão aparecer ao longo do livro de Jó, da boca
da mulher de Jó sai aquela famosa frase ‘’ amaldiçoa o seu Deus e morre’’, essa
mulher empresta a boca para o acusador, que tem como objetivo fazer com que
Jó vire as cotas para a sua fé, para que fique provado que a essência da sua
justiça é baseada nas bênçãos que ele recebe, então o propósito do inimigo é,
que nesse momento de sofrimento, ele seja contra Deus e amaldiçoe à Deus.
Existe sempre essa guerra não visível, mas poderosa, em que nos dias de
sofrimento, nós criamos uma ira contra Deus e rompemos nosso
relacionamento com Deus. Isso é um dado que está sempre presente na vida do
ser humano, e Jó nos traz isso de forma especial.
l Amigos
Eles também são figuras que não tem nomes de israelitas, é importante
entender que essas três pessoas representam o melhor do pensamento sobre
Deus, sobre a fé e o sofrimento, são os que mais tem a dizer para confortar
alguém, seriam as pessoas mais capacitadas. Quando eles surgem, criamos uma
expectativa de que eles irão acalmar o coração de Jó.
É interessante que, ao final do livro, Deus fala que esses três especialistas não
falam a verdade sobre Deus. E aí vem o questionamento: se eles não entendem
sobre Deus e sofrimento, quem entende? Aí fazemos a reflexão: quando o
assunto é sofrimento, não sabemos tudo o que pensamos saber sobre.
Temos uma estrutura de ciclos, sendo eles, três: Jó fala, o amigo responde.
Então, são ciclos de perguntas e respostas. Para ficar claro:
l Argumentos de Jó
‘’Eu sou inocente, não estou entendo o que está acontecendo comigo, o meu
sofrimento não pode ser explicado como justiça divina.’’ Ele afirma a inocência e
afirma que não é a justiça divina que está provocando isso.
Sabemos que essas afirmações são verdadeiras pois Deus apresenta Jó no início
do livro sendo alguém temente a Deus e esforçado. Olhando o início do livro,
sabemos que esse sofrimento não começou como uma forma de punição divina.
Ele argumenta corretamente, porém, sua conclusão está totalmente
equivocada.
Sua conclusão é a seguinte: ‘’se eu sou inocente, Deus não governa o mundo
com justiça’’, e piora, ‘’se eu sou inocente, Deus é injusto’’. Diante de Deus,
nossos argumentos podem estar corretos, mas a conclusão é errônea. O governo
de Deus não é injusto.
Ao final do livro, Deus vira para Jó e fala que seus amigos não falaram a verdade
sobre Deus, ou seja, não entenderam.
Jó 31:35: ‘’ah! Quem me dera um que me ouvisse! Eis que o meu desejo é que
o Todo-Poderoso me responda, e que o meu adversário escreva um livro.’’
Ao invés de referências bíblicas, proponho que você procure pelos nomes dos
personagens: Eliú, Elifaz, Bildade e Zofar. Você terá um melhor entendimento da
história.
A partir de Eliú, que prepara o caminho para a resposta final de Deus, Deus
entra na história para se posicionar. Sua resposta surge: ele diz que a visão do
homem é limitada e quando olha para o governo de Deus, não compreende a
profundidade da justiça de Deus.