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Núcleo de Educação a Distância
ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
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ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!..
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.
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A unidade traz conceitos a respeito de obras de arte especiais
(OAE), introdução ao estudo dos compósitos e realização de ensaios me-
cânicos com esse material. OAE são importantes em diversas cidades e
facilitam o desenvolvimento urbanístico, principalmente nas grandes. A
construção de obras de grande porte, como viadutos e pontes, é essen-
cial para ligar pontos estratégicos dentro dos centros urbanos. Sem esse
tipo de obra não seria possível vencer obstáculos como rios ou avenidas.
As obras de artes especiais estão evoluindo seja nos equipamentos ou
nos materiais que utilizam. Os compósitos como os concretos que utilizam
fibras são exemplos de materiais que são projetados nas paredes dos tú-
neis. Usar material compósito tornou-se vantajoso, pois permite a interação
de dois ou mais materiais que, em geral, apresentam baixa densidade com
boas propriedades mecânicas. As propriedades desse material podem ser
testadas com a realização de ensaios físicos e químicos.
ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
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Apresentação do Módulo ______________________________________ 11
CAPÍTULO 01
OBRAS DE ARTES ESPECIAIS
Conceitos ______________________________________________________ 13
Materiais ______________________________________________________ 15
Recapitulando _________________________________________________ 29
CAPÍTULO 02
COMPÓSITOS
Introdução ____________________________________________________ 33
CAPÍTULO 03
ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO EM MATERIAIS COMPÓSITOS
Introdução ____________________________________________________ 55
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Estudando as Propriedades do Concreto com Adição de Fibras __ 70
Recapitulando __________________________________________________ 72
Referências _____________________________________________________ 80
ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
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Obras de arte especiais são estruturas elaboradas com a fina-
lidade principal de vencer determinado obstáculo como avenidas, rios,
córregos etc. Ao construir uma OAE sobre um curso d’água, chamare-
mos de ponte; já se abaixo dessa obra houver vales secos, viadutos,
ruas e avenidas, estaremos executando um viaduto.
A construção dessas obras em geral é complexa. As pontes
são estruturas que muitas vezes precisam vencer vários quilômetros de
rios e precisam que suas fundações sejam profundas, como os tubu-
lões. O tubulão é uma fundação que precisa de sua base alargada e é
considerada perigosa para a pessoa que desce para alargar sua base.
Os túneis são outro tipo de OAE. Eles se tornaram uma al-
ternativa para vencer distâncias, permitir o transporte de pessoas por
metrôs etc. A construção dessa obra é feita tanto por métodos tradicio-
nais (explosão) como por equipamentos como tuneladoras modernas
ou pela composição dos métodos durante a obra.
Os materiais compósitos vêm ganhando cada vez mais o mer-
cado da construção civil. Esses materiais permitem a união de dois ou
mais materiais com propriedades diferentes para formar um terceiro
material de maior qualidade. A aplicação do concreto com fibra para
revestir os túneis tem como objetivo reduzir os deslocamentos das ca-
madas ou fragmentos de rochas, garantindo a proteção do túnel e a
segurança dos trabalhadores que executam a obra.
A garantia da capacidade dos compósitos a serem utilizados
em diversas obras que necessitam suportar altas cargas é assegura-
da por ensaios físicos como o de flexão e tração. Nesta unidade, você
conhecerá conceitos importantes relativos a obras de artes especiais,
classificação de materiais compósitos e ensaios importantes que com-
provem a eficiência desses materiais.
No Capítulo 1 da Unidade Estruturas Especiais serão trabalha-
ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
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OBRAS DE
ARTES ESPECIAIS
CONCEITOS
Consideram-se Obras de Arte Especiais (OAEs) ou estruturas ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
Obras de arte especiais são estruturas que têm a finalidade de transpor obs-
táculos, tais como avenidas, vales, rios, entre outros(...). São construções
submetidas às ações externas provenientes de cargas móveis de veículos,
forças devido ao vento, ação das águas de rios que incidem nas mesoestru-
turas e infraestruturas, variações de temperatura, retração e fluência no caso
do concreto (NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO, 2014, p. 60).
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As OAEs usam concreto armado, protendido, estrutura metáli-
ca ou a combinação desses sistemas construtivos em seus projetos. A
título de exemplo, a construção de uma ponte estaiada pode combinar o
uso de cabos de aço, concreto armado e concreto protendido. A Figura
1 mostra uma ponte estaiada e é possível observar a combinação do
uso de cabos de aço e pilares em concreto.
MATERIAIS
Concreto
O concreto é o material predominantemente usado nos tabu-
leiros (pavimentos), pilares, fundações, guarda-rodas e parapeitos de
pontes. Esse material é fundamental na construção de estruturas espe-
ciais, pois permite que se criem diversas formas e nos dá possibilidades
ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
diversas de resistência. Mas deve ficar atento para que sejam usados
os concretos estruturais que oferecem a resistência desejada pelo pro-
jeto. Aproveitamos para recordá-los que concretos com classe de resis-
tência inferior a C20 não são estruturais.
O concreto armado e o concreto protendido são usados nas
construções de pontes e viadutos. Os elementos que usam concreto ar-
mado têm um comportamento estrutural dependente da aderência entre
o concreto e a armadura. É sabido que o concreto possui uma ótima re-
sistência à compressão e que o aço apresenta uma grande resistência
aos esforços de tração.
Já os elementos que usam concreto protendido têm parte da
armadura previamente alongada por equipamentos de protensão, são
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os fios e cabos que podem ser tracionados antes ou depois da concre-
tagem. A finalidade do alongamento é justamente impedir ou limitar a
fissuração e os deslocamentos da estrutura, além de aproveitar melhor
os aços de altas resistências nos seus estados- limites últimos.
Normalmente são usadas as seguintes faixas de resistência:
• Concreto armado: 15 Mpa < fck <20 Mpa
• Concreto Protendido: 30 Mpa < fck <40 Mpa
Aço
O aço é o outro material mais usado nas construções. Conhe-
cer suas propriedades físicas e mecânicas é fundamental para a esco-
lha do aço adequado a ser empregado pelo engenheiro calculista em
determinado projeto.
O aço é dividido em duas classes e possui quatro categorias
em função da resistência característica de escoamento. O aço classe A
é composto de barras laminadas, enquanto o aço classe B é composto
de barras encruadas, ou seja, que tiveram a elevação da tensão de
escoamento na fase de deformação plástica. O Quadro 1 mostra as
categorias do aço e suas respectivas resistências.
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Os produtos de aço para concreto estrutural podem ser divi-
didos em vergalhões e arames para concreto armado, tela de aço sol-
dada, fios e cordoalhas para concreto protendido e fibras de aço. As
bainhas são os tubos dentro dos quais a armadura de protensão deve
ser colocada.
Elastômeros
A borracha é um material que manifesta comportamento elásti-
co, ou seja, grandes deformações recuperáveis são produzidas, mesmo
quando esse material está sofrendo pequenos níveis de tensão.
O elastômero é um tipo de polímero que apresenta uma ca-
racterística semelhante à da borracha, a elasticidade. Um dos tipos de
elastômeros usados em obras de artes especiais é o neoprene fretado.
Esse material é usado como aparelho de apoio em pontes.
O emprego do neoprene fretado em uma ponte possibilita pe-
quenos movimentos horizontais e rotações, além de permitir que a es-
trutura seja capaz de suportar toda a carga envolvida e as vibrações
presentes em uma estrutura desse tipo (LAN, 2020). A Figura 2 aponta
o Neoprene fretado fazendo a ligação entre uma viga e um pilar de uma
ponte.
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Figura 2: Neoprene fretado colocado entre viga e pilar
Pontes
A NBR 7188:2013 define ponte como uma estrutura sujeita à
ação de carga em movimento, com posicionamento variável, utilizada
para transpor um obstáculo natural (rio, corrégo, vale etc.). As principais
partes de uma ponte de concreto armado definidas por Marchetti (2008)
são: viaduto de acesso, supraestrutura, infraestrutura e mesoestrutura
e podem ser observadas na Figura 3.
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As ações consideradas permanentes podem ser classificadas
em ações diretas e indiretas. As ações diretas são as relacionadas ao
peso próprio da estrutura, dos elementos construtivos fixos, das instala-
ções permanentes e empuxos permanentes. Uma máquina pesada que
fica fixa em determinado lugar da contrução é um exemplo dessa ação.
As ações indiretas são aquelas relacionadas às deformações
impostas pela estrutura através de fenômenos de retração e fluência
do concreto, deslocamentos de apoios, imperfeições geométricas e a
protensão.
Ações consideradas variáveis são aquelas que apresentam
uma condição transitória e compreendem:
a) cargas móveis;
b) cargas de construção;
c) cargas de vento;
d) empuxo de terra provocados por cargas móveis;
e) pressão da água em movimento;
f) efeitos do movimento das águas;
g) variação de temperatura.
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O Quadro 2 sintetiza as características de algumas dessas
classificações (MARCHETTI, 2008).
Até 2 m – Bueiros;
Extensão do Vão 2 m a 10 m – Pontilhões;
Maior que 10 m – Pontes.
Permanentes, provisórias e desmontáveis
Durabilidade que diferem das provisórias por serem rea-
proveitáveis.
Desenvolvimento Planialtimé-
Pontes Retas e pontes curvas.
trico
Viadutos
O viaduto é uma estrutura especial destina a atravessar um
obstáculo que não é constituído por um curso de água. A NBR 7188:2013
considera esse tipo de obstáculo como artificial. Os viadutos são muito
usados para atravessar vias e avenidas nas grandes capitais.
ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
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Túneis
O crescimento populacional trouxe para as cidades problemas
como o congestionamento de veículos. Esse problema é muito comum
em grandes metrópoles e, na busca de uma solução para o congesti-
mento, os túneis (obras subterrâneas) mostraram-se eficazes, pois pos-
sibilitam a ligação de ruas, estradas e vias férreas, bem como podem
servir a vários outros fins como fornecimento de água e passagens de
pedestres. A Figura 4 mostra o uso de túneis para transporte ferroviário
e passagens de pessoas.
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Melhoramento do solo e sistemas de revestimentos
As técnicas para melhorar o solo são usadas, em geral, para
melhorar a estabilização do solo, sendo, dessa maneira, um auxílio na
construção do túnel. No “solo mole”, a estabilização é usada para redu-
zir/controlar os deslocamentos do solo (BRITO e PARANHOS, 2017).
A técnica de congelamento é um método caro e só aplicável
quando o solo contém água, de preferência, água doce. A correta utili-
zação da técnica de congelamento de solos depende da presença de
água para criar gelo, cimentando as partículas e aumentando os parâ-
metros de resistência do mesmo, garantindo uma maior estabilidade.
No caso da humidade não preencher todos os poros do solo, será ne-
cessário adicionar água (SALVADO, 2012).
Segundo Barbosa (2015), o rebaixamento do lençol freático é
outra maneira capaz de melhorar as propriedades do solo. Essa ténica
facilita a escavação de túneis e consiste em captar a água com bombas
potentes para deixar o terreno em condições para que seja escavado e
concretado. O rebaixamento do lençol freático afeta a vegetação, pois
reduz a umidade do solo, causa o adensamento do terreno (afunda-
mento), recalques diferenciais (afundamento parcial), rachaduras em
paredes, quedas de muro etc.
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Segundo MAIDL et al. (2008), as tuneladoras são equipamentos
que têm origem no início do século XIX. A tuneladora do tipo shield foi um
equipamento apresentado e experimentado no ano de 1918 por Brunel.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: DPE-MT Prova: Engenheiro Civil.
Com relação às partes principais de uma ponte sob o ponto de vis-
ta funcional, analise as afirmativas a seguir.
I. A infraestrutura é a parte da ponte por meio da qual são transmiti-
dos ao terreno de implantação da obra, rocha ou solo, somente os
esforços recebidos da superestrutura.
II. A mesoestrutura é a parte da ponte que recebe os esforços da
infraestrutura e os transmite à superestrutura.
III. A superestrutura é a parte da ponte que suporta de imediato o
estrado.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
QUESTÃO 2
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 3ª Região (MG) Prova: Analista
Judiciário - Engenharia
Considere a ponte estaiada representada abaixo.
QUESTÃO 3
Ano: 2018 Banca: COMPERVE Órgão: UFRN Prova: Engenheiro -
Engenharia Civil
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A presença de nível elevado do lençol freático muitas vezes impos-
sibilita a execução de alguns serviços de engenharia, exigindo o
uso de sistemas de rebaixamento. Para a escolha do melhor siste-
ma, alguns parâmetros técnicos devem ser levados em considera-
ção, tais como: qualidade das fundações vizinhas, altura do lençol
freático e do rebaixamento, duração do rebaixamento, entre outros.
São exemplos de sistemas de rebaixamento do lençol freático:
a) poços profundos e poços filtrantes.
b) bombeamento direto e poços profundos.
c) bombeamento direto e bombeamento profundo.
d) poços filtrantes e bombeamento profundo.
QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: PR-4 UFRJ Órgão: UFRJ Prova: Contra – Mestre
Ofício – Geral
Na execução de fundações e assentamento de instalações, pode
ser necessário o rebaixamento do lençol. A finalidade dessa provi-
dência é eliminar:
a) a possibilidade de deslizamentos no local da escavação.
b) vazamentos da tubulação de esgoto existente no local da escavação.
c) vazamentos da tubulação de água potável existente no local da es-
cavação.
d) ou diminuir o fluxo de água do lençol freático para o interior do local
de escavação.
e) empoçamento da água da chuva no local da escavação.
QUESTÃO 5
Ano: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: Transpetro Prova: Enge-
nheiro Júnior – Civil
Entre as obras de arte conhecidas na Engenharia Civil, encontram-
ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
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QUESTÃO 6
Ano: 201 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: Engenheiro Civil
(HUAP-UFF)
Leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta. De
acordo com a definição de elementos de concreto protendido, a
protensão tem os seguintes objetivos:
I. Impedir ou reduzir a fissuração.
II. Impedir ou reduzir os deslocamentos da estrutura em serviço.
III. Propiciar o melhor aproveitamento dos aços especiais no Esta-
do-Limite Último.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e II, apenas
b) I e III, apenas
c) II e III, apenas
d) Somente I
e) I, II e III
QUESTÃO 7
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão AL-MS Prova: Arquiteto
Na estrutura de concreto protendido, o conjunto formado por fios,
cordoalhas ou barras e seus dispositivos complementares, como
ancoragens, tubos, formas plásticas para nichos etc. é denominado:
a) fretagem.
b) cabo.
c) bainha.
d) extensor.
e) suporte.
As pontes, viadutos, túneis etc. são Obras de Arte Especiais que têm
como finalidade principal vencer obstáculos como rios, avenidas, entre
outros. Discorra como os túneis podem ajudar a melhorar o trânsito e a
vida das pessoas nas grandes cidades.
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
NA PRÁTICA
INTRODUÇÃO
34
Figura 6: Perna Ortopédica
35
Figura 7 Classificação dos compósitos
36
um compósito em relação a outros materiais existentes, como metal ou
plástico, são sua alta resistência e rigidez, aliadas à baixa densidade,
permitindo a redução do peso da peça acabada.
Concreto
Como vimos anteriormente, as partículas (fase dispersa) nos
compósitos são os enchimentos e, no caso do concreto, esse papel é
assumido pelo agregados (partículas de areia e brita) que operam na
redução do preço global desse compósito. Já a fase matriz do concreto
é assumida pelo cimento Portland . Ambas as fases desse compósito
são materiais cerâmicos (frágeis) em que os agregados são ligados uns
aos outros através da pasta de cimento.
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Concreto Armado
A resistência à tração do concreto é pequena em relação à
sua resistência à compressão (ARAÚJO, 2001). Ao se desejar que o
elemento tenha características de resistência à compressão, tração e
flexão, produz-se o concreto armado. A resitência do concreto é aumen-
tada com o reforço dos vergalhões, arames, barras ou malhas de aço.
Na construção de uma edificação, o concreto armado pode ser aplicado
em fundações, pilares, vigas e lajes.
A aplicação do concreto armado em pisos é bastante difundida
nas indústrias, estacionamentos, pátios de carga e descarga, aeropor-
tos, estradas etc. justamente por suas vantagens relativas à resistência,
durabilidade, baixo custo e pouca manutenção.
Os pisos industriais podem ser classificados quanto ao seu re-
forço estrututal. Cristelli (2010) classifica esses pisos em:
• Pisos de concreto simples: aqui os esforços de tração e com-
pressão são resistidos apenas pelo concreto (ausência de armadura);
• Pisos com armadura distribuídas: são pisos compostos por
placas de concreto e uma tela posicionada no terço superior destas
com o objetivo de controlar a fissuração;
• Pisos estruturalmente armados: esse piso é muito usado em
áreas onde os carregamento são elevados, possui armadura positiva na
parte inferior da placa e armadura no terço superior;
• Pisos reforçados com fibras: nesse piso, a adição de fibras
pode substituir a armadura convencional.
• Piso de concreto protendido: esse tipo de piso usa armadura
tracionada por cabos.
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Segundo Pinheiro e Muzardo (2003), a aderência é a proprie-
dade que impede que haja escorregamento de uma barra em relação
ao concreto que a envolve. A aderência pode ser decomposta em três
parcelas: adesão, atrito e aderência mecânica. Para saber mais sobre
a aderência, acesse:
Fundamentos do concreto e projeto de edifícios.
Capítulo 10 - Aderência e Ancoragem
Disponível em: http://www.set.eesc.usp.br/mdidatico/concreto/
Textos/10%20Ancoragem.pdf
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Com base no diâmetro e no tipo de material, os materiais com-
pósitos fibrosos são classificados em whiskers (monocristais muito re-
sistentes e com diâmetro pequeno), fibras (normalmente polímeros ou
cerâmicas) e arames (metais e ligas com diâmetro relativamente gran-
des).
Fonte: Obtenção e caracterização de compósitos de polihidró-
xibutirato (PHB), reforçados com whiskers de celulose extraídos da fo-
lha do buriti.
Disponível em: http://bia.ifpi.edu.br/jspui/bitstream/prefix/440/1/
2019_dis_fwssilva.pdf
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Figura 10: Fibras atuando como conexão para transferência de tensões
43
As vantagens e desvantagens dessa fibra estão dispostas no
quadro abaixo.
44
Quadro 5: Propriedade a serem avaliadas em compósitos com fibras
Propriedades no estado endure-
Propriedades no estado fresco
cido
Trabalhabilidade Resistência mecânica
Exsudação Permeabilidade
Durabilidade (resistência do
Início e fim de pega. concreto a certos agentes, baixa
permeabilidade)
Fonte: Autor, 2020.
45
Média 23,02 2,17 5,89
Concreto
convencio- Desvio Padrão 1,77 0,15 0,36 16
nal
Coeficiente de
7,7 6,9 6,1
variação (%)
Fonte: Adaptado de Song, Hwang e Sheu (2004).
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Outras Fibras para concreto
Há várias fibras que podem ser inseridas no concreto, inclusi-
ve, as fibras vegetais. Há pesquisadores que defendem o uso de fibras
vegetais. As fibras sintéticas, segundo Auersvaldt et al (2019), necessi-
tam de matéria-prima mineral e química, além de gerarem resíduos que
podem ser prejudiciais ao ambiente.
Auersvaldt et al (2019) realizaram a incorporação de fibras de
bambu ao concreto e, quando compararam o concreto sem a fibra e
com a fibra, concluíram através de ensaios mecânicos que ocorreu um
aumento de 7,38% na tração diametral, 16,17% de aumento da tração
na flexão por três pontos e redução de 9,02% de compressão para o
concreto com fibra. Observa-se que apesar da redução detectada, ela
não foi capaz de impossibilitar a utilização do concreto com adição de
fibra. Os resultados obtidos mostram que é, sim, possível usar fibras
vegetais para aumentar a resistência do concreto.
As fibras de vidro também são viáveis para o uso em concre-
to. Segundo Vaz (2015), as primeiras tentativas do uso dessa fibra no
concreto não tiveram sucesso devido ao ataque alcalino da pasta de
cimento hidratada às fibras e isso levou ao desenvolvimento das fibras
de vidro para que resistissem a esse ataque.
Provou-se que é possível, por exemplo, o reforço com fibras
de vidro no pavimento intertravado de concreto. Para o ensaio de resis-
tência mecânica à compressão em peças desse compósito, obteve-se
o aumento da resistência.
A Figura 12 mostra um gráfico com a comparação do concreto
base e de concreto reforçados com fibra de vidro com diferentes teores
da fibra.
48
O gráfico acima mostra que, além do aumento da resistência
à compressão, o teor de fibra inserido também pode aumentar essa re-
sistência. Mas não se deve esquecer que há sempre um teor adequado
e que, dependendo do tipo de fibra usado, o resultado da compressão
pode ou não aumentar.
Se comparar, por exemplo, os resultados da compressão da
fibra de bambu e da fibra de concreto, temos redução com a primeira
e aumento com a segunda, mas isso pode ter ocorrido, por exemplo,
devido à fibra de bambu necessitar de mais água no traço. Cada caso,
cada tipo de fibra deve ser analisado em todos os aspectos e segundo
as necessidades de onde esse concreto será inserido.
49
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2018 Banca: FUMARC Órgão: COPASA Prova: Analista de Sa-
neamento - Engenheiro Mecânico
O concreto é um compósito em que as fases matriz e dispersa são
cerâmicas. Quais são as técnicas usadas para aumentar a resistên-
cia do concreto, empregando-se um reforço?
a) Reforço na forma de vergalhões, arames, barra ou malhas de aço;
introdução de tensões residuais compressivas no elemento estrutural;
pós-tracionamento.
b) Reforço na forma de vergalhões, arames, barra ou malhas de aço;
introdução de tensões residuais trativas no elemento estrutural; pré-tra-
cionamento.
c) Utilização de reforço duro com eliminação de defeitos internos; intro-
dução de tensões residuais compressivas no elemento estrutural; pós-
-tracionamento.
d) Utilização de reforço macio como polímero; introdução de tensões
residuais compressivas no elemento estrutural; pré-tracionamento.
QUESTÃO 2
Ano: 2019 Banca: FADESP Órgão: Prefeitura de Marabá - PA Prova:
Engenheiro Civil
As estruturas de concreto armado, em diversos casos, precisam
passar por um processo de reforço estrutural. Tal procedimento
ocorre com o intuito de aumentar ou melhorar a capacidade por-
tante dessas estruturas. Neste contexto, as principais vantagens
do reforço estrutural com fibra de carbono seriam:
a) elevada resistência à compressão, técnica eficaz de implantação rá-
pida, mínimas alterações nas dimensões da estrutura devido à pouca
ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 3
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: INCA Prova: Analista em Ciência
e Tecnologia Pleno K – I - Engenharia de Infraestrutura – Engenha-
ria Civil
O concreto reforçado com fibras é definido como sendo o concreto
produzido com cimento hidráulico, contendo agregados miúdos,
ou miúdos e graúdos e fibras descontínuas discretas. Essas fibras
podem ser produzidas a partir de material natural (por exemplo,
asbesto, sisal, celulose) ou são produtos industrializados como vi-
dro, aço, carbono e polímeros (por exemplo, polipropileno, kevlar).
Algumas outras características significativas das fibras são: o fa-
tor de forma, forma e textura superficial, comprimento e estrutura,
cuja fibra pode suportar uma tensão máxima (Շf), que depende da
resistência da aderência interfacial (Ƭ); do diâmetro médio da fibra
(d); e do comprimento da fibra (L), onde L < Lc, e Lc é o compri-
mento crítico da fibra. A fórmula que melhor condiz com a tensão
máxima da fibra é:
a) Շf = T/L * d.
b) Շf = d x L/ T.
c) Շf = T x L/d.
d) Շf = Ƭ x d x L.
QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: Engenheiro Civil
(HUPEST-UFSC)
Concretos com fibras são materiais resultantes da mistura do con-
ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 5
Ano: 2017 Banca: UFOP Órgão: UFOP Prova: Engenheiro - Enge-
nharia Mecânica
Sobre os materiais, é possível afirmar que:
I. os metais são extremamente bons condutores de eletricidade e
de calor, além de serem bastante fortes, deformáveis, e respondem
pelo extensivo uso em aplicações estruturais.
II. os materiais cerâmicos são tipicamente isolantes à passagem de
eletricidade e de calor e são mais resistentes a altas temperaturas
e ambientes rudes do que metais e polímeros.
III. o fiberglass é um tipo de material compósito no qual fibras de
vidro são embutidas dentro de um material polimérico.
IV. os semicondutores tornaram possível o advento do circuito in-
tegrado que revolucionou a eletrônica e as indústrias de computa-
dores.
Marque a alternativa correta.
a) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
b) Apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
c) Apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
d) Todas as afirmativas são verdadeiras.
QUESTÃO 6
Ano: 2015 Banca: FUNDATEC Órgão: UDESC Prova: Técnico Uni-
ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
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NA PRÁTICA
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ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO
EM MATERIAIS COMPÓSITOS
INTRODUÇÃO
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Figura 13: Possíveis arranjos das fibras no compósito
57
Figura 14: Tipos de tensões
• Tração
Na tração simples, a força aplicada sobre um corpo é perpen-
dicular às suas superfícies. Para essa tensão, adotamos a fórmula: σ=
F / Ao. Quando há deformação por tração ocorre um alongamento ao
longo do eixo de aplicação da força e uma contração ao longo dos dois
outros eixos.
• Compressão
A força de compressão, quando aplicada a um material, resulta
em uma redução do volume ou das dimensões do material. Um exemplo
de elemento que recebe essa força é o pilar.
• Cisalhamento
Quando ocorre o cisalhamento simples, a força aplicada sobre
determinado corpo é a paralela às suas superfícies. E, para esse caso,
adota-se a seguinte fórmula de tensão: τ = F/Ao
• Torção
ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
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Quadro 6: Valores típicos de módulo de elasticidade para alguns materiais
Material Módulo de Elasticidade (E)
Metais Varia entre 45 GPa (magnésio) e 407 GPa (tungstênio)
Cerâmicas Entre 70 GPa e 500 GPa
Polímeros Entre 0,007 GPa e 4 GPa
Fonte: Adaptado de Callister, 2012.
Deformação elástica
Um material que está sob determinado carregamento e sofre
deformação elástica é aquele que tem uma deformação instantânea,
reversível, com tensão e deformação proporcionais. Esses materias se-
guem a lei de Hooke.
σ
𝐸𝐸 =
𝜀𝜀
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E = módulo de elasticidade ou módulo de Young;
σ = tensão normal;
ε = deformação específica
O comportamento elástico é diferente entre os materiais, por
exemplo, o módulo de elasticidade de um material cerâmico é maior
nesses materiais do que em um material de metal, e isso está direta-
mente ligado aos tipos de ligações atômicas que cada material possui.
Quanto maior o módulo de elasticiade de um material, mais
rígido ele será e menor será a deformação elástica. Para o concreto,
a deformação não é linear e não se determina esse módulo, mas o
chamado módulo tangencial ou secante. Os valores desse módulo de-
pendem também das propriedades dos agregagdos usados na mistura.
Deformação plástica
Imagine um bloco de gelatina e que você está empurrando seu
dedo nesse bloco. Dependendo da força que você aplicar, a gelatina
poderá sofrer uma deformação. É o que o ocorrer quando aplicamos
um carregamento em determinado material. Esse material vai se defor-
mando e, a partir do ponto em que a tensão deixa de ser proporcinal,
ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
61
Quando o processo de fabricação de um compósito reforçado
por fibra garante que as fibras fiquem alinhadas, surge a anisotropia das
propriedades. Isso significa que as propriedades do material dependem
da direção em que se aplica a carga em relação à direção das fibras.
Fonte: Fundamentos de engenharia e ciência dos materiais
SMITH, William F.; HASHEMI, Javad. Fundamentos de enge-
nharia e ciência dos materiais. AMGH Editora, 2013.
Ensaio de flexão
O ensaio de flexão é amplamente usado em materias como fer-
ro fundido, compósitos, polímeros etc. Ao aplicar esse ensaio, pode-se
obter resultados a respeito de deflexão máxima de ruptura, os módulos
de ruptura, elasticidade, resiliência e tenacidade.
Para o concreto, o ensaio que determina a resistência à tração
na flexão é normatizado pela NBR 12142:2010. Podemos destacar a
norma internacional da Sociedade Americana para Ensaios e Materiais
ASTM C 393 (ASTM – American Society for Testing and Materials). Essa
norma trabalha o ensaio de flexão para fibras e materiais compósitos.
ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
62
Figura 17: Modalidades de ensaio de flexão.
tros (mm);
d: é a altura média do corpo de prova, expressa em milímetros
(mm);
a: é a distância média entre a linha de ruptura na face tracio-
nada e a linha correspondente ao apoio mais próximo, em milímetros
(mm).
64
Ensaio de flexão – 4 pontos
A NBR 12142:2010 sugere que o comprimento da viga seja
igual a três vezes o valor da distância dos cutelos de aplicação da força.
O ensaio de flexão a quatro pontos pode ser realizado em uma máquina
universal. Neste ensaio, a seção transversal da viga deve ser quadrada
e possuir os lados com a mesma dimensão desta distância dos cutelos.
A execução desse ensaio pode ser vista na Figura 19.
M = P/2 x C
Onde:
M é o momento máximo;
P é a carga aplicada pela máquina;
C é a distância entre o apoio externo e interno
65
Durante o ensaio de flexão são monitoradas a carga aplicada
e a deflexão da barra. O ensaio é caracterizado por trabalhar apenas
no regime elástico de deformação até a fratura ou deformação de 5%
do CP. Através desse ensaio, é possível conhecer o comportamento do
material e estudar os efeitos da geometria do seu perfil quando subme-
tido a esforços de flexão.
Fonte: Ensaio de Flexão
Disponível em: https://biopdi.com.br/artigos/ensaio-de-flexao/
66
TC = tensão de cisalhamento;
F = força cortante;
S = área do corpo.
69
ESTUDANDO AS PROPRIEDADES DO CONCRETO COM ADIÇÃO
DE FIBRAS
70
Figura 22 - Concreto com fibras de aço
71
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2017 Banca: KLC Órgão: Prefeitura de Lupionópolis - PR Pro-
va: Prefeitura de Lupionópolis - PR - Engenheiro Civil
A tensão de flexão tende:
a) A encurtar a peça no sentido da reta da força aplicada.
b) A deslocar paralelamente em sentido oposto duas seções de uma peça.
c) A modificar o eixo geométrico de uma peça.
d) A girar as seções de uma peça, uma em relação às outras.
QUESTÃO 2
Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Vilhena - RO Prova:
Fiscal de Obras e Posturas
Conforme a NBR 12 142, o ensaio de flexão do concreto consiste na
aplicação de carga em qual região do vão de uma viga bi-apoiada?
a) Nos apoios
b) Nos terços médios
c) Exatamente no centro
d) Qualquer local
e) Na seção transversal do corpo de prova
QUESTÃO 3
Ano: 2020 Banca: FADESP Órgão: UEPA Prova: Técnico de Nível
Superior - Engenharia Civil
Com relação à flexão simples reta e oblíqua e a flexão composta de
materiais isotrópicos, é correto afirmar que o eixo neutro:
I - Sofre uma rotação em relação aos eixos principais de inércia e
um deslocamento em relação ao centro gravidade da seção trans-
versal.
ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 5
Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP – Órgão: PC-ES Prova: Perito
Oficial Criminal – Área 4
Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e
assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) O crescente uso de polímeros reforçados com fibras de carbono
no setor aeronáutico deve-se, principalmente, ao constante desa-
fio que essa indústria possui na obtenção de componentes que
exibam os maiores valores de resistência mecânica e de rigidez
específicas entre os materiais disponíveis. A substituição do alu-
mínio por compósitos poliméricos estruturais, por exemplo, permi-
te uma redução de peso de 20 a 30%, além de 25% na redução do
ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 6
Ano: 2014 Banca: CESGRANRIO – Órgão: Petrobras Prova: Técni-
co de Projetos, Construção e Montagem Júnior - Mecânica
Hoje em dia, os polímeros e os materiais compósitos são bastante
utilizados pela indústria para a fabricação de diversos componen-
tes. Existe uma gama muito grande de opções.
Os materiais compósitos apresentam como característica:
a) terem como vantagem a sua alta relação peso/resistência.
b) utilizarem materiais termoplásticos na matriz e materiais termofixos
de reforço.
c) utilizarem apenas um componente em sua formação.
d) serem isotrópicos quando os materiais de reforço forem alinhados.
e) serem formados por uma matriz pouco resistente e por materiais de
reforço muito rígidos.
TREINO INÉDITO
Ao reforçar um concreto com uso de fibras de aço espera-se que:
a) Ocorra um aumento das fissuras
b) A absorção de energia seja menor
c) Os esforços não sejam redistribuídos
d) As fibras não melhorem a trabalhabilidade nem a tenacidade
e) O emprego das fibras reduza a fissura no concreto.
74
NA MÍDIA
NA PRÁTICA
75
PARA SABER MAIS
76
GABARITOS
CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
C E C D B
06 07
E B
TREINO INÉDITO
Gabarito: D
ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
77
CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
A D C B D
06 07 08 09 10
B
TREINO INÉDITO
Gabarito: B
78
CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
C B C E A
06 07 08 09 10
E
TREINO INÉDITO
Gabarito: E
ESTRUTURAS ESPECIAIS - GRUPO PROMINAS
79
ABNT NBR 7481, Tela de aço soldada - Armadura para concreto - Rio
de Janeiro, 1990.
ASTM C393 / C393M-20, Standard Test Method for Core Shear Prop-
erties of Sandwich Constructions by Beam Flexure, ASTM International,
West Conshohocken, PA, 2020, www.astm.org
Chapman, D., Metje, N., & Stark, A. (2010). Introduction to Tunnel Con-
struction. London: Spons Architecture Price Book.
83
LEONHARDT, Fritz. Construções de concreto: princípios básicos
da construção de pontes de concreto. Rio de Janeiro: Interciência,
v. 6, 1979.
LUCENA, Júlio César Tavares de. Concreto reforçado com fibras de po-
lipropileno: estudo de caso para aplicação em painel alveolar de parede
fina. 2017. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
84
RESENDE, Fabrício Meneses. Influência das fibras de aço, polipro-
pileno e sisal no amortecimento de concretos de resistência nor-
mal e de alto desempenho. 2003. Tese de Doutorado. Tese de Mestra-
do-COPPE/UFRJ. Rio de Janeiro, RJ–Brasil.
85
Silva, Francisco Wenner de Sousa da Obtenção e caracterização de
compósitos de polihidróxibutirato (PHB), reforçados com whiskers de
celulose extraídos da folha do buriti (Mauritia flexuosa L.) / Francisco
Wenner de Sousa da Silva - 2018. 51 p.: il. color.