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Escola de Enfermagem SD+

Trabalho de Nutrição

Professora:
Aluna:

Campos do Jordão, 22 de fevereiro de 2024.


Sumário
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 3
NUTRIÇÃO HOSPITALAR ......................................................................................................................... 3
TRIAGEM NUTRICIONAL: ................................................................................................................. 3
BENEFÍCIOS DA NUTRIÇÃO HOSPITALAR: ............................................................................................... 3
GLICÍDIOS ............................................................................................................................................... 4
PROTIDEOS ............................................................................................................................................. 4
O QUE É LIPÍDIOS E FUNÇÃO? ................................................................................................................ 4
VITAMINA K ............................................................................................................................................ 4
VITAMINA COMPLEXO B ........................................................................................................................ 5
ÁGUA HIDRATAÇÃO DE PACIENTE.......................................................................................................... 5
FIBRAS .................................................................................................................................................... 5
SAIS MINERAIS ....................................................................................................................................... 5
DIETOTEREPIA ........................................................................................................................................ 5
DIETAS HOSPITALARES: .......................................................................................................................... 6
DIETAS DE ROTINAS ............................................................................................................................... 6
DIETA LIVRE OU GERAL........................................................................................................................... 6
DIETA BRANDA ....................................................................................................................................... 7
DIETA PASTOSA ...................................................................................................................................... 8
DIETA LÍQUIDA-PASTOSA OU PASTOSA LIQUIDIFICADA ......................................................................... 8
DIETA LÍQUIDA COMPLETA..................................................................................................................... 9
DIETA LÍQUIDA RESTRITA ....................................................................................................................... 9
DIETA HIPOLIPÍDICA ............................................................................................................................. 10
DIETA HIPOSSÓDICA ............................................................................................................................. 10
DIETA HIPOGLICÍDICA ........................................................................................................................... 11
DIETA HIPOPROTÉICA ........................................................................................................................... 11
DIETA HAS (HIPERTENSOS) ................................................................................................................... 11
DIETA DM (DIABÉTICOS)....................................................................................................................... 12
DIETA NEFROPATA (INSUFICIÊNCIA RENAL) ......................................................................................... 12
DIETA HEPATOPATA ............................................................................................................................. 14
DIETA CARDIOPATA .............................................................................................................................. 15
ALIMENTOS FUNCIONAIS ..................................................................................................................... 15
HIGIENE DOS ALIMENTOS .................................................................................................................... 16
E A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO? ................................................................................................ 16
REFERÊNCIA :........................................................................................................................................ 17
INTRODUÇÃO

Nutíição é a ciência que estuda as íelações entíe os alimentos e nutíientes ingeíidos


pelo seí humano e possíveis estados de saúde edoença.
O tíabalho do nutíicionista íeside ,majoíitaíiamente, na oíientação de uma alimentação
adequada, a fimde manteí o oíganismo em equilíbíio e saudável.

NUTRIÇÃO HOSPITALAR

A Nutrição Hospitalar se baseia no acompanhamento completo do paciente,


conhecendo inicialmente sua patologia/doença e realizando uma avaliação nutricional
é possível determinar qual a melhor dieta e orientações nutricionais a serem seguidas.

TRIAGEM NUTRICIONAL:

A triagem nutricional consiste em indentificar pacientes com risco nutricional a fim de


estabelecer plano terapêutico e otimizar o atendimento nutricional. São instrumentos
de baixo custo e auxiliam na prevenção da desnutrição ou piora do estado nutricional
durante a internação hospitalar.

BENEFÍCIOS DA NUTRIÇÃO HOSPITALAR:

- Interrompe a perda de massa muscular;

- Promove o ganho de peso diariamente;

- Mantém as funções intestinais;

- Fornece nutrientes essenciais, que corrigem e recuperam o estado nutricional do


paciente.
GLICÍDIOS

Glicídios, ou carboidratos, são moléculas orgânicas com estrutura formada por átomos
de hidrogênio e oxigênio e, eventualmente, de outros elementos, como nitrogênio. De
origem predominantemente vegetal, além de exercerem função energética, podem
desempenhar papel estrutural.

Função do glicídios: Também são conhecidos como glicídios, glucídios, açúcares ou


hidratos de carbono. A função principal dessas moléculas é fornecer energia para o
corpo, contudo, elas também têm função estrutural, uma vez que ajudam na formação
de estruturas celulares e dos ácidos nucleicos.

PROTIDEOS

As proteínas (protídeos), da palavra grega que significa "de primordial importância",


são formadas com átomos de carbono, oxigênio e hidrogênio. Além disso, as proteínas
também contém nitrogênio. Suas funções: Os prótidos desempenham a função
plástica ou construtora, ou seja, são importantes na construção e na reparação das
células do nosso organismo, sendo indispensáveis ao crescimento. As proteínas nos
ajudam a crescer, já que participam da construção do nosso corpo.

O QUE É LIPÍDIOS E FUNÇÃO?

Os lipídios são compostos com estrutura molecular variada, apresentando diversas


funções orgânicas: reserva energética (fonte de energia para os animais hibernantes),
isolante térmico (mamíferos), além de colaborar na composição da membrana
plasmática das células (os fosfolipídios).

VITAMINA K

A vitamina K é necessária para a síntese das proteínas que se ajudam a controlar o


sangramento (fatores de coagulação. Ela inclui a coagulação do sangue. Muito pouca
coagulação pode fazer uma pequena lesão sangrar excessivamente... leia mais ) e,
por isso, para a coagulação normal do sangue.
VITAMINA COMPLEXO B

Para que serve o Complexo B? Complexo B® é indicado para o tratamento de


carência múltipla de vitaminas do complexo B e suas manifestações. Tem ação
reguladora das carências quando já existem manifestações clínicas causadas pela
deficiência vitamínica.

ÁGUA HIDRATAÇÃO DE PACIENTE

A quantidade exata depende de fatores como idade, peso, clima, se realiza ou não
alguma atividade física – neste caso, a ingestão de água recomendada é de 4 a 5
litros durante o dia, por conta da quantidade que se perde durante os exercícios¹. A
maioria das pessoas relatam dificuldades em manter-se hidratadas.

FIBRAS

As fibras são polissacarídeos, polímeros de carboidratos (com exceção da lignina, que


é um polímero de fenilpropano), presentes, principalmente, em alimentos de origem
vegetal, podendo ser encontrados também em fungos e invertebrados.

SAIS MINERAIS

Os sais minerais são elementos inorgânicos necessários para o funcionamento


adequado do organismo, atuando, por exemplo, na constituição de ossos, contração
muscular e propagação do impulso nervoso.

DIETOTEREPIA

O que é a Dietoterapia? É uma ciência que se dedica a indicação de dietas específicas


de modo individualizado levando em consideração a enfermidade. A palavra Dieto tem
o significado de dieta, já a Terapia tem como significado o tratamento.
DIETAS HOSPITALARES:

As dietas são elaboradas considerando-se o estado nutricional e fisiológico das


pessoas, e em situações hospitalares, devem estar adequadas ao estado clínico do
paciente, além de proporcionar melhoria na sua qualidade de vida. Portanto as dietas
hospitalares garantem o aporte de nutrientes ao paciente internado e preservam seu
estado nutricional, por ter um papel co-terapêutico em doenças crônicas e agudas.

As dietas hospitalares podem ser padronizadas segundo as modificações qualitativas


e quantitativas da alimentação normal, assim como da consistência, temperatura,
volume, valor calórico total, alterações de macronutrientes e restrições de nutrientes,
com isso podem ser classificadas a partir das suas principais características,
indicações e alimentos ou preparações que serão servidos.

DIETAS DE ROTINAS

As dietas de rotinas são aquelas que não necessitam de restrições ou modificações


em sua composição. Podem sofrer modificações quanto a consistência, possibilitando
melhor adaptação em períodos de maior dificuldade na aceitação alimentar ou em
fases de transição relativamente curtas, adaptando a dieta às condições do indivíduo,
como, por exemplo, nos períodos pósoperatórios.

DIETA LIVRE OU GERAL

Objetivo: Manter o estado nutricional de pacientes com ausência de alterações


metabólicas significativas ao risco nutricional.

Indicação: A Dieta Livre ou Geral é uma das dietas hospitalares indicadas para
pacientes que não necessitam de restrições específicas e que representam funções
de mastigação e gastrintestinais preservadas.

Características: Dieta suficiente, harmônica, consistência normal, distribuição e


quantidades normais de todos os nutrientes, ou seja, normoglicídica, normoprotéica,
normolipídica, balanceada e completa.
Alimentos recomendados: Pães, cereais, arroz, massas, leguminosas e seus produtos
integrais, pobres em gorduras; hortaliças e frutas frescas; leite, iogurte, queijo com
pouca gordura e sal; carnes, aves, peixes e ovos magros (sem pele e gordura); e
gorduras, óleos e açúcares com moderação.

Alimentos evitados: Pães, cereais, arroz, massas, leguminosas ricos em gorduras e


açúcar; hortaliças e frutas enlatadas com sal e óleo, e conservas com calda de açúcar
respectivamente; leite, iogurte, queijo ricos em gordura e sal; carnes, aves, peixes e
ovos ricos em gordura e sal, como os frios em geral; e gorduras, óleos e açúcares em
excesso.

DIETA BRANDA

Objetivo: Fornecer calorias e nutrientes para manter o estado nutricional, além de


melhorar a mastigação, deglutição e digestão. Indicação: A Dieta Branda é uma das
dietas hospitalares indicadas para crianças e idosos, com alterações e/ou
perturbações orgânicas e funcionais do trato gastrointestinal.

Características: Normoglicídica, normoprotéica, normolipídica, balanceada e


completa; consistência branda; 5 a 6 refeições diárias; tempo indeterminado; pobres
em resíduos celulósicos e tecido conjuntivo, modificados por cocção e/ou subdivisão.

Alimentos recomendados: Salada cozida; carnes frescas cozidas, assadas, grelhadas;


vegetais cozidos no forno, água, vapor e refogados; ovo cozido, pochê ou quente;
frutas (sucos, em compotas, assadas, ou bem maduras, sem a casca); torradas,
biscoitos, pães enriquecidos (não integrais); pastel de forno, bolo simples, sorvete
simples; sopas, óleos vegetais; margarina; gordura somente para cocção, não para
frituras.

Alimentos evitados: Cereais e derivados integrais; frituras em geral; frutas


oleaginosas; vegetais do tipo A, exceto em sucos em cremes; frutas de tipo A, exceto
em sucos; leguminosas inteiras; doces concentrados; condimentos fortes, picantes;
queijos duros e fortes.
DIETA PASTOSA

Objetivo: Fornecer uma dieta que possa ser mastigada e deglutida com pouco ou
nenhum esforço.

Indicação: A Dieta Pastosa é uma das dietas hospitalares indicadas para os casos em
que haja necessidade de facilitar a mastigação, ingestão, deglutição; e de se permitir
certo repouso gastrointestinal; e em alguns pós-operatórios.

Características: Normoglicídica, normoprotéica e normolipídica; consistência pastosa


ou abrandada pela cocção e processos mecânicos

Alimentos recomendados: Todos os alimentos que possam ser transformados em


purê. Mingaus de amido de milho, aveia, creme de arroz. Alimentos sem casca ou
pele, moídos, liquidificados e amassados.

Alimentos evitados: Alimentos duros, secos, crocantes, empanadas, fritos, cruas, com
semente, casca, pele. Preparações contendo azeitona, passas, nozes (outras frutas
oleaginosas), coco e bacon. Iogurte com pedaços de frutas, frutas com polpas,
hortaliças folhosas cruas, com sementes; biscoitos amanteigados e pastelarias.

DIETA LÍQUIDA-PASTOSA OU PASTOSA LIQUIDIFICADA

Objetivo: Fornecer ao paciente uma dieta que permite minimizar o trabalho do trato
gastrointestinal e a presença de resíduos no cólon.

Indicação: A Dieta Líquida-Pastosa ou Pastosa Liquidificada é uma das dietas


hospitalares indicadas para pacientes com problemas de mastigação, deglutição e
digestão, com trato gastrointestinal com moderadas alterações; e para o pós-
operatório de cirurgias do TGI.

Características: Dietas normolipídicas, normoglicídicas, normoprotéicas com


consistência semilíquida; volume de 200 a 400ml por refeição; por tempo
indeterminado; 5 a 6 refeições.
Alimentos recomendados: Preparações com alimentos liquidificados e amassados.

Alimentos evitados: Leguminosas e grãos, alimentos crus e inteiros.

DIETA LÍQUIDA COMPLETA

Objetivo: Hidratar e nutrir os tecidos; repousar o trato gastrointestinal e amenizar a


sintomatologia.

Indicação: A Dieta Líquida Completa é uma das dietas hospitalares indicadas para
pacientes que apresentam alterações na mastigação, deglutição, digestão ou
disfagias; com anorexia, que estão preparando para exames ou em pós-operatórios;
em casos de graves infecções; transtornos gastrointestinais.

Características: Hipocalórica (1000 a 1500 kcal/dia), normoglicídica, normoprotéica e


normolipídica; consistência líquida com volume de 200 a 300ml por refeições; de três
em três horas.

Alimentos recomendados: Mingaus a 3% (arroz, milho, mucilon, maisena); caldos e


sopas liquidificadas; sucos diluídos e/ou coados; leite, iogurte, creme de leite, queijos
cremosos; gelatina, geleia de mocotó, pudim, sorvetes; chá, café, chocolate, mate,
bebidas não gasosas, sucos de frutas e de vegetais coados; mingau de cereais, sopa
de vegetais peneirados, cremosas e caldos de carnes; óleos vegetais.

Alimentos evitados: Cereais integrais, sementes, farelos, sementes oleaginosas,


hortaliças, frutas inteiras com casca, queijos ricos em gorduras, embutidos,
condimentos picantes.

DIETA LÍQUIDA RESTRITA

Objetivo: Saciar a sede, hidratação dos tecidos, evitar acidose, manter função renal,
repousar o TGI, amenizar a sintomatologia.
Indicação: A Dieta Líquida Restrita é uma das dietas hospitalares indicadas para pré-
preparo de determinados exames (colonoscopia e endoscopia) e pré e pós-operatório.

Características: Hipocalórica (500 a 600 kcal/dia), hiperglicídica, hipoprotéica e


hipolipídica; consistência líquida com volume de 200 a 300ml por refeições; de três
em três horas. Isenta de fibras.

Alimentos recomendados: Água, infusos adocicados com açúcar e dextrosol e bebidas


carbonatadas; caldos de legumes coados; sucos de frutas coados; geleia de mocotó,
gelatina, sorvetes a base de frutas coadas (sem leite).

Alimentos evitados: Cereais integrais com exceção do caldo; leguminosas;


condimentos com exceção do sal; sucos de frutas que contêm polpa, hortaliças com
exceção caldo, carnes de todos os tipos e os respectivos caldos, leite e derivados.

DIETA HIPOLIPÍDICA

São retirados da dieta as gorduras de adição como manteiga, margarina, óleo e azeite,
e também os alimentos ricos em gordura, como embutidos, queijos, abacate, frituras
e gema de ovo. O leite administrado é do tipo desnatado. Frutas permitidas: todas,
exceto abacate. Todos os vegetais são permitidos.

Indicação: Patologias hepáticas, pancreáticas e de vesícula biliar. Aplicável no


controle de hipercolesterolemia, aterosclerose. Oferece alto teor de fibras insolúveis e
lipídeos poliinsaturados, com restrição de lipídeos saturados.

DIETA HIPOSSÓDICA

Dieta de consistência normal, com restrição de sódio em sua composição e de


alimentos que recebam adição de sal na sua produção. O paciente normalmente
recebe 2 gramas de cloreto de sódio (sal de cozinha) por dia, podendo variar até 4
gramas por dia. Todas as frutas e vegetais são permitidos. Alimentos não permitidos:
bacon, salsicha, azeitonas, apresuntado, presunto, enlatados em geral e molho de
soja. A ervilha e o milho verde enlatados poderão ser utilizados com moderação, ou
seja, o per capita total não poderá ser superior a 5 gramas.

Indicação: Hipertensão e edema por problemas renais/cardíacos.

DIETA HIPOGLICÍDICA

Dieta de consistência normal, constituída principalmente de carboidratos complexos e


rica em fibras solúveis. A sacarose é substituída por adoçante artificial à base do
edulcorante aspartame, ciclamato e sacarina, esteviosídeo e sucralose. Todas as
frutas e vegetais são permitidos. Suplementos alimentares não permitidos: ensure,
sustacal, sustagem e sustain não podem ser utilizados pela presença de sacarose em
sua formulação. O alimento achocolatado normalmente utilizado para substituir as
farinhas não poderá ser utilizado.

Indicação: Intolerância à glicose, obesidade e hipertrigliceridemia.

DIETA HIPOPROTÉICA

Dieta de consistência normal, hipossódica, hiperglicídica, hipoprotéica, com lipídeos


para completar o valor calórico total/dia; com alto teor de alimentos formadores de
resíduos intestinais. Oferece 2 gramas de NaCI de adição/dia. Oferece 60% de
proteínas de alto valor biológico. Frutas permitidas: todas, exceto aquelas ricas em
potássio, como o melão e abacate. Vegetais permitidos: todos, exceto verdes, batata,
mandioca e macarrão, por ser rico em potássio. Farinhas permitidas: trigo, amido de
milho, fubá, farinha de arroz ou de milho.

Indicação: Utilizada como tratamento conservador em patologias onde ocorre a


necessidade de diminuição dos produtos do catabolismo proteico como ureia, creatina
e amônia.

DIETA HAS (HIPERTENSOS)

Alimentos ricos em sódio e gorduras saturadas devem ser evitados, ao passo que os
ricos em fibras e potássio (4,7g de potássio ao dia) são permitidos. Deve-se consumir
frutas (4 a 5 vezes por dia), verduras, alimentos integrais, leite desnatado e derivados
(com menos de 25% de gordura), quantidade, maior quantidade de fibras, potássio,
cálcio e magnésio. Substituir frituras por alimentos assados, crus ou grelhados.

Os hipertensos devem reduzir a quantidade de sal na elaboração de alimentos, dando


preferência aos temperos naturais como alho, cebola, limão, gengibre, alecrim, ervas,
salsa, cebolinha, hortelã e manjericão.

Substituir doces e derivados do açúcar por carboidratos complexos e frutas, evitar


sucos industrializados dando preferência aos sucos naturais de frutas. Incluir cereais
integrais na dieta.

É saudável uma pessoa ingerir até 6g de sal por dia (100 mmol ou 2,4 g/dia de sódio),
correspondente a quatro colheres de café (4g) rasas de sal adicionadas aos alimentos.

DIETA DM (DIABÉTICOS)

A composição da dieta deve incluir 50 a 60% de carboidratos, 30% de gorduras e 10


a 15% de proteínas. Os carboidratos devem ser consumidos de 5 a 6 porções por dia.
As gorduras devem incluir no máximo 10% de gorduras saturadas, o que significa que
devem ser evitadas carnes gordas, embutidos, frituras, laticínios integrais, molhos e
cremes ricos em gorduras e alimentos refogados ou temperados com excesso de óleo.
As proteínas devem corresponder a 0,8 a 1,0 g/kg de peso ideal por dia, o que
corresponde em geral a 2 porções de carne ao dia. Além disso, a alimentação deve
ser rica em fibras, vitaminas e sais minerais, o que é obtido pelo consumo de 2 a 4
porções de frutas, 3 a 5 porções de hortaliças, e dando preferência a alimentos
integrais. Pode ser consumido uma ou duas vezes por semana, dois copos de vinho,
uma lata de cerveja ou 40 ml de uísque, acompanhados de algum alimento, uma vez
que o álcool pode induzir a queda de açúcar (hipoglicemia).

DIETA NEFROPATA (INSUFICIÊNCIA RENAL)

A dieta para a Insuficiencia Renal deve ser sobretudo com pouca quantidade de
potássio. Alguns alimentos não devem ser consumidos, como: carnes gordas,
salsicha, fígado, língua e coração; peixes secos e salgados, frutos do mar; conservas
e enlatados; cereais integrais e derivados; farinhas lácteas; leguminosas secas e
verdes: ervilha, feijão, grão, milho e favas (tolera-se 1 vez/mês); frutos secos e
cristalizados; sal; refrigerantes e sucos concentrados.

Os rins são responsáveis pela eliminação dos resíduos provenientes da digestão dos
alimentos depois que o organismo aproveitou-se de todos os seus elementos
nutritivos. Quando os rins não estão trabalhando apropriadamente, é necessário fazer
ajustes na dieta para que o organismo não se sobrecarregue com esses resíduos.

A dieta prescrita para os pacientes com insuficiência renal crônica depende de vários
fatores, como o estágio da doença renal (se é discreta com creatinina em torno de
2mg%; se é pré-dialítica com creatinina em torno de 4mg% ou se o paciente já se
encontra em programa de diálise). Outras doenças existentes, como o diabetes,
hipertensão, dislipidemia, também precisam ser levadas em consideração, assim
como o peso, a altura, o nível de atividade física e a quantidade de urina (volume
urinário em 24 horas). Desta maneira, cada pessoa deve ter sua dieta individualizada
pelo seu nefrologista e por um nutricionista habilitado a lidar com pacientes com
doença renal. Cada organismo tem diferentes necessidades baseadas no grau de
doença, no resultado dos exames de laboratório, no peso do paciente, (se é
necessário perda ou ganho de peso), na necessidade proteica e de outros elementos,
como vitaminas e sais minerais.

A “Dieta para Nefropata” não deve ser prescrita como se fosse uma fórmula única com
“pouca” proteína (a quantidade varia de pessoa para pessoa), sem sal (nem todo
paciente é hipertenso ou apresenta “inchaço” que é o edema; alguns até são
perdedores de sal), pobre em potássio (existem pessoas mais tolerantes que outras à
quantidade de potássio ingerido) e restrição hídrica (depende do volume urinário).
Desta maneira não existe uma dieta padrão para o nefropata e dificilmente duas
pessoas vão seguir a mesma dieta. Cada um deve ter uma dieta personalizada,
adequada às suas necessidades.

O paciente com algum grau de insuficiência renal deve acompanhar com seu
nefrologista os resultados de seus exames de laboratório e entender o que eles
significam. Esses exames são a chave para a elaboração da dieta para os rins. É
extremamente importante, portanto, que se realize periodicamente esses exames e
que o médico, o nutricionista e o paciente sejam capazes de traduzir os resultados em
alimentos, vitaminas e sais minerais. De maneira geral, os nutrientes levados em
consideração na dieta do indivíduo nefropata são os seguintes: cálcio e fósforo; sódio;
líquidos em geral; potássio; proteínas e calorias.
Com a personalização da dieta é possível obter-se cardápios variados, saborosos e
com bom valor nutricional. O paciente e sua família devem ser reeducados em relação
aos hábitos alimentares. A tradição alimentar brasileira é baseada em alimentos
gordurosos, calóricos, com muito sal e que acabam provocando sede, com muita
ingestão de líquidos.

O nutricionista, geralmente, é o profissional responsável por esta reeducação


alimentar, ensinando o paciente e sua família a elaborar um cardápio adequado e
fornecendo receitas já testadas, que agradam ao paladar e são nutritivas.

DIETA HEPATOPATA

Os pacientes com doença hepática toleram uma dieta normal. A maioria dos pacientes
não precisa de restrições dietéticas e podem até ser prejudicados por esta prática. Um
padrão modificado de alimentação, com aumento do fracionamento e da redução do
volume das refeições melhora a utilização de substratos em pacientes com cirrose
hepática compensada.

Pacientes com doença hepática crônica, principalmente de etiologia alcoólica,


apresentam ingestão dietética inadequada, alterações dos indicadores
antropométricos, bioquímicos e clínicos que evidenciam prejuízo nutricional. A
avaliação nutricional clássica desses pacientes pode ficar comprometida se houver
repercussões do dano hepático sobre o metabolismo hídrico e distribuição de líquido
nos compartimentos corpóreos intrs e extracelulares.

Ainda não existe método de avaliação nutricional para hepatopatas considerado


padrão ouro. Portanto, o diagnóstico nutricional deve ser feito utilizando-se métodos
antropométricos, bioquímicos e clínicos, levando-se em consideração vantagens,
desvantagens e indicações de cada método.

Cerca de 40% dos pacientes com doença hepática não alcoólica possuem deficiência
de vitaminas lipossolúveis, sobretudo A e E, 8 a 10% apresentaram falta de vitaminas
do complexo B (niacina, tiamina, riboflavina, piridoxina e vitamina B12) e 17% tem
deficiência de ácido fólico, relacionadas mais diretamente as alterações da função
hepática e reservas reduzidas do que com a inadequação alimentar ou má absorção.

Evitar sempre: Alimentos fritos, gordurosos e oleosos; alimentos de consistência


endurecida, torrados, cortantes e volumosos; carne vermelha; frutas cítricas ou
ácidas; leite animal in natura e derivados; refrigerantes e qualquer tipo de bebida
alcoólica.

Alimentos permitidos: Arroz branco ou integral; feijão preto, marrom, branco ou outros
tipos; óleo de girassol, oliva (usar constantemente), milho; margarina sem sal, tipo
Becel; carne branca (frango, peixe e peru); bacalhau sem sal; carne de soja; queijo de
soja; qualquer tipo de farinha (tapioca, mandioca); qualquer tipo de verdura (crua ou
cozida) e frutas.

DIETA CARDIOPATA

Aconselhável o consumo de carnes brancas, peixes, claras de ovos, carnes vermelhas


magras (sem gordura, e até 3x por semana), preferível preparações assadas, cozidas,
ensopadas ou grelhadas, legumes e verduras em todas as refeições, arroz branco ou
integral, batata cozida, mandioca cozida, feijão, lentilha, grão de bico, soja, ervilha,
leite desnatado e derivados, óleos vegetais, água mineral, sucos naturais sem açúcar,
frutas com a casca, frutas em calda e gelatina.

ALIMENTOS FUNCIONAIS

Os alimentos funcionaiscaracterizam-se por oferecer vários benefícios à saúde, além


do valor nutritivo inerente à sua composição química, podendo desempenhar um
papel potencialmente benéfico na redução do risco de doenças crônicas
degenerativas, como câncer e diabetes, dentre outras
Quais são os tipos de alimentos funcionais?

AVEIA, CENTEIO, CEVADA, LEGUMINOSAS (FEIJÕES, ERVILHA, LENTILHA),


FRUTAS COM CASCA. Componente ativo: Fibras solúveis, insolúves e beta-glucana
(aveia). Benefício: Podem auxiliar na redução do risco para câncer de cólon contribuir
para o bom funcionamento intestinal.

O que é contaminação de alimentos?

A contaminação de alimentos ocorre quando uma determinada comida contém


substâncias ou objetos que representam um risco para a saúde quando ingeridas.
Esse problema pode ocorrer em casa, quando uma pessoa não prepara ou higieniza
os alimentos adequadamente antes do consumo.

Quais são as formas de contaminação de alimentos?

A contaminação dos alimentos pode ocorrer através da forma inapropriada de


preparação, armazenamento ou manipulação dos alimentos e no próprio ambiente
onde são produzidos, sendo que a maioria dos microrganismos pode ser destruída
através das boas práticas de higiene e fabricação e práticas adequadas de
manipulação.

HIGIENE DOS ALIMENTOS

Lavar muito bem as verduras, legumes e frutas, usando sabão,gotas de água


sanitária, ou vinagre e água corrente, se possível filtrada ou fervida. s Fazer a comida
perto do horário de servi-la.

E A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO?

Remoção de sujeira, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e microrganismos


da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato; prevenção
e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.
REFERÊNCIA :

• www.google.com.br

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