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QUEM SOU

Nutricionista Caroline

sou formada pela Universidade


Anhembi Morumbi desde 2019
e também sou a mamãe do Matteo.

Atualmente compartilho a rotina de introdução alimentar


do Matteo nas redes sociais, com o intuito de mostrar
que essa fase pode ser leve e respeitosa.

O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR NESSE E-BOOK

Nele você conhecerá os métodos, as texturas e os


cortes seguros. Quais são as recomendações para os
líquidos e para a adição de sal e açúcar, incluindo os
alimentos proibidos e permitidos.
Também aprenderá como deve ser a montagem do
pratinho, tendo sugestão de cardápio para uma semana,
e saberá o que fazer em casos de bebês constipados e
muito mais.

Desejo uma boa leitura.

TOQUE PARA ACOMPANHAR

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS
SUMÁRIO
UMA INTRODUÇÃO ALIMENTAR LEVE
O que é a introdução alimentar? ......................................................................................................... 04
Quando começar a introdução alimentar? ..................................................................................... 04
Por que 6 meses? ........................................................................................................................................ 04
Quais são os sinais de prontidão? ....................................................................................................... 04
BEBÊS PREMATUROS
Idade cronológica x Idade Corrigida.................................................................................................... 05
Meu bebê está pronto, começo com papinhas?...................................................................... 05
MÉTODOS DE INTRODUÇÃO ALIMENTAR
Método tradicional ................................................................................................................................... 06
Método BLW (Baby Led Waning) .................................................................................................. 08
Método participativo ................................................................................................................................. 08
Qual melhor método? ............................................................................................................................... 09

Dentes ............................................................................................................................................................... 09
Como fica a amamentação ...................................................................................................................... 09
Itens para introdução alimentar........................................................................................................... 09
O que não comprar de jeito nenhum .............................................................................................. 1 1
Motivadores do comer ........................................................................................................................... 1 1
Quais alimentos são permitidos na introdução alimentar?................................................ 1 2
Quais alimentos são proibidos na introdução alimentar?...................................................... 1 4
Sal na introdução alimentar .................................................................................................................. 1 4
Quais temperos usar ........................................................................................................................... 1 5
Sucos na introdução alimentar .......................................................................................................... 1 6
Alimentos com alto potencial alergênico ................................................................................... 1 7
Como saber se meu bêbe tem alergia? ..................................................................................... 1 7
Reflexo de GAG x ENGASGO .......................................................................................................... 1 8
Como evitar engasgos .......................................................................................................................... 1 9
Cortes seguros ............................................................................................................................................ 2 0
Quantas refeições devo oferecer? .................................................................................................... 2 0
Como Montar o pratinho? ................................................................................................................ 2 1
Exemplos de pratinhos ........................................................................................................................... 2 2
Sugestão de Cardápios ............................................................................................................................ 2 3
Preparações ................................................................................................................................................. 2 7
Qual a quantidade ideal? .................................................................................................................. 2 7
Qual deve ser o horário das refeições .............................................................................................. 2 8
Sinais de saciedade do bebê ............................................................................................................... 2 8
O bebê não está comendo ................................................................................................................. 2 8
Outras possíveis causas do seu bebê não estar comendo ............................................. 2 9
Introdução alimentar e intestino preso ..................................................................................... 2 9
Água .............................................................................................................................................................. 3 0
Alimentos laxativos .................................................................................................................................. 3 0
Gordura .......................................................................................................................................................... 3 0
Massagem..................................................................................................................................................... 3 1
Quando apresentar os talheres ......................................................................................................... 3 1
Bebê fez 1 ano, o que muda? .............................................................................................................. 3 1
Higienizando frutas, verduras e legumes ................................................................................. 3 2
Como congelar a comida do bebê .............................................................................................. 3 3
Como descongelar a comida do bebê .......................................................................................... 3 4
Cortes seguros ........................................................................................................................................... 3 5
UMA INTRODUÇÃO ALIMENTAR LEVE
O que é a Introdução Alimentar?

É o termo usado para a fase onde os bebês começam a


receber outros alimentos além do leite materno e/ou fórmula
infantil.

Quando começar a Introdução Alimentar?

Seu bebê estará pronto para começar a introdução alimen-


tar a partir dos 6 meses e apresentando todos os sinais de
prontidão.

Por que 6 meses?

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS),


do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Pediatria é
que o bebê receba aleitamento materno exclusivo (sem chás,
sucos, água) até os 6 meses. A partir dos 6 meses o bebê
poderá começar a introdução alimentar, pois é quando o siste-
ma digestório, renal e imunológico estarão prontos para rece-
ber outros alimentos além do leite materno e/ou fórmula infan-
til. Respeitar essa idade diminui possíveis infecções,
alergias e sobrecarga renal.

Quais são os sinais de prontidão?

1 2 3Sentar sem ou com


mínimo de apoio
(não pode ficar tombando
Controle da cervical
(sustentar a cabeça);
Levar objetos até a boca
(já levar os brinquedos até a boca);

4 5
para os lados e para frente);

Demonstrar interesse Protrusão de língua


nos alimentos dos adultos diminuído
(já observa os adultos comendo e
(parar de empurrar os alimentos
muitas vezes estende a mãozinha
para fora da boca).
na tentativa de pegar o alimento);

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BEBÊS PREMATUROS
Sabemos que a recomendação é iniciar a introdução alimen-
tar aos 6 meses de vida, mas essa recomendação leva em con-
sideração bebês que nasceram a termo (a partir de 37 semanas
de gestação). No caso de bebês prematuros é necessário fazer
a idade corrigida, para melhor avaliar e acompanhar seu desen-
volvimento, já que um bebê prematuro dificilmente irá sentar,
engatinhar ou andar no mesmo período de um bebê a termo.

Idade cronológica x idade corrigida

Idade cronológica é a idade a partir do primeiro dia de vida.


Idade corrigida é a idade que o pediatra/nutricionista calcula
considerando um nascimento a termo.
Como calcular a idade corrigida?
A idade corrigida é a idade cronológica menos as semanas
que faltavam para completar as 40 semanas de gestação.
Exemplo: se seu bebê nasceu de 32 semanas e está com 6
meses (24 semanas de vida), a idade cronológica é 6 meses,
mas sua idade corrigida é de 4 meses.
40 – 32 = 8 (faltavam 8 semanas para completar 40 semanas)
24 semanas – 8 semanas = 16 semanas (4 meses).
Portanto, esse bebê deve começar a introdução alimentar com
6 meses corrigidos + sinais de prontidão.

Meu bebê está pronto, começo com papinhas?

Antigamente era comum ver famílias fazendo papinhas da


seguinte forma: pegavam os alimentos cozidos (exemplo: ce-
noura, batata, chuchu, caldo de feijão e carne) e trituravam no
liquidificador ou passavam na peneira para oferecerem aos
bebês.

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Atualmente sabemos que essa não é a melhor forma de
apresentar os alimentos aos pequenos, pois é impossível
reconhecer os alimentos dentro dessa mistura, não tem como
diferenciar a cenoura do chuchu, nem as texturas e sabores
particulares de cada alimento.
EXEMPLO: Morango e Kiwi

OFEREÇA ASSIM

NÃO OFEREÇA ASSIM


OU

OFEREÇA ASSIM

Métodos de introdução alimentar


Existem basicamente três métodos:
Tradicional | BLW | Participativo.

- Método Tradicional:
No método tradicional os alimentos são ofercidos amassados
na colher para o bebê.
Como fazer?
1 - Cozinhe os alimentos;
2 - Deixe-os macios;
3 - Amasse-os com a ajuda de um garfo (não liquidifique,
nem passe na peneira).
4 - Na montagem do prato certifique-se que os alimentos
estejam separados a ponto de o bebê conseguir reconhecer
que a alimentação está sendo composta por alimentos
diferentes.

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EXEMPLO:

EXEMPLO: Nesse pratinho conseguimos identificar


todos os alimentos (arroz com pedacinhos de alface,
feijão, cenoura e frango).

DICA: Se você optar por esse método, de vez em


quando deixe que seu bebê pegue algum alimento em
pedaço, para que ele possa explorar. No caso do
exemplo: tomate em pedaço.

Os pais/cuidadores que escolhem o método tradicional


para fazer a introdução alimentar do seu bebê precisam evoluir
aos poucos a textura dos alimentos. A evolução de texturas é
muito importante para que o bebê consiga desenvolver a mas-
tigação e fortalecer músculos orofaciais.

6 7-8 +9
MESES MESES MESES
Amasse cada vez menos, Já deve oferecer
Amasse com o garfo.
a textura já deve estar evoluindo. em pedaços.

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Método BLW (Baby Led Weaning)

Traduzindo para o português: desmame guiado pelo bebê,


foi idealizado pela britânica, Gill Rapley, é um método onde o
bebê guia sua alimentação, sendo ele quem pega os alimentos
e leva até a boca, e isso só é possível oferecendo alimentos em
pedaços. Sem dúvidas é um método que gera mais autonomia
e os bebês costumam gostar bastante.
Nesse método os alimentos precisam estar em cortes e
texturas corretas.

Cortes: Você precisa pensar que seu bebê terá que pegar e
ainda deixar uma parte do alimento para fora da sua mãozinha
para conseguir comer. Cortes em formatos de palitos, rodelas
e em 4 partes costumam funcionar bem no começo (6 a 9
meses). Após o bebê desenvolver o movimento de pinça
(pegar os alimentos com o dedo indicador e o polegar) esses
cortes podem diminuir de tamanho, sendo oferecidos em
cubinhos e/ou ralados.
Textura: O alimento estará na textura correta quando você
conseguir amassa-lo com as pontas dos seus dedos ou conse-
guir amassar com a língua (coloque o alimento entre a língua e
o céu da boca e tente amassar).
Com os alimentos em cortes e texturas seguras você já
pode oferece-los, coloque-os no pratinho ou na própria
bandeja, e observe toda a exploração (e a baguncinha) acon-
tecer.
Método Participativo.

É a junção do Método Tradicional + BLW, onde os


pais/cuidadores permitem que seus bebês tenham a oportuni-
dade de explorar os alimentos em pedaços, mas também
oferecem de forma tradicional na colher.

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Qual é o melhor método?

Aquele que você se sente mais seguro(a) em realizar e con-


siga passar essa segurança para o seu bebê.

Dentes

Uma dúvida muito comum é se os bebês precisam de


dentes para começar a introdução de alimentos em pedaços e
a resposta é: não.
A gengiva do bebê é forte o suficiente, e desde que os ali-
mentos estejam em cortes e texturas corretas eles conseguirão
lidar bem com os pedaços na boca.

Como fica a amamentação?

A amamentação é em livre demanda (sempre que seu bebê


pedir) e não tem nenhum problema em oferecer o leite mater-
no antes, durante ou depois das refeições.
No caso de bebês que recebem fórmulas é importante
seguir a prescrição do pediatra/nutricionista em relação a
quantidade e frequência, e não podem oferecer a fórmula ime-
diatamente antes ou depois das refeições principais (almoço e
jantar), precisam respeitar um intervalo de no mínimo 40 minu-
tos para que não atrapalhe a absorção de alguns nutrientes,
como o ferro.

Itens para introdução alimentar

O item essencial para a introdução alimentar é CONHECIMENTO.


É com conhecimento que você se sentirá mais seguro(a) e não
cairá em orientações desatualizadas por aí.

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A verdade é que você pode começar a introdução alimen-
tar com o que você tem em casa: pratos, colheres, copos (até
mesmo os de vidro, considerando que este bebê sempre
estará sob supervisão).
Existe um item que eu considero muito interessante adquirir
se for possível:
Cadeira de alimentação: Na cadeira de alimentação o bebê
consegue ficar em uma posição adequada para se alimentar,
ereto (sem inclinação, diminuindo o risco de engasgo).
Existem vários tipos e marcas, cadeirões mais tradicionais e
as cadeirinhas que conseguimos colocar em cima de qualquer
cadeira que tivermos em casa.
Dicas: não escolha uma com muito estofado, pois eles difi-
cultam a limpeza, veja se a cadeira tem cinto e ajustes de
elevação e da bandeja.
Em casos em que a cadeira de alimentação parece estar
muito grande, tente colocar uma toalha/almofada em baixo do
bebê ou em suas costas.
Aqui vou colocar alguns outros itens que podem facilitar,
mas que não são essenciais:
Babadores: Sim, bebês na introdução alimentar irão se
sujar, espere sempre uma bagunça para essa fase, mas os
babadores podem ajudar a sujar menos as roupas.
Existem várias opções: de silicone, de plástico, de tecido.
Particularmente acho os de silicones mais fáceis de limpar.
Alguns bebês não aceitam os babadores e podem ficar
super irritados, se esse for o caso do seu bebê talvez a melhor
alternativa seja aceitar que ele irá se sujar e separar algumas
roupinhas só para o momento das refeições.
Pratos: você pode usar os que já têm na sua casa ou até
mesmo começar usando a bandeja da cadeira de alimentação
para servir os alimentos.

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Se você optar por oferecer no prato, leve em consideração
que alguns bebês adoram puxar o pratinho, se este é o caso do
seu bebê talvez seja válido investir em um prato com ventosa.
Você encontrará opções de silicone, bambu e plástico no
geral. Particularmente acho os de silicones mais práticos, já
que podem ir no micro-ondas e na máquina de lavar louças.
Se for optar por plásticos certifique-se que são BPAFREE.
Colheres: Não é necessária nenhuma colher especial, basta
que ela seja rasa e pequena.
Copos: Prefira usar o copo aberto, igual o que nós adultos
usamos. Pode ser tanto um copo grande, quanto um pequeno,
tipo aqueles de “dose”. O copo 360º também pode ser uma
opção para ser usado eventualmente. Seu bebê não deve usar
copos com bicos, pois aumenta as chances de desmame.

O que não comprar de jeito nenhum:

Chupeta alimentadora.
Esse tipo de chupeta serve como uma “peneira”, impede que
seu bebê tenha o contato real com os alimentos, e não é nada
higiênica.

Motivadores do comer:

Curiosidade: bebês são extremamente curiosos, no começo


da introdução alimentar eles não sabem que os alimentos
matam a fome, eles levam (quando levam) o alimento até a boca
por curiosidade, porque é dessa forma que descobrem o mundo.

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Imitação: bebês observam tudo, ao invés de colocar uma
banana na bandeja dele e esperar que ele coma, faça diferente:
pegue uma banana para você e outra para ele, descasque as
duas, uma você coloca na bandeja e a outra você começa a
comer, as chances do seu bebê querer te imitar são enormes.
Fome: ao longo da introdução alimentar, seu bebê começará
a entender que os alimentos também são capazes de matar a
fome, e esse também será um grande motivador para que ele
coma.

Quais alimentos são permitidos na Introdução


Alimentar?

Qualquer alimento da natureza, alimentos capazes de nutrir.


O Guia Alimentar para a População Brasileira classifica os ali-
mentos em 4 categorias: in natura, minimamente processados,
processados e ultraprocessados. Dentro disto, ofereça ao bebê
alimentos classificados como in natura e minimamente
processados.

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ALIMENTOS IN-NATURA: EXEMPLOS:

São obtidos diretamente de plantas ou de Legumes, verduras, frutas, batata, mandioca


animais e não sofrem qualquer alteração e outras raízes e tubérculos in natura
após deixar a natureza. ou embalados, fracionados, refrigerados
ou congelados; arroz branco, integral ou
parboilizado, a granel ou embalado;
milho em grão ou na espiga, grãos de
trigo e de outros cereais; feijão de todas
as cores, lentilhas, grão de bico e outras
leguminosas; cogumelos frescos ou secos;
frutas secas, sucos de frutas e sucos de
frutas pasteurizados e sem adição de
açúcar ou outras substâncias; castanhas,
ALIMENTOS MINIMAMENTE PROCESSADOS: nozes, amendoim e outras oleaginosas
sem sal ou açúcar; cravo, canela, especiarias
Correspondem a alimentos in natura que em geral e ervas frescas ou secas;
foram submetidos a processos de limpeza, farinhas de mandioca, de milho ou de trigo
remoção de partes não comestíveis ou e macarrão ou massas frescas ou secas
indesejáveis, fracionamento, moagem, seca- feitas com essas farinhas e água; carnes
gem, fermentação, pasteurização, de gado, porco e de aves e pescados
refrigeração, congelamento e processos frescos, resfriados ou congelados; leite
similares que não envolvam agregação de sal, pasteurizado, ultrapasteurizado
açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias (‘longa vida’) ou em pó, iogurte
ao alimento original. (sem adição de açúcar); ovos.

ALIMENTOS PROCESSADOS: EXEMPLO:

São fabricados pela indústria com a adição de Cenoura, pepino, ervilhas, palmito, cebola,
sal ou açúcar ou outra substância de uso couve-flor preservados em salmoura ou em
culinário a alimentos in natura para torna-los solução de sal e vinagre; extrato ou concen-
duráveis e mais agradáveis ao paladar. São trados de tomate (com sal e ou açúcar);
produtos derivados diretamente de alimentos frutas em calda e frutas cristalizadas; carne
seca e toucinho; sardinha e atum enlatados;
e são reconhecidos como versões dos queijos; pães feitos de farinha de trigo,
alimentos originais. São usualmente consumi- leveduras, água e sal.
dos como parte ou acompanhamento de
preparações culinárias feitas com base em
alimentos minimamente processados.

ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS: EXEMPLO:

São formulações industriais feitas inteiramente Vários tipos de biscoitos, sorvetes, balas
ou majoritariamente de substâncias extraídas e guloseimas em geral, cereais açucara-
de alimentos (óleos, gorduras, açúcar, amido, dos para o desjejum matinal, bolos e
proteínas), derivadas de constituintes de misturas para bolo, barras de cereal,
alimentos (gorduras hidrogenadas, amido sopas, macarrão e temperos ‘instantâ-
modificado) ou sintetizadas em laboratório neos’, molhos, salgadinhos “de pacote”,
com base em matérias orgânicas como refrescos e refrigerantes, iogurtes e
petróleo e carvão (corantes, aromatizantes, bebidas lácteas adoçados e aromatiza-
realçadores de sabor e vários tipos de aditivos dos, bebidas energéticas, produtos
usados para dotar os produtos de propriedades congelados e prontos para aquecimento
sensoriais atraentes). Técnicas de manufatura como pratos de massas, pizzas, hambúr-
incluem extrusão, moldagem e pré-processa- gueres e extratos de carne de frango ou
mento por fritura ou cozimento. peixe empanados do tipo nuggets,
salsichas e outros embutidos, pães de
forma, pães para hambúrguer ou hot
dog, pães doces e produtos panificados
cujos ingredientes incluem substâncias
como gordura vegetal hidrogenada,
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açúcar, amido, soro de leite, emulsifi-
cantes e outros aditivos 13
Guia Alimentar para a População Brasileira. Ministério da Saúde, 2º edição de Brasília, 2014.
Quais alimentos são proibidos na Introdução
Alimentar?
Ultraprocessados (biscoitos, salgadinhos, macarrão
instantâneo...), açúcar, mel, melado e adoçantes não devem ser
oferecidos na introdução alimentar. O consumo desses alimen-
tos aumenta risco de obesidade infantil, obesidade na vida
adulta, desenvolvimento de doenças crônicas não trans-
missíveis (diabetes, hipertensão, câncer...) e ainda pode dificul-
tar a aceitação de alimentos naturais como: frutas, legumes e
verduras.

Sal na Introdução Alimentar

O sal não deve ser adicionado na comida do bebê até os 12


meses. As necessidades de sódio do bebê que está começando
a introdução alimentar são supridas pelo leite materno e/ou
fórmula infantil e pelos novos alimentos.
‘’Mas nenhuma pitadinha?” Não. Uma pitadinha ali e outra
aqui são suficientes para que o sistema renal do seu bebê seja
sobrecarregado, aumentando o risco de hipertensão.

A partir dos 12 meses as necessidades de sódio do bebê


aumentam, é nesse momento que podemos adicionar o sal na
comida (sem exageros).

Quais temperos usar?

Você pode usar qualquer tempero natural.


Confira alguns exemplos na tabela a seguir e onde usá-los:

@ nenemdanutri
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Arroz, leguminosas, sopas, massas, molhos, carnes (suína, bovina,
ALHO aves), peixes, legumes, saladas.
ALHO

Arroz, leguminosas, sopas, massas, molhos, carnes (suína, bovina,


CEBOLA aves), peixes, legumes, saladas.
ALHO

Arroz, leguminosas, sopas, massas, molhos, carnes (bovina, aves),


SALSINHA peixes, ovos, legumes, saladas.
ALHO

Molhos, carnes (suína, bovina, aves), legumes.


ALECRIM
ALHO

Molhos, sopas, feijão, legumes.


LOURO
ALHO

Sopas, molhos, carnes (bovina, aves), peixes, ovos, saladas, massas,


PÁPRICA legumes.
ALHO

Peixes, carnes (suínas, aves).


LIMÃO
ALHO

Molhos, carne bovina, peixes, legumes.


COMINHO
ALHO

Leguminosas, sopas, molhos, carne bovina, peixes, saladas.


MANJERICÃO
ALHO

Massas, peixes, legumes, carne bovina, molhos, ovos.


ORÉAGANO
ALHO

Leguminosas, legumes, arroz, peixes, carnes (suína, bovina).


CEBOLINHA
ALHO

Arroz, legumes, leguminosas, peixes, carnes (suínas, bovinas, aves).


GENGIBRE
ALHO

Passe longe dos temperos ultraprocessados, pois são


riquíssimos em sódio.

@ nenemdanutri
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Sucos na Introdução Alimentar
Eu aposto que você já ouviu de alguém a seguinte frase:
“dá um suquinho de laranja pro seu bebê”.
Mas a recomendação atual é não oferecer sucos até os 12
meses.
Entenda:
1 - Para fazer um suco de laranja usamos no mínimo de 2 a 3
laranjas, algo que provavelmente um bebê não conseguiria
comer de uma vez em forma de fruta.
2 – No suco perde-se grande parte das fibras, e isso faz com
que o corpo absorva de forma muito rápida o “açúcar” da fruta.
Para a absorção de glicose acontecer é necessário insulina,
muita glicose ao mesmo tempo faz com que o corpo do bebê
tenha que produzir de forma rápida uma grande quantidade de
insulina também, podendo favorecer a longo prazo uma
resistência a insulina, obesidade e diabetes.
3 – No suco o bebê não desenvolve músculos importantes
para a mastigação.
4 – Os sucos preenchem o estômago facilmente, podendo
afetar a ingestão das refeições e do aleitamento (que é o princi-
pal alimento até 1 ano de idade), consequentemente o bebê
passa a receber menos nutrientes.
5 – Por último, criar o hábito de beber sucos pode atrapalhar
a construção do hábito de beber água.
Após 1 ano seu bebê ainda não precisa de sucos, mas caso
você queira oferecer é importante não ultrapassar 120ml.
Água de coco também entra nessa recomendação.
E em relação aos chás é aconselhável oferecer após os 12
meses para não interferir na aceitação de água, quando for
oferecer leve em consideração que não podem ser chás com
efeito diurético, nem com cafeína. Opções seguras: hortelã,
camomila e cidreira.

@ nenemdanutri
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Alimento com alto potencial alergênico

Ovo, amendoim, oleaginosas, (castanhas, amêndoas, nozes,


pistache, avelã...) peixes, frutos do mar, glúten (presente no
trigo, aveia) e leite e derivados* são alimentos com alto poten-
cial alergênico.
Antigamente a orientação era de oferecer esses alimentos
após 1 ano de vida, atualmente sabemos que quanto antes
oferecer (entre 6 a 9 meses), menor são as chances do bebê
desenvolver a alergia, e caso desenvolva os sintomas costumam
ser mais leves. Quando oferecer pela primeira vez um desses
alimentos observe seu bebê e não ofereça nenhum outro ali-
mento com alto potencial alergênico nos próximos 3 dias.

Como saber se meu bebê tem alergia?

Reações alérgicas comuns:


Diarreia, gases, cólicas, bolinhas ao redor da boca, manchas
vermelhas no corpo, coceira, inchaço nos lábios, vômito, dificul-
dade para respirar.
Se o seu bebê apresentar reação alérgica informe o pediatra
que faz o acompanhamento para definir a melhor conduta, em
casos de dificuldade em respirar, inchaço na boca/lábios, man-
chas na maior parte do corpo além de informar o pediatra, pro-
cure o pronto socorro.
Se o bebê for alérgico ou tiver histórico de alergia na família
a algum desses alimentos, antes de oferecer converse com o
profissional que realiza o acompanhamento do bebê para
melhor orientação.

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 17
*Leite e derivados: de acordo com o guia alimentar para
menores de 2 anos, podemos oferecer leite e derivados
desde os 6 meses em pequenas quantidades e em prepa-
rações se for hábito da família. Por exemplo: um purê com
um pouquinho de manteiga sem sal.
Você não deve substituir o leite materno ou fórmula infan-
til pelo leite de vaca, pois, a composição do leite de vaca é
diferente, não contém todos os nutrientes necessários
para a saúde e desenvolvimento do bebê, podendo elevar
o risco de anemia.

Reflexo de GAG x ENGASGO

Um dos maiores medos da introdução alimentar é o engasgo


e por isso muitas famílias escolhem começar oferecendo alimen-
tos amassados para o bebê, mas independentemente do
método escolhido o risco de engasgo é o mesmo, o método
tradicional tem os mesmos riscos de engasgo do método BLW.
É muito comum receber mensagens de pais/cuidadores
preocupados porque quando os bebês colocam alimentos na
boca começam a "engasgar", mas na verdade o que está acon-
tecendo é um reflexo de gag.

Reflexo de gag: é um reflexo de proteção do organismo, todos


nós temos, mas nos bebês esse reflexo é ativado no meio da
língua, enquanto nos adultos está mais posteriormente. Essa é
uma forma do corpo evitar engasgos, é como se o bebê
estivesse tendo uma ânsia de vômito, mas ele continua respiran-
do normalmente.
Características:
Ânsia de vômito, vômito, olhos cheios de água, tosse, o rosto
pode ficar avermelhado.

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 18
O que fazer quando presenciar um reflexo de gag: Observar.
O que não fazer quando presenciar um reflexo de gag:
- Tentar tirar o alimento com o dedo, essa atitude pode causar
engasgos.
- Mostrar desespero. O bebê sente tudo, se ele perceber que
você está desesperado(a), isso pode assustá-lo.
Não se preocupe, depois que ele jogar o pedaço de alimento
para fora tudo volta ao normal, e é exatamente dessa forma que
os bebês aprendem a lidar com os alimentos na boca, faz parte
do aprendizado.
Engasgo: é quando o alimento ou objeto bloqueia de forma
parcial ou total a traqueia. O bebê irá apresentar dificuldades
para respirar.
Características:
Não emitir sons, o bebê pode ficar se debatendo, a boca e os
lábios podem ficar roxos.
O que fazer no engasgo:
Agir. Peça ajuda, ligue para os bombeiros ou para alguém
que possa te levar ao pronto socorro, em seguida você
precisará aplicar a manobra de Heimlich para tentar desen-
gasgar o bebê enquanto a sua ajuda não chega. Na maioria das
vezes a manobra é suficiente para desengasgar, e por isso é tão
importante que todos os cuidadores saibam fazer a manobra,
afinal, bebês podem se engasgar até mesmo com o leite.
Clique aqui para assistir um vídeo sobre manobra de desengasgo
Como evitar engasgos
- Respeite a idade correta e sinais de prontidão para começar a
introdução alimentar;
- Não ofereça as refeições em locais que o bebê fique inclinado
(carrinho, bebê conforto ou qualquer outra cadeirinha que deixe o bebê inclinado);

- Não dê distrações no momento da refeição (tv, celular...);


- Ofereça alimentos em cortes e texturas adequadas para a idade.

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EM TODAS AS REDES SOCIAIS 19
Corte seguros

Aqui você irá encontrar as formas seguras de oferecer os


alimentos .
A regra é a seguinte: quanto menor o bebê, maior o pedaço.
6 – 9 meses: é muito utilizado os cortes em palitos, 1/2 rodelas,
xadrez, 4 partes e amassados na colher.
A partir dos 9 meses, quando o bebê já apresenta movimento
de pinça (consegue pegar objetos com o dedo indicador e pole-
gar): cortes em cubinhos, ralados e fatias finas já podem ser
oferecidos.

(Clique aqui para aprender os cortes seguros)


OU CONFIRA A PARTIR DA PÁGINA 34

Quantas Refeições devo oferecer?

6 meses: 3 refeições
(lanche da manhã, almoço ou jantar e lanche da tarde);

7 meses: 4 refeições
(lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar);

A partir dos 12 meses: 5 refeições


(café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar).

Dentro disso pode acontecer algumas alterações de acordo


com a rotina da família/bebê, por exemplo: talvez o seu bebê de
12 meses não sinta fome para fazer um lanche da manhã, mas
sinta fome antes de dormir (podendo retirar o lanche da manhã
e acrescentar um lanche a noite).

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 20
Como montar o pratinho?

O pratinho deve conter 5 grupos alimentares:

• carboidratos
• leguminosas/proteínas vegetais
• verduras
• legumes
• proteínas animais.

Grupo dos carboidratos Grupo das leguminosas/proteínas vegetais

• Arroz (branco ou integral) • Feijão (carioca, branco, preto, fradinho, azuki)


• Batata (inglesa, doce, yacon, baroa) • Grão de bico
• Mandioca • Soja
• Inhame • Ervilha
• Cará • Lentilha
• Macarrão (refinado ou integral) • Vagem
• Quinoa
• Cuscuz

Grupo das verduras Grupo dos Legumes

• Alface (crespa/lisa/americana) • Abóbora (cabotian, moranga)


• Espinafre • Abobrinha
• Agrião • Berinjela
• Acelga • Beterraba
• Brócolis • Cebola
• Couve • Cenoura
• Repolho • Couve – flor
• Rúcula • Jiló
* Esse grupo é díficil para o bebê mastigar, por isso o ideal é que • Pepino
no comecinho da Introdução Alimentar você ofereça em
pedacinhos refogados junto com outras preparações, como
• Pimentão
exemplo, arroz com pedacinhos de alface. • Tomate

Grupo das proteínas animais


(Esse se torna um grupo opcional para famílias que querem aplicar uma alimentação vegetariana/vegana, mas sempre
com supervisão e acompanhamento profissional para garantir que o bebê não venha a desenvolver carências nutricionais).

• Carne bovina.
Temos as opções mais macias: coxão mole, patinho, alcatra, filé mignon.
E as opções mais duras: coxão duro, fraldinha, paleta, acém
(essas devem ficar mais tempo no cozimento, pode utilizar panela de pressão)
• Carne suína (costela sem gordura, pernil).
• Carne de frango (peito, pedaços da coxa, coxinha da asa, sobrecoxa)
• Ovo (de galinha, codorna)
• Peixe (filé de tilápia, pescada, robalo, pintado, salmão, dourado, corvina)
Sempre confira se tem espinhas antes de oferecer

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 21
Exemplos de Pratinhos

Feijão Carioca
Leguminosa
Polenta com
Espinafre
Carboidrato e Verdura

Abobrinha
Legume
Brócolis
Verdura

Ovo
Proteína Animal

Arroz com Alface


Feijão Branco Carboidrato e Verdura
Leguminosa

Tomate
Legume

Hamburguer de Frango
Proteína Animal Quiabo
Legume

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 22
SUGESTÃO DE CARDÁPIO
6 meses
(Nessa fase seu bebê já pode fazer 2 lanches e o almoço ou jantar, con-
forme for melhor pra família nesse início)
Exemplo de cardápio qualitativo para 1 semana.

LANCHE DA MANHÃ ALMOÇO LANCHE DA TARDE

SEGUNDA BANANA Arroz empapadinho BANANA


MAMÃO
Feijão carioca
Brócolis no vapor
Tomate
Hambúrguinho de frango

TERÇA BANANA
MANGA Batata doce cozida BANANA
GOIABA
Lentilha
Ovo c/ pedacinhos de
espinafre
Abóbora assada

QUARTA BANANA
PÊRA Purê de batata baroa LARANJA
BANANA
com pedacinhos de rúcula
Vagem cozida
Beterraba cozida
Carne bovina cozida

QUINTA ABACATE
BANANA Bolinho de arroz c/ brócolis BANANA
MAÇÃ
Feijão preto
Coxinha da asa do frango cozida
Cenoura no vapor

SEXTA ABACAXI
BANANA Mandioca cozida BANANA
BANANA
Grão de bico cozido
Hambúrguinho de carne bovina
c/ pedacinhos de couve
Abobrinha

SÁBADO BANANA
GOIABA Arroz empapadinho c/ BANANA
MELÃO
pedacinhos de alface
Feijão carioca
Peixe grelhado
Couve-flor

DOMINGO LARANJA
BANANA Polenta com pedacinhos BANANA
BANANA
de espinafre
Lentilha cozida
Pepino
Sobrecoxa assada

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 23
SUGESTÃO DE CARDÁPIO
7 à 9 meses
A partir dos 7 meses já podemos incluir o jantar na rotina do bebê.

LANCHE DA MANHÃ ALMOÇO LANCHE DA TARDE JANTAR

SEGUNDA BANANA Arroz empapadinho, BANANA


MAMÃO Inhame cozido,
Feijão carioca, Omelete com pedaços
Brócolis no vapor, de espinafre,
Tomate, Lentilha,
Hambúrguinho de frango. Cenoura assada.

TERÇA SORVETE
BANANA Batata doce cozida, BANANA
GOIABA Macarrão parafuso com
DE MORANGO Lentilha, molho de tomate caseiro,
Ovo c/ pedacinhos Ervilha, Brócolis refogado,
de espinafre, Quiabo cozido,
Abóbora assada. Hambúrguinho suíno.

QUARTA BANANA
PÊRA Purê de batata baroa LARANJA
BANANA Arroz c/ pedacinhos de
com pedacinhos de rúcula, alface, feijão preto,
Vagem cozida, Pedaços da coxa de
Beterraba cozida, frango cozida,
Carne bovina cozida. Abobrinha refogada.

QUINTA ABACATE
BANANA Bolinho de arroz c/ brócolis, MARACUJÁ
BANANA Cuscuz,
Feijão preto, Feijão carioca,
Coxinha da asa do frango Brócolis,
cozida, Carne bovina cozida,
Cenoura no vapor. Abóbora cozida.

SEXTA ABACAXI
BANANA Mandioca cozida, Grão de BANANA
BANANA Arroz integral,
bico cozido, Hambúrguinho Lentilha,
de carne bovina Hamburguinho de frango
c/ pedacinhos de couve, c/ rúcula,
Abobrinha. Beringela.

SÁBADO BANANA
GOIABA Arroz empapadinho c/ BANANA
MELÃO Batata doce assada,
pedacinhos de alface, Vagem,
Feijão carioca, Filé de frango cozido,
Peixe grelhado, Brócolis,
Couve-flor. Tomate.

DOMINGO LARANJA
BANANA Polenta com pedacinhos BANANA
BANANA Mandioca cozida,
de espinafre, Grão de bico, Coxinha da
Lentilha cozida, asa do frango cozida,
Pepino, Abobrinha e cenoura
Sobrecoxa assada. no vapor.

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 24
SUGESTÃO DE CARDÁPIO
9 à 12 meses
A partir dos 9 meses podemos acrescentar nos lanches preparações como:
bolinhos, biscoitos.
E se o bebê tiver movimento de pinça os cortes dos alimentos já podem ser
menores.

LANCHE DA MANHÃ ALMOÇO LANCHE DA TARDE JANTAR

SEGUNDA MORANGO
BANANA Arroz branco BANANA
MAMÃO Inhame cozido
+ Feijão carioca Omelete com pedaços
PANQUECA Brócolis no vapor de espinafre
DE CACAU Tomate Lentilha
Hambúrguinho de frango. Cenoura assada.

TERÇA SORVETE
BANANA Batata doce cozida LARANJA
BANANA Macarrão parafuso com
DE MORANGO Lentilha + molho de tomate caseiro
Ovo c/ pedacinhos GOIABA Ervilha, Brócolis refogado
de espinafre Quiabo cozido
Abóbora assada. Hambúrguinho suíno.

QUARTA BANANA
PÊRA Purê de batata baroa PICOLÉ
BANANADE Arroz c/ pedacinhos de
com pedacinhos de rúcula AMENDOIM alface. Feijão preto
Vagem cozida C/ CACAU Pedaços da coxa de
Beterraba cozida frango cozida
Carne bovina cozida. Abobrinha refogada.

QUINTA ABACATE
BANANA Bolinho de arroz c/ brócolis BANANA
MINGAU Cuscuz, Feijão carioca
Feijão preto DE AVEIA Brócolis
Coxinha da asa do frango Carne bovina cozida
cozida Abóbora cozida.
Cenoura no vapor.

SEXTA ABACAXI
BANANA Mandioca cozida. Grão de BANANA
UVA Arroz integral
bico cozido. Hambúrguinho + Lentilha
de carne bovina TAPIOCA Hamburguinho de frango
c/ pedacinhos de couve c/ rúcula
Abobrinha. Beringela.

SÁBADO BANANA
GOIABA Arroz empapadinho c/ BANANA
MELÃO Batata doce assada
+ pedacinhos de alface Vagem
MANGA Feijão carioca Filé de frango cozido
Peixe grelhado Brócolis
Couve-flor. Tomate.

DOMINGO LARANJA
BANANA Polenta com pedacinhos BANANA
BANANA Mandioca cozida
de espinafre + Grão de bico. Coxinha da
Lentilha cozida COCO asa do frango cozida
Pepino Abobrinha e cenoura
Sobrecoxa assada. no vapor.

OBSERVAÇÃO: Arroz empapadinho trata-se de arroz com grãos macios e úmidos.

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 25
SUGESTÃO DE CARDÁPIO
Com 12 meses:
A partir dos 12 meses incluímos o café da manhã e é esperado que o bebê faça
todas as refeições da família e na mesma consistência. Importante lembrar que
as refeições da família devem ser compostas por alimentos saudáveis. Já
podemos incluir o sal (sem excessos) na comida do bebê.

CAFÉ DA MANHÃ LANCHE DA MANHÃ ALMOÇO LANCHE DA TARDE JANTAR

SEG PANQUECA
BANANA MORANGO
BANANA Arroz branco BANANA
MAMÃO Inhame cozido
DE CENOURA Feijão carioca Omelete com pedaços
+ Brócolis no vapor de espinafre
MAMÃO Tomate Lentilha
Hambúrguinho de frango. Cenoura assada

TER BANANA SORVETE


BANANA Batata doce cozida LARANJA
BANANA Macarrão parafuso com
COM CANELA DE MORANGO Lentilha + molho de tomate caseiro
+ Ovo c/ pedacinhos GOIABA Ervilha, Brócolis refogado
IOGURTE de espinafre Quiabo cozido
NATURAL Abóbora assada. Hambúrguinho suíno.

QUA ABACAXI
BANANA BANANA
PÊRA Purê de batata baroa PICOLÉ
BANANADE Arroz c/ pedacinhos de
+ com pedacinhos de rúcula BANANA alface, Feijão preto
TAPIOCA Vagem cozida COM Pedaços da coxa de
C/ PASTA DE Beterraba cozida MAMÃO frango cozida
AMENDOIM Carne bovina cozida. Abobrinha refogada.

QUI BANANA
PÃO DE ABACATE
BANANA Bolinho de arroz c/ brócolis BANANA
MINGAU Cuscuz, Feijão carioca
QUEIJO
+
Feijão preto DE AVEIA Brócolis
IOGURTE Coxinha da asa do frango Carne bovina cozida
NATURAL
COM CARAMBOLA
cozida. Cenoura no vapor. Abóbora cozida.

SEX BOLINHO
BANANA ABACAXI
BANANA Mandioca cozida. Grão de BANANA
UVA Arroz integral
DE MAÇÃ bico cozido. Hambúrguinho + Lentilha
+ de carne bovina TAPIOCA Hamburguinho de frango
LARANJA c/ pedacinhos de couve c/ rúcula
Abobrinha. Beringela.

SÁB CREPIOCA
BANANA BANANA
GOIABA Arroz c/ pedacinhos BANANA
MELÃO Batata doce assada
+ + de alface Vagem
BANANA MANGA Feijão carioca Filé de frango cozido
Peixe grelhado Brócolis
Couve-flor. Tomate.

DOM BANANA
OVO LARANJA
BANANA Polenta com pedacinhos BANANA
BANANA Mandioca cozida
MEXIDO
+
de espinafre + Grão de bico. Coxinha da
PÃOZINHO Lentilha cozida COCO asa do frango cozida
+
SALADA DE
Pepino Abobrinha e cenoura
FRUTAS Sobrecoxa assada. no vapor.

OBSERVAÇÃO: em telas recomenda-se dar zoom para melhor leitura em fontes menores.

Esse cardápio é apenas uma sugestão.

Sempre que for possível ofereça alimentos variados,


mas se não encaixar dentro da sua realidade ofereça
no jantar os mesmos alimentos do almoço.

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 26
Preparações

O vapor é o tipo de preparação que menos se perde nutrien-


tes, mas não é interessante oferecer alimentos sempre da mesma
forma, assim como a variedade de alimentos é importante, variar
o tipo de preparação também é, pois conseguimos aumentar as
chances de aceitação e mostrar que um mesmo alimento pode
estar em texturas diferentes. Um bebê que não aceita bem bata-
tas cozidas, pode aceitar melhor batatas assadas. Então faça
preparações cozidas, no vapor, com molho, grelhadas e assadas.

Qual a quantidade ideal?

O bebê decidirá. Parece estranho ler isso, mas é a verdade, o


bebê decide a quantidade ideal. O seu papel como
responsável/cuidador é oferecer alimentos saudáveis, o papel do
seu bebê é decidir o quanto e o que irá comer dentro das
opções que você ofereceu.
Terão dias que ele comerá menos que outros e isso é total-
mente natural.
O Guia Alimentar para Menores de 2 anos nos dá uma quanti-
dade aproximada por idade:

6 MESES 2 a 3 colheres (sopa) no total.

7 E 8 MESES 3 a 4 colheres (sopa) no total.

9 A 11 MESES 4 a 5 colheres (sopa) no total.

1 A 2 ANOS 5 a 6 colheres (sopa) no total.

Lembrando que essa é uma quantidade aproximada e não uma regra, cada bebê é
único e suas particularidades devem ser respeitadas.

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 27
Qual deve ser o horário das refeições?

O horário que seu bebê se sentir confortável, respeitando a


rotina do bebê/família.

Não se apegue a horários fixos, principalmente no comecinho


que eles costumam fazer mais sonecas.

Sinais de saciedade do bebê

É importante identificar os sinais de saciedade:


O bebê começa a virar a cabeça e/ou o corpo, qualquer coisa
chama mais atenção do que os alimentos, fecha a boca, sinal de
para-brisas (movimento de vai e vem com os braços), chora.
Ao perceber que seu bebê está saciado não tente forçar que
ele coma mais um pouquinho, “só mais uma colherzinha”.
Forçar bebês a comerem faz com que eles se desconectem de
seus corpos e passem a não gostar do momento da refeição,
podendo trazer consequências para o resto da vida, como:
distúrbios alimentares.
Simplesmente encerre a refeição.

O bebê não está comendo


Se você está começando a introdução alimentar quero te
informar que é normal o seu bebê não comer logo de início, mas
a exploração é algo muito importante, observe o que o seu bebê
já faz: tolera o alimento na sua frente, observa, cheira, pega,
amassa, joga no chão? Tudo isso é válido para desenvolver uma
boa relação com a comida. Lembre-se que seu bebê só conhece
o leite como forma de se alimentar e matar a fome, é tudo muito
novo e cada bebê precisa do seu tempo.

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 28
Outras possíveis causas do seu
bebê não estar comendo:

Nascimento dos dentes: É algo que gera muito incômodo


nos bebês, e alguns passam a recusar a comida, você pode
tentar oferecer frutinhas geladas e sorvetinhos de frutas caseiro
para tentar aliviar o incômodo.
Doença: Todo o processo de se alimentar e de fazer a
digestão gasta bastante energia e é normal que um corpo
doente queira polpar energia para se curar, por isso, também é
normal a falta de apetite. Ofereça bastante água e alimentos que
o bebê já gosta, assim as chances de aceitação aumentam.
Excesso de sono: Um bebê com sono não irá comer mesmo,
deixe ele fazer uma soneca e depois tente oferecer a refeição
novamente.
Excesso de fome: Vejo muitas recomendações por aí onde
dizem que a melhor forma do bebê aceitar a comida é deixá-lo
com fome, mas isso não é verdade, bebês com muita fome
podem ficar irritados e não querer comer.
Fralda suja: É algo que também incomoda alguns bebês, por
isso, certifique-se que a fralda está limpa antes de iniciar a
refeição.
Outras dicas: tente mudar o horário e o local da refeição,
alguns pequenos ajustes podem fazer com que seu bebê se
interesse mais pela refeição.

Introdução Alimentar e intestino preso

O intestino preso ou constipação é caracterizado como a


dificuldade em evacuar, ou uma evacuação em “bolinhas”, fezes
endurecidas muitas vezes acompanhada de dor e incômodos.

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 29
É comum pais/cuidadores relatarem que após a introdução
alimentar os bebês começaram a ficar constipados. Isso acon-
tece porque agora o corpo do bebê recebe outros alimentos
além do leite e as fezes começam a se modificar. Apesar de ser
comum, não deve ser levado como normalidade.
Dicas para bebês constipados:
Água

A água é muito importante, ela faz com que o corpo fique


hidratado, inclusive as paredes intestinais, auxiliando na movi-
mentação do bolo fecal.
Sempre que você estiver bebendo água ofereça para o seu
bebê também. Você pode oferecer logo após as refeições, entre
elas e em vários momentos do dia.
Alimentos Laxativos

Alguns alimentos são considerados laxativos, pois auxiliam


no funcionamento intestinal.

Exemplo: mamão, laranja, abacate, ameixa, uva, feijão, abóbora,


abacaxi, manga e verduras no geral.
Gordura

As crianças precisam de gordura na alimentação. A gordura


é importante para o desenvolvimento cognitivo e pode ser
aliada do bom funcionamento intestinal.
Mas escolham boas fontes de gorduras como: óleos vegetais
(azeite, óleo de soja, girassol...), frutas ricas em gorduras (açaí,
abacate) e oleaginosas (amendoim, castanhas, amêndoas em
forma de pasta ou farinha).

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 30
Massagem

As massagens podem estimular e ajudar no bom funciona-


mento intestinal, existem muitos vídeos na internet de fisiotera-
peutas ensinando como fazer massagens em bebês, vale a pena
dar uma pesquisada.

Quando apresentar os talheres?

Desde o começo da introdução alimentar você pode apre-


sentar a colher para o seu bebê, para servir alimentos como:
arroz, feijão, purês...
Ele não saberá usar a colher, por isso, você deve segurar e
auxiliar, caso ele queira pegar, deixe e pegue outra colher para
oferecer o alimento, assim você evita entrar em uma
competição de quem fica com a colher e evita deixar esse
momento estressante.
O garfo pode ser apresentado por volta dos 9 meses, é
quando a maioria dos bebês já fazem movimento de pinça e já
sabem lidar com pedaços pequenos na boca. Você espeta o
alimento com o garfo e pode deixar que seu bebê pegue para
levar até a boca. Mas alguns bebês só vão mostrar interesse em
usar os talheres por volta de 1 ano.
.
Bebê fez 1 ano, o que muda?

A partir de 1 ano o leite deixa de ser o principal alimento do


bebê, agora a comida é o principal alimento e o leite passa a ser
o complemento.
A amamentação pode continuar sendo livre demanda, já no
caso de bebês que recebem fórmula, a família pode começar a
fazer a transição gradual (com acompanhamento) para o leite de
vaca, não podendo exceder 500ml/dia.

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 31
- O bebê pode e deve comer a mesma comida da família,
desde que a família tenha hábitos saudáveis, e nos mesmos
cortes e texturas.
- Pode adicionar sal na comida (sem exageros).
- Pode incluir sucos naturais (sem adoçar) na alimentação,
desde que não ultrapasse 120ml.
- O bebê já consegue fazer as 5 refeições (café da manhã,
lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar).
- O apetite poderá ter oscilações, e alguns bebês podem real-
mente diminuir o apetite nessa fase, já que a velocidade de
crescimento também diminui. É simples: se o corpo gasta menos
energia, ele também terá menos fome.

Higienizando frutas, verduras e legumes

Frutas, verduras e legumes devem ser higienizados em


solução com água sanitária diluída antes do armazenamento.
A higienização correta desses alimentos é importante para
eliminar micro-organismos como: bactérias, fungos e parasitas
que podem ser nocivos a saúde.
Como higienizar?
1 - Retire e descarte folhas, partes e unidades dos vegetais que
estejam estragadas ou danificadas;
2 - Lave em água corrente os folhosos (folha a folha), legumes e
frutas (um a um);
3 - Coloque- os em solução clorada por 15 minutos (1 colher de
sopa de água sanitária para 1 litro de água);
4 - Enxágue- os em água corrente;
5 - Deixe- os secando;
6 - Armazene adequadamente.

Clique aqui para assistir um vídeo sobre higienização

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 32
Como congelar a comida do bebê

Congelar comida caseira é uma excelente opção, principal-


mente para facilitar o dia a dia da família. E sim, bebês podem
comer comida congelada.
No início da introdução alimentar uma ótima forma de con-
gelar alimentos são em forminhas de gelo. Gosto muito de con-
gelar arroz e leguminosas dessa forma.
Como Congelar?
1 - Coloque o alimento dentro dos cubinhos;
2 - Tampe (algumas forminhas possuem tampa, as que não tiver
use algo pra cobrir, um saquinho, por exemplo);
3 - Depois de congelados você pode manter na forminha ou
passar para potinhos ou saquinhos (se optar em usar plástico,
verifique se é BPAFREE);
4 - Coloque uma etiqueta com o nome da preparação, o dia que
foi produzida e data de validade (até 30 dias no congelador);
5 - No dia de servir, descongele apenas a quantidade de
cubinhos que seu bebê costuma comer.

Clique aqui para assistir um vídeo sobre congelamento

No caso dos legumes é interessante fazer a técnica de


branqueamento, assim conseguimos manter a cor, textura e
sabor dos alimentos.
1- Higienize os legumes;
2- Corte e em seguida coloque-os em uma panela com água
fervente;
3- Deixe-os no fogo por volta de 3 minutos;
4- Retire e coloque-o em uma vasilha com água gelada e gelo,
por aproximadamente 2 minutos;

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 33
5- Separe em porções;
6- Coloque uma etiqueta com o nome da preparação, o dia que
foi produzida e data de validade (até 30 dias no congelador);
7- Leve ao congelador.
Clique aqui para assistir um vídeo sobre congelamento de legumes
As frutas podem ser congeladas na intenção de fazer prepa-
rações (sorvetes, por exemplo) já que após descongeladas
podem sofrer alteração de textura e sabor.
Eu adoro congelar banana para usar como base dos
sorvetinhos. É só cortar em rodelas, colocar em um recipiente ou
saquinho (se optar em usar plástico, verifique se é BPAFREE).
Coloque uma etiqueta com o nome do alimento e data de vali-
dade (até 30 dias no congelador) e leve para congelar.

Como descongelar a comida do bebê

O ideal é que você deixe o alimento na geladeira até descon-


gelar por completo, não se deve descongelar alimentos em tem-
peratura ambiente, pois favorece a proliferação de bactérias.
Outra opção é descongelar direto no micro-ondas ou no
banho maria.
No caso dos legumes também é uma opção colocar direto na
panela com um pouco de água fervente.

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 34
Cortes Seguros

AMORA / FRAMBOESA / UVA / CEREJA / MIRTILO

6 MESES

+9 MESES

6 meses: amassados na colher.

A partir dos 9 meses: corte em 2 ou em 4


partes no sentido do comprimento para
tirar o formato arredondado.

UVA

+9 MESES

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 35
MANGA / AMEIXA / PÊSSEGO / NÉCTARINA

6 MESES

6 MESES

6 MESES

6 meses: xadrez, fatias (com metade da


casca para facilitar a pega) e na colher.

MANGA / AMEIXA / PÊSSEGO / NÉCTARINA

+9 MESES

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 36
CARAMBOLA

6 MESES

6 MESES

6 meses: Fatias ou rodelas

CARAMBOLA

+9 MESES

9 meses: rodelas ou cubinhos.

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 37
ABACATE

6 MESES

6 MESES

6 meses: fatias (com parte da casca para


facilitar a pega) ou na colher.

ABACATE

+9 MESES

9 meses: Cubinhos

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 38
PITAYA

6 MESES

6 MESES

6 meses: em palitos ou na colher

PITAYA

+9 MESES

9 meses: Cubinhos

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 39
GOIABA

6 MESES

6 MESES

6 meses: 1/2 rodela, palito (com parte da


casca para facilitar a pega) ou amassada na
colher

GOIABA

+9 MESES

9 meses: Cubinhos

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 40
BANANA

6 MESES

6 MESES

6 meses: inteira com parte da casca para


facilitar a pega ou na colher.

BANANA

+9 MESES

9 meses: rodela ou 1/2 rodela.

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 41
MORANGO

6 MESES

+9 MESES

6 Meses: inteiro, metade ou na colher. A


partir dos 9 meses: cubinhos

KIWI

6 MESES

+9 MESES

6 meses: corte em 4 partes (mantenha


metade da casca para facilitar a pega) ou
na colher. A partir dos 9 meses: cubinhos

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 42
CAQUI

6 MESES

+9 MESES

6 Meses: para o caqui mais macio: em 4


partes ou na colher. Para o caqui mais
durinho: corte xadrez ou raspado na colher.
A partir dos 9 meses: para o caqui mais
macio: cubinhos. Para o caqui mais durinho:
fatias finas

MELANCIA

6 MESES

+9 MESES

6 meses: em triângulo ou palitos. A partir


dos 9 meses: cubinhos

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 43
MEXERICA / TANGERINA / BERGAMOTA

6 MESES

+9 MESES

6 Meses: descasque, corte no meio e retire


as sementes. A partir dos 9 meses: corte os
gomos no meio

LARANJA

6 MESES

+9 MESES

6 meses: cortada em 2 ou em 4 partes


(sem caroços e tirando a parte mais dura
da membrana). A partir dos 9 meses:
cubinhos.

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 44
MELÃO

6 MESES

+9 MESES

6 Meses: fatia ou na colher. A partir dos 9


meses: cubinhos

ABACAXI

6 MESES

+9 MESES

6 meses: 1/2 rodela (sem a parte dura do


centro) ou palitos. 9 meses: cubinhos

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 45
PÊRA / MAÇÃ

6 MESES

+9 MESES

6 Meses: em palito, em 4 partes (devem


estar cozidas) ou na colher (raspadas). A
partir de 9 meses: já pode oferecer crua em
fatias finas ou ralada.

ATEMOIA / PINHA / GRAVIOLA

6 MESES

+9 MESES

6 meses: na colher. A partir dos 9 meses:


pedacinhos sem sementes

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 46
MARACUJÁ

6 MESES

6 Meses: no copo ou na colherzinha

COCO SECO

6 MESES

6 meses: ofereça ralado bem pequeno e


fino com alguma fruta. A partir dos 9 meses
pode oferecer em lascas finas também.

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 47
AVEIA

6 MESES

6 Meses: pode oferecer a aveia em flocos


ou o farelo junto de alguma fruta. A partir
dos 9 meses pode entrar em receitas como
panquecas.

AMENDOIM / CASTANHAS

6 MESES

6 meses: ofereça em forma de pasta ou


farinha com alguma fruta ou em pouca
quantidade na ponta da colher.

@ nenemdanutri
EM TODAS AS REDES SOCIAIS 48
TOMATE / PEPINO

6 MESES +9 MESES

6 Meses: em 4 partes ou na colher. A partir


dos 9 meses o tomate pode ser cortado em
cubinhos ou pode oferecer o tomate cereja
cortado em 4 partes.

Pepino: rodelas finas ou ralado.

ALFACE / RÚCULA / ESPINAFRE


REPOLHO OU OUTROS FOLHOSOS

6 MESES
+9 MESES

6 meses: pedacinhos refogados com


alguma preparação (arroz, purê, polenta..).
A partir dos 9 meses: pedaços ainda
pequenos, mas não precisam estar junto de
preparações.

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ARROZ

6 MESES 6 MESES

6 Meses: bolinho/pedaço ou na colher.

ARROZ

+ 9 MESES

9 meses: pedaços menores e não é


necessário amassar para servir na colher.

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CUZCUZ

6 MESES +9 MESES

6 Meses: fatia ou na colher (bem cozido e


mais cremosinho). A partir dos 9 meses:
pode oferecer pedaços menores e mais
soltinho.

FEIJÕES /LENTINHA / ERVILHA


SOJA / GRÃO DE BICO

6 MESES
+ 9 MESES

6 meses: na colher ou em formato de


bolinho (leguminosa + farinha de mandioca
ou outra até dar o ponto do bolinho). A
partir dos 9 meses: pode oferecer o grão
sem amassar.

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OVO

6 MESES +9 MESES

6 Meses: cozido você poderá oferecer a


metade ou na colher. A partir dos 9 meses:
pedaços menores e ovo de codorna (corte
em 2 ou 4 partes para tirar o formato
arredondado). Dica: uma ótima opção para
o começo é oferecer omelete para facilitar
a pega.

CARNE / PEIXE / FRANGO

6 MESES

6 MESES

+ 9 MESES

6 meses: palitos ou bem amassadinho na


colher. A partir dos 9 meses: cubinhos,
desfiada.

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MACARRÃO

6 MESES +9 MESES

6 Meses: parafuso, penne e rigatoni são


boas opções para facilitar a pega. Também
pode ser oferecido na colher. A partir dos 9
meses: pedaços menores e massas
menores podem começar a fazer parte do
pratinho.

BRÓCOLIS OU COUVE FLOR

6 MESES

6 MESES

+ 9 MESES

6 meses: inteiro ou na colher. A partir dos 9


meses: pedaços menores.

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CENOURA

6 MESES

+9 MESES

6 MESES

6 Meses: em palitos ou na colher. A partir


dos 9 meses: em cubinhos

QUIABO

6 MESES

6 MESES

+ 9 MESES

6 meses: cortado ao meio ou na colher. A


partir dos 9 meses: rodelas

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JILÓ

6 MESES

+ 9 MESES

6 MESES

6 Meses: metade, em 4 partes ou na


colher. A partir dos 9 meses: pedaços
menores.

VAGEM

6 MESES
+ 9 MESES

6 meses: inteira, bem cozinha. A partir dos


9 meses: pedacinhos menores

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ABOBRINHA / BERINJELA

6 MESES

+ 9 MESES

6 MESES

6 Meses: palitos ou na colher. A partir dos


9 meses: cubinhos.

BATATA / MANDIOCA / INHAME / ABÓBORA

6 MESES

+ 9 MESES
6 MESES

6 meses: palitos ou na colher. A partir dos


9 meses: cubinhos

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MILHO

6 MESES

6 MESES + 9 MESES

6 Meses: na espiga (passe a faca no meio


dos grãos) ou na colher. A partir dos 9
meses: já pode oferecer o grão solto.

VAGEM

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REFERÊNCIA

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para crianças menores de 2 anos.


Brasília. Ministério da Saúde, 2019.
CADERNOS DE ATENÇÃO BÁSICA. Saúde da criança: nutrição infantil.
Brasília – DF: Editora Ministério da Saúde, 2009.
RAPLEY, Gill. Baby-led Weaning et al. 1ªedição. São Paulo: Editora editorati
mo, 2017.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Espero que com a leitura deste e-book você se sinta mais seguro(a) em realizar a
introdução alimentar do seu bebê. Que esse momento seja leve, prazeroso e que vocês
aproveitem essa fase.
Espero que as receitas deste e-book venham a agregar na introdução
alimentar do seu bebê. Que esse momento seja leve, prazeroso e que
vocês aproveitem essa fase.

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