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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ___ VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃ O

JUDICIÁ RIA DE RIBEIRÃ O PRETO, ESTADO DE SÃ O PAULO.


Prioridade de Tramitaçã o autor IDOSO com 63 anos de idade.
Nome , brasileiro, casado, pedreiro, inscrito no CPF sob o n. 000.000.000-00, portador do
RG n. 00000-00, SSP/SP, filho de Joã o Gabriel Bibiano e Ana Santa de Jeses, residente e
domiciliado na cidade de Batatais/SP, na EndereçoCEP 00000-000, nã o possui endereço
eletrô nico, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por sua advogada abaixo
assinado (procuraçã o em anexo), impetrar o presente
MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR
Visando proteger direito líquido e certo seu, indicando como coator o Sr. Nome-Executivo
da Agência da Previdência Social Ribeirã o Preto - Amador Bueno, a ser encontrado na
EndereçoCEP 00000-000 ,
no município de Ribeirã o Preto, pelos seguintes fundamentos fá ticos e jurídicos que passa a
expor:

I - DOS FATOS
O Demandante, nascido em 18/02/1959, contando atualmente com 63 anos de idade,
requereu administrativamente, em 22/12/2020, a concessã o da revisã o de sua
aposentadoria por invalidez .
Sucede que, passados mais de 15 meses a Autarquia Previdenciá ria ainda nã o proferiu
decisã o administrativa quanto ao referido pedido, e até o presente momento o pedido
continua na situaçã o "em aná lise" (vide comprovante em anexo).
Com efeito, Excelência, é direito líquido e certo de todos ter seu requerimento analisado
dentro do prazo legal previsto no art. 49 da Lei 9.784/99. Dessa forma, nã o restando outra
alternativa ao segurado de obter a decisã o de seu benefício se nã o por meio deste Mandado
de Segurança.

II - DO DIREITO
a) DO CABIMENTO DO MANDADO DE SEGURANÇA
Conforme o artigo 5°, inciso LXIX, da Constituiçã o da Repú blica Federativa do Brasil,
conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, nã o amparado
por " habeas-corpus " ou " habeas-data ", quando o responsá vel pela ilegalidade ou abuso
de poder for autoridade pú blica ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuiçõ es do
Poder Pú blico.
Nesse mesmo sentido é a redaçã o do artigo 1° da Lei 12.016 de 2009 ao assegurar que
conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, nã o amparado
por habeas corpus ou habeas data , sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder,
qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violaçã o ou houver justo receio de sofrê-la por
parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funçõ es que exerça.
No caso em tela, o direito líquido e certo está sendo violado por ato ilegal do INSS - na
figura do Nome da APS de Ribeirã o Preto - eis que até o presente momento nã o foi
analisado o pedido de concessã o da revisã o do benefício de aposentadoria por invalidez,
estando o direito do Segurado à razoá vel duraçã o do processo e à celeridade de sua
tramitaçã o violado.
Assim, considerando que o Impetrante está há 15 meses sem que o INSS tenha proferido
qualquer decisã o sobre seu requerimento, é notó ria a ilegalidade cometida pela autarquia,
juntamente com seu descaso na aná lise do benefício previdenciá rio.
Notadamente, a autarquia implantou o serviço do INSS digital para agilizar o atendimento e
aná lises de benefícios.
Todavia, o sistema foi implantado há mais de um ano, e até o presente momento nã o houve
melhoria na eficiência do ó rgã o pú blico em atender os requerimentos de benefícios
protocolados pelos segurados.
A omissã o do INSS em analisar o requerimento em tempo há bil ofende os princípios
constitucionais da eficiência (art. 37, caput, da CF) e da razoabilidade (artigo 5°, LXXVIII da
CF) a que a Administraçã o Pú blica deve obedecer.
O STF já estabeleceu que as decisõ es administrativas devem ser proferidas no prazo
"A Turma, por votação unânime, deu parcial provimento ao recurso ordinário em mandado de segurança,
concedendo a ordem para que a autoridade impetrada decida motivadamente o pleito do Recorrente (...) no prazo
máximo de trinta dias a contar da comunicação dessa decisão, nos termos do voto da Relatora (...)." (Recurso
Ordinário em Mandado de Segurança 28.172 / DF, Relatora: Ministra Carmen Lúcia, Julgado em 24/11/2015)

Assim, a indiferença da autarquia para analisar o requerimento previdenciá rio, que possui
cará ter alimentar, e a demasiada demora da mesma em apresentar decisã o no processo
administrativo, sob o protocolo de n° (00)00000-0000, de 22.12.2020 é notoriamente uma
ofensa ao direito líquido e certo do Impetrante, ensejando o presente Mandado de
Segurança.
Ante o exposto, requer seja concedida a segurança impetrada, determinando que o INSS
apresente de imediato a aná lise e conclusã o do pedido administrativo requerido pelo
Impetrante.
b) DO INTERESSE DE AGIR
No presente caso, o interesse processual do Impetrante assenta-se na omissã o do Nome da
APS que até o momento nã o analisou o pedido de revisã o do benefício de aposentadoria
por invalidez, tendo extrapolado o prazo de 90 dias para conclusã o do processo
administrativo, sem prestar qualquer justificativa para tanto.
Nessa esteira, evidente a presença do trinô mio necessidade-utilidade-adequaçã o que
caracteriza o interesse de agir, na medida em que o ato ilegal emanado pelo Administrador
somente poderá ser reparado pela atuaçã o do Poder Judiciá rio, por meio do processo,
instrumento ú til e adequado para persecuçã o deste fim.
Pelo exposto, denota-se que a omissã o e a inércia administrativa, implica grave prejuízo ao
seu direito, e assim configura o interesse de agir.

III - DO MÉRITO
No que se refere ao mérito da presente açã o, vislumbra-se que o processo administrativo
decorre do poder do INSS de administrar e manter benefícios
previdenciá rios, bem como da garantia de petiçã o constitucionalmente prevista,
assegurada aos segurados e dependentes.
Nesse contexto, a Lei 9.784/99 regulamenta o processo administrativo no â mbito da
Administraçã o Pú blica Federal, de modo que estabelece, em seu art. 49 , o prazo de trinta
dias para decisã o dos requerimentos efetuados, prazo esse prorrogá vel por igual período
mediante motivaçã o expressa:
Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para
decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada .

Aliado a isso, uma das garantias constitucionais aplicá veis ao processo administrativo
previdenciá rio é o princípio da celeridade ou da duraçã o razoá vel do processo, previsto no
art. 5°, inciso LXXVIII, da CF/88:
LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo , são assegurados a razoável duração do processo e os meios
que garantam a celeridade de sua tramitação . (Incluído pela Emenda Constitucional n° 45, de 2004)

Outro preceito a ser observado é o princípio da eficiência administrativa, constante no art.


37, caput , da CF/88:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União , dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional n° 19, de 1998)

Nesse contexto, o TRF da 4a Regiã o é uníssono ao conceder a segurança pretendida em


casos aná logos:
MANDADO DE SEGURANÇA. PREVIDENCIÁRIO. PEDIDO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO. DEMORA NA DECISÃO. 1. A
razoável duração do processo, judicial ou administrativo, é garantia constitucional (art. 5°, LXXVIII). 2. A Lei n.
9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito federal, dispôs, em seu art. 49, um prazo de trinta dias
para a decisão dos requerimentos veiculados pelos administrados, prazo esse prorrogável por igual período
mediante motivação expressa, o que não ocorreu no caso . ( TRF4 5031488-12.2019.4.04.7100, SEXTA TURMA,
Relator JULIO GUILHERME BEREZOSKI SCHATTSCHNEIDER, juntado aos autos em 27/11/2019 )
PREVIDENCIÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO. EXCESSO DE
PRAZO. CONCESSÃO DE ORDEM. LEGALIDADE. 1. A Administração Pública direta e indireta deve
obediência aos princípios estabelecidos na Constituição Federal, art. 37, dentre os quais o da eficiência. 2. A prática
de atos processuais administrativos e respectiva decisão encontram limites nas disposições da Lei 9.784/99, sendo
de cinco dias o prazo para a prática de atos e de trinta dias para a decisão. Aqueles prazos poderão ser
prorrogados até o dobro, desde que justificadamente. 3. Não se desconhece o acúmulo de serviço a que são
submetidos os servidores do INSS , impossibilitando, muitas vezes, o atendimento dos prazos determinados pelas
Leis 9.784/99 e 8.213/91. Ressalte-se, porém, que "independentemente dos motivos, o exercício dos direitos
relativos à saúde, à previdência e à assistência social não pode sofrer prejuízo decorrente de demora excessiva na
prestação do serviço público, devendo a questão ser analisada com base nos princípios da proporcionalidade e
razoabilidade " (TRF4, 6a Turma, Remessa Necessária n. 5023894-74.2015.4.04.7200, Relatora Desembargadora
Federal Salise Monteiro Sanchotene). 4. Ultrapassado, sem justificativa plausível, o prazo para a decisão, deve ser
concedida a ordem. ( TRF4 5036441-28.2019.4.04.7000, TURMA REGIONAL SUPLEMENTAR DO PR, Relator LUIZ
FERNANDO WOWK PENTEADO, juntado aos autos em 28/11/2019 )
PREVIDENCIÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. PROCESSO ADMINISTRATIVO. PRAZO RAZOÁVEL.
DESCUMPRIMENTO. 1. A Administração Pública tem o dever de
obediência aos princípios da legalidade e da eficiência, previstos no artigo 37, caput, da Constituição Federal,
devendo ainda observar o postulado do due process of law estabelecido no inciso LV do artigo 5° da Carta Política.
Por outro lado, desde o advento da EC n° 45/04 são assegurados a todos pelo inciso LXXVIII do artigo 5° a razoável
duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. 2. A prática de atos processuais
administrativos e respectiva decisão em matéria previdenciária encontram limites nas disposições dos artigos 1°,
2°, 24, 48 e 49 da Lei n° 9.784/99, e 41, § 6°, da Lei n° 8.213/91. 3. Postergada, pela Administração, manifestação
sobre pretensão do segurado, resta caracterizada ilegalidade, ainda que a inércia não decorra de voluntária
omissão dos agentes públicos competentes, mas de problemas estruturais ou mesmo conjunturais da máquina
estatal. 4. Não é possível considerar-se inadmissível o mandado de segurança e trancar seu processamento com
base em prazo que foi definido em deliberação não vinculante pelo Fórum Interinstitucional Previdenciário,
especialmente diante da existência de previsão legal de prazo menor . 5. Hipótese em que, para não se incorrer em
supressão de instância, anula-se a sentença para o regular processamento do mandado de segurança. ( TRF4 , AC
5050041-10.2019.4.04.7100, SEXTA TURMA, Relatora TAÍS SCHILLING FERRAZ, juntado aos autos em 20/11/2019 )

Diante da ausência de aná lise do requerimento protocolado pelo Impetrante, resta


caracterizada a ilegalidade da Autoridade Administrativa, ainda que a inércia nã o decorra
de voluntá ria omissã o dos agentes pú blicos competentes.
Com efeito, o Impetrante está sendo prejudicado pela demora na aná lise de seu pedido .
Ademais, nã o é razoá vel exigir do Segurado a espera indefinida, sem qualquer justificativa
para tal.
Logo, requer seja concedida a segurança, para determinar que a Autoridade Impetrada
decida o requerimento administrativo em prazo nã o superior a 30 (trinta) dias, sobretudo
tratando-se de direito líquido e certo, que nã o demanda dilaçã o probató ria e que teve o
prazo legal violado.

IV - DA LIMINAR
A concessã o de provimento liminar depende do preenchimento dos requisitos constantes
no art. 7°, inciso III, da Lei n° 12.016/2009, quais sejam: a) a relevâ ncia dos fundamentos e
b) a possibilidade de ineficá cia da medida, caso deferida apenas ao final da tramitaçã o do
processo.
A Lei n° 9.784/99, que regula o processo administrativo no â mbito da Administraçã o
Federal, concede à Administraçã o o prazo de até 30 (trinta) dias para decidir, contados da
conclusã o da fase instrutó ria. A demora na aná lise do pedido administrativo nã o se mostra
em consonâ ncia com a duraçã o razoá vel do processo.
A jurisprudência federal confirma:
MANDADO DE SEGURANÇA. PREVIDENCIÁRIO. PEDIDO DE RECURSO ADMINISTRATIVO. DEMORA NA DECISÃO. A
demora excessiva na análise do pedido de recurso administrativo do pedido de concessão de benefício
previdenciário, para a qual não se verifica nenhuma justificativa plausível para a conclusão do procedimento, não
se mostra em consonância com a duração razoável do processo, tampouco está de acordo com as disposições
administrativas acerca do prazo para atendimento dos segurados . (TRF-4 - REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL:
50030899120204047114 RS 5003089-91.2020.4.04.7114, Relator: JULIO GUILHERME BEREZOSKI
SCHATTSCHNEIDER, Data de Julgamento: 07/10/2020, SEXTA TURMA) Grifei.
ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. DEMORA NA ANÁLISE DE PEDIDO ADMINISTRATIVO. RAZOÁVEL
DURAÇÃO DO PROCESSO. O prazo para análise e manifestação acerca de pedido administrativo submete-se aos
princípios da legalidade e da eficiência, previstos no art. 37, caput, da CF/88, bem como ao direito fundamental à
razoável duração do processo e à celeridade de sua tramitação, nos
termos do art. 5°, LXXVII, da CF/88 . (TRF-4 - AC: 50060136020154047111 RS 5006013-60.2015.404.7111, Relator:
VIVIAN JOSETE PANTALEÃO CAMINHA, Data de Julgamento: 29/06/2016, QUARTA TURMA). Grifei
EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA.CONCLUSÃO DO PEDIDO DE CONCESSÃO/REVISÃO DO
BENEFÍCIO. PRAZO RAZOÁVEL PARA ANÁLISE DO PEDIDO. 1. A demora excessiva na análise do pedido de
concessão/revisão do benefício previdenciário, para a qual não se verifica nenhuma justificativa plausível para a
conclusão do procedimento, não se mostra em consonância com a duração razoável do processo, tampouco está
de acordo com as disposições administrativas acerca do prazo para atendimento dos segurados, que é de 30 dias .
2. Mesmo concluído o exame do pedido no curso do processo não se verifica perda superveniente de objeto mas
sim reconhecimento do pedido no curso do processo. 3. Mantida concessão da segurança. (TRF4 5004343-
76.2018.4.04.7112, SEXTA TURMA, Relator JOÃO BATISTA PINTO SILVEIRA, juntado aos autos em 19/10/2018).
Grifei.

Dessa forma, presente a relevâ ncia nas alegaçõ es do Impetrante. O risco de aguardar toda a
tramitaçã o processual dos presentes autos até a sentença pode prejudicar ainda mais o
segurado que já aguarda há vá rios meses uma decisã o pela autarquia.
Portanto, requer seja determinada, liminarmente , a conclusã o do requerimento
administrativo pela Autoridade Administrativa, em prazo nã o superior a 30 dias ,
sobretudo tratando-se de direito líquido e certo, que nã o demanda dilaçã o probató ria e que
teve o prazo legal violado.

V - DO PEDIDO
ISSO POSTO , REQUER:
Seja concedida a medida liminar, intimando a autoridade impetrada para que analise e
profira decisã o administrativa acerca do requerimento sob o protocolo de n° (00)00000-
0000;
a) O recebimento e o deferimento da presente peça inaugural;
b) A concessã o de tutela de urgência em cará ter liminar, para
determinar a conclusã o do requerimento administrativo pela Autoridade Administrativa,
em prazo nã o superior a 30 dias ;
c) A notificaçã o da autoridade coatora, Sr. Nome-Executivo da
Agência da Previdência Social de Ribeirã o Preto, a ser encontrado na EndereçoCEP 00000-
000;
d) A CONCESSÃ O DA SEGURANÇA, a fim de confirmar a
tutela de urgência , mediante a determinaçã o para conclusã o do requerimento
administrativo pela Autoridade Administrativa, em prazo nã o superior a 30 dias .
e) Que seja concedida a parte autora os benefícios da gratuidade
da justiça, assegurado pela Constituiçã o Federal, artigo 5°, LXXIV e pelo Novo Có digo de
Processo Civil, nos termos do artigo 98 e seguintes, em razã o da parte autora se tratar de
pessoa pobre na mais lídima acepçã o jurídica do termo, nã o possuindo meios suficientes
para custear eventuais despesas processuais e/ou verbas de sucumbência sem o imediato
prejuízo do pró prio sustento e de seus familiares, vide declaraçã o firmada pela parte
autora que segue em anexo.
f) Seja intimado o digno Representante do Ministério Pú blico,
para, querendo, se manifestar no feito; e
g) Protesta, ainda, por todos os meios de prova em direito
admitidos e pela condenaçã o do impetrado nas custas judiciais e demais cominaçõ es de
estilo;
h) Requer a tramitaçã o prioritá ria, por tratar-se de pessoa idosa
atualmente com 65 (sessenta e cinco) anos de idade.
Dá -se a causa o valor de R$ 00.000,00 para fins processuais.
Termos em que,
Pede deferimento.
Batatais, 04 de março de 2022.
Nome Gonçalves
00.000 OAB/UF

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