Você está na página 1de 6

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE ANGOLA

FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO

TRABALHO DE DIREITO COMERCIAL

EVOLUÇÃO HISTORICA DO DIREITO COMERCIAL


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE ANGOLA
FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO

TRABALHO DE DIREITO COMERCIAL

EVOLUÇÃO HISTORICA DO DIREITO COMERCIAL

NOME: Antónia Freitas Docente


ID: 1000027803
CURSO: Contabilidade e Adm.
ANO: 3
Sumário
Introdução ......................................................................................................................... 4
Evolução histórica do direito comercial ........................................................................... 4
Conclusão ......................................................................................................................... 5
Introdução

Direito comercial tem como principal objetivo regular as relações jurídicas comerciais,
bem como as atividades dos comerciantes durante o exercício do comércio. Desde os
primórdios das civilizações antigas até os sistemas comerciais modernos, o Direito
Comercial tem sido fundamental para regular as atividades comerciais e promover o
desenvolvimento econômico. Neste trabalho abordarei como as práticas comerciais, as
instituições legais e as relações entre comerciantes e consumidores evoluíram e se
adaptaram às mudanças.

Evolução histórica do direito comercial

Direito comercial - É o conjunto de normas que regulam os actos objectivos de


comércio - aqueles que estão especialmente previstos no Código Comercial - e os actos
subjectivamente comerciais, ou seja, os actos dos comerciantes que não sejam de
natureza exclusiva- mente civil e que se presumam resultantes do exercício do
comércio. Citação de Isabel Rocha (Introdução ao direito, p. 101).

O direito comercial é tão antigo quanto o próprio comércio. Desde os primeiros tempos
da história, as pessoas perceberam a necessidade de regras para facilitar as trocas de
bens e satisfazer suas necessidades. Ao longo dos séculos, diversas civilizações, como
os fenícios, gregos e romanos, praticaram o comércio, contribuindo para o
desenvolvimento do direito comercial. Na Idade Média, apesar da oposição da Igreja à
atividade mercantil, o comércio cresceu na Europa, impulsionando o surgimento de
institutos jurídicos que ainda influenciam as leis comerciais modernas. A recepção do
direito romano na Alemanha também foi crucial para a evolução do direito comercial,
estimulando a criação de novos princípios jurídicos que racionalizaram a vida jurídica
medieval. Interpretação própria com base ao autor, Bruno Nubens Barbosa Miragem
(Revista da Faculdade de Direito da UFRGS - no 24, 2004).

O Direito Comercial ganhou autonomia face ao Direito Civil pela especificidade própria
das relações jurídicas comerciais. Na verdade, estas relações exigem maior celeridade
do que as relações jurídicas civis comuns para que os efeitos jurídicos sejam de alguma
utilidade, pois, caso contrário, as oportunidades do comércio e dos negócios podem
gorar-se. Com efeito, importa não esquecer que a rápida circulação de mercadorias
significa maior capacidade de gerar lucros. Segundo Isabel Rocha, Carlos José
Batalhão, Nuno Pimenta (Introdução ao direito, p. 102) Por outro lado, o comércio
exige do Direito mecanismos de reforço do crédito. De facto, o credor comerciante
precisa de tornar mais sólida a sua posição creditícia, o que pode fazer através de
garantias de pagamento, recorrendo, por exemplo, a letras de câmbio ou livranças, pois
sem dinheiro dificilmente conseguirá gerir os seus negócios. Portanto, convém salientar
que dentro do Direito Comercial começam a ganhar autonomia, como ramos do Direito,
nomeadamente o Direito das Sociedades Comerciais e o Direito dos Seguros.

Conclusão

O direito comercial é resultado de séculos de evolução, moldado pelas necessidades das


sociedades ao longo da história. Desde os primórdios da civilização, as trocas
comerciais exigiram regras e instituições que garantissem a segurança e a eficiência das
transações. Hoje, o direito comercial continua a se adaptar às novas realidades do
mundo dos negócios, mantendo sua relevância como um ramo fundamental do
ordenamento jurídico.

Você também pode gostar