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2°Ano
Pós-laboral
Maputo
2021
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2021
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Índice
1.Introdução.....................................................................................................................................5
2. Objectivos:...................................................................................................................................6
2.1. Geral.....................................................................................................................................6
2.2. Específicos............................................................................................................................6
3. Passos Metodologicos..................................................................................................................6
4. Revisão da literatura....................................................................................................................7
4.1.1. Termorregulação............................................................................................................7
4.1.2. Desidratação..................................................................................................................7
4.1.3. Hipertermia....................................................................................................................7
4.1.4. Hipotermia.....................................................................................................................7
4.2.1. Irradiação.......................................................................................................................8
4.2.2. Condução.......................................................................................................................8
4.2.3. Convecção......................................................................................................................8
4.2.4. Evaporação....................................................................................................................8
5. Conclusão..................................................................................................................................14
6. Referências Bibliográficas.........................................................................................................15
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1.Introdução
Os exercícios físicos têm sido preconizados para a promoção da saúde e o tratamento não
farmacológico de doenças. A prática regular de exercícios melhora a composição corporal e
capacidade física, além de diminuição da resistência à insulina e da hipertensão arterial,
melhorando assim a qualidade de vida.
Portanto, evitar a desidratação ingerindo líquidos durante o exercício é importante não só para
manter a capacidade de rendimento físico, como também para prevenir problemas associados à
hipertermia.
Nesse sentido, este trabalho tenciona debruçar acerca da termoregulação no exercício físico.
Dessa maneira, o presente trabalho foi estruturado da seguinte forma: O primeiro capítulo diz
respeito a Introdução, os objetivos e a metodologia utilizada para a realização do trabalho; O
segundo capitula, é designado a revisão da literatura; O terceiro capítulo, dedica a sua atenção, a
conclusão do trabalho.
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2. Objectivos:
2.1. Geral
2.2. Específicos
3. Passos Metodologicos
Após a leitura crítica das referências, pretendeu-se redigir o texto de forma a dispor de maneira
clara e objetiva o que foi interpretado, proporcionando uma visão fiel das ideias dos autores.
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4. Revisão da literatura
4.1.1. Termorregulação
O mecanismo de regulação térmica que conta com estruturas específicas que atuam no ganho ou
perda de calor (MURRAY, 2007; ALVES et al., 2017). Para manter a temperatura, o sistema de
termorregulação está bem-equipado com mecanismos neurológicos e hormonais que regulam
tanto as taxas metabólicas quanto a perda de calor em resposta as alterações da temperatura
corporal interna (DE MELO-MARINS, 2017; ALVES et al., 2017).
4.1.2. Desidratação
Define se como uma redução mais ou menos rápida da água corporal, levando o organismo de
um estado de euhidratado para hipohidratado, sendo um dos problemas nutricionais mais comuns
que ocorrem durante o exercício físico, (Martinho, M. 2006).
4.1.3. Hipertermia
A hipertermia pode ser definida como um aumento da temperatura corporal sem que ocorra
alterações no ponto de termorregulação, sendo decorrente de uma falência dos mecanismos de
dissipação do calor. Na hipertermia, temos um aumento da temperatura corporal central
(temperatura do coração, pulmão, encéfalo e órgãos esplâncnicos) acima de 40 ºC.
4.1.4. Hipotermia
É quando a temperatura corporal está abaixo de 35 °C, isto é, quando a perda de calor corporal é
maior que a sua própria capacidade de gerar calor.
4.2.1. Irradiação
Objetos emitem continuamente ondas térmicas por irradiação. Este mecanismo não necessita
contato entre os objetos e é bem exemplificado pelos raios solares que aquecem a terra.
Normalmente nós emitimos nosso calor para o meio ambiente, porém em dias quentes está
permuta torna-se inversa impedindo de eliminarmos calor por este mecanismo.
4.2.2. Condução
A perda de calor neste caso envolve a transferência direta de calor através de um líquido, sólido
ou gás de uma molécula para outra. Durante o exercício o calor é dissipado por condução para
roupas, calçados ou materiais em contato com o corpo.
4.2.3. Convecção
4.2.4. Evaporação
A duração da atividade;
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As condições ambientais;
A capacidade de sudorese;
A capacidade individual de absorção de líquidos;
Para manter a temperatura corporal dentro de limites fisiológicos (~37- 37.5˚C), o corpo
humano utiliza vias termorregulatórias de troca de calor com o ambiente como radiação,
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O calor produzido pela contração muscular aumenta a temperatura corporal interna fazendo com
que o hipotálamo estimule a vasodilatação das artérias. O calor é direcionado à periferia,
estimulando as glândulas sudoríparas a produzir suor, Após a evaporação do suor, o sangue
resfriado retorna ao interior do corpo e o ciclo se repete. Quando o resfriamento evaporativo
combina-se com o grande fluxo sanguíneo cutâneo, tem-se uma defesa térmica efetiva. O sangue
periférico é resfriado e em seguida flui para os tecidos mais profundos, absorvendo calor
adicional em seu retorno ao coração. Qualquer atividade física a ser executada ao ar livre, é
necessário que se tenha atenção as condições. A realização de exercícios físicos em ambientes
adversos, com temperatura e umidade elevadas, pode prejudicar e sobrecarregar o mecanismo de
termorregulação gerando estresse térmico, segundo (MURRAY, 2007).
necessário que os músculos sejam irrigados adequadamente e que o calor gerado por eles seja
dissipado, mantendo um adequado suprimento sanguíneo para o cérebro e para o coração
(CARVALHO, MARA, 2010; DE SOUZA et al., 2010).
As práticas de atividades físicas em climas frios não são muito comprometidas, já que o calor
produzido por nossos músculos “aquecem” o corpo, compensando o calor perdido para o meio
ambiente. Os mecanismos de termorregulação durante os climas frios são menos solicitados, isso
gera uma diminuição na transpiração e no esforço do corpo para manter a temperatura corporal.
A vasoconstricção diminui a frequência cardíaca retardando a fadiga e melhorando os resultados
e o condicionamento do indivíduo (FRONCHETTI et al., 2007
Mesmo transpirando menos em climas mais frios durante as atividades físicas, uma reposição
hídrica adequada é fundamental, já que o frio desencadeia uma diminuição da sensação de sede,
fazendo com que o praticante não se hidrate de forma adequada, levando-o à desidratação. A
prática de exercícios físicos em climas mais frios pode afetar o rendimento físico do praticante,
já que ocorre um aumento no gasto energético, ocorrendo uma diminuição dos níveis de glicose e
glicogênio mais rapidamente nesse tipo de clima.
Durante o exercício aeróbico, principalmente em ambiente quente, muitos dos efeitos deletérios
da desidratação ocorrem por alteração na função cardiovascular. A desidratação reduz o volume
plasmático total, aumentando a frequência cardíaca submáxima e reduzindo o débito cardíaco
máximo. Além disso, alterações no fluxo sanguíneo devido a perda hídrica podem diminuir a
entrega de nutrientes para a musculatura activa e diminuir a remoção de metabólitos, alterando o
metabolismo celular. Sessões de força e potência ocorrem com maior predominância do
metabolismo anaeróbico. Esses exercícios dependem principalmente da adenosina trifosfato
antes da abreviação - (ATP) e creatina fosfato (CP) armazenados no músculo para energia.
A principal limitação exercida pela desidratação que resulta em redução do desempenho seja
explicada por uma sobrecarga no sistema nervoso central (SNC). É escasso o número de estudos
que avaliou os efeitos da desidratação sobre o SNC em humanos. Em um estudo recente,
segundo (Trangmar et al. 34), determinaram os efeitos da desidratação sobre o fluxo sanguíneo e
taxa metabólica cerebral durante exercício máximo. Os resultados apontam que embora a
desidratação tenha sido capaz de reduzir o fluxo sanguíneo cerebral, houve um aumento na
extração de oxigênio do sangue e manutenção da taxa metabólica cerebral, possivelmente para
compensar a redução do fluxo de sangue no cérebro.
5. Conclusão
O consumo de líquidos contendo carboidratos e eletrólitos pode ser necessário para pessoas que
praticam atividades prolongadas em ambientes quentes e úmidos, para que não haja a
desidratação e consequentemente a desestabilização do sistema termoregulatório que pode
influenciar negativamente o desempenho do atleta ou do praticante do exercício físico.
6. Referências Bibliográficas
Laitano O, Trangmar SJ, Marins DM, Menezes ES, Reis GS. Improved exercise capacity in the
heat followed by coconut water consumption. Mot Rev Educ Física. 2014; 20: 107-111.