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Sejam bem-vind@s!!!
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DISCIPLINA: Eletroquímica Industrial
PROFESSORA: Msc. Marcela Prado
AULA 6 e 7: Engenharia Eletroquímica.
CRONOGRAMA
Data Aula
24/fev Apresentação da disciplina e conceitos iniciais ✔
03/mar Fundamentos da Eletroquímica ✔
10/mar Fundamentos da Eletroquímica II ✔
17/mar Fundamentos da Eletroquímica III✔
24/mar Potencial do eletrodo e exercícios aula 4✔
31/03 e 07/abr Engenharia Eletroquímica (repos. 13/04) ✔
14/abr Aplicações da eng. eletroquímica nos processos
21/abr Feriado Nacional - Tiradentes
28/abr AV1
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CRONOGRAMA
Data Aula
05/mai Processos eletrolíticos inorgânicos e orgânicos
Métodos eletrolíticos para tratamento de água e
12/mai efluentes
ENGENHARIA ELETROQUÍMICA
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CONCEITOS CHAVE E TERMINOLOGIA
DA CÉLULA GALVÂNICA
• Em outras palavras, não podemos ter oxidação a não ser que também tenhamos
redução.
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• A ponte salina é crucial em uma célula galvânica. Ao permitir que os íons fluam para
cada semicélula, a ponte fecha o circuito e permite que a corrente flua. Um fio pode
transportar uma corrente de elétrons, mas não pode transportar os íons necessários
para completar o circuito.
• O número de possíveis células galvânicas que poderiam ser desenvolvidas é quase ili-
mitado. Todas elas têm características comuns, e uma terminologia foi inventada para
descrever tais características;
• Os sítios de condutividade elétrica nos quais a oxidação ou a redução ocorre são
chamados eletrodos;
• A oxidação ocorre no anodo e a redução, no catodo. Esses termos são também
utilizados para outros tipos de células eletroquímicas, não só para as galvânicas.
• Uma vez que há tantas células eletroquímicas possíveis, definiu-se uma notação
abreviada para representar sua química específica.;
• Essa notação de célula lista os metais e íons envolvidos na reação. Uma linha vertical, |,
indica uma fronteira de fase, e uma linha dupla, || representa a ponte salina. O anodo é
sempre escrito à esquerda, e o catodo, à direita:
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• A medição de voltagens de células-padrão para diversas combinações das mesmas se-
mirreações sugere que um potencial característico possa ser associado a uma
semirreação em particular.
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• O eletrodo-padrão de hidrogênio foi escolhido como o ponto de referência para a
escala de potenciais padrão de redução, e a ele atribuiu-se um potencial de
exatamente zero volt. Todos os outros potenciais de eletrodo são medidos em relação
a esse padrão.
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CONCEITOS CHAVE E TERMINOLOGIA
DA CÉLULA GALVÂNICA
• Vimos que podemos determinar o potencial-padrão da célula para qualquer par de
semirreações utilizando a equação:
• A equação que descreve potenciais de célula sob condições não padrão é chamada
equação de Nernst:
• Constantes de equilíbrio com ordem de grandeza alta indicam que essas reações
tendem a prosseguir fortemente no sentido dos produtos, sendo evidenciado pelo
potencial da célula maior ou um número maior de elétrons transferidos.
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BATERIAS
BATERIAS
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• Uma célula secundária é aquela que pode ser recarregada, permitindo um ciclo de vida
mais longo;
• Para fabricar bateria recarregável, temos de ser capazes de reverter a reação redox,
convertendo os produtos de volta em reagentes;
• Uma vez que sabemos que a reação deve ser exotérmica para fornecer energia,
podemos então perceber que a reação inversa deve ser endotérmica;
• Portanto, será necessária alguma fonte de energia externa para “empurrar” a reação
de volta no sentido dos reagentes;
• Esse é o papel de um carregador de bateria, que normalmente usa a energia elétrica de
outra fonte para dirigir a reação redox no sentido de “subida de montanha” energética.
Coffee Time!!!
Já já voltamos.
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CÉLULAS PRIMÁRIAS
• O tipo mais corrente de bateria primária em uso hoje é a pilha alcalina. O anodo em
uma pilha alcalina é um eletrodo de zinco, e a semirreação de oxidação pode ser
escrita:
• Podemos combinar essas duas semirreações para produzir uma equação líquida que
representa a química de uma pilha alcalina de célula seca:
• O eletrólito utilizado é o KOH, mas, em vez de dissolver o eletrólito em água líquida, ele
está na forma de pasta ou gel – daí o termo célula seca.
CONSTRUÇÃO DE
UMA PILHA
ALCALINA TÍPICA.
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PILHA ALCALINA
BATERIA DE LÍTIO
• Outras células primárias são também utilizadas como baterias para determinadas
aplicações. Em alguns casos, a bateria deve ser bem pequena. Para um dispositivo
médico, como um marca-passo cardiológico, uma bateria não deve ser apenas
pequena, mas também de longa duração;
• As baterias de lítio vieram para cumprir esse papel. No tipo mais comum de bateria
de lítio, o lítio metálico é o anodo:
• Como na pilha alcalina, o catodo usa óxido de manganês(IV). Mas nesse caso o MnO2
reage com os íons lítio:
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BATERIA DE LÍTIO
BATERIA DE ZINCO-AR
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• Em uma bateria de zinco-ar, um dos reagentes é o oxigênio do ar circundante. Como
resultado, essas baterias podem oferecer densidade de energia bem atraente. Também
podem ser mantidas à disposição em pacotes lacrados e “carregadas” quando
necessário pela abertura do pacote para sua exposição ao ar.
CÉLULAS SECUNDÁRIAS
• As baterias recarregáveis estão se tornando cada vez mais comuns em produtos para o
consumidor. As baterias de níquel-hidreto metálico estão disponíveis em muitos
tamanhos-padrão e podem ser usadas para substituir as pilhas alcalinas em muitas
aplicações;
• Versões maiores servem como as baterias principais em carros híbridos como o
Toyota Prius. Nessa bateria, a reação do catodo é complexa, mas é mais bem
representada pela equação:
• A reação do anodo é:
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BATERIAS DE NÍQUEL-HIDRETO METÁLICO
• Algumas das ligas usadas em baterias de níquel-hidreto metálico contêm sete metais
diferentes;
• A razão para o forte desempenho dessas ligas ainda não é bem entendida e é uma área
de pesquisa ativa;
• Apesar de essas baterias serem importantes por sua utilidade em eletrônicos pessoais,
não são as baterias recarregáveis mais largamente vendidas.
BATERIAS DE
NÍQUEL-HIDRETO
METÁLICO
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BATERIAS DE CHUMBO
• Em distinção a bateria de níquel-hidreto metálico, a bateria de armazenamento de
chumbo em automóveis, têm utilizado a mesma tecnologia por cerca de 100 anos;
• A reação do anodo nessa bateria é:
• e a reação do catodo é:
• Embora essas equações não mostrem explicitamente, o eletrólito para essa bateria é o
ácido sulfúrico. Podemos deduzir isso pela presença de íons hidrogenosulfato (HSO4–)
nas equações; o íon sulfato é convertido em HSO4– sob as condições altamente ácidas
da bateria. Por causa da importância do ácido sulfúrico nessas baterias, elas são às
vezes chamadas baterias de armazenamento de chumbo-ácido.
A bateria de armazenamento
chumbo-ácido consiste em
anodos de Pb se alternando
com catodos de PbO2, todos
imersos em ácido sulfúrico.
Apesar de a química essencial
ter perma-necido a mesma por
muitos anos, os avanços na
engenharia melhoraram
significativamente a vida útil e
a confiabilidade da bateria de
chumbo-ácido moderna.
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BATERIAS DE CHUMBO
• Essas baterias são recarregáveis porque o produto sulfato de chumbo tende a aderir às
superfícies do eletrodo;
• A passagem da corrente elétrica (obtida do alternador do automóvel) para conduzir as
reações redox no sentido não espontâneo recarrega a bateria;
• A condução das reações em uma bateria no sentido inverso para recarregá-la algumas
vezes requer voltagem maior que a de descarga para certificar que todas as espécies
químicas retornem a seus estados originais;
• Quando a bateria experimenta choques mecânicos de impactos e dissonância durante
o uso normal de um carro, o sulfato de chumbo decai dos eletrodos;
• Por fim, a bateria não pode mais ser recarregada e deve ser substituída.
OUTROS TIPOS DE
BATERIA SECUNDÁRIA
• Têm sido introduzidos muitos tipos de baterias nos últimos anos, à medida que cres-
cem as demandas de energia para dispositivos eletrônicos como celulares, dispositivos
de som e notebooks;
• Quais fatores influenciam na escolha dos tipos de bateria para uma aplicação
específica? Uma das mais importantes considerações é a densidade de energia;
• Os fabricantes de baterias normalmente relatam as densidades de energia em unida-
des de W h kg-1. Uma vez que um watt é 1 J s-1 e uma hora tem 3.600 s, 1 Wh 5 3.600 J;
• Além da densidade de energia, o custo e a vida o tempo de vida útil da bateria são
fatores que influenciam na escolha de um tipo de bateria;
• A Tabela a seguir resume as características e usos típicos de vários tipos de baterias.
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