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DIREITO DO TRABALHO
Universidade Autónoma de Lisboa
Ano lectivo 2004/2005
Relações jurídico-privadas
Tituladas por contrato de trabalho
Protecção do trabalhador
Direito do Trabalho
Limitações à autonomia privada individual
Protecção do trabalhador
Ditada pela necessidade de “reequilibrar” o posicionamento relativo do
empregador e do trabalhador.
Código do Trabalho
(Aprovado pela Lei 99/2003, de 27/08)
Normas reguladoras das relações colectivas de trabalho (votadas à tutela [Tony4] Comentário: Artigo 96.º
dos interesses colectivos de categoria profissional e ramo de actividade Cláusulas contratuais gerais
O regime das cláusulas contratuais
gerais aplica-se aos aspectos
essenciais do contrato de trabalho em
que não tenha havido prévia
associações políticas, devendo a lei
Carta Comunitária dos Direitos Fundamentais dos Trabalhadores estabelecer as garantias adequadas dessa ...
Normas aprovadas no âmbito da OIT [t10] Comentário: Artigo 21.º
(Direito de resistência)
Todos têm o direito de resistir a qualquer
ordem que ofenda os seus direitos,
Fontes internas liberdades e garantias e de repelir pela força
São o produto de mecanismos inteiramente regulados pelo ordenamento qualquer agressão, quando não seja possível
recorrer à autoridade pública.
jurídico interno de cada país.
[t11] Comentário: Artigo 25.º
(Direito à integridade pessoal)
A Constituição da República Portuguesa 1. A integridade moral e física das pessoas
é inviolável.
Constitui a cúpula do sistema das fontes de Direito do Trabalho 2. Ninguém pode ser submetido a tortura,
nem a tratos ou penas cruéis, degradantes
ou desumanos.
Art. 55º/1 CRP
Afirmação da liberdade sindical [t12] Comentário: Artigo 26.º
(Outros direitos pessoais)
1. A todos são reconhecidos os direitos à
identidade pessoal, ao desenvolvimento da
Art. 21º CRP personalidade, à capacidade civil, à
cidadania, ao bom nome e reputação, à
O direito de resistência imagem, à palavra, à reserva da intimidade
da vida privada e familiar e à protecção
legal contra quaisquer formas de
Art. 25º CRP discriminação.
2. A lei estabelecerá garantias efectivas
O direito à integridade pesoal contra a utilização abusiva, ou contrária à
dignidade humana, de informações relativas
às pessoas e famílias. ...
Art. 26º CRP [t13] Comentário: Artigo 17.º
Outros direitos pessoais (Regime dos direitos, liberdades e
garantias)
O regime dos direitos, liberdades e
garantias aplica-se aos enunciados no título
Art. 17º CRP II e aos direitos fundamentais de natureza
análoga.
Regime dos direitos, liberdades e garantias
[t14] Comentário: Artigo 18.º
(Força jurídica)
1. Os preceitos constitucionais respeitantes
aos direitos, liberdades e garantias são
Art. 18º CRP directamente aplicáveis e vinculam as
Princípio da aplicação directa entidades públicas e privadas.
Causa
O regulamento de condições mínimas actua subsidiariamente ao
regulamento de extensão (art. 578º) [t33] Comentário: Artigo 578.º
Admissibilidade de emissão de
regulamentos de condições mínimas
Nos casos em que não seja possível o
Conteúdo recurso ao regulamento de extensão,
verificando-se a inexistência de
Enquanto o conteúdo do regulamento de extensão se identifica com o da associações sindicais ou de
convenção colectiva ou o da decisão arbitral, o conteúdo do regulamento de empregadores e estando em causa
circunstâncias sociais e económicas
condições mínimas é em regra, fruto da criação (ex-novo) da Administração. que o justifiquem, pode ser emitido um
regulamento de condições mínimas de
trabalho.
Procedimento
Enquanto o procedimento de elaboração de um regulamento de condições
mínimas deve ser precedido de um estudo preparatório, a elaboração do
regulamento de extensão não está vinculado a tal procedimento.
Artigo 3.º
Subsidiariedade
Os instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho não negociais só
podem ser emitidos na falta de instrumentos de regulamentação colectiva de
trabalho negociais, salvo tratando-se de arbitragem obrigatória.
A excepção feita a este princípio, a arbitragem obrigatória, justifica-se nos [Tony35] Comentário: Arbitragem
obrigatória
termos do art. 567º/1, quando surge um conflito que assenta na revisão Artigo 567.º
Admissibilidade
de um instrumento de natureza negocial; se a arbitragem fosse também 1 - Nos conflitos que resultem da
celebração ou revisão de uma
subsidiária face à existência de um conflito numa revisão de uma convenção colectiva de trabalho pode
convenção colectiva, então estava inviabilizado o recurso, nestes casos, à ser tornada obrigatória a realização de
arbitragem, quando, depois de
arbitragem obrigatória. negociações prolongadas e infrutíferas,
tendo-se frustrado a conciliação e a
mediação, as partes não acordem, no
prazo de dois meses a contar do termo
Princípio do tratamento mais favorável daqueles procedimentos, em submeter
o conflito a arbitragem voluntária.
Artigo 4.º
Relativamente ao nº1
mas...
Absoluta
No caso das normas imperativas de conteúdo fixo,
Proibição da intervenção que contêm valores de ordem pública
dos IRCT
Relativa
No caso das normas imperativas- permissivas
e uma ...
parte permissiva,
que permite o estabelecimento de condições mais favoráveis (o instrumento de
regulação apenas pode incidir sobre esta parte)
Norma supletiva
Se a lei contiver uma norma supletiva, o instrumento de regulação pode
estipular em qualquer sentido, mesmo que seja menos favorável.
Relativamente ao nº2
e por outro...
se tal facto for permitido por elas ( a tutela de valores de ordem pública, está
assegurada através deste requisito)
Artigo 5.º
Aplicação de disposições
Sempre que numa disposição deste Código se determinar que a mesma
pode ser afastada por instrumento de regulamentação colectiva de trabalho,
entende-se que o não pode ser por cláusula de contrato de trabalho.
Temos de verificar se há :
retribuição,
local de trabalho,
horário de trabalho,
um coordenador,
férias pagas,
autonomia técnica,
propriedade dos instrumentos
Retribuíção
É um elemento essencial do contrato de trabalho, mas nos contratos de
prestação de serviços pode não existir (arts. 1152º e 1154º do CC) [Tony41] Comentário: Contrato de
trabalho
ARTIGO 1152º
(Noção)
Local de trabalho Contrato de trabalho é aquele pelo qual
uma pessoa se obriga, mediante
Este indício não permite a qualificação do contrato como sendo contrato de retribuição, a prestar a sua actividade
trabalho ou contrato de prestação de serviços. intelectual ou manual a outra pessoa,
sob a autoridade e direcção desta.
Férias pagas
É um indício da existência de um contrato de trabalho, o facto de ter direito a
férias remuneradas.
Autonomia técnica
[Tony43] Comentário: Artigo 112.º
Pode existir tanto nos contratos de trabalho, como nos contratos de Autonomia técnica
prestação de serviços. O contrato de trabalho não prejudica a autonomia A sujeição à autoridade e direcção do
empregador por força da celebração de
técnica (art.112º) contrato de trabalho não prejudica a
autonomia técnica inerente à actividade
para que o trabalhador foi contratado,
nos termos das regras legais ou
deontológicas aplicáveis.
Propriedade dos instrumentos de execução da actividade
Normalmente o empregador fornece os instrumentos. No contrato de
prestação de serviços é o trabalhador que fornece, o que não exclue que no
contrato de trabalho o trabalhador não possa trazer parte dos seus
instrumentos de execução de trabalho.
Contratos equiparados
Artigo 13.º
Contratos equiparados
Ficam sujeitos aos princípios definidos neste Código, nomeadamente quanto
a direitos de personalidade, igualdade e não discriminação e segurança,
higiene e saúde no trabalho, sem prejuízo de regulamentação em legislação
especial, os contratos que tenham por objecto a prestação de trabalho, sem
subordinação jurídica, sempre que o trabalhador deva considerar-se na
dependência económica do beneficiário da actividade.
Trabalho de menores
Artigo 53.º
Princípios gerais
dos riscos identificados e das medidas tomadas para a prevenção desses [Tony46] Comentário: Artigo 70.º
riscos. (Juventude)
1. Os jovens gozam de protecção especial
4 - O empregador deve assegurar a inscrição do trabalhador menor ao seu para efectivação dos seus direitos
económicos, sociais e culturais,
serviço no regime geral da segurança social, nos termos da respectiva nomeadamente:
legislação. a) No ensino, na formação profissional e na
cultura;
5 - A emancipação não prejudica a aplicação das normas relativas à b) No acesso ao primeiro emprego, no
trabalho e na segurança social;
protecção da saúde, educação e formação do trabalhador menor. c) No acesso à habitação;
d) Na educação física e no desporto;
e) No aproveitamento dos tempos livres.
As regras que integram o regime do trabalho de menores 2. A política de juventude deverá ter como
objectivos prioritários o desenvolvimento
relacionam-se com os artigos 59º/2/c), 69º/3 e 70º da CRP da personalidade dos jovens, a criação de
condições para a sua efectiva integração na
vida activa, o gosto pela criação livre e o
sentido de serviço à comunidade.
Alguns dos preceitos desta Subsecção devem ser objecto de 3. O Estado, em colaboração com as
famílias, as escolas, as empresas, as
concretização em legislação especial organizações de moradores, as associações
e fundações de fins culturais e as
colectividades de cultura e recreio, fomenta
Estas normas são imperativas, são normas de ordem pública, logo não e apoia as organizações juvenis na
prossecução daqueles objectivos, bem como
podem ser derrogadas nem por IRCT, nem por contrato de trabalho. o intercâmbio internacional da juventude.
Admissão ao trabalho
Artigo 55.º
Admissão ao trabalho
Regra geral
O nº 1 deste artigo estabelece os pressupostos necessários para que um
menor seja admitido a prestar trabalho.
2ª parte do nº1
Exige-se para que seja admitido a prestar trabalho, que o menor que tenha
completado os 16 anos, tenha concluído a escolaridade obrigatória ou que
possua uma qualificação profissional e que se verifique cumulativamente as
condições previstas nas alíneas a) a d) do nº1.
Artigo 58.º
Celebração do contrato de trabalho
a) se o menor não tiver completado 16 anos (art. 55º) ou se, mesmo tendo
16 anos, não tiver concluído a escolaridade obrigatória (art. 56º/1, 2ªparte),
exige-se uma autorização escrita dos seus representantes legais, sob pena
de invalidade do contrato (art. 58º /2).
Forma
Artigo 102.º
Regra geral
O contrato de trabalho não depende da observância de forma especial, salvo
quando se determinar o contrário.
Forma escrita
Artigo 103.º
Forma escrita
1 - Estão sujeitos a forma escrita, nomeadamente:
a) Contrato-promessa de trabalho;
b) Contrato para prestação subordinada de teletrabalho;
c) Contrato de trabalho a termo;
d) Contrato de trabalho com trabalhador estrangeiro, salvo disposição legal
em contrário;
e) Contrato de trabalho em comissão de serviço;
f) Contrato de trabalho com pluralidade de empregadores;
g) Contrato de trabalho a tempo parcial;
h) Contrato de pré-reforma;
i) Contrato de cedência ocasional de trabalhadores.
Período experimental
Período experimental
Artigo 104.º
Noção
1 - O período experimental corresponde ao tempo inicial de execução do
contrato e a sua duração obedece ao fixado nos artigos seguintes.
Art. 106º
Contagem do período experimental
Artigo 107.º
Contratos por tempo indeterminado
Artigo 108.º
Contratos a termo
Objecto
Artigo 111.º
2 - A definição a que se refere o número anterior pode ser feita por remissão
para categoria constante do instrumento de regulamentação colectiva de
trabalho aplicável ou de regulamento interno de empresa.
Comentários ao nº 1
Prestação de trabalho
Poder de direcção
Artigo 150.º
Poder de direcção
Compete ao empregador, dentro dos limites decorrentes do contrato e das
normas que o regem, fixar os termos em que deve ser prestado o trabalho.
5 - O empregador deve procurar atribuir a cada trabalhador, no âmbito da [Tony58] Comentário: PRINCÍPIO
DA EFECTIVIDADE OU PRINCÍPIO DA
actividade para que foi contratado, as funções mais adequadas às suas ESTABILIDADE DA PRESTAÇÃO
aptidões e qualificação profissional. [Tony59] Comentário: POLIVALÊNC
IA LEGAL
nº 3
Requisitos :
nº 4
A violação deste dever constitui contra-ordenação grave (art.656º) [Tony61] Comentário: Artigo 656.º
Exercício de funções afins ou
funcionalmente ligadas à actividade
contratada
nº 5 Constitui contra-ordenação grave a
violação do disposto no n.º 4 do artigo
151.º e no artigo 152.º
Conjugando esta norma com o art.123º/1, o empregador deve
previamente permitir que o trabalhador adquira as qualificações [Tony62] Comentário: Formação
profissional
necessárias ao exercício da actividade contratada no posto de trabalho Artigo 123.º
Princípio geral
a que for adstrito. 1 - O empregador deve proporcionar ao
trabalhador acções de formação
profissional adequadas à sua
qualificação.
MOBILIDADE
Vicissitudes contratuais
MOBILIDADE FUNCIONAL
“JUS VARIANDI”
Artigo 314.º
1º requisito material
Mobilidade funcional 2º requisito material
Ius variandi
Corresponde a um poder unilateral do empregador de modificar as funções
do trabalhador que não se encontram compreendidas na actividade
contratada (não só as funções não compreendidas naquela actividade, mas também para além
das que sejam afins ou funcionalmente ligadas –art. 151/2) [Tony63] Comentário: Artigo 151.º
Funções desempenhadas
2 - A actividade contratada, ainda que
O efeito principal do “ius variandi” consiste numa variação funcional. descrita por remissão para categoria
profissional constante de instrumento
de regulamentação colectiva de
trabalho ou regulamento interno de
A consequência do exercício do poder de modificação é, para o empresa, compreende as funções que
lhe sejam afins ou funcionalmente
trabalhador, o direito ao tratamento mais favorável correspondente às ligadas, para as quais o trabalhador
funções efectivamente exercidas. detenha a qualificação profissional
adequada e que não impliquem
desvalorização profissional.
Requisitos formais
Artigo 315.º
Mobilidade geográfica
1 - O empregador pode, quando o interesse da empresa o exija, transferir o
trabalhador para outro local de trabalho se essa transferência não implicar [Tony64] Comentário: Artigo 315.º
prejuízo sério para o trabalhador. Mobilidade geográfica
1 - O empregador pode, quando o
interesse da empresa o exija, transferir
o trabalhador para outro local de
2 - O empregador pode transferir o trabalhador para outro local de trabalho trabalho se essa transferência não
se a alteração resultar da mudança, total ou parcial, do estabelecimento implicar prejuízo sério para o
trabalhador.
onde aquele presta serviço. 2 - O empregador pode transferir o
trabalhador para outro local de trabalho
se a alteração resultar da mudança,
total ou parcial, do estabelecimento
3 - Por estipulação contratual as partes podem alargar ou restringir a onde aquele presta serviço.
faculdade conferida nos números anteriores. 3 - Por estipulação contratual as partes
podem alargar ou restringir a faculdade
conferida nos números anteriores.
4 - No caso previsto no n.º 2, o
4 - No caso previsto no n.º 2, o trabalhador pode resolver o contrato se trabalhador pode resolver o contrato se
houver prejuízo sério, tendo nesse
houver prejuízo sério, tendo nesse caso direito à indemnização prevista no caso direito à indemnização prevista no
n.º 1 do artigo 443.º n.º 1 do artigo 443.º
5 - O empregador deve custear as
despesas do trabalhador impostas pela
transferência decorrentes do acréscimo
5 - O empregador deve custear as despesas do trabalhador impostas pela dos custos de deslocação e resultantes
da mudança de residência.
transferência decorrentes do acréscimo dos custos de deslocação e
resultantes da mudança de residência. [Tony65] Comentário: Artigo 316.º
Transferência temporária
1 - O empregador pode, quando o
interesse da empresa o exija, transferir
temporariamente o trabalhador para
A mobilidade geográfica pode ser assegurada através da fixação de outro local de trabalho se essa
transferência não implicar prejuízo
um âmbito geográfico mais amplo no contexto das cláusulas do sério para o trabalhador.
2 - Por estipulação contratual as partes
contrato de trabalho. podem alargar ou restringir a faculdade
conferida no número anterior.
3 - Da ordem de transferência, além da
3 critérios:
Artigo 156.º
Interrupções e intervalos
Consideram-se compreendidos no tempo de trabalho:
Artigo 158.º
Período normal de trabalho
O tempo de trabalho que o trabalhador se obriga a prestar, medido em
número de horas por dia e por semana, denomina-se «período normal de
trabalho».
Artigo 159.º
Horário de trabalho
1 - Entende-se por horário de trabalho a determinação das horas do início e
do termo do período normal de trabalho diário, bem como dos intervalos de
descanso.
2 - O horário de trabalho delimita o período de trabalho diário e semanal.
3 - O início e o termo do período de trabalho diário podem ocorrer em dias
de calendário consecutivos.
Artigo 160.º
Período de funcionamento
1 - Entende-se por período de funcionamento o intervalo de tempo diário
durante o qual os estabelecimentos podem exercer a sua actividade.
2 - O período de funcionamento dos estabelecimentos de venda ao público
denomina-se «período de abertura».
3 - O período de funcionamento dos estabelecimentos industriais denomina-
se «período de laboração».
Artigo 161.º
Ritmo de trabalho
O empregador que pretenda organizar a actividade laboral segundo um certo
ritmo deve observar o princípio geral da adaptação do trabalho ao homem,
com vista, nomeadamente, a atenuar o trabalho monótono e o trabalho
cadenciado em função do tipo de actividade e das exigências em matéria de
segurança e saúde, em especial no que se refere às pausas durante o
tempo de trabalho.
Limites à duração do trabalho
Artigo 163.º
1 - O período normal de trabalho não pode exceder oito horas por dia
nem quarenta horas por semana.
ADAPTABILIDADE
Artigo 164.º
Adaptabilidade
Período de referência
Artigo 169.º
1 - Sem prejuízo dos limites previstos nos artigos 163.º a 167.º, a duração
média do trabalho semanal, incluindo trabalho suplementar, não pode
exceder quarenta e oito horas, num período de referência fixado em
instrumento de regulamentação colectiva de trabalho, não devendo, em caso
algum, ultrapassar 12 meses ou, na falta de fixação em instrumento de
regulamentação colectiva, num período de referência de 4 meses, que pode
ser de 6 meses nos casos previstos nos nºs 2 e 3 do artigo 166.º
Horário de trabalho
Artigo 170.º
Artigo 173.º
Artigo 175.º
Redução ou dispensa de intervalo de descanso
Descanso diário
Artigo 178.º
Efeitos da isenção de horário de trabalho
Artigo 193.º
Trabalhador nocturno
Entende-se por trabalhador nocturno aquele que execute, pelo menos, três
horas de trabalho normal nocturno em cada dia ou que possa realizar
durante o período nocturno uma certa parte do seu tempo de trabalho anual,
definida por instrumento de regulamentação colectiva de trabalho ou, na sua
falta, correspondente a três horas por dia.
INSTRUMENTOS DE REGULAÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO
Princípios gerais
Princípio do tratamento mais favorável (art. 531º) (art. 4º/3) [Tony75] Comentário: Artigo 4.º
Princípio do tratamento mais favorável
As disposições dos IRCT só podem ser afastadas por contrato de trabalho, 3 - As normas deste Código só podem
ser afastadas por contrato de trabalho
quando este estabeleça condições mais favoráveis para o trabalhador e se quando este estabeleça condições
mais favoráveis para o trabalhador e se
daquelas não resultar o contrário. delas não resultar o contrário.
2 requisitos :
Convenção colectiva
... e sobretudo não percam
o próximo episódio...
ciaaaooo !!!!