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EM SAÚDE COLETIVA
PORQUE
UNIDADE I.......................................................................... 3
1. SAÚDE E COMUNIDADE .............................................. 4
1.1. CONCEITO DE SAÚDE COLETIVA E COMUNITÁRIA .. 4
1.2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS DE SAÚDE
EM ANGOLA .................................................................... 10
UNIDADE II ....................................................................... 14
2. CUIDADOS PRIMÁRIOS DE SAÚDE ............................ 14
2.1. DECLARAÇÃO DE ALMA- ATA ................................. 14
2.2. CUIDADO PRIMÁRIOS DE SAÚDE E
DESENVOLVIMENTO....................................................... 18
UNIDADE III ..................................................................... 30
3. CADEIA EPIDEMIOLÓGICA ........................................ 30
UNIDADE IV ...................................................................... 43
4. O SANEAMENTO E SAÚDE COLETIVA ....................... 43
UNIDADE V....................................................................... 51
5. CONTROLO DE EXCRETAS E DE LIXO ...................... 51
UNIDADE VI ...................................................................... 56
6. CONTROLO DE VECTORES ........................................ 56
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................... 57
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1. SAÚDE E COMUNIDADE
1º- Reunião
2º- Observação
3º- Entrevista
Intersectorialidade / Multidisciplinaridade
Para muitas pessoas, ter saúde costuma ser a ausência de
uma enfermidade ou doença. Esse enfoque evoca um conceito
reducionista, ou seja, a reprodução do modelo biologicista,
monopolizado pela medicina. Em contrapartida, diversos
esforços vêm sendo realizados no sentido de posicionar a saúde
a partir de outro olhar, mais ampliado e mais articulado com
a complexidade da realidade.
A intersetorialidade pode ser definida como a integração de
diversos saberes e experiências de diferentes sujeitos e serviços
sociais que contribuem nas decisões de processos
administrativos para o enfrentamento de problemas
complexos, com ações voltadas aos interesses coletivos que
melhoram a eficiência da gestão política e dos serviços
prestados.
1.3.LEGISLAÇÃO VIGENTE
legislação vigente.pdf
UNIDADE II
Introdução
Em 1977 a trigésima assembleia da OMS aprovou o objetivo
saúde para todos até ao ano 2000 trazendo o desejo de se
atingir nesse ano, um nível aceitável de saúde em todo o
mundo, entendendo-se por saúde o completo bem-estar físico,
mental e social e não apenas a ausência da doença.
Um ano depois (1978) em Almaáta capital da ex União
Soviética do caso esta questão realizou-se na conferência
internacional sobre os cuidados primários de saúde e tinha
como objectivo promover o conceito da E.C.P.S em todos os
países e formular recomendações para o seu desenvolvimento.
Esta conferência defendeu os cuidados primários de saúde
como uma estratégia para alcançar o objectivo que é “saúde
para todos” até o ano 2000.
Após a independência o governo de angola decidiu que a
política de saúde no país seria baseada na E.C.P.S.
Conceito
A declaração de Almaáta sobre os cuidados primários de saúde
refere que a E.C.P.S é acessibilidade de todos os indivíduos e
famílias de uma comunidade a serviços essenciais de saúde
prestados por meios que lhes sejam acessíveis através da sua
participação integral e a custo que a comunidade e o país
podem absorver. Como tal, seio desta parte integrante tanto do
COMPONENTES DO C.P.S
Em angola foram priorizados os seguintes subprogramas:
1- Educação para a saúde
4- Vacinação
a) Acessibilidade
b) Tecnologia apropriada de saúde
Acessibilidade
A meta dos C.P.S é proporcional serviços essenciais a
toda a população. Tem se expressado frequentemente a
cobertura da população na forma do coeficiente entre a
prestação de serviço de saúde e a população servida. Tais
coeficientes prestam-se muitas interpretações temoreas.
É preciso estabelecer uma relação entre os componentes
específicos dos serviços de saúde ofermeidos e os seus
respectivos destinatários por ex: relacionar a prestação
de serviço de saúde infantil ao total de crianças na
comunidade, sejam meninas ou meninos ao fim de
assegurar a real acessibilidade de todas as crianças a
esse componente. Mesmo assim tais coeficientes só
expressam a existência ou a disponibilidade dos serviços
sem mostrar em absoluto o grau de sua autorização para
não falar a adequação desse uso, a utilização desses
serviços depende de sua adequada acessibilidade. A
acessibilidade implica a ajustação contínua e organizada
de serviços a que toda comunidade tenha fácil acesso
geográfico financeiro cultural e funcional. Esses serviços
além de qualitativa e quantitativamente apropriados e
adequados para satisfazer as necessidades essenciais de
saúde da população devem ser prestados com empregos
de método que esta coincidir acessíveis.
Por acessibilidade geográfica entende-se uma distância, o
tempo necessário para cobri-la e os meios de transporte
aceitáveis para a população.
Por acessibilidade financeira entende-se seja quais forem
as formas de pagamento adaptados, o custo dos serviços
está ao alcance da comunidade e do país.
Por acessibilidade funcional entende-se a disponibilidade
contínua de serviços apropriados a quem deles necessitar
e proporcionado pela equipa da saúde indicada para a
sua adequada prestação.
PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA
Sistema de referência
Os C.P.S são parte integrante tanto do sistema de saúde
do país de que são o ponto central e foco principal, como
no desenvolvimento socio-economico geral da
comunidade; os C.P.S são os primeiros níveis de contacto
dos indivíduos e famílias de comunidade com o sistema
nacional da saúde e aproximando ao máximo possível os
cuidados essenciais ai onde vive e trabalha a
comunidade. Os C.P.S constituem o primeiro elemento de
um contínuo processo de atendimento em saúde.
C.P.S E DESENVOLVIMENTO
Relação entre a saúde e o desenvolvimento
O desenvolvimento implica a progressiva melhorias das
condições e qualidade da vida disfrutada pela sociedade
e compartilhada por seus membros. Trata-se de um
processo que ocorre continuamente em todas as
sociedades e poucas são as que diriam haver completar o
seu desenvolvimento.
Já não cabe fazer qualquer distinção entre o
desenvolvimento económico para a obtenção da maioria
das metas sociais eo desenvolvimento social para a
obtenção das metas económicas. De facto os factores os
factores sociais são a mola propulsora do
desenvolvimento. O propósito do desenvolvimento, é
permitir que os povos usufruam uma vida
economicamente produtiva e socialmente satisfatória.
Todos os povos do mundo têm a consciência de que a
motivação que os leva a envidar esforço para aumentar
os seus rendimentos, não está no acúmulo puro e simples
das riquezas mas nas melhorias sociais, tais como:
Os governos locais
São condenadores de toda actividade socioeconômico
controlam desenvolvimentoo intersectores na implementação
dos C.P.S.
UNIDADE III
3. CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
EX: feto, rubéola, a peste suína, a língua azul dos ovinos; ovo
embrionado, no ovário vírus transferido pela gema, leucose
aviária, New Castle.
Auto-infecção endógena –um indivíduo da espécie humana
com Taenia solium, transmite a si próprio a cisticercose ao
sofrer um processo de retro-peristaltismo possibilitando o
refluxo do conteúdo gastro-intestinal ao estômago.
B)CONTÁGIO INDIRETO
Neste caso há a interposição de algum veículo de transmissão
que dispensa o contato direto entre a Fonte de Infecção e o
suscetível.
As gotículas emitidas pelo doente ao falar, assim como os
fômites a fresco, representados por seringas, agulhas, objetos
de uso individual, constituem-se em veículos de transmissão
de agente de determinadas doenças como cinomose, AIE,
garrotilho, sarnas, AIDS, etc.
Caracteriza-se contágio apenas nas situações onde existe a
presença da FI e do Suscetível no mesmo local e no mesmo
espaço de tempo.
Existem outras maneiras de transmissão que não estão
limitados pelo tempo e espaço, são elas:
TRANSMISSÃO AERÓGENA
Quando os agentes permanecem no ar, em suspensão por
períodos relativamente longos, após sofrerem um processo de
dessecação lenta ou rápida. Trata-se nesse caso da
transmissão pelo ar, envolvendo outras alternativas de
disseminação de agentes infecciosos, seja transmissão por
aerossóis ou poeiras.
Aerossóis infecciosos
Nebulização de secreções oro-nasais, em decorrência da
emissão explosiva do ar com fragmentação de partículas
líquidas pode gerar duas alternativas de transmissão:
Gotículas de Pflugge e Núcleos Infecciosos de Wells.
UNIDADE IV
Fases da doença
Desde a penetração do agente patogénico do organismo
humano até a causa total ou a morte observam-se certos
intervalos de tempo
1º Período de transmissão: É aquele que durante o qual os
germes de certas doenças libertam-se ao organismo humano
ou de um animal em condições de poder vitimar uma pessoa.
* Desinfecção da H2o
A água para beber deve ser da nossa confiança isto quer dizer
água fornecida pelos serviços de saneamento. Toda H2o
mineral de mesa é fornecida ou engarrafada devidamente
licenciada pelo estado.
*Toda e qualquer outra água que se vai colher fora do domicílio
deve ser considerada água suspeita e não devem ser usadas
sem ser desenfectada.
* São consideradas perigosas as águas das fontes de mergulho
dos vales de irrigação, minas ou fontes próximas das
estrumeiras ou dos poços absorventes dos esgotos, assim
como os rios, ribeiros e charcos.
* A desinfecção de água pode ser feita por métodos físicos e
químicos.
*Classificação da Higiene
Há regras destinadas a pessoas de cada um e há as que
interessam a sociedade. Esta distinção origina os dois grandes
ramos conhecidos por higiene individual e colectiva.
1º- Higiene Individual: compreende, o alimento, o asseio
corporal, vestuário, exercício, o trabalho repouso, recreio e
habitação.
2º- Higiene Colectiva: pretende defender a sociedade regular
as relações os contactos, o modo de construir dos povoados,
impedir os contágios ou ações perturbadoras da saúde
(Tuberculose, malária, prostituição, toxicomania) e rigor dos
habitantes.
Síntese
A saúde não é simples ausência da doença ou enfermidade
mas sim um livre e completo desenvolvimento das
potencialidades do homem e um equilíbrio com os elementos
do meio ambiente que são biofísicos e psicossociais.
-Saneamento é o conjunto de medidas principalmente com o
solo, água, ar, habitação. E os alimentos onde cabe um rolo
importante da saúde e que quebra a cadeia de transmissão de
doenças.
-Higiene são todos os meio não clínicos que criam condições
favoráveis a saúde do individuo e da coletividade ou são
normas que visam o saneamento do meio ambiente.
UNIDADE V
UNIDADE VI
6. CONTROLO DE VECTORES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Fiocruz, 2006.
2009.
DE 2020
Atenção Primária-offset nº 94
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
EM SAÚDE COLETIVA