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Trabalho do o Grupo
Cadeira: Direito Penal I
Estudantes:
Barreto Agostinho Muleva
Juliana Sadique Orlando
Lucineide Amelia Luciano
Sharon Ricardo Retxua
Valente Emilia Minicua
Docente:
Msc.Soares Nicachapa
Estudantes:
Barreto Agostinho Muleva
Juliana Sadique Orlando
Lucineide Amelia Luciano
Sharon Ricardo Retxua
Valente Emilia Minicua
Nome do Docente:
Msc. Soares Nicachapa
1.1.2 Metodologia
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Conceito de pena
A pena é sanção penal, imposta pelo Estado, em execução de uma sentença ao culpado pela
prática de infracção penal, consistente na restrição ou na privação de um bem jurídico, com
finalidade de retribuir o mal injusto causado à vítima e à sociedade bem como a readaptação
social e prevenir novas transgressões pela intimidação dirigida à colectividade.
Segundo o numero 1 do Artigo 59 do Codigo Penal 1``As finalidades das penas e medidas de
segurança no contexto jurídico abrangem diferentes objetivos, como a punição proporcional
ao delito, a ressocialização do infrator, a prevenção de crimes futuros e a proteção da
sociedade. As penas visam promover a justiça restaurativa, enquanto as medidas de segurança
têm como foco principal a proteção da sociedade contra indivíduos considerados perigosos.
Ambas são ferramentas essenciais para manter a ordem social e garantir a segurança jurídica.
´´
Finalidade da pena
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Código Penal
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Teoria absoluta ou da retribuição
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A prevenção geral, tradicionalmente identificada como intimidação - temor infundido aos
possíveis delinqüentes, capaz de afastá-los da prática delitiva -, é modernamente vislumbrada
como exemplaridade (conformidade espontânea à lei) - função pedagógica ou formativa
desempenhada pelo direito penal ao editar as leis penais.
De outro modo, a concepção preventiva geral da pena busca sua justificação na produção de
efeitos inibitórios à realização de condutas delituosas, nos cidadãos em geral, de maneira que
deixarão de praticar atos ilícitos em razão do temor de sofrer a aplicação de uma sanção penal.
Em resumo, a prevenção geral tem como destinatária a totalidade dos indivíduos que integram
a sociedade, e se orienta para o futuro, com o escopo de evitar a prática de delitos por
qualquer integrante do corpo social. É a denominada prevenção geral intimidatória, que teve
clara formulação em Feuerbach (teoria da coação psicológica), segundo a qual a pena previne
a prática de delitos porque intimida ou coage psicologicamente seus destinatários. Como
doutrina utilitarista, refuta as bases metafísicas da teoria retributiva, e, nesse sentido,
representa um avanço.
O que se observa é que a idéia de retribuição jurídica, reafirmação da ordem jurídica - num
sentido moderno e secular da palavra -, não desaparece, inclusive se firma como relevante
para a fixação da pena justa que tem na culpabilidade seu fundamento e limite. De certa
maneira, conjugam-seexpiação (compensação da culpabilidade) e retribuição (pelo injusto
penal).
Na verdade, o termo técnico apropriado, mais consentâneo para exprimi-la, vem a ser neo-
retribuição ou neo-retribucionismo, e não propriamente retribuição, já que tem fundamento
próprio, diverso da noção clássica, e relativizado.
De acordo com esse direcionamento, assevera-se que a pena justa é provavelmente aquela qu
eassegura melhores condições de prevenção geral e especial, enquanto potencialmente
compreendida e aceita pelos cidadãos e pelo autor do delito, que só encontra nela (pena justa)
a possibilidade de sua expiação e de reconciliação com a sociedade.
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Dessa forma, a retribuição jurídica torna-se um instrumento de prevenção, e a prevenção
encontra na retribuição uma barreira que impede sua degeneração.
A pena - espécie do gênero sanção penal - encontra sua justificação no delito praticado e na
necessidade de evitar a realização de novos delitos. Para tanto, é indispensável que seja justa,
proporcional à gravidade do injusto e à culpabilidade de seu autor, além de necessária à
manutenção da ordem social. Não se pode admitir a imposição de um único paradigma para a
matéria; muito ao contrário, exige-se uma espécie de solução de compromisso teórico.
De certo modo, em sintonia com o texto, alude-se à existência de uma evidente conexão entre
a natureza retributiva da pena e sua função de prevenção geral. Retribuição é também
prevenção, mas a recíproca não é exatamente a mesma, visto que se pode prevenir sem
retribuir, sendo que a finalidade preventiva pode se satisfazer também "pela punição terrorista
do inocente". "A garantia do caráter retributivo da pena - em razão da qual ninguém pode ser
punido por mais do que fez (e não pelo que é) - serve precisamente para excluir, à margem de
qualquer possível finalidade preventiva ou de qualquer outro modo utilitarista, a punição do
inocente (...)"
Os governantes, como forma de controle, usavam penas violentas e assim mantinha o povo
controlado pelo medo. Segundo registros históricos, a pena de vingança privada era a mais
antiga da história e logo a mesma passou a ser de interesse público, estatal e centralizado.
A vingança de sangue tinha como objetivo desfazer o a ação do malfeitor através de uma
outra ação tão violenta quanto, com o fim de vingar os clãs atingidos, o que ocasionava
guerras que geralmente acabava por atingir inocentes.
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A vingança se tornou pena pública, inserida no contexto social. Um exemplo é o Código de
Hamurabi, cujo o principio é o “olho por olho, dente por dente”. Embora seja reconhecido
como um código, persiste a essência vingativa e sangrenta (a chamada vingança de sangue)
em seus artigos, tais como: II - CRIMES DE FURTO E DE ROUBO, REIVINDICAÇÃO DE
MÓVEIS 6º - Se alguém furta bens do Deus ou da Corte deverá ser morto; e mais quem
recebeu dele a coisa furtada também deverá ser morto.2
Como o tempo, a pena passou a ter caráter teológico, com finalidade de satisfazer supostas
divindades, como forma de adquirir benesses dos deuses. Assim, surgiu os chamados
sacrifícios, com o objetivo de impedir a cólera dos deuses.
Países como China e Egito utilizavam penas que envolviam mutilações, amputações,
açoitamentos e trabalho escravo. Entre os séculos VII e VI a.C. a ideia teocrática perde espaço
para o pensamento político, e surge leis escritas, tais como o código de Dracon, em Atenas,
que trás equilíbrio entre o poder estatal e a liberdade do indivíduo. Para Platão a pena tinha
como função mudar o indivíduo, e o penalizado seria exemplo para os demais. Aristóteles,
discípulo deste, via a pena como meio de atingir o fim moral pretendido.
Com o início da idade média, o direito germânico dos povos bárbaros exerce grande
influência. A pena era marcada pela pouca chance dada aos penalizados, que tinham que
provar sua inocência mergulhando em água fervente por exemplo.
O direito penal canônico tinha muita influência, devido ao poderio da igreja católica, e era
executado em tribunais civis. Tinha um caráter retributivo, porem com alguma preocupação
com a correção dos infratores. Para o homem medieval, tudo era derivado de Deus, portanto a
pena, além de ser um castigo pelo pecado, tinha o objetivo de salvar a alma.
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http://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/hamurabi.htm
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Importância dos Fins das Penas
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Os fins das penas desempenham um papel crucial no sistema jurídico, pois ajudam a garantir
que a punição imposta seja justa, proporcional e eficaz. Além disso, orientam as políticas
públicas e as práticas judiciais na busca pela prevenção de crimes, ressocialização dos
infratores e proteção da sociedade. Compreender e aplicar adequadamente os fins das penas
contribui para a promoção da justiça, segurança e harmonia social.
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https://finsdaspenas.blogspot.com/2009/07/importancia-dos-fins-das-penas.html
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CONCLUSAO
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
AMARAL, D. de F. (2016). Curso de Direito Administrativo.(3 ed). Porto, Portugal: Edições
Almedina.
CARVALHO FILHO, J. dos S. (2016). Manual de direito administrativo.(30 ed). São Paulo:
Atlas.
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