Você está na página 1de 19

JORNADA

DE TRABALHO
GESTORES
Índice

Hora de Trabalho 04
Intervalos 05
Interjornada 06
Descanso Semanal Remunerado 06
Dia Compensado 07
Escala de Trabalho 08
Escala de Sobreaviso 10
Hora Extra 11
Adicional Noturno 12
Banco de Horas 14
Faltas Legais 15
Tabela de Faltas - Abonos 16
Atestado Médico 17
Declaração Médica ou Consulta 18
Tolerâncias 19
Estagiário e Aprendiz 19
Estagiários 20
Aprendiz 21
Atividade em Férias 22

*Índice interativo. Dê um clique e vá direto ao assunto do seu interesse


Hora de Trabalho

Jornada de trabalho é o período diário durante o


qual o trabalhador está à disposição da empresa
e faz parte do Direito do Trabalho.

A jornada estabelecida em Lei pela Constituição


Federal em seu art. 7.º é de 8 horas diárias e 44 horas
semanais. Este é o limite máximo para o trabalho normal.

Porém, essa carga pode ultrapassar as 8 horas diárias,


desde que esteja especificada em cláusula de Acordo
Coletivo ou Individual de Trabalho (ACT ou AIT).

04
Intervalos
O tempo de intervalo para refeições e descanso varia
de acordo com a carga horária de cada tipo de jornada.
Confira como ele é distribuído:

Atividade de até 4h Jornada de trabalho Acima de 6h de atividades


diária não tem direito acima de 4h diária até 6h, é direito do colaborador
ao intervalo/descanso tem direito a 15min de ter no mínimo 60min ou
durante a jornada descanso. máximo 120min de
de trabalho intervalo/descanso.

Pela reforma trabalhista (Lei Federal 13.467/17) o tempo de intervalo poderá ser reduzido
para 30min quando houver negociação por meio de acordo ou convenção.

Logo, o intervalo não poderá ser reduzido aleatoriamente.

Em caso de dúvidas, acionar o Serviço de Pessoal

05
Interjornada
Quantas horas deve ter o período de descanso
entre um turno e outro?

Entre o fim de uma jornada de trabalho e o início da


próxima, o colaborador deve ter no mínimo 11 horas
de descanso. É proibido por Lei a tolerância do início
de uma nova jornada em um período mais curto.

Descanso Semanal
Remunerado - DSR
O Descanso Semanal Remunerado – DSR – é um direito
de 24 horas de descanso, fundamental ao profissional
brasileiro. Previsto na Lei nº 605, trata-se de uma espécie
de permissão para que, ao menos uma vez por semana,
o colaborador possa descansar e receber por isso.

Preferencialmente, esse descanso deve acontecer aos


domingos. Em caso de escalas e revezamentos, a empresa
deve proporcionar, conforme as normas da CLT, ao menos
um domingo por mês de DSR para cada colaborador.

Caso o colaborador precise trabalhar no DSR, ele poderá


receber o pagamento das horas extras (HE) a 100% na folha
ou ter outro dia de folga na semana (validar possibilidade na
convenção da categoria – Sindicato).

06
É proibida a supressão parcial ou integral do
tempo destinado ao intervalo/descanso na
jornada de trabalho diário ou semanal.

Atividades em feriados seguem a mesma regra quando


trabalhado: ou se paga HE a 100% ou se concede folga
referente ao feriado trabalhado . (Validar regra da
categoria sindical)

Dia Compensado
Geralmente direcionado aos sábados, o dia compensado
é considerado como útil ao colaborador, porém, entende-se
que as horas correspondentes a essa jornada já foram diluídas
durante a semana, por isso as atividades são dispensadas.

Em algumas exceções, essa compensação pode ser aplicada


em outro dia da semana, mas, para isso, é preciso que as horas
de trabalho previstas em contratos já tenham sido realizadas.

Caso o colaborador trabalhe no dia compensado, essas horas


serão consideradas como extras, computando ao banco de
horas, podendo haver alterações pela convenção da
categoria (sindicato).

07
Escala de Trabalho

A escala de trabalho pode ser definida como a distribuição


das horas trabalhadas pelos dias da semana, assim como
a determinação das folgas e descansos dos colaboradores.

Ela pode variar entre dias ativos e descansos, como por


exemplo: 5 x 1, 5 x 2, 6 x 1, 6 x 3, 12h x 36h... Sempre
respeitando o limite diário e semanal estabelecido
pela CLT e ACT. Lembre-se: algumas escalas devem
ser negociadas com o sindicato da classe para
serem aplicadas.

O Grupo Elfa prioriza a escala 5x2, em que os colaboradores


estão 5 dias em atividades contra 2 de descanso
(Compensado + DSR).

Os departamentos que alteram constantemente os turnos


ou dias de DSR devem fixar previamente a programação
da escala em quadros de avisos para o conhecimento
dos colaboradores.

08
Para novas escalas, o gestor deverá abrir chamado
no Ellevo com a estrutura desejada (trabalho e DSR) e
aguardar o Serviços de Ponto analisar a CLT e liberar o uso.

Qualquer alteração eventual da escala de trabalho


prevista, mesmo que apenas um dia ou semana, deverá
ser comunicada ao Serviços de Ponto via chamado no
Ellevo para adequação no sistema, evitando assim, o
pagamento de horas extras indevidas.

Atenção! A alteração da jornada diária não é permitida; o


colaborador que faz diariamente 8 horas não poderá ter a
escala alterada em apenas um dia para 7h12min ou 8h48min,
pois isso gera um impacto na carga horária semanal (44 horas).

09
Escala de Sobreaviso

Escala de Sobreaviso é aquele dia em que o colaborador está


em seu momento de descanso, porém tem a consciência de
que poderá ser acionado a qualquer momento para iniciar
ou retomar as suas atividades.

Esse modelo não se sobrepõe à jornada de trabalho contratual,


ou seja, o colaborador não pode estar de sobreaviso no mesmo
período em que as suas atividades contratuais estão previstas.

Os colaboradores que estão sobre avisados da programação


dessa escala terão o direito de receber 1/3 do valor da hora
contratual. Quando acionadas, as horas de sobreaviso são
reduzidas e as atividades trabalhadas como horas
extras são pagas ou apuradas para banco de horas.

A escala de sobreaviso não pode ultrapassar 24h.

10
O sobreaviso deve ser programado nas horas de descanso.
Deve-se comunicar ao Serviços de Ponto a programação
para o devido registro no sistema.
As horas em acionamento devem ser registradas
normalmente para as apurações das extras.

Hora Extra
Atividades que ultrapassam as jornadas de trabalho diárias
ou semanais são consideradas como Horas Extras (HE). Elas
são limitadas a 2 horas por dia entre os colaboradores
com maioridade (+18 anos).

O Grupo Elfa realiza, em média, uma jornada de 8h48min


por dia; portanto, as horas extras permitidas não podem
ultrapassar a marca de 1h12min em atividades, respeitando
as 10h permitidas.

Entretanto, caso ocorra necessidade de o colaborador


trabalhar por mais tempo, essa marca pode ser prorrogada
além do limite legalmente permitido. Mas atenção! Isso só
pode ser feito mediante atividades imperiosas, ou seja, horas
extras executadas acima de 01h12min em atividades que não há
possibilidade de serem adiáveis ou inexecução que possa
ocasionar prejuízos. Não é permitido mais de 12h de atividades.

11
Adicional Noturno

O adicional noturno é um evento extra que o colaborador


recebe quando executa uma atividade no período das
22h às 5h do dia seguinte.

Porém, muita atenção: o adicional noturno não é hora extra.


São modelos bem diferentes. As horas acumuladas durante
o período noturno não podem ser enviadas para banco e não
há possibilidade de o colaborador alterar sua dedução na
folha sob as horas trabalhadas.

Diferentemente dos 60 minutos apurados como 1 hora


trabalhada entre 5h e 22h, o adicional noturno é reduzido
para 52 minutos e 30 segundos, pois os desgastes no
horário de trabalho noturno são maiores do que o
horário tradicional.

O valor adicionado no contracheque do mês é de 20% do


valor proporcional a hora trabalhada do colaborador,
podendo haver variação do percentual conforme
convenção coletiva.

12
As horas extras não causam impacto no adicional noturno.
Se o colaborador fizer 1 hora extra após as 22h ou antes
das 5h, irá recebê-la normalmente, porém, com o acréscimo
de 20% referente ao trabalho noturno.

Entre 05:00 - 22:00 o tempo


Entre 22:00 - 05:00 o tempo
da hora será de 60min para
será de 52min30 para apuração
as devidas apurações de
do adicional noturno
extras e ausências.

13
Banco de Horas
O banco de horas é uma ferramenta negociada com a
categoria de classe sindical, por meio do Acordo Coletivo
de Trabalho – ACT – ou diretamente com o colaborador por
meio do Acordo Individual de Trabalho - AIT.

Para ter direito ao banco de horas, é preciso haver uma


negociação entre as partes: empregador e empregado ou
representante dos empregados (sindicato).

Ele é uma ferramenta que auxilia as empresas no atingimento


de metas e redução de custos salariais, e proporciona aos
colaboradores negociação diária da jornada de trabalho para
folgas das extras acumuladas, além dos descansos semanais.

O banco de horas, quando negociado individualmente, não


poderá ser maior que 6 meses e, quando em ACT, pode chegar
até 12 meses. Em acordos com o sindicato, poderá ser
prorrogado.

As empresas que possuem banco de horas via ACT ou AIT


vigentes têm suas horas extras e ausências direcionadas
automaticamente para apuração, não sendo necessária a
sinalização no sistema para justificar ausências ou extras
para o banco.

14
Faltas Legais

As faltas legais ou faltas justificadas são ausências permitidas


por lei que abonam a falta parcial ou integral do colaborador
ao trabalho. Sendo justificativas legais, as ausências não geram
descontos no salário. Os abonos podem justificar um período
de trabalho integral ou parcial.

Quando o colaborador não apresenta os documentos


comprobatórios que justifiquem a sua ausência, poderá ser
solicitado ao Serviços de Ponto o desconto no contracheque
por falta integral ou parcial das horas não trabalhadas.

Quando autorizado o desconto, o colaborador perderá o(s)


DSR(s) de direito referente à semana, sendo passível também
de aplicação de medidas disciplinares por não cumprir o
horário de contrato de trabalho. Quando a falta for justificada
legalmente, não contará para possíveis aplicações de medidas
disciplinares ao colaborador.

Em caso de ausências parciais, como atrasos, os dias de DSR não


serão descontados por opção da empresa. Mas atenção: a CLT
permite o desconto do DSR por não cumprimento de carga
horária contratada (44 horas semanais).

15
Tolerâncias
O artigo 58 da CLT, aborda:

§ 1o Não serão descontadas nem computadas como


jornada extraordinária as variações de horário no registro
de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o
limite máximo de dez minutos diários. (Parágrafo incluído
pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

Estagiário e Aprendiz
Diferentemente dos demais colaboradores, o aprendiz e o
estagiário possuem um tríplice contrato, onde assinam: a
contratante, o contratado e a instituição de ensino. Assim,
se houver a necessidade de alteração no contrato ou
simplesmente alterar a jornada de trabalho, será devido
aditivo de contrato para ambas as partes assinarem.

É proibido que o aprendiz ou estagiário realize horas extras.


Ou seja: não se enquadram para compensação de horas
realizadas em dia para compensação em outro
(banco de horas).

19
Estagiários

A identificação de estagiários com horas extras em uma


fiscalização descaracteriza o contrato de estágio, podendo a
empresa pagar multas, como também efetivar a contratação
do estagiário como celetista, assinando a carteira
de trabalho – CTPS.

Não é permitida alteração de turnos. Caso haja necessidade


de uma eventual troca de horário, o gestor precisa acionar
o Serviços de Ponto.

A carga horária do estágio poderá ser no máximo 6 horas


diárias e 30 horas semanais, variando conforme contrato,
devido à carga horária da bolsa do estágio, resguardando
não comprometer o desempenho acadêmico.

Em período de provas do curso, a carga horária poderá ser


reduzida à metade. O estagiário que optar por se ausentar
das atividades, parcial ou integralmente, poderá solicitar ao
Serviços de Ponto o desconto da bolsa-auxílio no valor
proporcional ao tempo de sua ausência.

20
Aprendiz

A jornada do aprendiz poderá ser a partir de 4h ou 6h diárias,


podendo chegar no limite de 8 horas, desde que ele tenha
completado o ensino fundamental e se, somente se, estiverem
incluídas atividades teóricas de aprendizagem durante a jornada.

A maioria dos aprendizes no Grupo Elfa trabalha 4 dias na


empresa e 1 dia deve comparecer às aulas na instituição.
Os dias de capacitação de aprendizagem são considerados
dias de trabalho, logo, eles não podem faltar às aulas. Caso
haja falta legal, os aprendizes deverão apresentar os
comprovantes também na instituição.

O aprendiz, mesmo possuindo a carteira assinada, não pode


realizar o adicional noturno, ou seja, é proibido realizar
atividades entre 22h e 5h, segundo o artigo 404 da CLT. As
trocas de turnos devem ser analisadas pelo Serviços de
Ponto antes da efetivação.

21
Atividade em Férias

Os colaboradores, quando em férias, são proibidos de realizar


atividades a serviço da empresa. Atividades registradas no
controle de jornada de trabalho (relógio) deixam a empresa
em risco trabalhista em futuras fiscalizações. Os colaboradores
que trabalharem em férias deverão ser disciplinados com
advertência ou suspensão – passível também ao gestor a
aplicação disciplinar.

Os colaboradores em férias já receberam os valores


correspondentes ao salário e não podem realizar atividades.

Em caso de qualquer atividade durante o recesso, o Serviço


Pessoal (Folha e Ponto) deve ser acionado, juntamente com
a BP de RH de sua unidade.

22
JORNADA
DE TRABALHO
GESTORES

Você também pode gostar