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Introdução..........................................................................................................................2
Conceito de autismo..........................................................................................................3
Características do autismo.................................................................................................3
Síndrome de Asperger.......................................................................................................5
Causas do autismo.............................................................................................................6
Conclusão........................................................................................................................10
Bibliografia......................................................................................................................11
Introdução
Autismo é uma inabilidade comportamental que perdura por toda a vida e afecta a
maneira como a pessoa se comunica e se relaciona com outras pessoas. Também afecta
sua maneira de entender o mundo ao seu redor.
0 Termo autismo vem do grego “autos”, que significa “de si mesmo”. Kanner, em 1943
descreveu um grupo de crianças que apresentavam inabilidade para se relacionarem
com outras pessoas, tendência ao isolamento, falha no uso da linguagem para a
comunicação e uma necessidade extrema de manter-se na “mesmice” (VARGAS,
2011).
Autismo é uma inabilidade comportamental que perdura por toda a vida e afecta a
maneira como a pessoa se comunica e se relaciona com outras pessoas. Também afecta
sua maneira de entender o mundo ao seu redor.
Características do autismo
• Não compreender as regras sociais não escritas que a maioria de nós aprende sem se
dar conta disso: por exemplo, elas podem se posicionar perto demais de uma pessoa ou
iniciar um assunto impróprio para uma conversação;
• Preferir passar tempo sozinho, em vez de procurar sua condição vai afetá-las a
companhia de outras pessoas;
• Brincadeiras e sarcasmo;
Algumas pessoas com um TEA talvez não falem ou tenham uma fala bastante limitada.
Normalmente elas entendem o que as outras pessoas lhes dizem, mas elas próprias
talvez utilizem meios alternativos de se comunicar, como linguagem gestual ou
símbolos visuais.
Outras podem ter boas aptidões linguísticas, mas mesmo assim talvez achem difícil
compreender o carácter dialogai das conversações; talvez repitam o que a outra pessoa
acabou de dizer (isso é conhecido como escolalia) ou falem interminavelmente sobre
seus próprios interesses.
As outras pessoas podem ajudar, falando de maneira clara e coerente, e dando à pessoa
com autismo tempo suficiente para processar o que lhe foi dito.
• Compreender o conceito de perigo; por exemplo, que entrar correndo numa rua
movimentada pode representar um perigo;
As pessoas com um TEA podem também ter uma sensibilidade excessiva ou reduzida
no tocante a sons, toque, gostos, odores, luz ou cores. Além disso, muitas preferem
seguir uma rotina diária estabelecida, de modo a poder saber o que vai acontecer a cada
dia, e gostam de manter regras fixas. Algumas têm prazer em repetir interminavelmente
a mesma actividade. A agitação diária da vida na escola pode ser extremamente
stressante para alunos que apresentem uma dessas características particulares ou todas
elas.
Síndrome de Asperger
Outras condições As pessoas no espectro autista também podem ter outras condições
associadas; por exemplo, epilepsia, transtorno do deficit de atenção com hiperactividade
ou desprazia. A etiologia do autismo é complexa e na maior parte dos casos o
mecanismo patológico subjacente é desconhecido. É um distúrbio heterogéneo,
diagnosticado subjectivamente na base de um grande número de critérios. Muitos
estudos indicam que uma grande variedade de factores genéticos está na base do
autismo. Para além destes, condições ambientais, neurobiológicas, neuroanatómicas,
metabólicas e imunológicas encontram-se em estudo.
Causas do autismo
Sabe-se que as etiologias do autismo são múltiplas, bem como há comorbidades com
outros distúrbios. Teoricamente há explicações que apontam para causas orgânicas e
mesmo outras que atribuem às causas ao carácter psíquico. Os estudos internacionais
sobre as etiologias do TEA ainda não são conclusivos, pouco se sabe sobre essa
condição. Portolese (2017), por exemplo, diz que os factores biológicos e genéticos são
os responsáveis pelo TEA devido os mecanismos epigenéticos se mostrarem/serem
factores importantes, porém esse autor não descarta as desordens hereditárias como
factores explicativos. Portolese (2017) traz como evidências as pesquisas realizadas
com gémeos cujos resultados mostraram alta reincidência de diagnóstico. Segundo ele
as pesquisas mostram, mesmo que ainda careçam de aprofundamento de estudo, que há
maior risco de recorrência de TEA em famílias nas quais já existe uma criança autista.
• Herança poligênica.
Portolese (2017) ressalta que estudos epidemiológicos indicam que o TEA pode ter
como explicação factores ambientais: exposições tóxicas, teratógenos, insultos
perinatais e infecções pré-natais, como rubéola e citomegalovírus, estão presentes em
alguns casos atuando como “gatilhos ambientais”. Além disso, a idade materna e
paterna de mais de 40 anos também foi descrita em alguns estudos como estando
associadas a uma maior prevalência desse transtorno.
As pessoas com um TEA pensam e aprendem de um modo diferente. Por isso, exigem
uma abordagem diferente, e isso pode significar, por vezes, uma aplicação diferenciada
das regras escolares; por exemplo, no caso de um problema de comportamento.
•Ser afectuoso;
•Firme;
•Seguro;
•Emocionalmente estável;
•Assertivo;
•Organizado;
•Sereno;
•Entusiasmado.
Dez coisas que toda criança com autismo gostaria que você soubesse:
1. Eu sou uma criança!
2. Minhas percepções sensoriais estão desorganizadas
3. Lembre-se de distinguir “não quero” de “não consigo”
4. Eu penso concretamente, então interpreto tudo de forma literal
Conclusão
Ao terminar o trabalho cheguei a conclusão de que O autismo é um distúrbio global do
neurodesenvolvimento cuja prevalência tem vindo a aumentar nas últimas décadas e
para o qual ainda não existe uma etiologia concreta. É definido clinicamente por défices
nas habilidades sociais e comunicativas e por comportamentos estereotipados, restritos e
repetidos. Esta sintomatologia desenvolve-se antes dos 3 anos de vida, altura em que
são identificadas as primeiras manifestações e em que é feito o diagnóstico. Apesar de
estas características serem necessárias para assegurar o diagnóstico, inúmeros padrões
de desenvolvimento podem ocorrer nestas crianças, demonstrando uma diversidade de
fenótipos clínicos.
Bibliografia
Folstein, S., & Rutter, M. (1977). Genetic influences and infantile autism. Nature,
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Volkmar, S. J. Rogers, R. Paul, & K. A. Pelphrey (Eds.), Handbook of autism and
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Wiley.
Gardener, H., Spiegelman, D., & Buka, S. L. (2009). Prenatal risk factors for autism:
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Ingersoll, B., & Wainer, A. (2014). The broader autism phenotype. In F. R. Volkmar, S.
J. Rogers, R. Paul,