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Não havia uma regulamentação na reforma trabalhista sobre o que era tempo de exposi-
ção quando uma pessoa está dentro da empresa.
O empregado, quando está na sede da empresa, está trabalhando.
Exemplo: uma pessoa arruma uma testemunha que prova que ela chega na empresa
às 7h, e chamou para a audiência o dono do bar da frente, que todo dia via ela sair às 19h.
Portanto, presumivelmente, das 7h às 19h a pessoa estava trabalhando.
O art. 4º da CLT estabelece uma lista de possibilidades em que o empregado está na
sede da empresa e não está trabalhando.
Exemplo: a pessoa está na sede da empresa para um culto, partida de futebol, estu-
dando para a OAB, jogando baralho.
CLT - Art. 4º Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja
à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial
expressamente consignada.
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DIREITO DO TRABALHO
Reforma Trabalhista – Lei n. 13.467, de Junho de 2017 II
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São hipóteses em que o empregado está na empresa, mas não é computado como
hora extra.
Exemplo: a pessoa fica fora do horário de serviço, porque quis, e mesmo assim o juiz
manda pagar hora extra, sendo necessário entrar com recurso da sentença do juiz.
CLT - Art. 11. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho pres-
creve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após
a extinção do contrato de trabalho. (Redação dada pela Lei n. 13.467, de 2017) (Vigência)
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Exemplo: quando a empresa fica em local não servido com transporte público, como
uma pousada no meio da mata. A pousada tem um jipe, e, de manhã, no horário marcado, vai
para a praça da cidade, pega os empregados e leva para a pousada. No final do expediente
os empregados são levados de volta para a praça. O tempo em que as pessoas estavam
dentro do jipe era entendido como tempo de exposição, pois era a única forma de chegar
na pousada.
Um novo dispositivo legal acabou com qualquer possibilidade de pagar jornada no itine-
rário. Independente do meio de transporte, o deslocamento de casa para o trabalho não é
computado como de efetivo exercício. A partir da reforma trabalhista, o ponto só é marcado
no momento em que a pessoa chega em seu local de trabalho.
Art. 58. A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não
excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
§ 1º Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário
no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos
diários. (Parágrafo incluído pela Lei n. 10.243, de 19.6.2001)
§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do
posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive
o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à
disposição do empregador. (Redação dada pela Lei n. 13.467, de 2017) (Vigência)
Exemplo: a pessoa trabalha em uma empresa não servida por transporte público. O
empregador dispõe de uma van para buscar e levar. O advogado do reclamante pede que o
tempo de deslocamento seja considerado como hora extra. O tempo de deslocamento, por
qualquer meio, não será computado. Só quando a pessoa está no efetivo posto de traba-
lho é que a jornada será computada.
20m
Existe uma tolerância de 5 minutos para chegar na empresa. A mesma tolerância da
entrada ocorre na saída.
O regime de tempo parcial é o empregado contratado para trabalhar meio turno, por exemplo.
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�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Rafael Tonassi.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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