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Um Ljvro de Refer êncja para Mago s e Feitic eiros

Créditos Créditos da Edição Brasileira
Escritor por: Bruce R. Cordell e Copyright © Wizards of tbe Coast
Skip Williams Título Original: D&D Acessory:
Design Adicionais e Andy Collins, Duane Maxwell, Tome & Blood
Desenvolv imento: e John D. Rareliff
Coordenaç ão Editorial: Devir Livraria
Editor: Jennife r Clarke Wilkes
Tradução: Bruno Cobbi Silva
Creative Director: Ed Stark
Revisão: Douglas Ricardo Guimarães e
Ilustração da Capa: Todd Lockwood Deborah Fink
Ilustraçõe s Internas: Dennis Cram er Editoração Eletrônica: Tino Chagas
Cartógrafi a: Dennis Kauth
Tipografia : Angelika Lokotz l S BN: SS-753 2-0SH
Design Grafico: Dawn Murin
Diretor de Arte: Dawn Murin PUBLICADO EM AURlL/ 2003

Gerente de Negocios: Anthony Valrerra

DADOS INfERNACIONAIS OE CAIALOCAÇÃO
Gerente de Projeto: Jusrin Ziran
0
NA PUBLICAÇÃO (CIP)
(CÂMARA BRASl.l.EIRA DO LIVRO, SP, BRASI1)
Gerente de Produ ção: Chas DeLong
CordeU, Bruce R
Agradeced imento Dungcons & Dragons Ltnhagens e Tomos Um Livro de
Especial: Michael Donais Rcferénc1a para ~gos e Fe111cciros / Bruce R. Cordell, Skip Willi2ms ,
llusrraçõesTodd Lockwood, Dcnnu Cnmer Traduçto: Bruno Cobb1 S•lva
- São Paulo : O.vir, 2003.
AJ íonres de rtferénci• desse produto incluem (mas ~o •st5o liml radas a) o cenário
dt campanh• dos Remos Esqutc1dos de Edu Crecnwood. Sttn K Reynolds, Skip Titulo Origirul Dungeons & Dr.igons: Acessory Tome and Blood
Willums e Rob Hc1nsoo; Mag1u de faerún de Angcl Lcigh McCoy. Scan Reynolds e A Cuidebook to wiurds 1nd Sorctrers.
Duin• Maxwell. Pl•yer°s Op11on Sf"'Jls & M•gic de Richanl Balt.er e College of 1. jogos de Aventura 2. Jogos de Fantui• 1 W1U1ams, Sl<Jp
V.utdryde Bruce R. Corddl O raurrururgo ~um• adaptação do "hematomago· de 11. Lockwoocl, Todd 111. Cnmer, Dennis 1V Tirulo.
Jen1fer Cbrke Wilkes, o trovador da espad• foi oJ aprado do Complt tt! Book ofElves
ror Andy Collins; o disc1pulo Jo dr.ig:lo foi sugendo por jamH Wyarr Diven.. 03-0659 CDD·7939
lllJg)H e uens mágicos foram dt<cnvolvidos a pernr de sugHtMS de John D. Ratcl.úf
r Duinc Muwdl, que cnaram a confusão "monO·Vl'°O cm mono·mono·, rambem
h•m•da de "vtve cod:iver miscr:ivel" ou "desmo=r o morroí INOICES PARA CATÁLOCO SISTEMÁ ncO:
1. jogos de avcntur.1
: Recreação
11.S.CANADA. EVl.OUAN HEA.OQl[Al.TEIS 2. Jogos de
fanroSJa: Rccrcaç!o
.ISIA. PACIPIC, ac LATlN e-.
W"..... oícbe Bclgiam l. "Rolepbying games·: Recreação
AWWCA
P.l.V>JJ
....... o(tbc c-. "" 16oollctdtcm
P.0.b'l"'I
llatmo WA 9Son-o?o7 Bc!pam
Agradecim entos:
·~ D - Aos p<ttltco1 p<nliJoj_ Snif! Sn1fl
~o aus regras ongma1S de Dusc ooss & DaACOss cnJd.s por E Cory Cygax e
~ Amts0n e as ttgras da n1>Ya ~1ç.10 de D&O desenvolvidas por Jon.rhan Twttt, G- DJ - Dtwht 1t tlDMo "'"' 4 ltniu, •goro ttm '-
Monte Cook, Sk1p W1Uiams, Richard Baker e Percr Adluson "Alhno IS 1• - Minho hnlurgrm ttld n>doptanda no solo

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c..mbud Htlo Trudn>, ed 3 Prindpol 2'
V1sh our webrnc ar wwww1zards.com/d nd CBP 01$~70 SJo P1ulo SP lloo.22. . lllboo oeooa • llualana
F- ( ll) n•7· S700 - ()5) 211)100<5
Fa: ( 11)3)47-S?Oe
s-111: ~
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Sllc www.d<Mr.-.bt SUc -..i..v..,. Slic -..ic.tr.pt/rpoJA /
 SUMÁRIO
SUMÁRIO
Introdução ........... ........... .. 3
O que esse livro é e o que ele niio é ...... 3
Como Usar esse Livro . . ............. .. 3
Capítulo 1: Cultura Arcana ........... 4
Como Criar um ConJurador Eficaz ...... 4
.. ............ . 4
OBás1co... ......
Seleção de Talemos ............. ...... 4
Seleçfo de Magias ........•.... ....... 5
Seleção de Irens Mágicos............. . 7
Coluna Lattml: Como Expa11d1ro
Alc1rnce da .Esrecinl1zaçiio ...•........ 7
Apenas para Magos:
Especialização em Escola .••..... 8
Familiares: Amigos Genuínos ........... 9
Como Adquirir um Familiar.......... 10
Habilidades dos Familiares ........... 10
Como Dispensar um Familiar ...... 12
A Morre de um Familiar ............. 12
A Morre de um Mesrre ......... . .... 12
Familiares Conforme
o Tamanho do Mesrre ............. . 12
Fnmiltnres Aprimorados ............. l5
Familiares em Comba1e ............. . 18
Análise das Pericias ............ ..... 19
Qual a Pencia Adequada? ............ 19
Idenuficar Magia ............. ....... 19
Conhecimen to (arcano)............. . 20
Colunn 1.altml: Pam o Mestre:
Informação Ob11d11 ............. ... 20
Magos e Fei1iceiros e
o Mundo Onde Vivem ............. .. 20
Criaç:Jo de um Mago............. .... 20
Nascimento de um Feiliceiro ......... 20
Organizações: Raros e Orgulhosos ..... 21
A Ordem Arcana . . ............. .. 23
Col1111n Latem!: l'eculiandades de
11111 Lllbomlóno An'a110 ............. 23
Caçadores de Bestas . .. .. . .. ....... 24
Academia Nefasta , ............. .. , . 25
Ce1ros Quebrados ............. ...... 26
Videntes... .... . ............. ...... 26
Coluna Latem!:
Bl'O<lic do V1dmtc ............. •... 26
Aliança dos Adivinhos ........... .. .. 26
O Ma marcado . . .. ............. ... 26
Sábios das Chamas ..........•.. ..... 26
Liminas Arcanas ............. ....... 27
União dos Viajantes ............. .... 28
O Abrigo: um lar Arcano ............. . 28
Quão Comum é o Abrigo? .. .. ...... 28
Localização ............. ............ 29
Características .... . ............. .... 29
Coluna Latem!: Ptwliandades do
Qunrlo ilc Conjumdor An'a110 ....... 31
Interior do Abrigo............. ...... 31
Benay do Abrigo ............. ....... 35
Airees do Abrigo ........•.... .... 35
Capítulo 2: Talentos ........... .... 37
Como Se lecionar Talentos ..... ........ 37
Talemos Virtuais .. .. . . .. .. . . .. ... 37
Talemos e Magias simílares a Armas .. 37
NovosT.1lentos ............ .......... 38
Adiar Magia........•... ............. 38
Ampliar Magia. . . . . . ............. .. 38
Combinação de Energia ....... •.. .... 38
Defesa Arcana ............. .......... 38
Coluna La temi: Subshh11ção t
Comb11111çào dt J:nrrgi11 ............ 38
Dividir Raio ............. ... ........ 39
Duplicar Magia .. . .. ............. . 39
Energia Conrundenre.........•... ... 39
Especialização em Magia ............. 39
Familiar Aprimorado ............. ... 39
Foco em Magia Aprimorado .......... 40
Invocação Aprimorada ............. .. 40
Limite Adicional ............. ....... 40
•Magia Adicional. ............. ....... 40
Magia Cooperativa ............. ..... 40
Magia de Sanruário ............. ..... 41
Magia Inata ............ ........... 41
Coluna latem!. Magra Inata
nos Rtmos Esquwdos ....... .... ... 41
Magia Penetrante Aprimorada ........ 41
Magia Persistente ............. ...... 41
Magia Sequencial ...... ... .......... 41
Modelar Magia ............. ......... 42
Preparação Arcana ............. ...... 42
Repe1ir Magia..... . ..........•.. ... 42
Subst11u1ção de Energia ..... ....... .. 42
Capítulo 3: Classes de Prestigio ..... 43
Como Adquirir uma Classe de Prestigio. 43
Descrição das Classes de Prestigio ...... 4 3
Acóliio da Pele ............. ......... 43
Coluna Lateml: Cnahmis Abm1m ... 45
Conjurador das Velas .. .. . .. .. .. .... 45
Discipulo do Dragão ............. .... 47
Dominador ............. ............ 49
Espiral do Desnno............. ...... 51
Exobiólogo ............. ............ 53
Cuia dos Viajantes ............. ...... 55
Lâmina Arcana ............. ......... 56
Mago da Ordem Arcana.. . . . . . • . . . .. 58
Mestre Macabro ............. ........ 60
Necromanre Genuino ............. .. 63
Sábio Elememal.. .. . . .. .. .. .. . .. . 64
Taumaturgo ............. ............ 66
Trapaceiro Arcano ...... . ............ 68
Trovador da Espada ............• .... 70
Capitulo 4: As Ferramentas da Arte .. 71
Equipamento Comum ............. .... 71
Equipa me mo Especial. ...........•. ... 71
Itens Mágicos . . .. .. .. .. .. .. .. •.•.• 72
Como Cnar Itens Mágicos ........... 72
Bastidores: Preço dos Itens Mágicos .. 73
Novos ltens Mágicos ............. ... 75
Descnção dos Bastões .....•..•.... . 75
Descrição dos Caiados............. . 76
Descrição dos Itens Maravilhosos ... 77
Construção de um Colem ...... 78
Capítulo 5: Magias ........... ..... 79
Truques Mágicos ............ ......... 79
Magias Similares a Armas. . .•....... 79
Prestidigita ção........... . . .. .. 79
Colu11a 1.afcml: üclamm1c11tos
sobre as Rtgms . .. .. .. .. .. . ... 80
fempo de Execução . .. ........... 80
Pesquisa de Magias NoV;ts ..... .... .... 81
Magias Viáveis ............. ......... 81
Bastidores: AV;tliação de Magias • . . 82
Novas Magias.... ........... .. ....... 83
Permanên~ia e as Magias Novas ...... 84
Descrição das Magias. . . . . . . . . . .... 85
Tabelas
Tabela 1· 1: familiares para Mestres Miúdos
ou Menores ............. . 13
Tabela 1·2: Familiares para Mestres
Enormes ou Maiores ..... 14
Tabela 2·1: Talemos ............. .. .. .. 37
Tabela 2·2: Familiares Aprimorados..... 40
Tabela 2· 3· Familiares Aprimorados
Al1emalivos ... .. . .. ..... 40
Tabela H: Classes de Prestígio ......... 43
Tabela 3·2· O Acólito da Pele . . . ..... 45
Tabela 3·3: O Conjurador das Velas . . 47
Tabela 3·4: O Discípulo do Dragão ...... 49
rabeia 3·5: o Dominador ...... . ... 51
Tabela 3·6: A Espiral do Destino .... 52
Tabela 3-7: O Exobiólogo . . . . . ...... 55
Tabela 3·8: O Cuia dos Viajantes........ 55
Tabela 3·9· A Lâmina Arcana . . .. 57
Tabela 3·10: O Mago da Ordem Arca na . 59
rabeia 3· 11: O Mestre Macabro......... 62
rabeia 3· 12: O Necromanre Genuíno ... 63
Tabela 3·13· O Sábio Elemenral. . . .. 65
Tabela 3·14: O Taumaturgo ............ 68
Tabela 3·15: O Trapaceiro Arcano ....... 69
Tabela 3· 16: O Trovador da Espada.. . . 70
Tabela 4-1 Equipamento Comum ..• 71
Tabela 4·2: Equipamento Especial ...... 71
Tabela 4-3; Estimativas de Custo em PO
dos Irens Mágicos . . . . . 74
Tabela 4-4: Itens Mágicos.. . . . . . . . .. 75
Tabela 4-5: Bastões Metamágicos ....... 76
Mapas
A Ordem Arcana ........... ........ 22
O Abrigo: um lar Arcano..... ..... . .. 30

IOfR©DUÇ~©
A magia é o sangue pulsanre que concede vidn aos mundos de fonra·
saa; nenhum ingrediente é mais fundamental ao cenário de
Duscross & DRACONS" Poucas classes são tiio elegantes - e nenhu-
ma e mais fascinante - que os magos e feiticeiros. Esses heróis se ali·
mtnram de um poder cuia fome itenuina permRnPrE> l'nvoha em mis-
reno Embora muitas pessoas tenham procurado dominii·la, todos
simplesmente fracassaram, pois a magia é uma força que minscende
~uJlquer explicação
A despe110 do misuirio, ou talvez em função dele, a magia abre um
ponal para um universo onde rudo é possível. Deixe que a~ classes dt
combatentes explorem sua mísera habilidade física - os conjurado-
re) arcanos reconhecem ns chaves verbais e os rituais misucos capa-
m de liberar o poder inerente à própria matéria que com~ a rcali-
cbde Um11ados apenas por suas consc1encias, os conjuradores mais
poderosos tomam·st cada vez mais 1mbuidos de sabedoria arcana.
Com o tempo, alguns acumulam poderes dignos de uma divindade.
:I
i.~
O QUE ESSE LIVRO E Q t O Cap í tulo 3: Classes de Prestígio fornece novos caminhos n
QUE ELE NAO E
rodoo material contido aqui é novo e penence a 3· Edição de
Dusccot-is E DMCON:;' Você encontmr:i novos talemos, mngias e
cb»tsde prestigio, assim como dicas úteis para extrair o melhor do
Jtu feiticeiro ou mago.
Es~ <upltmf'ntfl foi clP<E'nVO(viclO raM <f' intPr,r.lf 30 <1<11•m3 cl!'
ttgm apresemado no Livro do Jogador e nos demais livros de regras
b:isaaas, o Lmro do Mrslrr e o Livro dos Momtros.
INTRODUÇÃO
fast livro apresenta opções, e não restrições, para se iogar O&O.
O) iogadores deveriam pedir permiss.10 ao Mestre com anrecedénct3
ames de selecionar qualquer elemento desie livro. Os Mestres
podem usar os novos talentos. magias e classes de prestígio parn seus
PdMs e para os PJs. U5e aquilo que você gostar, modifique qualquer
coisa que julgar necess:íria e ignore o resto. Aprecie as novidades•
COMO USAR ESSE LIVRO
O objetivo principal d4.'sse livro é ajudá-lo a enriquecer seu persona-
gem mago ou feiticeiro; ele lhe penn111r.i personaliur seu PJ, aumen-
tar seu leque de habilidades e aprimorar a função que ele desempe·
nhn no grupo de avemureiros.
A informação comida neste livro foi desenvolvida para jogadores
e M4.'stres. Além das informações totalmente novas, ele fornece dicas
e conselhos sobre assuntos muuo interessantes aos personagens con-
1uradores.
O Capítu lo 1:
Culrura Arcana apresenra
explicações, conselhos e detalhes
rar
Samuario.
serem trilhados por seu conjurador como o Sábio Elememal, o
Mestre Macabro e outras classes de premgio.
O Ca p ítulo 4 : As Ferramentas d a Ane apresenta i1ens espe-
ciais desenvolvidos para coniuradores e personagens comuns.
O Capítulo 5: M ag ias expande as opções de mngias arca·
nas, desde o níve l O a1é o 9º nível, e ainda fornece detalhes
adicionais sobre o desenvolvimento de novas magias e as
rl'gra< oficiais a111Rli1a1h< rua a< maf'Í3< mrlnmor/omir-sr e
metamorfosear outros. As versões das magias contadas aqui
revogam e substituem aquelas desc i itas no Livro do }ogn.lor
 CA PITULO 1: CU LTURA A RCAN A
CAPífULffi 1:
CUL tURA lrlRCAOA
·o t.ilmto i um prtstult. O trcmamcnto apenas abre a caixa.•
-Mialee
Qual a melhor maneira para desenvolver as capacidades mágicas do
seu PJ> Você Jª pensou num fomiliar aprimorado? Como seria a arqui·
terura de uma fon:tleza mistica? Esse capitulo discute esses e ou1ros
assuntos pertinentes aos magos e feiticeiros.
COMO CRIAR UM
CONJURADOR EFICAZ
As informações a seguir foram desenvolvidas para ajudá-lo a ampliar
as escolhas do seu personagem mago ou feiticeiro. Elas se baseiam na
expenência dos autores, mas como qualquer outra sugestão, é subje·
tiva. Ainda assim, e um ótimo ponto de panida, um alicerce onde
cons1ruir seu próprio ideal par.a um conjurador.
O Básico
Alguns detalhes simples esquecidos durante a criação do persona·
gem podem representar toda a diferença no fururo.
Valores de Habilidades
Um personagem comum de 1° nível inicia suas avenruras com os
valores de habLl1dade padrão: lS, 14, 13, t2, 10 e 8. Em geral, a pnme1·
ra decisão atribui o valor mais elevado à habilidade que governa a
conJuraçlo (1 nteligência para os magos e Carisma para os feiticeiros).
Essa e uma excelente escolha por diversos motivos - o personagem
começa com as maiores Classes de Dificuldade possíveis nos testes
de resistência contra suas magias, recebe magias adicionais e conse-
guir:i conjurar magias de níveis mais elevados. Caso escolha um valor
elevado de lnteligéncia, ainda receberá muitos pomos de perícia.
No entanto, essa não é a única opção. Talvez seja sensato acribuir o
valor maior a uma habilidade capaz de mantê-lo vivo durante tempo
suflcieme para aprender todas aquelas magias grandiosas. Nesse caso,
o 1ruque eequilibrar as pretensões de longo prazo com a sobrevivên·
eia (uma necessidade imediara). Em geral, atribuir o segundo valor
mais elevado il habilidade relacionada com a conjuração e o maior
valor a qualquer ourra habilidade rem algumas vantagens. Sempre
ser.i possível aprimorar seu Carisma ou lmeligência ao atingir o 4°
nível (e a cada quatro níveis subseqüentes). Caso você decida atribuir
seu melhor valor à habilidade peninente a conjuração, reservar o
segundo valor mais elevado para uma habilidade "de sobrevivência" é
uma ôtima idéia.
Mas, quais são as habilidades de sobrevivência? A Constituição é
uma boa escolha, pois simultaneamente eleva seu valor de Fonitude,
sua pior citegoria de testes de resistência (a Vontade apresenta os
maiores bónus para feiticeiros e magos), e aumenta seus pontos de
vida - e niio existe um mago sequer que dispense mais pontos de
vida Iniciais.
A Destreza é uma escolha cão boa quanto a Constituição, mas exige
um pouco mais de sor1e. Seu reste de resistência de Reflexos (que
1nmbém não é sua melhor categoria) será elevado, auxiliando-o a evl·
tar muuos efeitos mágicos e armadilhas, e sua Classe de Armadura
também aumentará. Caso consiga, em média, sofrer menos ataques
diretos seu coniurador poderá sobreviver com menos pontos de
vida. Além disso, um valor elevado de Destreza aumenta seus bónus
para ataques :i distância - incluindo algumas magias. Caso sua sele-
ção de magias tenha vários efeuos que exijam um ataque à dist:incia,
um bom valor de Destreza lhe será bastante útil
Como Escolher um Familiar
Os diversos familiares garantem muitos benefícios, ponanto gaste
algum rempo par:1 considerar qual deles lhe rrnrá mais lucro. É difícil
ignorar a utilidade de um familiar voador, como um corvo ou uma
coruja, principalmente quando ele é capaz de desferir ataques de
toque cm seu lugar, mas considere o pequeno sapo: ele concede +2 de
bônus no seu valor de Constituição. Ou seja, além de elevar seu
(po1encialmente baixo) tesce de resistência de Fortirude, ainda garan·
te alguns pontos de vida de suma impon:incia a cada nível - e
mesmo 2 PV podem representar toda a diferença. Levando em conta
roda a carreira de avenruras do PJ, um sapo seria capaz de providen·
ciar um excelente beneficio geral. O rato e o texugo também são
escolhas sensatas, pois adicionam +2 de bônus aos seus tes1es de
resistência secundários (Fonirude e .Reflexos, respectivamente).
Equipament o
Hoie em dia, um coniurador não é inútil quando esgota seu limue
di:írio de magias. Uma vez que brandir uma arma branca deflniriva·
mente não é o seu estilo, ter uma arma de ataque à disrãncia sempre
disponível é uma ótima escolha. Caso o personagem seja um elfo, seu
bónus de Destreza e sua habilidade na rural com arcos são capazes de
torná-lo um excelente candidato a ter um arco longo. Mesmo as bes·
tas podem causar danos consideráveis, a despeito do rempo de recar·
ga maior.
Depois de economizar algum dinheiro, vale a pena invesrir em
"grnnadas": frascos de ácido, fogo grego ou água benra. Qualquer um
proporciona ataques à distância difíce is de ignornr - em especial
quando o valor de Destreza é elevado, o que aumenta sua chance de
atingir o alvo. Dessa forma, irens feitos para arrasar ou atrapalhar os
oponentes, como as pedras rrovão e os sacos de cola, realmente
podem salvar o dia quando não há magias disponíveis.
Uma gaiola para familiares (veja o Capítulo 4 : Ferramentas da
Arte) é um nem praticamente indispensável para manter esses pre·
ciosos companheiros a salvo.
Seleção de Talentos
Todos os talentO>i são importantes e rêm sua unlidade. mas o momen·
to de selec1oná-los é tão essenaal quamo a própria escolha. Uma deci·
são inadequada e precoce arrapalhar.i toda a carreira do aventureiro.
Primeirame nte ...
Os magos recebem o talento Escrever Pergaminho graruítamente,
portamo sempre crie esses itens caso tenha rempo e dinhetro sufi·
cientes. A criação de pergaminhos que contêm magias de níveis bai·
xos é barata e garante um supone ideal, pois lhe permite conjurar
mais magias que seu limite diário normal.mente forneceria. Os feiti·
ceiros não recebem um talento adicional e, uma vez que são capazes
de conjurar diversas magias por dia, Escrever Pergaminho n:lo e a
escolha mais sensata. Seria mais benéfico selecionar talemos que
aprimoram a eficiência da conjuração em si, como Foco em Magia.

Amelhor uriliuçlo para seus talemos adicionais é aprimorar suas
magias. Ainda que os ralemos meiam:ig1cos renham sido criados exa-
ramenre para cumprir essa função, a maioria eleva o nível da magia
além do alcance dt um conjurador iniciante. Logo, considere selecio-
rur alguns ralemos gerais.
Uma escolha md1scurivel para magos e feiticeiros é Foco em
Magia, que aumenta a CD dos testes de res1srência das magias advin-
d25 de uma cerra escola Obviamenre, esse ralemo também fornece a
possibilidade de escolher Foco em Magra Superior (consuhe o
úpuulo 2:Talenros). Quanro maior a CD dos seus testes de resistên-
m, maior ser:i a probabilidade das suas magias afetarem os adver·
sarios. Com muirn frequência, a utilidade do Foco em Magia supera a
urilidade de Magia Penerranre - benéfica apenas conrra as criaturas
dor;das de Resisrência it Magia; dessa forma, foz mais senrido esco-
lher o Foco anres. Isso é ninda mais importanre para os magos espe-
ddisras. Enrreranro, n3o descane o ralemo Magia Penetrante; no
fururo, é prov:lvel que você confronte inimigos que renham
Rtsisrência il Magia e qualquer auxílio será imprescindível
Por ourro lado, caso o conjurador disponha de magias que exijam
um araque de roque a distância, a Classe de Dtflculdade da magia é
irreleV2nre em comparação à possibilidade de aungír o alvo. Um con-
JUrador nessa siruaçiío provavelmenre rerá um valor elevado de
Derneu e ir:i obrer mais beneficios com os ralemos Trro Ceneiro e
Precislo. Como os araques de roque à d isr:incra são muito semelhames
aos araques com armas de disparo, esses dois talemos se aplicariam a
ambos (ve1a Magias similares a Armas, no Capitulo 5: Magias). A me·
1hor pane desS2 escolha é que ela rambém se aplica a bestas e arcos.
Próximo Passo
Assam que seu personagem adquirir mais alguns níveis, seria aconse-
lhavel selecionar ourro ralemo geral. E difícil ignorar Preparar Poção,
princapalmenre para os magos. A possibilidade de criar um irem
m~gico capaz de ser ativado por qualquer classe, por merade do preço
de mercado, é uma vantagem enorme (semelha me a qualquer talen·
rode criação de uens). Criar Varinha l3mbém é inacreditavelmenre
uril,eestá disponíve l a parrir do Sº nivel-o primeiro ralenro adicio-
nal dos magos. Esre úlrimo gnrnnre uma capacidade essencial para
ma classe e os fe1riceiros rnmbém deveriam ponderar seria me me sua
escolha. Muitas vezes, uma varinha de fabricação própria é a salvação
de um coniurador quando seu hmue diário está no fim.
Magos
0$ magos rêm uma imensa vanugem com seus talemos adicionais
metamag1cos, criação de uens e Dominar Magia). Os talemos meta·
migicos são muno atraemes, mas renha cuidado com suas decisões
inicuis. Suas primeiras escolhas não deveriam aumentar o nível da
magia em mais de doas níveis. Dessa forma, será possível utilizá-los de
rmtdiato com suas magras de niveas inferiores.
Quando alcançar nive1s mais elevados, considere os melhores
ulenros meramágicos, como Acelerar Magia ou MaxJmiur Magia.
Mas qual deles é melhor> Uma magra maxilmuda ocupa o lugar de
uma magra apenas rrês na veis superior - ponamo ê possível dispa·
rar muuos missm mag1Cos maximizados. A.mda assim, Acelerar Magia
e um âs na manga: mesmo patas de 11mnl111 acelerada lhe permitiria
escapar de uma suuaçâo desagradável. Em nave rs mais alros, uma
porta d1mens1on11I ou vôo acelerados seriam uma rora de fuga perfeita
par:i qua lquer conjurador.
CAPÍTULO 1: CU LTURA A RCAN A
Feiticeiros
Os calemos gerais quase sempre são as melhores escolhas para os
feiticeiros. Como o personagem esrará conjurando as mesmas magias
continuamente, o Foco em Magia ainda é uma ótima opção. Partindo
dessa premissa, seria 1nreressante selecionar Focos em outras escolas
e Foco em Magia Superior numa delas, Magia Penem.nce cambém
seria útil, assim como os ralemos que aprimoram a habilidade com
armas de disparos e magias de araque. Entre esses, a Especialização
em Magia é indispensável (consulre o Capítulo 2:Talenros): combina·
da com Tiro Ceneiro, é possível causar +3 pomos de dano com suas
magias de araque il disr:incia.
Os feiriceiros devem considerar os calemos meramágicos com
camela. Quando uriliza um ta lento desses, o conjurador precisa de
uma ação de rodada completa para rermlnar a magia (veja Tempo de
Execução, no Caplrnlo 5: Magias). Será impossível deslocar-se na
mesma rodada, algo exrremamenre perigoso durante um comba re.
Para um feiriceiro, nem vale a pena considerar Acelerar Magia; no
enranro, Maximizar Magia é uma escolha adequada, embora o perso-
nagem seja incapaz de utilizá-la até o 8º nível (quando adquire a pri·
meíra magia de 4º nível). Por outro lado, devido à seleção limitada de
magias disponíveis, os ralemos mera mágicos lhe fornecem uma flexi-
bilidade imprescindível - em especial para os efeiros ofensiv?S- Por
exemplo, um feiticeiro de B" nível é capaz de conjurar uma magia de
4° nível pelo menos rrês vezes por dia, embora conheç:.r apenas uma.
Caso ele escolha uma magia muito versâlil, como mdnmoefosear-se,
mvmb1l1dadt apnmomda ou porta duntnsional, será forçado a ignorar
excelenres magias de araque de 4º nível, como ltmptsladt glacial
Enrreianro, alguns mrsscrs mágicos maximizados, a flech11 ácida dt Mtlf
po1encialiuda, uma bola dt fogo ou relâmpago aumenrados ou eleva-
dos equilibrariam as coisas.
Seleção de Magjas
As magias definem o conjurador arcano.
Embora a diversidade e a qua nt idade de magias arcanas lhe permi·
ta m assumir vários papéis nu m grupo, em geral seus companheiros
esperam algum poder ofensivo e uma solução mágica ocasional. A
maior parre do rempo, você sera o único membro do grupo capaz de
ferir ou eliminar muiros oponentes simu haneamenre (sem sacrificar
magias de cura em porencial, como os clérigos). Em ourras ocasiões,
a magia cena pode resolver um problema dificil ou mesmo rransfor·
mar uma derroca em triunfo.
Magia de Níveis Baixos
Muitos temam evitar, mas com o tempo todos os feiriceiros e magos
escolhem míssm mágicos. E porque não? Ela é uma magia ofensiva de
1° nível, que não exige uma jogada de ataque e não permite testes de
resistência. Mesmo um feiticeiro, com sua seleção litnicada de
magias, faria muiro bem em escolhê-la.
Oumi magia virai, principalmente pa ra os magos, é armadum
arrnna. Um feirice1ro poderia esperar um pouco para seleciona-.la,
uma vez que conjurá-la sequencialmente e inulil Conrudo, caso haja
um monge no grupo, ele se tornaria seu amigo leal se você o prote-
gesse com uma arnuufom an:ana antes de cada confronto - rodos os
tipos de bônus para a CA do monge se acumula m.
Conforme adquire novas magias de t 0 nave l, considere algumas
capazes de resolver um enconrro sem uma explosão de fogos de arri·
fício {ou sonora). Enrre elas, c11fc1hçar pmons (que rransforma um
 CAPITULO 1: CULTURA ARCANA

adversário hostil numa criarura amigável, temporariamente) e lmns-

form11çao momentânea (um disforce perfeito). A magia sono pode gerar
efeitos espeiaculares conrra grandes grupos compostos de criaruras
mais fracas. O leque cromáhco tem quase a mesma eficiência contra
oponentes fracos e conserva alguma eficácia conrra as criaturas
impossíveis de afetar com sono.
Tão logo seu conjurador 1enha acesso a magias de 2° nível, selecio-
ne uma ou duas que aprimorem os valores das habilidades. Mais do
que nunca, esses valores determinam sua capacidade para causar e
suportar dano de qualquer tipo. Uma vez que ag1l1dadc fel111a e vigor
auxiliam qualquer classe de personagem, o fe11iceiro deveria consi-
dera-las primeiro em função de sua quanndade lunirada de magias
conhecidas. A forra do louro é pouco útil para um conjurador, exceto
se os espec111l1S1as em combate do grupo confiarem nele para aumen·
tar seus valores de Força e ele puder contar com eles para protegê-lo
eficazmente num confronto armado.
Denrre as magias de 1:° nível, 111vis1b1l1dadt é uma benção para fei·
riceiros e magos, especialmente se houver um ladino no grupo. Os
magos obrêm diversos benefícios com ver o mv1sívcl, mas a seleção de
magias reduzida do feiriceiro o obriga a deixá-la para depois.
Conforme seu repertório de magias de 2° nível aumenta, considere
padnlo lupnôhco (óuma para manter os adversarios fora do combate
ou disrrair inimigos em potencial sem feri-los) e /cv1laçao.
Não existe nenhum cOnJurador digno do titulo que não conheça
drmpar magia , definitivamente, ela deveria ser uma das magias de 30
mvel a ser escolhida. Um feiticeiro 111lvez prefira bola de fogo, rtlâmpa· lhe serão úteis. Os personagens que não esnverem interessados ape
go ou vôo como sua magia primária, mas dissipar deveria ser a próxima nas no combate devem considerar as magias capazes de fornecer ver
da lista. Sua utilidade é imensurável: é possível reduzir os conjurado- sa tilidade e cumprir funções pra1icamente exclusivas. Esias incluen
res inimigos a farrapos anulando seus aprimoramenros de habilida- mtlamorfostar-sc, poria dimensional, mar passagens, rccrp1mle artanc
des, proreções mágicas e mesmo seus itens anti·magia com um resul· passagem invisível, todas as magias a mão de Bigby e as duas magia
tado favorável nos dados. As magias de 3º nível mais vers:i1eis mais flexíveis do sistema: desejo rrsrnlo e dtS!'JO.
Incluem esfem de 1nv1sib1lidndc, idiomas e sugestão. Ainda restaram Os conjuradores que preferem uma perspectiva mais sutil 01
excelentes efeitos de apoio ao grupo para escolher, como a surpreen· defensiva para suas avenruras também têm uma grande variedade d•
dente veloc1daiit. magias de nível elevado a seu dtSpor. Pele rodtosa proporciona um
exceleme defesa genérica, em especial quando é combinada con
Magias de Níveis Elevados escudo arta110 e alguns itens mágicos defensivos apropriados. A mum
Depois de elaborar seu repertório de magias de 1° a 3º nível, será pos- lha de e11ergía é a última palavra em defesa fisica e o campo nnhmagi.
sivel dtSnngmr exatamenre o tipo de personagem que seu conjurador 1em a mesma eficiência contra ameaças mágicas. Mas não ignore con
se tomou. Se você quiser manter esse perfil, as escolhas para as h11gi11Cu1, rtvtrltr magia e limpar 11 mente.
magias de nivel mais elevado serão claras. No entanto, sempre se Caso o personagem decida estar apto a lidar com qualquer encon
pode mudar o enfoque de um usuário arcano. iro, as melhores escolhas são magias como cnfcil1far monstros, 11ttobil1
zar monstros, dommar pessoas, rtpulsão e dommar monstros. Magias d
Magos obtenção de informação como obstM1fãO, olho arta no, analisar tncan
Caso seu personagem seja do tipo que prefece eliminar os advers:írios lamc11lo, lendas t luslórias, obscrvaçao apnmomda e visão poderã•
com magias ofensivas, haverá muitas opções. Magias como lempestn· ajudá-lo a se preparar para as situações vindouras.
dt glacial, mumlha dt fogo, névoa mortal, cone glacial, 11ivoa ácrda, COrT!'ll·
lt de rtlâmpagos, bola dt fogo conlrolávd, mjada pnsmáhca, tvapomção, Feiticeiros
nuvem mctndrána e chuva 1lc mtleoros (a magia mais ampla e escanda· A seleção de magias de um fe11ice1ro é muito mais importante que a
losa do sistema) lhe permitirao causar enormes quantidades de dano. escolhas feitas pelos magos. Nfo hã espaço para caprichos extra\111
Mas existem maneiras alternativas para vencer seus inimigos. games - cada magia selecionada significa abdicar de oums pasSJ
Algumas vezes, é melhor derrotar um oponente poderoso rapida- veis de aprender. Essas escolhas o acompanha~o durante toda a su
mente que a1íngir diversos inimigos fracos simulraneamente. Magias carreira, para o bem ou para o mal. Pondere cautelosamente sobr
como metamorfosenr outros, nsS11mno fa11tns111ngónco, expulsao, dcs111lc- todas elas.
gmr e as crês ralnvms de poder têm o objerivo de ellminar alvos jndi· O verdadeiro poder de um feiticeiro consiste na habilidade d
v1duais. conjurar as mesmas magias indefulidamente. O truque é ter
Se o conjurador já tem acesso às magias básicas de ataque dos magia correra à sua disposição. Portanto, decida qual tipo de feiucei
mveis inferiores (míssm mágicos, bolo de fogo e relâmpago ), elas ainda ro você deseja ser.

Seu personagem está sat1sfe110 em fornecer apoio ao grupo? Caso
esteja, considere magias capazes de transportar seus integrantes,
como p11tas dt amnha, lrv1lafcfo, vôo, porla dmirns1onal e teletmnsporlc.
Essa seleção de magias sera uni para o grupo, mas geralmente não é
muito divertida para o jogador. Um rrlâmpago esl21ando em seus
dedos t muno mais satisfatório que alçar vôo, embora não seja cão efi-
caz em diversas s1ruações. Os fe11ice1ros são ótimas pbraforrnas de
milharia ambulantes; talvez seja melhor escolher primeiro algumas
mag1as de ataque para depois ad1c1onar efeiros de apoio ao grupo.
Conforme o personagem adquire níveis e complera seu repertório
basico, deverfa pensar em magias que lhe concedam flexibilidade. É
necessário extrair o máximo de cada efeiro quando se tem acesso a
uma diversidade ião limitada. Por exemplo, as magias da escoLi de
Ilusão lhe permitem crinr qualquer efeito imaginável; elas são ainda
mais efetivas com as magias do subtipo [sombra]. Todas as magias do
ripo mumlha são úreis ofensiva e defensivamente. As magias mvocar
mahm1s são voltadas oo combate, mas se o conjurador con hecer a
magia idiomas ou souber os idiomas adequados, é possível urilizar
essas criaturas em muitas tarefas, desde arrombar uma porta até acio-
nar armadilhas. Selecionar mrtamorfosear-se na pnmeira oporrunida·
de e uma excelente 1dé1a· e~sa magia garante mobilidade, poder
defensivo e alguma eficiência para atacar usando uma nova forma.
Cuidado com as series de magias semelhantes. Os magos podem
~ chr ao luxo de aprender todas as mvornr cnalums, mas um feiticei·
ro não. As diferenças entre as magias de nivers subseqüentes (como
1nll(l(ar malums 1 e 11, por exemplo) são pequenas; portanto, cerri·
6que-se Je estar realizando algum progresso ao escolher mais de uma
debs. D:i mesma forma, é desnecess;irio aprender tmnsformação
1110mrntânta e altemr·st. Conforme alcança níveis mais elevados, este-
12 d1SpostO a escolher apenas uma dentre duas magias semelhantes,
~1.\':lO WJ:efltlo e mft•llfar monstros, porla d1mens1011al e ltletmnsporle,
1111ob1l1znr ptssoas e imobilizar monstros e s11geslronar multidões e e11/e1h·
fª' multidões. Vale a pena pesquisar o nível de magias subseqüente e
decidir quais os efeitos que você deseja agora e quais podem esperar.
Seleção de It ens Mágkos
Não tenha medo de urilíznr itens mágicos. Acumular vários deles não
trará nenhum beneficio caso seu personagem termine morto como
conseqüência. Criar ou comprar irens mágicos consumíveis como
poções, pergaminhos, varinhas e afins aumenrará radicalmente a efl·
cXia do seu conjurador e de seu grupo como um todo.
Se você selecionop alguns talemos de criação de itens, faça uso
deles. Criar pergaminhos no 1° e 2° níveis, poções no 30 e 40 e -
melhor ainda - varinhas a pamr do Sº nível manterá você e seu
grupo vivos por mais rempo, e por um custo inferior caso tencassem
comprar os mesmos 11ens. Não faz nenhum senrido pagar o preço
total quando é possivel obter resultados idênticos pela metade do
cusro com o talento adequado. Por exemplo, um personagem padrão
de Sº nível teria uens e recursos equivalentes a 9.000 PO; criar uma
varinha com uma magia de 3º mvel custa S.625 PO - metade do
preço para comprá-la - e amJa sobrara algum dmhe1ro para investir
em outros equipamentos u1e1s.
Considere errar ou adqutrir pergaminhos de vtloc1dadt, 111vmb1li-
Jadt e ptlt rochosa. Essas irês magias, combinadas com suas magias
ít11tu, podem torná-lo imbarível (mas, como seus oponenres prova·
velmenre farno o mesmo, seria útil ter alguns dissipar magia, seja em
seu limile diário ou armazenado em pergaminhos ou varinhas).
CAPÍTULO 1: CULTURA ARCANA
Outra urilização grandiosa para os pergaminhos, em especial se o PJ
é capaz de criá-los sozinho, e carregar as magias que geralmente ele
não prepara para liberar seu lunne di:irio, mas são extremameme
necessárias em algumas ocasiões. .Entre elas, destacamos c:ranca arca·
na, visão no escuro, âncom d1mr11sional, d1mpor magia apnmomdo, anna
mágica apnmomda, arrombar, localm1r ob1t1os, maos nuigicas, am1a
mágica, montano far1tasmagónca, mnovcr maldição, trnque da corda,
ptdm em carne, disco jluh,ante de renstr e mumllra de rnergui.
Caso você consiga pagar a criação de uma vannha, a flecho áC1da de
Mel/ é uma excelente escolha ofensiva, mas ralvez seja melhor esco-
lher algo para oferecer apoio ao grupo. Os seus companheiros de
aventuras estamo disposros a lhe fornecer recursos suficientes par:a
criar uma varinha de vrgor, forço do louro ou agilidade fel111a que será
compartilhada entre rodos . .E, obviame nte, quanto maior a capacida-
de geral do grupo, mais provável ser:í a sobrevivência do conjurador.
Outros irens imprescindíveis à saúde do conjurador são algumas
poções de cum. Pense numa poçao de vigor com cui· . . - - - - - - - - - - - - - - - - ,
dado e mio hesite em utilizá-la. Os pontos de vida Como Expandir o
exrras sempre valem a pena. Outros irens úteis (e Alcance da
mais ou menos bararos) incluem as botas da vcloc1- Especialização
dadc, o broche do tsc11do, as luvas da dtslrrza, as diver· Eis uma dic;a para lidar com as
sas ptdms iônicas e o ptnapto de m1slê11rn1 a veneno. limitações de uso dos itens mâg1cos
Conforme você adquirir experiênc~ e recursos, para os ·magos especialistas: escolha
será capaz de pagar alguns itens permanentes pelo menos um nlvel de feiticeiro. Os
essenciais. Eles deveriam incluir o cOnJunto básico feiticeiros rêm acesso a todas as esco-
de defesa - as bmfadt1ms da armad11m, um amulr- las de magia; como um mago, o per-
to da am1ad11m nal11ml e um manto da rrs1slincia. sonagem ainda sera incapaz de pre-
Compre os itens mais caros quando houver dmhei· parar e conjurar magias da{s) sua(s)
ro para pagá-los, mas primeiro teme adquirir todo o escola(s) proibida(s), mas poderá ati-
conjunto, mesmo com efeitos individuais mais fra· var itens de complemento de magia
cos, e certifique-se que os bônus se acumulam . .Essa ou itens de gatilho de qualquer escola
tática é mais barara e mais segura que coNiar num como um feiticeiro.
par de irens mais poderosos; dessa forma, caso um Obviamente, esse truque tem seu
dos itens seja perdido, a sua proteção geral não será preço. Cada nível de feiticeiro deve ser
reduzida significativamente. escolhido em detrimento de um nlvel
Depois de arender suas necessidades defensivas de mago, adiando o acesso a magias
básicas, a melhor escolha é aprimorar sua capacida- de níveis mais elevados.
de de conjuração o mais rápido possível, adquirin·
do uma liam do 111ttlecto ou um manto do <arisma
(esse último exige que você subsritua o manto da rrsislêncrn por uma
veste da rrs1stência, pois cada PJ só consegue usar um mamo de cada
vez). Como beneficio, você conseguirá mais magias e aumentará as
CDs de todos os seus efei tos. Presre bastante atenção aos demais itens
que aprimoram sua capacidade de conjuração, como os anéis arcai1os
e as pérolas do poder.
Em geral, você ser.í capn de escolher 11ens mágicos mais caros na
mesma progressão do poder das suas magias, mas como existe um
limite para a quantidade de nens que é possível usar ao mesmo
tempo, concentre-se naqueles que lhe fornecem habilidades impos·
síveis de obrer com suas magias.
Caso você possa arcar com o preço de um cajado, passará a ter aces·
so a uma variedade de efeuos reuulizáveis quase sempre mais pode-
rosos que os suportados por uma varinha. Os ca1ados do fogo e do fno
fornecem uma boa capacidade ofensiva; um ca1ado da term e das ptdms
aumenta sua mobilidade e um cajado de r11/c1hçar é perfeito para eli·
minar inimigos silenciosamente. Contudo, mantenha a racionalida-
de em suas expectativas: um ca1ado da p11ssagcm ou do poder são versá·
 CAPITULO 1: CULTURA ARCAN A
teis e poderosos, mas seu preço é muito alto - e dificilmente você
enconmml um deles numa masmorra.
Os olhos do rnca11t11111rnto, da perdição ou da pctnf1Carao lhe penni·
tem realizar ataques visuais, que podem ser muito clkazcs contra
vários inimigos dentro do alcance. Caso sua seleção de magias lhe
forneça opções de ataque potentes, você conseguiní mais beneílcios
com itens defensivos ou úteis, como o robe da camuflagem, das cores
cmhlanfts, os oll1os da águia ou os óculos dt tnxtrgar detalhes.
Se o conjurador não tem acesso a muitas magi2s de Adivinhação,
uma bola dt cnstal ser.í um equipamento útil para obter 1nfonnação (e
funcionará melhor aliado a um nível elevado de Espionar). Da
mesma foana, pode-se usar um timo da tclrpatia ou um mcdalhao dos
~nsamcntos, embora seja necessário descamr o 111n11lcto da annadum
natuml para u1iliwr esse último.
As diversas estatuetas dr poderes 111crívcis podem fornecer 1ranspor·
te, aliados de batalha ou ambos. Contudo, ser:i difícil superar um tape·
te voador ou uma vassoum voadom no quesito deslocamento.
Apenas para Magos:
EspeciaUzação em Escola
A especialização oferece ao mago a chance de preparar uma magia
adicional (por nivel de magia) da escola selecionada a cada dia. O per·
sonagem recebe +2 de bónus em testes de ldentil'icar Magia que
envolvam sua escola de especialização. Esse modificador é ainda mais
úcil para aprender magias novas (consulte Escrevendo umn Nova
magia em um Crimório, pag. 155 do Livro do Jogador). Quanto maior
a vanedade de magias que o PJ é capaz de preparar e conjurar a cada
dia, melhor ele ser:i como personagem. No entanto, os testes de
Identificar Magia slo exigidos com mais freqüência durante a coniu·
ração de detectar magia para distinguir uma aura magica, tentar uma
concra-mâgica ou ler magias ou pergaminhos pela pnme1ra vez.
Entretanto, a especialização cobra um preço. Para dominar a esco-
la selecionada, o mago deve abdicar de roda.s as magias de outra esco-
la (no mmimo). N:lo será possível adicioná-las ao seu grimório,
prepará-las a partir de um grlmório alheio ou mesmo conjura-las por
meio de itens mágicos de complemento (pergaminhos) ou de gati·
lho (varinhas e cajados). Além disso, o mago sofre -5 de penalidade
em qualquer teste de ldentiflcar Magia relacionado a efe11os perten·
centes a sua escola proibida.
finalmente, ser:i necess:irio escolher sua especialização no m1cio
da aventura e você deve ponderar essa decisão com cautela. Nenhum
mago pode contar com mais de urna especialização, mesmo arraves
de classes múluplas. Ele ainda será um mago, não importa a especia·
!idade escolhida. Por exemplo, caso o personagem seja um evocador
de 3º nível e adquira um novo nível, não poder:\ se tornar um evoca-
dor de 3º nivel/ilusionisrn de 1° nível.
Caso decida se especializ.1r, seria adequado escolher o 1alento foco
em Magia pertinente 3 sua escola na primeira oportunidade
disponível. Em geral, seu mago mi conjurar muitas magias daquele
ripo, então seria vantaJOSO elevar ao máximo as Classes de
Dificuldade para evitar seus efeitos.
Prós e Contras das Escolas
Apresentamos um panor.ama sobre como a escolha de qualquer esco-
la para especialização pode afetar um mago (consulte Especialização
em Escola, pág. 54 do Livro do Jogador).
Abjuração
Caso você aprecie uma defesa respeirável, a Abiuração e uma exce·
lente especialização. A escola também inclui algumas magias ofensi·
vas poderosas, embora limitndas. Por exemplo, caso seu mago es1eja
inclinado a tornar-se um caçador de demônios, bammcnto será uma
arma implacável.
Para se tornar um abjurador, o mago precisa escolher sua escola
proibida (ou escolas proibidas) dentre as seguintes opções: (1)
Conjuração, .Encantamento, Evocação, Uusão ou Transmutação e (2)
tanto Adivinhação quanto Necromancia.
.É muito tentador abandonar Adivinhação e Necromanc1a, ja que
as magias dessas escolas não são muito poderosas nos níveis mais
baixos. Por outro lado, a Adivinhação tem magias muito úteis (ainda
que pouco explosivas) e a Necromancia engloba todos os efeitos de
medo (considere-os como "ba111111e11tos menores"). Portanto, talvez seja
mais sensato escolher apenas uma escola proibida. A conjuração é
uma escolha adequada, pois representa o lado oposto das suas capac1·
dades (acr.ur e coniurar itens e criaturas em vez de expuls:l-las). A
escola Uusão, que lida principalmente com o irreal, e uma escolha
racional - mas você dever:i abdicar da valiosa magia 11ivmb1l1d11dt.
Perder a TransmuLação é uma péssima escolha, em função de sua
enorme variedade de magias úteis, emre elas os efe11os de apnmora·
mento de habilidades. Do mesmo ~odo, seria insensato renegar as
magias poderosas da Evocação; algumas delas, em particular as nmm·
lhns de fogo, dt gelo e de t11crg111, criam barreiras que complementam
facilmente os efeitos criados por sua escola de especializaç3o.
Conjuração
Essa escola oferece uma combinação atraente de ataque e defesa Ela
é uma escolha pamcularmente adequada caso você que1ra um toque
exótico ou mLStenoso para seu mago, em especial nos ruveis mais ele-
vados, quando ele ser.í capaz de conjur.u criaruras extra-planares e
pedir-lhes (ou mesmo obngá·las a executar) favores.
Para se tornar um invocador, o mago precisa escolher sua escola
proibida (ou escolas proibidas) dencre as seguintes opções: (1)
.Evocação; (2) duas emre as seguintes três escolas: Abjuração,
.Encantamento e Ilusão; (3)Tnnsmuração ou (4) quaisquer três escolas.
A .Evocação dispõe de magias ofensivas respeitáveis e talvez você
não esieja inclinado a descarrá-la; no enranto, lembre-se que você não
será ineficaz nesse aspecto mágico. Embora a Abjuração seja a antite-
se da sua especialização, abdicar das magias dessa escola nlo é muno
sensato. Você perderá acesso a um efeiro vital, dm1par magia, e não
terá nenhuma ferramenta para se livrar de qualquer coisa incontrola-
vel que invocou. Sua melhor escolha é descartar Encantamento e
Ilusão; a Transmutação é uma escola ampla e útil, e seu sacrifício
somente valerá a pena caso a campanha exija acesso à .Evocação. Caso
escolha abrir miio de rrês escolas, as melhores escolhas mcluem
Adivinhação, Necromancia e Ilusão ou .Encantamento.
Adivinhação
.É proveitoso ter acesso :i maioria das magias da escola Adivinhação,
mas geralmente suu utiliuções não são muuo emocionantes.
Mesmo assim, caso você gos1e de ser o ªguardião das respostas", a
especializ.açiio lhe servira muito bem.
Para se tornar um adivinho, o mago precisa escolher qualquer
outra escola como sua escola proibida. TaJvez esse seia o maior bene-
fício dos adivinhos: o custo para se tornar um deles é muito baixo.

Não é difícil sobreviver sem a escola Necromancia: um especialista
em Adivinhação não leria uma escolha melhor.
Encantamento
Essa especialidade é su!il, mas será extremameme poderosa caso
stJa usada da forma correia. Com ela, é possível derro1ar seus inimi-
gos e abrir uma ro1a de foga ames de alguém perceber o que acon-
1eceu lnfeliimeme, exis1em simações onde essa especialização
sera inú1il; confromos com monos-vivos, construc1os e inseios são
alguns exemplos.
Para se 1ornar um encamador, o mago precisa escolher sua escola
proibida (ou escolas proibidas) demre as seguimes opções: (1)
Abjuração, Conjuração, Evocação, llusllo ou Transrnu1ação e (2) 1amo
Adivinhação quamo Necromancia.
Asescolas Evocação e 1 ransmuiaçllo dispõem de magias poderosas
e descmá-las é um preço aho demais. Além disso, se o mago 1ornou-
se um encamador em função da sua preferência por surilezas e suavi-
c!Jde, mamer a Evocação nunca ser:i uma escolha adequada.
Descanar a Abjuração impede o acesso a drssrpar magia, um efei10 de
suma impor1ância - logo, não é urna boa idéia. Caso seja impossível
desc.anar as magias ofensivas, mas seu mago possa abrir mão dos efei-
1os para obter informações, descanar Adivinhação e Necromancia é a
melhor tseolha
Evocação
Atscob Evocaç3o inclui as magias ofensivas mais poderosas do sis-
1ema. Eb ser:i a especializ.ação óbvia caso seu mago deseie partir coi-
sas ao meio, mas voce rera de pagar um preço elevado.
Par2 se rornar um evocador, o mago precisa escolher sua escola proi-
bida (ou escolas proibidas) dentre as seguimes opções: ( 1) Conjuração;
(2) quaisquer duas denrre essas 1rês escolas: Abjuração, Encantamento
e Uu5lo; (3)Tra nsmuraçào ou (4) quaisquer três escolas.
.É possível descartar a Coniuração, ja que você não precisará de
magias ofensivas adicionais quando rem acesso a bola de fogo, ltmpesta-
dt glacial e r?lámpago. Contudo, e uma péssima idéia renegar a
Abjuração e, com ela, d1ss1par magra. .Em geral, um mago se iorna um
evocador para explodir seus adversários; nesse caso, Encanrnmenro e
llusãos:io escolhas adequadas para descartar-é provável que o mago
n.io ~gue para essas surileias. Por ourro lado, mu11os evocadores con-
sideram a combinação Ilusão/Evocação multo po1ente. Se você coniu-
m magias de ambas as escolas ahernadameme, seus oponenres 1erão
dilkuldJde para separar os efei1os reais dos ilusórios. Caso prefira essa
abonbgem, ser:i mais vantaJOSO ignorar a Conjuração ou três escolas:
Adi~'inhação, Necromancia e Encantamento.
Ilusão
A&ou Ilusão é muno versfol e inclui magias capazes de ferir (ou
m.uu), amufur, enganar e mesmo criar coisas. A desvantagem é que
os ilusionistas, assim como os encan1adores, s3o quase inúceis conrra
l.Dll!llgos estúpidos (ou sem cérebro funcional). Além disso, mui1os
rfruos de iluslo do incapazes de fonr ou atrapalhar os adversários
diretameme - será preciso mui1a astúcia para enganá-los.
Para se romar um 1lusionis1a, o mago precisa escolher sua escola
proibida (ou escolas proibidas) dentre as seguimes opções: (t)
Abiuração, Conjuração, Encamamento, Evocação ou Transmucação e
(2 ramo Adivinhação quanto Necromancia.
Ae>eola Adivinhação, capaz de revelar informações, é a antilese da
lluslo, porramo é uma escolha sensnra. Entre1an10, urna vez que as ilu-
CAPÍTULO 1: CULTURA ARCANA
sões não funcionam contra os monos-vivos, 1alvez fosse melhor ter
acesso a algumas magias de Necromancia - mas é unpossível descar-
1ar uma escola sem renegar ambas. Abrir mão dos poderes de revela-
ção da escola Adivinhação pode 1orn.:í-lo mais susceuvel a outras ilu-
sionistas - uma siluação no mmimo embaraçosa. A melhor altema-
riva é descanar uma des1as Con1uração, Encantarnemo, .Evocação ou
Transmu1ação. Sua escolha depender:i do esulo do mago. A
Conjuração e a Evocação lidam com efeuos reais (e mortíferos) e são
contrários ao es1ilo dos ilusioms1as, mas é possível obier resuhados
curiosos combinando as magias dessas escolas. Alguns especialis1as
consideram a escola Encamamento irrelevante, pois j:í 1êm acesso a
magias capazes de confundir e enganar, enquanro outros a traiam
como um complemen10 à Ilusão. Caso seu mago seja um personagem
espalhafa1oso e extravaganre, descane Encantamento. Caso você pre-
fira uma abordagem mnis sutil, ignore Conjuração ou Evocação.
Necromancia
Essa escola não é indicada para eliminar grandes quanridades de ini-
migos rapidameme, mas pode ser devastadora contra poucas criaru-
ras vivas. A especialização em Necromancia é perfeiia para os jogado-
res que apreciam interpre1ar personagens um pouco 'assusiadores'.
Para se 1ornar um necromame, o mago precisa escolher qualquer
outra escola como sua escola proibida. Similar a Adivinhação, éspe.
cializar-se em necromancia cus1a pouco. Suas melhores escolhas
incluem descanar Adivinhação, Iludo ou Encamamemo. As duas
últimas serão mais adequadas caso o mago espere confrontar monos-
vivos com freqüência
Transmutação
Existem mais magias nessa escola que em qualquer outra; portanto,
especializar-se nela Lhe dar:i acesso a uma enorme variedade de efei-
cos mágicos d1s1intos. Algumas delas represemam a ma1éria prima do
mago aventureiro (como vdornladc e teltlmnsporle ). A Transmu1ação
é uma excelente escolha caso você deseje somente algumas magias
adicionais ou pre1enda lmerpre1ar o mago clássico.
Para se rornar um mnsmu rador, o mago precisa escolher sua esco-
la proibida (ou escolas proibidas) dentre as seguintes opções: (t )
Conjuração; (2) Evocação; (3) duas emre as seguimes três escolas:
Abjuração, .Encamamemo e Jlusllo ou (4) quaisquer crês escolas.
As escolas Conjuração e Evocação oferecem magias ofensivas
poderosas, mas a ampli1ude e a profundidade da Transmucação é
capai de suprir esse aspec10 caso você escolha descanar uma delas.
Por outro lado, ambas podem complementar sua especialidade. A
decisão depende apenas do seu es1ilo pessoal Essa escola lhe fornece
mobilidade, portamo descar1e a Conjuração se você prefere cruz.ar o
campo de ba1alha fri1ando seus adversános. No entanto, se você esco-
lheu a Transmutação devido à sua flexibilidade, preSr.i a Conjuração
e descane a Evocação. Caso seia possível, ev11e renegar a Abjuração
- um mago sobrevivena sem Encantamento e lluslo. Fmalmeme,
você pode descanar ires escolas: Ilusão, Necromancia e Adivinhação
represenram a melhor escolha.
FAMILIARES:
AMIGOS GENUÍNOS
Poucos invescimemos oferecem mais retorno quanto o tempo e o
dinheiro gas1os para adquirir um familiar. Ele servirá como compa-
nheiro, vigia, espião e empregado durante ioda sua vida, sení o me-
 CAPITULO 1: CU LTURA A RCAN A
lhor amigo e o confldente mais confiáveJ do mago. Todos os familia-
res s3o capazes de execular tarefas úteis, geralmente poupando seu
mestre de con1urar uma magia para fazê.Lo - apanhar pequenos
ob1e1os, espiar depois de esquinas, ouvir às escondidas e vigiar
enquanto o mago ou fe1riceiro descal\S2. Além disso, os familiares
concedem habilidades adicionais (como estender o alcance das
magias de toque do mestre) relacionadas com sua natureza e de acor-
do com a progressão do con1urador.
Depois de escolher um familiar, valerá a pena pro1egê-lo. Ele n3o
é apenas valioso, mas seu mestre corre o risco de perder muito caso o
familiar morra (veja a pág. 5 l do Livro do Jogador).
Como Adqui rir um Familiar
Para adquirir um familiar, primeiro será necessário encontrar o tipo
de cria1ura desejada- ela não é conjurada de imediato. O mestre em
po1enc1al pode u1ili1.ar quaisquer meios convenientes para obter o
animal escolhido. Nas cidades, será possível visicar uma loja de ani·
mais de emmação e comprar o fururo familiar. Caso o PJ renha o
talento Familiar Aprimorado (veja o Capirulo 2: Talentos), consegui-
r.í selecionar uma criatura mais poderosa como seu familiar, mas
localii.ar uma delas geralmente é mais dificil
Depois de conseguir o familiar em potencial, você precisará con-
serva-lo ao alcance do seu roque durante um dia inteiro, quando rea-
lizar.i o ntual que unmi o conjurador e a criatura. Caso tenha alguma
sorre, consegumi um familiar dócil o basranre para ficar quiero; algu-
mas vezes, o candidato deverá ser amarrado ou engaiolado para n:io
escapar
O ritual fracassará se o familiar em potencial for hostil ou 1iver
aversão ao futuro mestre. Qualquer criatura que tenha Inteligência 3
ou supenor (antes do aprimoramento por lornar-se um familiar) pre-
cisa ser am1gavel em relação ao conjurador. O rirual não funcionará
se a criatura estiver sob efeitos de encantamento ou compuJsão. O
personagem pode utilizar quaisquer meios (exceto mágicos) para
alternr uma atitude hostil, como testes de Carisma ou subornos.
Um conjurador somente pode ter um familiar por vez e cada cria-
1ura serve a apenas um mes1re. Um famiJiar que esteja vinculado a
ourro personagem não pode selecionar um novo mestre.
Habilidades dos Familiares
Um familiar tem iodas as caracterísricas especiais de sua espécie,
além de várias habilidades inerentes aos familiares, descritas na pág.
S 1 do .Livro do Jogador. A criarura conserva suas habilidades mágicas
enquanto o mestre e ela esriverem vivos, a menos que o conjurador
decida dispensa-La.
Caso a expecmiva de vida do familiar seja menor que a do seu mes-
tre, seu envelhecimento normal será retardado até aringir o potencial
de longevidade do con1urador. Quando (e se) for dispensado, ele read-
quire sua taJC:I normal de envelhecimento, mas não sofre nenhum
efe110 nocivo uned1ato. Se o familiar tiver uma expecrativa de vida
superior a do seu mestre, ele continua a envelhecer normalmente.
A despeito de sua inreligência e pericias, um familiar ê uma exten-
são de seu mestre e não existe realmente por conta própria. Um fami·
ltar nunca será capaz de adquirir uma classe de personagem ou desen·
volver quaisquer perícias ou habilidades de modo independente.
O Nível do Mestre
O nível do mestre é o fator que determina as habiJidades de familiar
ndquiridas pela criatura; nesse caso, considere apenas os niveis das
classes capazes de possuir u~ familiaL Se o personagem tiver niveis
em duas classes desse tipo, ele deverá somá-las. Por exemplo, um
mago de l<>° niveVguerre1ro Sº nível penencerá efetivamente ao 10"
nivel para definir as habilidades do seu familiar, pois os guerreiros
n3o têm acesso a esse beneficio. Por outro Lado, um mago de 5º
nivel/fe11ice1ro 5º nivel também penencer.í efetivamente ao 1O"
nível, porque as duas classes são capazes de invocar um familiar
Algumas classes de prestigio concedem magias adicionais ou níveis
de conjurador efetivo adicionais; elas não devem ser consideradas
para calcular as habilidades de um familiar.
Quaisquer mveis negativos impostos ao personagem não surrem
efeito sobre o famiJiar. .Entretanto, se o conjurador perder um mvel
em deGnltivo, as habilidades do familiar devem ser reduzidas ade-
quadamente. Se ele tiver um familiar aprimorado e seus niveis forem
reduzidos aquém do pré-requisito minimo, o PJ não perderá n crialU·
ra, mas ela ainda sofrerá os efeitos da redução de nível do mesrre.
Caso um nível negativo seja imposto ao familiar, ele sofrerá as
penalidades relacionadas (veja drenar energia, pág. 74 do Livro do
Mtslre ). Se a criatura efetivamente perder um nível, deverá ser con-
siderada como um familiar de um nível inferior. Por exemplo, Mialee
é uma maga de 9" nível e seu familiar fracassa num teste de resis1ên-
c1a de Fonitude contra dm1ar t11trgia e perde um nível Depois disso,
ele será considerado um familiar perienceme a um mesrre B" nivel, e
conunuará a possULr as habiJidades de um famiJiar de um nível infe-
rior ao de Mialee, atê que o nível perdido seja resraurado.
Dados de Vida: Para arb11rar os efeitos que dependam dos Dados
de Vida (como a magia so110). considere o nível do mesrre ou os DV
onginais da criarura, o que for maior.
Pontos de Vida: Os pontos de vida de um familiar equivalem à
melade do total do mestre, arredondada para baixo. Se a criatura nor·
malmente uver mais pontos de vida que essa quantidade, o JOgador
pode escolher qual valor utilizará.
Qualquer elevação permanente dos seus pontos de vida (como
adquirir um novo nível de classe ou aumentar em de6nirivo a sua
Constituição) também aumentará os PV do familiar. No entanto, a
cria tura n:io recebe nenhum ponto de vida adicional em função de
alrernções 1emporárias dos PV do mestre (como a magia aj11da ), do
aumento temporário de Constiruição (fúria do bárbaro, a magia vigor
ou uma pedm rônrca rosa) ou de Dados de Vida temporários (advin-
dos da habilidade mspirar grandeza dos bardos, por exemplo).
Qualquer redução permanente dos seus PV (em função de perda de
níveis ou de Consti1uição), diminuirá os pontos de vida do familiar
adequadamente.
Caso o valor de Constituição do familiar seja alterado, a mudança
afetará seus pontos de vida normais, provenientes do tipo de cmuura
que ele é, mas em geral não influirá no seu rotai de PV (metade dos
pontos de vida do mestre). No entanto, o &miliar usará o novo modi-
ficador de Consuruição em seus testes de resistência de Fonirude
(veja Testes de Resistência, a seguir).
Um familiar é capaz de adquirir pontos de vida adicionais a parrrr
de algumas magias e efeitos. Por exemplo, um bardo pode usar 1nsp1·
mr gnrndna para fornecer 2d10 pomos de vida temporários à criaru-
ra (entre ou1ros beneGcios).
Ataques: O familiar pode escolher entre o próprio bónus base de
ataque e o do seu mestre, o que for maior; ele aplica seu modi!lcador
de Destreza ou Força, o que for maior, ao bónus base de ataque. Caso
a cria1ura seja capaz de disparar ataques à distância, sempre deverá
aplicar seu modificador de Destreza ao bônus de ataque.

O familiar tem as mesmas armas na rurais da sua espécie e causa o
mesmo dano de um espécime normal
Teste de Resistência: O familiar pode escolher entre os próprios
bônus base de resis1ência e os de seu mestre, caso sejam melhores,
mas sempre aplica os próprios modificadores de habilidade.
Pericias: O familíar é capaz de usar suas próprias pericias, além
daquelas fisicamente possíveis para ele (cenamente, uma viôora ou
um ~to não podena usar Ofícios). Quando o familiar estiver usando
uw pericia do seu mestre, adicione as graduações do con,urador ao
modiflcador de habilidade pertinente da criatura. Se tanto o mestre
quanto o familiar 11verem graduações na pericia, utiliz.e o maior valor
dentre ambos.
Habilidades Es pec iais
Amaioria das habilidades especiais do familiar depende do nível do
mestre (veja a Tabela 3-19 no Livro do Jogador). A próxima seção dis-
cute essas ínformações básicas.
Armadura Natural: Os familiares são mais res1srentes e adqui·
rem uma armadura narural aprimorada, que aumenta conforme seu
01vel Esse não é um bónus de melhoria para a armadura narural ine-
rente da especie da cri.atura - o familiar apenas adquire um valor
mais elevado conforme seu nível progride.
Inteligência: O valor de Inteligência do familiar aumenr.a con-
forme o n1vel do mestre, mas ele pode considerar seu valor natural
caso este seJa maior.
Prontidão: O mesrre adquire o talento Pronrid3o enquanto o
familiar estiver a l,5 m dele e houver uma linha de efeiro desobstTUi·
Ih enrre ambos.
Evasão Aprimorada: Essa habilidade é idêntica à capacidade dos
monges e e considerada uma habilidade extraordinária. O familiar
recebe os benefícios da Evasão Aprimorada mesmo quando for sur-
preendido ou perder seu bõnus de Destreza na CA (mas nesse último
wo. é 1mprov:ivel que ele obtenha sucesso no teste de resisrência).
Partilhar Magias: O mesrre pode companilhar qualquer magia
coniurada sobre si com o seu familiar. P:ira fazê-lo, a magia precisa ter
alcance "Pessoal" ou alvo "Você"; as magias de área não podem ser par-
rilhadas. As magias de toque à distância não podem ser comparrilha-
das, o menos que o conjurador possa visar a si mesmo com o toque.
O personagem e o familiar são capazes de comparrilhar magias
que normalmente não afetariam criaruras daquele tipo ou espécie
lem geral 'bem mágica'). A magia parulhada n:lo precisa ser arc.ana;
qualquer efeuo conjurado sobre o personagem também é capaz de
afeur o famihu; é possível inclusive companilhar habilidades simi·
bres a magia e sobrenaturais, conquanto elas possam visar o conju·
rador. Os efeuos de itens mágicos também podem ser panilhados
mn, novamente, apenas quando eles puderem ter o mago ou feiricei·
ro como alvo. Por exemplo, Henner e seu fomiliar são capazes de se
btneficm de uma vannlta da am1ad11m arca11n, mas é impossível para
oÍtmceiro compartilhar o bónus de armadura das suas bmçnde1ms da
armadum.
Pamlhu uma magia exige que o familiar esteJa a 1,5 m do mestre
e haJa uma linha de efeito desobsrruída entre ambos. Para as magias
com dunçào díferenre de "instantânea". ser.í necessário manter a
aurura num raio de l.S m e ainda uma linha de visão desobstruída
ou o efeuo deixara de agir sobre o familiar. Depois que os efeitos da
augia dt1X2rem de aferar a criatura, ser.í impossível revener o pro-
ctsso, ~menos que a magia seja conjurada novamente.
CAPÍTULO 1: CULTURAARCANA
O familiar e seu mesrre são considerados uma cnatura única quan-
do compartilham uma magia ou efeito. Por exemplo, caso Hennet
decida tclrtm,isportar-st com seu familiar, o animal não será conside-
rado no cálculo do peso rotai rransportado. Do mesmo modo, se
ambos parrilharem rcsp1mr na água, o Mestre deve aplicar a duração
máxima - o familiar não é considerado uma segunda criatura toca-
da. Caso a magia rcfltxos seja partilhada, ela criará duplicatas do mes·
tre e do familiar; portanto, um ataque corporal bem-sucedido conrra
qualquer um eliminará uma cópia de cada Compamlhar a magia pro-
lrfi!O co11lm tlrmt11tos afetará o mesrre e o familiar, mas todo o dano
sofrido por ambos será deduzido do total que a magia consegue
absorver.
Apesar disso, alguns aspecros do mestre e do familiar ainda perma·
necem dísrintos. Ambos rêm uma quanndade diferente de pomos de
vida, porranto a magia wmr fcnmenlos leves irá resraurar apenas uma
delas. .Entretanto, se um efeito fornecer mais pontos de vida que o
necessário para aringir o tola! máximo do mestre ou do familiar, os
pontos remanescentes podem ser redirecionados para 3 outra parte.
De maneira similar, ambos têm os próprios valores de habilidades e
as magias capazes de afetar esses valores devem ser direcionadas
rotalmente para o personagem ou para a criatura.
Em algum.as ocasiões, uma magia conceder:i benefícios que
podem ser rotalmente divididos; nourras, será necessário realizar a
escolha discurida acima. Por exemplo, a magia aJuda concede 1ds
pontos de vida temporários e +l de bônus de moral para as jogadas de
araque e rcsres de resistência contra medo. Caso seja parrilhada,
somente uma das parres receberá os pontos de vida temporários, mas
ambas serão beneficiadas pelo bónus de moral.
Finalmente, exisre a possibilidade de conJurar qualquer magia que
tenha alvo "Você" sobre o familiar, usando um araque de roque à dis·
tãncia. Nesse caso, os efeitos não serio divididos, mas a criarura os
conservara enquanto a magia durar - não unpona quanto se af.asre.
Vinculo Empático: O mestre e o familiar podem se comunicar
por telepatia num raio de 1.S km. Essa é uma habilidade sobrenaru-
ral, portanto serii impossível manter o vínculo telepático se uma das
partes estiver num campo nntimagrn.
O personagem n:lo pode utilizar os sentidos do familiar, apenas
comunicar-se com ele. Essa comunicação é simples como um diálo-
go, mas n:lo exige a emissão de sons ou um idioma em comum.
As informações sugeridas pelo familiar serio regidas por seu tama-
nho, espécie e valores de Inteligência e Sabedoria. Todos os familia-
res têm a perspicácia de uma pessoa comum, mas em geral não são
gênios. Eles detêm noções de passado, presente e futuro, conseguem
contar alé 100 (pelo menos) e reconhecer as criaturas, objetos e ativi·
dades do seu coridiano. Os animais que forem familiares, em especial
aqueles com Inteligência 9 ou inferior, são muiro susceríveis a se dis-
trair com comida, outros animais e criaturas grandes e perigosas nas
proximidades (quando você é Miúdo, rudo ao seu redor parece enor-
me). :é provável que o mestre seja obrigado a lembrar seu familiar das
ordens a serem cumpridas.
Excero se o familiar em questão realmente conhecer um idioma,
ele será incapaz de relatar o conteúdo de qualquer dialogo que ouvu.
No entanto, ele conseguirá descrever os interlocutores, especificar
quem falou mais rempo e avaliar o humor dos oradores. Não imporia
seu valor de Inteligência, um familiar nunca ser.i capaz de ler e escre-
ver, copiar documentos ou relatar seu contei.ido. Entretanto, talvez
possa (Ou bar o documento.
 CAPITULO 1: CULTURA ARCANA
Como o familiar é uma eXtensão do personagem, divide uma cone·
x3ocom seu mestre em relação aos 10C2is e experiências que vivencia
Por exemplo, depois que a criarura invadir uma sala, o conjurador
poJer.i se tclttmnsportar até ela como se Já ávesse visitado o local. Da
mesma forma, caso o familiar tenha visto um obJeto, sera possível
lançar localizar ob1ttos para enconrrã-lo, como se o próprio mago
conhecesse a aparência do item.
Toqu e: A panir do 3º nivel, sempre que o personagem cOnJurar
uma magia de toque, ser.i possivel designar o familiar como "pona-
dor" da magia, mas o mes1re e a cria1ura precisam 1er algum ripo de
con131o físico dura me a conjuração. Depois, o familiar será capaz de
1ransmi11r a magia de toque, da mesma forma que o mago ou feuicei·
ro faria, além de esiar SUJeiro às mesmas limitações. O efei10 a ser
iransmitldo n:lo precisa ser arcano - qualquer magill de toque con-
jurada pelo mes1re pode ser "ponada" peJo familiar.
Para 1ransmi11r n magia, n cnarura pode realizar um ataque de toque
regular ou uu lizar os acnques corpo a corpo da sua espécie, usando os
modificadores mais favor.iveis para a situação. Nesse ültimo caso, o
araque deve 1gunlnr a CA normal do defensor e, se conseguir atingi-lo,
causar.i o dano do ataque somado aos efeitos da magia de toque. Se o
familiar puder desferir vários arnques na mesma rodada, o primeiro
golpe a atingir o mrrn1go descarregar.i a magia; se nenhum ataque
acenar o advers:irio, o familiar mantém a magia carregada.
Algumas magias de toque emanam efenos visíveis depois da sua
cOnJuração- esses efeitos são rransferidos para o Camihar. Por exem-
plo, o toqut macabro emite um brilho azulado da mão do conjurador;
se o mestre transmiti-la para o familiar, a criatura passará a emmr o
brilho azul.
Falar com o M estre: A panir do 5" nível, o mestre e o familiar
poder.lo se comunicar verbalmente arravés de um idioma panicular e
sigiloso. As demais criaturas n:lo emenderão esses diálogos sem auxiLo
mágico.
Fa lar com Animais da E sp écie: Quando o conjurador atingir o
7° nivel, seu familiar se 1ornarâ capaz de comunicar-se com os ani·
mais do seu tipo (inclusive as variações arrozes), mas os diálogos
serno limiindos pelo valor de lmeligéncia das cria turas envolvidas.
Os familiares aprimorados também podem con versar com as cria·
tUr:'IS de seu tipo e subtipo. Por exemplo, um pseudodragão consegui·
ria dialogar com qua lquer criatura do ripo "dragão", um eleme ma l da
terra Pequeno conversaria focilmeme com os outros elememais do
sublipo !erra e um diabrete se entenderia com os seres extra-planares
dos subupos Mal e Leal. A ma1orill dos familiares aprimorados tam·
bém conhece um ou mais idiomas.
Resistê n c ia à Magia: Quando o conjurador atingir o 1 tº nível,
seu fam11iu adquire Resistência à Magia equivalente ao nível do per-
sonagem +S. Alguns familiares aprimorados já possuem essa hab1h·
dade; nesse caso, os dois valores não se acumulam - o jogador deve
escolher o mais vantajoso.
.Espionar. A pamr do 13° nível, o mestre pode espionar através de
seu familiar uma vez por dia (como se conjurasse a magia obstl'INlfao
sobre a criatura}. Essa e uma habilidade similar a magia que utiliza o
nivel de conjurador do mestre.
Uma vez que o personagem conhece muito bem o seu familiar, a
CD básica para o teste de Espionar és. Um familiar é uma extensão
da consciência do PJ - o mago literalmente 1erâ um pedaço do alvo
a ser observado dentro de sua mente - e esse vínculo concede +to
de bónus no tes1e de Espionar. O sucesso é pracicameme garant ido,
mesmo quando o fomilíar estiver em ourro plano.
Co mo Dispensar um Familiar
Munas vezes, o con1urador precisa se desfazer de um familiar, seia
porque ele sofreu um ferimento debili12me ou apenas para adquirir
um novo "animal de estimação". Para dispensar um familiar, basta
desejar fazê-lo, embora a concentração necessána para quebrar os
vínculos ex1sremes exija uma ação de rodada completa.
No emamo, dispensar um familiar não é uma tarefa cotidiana. Ela
não é somente um pouco insensível- as duas criaturas parrtlharam
uma exis1encia mútua duranre algum rempo e a desrruição desse vin·
culo ge111 cicauiz.es. Imediatamente depois de completar a ação de
rodada completa, o mestre perde os pomos de experiencia indicados
na p:ig. SO do Livro do ]ogailor e não poder.i convocar ourro familiar
durante um ano e um dia. A criatura perde instanraneameme iodas as
habilidades de fami liar e torna-se uma criatura comum da sua espé-
cie. Nao há outros efeitos nocivos para o ex-familiar.
A Morte de um Familiar
A morre de um fomili3r sempre ê um evemo traumático. O mestre
perdera pontos de experiência e será i ncapaz de convocar um novo
aliado durante um ano e um dia. Felizmente, a maioria dos familiares
pode ser ressuscitada, embora somente as magias 1ltse10 ou nnlagrr
consigam reviver criaruras dos tipos elememal e extra-planar. Os
constructos, como os homunculos, nÚnca podem ser recuperados ou
ressusc11ados.
Reviver o familiar restabelecer.i os vínculos enrre a criatura e o mes·
ire; em reta mo, a magia rrmcaniaçao é uma exceção: ela recupera a alma
da criatura, mas ela se 1oma um animal disámo, que não é mais um
familiar.
NJo 1mpona a maneira usada para recuperar o familiar, o processo
não cancelar.ia perda de XP sofrida pelo mesrre. O familiar restaura·
do não sofre penalidades em seu nível de experiência ou no seu valor
de Cons111uiçJo. Conrudo, se o nível do mesrre foi reduzido, as habi·
!idades pertinentes da criatura serão ajustadas de acordo com o novo
n ivel do personagem (veja Habilidades dos Fa miliares, acima).
A Morte de um Mestre
Se o mesrre perecer e o fa miliar sobreviver, pane do conjurador per·
manecerá viva n a criarura. Ela perderá os ponros de vida e de pericia
adicionais relacionados aos valores do mago ou feiticeiro, mas con-
servará a maioria de suas habilidades de familiar. Considere que a
cria tura é um familiar de dois níveis inferiores (mas n unca baixo do
1° nivel). Caso o mestre se1a ressusc11ado posteriormenre, o vinculo
sera res1abelecido e o familiar readquire rodas as habilidades e carac·
iens1icas (PV. e1c.) adequadas 30 novo nível do personagem.
Por exemplo, Hennet tem um familiar (um gato) e alcançou o 11º
nivel de feinceiro quando fucassa num teste de resistência contra
um veneno letal. Seu gato se torna uma besta mágica com 1/2 DV e 2
pomos de vida (3 média de l/2d8). Ele ainda conserva as habilidades
de um familiar de 9" nivel: +S de armadura narural, lmehgência 10 e
a capacidade de folar com felinos (as demais habilidades do familiar
são irrelevantes sem a presença do mesrre). Quando Henne1 forres·
suscitado, ele voltará no 10" nivel de feiticeiro; seu g.1ro terá todas as
habilidades pemnemes a um familiar desse nível.
Familiares
Conforme o Ta manho do Mestre
Os familiares sugeridos no Uvro do Jogador pressupõem que os conJU·
rndores sdo Pequenos, Médios ou Gra ndes. Os mes1res que n:Jo per·

rençam a essas caregorias de tamanho poderão selecíon3r familiares
menores ou maiores, conforme o tamanho do personagem.
Familiares Para Mestres Miúdos ou
Menores
Os conjuradores menores que o normal deveriam rer familiares pro-
pordonalmenre pequenos, conforme indicado a seguir:
TABELA 1·1: FAMILIARES PARA MESTRES Mruoos ou MENORES
n miliar Especial
úmundongo Mestre ganha +2 de bõnus em testes de Furtividade
FurJo Mestre ganha +2 de bõnus em testes de resistência de
Reflexos
Gav1Jo pardal
Mocho Possui Visão na Penumbra: Mestre ganha +2 de
bônus em testes de Furtividade
Morcego
Musaranho Mordida venenosa
Perereca Mestre ganha +2 de bõnus no valor de Constituição
Porco-espinho Mestre ganha +l de armadura natural
Tordo Fala um idioma
Estatísticas
As esrarísricas b:isicas dos familiares indicados na Tabela 1·1 são des·
criras a seguir. Cada uma delas pressupõe um mesrre de 1° nível, sem
nenhum bônus de classe ou raça para os resres de resistência e as
iogadas de arnque.
Habilidades Concedidas: Além das suas próprias qualidades
especiais, rodos os familiares concedem o ralemo Pronridi!o e as habi·
!idades Evasão Aprimorada, Vinculo Emparíco e Panilhar Magias
jnl'll o Meme a panir do 1° nível (veja as descrições anteriores).
j Camundongo: NO-; Besta Mágica (Mínusculo); DV I; PV 1/2
do mesrre; lmc. +O; Desl.: 3 m, escalar 3 m; CA 19 (roque 18, sur·
presa 19); Ataq·-; Face/Alcance 15 cm por IS cm/O m; QE Faro, +2
para testes de Furrividade do mcsrre, habilidades concedidas;
Tend. Qualquer uma; TR Fon +2, Ref +2, Von +3; For 1, Des 11,
Cons 10, lnt 6, Sab 12. Car 2.
!'trinas: Equilíbrio +8, Escalar +10, Esconder-se +20, Furrividade
+l2 (ou os valores do mestre).
j Furão: ND -, Besra Mágica (Mínimo); DV 1, PV 1/2 do mesrre;
!me. +2; Desl. 4,? m, escalar 4,5 m; CA 17 (loque 16, surpresa 15);
Corpo a corpo: mordida +6 (1d2-4); Face/Alcance 30 cm por 30
cm/O m, AE Adesão; QE Faro, +2 para Reflexos do mesrre, habili-
dades concedidas; Tend. Qualquer uma; TR Forr +2, Ref +4, Von
+3; For 3, Des 15, Cons 10, l nt 6, Sab 12, Car 5.
Pericias: Equilíbrio +10, Esca lar +11, Esconder-se +13, Furrividade
+9, Observar +4 (ou os valores do mestre); Acuidade com Arma
(mordida).
Adesão (Ext): Caso obtenha sucesso num ataque, pode cravar a
mandabula na presa e au1omaticamenre causar o dano da mordida
a cada rodada (CA 15 nessa saruação).
j Cavüo Pardal: NO-; Besta Mágica (Manuno); OV I; PV l/2 do
mestre; !me. +3, Desl.: 3 m, vôo 15 m (medao); CA 18 (roque 17, sur·
presa IS); Corpo a corpo: garra +7 ( ld3·3); Face/Alcance 30 cm por
30 cm/O m; QE habilidades concedidas; Tend. Qualquer uma; TR
CAPÍTU LO 1: CULTURA ARCANA
Fon +2, Ref +5, Von +4; For 4, Des 17, Cons 10, lnr 6, Sab 14, Car 6.
Ptrictas: Observar +6/+8 durante o dia, Ouvir +6 (ou os valores do
mesrre); Acuidade com Arma (garra).
~Mocho {coruja p equena): ND-; .Bem Mágica (Mínimo); DV t;
PV 1/2 do mesrre; lnic. +3; DesL: 3 m, vôo 9 m (méd io); CA 18
(roque 17, surpresa 15); Corpo a corpo: garra +7 (1d2-3);
Face/Alcance 30 cm por 30 crn/O m, QE +2 para restes de
Furtividade do mestre, habilidades concedidas, Tend. Qualquer
uma, TR Fon +2, Ref +5, Von +4; For 4, Des 17, Cons 10, lnt 6, Sab
14, Car 4.
Prri<1as~ Furtividade +20, Observar +6/+8 ao anouecer ou no escuro,
Ouvir +14 (ou os valores do meStre); Acuidade com Arma (garra).
~ Morcego: NO-; Besra Mágica (Mínimo); DV I; PV 1/2 do meStre;
lnic. +2; Desl.: 1,5 m, vôo 12 m (médio); CA 17 (toque 16, surpresa
15); Ataq: -; Face/Alcance 30 cm por 30 cm/O m; QE Percepção às
Cegas 36 m, habilidades concedidas; Tend. Qualquer uma; TR Fort
+2, Ref +4, Von +4; For 1, Des lS, Cons 10, lnt 6, Sab 14, Car 4.
Ptrimw Funivídade +6, Observar +9, Ouvir +9 (ou os valores do
mesrre).
Percep ção às Cegas (Ext): +4 de bônus em restes de O~rvar e
Ouvir (ia inclusos acima), anulado pela magia nlêncto (alcance
visual: 3 me1ros).
~ Musaranho: N O-; Besra Mágica (Mint'.1sculo); DV t; PV 1/2 do
mestre; lnic. +3; Desl.: 4,5 m, escalar 4,5 m; CA 22 (toque li, sur·
presa 19); Corpo a corpo: mordida +l t (ld2·S e veneno);
Face/Alcance 1S cm por 15 cm/O m, AE Veneno; QE Faro, habili·
dades concedidas; Tend. Qualquer uma, TR Forr +2, Ref +5, Von
+3, For 1, Des 17, Cons 11, lm 6, Sab 12, Car 2.
Pericrns: Equiltbrio +11, Escalar +12, Esconder-se +23, Observar +8,
Ouvir +8 (ou os valores do mesrre); Acuidade com Arma (mordida).
Ve n e n o (Ext): lnocuLação arravés da mordída; reste de resistência
de Fortirude (CD 11); dano inicial e secundário: td2 pontos de
dano temporário de Consriru ição.
~ Perereca: ND-; Besta Mágica (Minimo); DV I; PV l/2 do mestre;
lnic. +1; DesL: 1,5 m; CA 16 (roque lS, surpresa 15); Ataq: -;
Face/Alcance 30 cm por 30 cm/O m; QE +2 de Constituição para o
mestre, habtlídades concedidas; Tend. Qualquer uma; TR Fon +2,
Ref +3, Von+4; For l,Des 12,Cons 11,lnt 6,Sab 14,Car4.
Prricias: Esconder-se +21, Observar +5, Ouvir +5 (ou os valores do
mesrre).
~ Porco-Espinho: NO-; Besta Mágica (Mín imo); DV I; PV 1/2 do
mestre; 1nic. +O; Desl.: 4,5 m; CA 17 (toque lS, surpresa 16); Corpo
a corpo: mordida +5 ( 1d3-4); Face/Alcance 30 cm por 30 cm/o m;
AE Veneno; QE +1 de armadura natural para o mestre, habilidades
concedidas, círculo defensivo; Tend. Qualquer uma, TR Fort +2,
Ref +3, Von +3; For 3, Des 12, Cons 10, lnr 6, Sab 12, Car 5.
Ptrictas Esconder-se +17, Observar +5, Ouvu- +S (ou os valores do
mesrre); Acuidade com Arma (mordida).
Ve n e n o (Ext): Apenas usando o circulo defensivo (a seguir);
lnoculaç3o atraves dos espinhos; tesre de resisréncia de Fortirude
(CD t O); dano inicial e secundário: 1d2 ponros de dano remporá·
rio de Destreza.
 CAPITULO 1: CULTURA ARCANA
Círculo Defensivo (Ext): Capaz de se enrolar usando uma ação
padr.lo; rKebe +2 de bónus de circunscância na CA e em 1es1es de
resiStênc1a. Desenrolar-se é uma aç:lo livre.
. ,Tordo: NO-; Besca Mágica (Minimo); OV t, PV t/2 do mestre;
lnic. +2, Oesl· 3 m, vôo 12 m (médio); CA 17 (toque 16, surpresa
15); Ataq -; Face/Alc.-.nce 30 cm por 30 cm/O m, QE Fala um idio-
ma, habilidades concedidas; Tend. Qualquer uma; TR Fon +2, Ref
+4, Von +4; For 1, Oes 15, Cons 10, Im 6, Sab 14, Cnr 6.
Ptrícias: Observar +6, Ouvir +6 (ou os valores do mesrre).
Familiares Para Mestres Enormes ou Maiores
Os coniundores maiores que o normal devenam rer familiares pre>-
porcionalmeme grandes, conforme indicado a seguir:
TABELA 1-2: FAMILIARES PARA MESTRES ENORMES OU MAI ORES
Familiar Especial
Águia (Média)
Carcajú Mestre ganha +2 de bõnus em testes de resistência
de Reflexos
Coruja (Média) Possui Visilo na Penumbra; Mestre ganha +2 de
bõnus em testes de Furtividade
Corvo (Pequeno) Fala um idioma
Lagarto Gigante Mestre ganha +2 de bõnus no valor de Const1tuiçlo
Leopardo Mestre ganha +2 de bônus em testes de Furtividade
Morcego (Pequeno)
Rato Atroz Mestre ganha +2 de bõnus em testes de resistência
de Fort1tude
Vlbora (Médio) Mordida venenosa
Estatísticas
As estatísticas básicas dos famUiues indicados na lilbela t-2 são des-
cricasa seguir. Cada uma delas pressupõe um mestre de 1° nível, sem
nenhum bónus de classe ou raça para os tes1es de resistência e as
iogadas de ataque.
Habilidades Concedidas: Além das suas próprias qualidades
especiais, todos os familiares concedem o talento Prontidão e as habi·
!idades Evasão Aprimorada, Vinculo Emp:ílíco e Panilhar Magias
para o Mestre a partir do 1° mvel (veia as descnções anteriores).
.,Águia Média: NO-; Besta Mágica (Médio); OV 2; 13 PVou 1/2
do mestre; 1n!c.+1; Oesl: 3 m, vôo 24 m (médio); CA t 3 (toque 11,
surpresa 12); Corpo a corpo: 2 garras+3 (td4+2), bicada +t (ld6+1);
QE habilidades concedidas; Tend. Qualquer uma; TR Fort +5, Ref
+4, Von~. For 14, Des 13, Cons 14, lnt 6, Sab 14, Car 6.
Prricras: Observar +6/+8 durante o dia, Ouvir +6 (ou os valores do
mestre); Ataques Múlriplos.
. , Carcajú: NO-; Besta M3gica (Médio); OV 3; 25 PV ou 1/2 do
mestre; lnic +2; Desl: 9 m, escavar 3 m, escalar 3 m; CA 15 (toque
12, surpresa 13); Corpo a corpo: 2 garras +4 (ld4+2), mordida - 1
(1 d6+1 ); AE Fúna; QE faro, +2 para Reílexos do meme, habilida·
des concedidas; Tend. Qualquer uma; TR fort +7, Ref +5, Von +3;
For 14, Oes 15, Cons 19, lnt 6, Sab 12, Car 10.
Pnic1as: E~Lu +15, Observar +6, OuVir +6 (ou os valores do mestre).
Fúria (Ext): Caso sofra dano em comba re, receberá +4 de Força,
+4 de Cons1itu1ção e-2 na CA na rodada subseqüente; pode termi·
nar sua furia voluntariamente como uma açiio livre.
. ,Coruja Média: ND-; Besta M:igica (Médio); OV 2, 13 PV ou t/2
do mestre; lnic. +1; Oesl: 3 m, vôo 18 m (médio); CA 14 (roque 11,
surpresa 13); Corpo a corpo: 2 garras +2 (td4+2), breada +O(ld6+1);
QE +2 para tesre de Furtividade do mescre, habilidades concedi·
das; Tend. Qualquer uma; TR Fori +4, Ref +4, Von +4; For 14, Oes
13, Cons t 2, lnt 6, Sab 14, Car 4.
Perícras. Fumvidade +19, Observar +6/+14 ao anoitecer ou no
escuro, Ouvir +14 (ou os valores do mestre); Ataques Múltiplos.
. ,Corvo: NO-; Besra Mágica (Pequeno); DV 1; PV 1/2 do mescre;
lnic. +t; Oesl: 3 m, vôo 12 m (médio); CA 13 (toque 12, surpresa
12); Corpo a corpo: garra +2 ( td3-3); QE Fala um 1d1oma, habilida-
des conced1das;Tend. Qualquer uma; TR fort +3, Ref +3, Von +4;
For 5, Oes 13, Cons 12, lnt 6, Sab 14, Car 6.
Pericias: Observar +6, Ouvir +6 (ou os valores do mestre); Acuidade
com Arma (garra).
. ,Lagarto Gigante: NO-; Bem Mágica (Médio); OV 3; 22 PVou
1/2 do mestre; lnic. +2; Oesl.: 9 m, natação 9 m; CA 16 (1oque 12,
surpresa 14); Corpo a corpo: mordida +5 ( ld8+4); QE +2 para
Constirn1çâo do mestre, habilidades concedidas; Tend. Qualquer
uma, TRfort +6, Ref +5, Von +3; for 17, Des 15, Cons 17, lnt 6,Sab
12, Car 2.
Ptricias: Escalar +9, Esconder-se +7/+15 em ílorestas e matagais,
funividade +6, Observar +4, Ouvir +4 (ou os valores do mesrre).
. ,Leoparoo: NO-; Besta Mágica (Médio); OV 3; 19 PVou 1/2 do
mestre, lnic. +4; Oesl: 12 m, escalar 6 m; CA 16 (toque 14, surpresa
12); Corpo a corpo: mordida +6 (td6+3), 2 garras +I (1d3+1); AE
Agarrar Aprimorado, bote, rasgar ld3+1; QE +2 para testes de
Furtividade do mestre, habilidades concedidas; lend. Qualquer
uma;TR Fori +5, Ref +7, Von +3; For 16, Des 19, Cons 15, lnt 6, Sab
12, Car 6.
Prríc1as: Equilíbrio +12, Escalar +11, Esconder-se +9/+17 em grama
alta e matagais, Funividade +9, Observar +6, Ouvir +6 (ou os valo-
res do mestre); Acuidade com Arma (mordida, garra).
Agarrar Aprimorado (Ext): Quando atingir um oponente
Pequeno ou menor com sua mordida, o leopardo automaticamen-
te causará o dano normal e poder:i iniciar um teste de Agarrar, sem
provocar ataques de oponunidade, como uma ação livre. Caso
prenda a criarura, poderá rasgá-la.
Bote (Ext): Quando o leopardo salta sobre um oponente durante
a primeira rodada de combate, poderá realizar um a1aque total
mesmo se Jª líver realizado sua açiio equivalente a movimemo.
Rasgar (Ext): Caso o leopardo prenda ou salte sobre um oponen-
te, poderá renliiar dois 3taques de rasgar usando as paras rrasecras
(corpo a corpo +6, td3+1 pontos de dano).
. ,Morcego Pequeno: NO-, BeSl3 Mágica (Pequeno); OV 1; PV 1/2
do mestre; lnic. +t; Desl: 3 m, vôo 12 m (bom); CA 13 (1oque 12,
surpresa 12); Corpo a corpo: mordida +2 (1d4-2); QE Percepção as
Cegas 36 m, habilidades concedidas; Tend. Qualquer uma; TR Fort
+2, Reí +3, Von +4; For 7, Dcs 13, Cons 10, lnt 6, Sab 14, Car 4.
Ptrícias: Funividade +5, Observar +9, Ouvir +9 (ou os valores do
mestre); Acuidade com Arma (mordida).
Percepção às Cegas {Ext): +4 de bónus em iestes de Observar e
Ouvir (j:í inclusos acima), anulado pela magia s1lê11c10 (alcance
visual: 3 metros).

1 Rato Atroz: ND-; Bem Mágic3 (Pequena); DV l; PV 1/2 do mes-
tre; lnic. +3, Desl: 12 m, escalar 6 m; CA 16 (roque 14, surpresa 13);
Corpo a corpo: mordida +4 (1d4); AE Doença; QE Faro, +2 para
Fonirude do mesrre, habüidades concedidas; fend. Qualquer uma;
TR For1 +3, Ref +5, Von +3; For 10, Des 17, Cons 12, lnt 6, Sab 12,
Car4.
l\'rioas: Escalar +11, Esconder-se +11, furtividade +6 (ou os valo-
res do mestre); Acuidade com Arma (mordida).
Doens:a (Ext): Febre do Esgo10 - mmsmiss.io amvés da mordi-
da, Fortirude (CD 12), período de incubação 1d3 dias; dano inicial:
td3 pomos de dano de Descreza; dano secundário: 1d3 pomos de
dano de Consrjruiçào (ambos 1emporários; consulte Doenças, pág.
73 do u11ro do Mestrr ).
1 Víbora Média: NO - ; Besta Mágica (Médio); DV 2; 9 PV ou 1/2
do mes1re, lnic. +3; Desl: 6 m, escalar 6 m, natafào 6 m; CA 17
(roque 13, surpresa 14); Corpo a corpo: mordida +4 ( ld4-1 e vene-
no); AE Veneno; QE Faro, habilidades concedidas; Tend. Qualquer
uma; TR Forc +3, Ref +6, Von +3; For 8, Des 17, Cons 11, lm 6, Sab
12, Car 2.
l\'ricras: Equ1librio +11 , Escalar +11 , Esconder-se +12, Observar +9,
Ouvir +9 (ou os valores do mesire); Acuidade com Arma (mordida).
Veneno (Ext ): Inoculação acravés da mordida; reste de resistência
de Forritude (CD 11); dano inicial e secundáno: 1d6 pomos de
dano temporário de Consriruição.
Familiares Aprimor ados
Os coniuradores arcanos que escolherem o talenro Familiar
Aprimorado (veja o Caphulo 2: Talentos) poderão selecionar seu
úmiliarde uma lista de criaturas incomuns. Essas criaruras possuem
habilidades especiais disumas, mas uguem as regras padrão para os
úm1liares.
Estatísticas
As esmisricas básicas dos familiares aprimorados, relacionados na
rabeia 2-2, silo descri ias a seguir, assim como os familiares alternari·
\'OS indicados na Tabela 2·3. Cada uma delas pressupõe um mestre do
nivel mimmo necessário para adquirir o familiar aprimorado, sem
nenhum bônus de classe ou raça para os testes de resistência e as
jogadas de ataque.
Habilidades Concedidas: Além das suas próprias qualidades
tSpeCiais, todos os familiares concedem o talento Prontidão e as habi-
lidades Evasão Aprimornda, Vinculo Empático e Partilhar Magias
para o Mestre a panir do 1° nível (veja as descrições anreriores).
1 Diabrete: N D-; Extrn·planar (Miúdo, Mal, Leal); DV 7; PV 1/ 2 do
mes1re; l nic. +3; Desl.76 m, vôo 15 m (perfei10); CA 22 (1oque 15,
surpresa 19); Corpo a corpo: ferrão +8 ( 1d4 e veneno);
Face/ Alcance 75 cm por 75 cm/ O m; AE Habilidades simibres a
magia, veneno; QE Redução de dano 5/prnia, imune a venenos,
resistência a fogo 20, ver na escuridão, alterar forma, regeneração
2. habilidades concedidas, toque, falar com o mestre; RM 5; Tend.
Qualqueruma,TR Fort +3, Ref +6, Von +6; For 10, Des 17,Cons 10,
lm 10,Sab l2,Car 10.
l'tri"as Esconder-se +15, Furtividade +5, Identificar Magia +5,
Observ.ir +5, Ouvir +5, Procurar +5 (ou os valores do mestre);
Acuidade com Arma (ferrão), Esquiva.
CAPÍTULO 1: CULTURA ARCANA
Habilidades Similares a Magia: Sem Limi1e - detectar o bem,
detectar magia e 111vmb1l1dadt (pessoal); 1/ dia - sugestdo. Estas
habilidades silo idênucas às magias conjuradas por um fe11ice1ro
de 6º nível (CD 10 + nível da magia).
Veneno (Ext): Inoculação arravés do ferrão; tesre de resistência
de fonuude (CD 13); dano inicial; ld4 pomos de dano remporáno
de Desrreia; dano secundário: 2d4 ponros de dano 1empor.írio de
Desrreia.
Ver na Escuridão (Sob): Todos os diabos conseguem enxergar
perfeitamenr e na escuridão, mesmo quando gerada por magias
como cscunddo profunda.
Alterar Forma (Sob ): Sem limile diário. Esta habilidade funcio-
na como mtlamorfoscar·sc conjurada por um feincelJ'O de 12° nível
mas o diabrete só consegue assumir uma ou duas formas de tama·
nho Médio, no m:iximo. Algumas formas comuns incluem corvos,
aranhas monst:n1osas, ratos e javalis.
Regenerafão (Ext): Os diabretes sofrem dano normal de :ic1do e
armas abençoadas ou sagradas (caso seJam de prata ou encantadas).
~Elemental da Ágw Pequeno: NO - ; Elemental ( Pequeno,
Água); DV 5; PV 1/ 2 do mestre; lnic. +O; Desl.. 6 m, natação 27 m;
CA 20 (toque 11, surpresa 20); Corpo a corpo: pancada +5 ( td6+3);
AE Maestria aquá iica, enxurrada, vórtice; QE Elememal, haliili-
dades concedidas, toque, falar com o mestre; Tend. Qualquer
uma; TR Fon +4, Ref +1 , Von +4; for 14, Des 10, Cons 13, lnt 8,
Sab 11, Car 11.
Pericias: Observar +5, Ouvir +5 (ou os valores do mesrre); Ataque
Poderoso.
Maestria Aquática (Ext): +1 de bônus nas jogadas de ataque e
dano quando esciver enfrentando um adversário em conmo com
a água; -'4 de penalidade nas jogadas de ataque e dano para enfren-
tar oponentes em terra firme.
Enxurrada (Ei..-r): O toque de um elemental da água apagará
tochas, fogueiras, lampiões e ourras chamas e>q>ostas de origem
comum (mas não mágica) de categoria de 1amanho Grande ou
inferior. Estas criaruras podem díssipar qualquer fogo mágico que
tocarem, como dissipar magia conjurada por um feiticeiro de 2°
nível.
Vórtice (Sob): Enquanto submerso, o elememal é capaz de se
rra osformnr num rodamoinbo uma vez a cada LO minuros, durnn·
te 1 rodada; o efeito terá 2 m de comprimemo na base e até 9 m de
comprimemo no 1opo, sua altura vana enrre 3 me 6 m. O vórttce
se desloca a 27 m por rodada.
Todas as criaturas Miúdas ou menores devem obrer sucesso num
teste de res1stencia de Reflexos (CD 11) ou sofrerão 1d4 pontos de
dano; um segundo tes1e de Reflexos evitará que a criarura seja traga·
da e submersa pela corremeu; as criaturas aquáricas podem realizar
um terceiro teste de Reflexos par.1 escapar do vónice (mas ainda
sofrerão o dano). O elemental é capaz de libertar qualquer criatur.1
submersa quando desejar.
Se a base do vónice tocar o solo abaixo d'água, criará uma nuvem
espiralada com os detriios, cenrrada no elemental; seu diâmetro equi-
vale a metade da alrura do rodamoinho. A água rurva obscurece todo
1ipo de visão, inclusive Visão no Escuro, além de 1,5 rn. As criaruras
num raio de 2 m terão meia camuflagem, enquanto qualquer uma
mais afasrnda terá camuflagem total (veja Camuflagem, pág. 133 do
 CAPITULO 1: CULTURA ARCANA
Livro do Jog11dor ). Um conJurador no iruerior do turbilhão deve reali-
zar um teste de Concenmção para lançar qualquer magia (CD 11).
.Elemental: lrnune a veneno, sono, paralisia e atordoamento.
Imune a sucessos decisivos.
~ .Elememal do Ar Pequeno: N D-; Ele mental (Pequeno, Ar); DV
S; PV 1/2 do mestre; lnic. +4, Desl.: vôo 30 rn (perfeito); CA 20
(toque 14, surpresa 17), Corpo a corpo: pancada +6 (ld4). AE
Maesma aérea, vendaval; QE Elememal, habilidades concedidas,
toque,falarcorn o mestre; rend. Qualquer uma;TRFort +I, Ref +6,
Von +4; For 1O, Des 17, Cons 10, lnt 8, Sab 11, Car 11.
Ptrícuis: Observar +5, Ouvir+S (ou os valores do mestre); Acuidade
com Arma (pancada), lntc1mva Aprimorada, lnvestida Aérea.
Maestria Aérea (Ext): Todas as criaturas aéreas sofrem -1
de penalidade nas jogadas de aiaque e dano contca os
elemenms do ar.
Vendaval (Sob): O elementaJ é capaz de se 1:r2nsforrnar num
vendaval urna vez a cada 10 minutos durante 1 rodada; o efeito
ter.i 2 m de comprimento na base e até 9 m de comprimento no
topo; sua altura varia entre 3 me 6 m. O vendaval se desloca a 30
m por rodada.
Todas as criaturas Miúdas ou menores devem obter sucesso num
teste de resistência de Reílexos (CD 11) ou sofrerão ld4 pontos de
dano; um segundo teste de Reílexos evitará que a criatura seja ergui-
da e suspensa pelas correntes de ar; as criaturas voadoras podem rea-
lizar um terceiro teste de Reílexos para escapar do vendaval (mas
ainda sofrer:io o dano). O elemental é capai de libertar qualquer cria·
tura suspensa quando desejar.
Se a base do vendaval tocar o solo, cnara uma nuvem espiralada
com os sedimentos do chão, centrada no elemental; seu diâmet:r0
equivale a metade da altura do vendaval. A nuvem obscurece todo
upo de visão, inclusive Visão no Escuro, além de 1,5 m. As criaturas
num raio de 2 rn terão meia camuflagem, enquanto qualquer uma
mais afastada ter.i camuflagem ioul (veJa Camuflagem, p:ig. 133 do
Livro do Jogador). Um conjurador no interior da nuvem deve realizar
um teste de Concenrração para lançar qualquer magia (CD 11).
.Elemental: Imune a veneno, sono, paralisia e atordoamento.
Imune a sucessos decisivos.
~.Elementnl do Fogo Pequeno: NO ·; Elemental (Pequeno,
Fogo); DV 5, PV 1/2 do mestre; inic. +5; Desl.: 15 m; CA 18 (toque
12, surpresa 17); Corpo a corpo: pancada +4 (ld4 mais td4 por
fogo); AE Incendiar; Q.E Elemental, subupo fogo, habilidades con-
cedidas, toque, folar com o mesrre; lend. Qualquer uma; TR Fort
+1, Reí +4, Von +4; For tO, Des 13, Cons to, lnt 8, Sab 11, Car t t.
Pericias: Observar +5, Ouvir+S (ou os valores do mestre); Acuidade
com Arma (pancada), lnicm1va Aprimorada.
Incendiar (.Ext): As criarurns anagidns pelo ataque fisico de um
elernental do fogo devem obter sucesso num tes1e de resisréncia
de Reflexos (CD 11) ou pegar.ia fogo. As labaredas queimam
durante td4 rodadas (veJa Queimando. pag, 86 do livro do Mtstrc ).
Uma criatura em chamas pode usar uma açfo equivalente a movi·
menro para exringuir o fogo.
ElementaJ: Imune a veneno, sono, paralisia e atordoamento.
Imune a sucessos decisivos.
Subtipo (Fogo) (.Ext): Imune ao fogo, so&e dano dobrado por
frio, exceto se obtiver sucesso no teste de resisrência.
~.ElementaJ da Terra Pequeno: NO -; Elemental (Pequeno,
Terra); DV S; PV 1/2 do mesrre; inic. -l; Desl.: 6 m; CA 20 (roque
10, surpresa 20); Corpo a corpo: pancada +6 (td6+4); A.E Maesrri.a
terrestre, empurrar; QE ElernentaJ. haba.11dades concedidas, roque,
falar com o mestre; Tend. Qualquer uma, fR Fort +4, Ref +o, Von
+4; For 17, Des 8, Cons 13, lnt 8, Sab 11, Car l I.
Perícias: Observar +5, Ouvir +5 (ou os valores do mestre); Ataque
Poderoso.
Maestria Terrestre (Ein ): +1 de bõnus nas jogadas de ataque e
dano quando estiver enfrentando um advers:írio sobre o solo;~
de penalidade nas jogadas de ataque e dano para enfrentar opo-
nentes alados ou aquáncos.
Empu.rr.i.r (Ext): Um elemental da terra pode miciar a manobra
Encomr.io sem provocar ataques de oportunidade. Os modificado-
res de comba1e indicados sob Maestria Terresrre tambem se apli-
cam aos testes resistidos de Força do elemental
.Elemental: Imune a veneno, sono, paralisia e atordoamento.
imune a sucessos decisivos.
~ Falcão Cdestial: NO-; Be5!3 Mágica (Miúdo); DV 3; PV 1/2 do
mestre; lnic +3; DesL: 3 rn, vôo 18 m (médio); CA 19 (toque IS,
surpresa 16); Corpo a corpo: garra +6 (td4-2); face/Alcance 75 cm
por 75 cm/O m; AE Destruir o mal; QE Resisrência ao :icido, frio e
eletricidade 5, Visão no Escuro 18 m, habilidades concedidas,
toque; RM 2; Tend. Qualquer Bom; TR forr +2, Ref +5, Von +5; For
6, Des 17, Cons 1O, lnt 7, Sab 14, Car 6.
lhic1as: Observar +6/+14 dur:tnte o dia, Ouvir +6 (ou os valores do
mesrre); Acuidade com Arma (garra).
Destruir o Mal (Sob): Uma vez por dia, um ataque regular cau·
sar:í 1 ponto de dano adicional a um adversano Mau.
~ Homúnculo: NO-; Construcro (Miúdo); DV 7; PV 1/2 domes·
tre; lnic. +2, Desl.: 6 m, vôo 15 m (bom), CA 18 (toque 14, surpre-
sa 16); Corpo a corpo: mordida +<4 (td4-I e veneno);
Face/Alcance· 75 cm por 75 cm/O m; AE Veneno; QE Habilidades
concedidas, toque, falar com o mestre, constructo; Tend.
Qualquer uma; TR fort +2, Ref +4, Von +6; For 8, Des JS, Cons -.
Int 10, Sab 12, Car 7.
Ptriwis: Idênticas ao mestre.
Veneno (.Ex't): inoculação através da mordida; teste de resisrência
de Fortitude (CD 11); dano inicial: sono durante 1 minuto; dano
secund:írio sono durante 5d6 minutos.
Consttucto: Imune a efeitos de ação mental, veneno, doenças e
efeuos similares. lmune a sucessos decisivos, dano por contusão,
dano de habilidade, drenar energia ou morie por dano maciço.
~ Lagarto Elétrico: NO-; Besta Mágica (Pequeno); DV 5; PV 1/2
do mestre; lnic. +2; Desl. 12 m, escalar 6 m, naração 6 m, CA 19
(toque 13, surpresa 17); Corpo a corpo: mordida +3 (ld4); AE
Choque atordoante, choque letal; QE Senur eletricidade, imune a
elerricidade, habilidades concedidas, falar com o mestre, toque;
Temi Qualquer uma; TR Fort +4, Ref +5, Von +S; for 10, Des 15,
Cons 13, lnt 8, Sab 12, Car 6.
Pericias: Escalar +12, Esconder-se +11, Observar +4, Ouvir +4,
Saltar +'4 (ou os valores do mestre); Pronudão.
Choque Atordoante (Sob): Uma vez por rodada, o lagarto pode
aplkar um choque elétrico num único oponente a até 1.S rn de
d istância. Este araque causa 2d8 pomos de dano por coniusiio a

qualquer crfarura viva (Rtílexos, CD 12, para reduzir o dano à
merade).
Choque Letal (Sob): Sempre que do1S ou mais lagarros elérricos
esaverem num raio de 7,5 m, eles podem se unir para criar um
choque leral. Essa descarga a fera um raio de 7,5 m, cemralizado em
qualquer um dos laganos que esuverem comribuindo. O choque
C2usa 2d8 pomos de dano para cada lagano pamcipame (Reflexos
reduz o dano â merade, CD to+ a quantidade de lagarto envolvi-
dos no araque).
Sentir Eletricidade (Ext): Os lagarros elêrricos derecram aur~
maricameme qualquer descarga elerrica num raio de 30 m.
1 Mephit do Ceio: N D-; Exrra-planar (Ar, Frio); DV 7; PV 1/2 do
mestre; Lnic. +7; Desl.: 9 m, vôo IS m (perfeiro); CA 22 (toque 14,
surpresa 19); Corpo a corpo: 2 garras +4 ( 1d3+2 por frio); AE Sopro,
habilidades similares a magia, invocar mephir, O.E Habilidades
concedidas, toque, falar com o mestre, subtipo frio, cura acelerada
l; Tend. Qualquer uma; TR Fort +3. Ref +6, Von +S; For 10, Des 17,
Cons 10, Jm l 2, Sab 1J, Car JS.
!'trieras: Blefar +6, .Esconder·se +12, Furuvidade +9, Observar +6,
Ouvir +6, (ou os valores do mestre); lniciauva Aprimorada.
Sopro (Sob): Cone de fugmemos de gelo de 3 m; 1d4 pomos de
dano. Reflexos (CD 12) para reduur o dano à metade ou ainda
sofrerá -4 de penalidade de moral ru CA e -2 de penalidade de
moral para JOgadas de ataque durante 3 rodadas. Uriliz.âvel uma
\'eza cada td4 rodadas.
Habilidades Similares a Magia: 1/hora - míssm máguos,
como a magia conjurada por um femce1ro de 3º nível, 1/dia -
tifnar mtlal como a magia coníurada por um feiriceiro de 6º nivel
(CD 12 +nível da magia).
Invocar Mephit (SM): Uma vez por dia, é capaz de invocar ourro
de sua espécie, de modo similar a magia rnvocar cnatums, mas tem
apenas 25% de chance de obrer sucesso. Um mephir que acabou de
ser convocado ílca impossib1lirado de utUi:wr suas próprias habili-
dades de invocação durame uma hora Ele retornar.i ao seu plano
de origem 1 hora depois da convocação.
Subtipo (Frio) (Ext): Imune ao frio, sofre dano dobrado por fogo,
exceto se obtiver sucesso no tesre de resistência.
Cura Acelerada (Ext): Recupera 2 PV por rodada se esriver em
con1310 com um pedaço de gelo Miúdo ou maior ou se a rempera-
m111 ambienre esriver abaixo de zero graus.
1 0perário Fonnian: NO-; Extra-planar (Pequeno, Leal); DV 7;
PV 1/2 do mestre; lntc. +2, Desl: 12 m; CA 21(roque13, surpresa
19J;Corpoa corpo: mordida +S (ldHI ); QE Resistência à eletrici-
dade, fogo e sônica 20, imune a venenos. petriflcação e frio, babi-
~dades concedidas, falar com o mestre, roque; Tend. LN; TR Fon
•3, Ref "4, Von +S; For 13, Des 14, Cons 13, lnr 9, Sab 10, Car 9.
Ptriaas: .Escalar+ 12, Ofic1os (qualquer) +4 (ou os valores do mes-
m Foco em Perícia (Oflcios).
1 Pseudodragão: NO-; Dragão ( Miúdo); DV 7; PV 1/2 do mestre;
lnic. +O; Desl: 4,S m, vôo 18 m (perfeito); CA 22 (toque 12, surpre-
sa 22~ Corpo a corpo: ferr:io +S ( ld3 e veneno). mordida +O (l);
Face/Alcance 7S cm por 7S cm/O m; AE Veneno; Q.E Imune a sono
e paralisia, ver o invlsivel, releparia, habilidades concedidas, toque,
fabrcom o mesrre;Tend. NB;TR Fort +4, Ref +3, Von +6; For 11,
Desll,Cons 13.lm 10,Sab 12,Cnr 10.
CAPÍTULO 1: CU LTURA ARCANA
PericiaJ: Esconder-se +16/+4 em florestas ou matagais, Observar
+S, Ouvir +S, Procurar +2, Senso de Direção +3 (ou os valores do
mesrre); Pronridão.
Veneno (Ext): Inoculação arravés do Cemio; resre de resisrencia
de Fortirude (CD 12); dano inicial sono durante 1 minuro; dano
secundário: sono por mais 1d3 dias
Ver o Invisível {Ext): Os pseudodr:igões são capazes de vtro mv1-
sívcl cominuameme, como a magia homônima, num raio de 18 m.
Telepatia (Sob): Os pseudodragões podem se comunicar por tele-
patia com as criaruras que falem o 1d1oma Comum ou Silvesrre,
num raio de 18 m.
~ Q.uasit: N D-; Exrra-planar (Miúdo, Mal, Caótico); DV 7; PV 1/2
do meme; ln ic. +3; Desl.: 6 m, vôo 15 m (perfeiro); CA 22 (roque
15, surpresa 19); Corpo a corpo: 2 garras +8 (1d3-1 e veneno). mor-
dida +3 (1d4-I e veneno); Face/Alcance 7S cm por 7S cm/O m; AE
Habilidades similares a magia, veneno; QE Redução de dano
S/prata, imune a venenos, resisrência ao fogo 20, visão no esc4T0
18 m, alterar forma, regeneração 2, habilidades concedidas, toque,
fah1r com o mestre; RM S; Tend. CM; TR Fort +3, Ref +6, Von +6;
For 8, Des 17, Cons 10, lm 10, Sab 12, Car to.
Pericias: Esconder-se +14, Fumv1dade +6, !demilkar Magia +4,
Observar +6, Ouvir +6, Procurar +4 (ou os valo~es do mesrre);
Acuidade com Arma (mordida, garras).
Habilidades Similares a Magia: Sem ltm1te - dtllctar o bem,
dclttlar magia e 111vmb1l1dadt (pessoal); 1/dia - causar medo (simi-
lar à magia, r:iio de 9 metros). .Estas habilidades são idênticas às
magias conjuradas por um feuictiro de 6° mvel (CD 10 + nível da
magia). Uma vez por semana, um quasu pode con,urar comunhão
para fazer seis pergumas (como a magia conjurada por um clérigo
de 12° nivel)
Veneno (Ext): lnoculaçilo através da garra; resre de resistência de
Forrirude (CD 13); dano inicial: ld4 pomos de dano remporário de
Destreza; dano secundário: 2d4 ponros de dano rempor.irío de
Destreza.
Alterar Forma (Sob): Sem limite diário. Esta habilidade funci~
na como metamorfosear-SI! conjurada por um feirlceiro de 12° nivel,
mas o quasir só consegue assumir uma ou duas formas de tamanho
Médio, no máximo. Algumas formas comuns incluem morcegos,
cemopêias monsrruosas, sapos e lobos.
Regeneraç.ão (Ext): Os quasirs sofrem dano normal de acido e
armas abençoadas ou sagradas (caso 5eJam de prata ou encantadas).
~ Stirge: ND -; Besra (Miúda); DV S 0 1/2 do mestre; lmc. +4; Desl:
3 m, vôo 12 m (médio); CA 19 (toque 16, surpresa lS); Corpo a
corpo: roque +8 (dano: td3"'4); Face/Alcance 7S cm por 7S cm/o m;
AE Ade~o. drenar sangue, O.E Habilidades concedidas, toque,
falar com o mesrre; Tend. Qualquer uma; TR Fort +2, Ref +6, Von
+S; For 3, Des 19, Con 10, lm 8, Sab 12, Car 6.
Pericias t Taltnlos: Esconder-se +14 (ou os valores do mesrre);
Acuidade com Arma (toque).
Adesão (Ext): Caso o surge arinía o oponeme com seu ataque de
toque, usar:í as oiro paras para aderir ao corpo da vitima. Um srirge
nessa siruação rem CA 12.
Drenar Sangue (Ext): Um srirge causa ld 4 pomos de dano tem-
porário de Consti tuição a cada rodada que esriver grudado ao
corpo da vitima. Depois de absorver 4 pomos de Constituição, não
poderá fozê-lo nova meme por 8 horas.
 CAPITULO 1: CULTURA ARCAN A
~Víbora Abissal: NO-; Besra Mágica (M1udo); OV 3, PV 1/2 do
mestre, lníc. +3; Desl ~ 4,5 m, escalar 4,5 m, natação 4,5 m; CA 19
(toque IS, surpresa 16); Corpo a corpo: mordida +6 (veneno);
face/Alcance 7S cm por 7S cm (enrolada)/O m; AE Veneno, destruir
o bem; Q.E Resistência ao fogo e frio S, Visão no .Escuro 18 m, foro,
habilidades concedidas, toque; RM 2; Tend. Qualquer Mau; rR Fon
+2, Ref +S, Von 4; For 6, Des 17, Cons l l , lnt 7, Sab 12, Car 2.
l\'.rinas: Equ1hbno +li, Escalar +12, Esconder-se+ J 8, Ob:.ervar +8,
Ouvtr +8 (ou~ valores do mesrre); Acuidade com Arma (mordida).
Veneno (.Eiu): lnocufoção através da mordida; teste de res1s1éncía
de Formude (CD t t ); dano inicial e secundâno: ld6 pontos de
dano 1empor:irio de Consuru1ção.
Destruir o Bem (Sob): Uma vez por dia, um ataque regular cau-
sará t ponto de dano adicional a um advers:lrío Bom.
Familiares em Combate
Quando interpreta um feiticeiro ou um mago, é improvável que você
aprecie o combare fisico - a confronração direta não é o seu ponto
fone. Se o conJurador tiver um familiar, quase sempre hesitar.í ainda
mais para avançar para o cenrro da batalha. Mesmo o familiar de um
personagem de nivel elevado é uma presa fácil para qualquer adver·
sário fone o suficiente para desafiar o grupo.
A melhor proteção que um PJ é aipu de fornecer a çeu familiar
quando pane em suas aventuras é deixá-lo em casa - ou, pelo
menos, no acampamento. Essa escra1égia mamem o fomíliar a salvo
dos perigos que o conjurador enfrentar.í e ainda fornece uma senti-
nela confiável para guardar seus penences e defendê-los caso seja
necessario. Ainda que o familiar não possa impedir um saque, ele ser·
virá como testemunha ocular dos acomecunemos ou até mesmo
segujr.í os lar.íp1os atê seu esconderijo.
Enquanto o mago ou feiticeiro estiver a 1,5 km do familiar, conse-
guir.i perceber qualquer problema de imediato (graças ao vinculo
empático de ambos). Caso o mesrre se afaste demais, ainda será capaz
de espronnr para manter-se ciente das novidades. O familiar é um alvo
fácil de observai e, se o conjurador pertencer ao 13º nível ou supe·
rior, poderá csp1onc1r a criatura uma vez por dia sem recorrer a magias
ou ínstrumemos de adivinhação.
Por outro lado, se o familiar acompanhá-lo durante suas aventuras,
será necessário tomar algumas precauções para pro1eg~lo.
Ameaças Físicas
Apesar da Clas~e de Armadura aprimorada e dos pontos de vida adi-
cionais, um familiar e mais vulnerável a ataques corporais e à distân-
cia que o coniurador No entanto, ele sempre pode ocupar o mesmo
espaço que o seu mestre e recebe meia cobertura devido ao corpo do
PJ. Essa manobra lhe concede +4 de bônus na CA e, melhor ainda,
impossibilita que seus adversários executem ataques de oportunida·
de contra ele. 01v1dír o mesmo espaço não atrapalha o mestre nem a
criatura em funçilo do vinculo empárico (o familiar evitará ficar no
caminho do conjurador; ao mesmo tempo, o personagem instintiva-
mente não pisoteara ou tropeçar.í no famillar). A umca desvantagem
serâ que os ataques visando o familiar podem acmgdo (veJa Atingir a
Coberrura, na pag. 133 do Livro do ]ognJor ).
Por outro lado, o mestre pode carregar uma caixa, bolsa ou qual-
quer outro rec1p1eme capaz de esconder o familiar, fornecendo-lhe
cobertura 101al Ex1S1em diversos itens especiais com esse propóslto
(veia o Capltulo 4: As ferramentas da Arte).
Um mestre zeloso deveria pro1eger seu familiar com magias
defensivas. Através da habilidade de companilhar magias, é multo
simples dividir os efeitos de piscar, nublar, deslocamento, annndum
emana e rcfle11os com a cnarura.
Ameaças Mágicas
Em geral, os efeltOS de área são as ameaças mais sérias conrra a sobre-
vivência dos familiares. Felizmente, a maioria delas permlte um tem
de resistência de Reflexos par.i redu= o dano a metade, e a habilida-
de Evasão Apnmorada do familiar quase sempre o mamem 101almen-
1e a salvo dessas magias ofensivas.
Um fracasso no 1es1e de resistência signúlai que o familiar sofreu
apenas metade do dano. lnfelizmenre, isso amda pode ser letal devi·
do à quantidade limitada de pontos de vida da crlarura. Qualquer
manobra ou efeito que eleve o bõnus de Reflexos do fomiliar aumen-
tará SWI expecmiva de sobrevivência. O modúlcador de cobertura
que a criatura recebe ao permanecer no mesmo espaço do mesrre
rambém fornece +2 de bônus nos restes de resistência de Reflexos,
em:lo mantenha seu fam1lü1r por peno, a menos que tenha uma
ólima razJo para n3o fazê.lo.
As magias que concedem proteção contra ataques de energia são
uma válvula de segurança comr:a os restes de resistência mal-sucedi-
dos do familiar A protcfâo contm elementos é muiro ellcaz nesse aspec·
10, mas será necessário adivinhar quais os npos de energia que o
grupo enfrentara. Por sorie, essa magia pode ser compartilhada; caso
o mestre anreveja uma batalha longa, talvez seia melhor considerar
pequeno globo de mv11lncmb1l1dade ou globo de rnvul11cml11ltdade. Essas
magias eliminarão os efeuos mágicos hos1is sem arrapalhar a conju-
ração do personagem. É óbvio que, caso o fum1ltar SCJa forçado a aban-
donar a esfera imóvel de proteção, a magia ser.i ineficaz, embora seJa
muito eficiente enquanto o conjurador e a cnarura forem capazes de
manterem suas posições.
Os efeltos que preenchem uma área ou afetam diversos alvos, mas
não permi tem um 1es1e de resistência, são especialmente ameaçado-
res contra os familiares. Existem mais delas do que é possível lembrar
rapidamente: evapomçilo, c11plosilo sonom, gnto da banshcc, grito, misseis
mágrcos, névoa acrda, névoa mortal e as diversas palavms de poder. A
maior parte delas pertence a níveis elevados, logo você n:lo precisará
se preocupar multo - pelo menos de imediato. Por outro lado, caso
seja necessário confrontá-las, as defesas que seriam eficazes nlo fun-
cionarão multo bem. Por exemplo, o ptq11cno globo dt 111vul11tralnlida-
dt é mcapaz de eliminar magias de 4º nível ou supenor e proteção con-
tm tlcmwtos não lhe •Judará conrra evaporação. Concudo, a resistência
à magia fornece alguma proteção genérica e vale a pena conjurá-la,
mesmo quando seu familiu já dispõe de um valor inato de
Resistência à Magia (a magia concede um bônus maior). O principal
benefício é a possibilidade de compartilhar esses efeitos. Outra estra-
tégia eficiente é utilizar protcçclo contm magias, embora ela seja dis-
pendiosa para ser conjurada. Caso o mago ou feiticeiro renha alguma
dica sobre as magias que enfrentará - e se houver um clerigo no
grupo capaz de aJudar - peça-lhe para conJurar 11111m1dndt ci magra
sobre seu familiar.
E muuo d1flc1I ev11ar as magias que visam diret3meme o familiar,
como missrn maguos, cnfcrtrçar monstros ou dtdo da morte, mas algu-
mas das sugestões anteriores 1alvez auxiliem nesse tipo de siruação.
Os efeitos de compulsão e encantamento lançados conrra o fam1·
liar são muito inconvenientes, mas não necessariamente des3srrosos.

Sempre que a criatura realizar um teste de resistência bem-sucedido
concra esse npo de magia (ou qualquer efeito qut não tenha uma con·
seqüência fisi~ óbvia), alertará seu mesrre se ele tsriver num raio de
l.S km - o vínculo empá1ico transmite avisos sobre energias hostis
e também as sensações do familiar. Se a criarura fracassar no teste de
resistência, o conjurador saberá imediatamente que houve algo err.1-
do se esuver em um rato de 1,5 km. Não há mu1to a fazer quando um
familiar é aferndo por uma magia de compulsão. Se ele esriver próxi·
mo do mestre, o conJurador podera agarrá-lo e segurá-lo antes que a
criarura se machuque ou faça qualquer coisa indeseiãvel Além disso,
rambém é possível dissipar o efeito. Os fe1úços causam menos prob-
lemas. Se o mestre emitir uma ordem conrradirória para a criarura
tnfllllfada, ela ierá direito a realiur ourro tesre de resistência (apenas
se o efeito permirir um segundo resre de resisrência quando a v1tima
recebe uma ordem comr:iria à sua narnreza). Os mesrres asiuros
poderiam insrruir seus familiares a nunca receber ordens de nin-
guém ou qualquer coisa, exceto deles. O fanuhar se lembrará disso e
poderá realizar um novo reste de resmência sempre que receber uma
ordem devido il coniuraç:lo de um feitiço.
Familiare s e Itens Mágicos
Equipar um familiar com 1tens mágicos é uma excelente maneira de
proregê-lo e, ao mesmo rempo, fornecer-lhe mais capacidade ofensiva.
É possível adquirir equipamentos especialmente destinados acriatura
ou presenteá-la com 1tens que o mesrre niio utthza mais, como um anel
de proteçao +t quando o conjurador enconrrar um anel +2.
Mas quais são os irens apropriados ao familiar> Uma vez que mui-
tos deles foram desenvolvidos parn criaruras de qualquer r~manho,
exisre uma variedade cons1der:ível. No entnmo, hn exceções. Os fami·
liues são incapazes de utilizar irens de complemenro ou gaulho de
magia, pois não são conJur.idores. Da mesma forma, as criaruras inca·
pues de falar não podem utilizar palavras de comando. Quase todos
os familiares nlio rêrn talemos com armas ou "mãos" úteis, logo não
conseguiriam empunhar armas mágicas. Portanto, restam as poções
(embora ralvei seja necess:írio abrir o frasco e despeiar o liquido na
boca do animal), os anéis e a maioria dos irens que podem ser vesri·
dos ou carregados.
A pág. 176 do Llvro do Mtsl'rt define os limues par.i utiliução de
uens mágicos em cria1ur.1s hurnanó1des. Os familiares obedecem a
regras semelhanres. Por exemplo, um quadrúpede urilizarfa itens par.i
os pés nas paras traseir.is e objetos destinados ils mãos nas patas
dilmeiras. Nas criaruras aladas, as garras e as pernas seriam considera-
das 'miios" e "braços• e as asas seriam os "pés". As asas de um humanói·
de ou quadrúpede alado, como um diabrete ou pseudodragão, não for-
nteem espaços adicionais para itens m:ígicos. A criatura podem usar
nensdesnnados aos "pés" nas asas ou nas patas traseiras, mas nunca em
;imbas. Uma víbora utilizará qualquer hem na exrensiio de seu corpo.
O Mestre pode arbitrar que derenninados ilens não são apropriados
10 npo corporal do familiar. Talvez. o iogador consiga convencer o
Mestre a permitir que um feüno use botas ao inJ1car a história do
'Cato de Bocas", mas nem pense em calçar uma serpente! Os animais
ilidos, como morcegos ou corujas, ll!r.io dificuldades com mantos, que
u11eríerem com a envergadura de :mas asas. Quase sempre, mesmo que
ofamiliar seia incapaz. de utilizar um item específico, será possível criar
(ou adquirir) um equi,,.lente. Por exemplo, um mago poderia criar {111-
u1da11dowladt que se encaixassem nas asas de um morcego ou falcão.
com efeuos 1denricos àqueles das botas da vcloc1d11dt.
CAPÍTULO 1: CULTURA ARCAN A
, ,
ANALISE DAS PERICIAS
A próxima seção apresenta várias dicas e sugestões para uuliur as
pericias Conhecimento (arcano) e Identificar Magia, comuns a quase
1odos os magos e feiticeiros.
Qual a Perícia Adequad a?
Quando seu personagem deveria uuhiar Conhecimenro (arcano) em
vez de Identificar Magi3 (ou vice-versa)? Em várias ocasiões, os resul-
tados são semelhantes - cada situação revelara a diferença.
A pericia Identificar Magia é a habilidade de esrudar e compreen·
der magias arivas. Urilize·a quando o personagem tentar analisar ou
identificar uma aura ou efeito mágico. Sempre que o conjurador se
basear em )Ua experiência ou inruiçJo para averiguar um fenômeno
mágico - em vez de remar se lembrar de seus esrudos ou aulas -
um reste de ldenriflcar Magia será adequado.
O Conhecimento (arcano) engloba o aprendizado academico
sobre a magia e não requer a prática efetiva da ane misrica. Muiros
personagens notáveis nesse campo n11o são conjuradores. Utilíze essa
pericia quando o mago ou feiticeiro esciver tentando relembrar
algum fato relacionado a um efeno, local, obJero ou criarura m:igica.
Identificar Magia
Essa pericia lhe pennue identificar magias conforme elas são conju-
r.idas ou logo após surtirem efeito. Ela tem diversa) utilidades e mui·
ias vezes é essencial. Consulte a pág. 74 do Livro do Jogador parn obter
informações adicionais.
Conjura ção de Magias
A Classe de Dificuldade para identificar uma magia durante sua con·
iuração é 15 +o nível da magia. O personagem observa oconjur.idor,
examina seus gestos, ouve as palavras unlizadas no efeito e derermi·
na qualquer componente material ou foco óbvro. Cada elemento
impossível de distinguir aumenta a CD em +2. Por exemplo, se um
adversáno lançar uma magia silenciosa e sem gestos, a di6culdade do
teste de Identificar Magia será elevada em 4 pontos.
É possível usar essa perícia para identificar magias sem compo-
nentes verbais, gestuais ou materiais - a concentração exigida pela
ane a~na e inconfundível. No entanto, o PJ ainda deve ser capaz de
ver ou ouvir o conjurador.
A distância é um fa1or impormue. Sob condições normais de ilu·
minação e visibilidade, o mago conseguiria enxergar e analisar com-
ponentes gestuais a 27 m de distância e componentes materiais a aré
18 m. É possível dis1inguir componentes verbais a até 9 metros,
supondo que não haja interferência audiriva. Além dessas distâncias,
os elementos da conjur.ição se tomam difusos. Conforme indicado
acima, quando as condições não permirem um exame adequado de
qualquer elemento da conjurnção, a CD aumenta. Por exemplo, se um
fe1ríceiro esriver rotalmeme mergulhado na escuridão ou em névoa,
a CD do reste de Idenuficar Magia será elevada em +4 (pois será
impossível enxergar os componenres gestuais e materiais).
Magias Ativas
É sempre saud:ivel reconhecer a diferença entre uma néllOll fétida e
uma 11é11011111ort11I ou se os badalos ouvidos nos arredores são sinos ou
a magia 11lannr. A Classe de Dificuldade para idenrificar magias ou
efeitos anvos é 20 + ruvel da magia. No enranro, a magia em quesriio
deve gerar algo que o PJ consiga ouvir, ver, provar, cocar ou senur-
 CAPITULO 1: CULTURA ARCANA
como bolas de fogo, relâmpagos, névoas, nuvens e sons. Ele não conse-
guirá analisar efeitos que não criam sensações diretas. Por exemplo,
não é possível idenliflcar um relâmpago somente arravés do som.
Emreianto, em algumas siruações, o conjurador poderá idenrificar a
magia ao examinar suas conseqüências. Caso o grupo encontre uma
criarura afet11da por velocidadt, o arcano seria capaz de notar seus ges-
ros acelerados. Da mesma forma, a pericia Identincar Magia permite
diferenciar um objero animado de um hem arrastado por meio de
mãos mágicas ou qualquer ourra força.
Materi ais Criados Através de Magia
Um mago ou feirice iro consegue afirmar se uma barreira de ferro foi
erguida através de mumlha de fa·rro ou se um objero específico foi
criado com a magia 1tc11s efêmeros. Essa é oum maneira de analisar
efeitos ativos e tem a mesma CD. Também é possível realizar um
teste de Identificar Magia para notar se uma criarurn ou irem foi
rransformado(a), embora o conjurador não possa afirmar qual a
forma original do alvo.
Efeitos Mágicos Estranhos
Para o Mestre: Compreender um efeito único ou desconhecido é
Informação Obtida semelhante a idenrificar uma magia ariva sobre uma
área, ainda que niio seja idênrico. O personagem pode
Eis um truque útil para manter a
observar o efeito e supor qual a sua função. Por exem-
campanha nos eixos. Se um jogador
plo, se o grupo encontrar uma fonre cuja água cause
esquecer qualquer informação arcana
que seu personagem certamente lem- insanidade quando é ingerida, um mago ou feiticeiro
braria, o Mestre pode exigir um teste poderia deduzir esse efeito. Muitas vezes, o Mestre
de Conhecimento (arcano) para forçar exigirá que o conjurador execute tarefas arriscadas,
a memória do conjurador. Contudo, como tocar ou provar a água.
não abuse desse recurso ou seus É complicado arbitrar uma CD para essa facern de
jogadores irão achar que não é preci- ldentifícar Magia. Via de regra, esrabelcça CD 30 +
so se lembrar de qualquer detalhe - nível da magia ariva mais semelhante ao efeico
ou que não controlam a situação. desconhecido. Por exemplo, deduzir o efeito da fonte
CD 10: lembrar-se de conhecimen- de insanidade teria CD 37, uma vez que a magia insa·
tos básicos. como a vulnerabilidade nidade pertence ao 7º nível.
dos licantropos a prata.
CD 15: lembrar-se de informações Conhecimento (Arcano)
específicas, como a resistência ao frio Essa perícia represenra o acúmulo de conhecimenros
das criaturas abissais. relacionados à magia. Ela pode ser utilizada para dedu-
CD 20: Lembrar·se de detalhes exó·
zir o efeuo potencial da ativação de determinado item
ticos, como os tipos de magias que
ou para reconhecer um fenóme110 arcano. A seguir,
afetam cada espécie de golem.
citamos alguns exemplos de classes de Dificuldade e
as rnrefas correlacionadas.
CD 10: Diferenciar um golem de um objeco animado.
CD 15: Reconhecer uma criarura celestial ou abissal.
CD 30: Lembrar do senha de uma porta rrancada magicatnente. A
porra em questão deveria ser famosa o bastante para que a palavra de
acesso fosse conhecida (a pencia não permite que o coniurador adivi-
nhe a senha de qualquer passagem aleatória).
MAGOS E FEITICEIROS E O
MUNDO ONDE VIVEM
Sob munos aspectos, os magos e feiticeiros vivem afastados dos
assuntos mundanos. E eles agem bem, pois seu reino abrange o eso-
rérico e o imaterial. Para um observador leigo, não exisre uma distin-
ção clara entre as classes: ambas ostentam vastas habilidades mágicas,
incompreensíveis para qualquer pessoa ignorante na culrura arcana.
De fato, um camponês que observe um mago e um feiticeiro conju·
rando a mesma magia verá que ambos udli?.am palavras, gestos e
materiais idênticos.
Enrretanto, as diferenças são profundas e notórias entre os conju·
radores. Um mago pratica a magia arravés do poder do esrudo e da
disciplina de sua mente. Um feiticeiro obrém os mesmos resultados
por meio da sua força interior e sua intuição.
Dentre ambos, os feiticeiros são os viajames mais comuns. Uma
vez que seus poderes emergem a parri.r de um ralemo inato, eles nào
precisam gastar horas lendo tomos mofados ou se esforçando para
acumular seu quinhão diário de potencial arcano - logo, sobra-lhes
mais rempo para sair e viajar. Para os feiticeiros, os magos quase sem·
pre parecem semelhantes e pedantes - com freqüência, reunidos
em grupos restdtos para debater grlmórios, fórmulas arcanas e suas
últimas descobertas místicas. Os feiriceiros tambêm costumam ser
agr11dáveis, bonitos ou ambos (um reflexo de seu valor elevado de
Carisma). Por conseguinte, eles se envolvem com as pessoas com
mais facilidade que os magos - aínda que nenhum tenha a capaci·
dade social dos bardos. Mesmo assim, os feiticeiros se misruram cau·
telosamente enrre as pessoas comuns. Na verdade, a maioria dos
camponeses reme a magia arcana e a crença geral que os feiricell'Os
partilham do sangue de dragões 'não é uma boa propaganda.
Por necessidade, os magos são mais isolados que os feiticeiros -
pelo mesmo motivo, eles são menos incrospecrivos. Para um mago, é
impossível dominar a magia através da análise de sua mence e sua
alma, o modo dos feiticeiros; ele deve encontrar fomes externas de
aprendizado e compreensão. Em ger11l, ele supre suas necessidades
com livros, mas também absorve a experiência de ourros magos. Dois
magos que estudam juntos podem colher benefícios muiro superio-
res, em especial se comparrilharem seus grimórlos. Os feiriceiros ofe·
recem apoio mor11l aos integrantes da classe, parrilham suas técnicas
de meditação favoritas e relatam suas descobertas pessoais mais
recenres, mas estas colaborações dillcilmeme geram o tipo de resul-
tado mensurável que os magos obrêm em conjunto. Para os magos, os
feiticeiros são superficiais e dismídos, abençoados com o dom naru-
ral para o arcano, mas indispost0s ou incapazes de realmente domi-
nar as arres místicas.
Criação de um Mago
Qualquer pessoa capaz de encender a teoria e as técnicas da magia
aicana poderá se tornar um mago. Em geral, essa compreensão ocor-
re após um longo período de aprendizado sob os cuidados de um
mago veterano ou o ténnlno dos esrudos numa academia ou instirui·
ção similar. O esrudanre começa sua insrrução básica arravés da lei tu·
ra de livros e então aprende um ou dois truques. Depois que ele com-
preende a preparação das magias, geralmenre aprende um efeilo de
1° nível com facilídade. Em seguida, a aquisição de conhecimentos e
perícias superiores é apenas uma questão de experiência e pratica.
Nasci mento de um Feiticeiro
A maioria dos feiticeiros desenvolve poderes rudimemares na ado-
lescência, com freqüência criando efeitos mágicos esponcaneamenre
duranre momentos de tensão. A crença geral afuma que eles têm o
sangue dos dragões em suas veias (mesmo brandamente) e isso ali·
menta suas habilídades mágicas. Essa afmnação não é muiro precisa
- a natureza desses poderes é rão variada quanto os feiticeiros que os
detêm. Alguns deles realmente têm ancestrais dracónicos (ou ourros

parentes que lhes concederam algum ripo de legado arcano, como
sem celestiais ou ab1Ssais). Muitos feiticeiros alegam 1er conexões
com espíritos que fornecem seu poder. Talvez esses 'espiri1os' sejam
ancestrais, exrra-planares, criaruras feéricas ou apenas fomes de ener·
gia mágica que emergem em determinados locais. Ourros carregam
feriches ou 101ens que (suposramenre) alimentam suas magias.
Não impona a verdadeira origem de sua capacidade arcana, mui·
ros feiriceiros descobrem seus poderes em momenros rardios de suas
Vidas, com freqüência depois de rerem iniciado suas carreiras de
aventureiros. Quue sempre, eles alegam 1erem descobeno uma
fonre de energia larenre e a habilidade de invocar e controlar essa
energia, de maneira similar a capacidade de um indivíduo aduho que
aprende a rocar um insrrumenro ou escrever poesias.
Funções dos Magos e Fe itice iros
Com frequência, os magos e feiticeiros desempenham funções espe-
cializadas na sociedade devido ao seu conhecimenro arcano e seus
poderes mágicos. Quase sempre, eles se enquadram numa das
seguintes categorias:
Artilharia: Esse ripo de conjurador fornece capacidade ofensiva
para um exérci10 ou outra insriruição por meio de magias como bola
dtfogo. Os fe1oce1ros e evocadores são excelenres nessa 1arefa.
Protetor: O conJurador arua como guardião ou senrinela, erguen-
do barreiras conrra ataques mágicos e vigiando ourras ameaças. Os
adivinhos e abiuradores ~o os melhores pro1e1ores conhecidos.
Conselheiro: Esses conjuradores são conselheiros ou sábios que
minem informações, ajudam a elaborar planos e muitas vezes ofere-
cemeducaç~o em vários assuntos. Qualquer ripo de mago cumpre bem
l!S5.1 função, graças ao seu rreinamenro extensivo em pesquisa e análise.
CAPÍTULO 1: CULTURA ARCANA
Arranjador: Esse conjurador arua como diplomara ou agenre de
campo; suas obrigações abrangem a manipulação de acordos polili·
cos atribulados, a obtenção de informações e o planeia me mo de solu·
ções para superar ou eliminar contratempos. Os fettice1ros apreciam
essa funçllo, pois se beneficiam das suas pericias sociais desenvolvi·
das e sua capacidade de lançar os mesmo efeitos repelida mente.
Combinação: Essa categoria é uma mistura de várias funções
desempenhadas ao mesmo tempo. O mago da cone clássico, por
exemplo, é um conselheiro e um prote1or. Com freqiiência, um aven·
tu reiro arcano é convocado para resolver diversas situações diferentes.
Os magos, que geralmenre 1êm uma vwiedade maior de pericias e
-
magias, sfo mais apropriados para as funções combinadas.
ORGANJZAÇOES:
RAROS E ORGULHOSOS
Quase sempre, os conjuradores arcanos são solitários - eles são
reservados, mesquinhos em relação ao seu poder e sabedoria, egois·
tas e ávidos por conhecimento mágico. Ainda assim, nem todos são
individualisras; os magos que panilham convicções semelhantes ou
têm planos similares muitas vezes se reúnem para fundar organiza-
ções. Algumas delas, inclusive várias academias arcanas, sobrevive-
ram duranre séculos e são bem aceitas enrre as comunidades onde
exis1em. Outras são recenres, secretas (ou ambos) e geralmenre des-
pertam suspeilas enrre a população dos arredores.
Um personagem se afilia a dererminada organização arcana para
adquirir vantagens; em rroca, oferece pagamentos, realiza missões ou
assume outras obrigações. Parte dessas instituições obedecem a hie-
rarquias Ocxivcis, que o conjurador pode ignorar ou respeirar confor-
 --

s
ma- Porta

mi Escadas em Espiral

[ill Escadas

1quadrado=1,5 m
 CAPÍTULO 1: CULTURA ARCAN A

me desejar. Outras sJo empreendimentos estáveis e incluem ôliais tnfraqummtnlo ), Magia Penetrame, Criar
ou acomodações permanentes distintas. Varinha, Criar Cajado, Magia de Santuário, Peculiaridades de um
Uma organização ílexivel existe pnmariamente para distribuir Dominar Magia (drtutar magia, vôo, globo de
Laboratório Arcano
informação enrre seus membros. E possível que ela não tenha um invulnerabilidade, velocidade, mv1sib1Udade
auditório fixo e realize suas congregações em salões alugados ou aprimorada, ler magias, teletranspone exato). Jogue ldlO ou escolha um item da
locais exóticos. As organizações formatS exigem devoção genuína de Magias Prtpamdas (4/6/6/6/5/5/S/S/3/(4)3; CD tabela a seguir.
seus afiliados, embora quase sempre ofereça beneficios mundanos e base = 17 + nível da magia); O- dtteclar magia, Resultado Peculiaridade
aremos como recompensa. Algumas vezes, essas organizações são a ltr magias, luz, mclos mág1tas; 1° nivel - annadu- Círculo de invocação
única fonte de uma classe de presugio. m arc11na, tscudo 11rrnno, proteção comra o mal mágico, insrnto no
Es1a seção apresenta diversas organízações arca nas. Como sempre, (santuário), queda suavt, i:trvo mvisivtl (sanruà- assoalho ou na parede.
o Mesrre tem a palavra final sobre a disponibílidade de qualquer ins- rio), sono; 2° nível - proltçao conlm Jltcltas, nso 2 Ampulheta cheia de pó
ti1uição em sua campanha. Quando uma organiz.1ção estiver relacio- huténco de Tasha (sanruário), tmnca arrana, ver o de ossos. que corre ao
nada a uma classe de prestígio (veja o Capítulo 3: Classes de mvisivel (santuário), vigor (2); 3º nível - bola de contrário em desafio à
Pres1ígio), seria adequado utilizar ambas em conjunto. Cada descri- fogo, d1ss1p11r m11gi11 (2), protcçdo contm elementos, gravidade.
ção inclui referências sobre as exigências e beneficios de afiliação e vtlocrdadc, vôo ; 4° níve l - detectar observaçdo 3 Esqueleto blindado de
infonnações básicas acerca da liderança do grupo. Também são forne- (sanru:írio), tsfem res1l1entc de Oliluhc, 111v1S1b1lcd11- um gigante (ou qual·
cidas as esratísricas resumidas de alguns líderes importantes e um de apnmomda, pele rochoSll, pequeno globo de 111vul- quer outro monstro)
mapa da Ordem Arcana (como exemplo), embora as ordens restantes nemb1luladc (santuário); s0 níve l - dom111ar pes· suspenso entre as
sejam apenas descritas. Parte dessas ins1ituições são apenas nomes soas, rmob1lm1r monstros (sanruârio), 111vmb1l1dadt vigas.
pua o cidadão comum. Essas enudades (quase) secrecas podem gerar apnmomda (2), tentáculos 11tgros dt I:vard; 6º nível 4 Fornalha alimentada
txcelentes ganchos para aventuras. - campo anhmagia, conl111gincu1, dcsmtegmr, por um elemental do
globo de 111vulnrmb1l1dadc, v1Sl10 da verdade; 7° fogo pequeno.
AOrdem Arca na nível - "'1n1mtnlo (santuario), dti:t)O restrito, • s Fragmento de um
AOrdem Arcana e uma universidade de magos mu110 famosa. Nela, palavm dt poder: alordoar, l'll)ad11 pnsmáhrn (san- meteoro, rocha lunar
a magia e pesquisada e ensinada e seus alunos obtém vários bene6- tuário), leldmnsporle rxalo; So ruvel - clone, corpo ou mineral obtido em
cios ao compamlhar suas descobenas. "Divulgar ou perecer" é um dt ferro, mvocar maturas Vlll, 90 nivel - domi- outro plano.
kma denom1vo enrre as academias arca nas. nar monstros, pamro ttmpo, mio dt tnfrnqummtn· 6 Garra de um demônio
Afiliação: Mensalidades de 30 PO. No mínimo, o integrante deve to (inaro, santuário), ttlttmnsporlt acelerado. ou diabo conservada
comparecer ao campus uma vez a cada semestre para realizar caref2s Pl!rltnm: Amuleto dt annadum natuml +5, bmça- em llqu1do.
ou missões especiais, se houver. dt1ms da armadura +8, manto da fonna tlérta, ham 7 Portal de 30 cm de diã-
Benefícios: Os conjuradores que se aGham ~ Ordem Arcana do mttlccto +6, 3 pofõeS dt cumr ftnmenlJ>s graves, metro, encaixado na
adquirem a classe de prestigio relacionada (consulte Mago da Ordem anti dt proteção +5, anti dt refletir magias, pergami- mandíbula de uma
Arcana no Capítulo )· Classes de Prestígio). Os benefícios incluem nhos de velocidade, rajada pnsmdhca, vtr o 111v1si- estátua de leão enorme,
1loiamen10, aprimoramentos m:ígicos, Interação social e itens perci- vel, leletmnsporlt (1 de cada), cajado do poder (40 rugindo, que conduz
nemes, conforme descrito na classe de prestígio. cargas). até uma dimensão
Liderança: O Chanceler Japheth Arcano administra a universida· miniatura.
de e direciona sua pesquisa. Ele está obcecado em desvendar os segre- ~ Raphael: Corvo familiar; NO-; Besta Mágica 8 Golem de ferro, aprisio-
dos ocultos numa gram:iuca arca na muito antiga, batizada de Aleph (Miúdo); DV 9; 39 PV; lnic. +2; Desl.: 3 m, vôo 12 nado na cã mara devido
ou Linguagem Primordial. Algumas porções desse conhecimento m (médio); CA 19 (coque J4, surpresa 17); Corpo a um engano durante
misnco foram descobenas e propagadas há muitos anos - cenos a corpo: garra +11/+6 (ld4); Face/Alcance 75 cm sua criação.
esrudiosos a6nnam que os 1alentos metamágicos foram criados com por 75 cm/O m; QE Fala o idioma Comum, habi- 9 Humanóide congelado
base nesses princípios. Japheth reconhece que somente as linhas lidades concedidas; Tend. CB; TR Fort +6, Ref +8, em um bloco de gelo
superficiais dessa gramauca foram compreendidas e busca expandir Von +IS; For 1, Des 15, Cons 10, lnt 10, Sab 14, que não derrete; algu·
~u conhecunemo através da pesquisa e da recuperação de sírios Car6. mas vezes ele se comu-
21queolôgicos promissores. Pericms: Observar +6, Ouvir +6 (mais os valores de nica por telepatia.
Japheth); Acuidade com Arma (garra). 10 Caldeirão de poções
j japhet Arcano: Humano; Mag9/Mago Guílda10; NO 19; Hab1l1d11dts Conud1das: Prontidão, evasão apn· fervendo; uma vez por
Humanóide Médio (humano); DV 19d4+38; 78 PV; lnic. +2; Desl: morada, panilhar magias, vinculo empatico, dia. ele emite um proto-
9 m; CA 32 (toque 17, surpresa 30); Corpo a corpo: CO)ado do pode-r toque, falar com o mestre, falar com plasma (geralmente)
tl2/+7(dano: 1d6+3; dobro em mvesudas); QE Fonte de magia UI páSS3ros. inofensivo que morre
(veia o Capitulo 3), familiar (corvo); Tend. CB; TR Fon +10, Ref alguns minutos depois.
•10. Von+16;For 12, Des 15.Con 14, lnt 25(19),Sab 12,Car 12. Quartel General
Prrú1as: Alquimia +29, Concentração +22, Conhecimento (arcano) O campus da Ordem Arcana foi batizado de Mathghamhna. O
•29, Conhecimento (história) +29, Espionar +29, Falar Idiomas local tem uma história peculiar, corroborada por suas torres, câmaras
(Abissal, Aquan, Auran, Celesrial, Dracônico, .Élfico, Gnomo, de tesouros, salas de aula e laboratórios, encravados no ropo de um
Ígneo, Silvesrre, Terran), ldenuficar Magia +29, Profissão (arqueó- vulcão pré-histórico e multo castigado pela erosão. O interior da uni-
logo) +11; Escrever Pergaminho, Magia Cooperativa, Acelerar versidade é extenso, planejado e semelhante a um castelo. Os cofres
Magia, Magia Silenciosa, Magia sem Cestos, Magia Ina ta (mio de subterrâneos abrigam tesouros mágicos secretos; os laborarórios e
 CAPITULO 1: CULTURA ARCANA
salas de aula superiores são utilizados diariamenre por esrudanres
arca nos e conjuradores profissionais.
Os íuiuros magos (e alguns feiticeiros) esrudam na universidade e
pnssam a maior parre do ano confinados entre os muros de
Mathghamhna, assim como os professores que insrruem os aprendi-
zes e os arcanos de nível inferior. Ourros 200 conjuradores rambém
estão matriculados na insliruição, mas não residem de forma perma-
nente na guilda, embora sejam bem recebidos a qualquer momenro.
1. Entrada: Um conjunroencantado de portas de ferro, com 10 m
de altura, 10 m de largura e 60 cm de espessura, guarda a entrada
principal. O ferro foi esculpido cm alio relevo com dragões e gárgu-
las aprisionados num conflito eterno. Dur:mre o dia, as porrns perma-
necem aberras, mas são 1rancadas através de magia durante a noi1e ou
quando a universidade sofre qualquer upo de a1aque.
~ Porta de Ferro Enorme: 60 cm de espessura; dureza 10; 270 PV;
CA 3; Cd 60 para quebrar; Abrir Fechaduras-(lmmo an:aua, 15°
nível).
2. Acesso Principal: .Esse salão foi enralbado em mármore; o tero
e as paredes os1emam uma pinrura frisada maravilhosa, que retrara
um céu trovejante repleto de castelos. Sempre há dez guardas (Com5)
em patrulha no local Além disso, hã um conjunto de se1eiras disfar-
çadas no salão (Observar, CD 25), que fornece uma excelente linha de
tiro contra intrusos para os sete arqueiros da guarda (Com7).
3. Pátio Principal: Essa câmara foi criada para impressionar os
visitantes - e cumpre sua função. Ela tem 27 m de diimerro e 36 m
de altura. Uma ampla escada espiral circunda o pilar de sustentação
central, interligando-o a várias sacadas suspensas e galerias mais ele-
vadas. As úhimas conduzem aos dormi1·órios dos aprendizes, salas de
aula de diversos ripos, laboratórios de alunos, laboratórios privarivos
reservados aos professores e outr.1s câmaras, entre elas um Jardim
mágico.
Estátuas imt>nsas, que retratam dragões, unicórnios, pêgasus e ou-
rrns criaturas miticas, adornam roda a t>xtensão das paredes internas,
que são iluminadas da forma mais dram:í1ica passivei com tochas da
d111ma etcn111. Os rumores afirmam que as quarro est:íruas maiores são
golens de pedra, ativados somente quando a escola está sendo atacada.
O p:irio também serve como auditório principal em ocasiões
imporranres, pois é amplo o suflcienre para abrigar os estudantes, os
professores e quaisquer magos convidados.
4. Quartos de Hóspedes: Essa sala de espera conduz a diversos
quartos de hóspedes, reservados nos visi!ames e membros imporrnn-
res da guilda. Hã ourros alojamentos para convidados depois da esca-
daria secundária (área 5).
5. E scadaria Secundária: Ourra escadaria e espiral conduz atê as
galerias superiores, salas de aula e ourras câmaras interligadas ii esca-
daria do pário principal (veja :irea 3). No andar inferior, esr:l localiia-
da a cozinha, onde a alimemação de codos os habirames da universi-
dade é preparada por uma equipe dedicada.
Essa escadaria t3mbém conduz a um nível subterrâneo, logo abai-
xo da universidade. Esse por:io abriga várias câmaras inreressames,
enrre elas os cofres do fobuloso 1esouro da instituição e o fomâstico
Arquimanteion, o laborarório arcano pamcu lar e cofre de artefatos de
Japherh Arcano.
6. Sala de Leitura: Essa câmara contém bel.as esculruras, cadeiras
e bancos confortáveis e mesas de leitura iluminadas por tochas mági-
cas, tudo cuidadosamente arrumado. H:í duas salas de reunião e/ou
le11ura privativas nas laterais.
7. Grande Biblioteca: As portas duplas dessa saln contêm um par.
tmnca arca11a instalada de forma complexa (J.5º nível) e somente pm11 abr
tem o acrsso de membros 011 al1111os da Ordem Arrn11a. bes
A Grande Biblioteca abriga uma quantidade imensa de c.onhea cor
mento mágico e esotérico, armazenada em estantes pesadas de cam cor
lho que alca11çam o reto, quase 8 metros acima (diversos volum~ onc
estão inacessíveis, mas há escadas animadas capazes de se deslocarat ex1
a prateleira desejada). Os livros abrangem quase todos os assuntOl
m:ígicos, inclusive as filosofl1s da conJuraç.io arcana, os mi tos d Aca
mundo, furos relacionados a besl3s, divindades e artefatos, milhar< En
de teorias sobre a fonre da magia, livros trancados que discutem IL ao
Artes Negras (apenas para consulta), listas de planos de existênci; se<
ahernarivos e teóricos e v:írios tópicos pertinentes. ne
Os volumes mais signiRcarivos e acessíveis da biblioteca s:io OI M·
grimórios que contém as magias de nível o, 1° e 2° níveis (iodas aque- ve
las do Livro do Jogador ). Essas magias foram arduamenre reuni<bs co:
pelos conjuradores da Ordem Arcana e servem como um recurso Ac
inesrimável para os integrantes da guilda.
Uma pequena escada espiral conduz até a oficina de encadernação m
no subsolo, que também abriga as moendas de papel e peles e Of ql
aimazéns de rimas. (e:
8. Estúdio do Chanceler: O quarto parricular de Japheth Arcano u1
si rua-se no andar superior, jwuo aos dormitórios privativos dos our· in
ros professores, mas ele prefere manter seu estúdio e escritório m dc
Grande Biblioteca. Quando a sala est:i vazia, as portas de ferro escul·
pidas em alto relevo são fechadas por uma tm11ca arcaua (19º nível). d·
O estúdio tem cadeiras confortáveis, sofás e um servo rnvisivel per- n
manente que executa pequenas tarefas para o chanceler. Ele também 31
guarda a biblioreca par1icular de Japhe1h e contém vários tomos raros d
de assuntos arcanos, que são muito valoriz.1dos por colecionadores e P
pesquisadores interessados em aumenrar seu conhecimento arcano. c
Um dos grimórios do mago é conservado no meio da sala, guardado d
sob o vidro de uma esmnre protegida magicamente. Com frequência, a
Japhetb pode ser encontrado aqui, lendo algum tomo interessante,
conversando com um ou mais professores ou gastando o rempo em e
discussões sobre as disciplinas com um ou dois aprendizes talentosos.
Caçadores de Bestas
Os caçadores de besras s:io conjuradores 1nreressados em criaruras.
Eles adquirem seu conhecimento arravés de livros de referência e da
experiência di reta e adminis1ram um imenso zoológico particular
destinado ii pesquisa.
Afiliação: A taxa de inscrição única custa 1 oo PO. A anuidade
custa 10 PO e os inregr3nres devem conrrlbuir para a coleção do
zoológico.
Benefícios: Os membros ativos tem perrniss3o para t11ilizar o
Grande Saliio, urna extensa biblioteca sobre cria1uras. Ess3 biblioteca
concede +2 de bõnus de competência em qualquer reste de
Conhecimento relacio11ado a besta mágicas e outras criaruras mons·
[rUOS3S.
Liderança: O Caçador de Bestas Mestre é um cargo 1emporáno;
um substituto é eleito a cada 1rês anos. Arualmente, Rorherli Smails
(humana, fe1l3. Adesrrar Animais +16, Empatia com Animais +16 [o
Mesrre pode decidir quais as :irens de especialjzação de Smails parn a
sua campanha]) lidera a organizaçiio.
Quartel General: A base de operações dos caçadores de beSJas é
o Grande Salão. Três grandes salas de reunião partem da biblioteca
principal. As jaulas do subsolo abrigam uma coleção de espêcimes
 CAPÍTULO 1: CU LTURA A RCAN A

para observação que é renovada constancemente. Ela

abriga monstros estranhos, animais arrozes e)-....
bestas mágicas. Dizem que túneis naturais
conduzem até as profundez.as da terra e'~
conectam o Salão a ambientes do Subterrâneo, ) =-
onde os integrantes da ordem realizam
expedições de caça e captura.

Academi a Nefast a
Embora a maioria das pessoas se recuse a
acredicar, os rumores sobre uma Irmandade '
secreta de conjuradores que pratica as anes
negras da necromancia são verdadeiros. '
Muicos esquemas terriveis, repletos de cadá-
veres animados e pragas de doenças dos mor·
ros, são elaborados nos saguões profanos da
Academia Nefasta.
A universidade de necromantes exisce,1 '
mas está envolta em mistério. Localizar o
qumel general da Academia Nefasta
(também chamada de Academia Negra) é ~
wn desafio e, muitas vezes, o candidato a.~
iniciado que a encontra se arrepende da sua
decisão.
V
Afiliação: Os detalhes exatos dos rituais
de iniciação são um m1S1ério que a maioria
nunca pretende descobrir. Além da taxa de inscrição de
300 PO e das taxas semeS1Tais de 60 PO, os afilia·
dos devem criar ou animar um mono-vivo cor·
póreo a cada seis meses (no minímo). Essa terrível ,A,P.."°i;:&c~-='7-4-~~
criação é adicionada à "fonce mona" de trabalha- ,-
dores braçais apodrecidos que servem à 1
k-,,.6.c.~::;;=~~~-==
te~demia.
Benefícios: Os integrantes são treina os
em rituais cada vez piores de conjuração e con- ·
trole de monos-vivos. Esse estudo contém um
risco inerente: os estudantes com as piores not"3S
de cada classe entregam suas almas imortais para seus pro- 1
fessores abissais. 1

di\'ems classes de presrigio na Academia, entre

elas algoz e assassino. A insiituição é o campo de
trernamento perfeito para necromantes genuínos
e mestres macabros (consulte o Capitulo 3:
Classes de Prestigio). í
liderança: A liderança real da Academia Nefasca é
mibuida a criaturas abissais, mas existem mes-
II'l'$ macabros e necromantes poderosos con-

tr0lando os escnrórios principais. Entretanto, não

t fácil descobrir os nomes dos professores e
t?genies atuais, uma vez que os propagadores
de hmórias sobre a academia qu2Se sempre são
enconrrados morros de formas cerriveis e
crurivas pouco depois - quando são
enconrrados.
Quartel General: Os namores afirmam
que a Academia Nefasta sirua-se no centro de
um pântano lúgubre, construida sobre a tumba de um antigo lich.
 CAPITU LO 1: CULTURA ARCANA
Cet ros Quebrados
Os Ce1ros Quebrados formam uma guilda de conjuradores que
a1uam como mercenános.
Afil iação: Não há 1axas de inscrição ou anuidades, mas os ime-
grames devem aceicar os corun11os indicados pela liderança da
ordem
Benefícios: Os membros arívos recebem recompensas mone1:í·
nas ao execu1ar seus conrratos. Os pagamenros variam de acordo
com a dificuldade e a finalidade das rare&s arribuidas ao conjurador.
Quaisquer assassinos independen1es que a ruem na mesma região de
um ageme dos Cetros Quebrados também são considerados alvos
legiumos.
Lideron ça: Um Cei1iceiro chamado Inverno comanda a organiza·
ção. Ele nunca abandona a cidadela da guilda - nunca sem um dis·
force, pelo menos. Contudo, as opções de disfarce disponiveis a um
dragão branco com vários níveis de ladino, fei1iceiro e assassino s3o
bem amplas.
Quartel General: A guilda opera numa cidadela oculta am1vés de
..--~~~~~....__~~~~..;;....~.....,
magia, provavelmente siruada num semi·plano criado
Broche do Vidente por um mago. A localização do quanel general é um
Esse broche mágico de metal e segredo bem guardado.
vidro permite que o usuário contate As pessoas inreressadas em conrra1ar os serviços
qualquer outra criatura que tenha dos Cerras Quebrados podem chamar a a1ençâo da
um broche s1m1lar, duas vezes por guilda rabiscando o simbolo da organização (um cerro
dia, de forma 1d!nllca à magia quebrado) com sangue, na pane interna de uma poria.
enviar mensagem. Essa habilidade Um mé1odo secre10 de ad1vmhação derermina a locali·
similar à magia exige uma aç!lo zação desses sinais; depois, um represencame da guil·
padrão e não provoca ataques de da abordará o futuro contratante.
oportunidade. Nenhuma criatura
que não tenha o broçhe do Vidente Videntes
pode ser contatada através do item. Essa organização é uma rede de conjuradores que
Ele não funciona em áreas de mamêm coma10 entre si.
magia morta ou entre os planos. O Afiliação: A raxa de inscrição é ali:a (20.000 PO),
broche tem CA 13, l PV, dureza 5 e mas não são cobradas anuidades. Enrre1amo, os afllia·
CD 18 para quebrar. dos devem mamer conra10 enrre si.
Nível do item: 5°; pr6-requisitos: .Benefícios: Os Videmes são uma associação infor·
Criar Item Maravilhoso, enviar men· mal; o único fator comum entre eles é o broche mágl·
sagem; prefo de mercado: 20.000 coque cada inregranre recebe dunmre n afiliação. .Esse
PO; peso: -. item permite que os membros se comuniquem com
qualquer portador de broches similares duas vezes por
dia Em essência, os aflliados formam uma rede de comunicação arca·
na interligada com cada broche (de fato, muitas vezes ela é chamada
de "A Rede"). Na verdade, a "1axa de inscrição" é o cus10 de criação do
iiem, CUJO processo é mamado em segredo.
Liderança: Os Videntes não têm lideres ou seguidores, nem
sequer ado1am um sis1ema dogmático comum - apenas desejam
manter·se em conmo mutuo. Em geral, as novidades vi2jam com
mais velocidade por meio dos brocl1es do Vidente que airavés dos
modos comuns. Muitas vezes, alguns integrantes corajosos da ordem
acompanham grupos de aventureiros, somente para lançar um
"assumo" 1meressame na Rede.
Q uartel General: A organização é uma rede descenrralizada que
n:Jo possui uma sede conhecida. Caso exisca uma localização fls1ca
para a base dos Videmes, ela é mantida em segredo.
Aliança dos Adivjnhos
A Aliança dos Adivinhos é uma associação profissional de conjurado-
res cspecializ.1dos na escola Adivin hação.
Afiliação: A 1axa de inscrição equivale a 300 PO e as anuidad
cus1am 60 PO. Os membros devem ser aprovados em um exami
anual para conservar sua afiliação.
.Benefícios: Os in1egrantes aprovados são inclusos numa liSta dt
adivinhos cenificados pela Aliança. A afiliação serve para divulgar 1
capacidade precogniúva do arcano e atrair cliemes em po1enci21. Em
geral, os oficiais do governo e os patronos ricos, que deseJam a me~
hor previsão que o dinheiro é capaz de fornecer, preferem conrram
os membros da organização.
Liderança: O pres1deme oficial da Aliança dos Adivinhos r
Avuhh Corbandu (elfo, Mag12; Espionar +18). Sua principal respon·
sabilidade e coordenar os exames anuais de adivinhação dos mem·
bros da ordem.
Quartel Cen eraJ: A Aliança não possui um escri1ório cemnl
Seus integra ntes se enconrram uma vez por ano, mas o local nunca e
revelado - os membros precisam descobri-lo com 11d1v111ht1fões (ou
qualquer ou1ra forma mundana).
O Matriarcado
Alguns conjuradores afonunados conseguiram fundar sua própru
nação numa ilha, sob a liderança benevolente de uma rainha arcant
Afiliação: V:irios cidadãos sem habilidades místicas nasceram no
Ma1riarcado, embora poucos abando~em a ilha quando aungem a
idade adulta. A unigração é possível, mas a cidadania somente é oft-
rec1da aos indivíduos que demonsrram capacidade arcana legmma
Os 1m1grames devem abandonar qualquer cidadania antenor e viver
pelo menos dois meses por ano no reino. A população cotai do
Ma1riarcado a1inge cerca de to.ooo habitantes; quase metade é com-
pos1a de conJuradores arcanos de algum npo.
Benefícios: Os habaan1es que 1enham poderes arcanos recebem
moradia e acesso livre il Biblio1eca do Matriarcado, siruada na capml
do reino, MuraL Os cidadãos podem conrar com a proteção da coro:i
enquanto es1íverem na ilha, embora a matriarca não tolere qualquer
morador acusado de crimes em solo esrrangeiro em busca de exílio no
seu 1erri1ório. A economia do reino é muito anva e quase não exis1e
pobreza.
Lideranp: A Ma1riarca DiFare governa o Matriarcado há mu110
1empo; ninguém mais se lembra da fundação do reino. Os rumores
afirmam que seus poderes superam as capacidades de qualquer con·
jurador merameme morcal. Todos a amam e, sob 1odos os aspec1os,
ela é uma governante nobre e capaz.
Quartel General: Os cidadãos do Matriarcado vivem numa ilha
encantada. A ilha se desloca, seguindo uma rora comercial pré-es1a·
belec1da a1raves dos oceanos do mundo. Em caso de emergência, a
marriarca é capaz de redirecionar a ilha conforme sua vonrade.
Como é um ierreno sarurado pela magia, a ilha esrá reple1a de
maravilhas: lagos enfe111çados, cas1elos vivos, bosques de árvores
conscientes e vários upos de tecnologia arcana.
Sábios das Chamas
Esses coniuradores apreciam o fogo - mui10!
Afiliação: Não h:í 1axas de inscrição ou mensalidades, mas os can·
dida1os devem ser ~bios elementais especializados em fogo (consul·
1e o Capí1ulo 3: Classes de Prestígio). Em primeiro lugar, 1odos que
pretendem se unir aos Sábios das Chamas devem enconrrar sua base
isolada (veja a seguir). No entanro, uma vez enconcrada, os integran·
1es da ordem receberão qualquer candidato que a1enda aos pré-requ1·
suos ou 1enha fei 10 progressos óbvios para atendê-los.

Benefícios: Os Sábios Jas Chlmas se bt!nefic1am da fr.nemidJde
emre os membros, alojamento gn11u110 num amb1eme propicio ao
seu rreinamenro e acesso irrc~into a alguns dos magos do fogo mais
poderosos qu..- já exis1iram.
Obviam..-nre, inregrar a irmandade nlo significa pemunecer no
mesmo lugar. De fa10, mui1as ~:ib105 \'llJam o ano iodo, mas voham
para reb1ar a localiuçfo Je irens 1mere~ nre5 à orgamzaçio ou pmi
descansar algumas semanas ames de reunnn ao mundo
Liderança: Os s;ibios obed1 cem J MearhshJ Qwno Som1da,
antes chamada de Forma lgnea MearhshJ conserva seu ruulo ha dois
anos - mais rt-mpo que qualqu er líder nnwnor. QuJndo anngem :a
perfeição elemenral, a maioria dos db1os gradualmeme perde o inte-
resse em assunros mundano~ e huscam a comunhfa plena com seu
elemento nos Planos lnreriorcs
Quartel Ceneral: A base de operaçôe< dos Sabias, denominada
Fonoleza da Fl3ma, encontra·st• parculmenre suspensa ro bordl Ja
cmera de um vulcão semi·a1ivo El:i abnga uma série de cimJras pro-
1egidJs, destinadas aos alunos que ainda nfo evoluíram o suflc1enre
no caminho que escolheram, al,•m ,10, servo!, obJi'IOS, irens mágicos
e visitanres ocasionais. Eblard Si1fer é o r~ns:lvcl pda admims1ra·
çào e equipamento dessas cimanis
Depois das salas pro1,•gidas. rxts1em d versos salões abertos, que
iüo oferecem proteção adequa iü ao calor sufocante do vulcão.
Aptnas os membros qut.' alcanç;nm a pcrfe1çlo elemencl do fogo
co~guem sobreviver durante algum rempo na últ1m1 cinun aber·
1a, que flutua a pouco~ metros d,• um lago de m.:ignll incndesceme.
j Eblard Sizfer. Elfo; Mag6/Sáb10 Elcmenta13, ND 9 Human6ide
Médio(elfo}.DV9J4+1H;36l'V ln1c +2,Dc l 9m,CAl4(1oqli:.-
12, surpresa 12); Corpo a corpo bordão (obra·pnma) +S (dano·
IJ6}; ou à di~1~ncia m:o longo +6 (dano 1ds}; AE Foco em Fogo
(H na CD de (Uas m:tgias J1· fogo , fogo pcnetr:ante (+J n1vel de
coniurador para superar re>1 11!nc1as), QE V1slo no penumbra,
imunídadt! a sono, incapaz Jo: u5ar outras formas de energia (ape·
nas fogo), resisrencia a fogo S familiar (sapo), Tend. CB; TR Fort
+5, Ref +5, Von +10; For 10, lks 14, Con IS lnc 18, Sab 14, Car 8.
lhim1s: Concen1raçào tH, Conhecimento {arcnno) +16,
Conhecimenro (planos) tl6, idl'ntiflcar Magia +t6, OuVlr +4,
Procurar +6; Escrever Ptrg mtnho, Potenculiur MJg1a,
Subs1i1uiçlio de Energia (for,nJ, Rl'pt'Ur Magia, Modelar Magia,
Foco em Arma (projê1t'is de 1·1 erg1 J
M11g1qs Prep.1mdas (4/5/5/-4/3'1, CD base 14 + nivel da magta); o
-Jttc<tar mai:1a, glo!><>s dt 111:, TillD dt grlo (sulmuutdo por fogo•),
rrs1sti1u1<1; 1° nivel-11nm1 mdgirn, ma 1fl11111ri1rn1ts• , muSt1s mogi-
cos, rrrno aulcnido, toq11t macabro (subsmutdo por fogo•}; 2° nwel
-rsftm flamt1antr,Jlrch11 acida dr Me' (3, substnu.Jas por fogo• ),
1n~w11r cn11t11nis 11; 3º nivel- bolo fogo ' • prolt'fào tontm dm1m-
tos, rrlámpai:o {substi1uido por fogo• llOO • o4 nlvel - NCUdc dt
fogo•, 11woc1ir cnat11ni1 IV, trrnpcs1 dt gl.mal (subs111u1do por
fogo•); 5º nível - cone gla(ltll (rubstuuldo por fogo• ).
• CD tkvad1 em 1 ponro d~do 10 fooo rm Fogo.
Ptrttnets: Bmç111frmn d.1 ann.1.l11ra +.l aml da rrmli'ntr.a menor, 1111n
nha 1fr bolai tlt fogo (6° n1wl),
~Lambida : Sapo famili~r; NO -; Bem MJgica 'Mmuno); DV 6. 18
PV; lnic. ti; Oe~I.. 1.5 m CA 16 (roque 15, surpn!sa 17); Corpo a
corpo: -; Face/Alcanct' 30 cm por JO <.m/o m; Q.E Habiudades
concedida~~ lend. CB; 1R Fo11 +J, Rrf +4, Von +tO; For 1, Des 12,
CAPÍTU LO 1: CULTURA ARCAN A
Coru 11, lm 10, S~b 14, Car 4.
E\'rici11s Escondrr·se +li, O~rvar +6, Ouvir +S.
HaM :f11,iN Conml1:f.11: Pron11Jão, evasão aprimorada, panilhar
magias, Vinculo emp21ico, 1oque, falar com o mesrre (consulte a
seçiio fJm1lmes
Lâminas Arcanas
Esses conjuradores são especiali>1as em combate e magias arcanas e
uu:im como mcrcenôlnos.
Afiliação: Não h3 r~xa de mscriçio. mas as anuidades custam 100
1'0 . Todos os membn» devem pm1c1par do Grande Confronto de
Uimmas e Magias, que ocorre anualmente na arena Sede da
f'm emidade {veia n seguir).
Benefícios: Os con)l1111Jores que de~ejam aprender a combinar a
arre d~ magia com 15 1ilica( da guerra enconrrarão professores nos
salões e na nrt'nJ dJ Fm~rnidade. Os ;iíiliados mais experientes ensi·
nam os in1egr,m1es mais novos e os alunos que a1endem aos prê·re·
~lumros podem adquiri r mveis na classe de prestigio lâmina arcana
(con.~ul 1 . o i~aptrulo 3: Classe~ dt Presrig10).
A Sede da Fr.nemit!Jde pos>ui um saguão aberro ao público, dedi·
cado :n rec.eber conrrarn nrh e ofertas em potencial. As Lâminas
A1can:1s cobrnn um prt'ÇO ele\"ado por seus serviç!>>: quase sempre,
exigem uma pareei= de q11.1lquer 1csouro recuperado ou um salário de
1O l'O/d1J mais as despesas- o que for maior.
litlcrnnpi: O líder da organização é o Camp<>;io Supremo. O ocu·
p:mrc do posto e escolhido uma vez por década a•raves de uma série
de dudos dunmte o Crande Confromo. .Esçes comba1es raramente
1ern11nam com .a morre dt! um par1ic1panre (que nunca é permanen·
te). A Campeã Suprem:i u1ual é Baile, a Invencível
.,Halle:, a Invencível: Humana, Guel/Mag7/Lâmina Arcanato;
~D 18, l lumanóíde .\tt'dro (humano); UV 1d10 + 7d4 + tod8+36;
'l'lPV, lntc ..2, Desl.: r. m; CA 32 (1oque 15, surpresa 32; So% de
folha are.ma), Corpo a corpo: 1'1p.ufti long11 choca11tt 1lc tm·rgra bn·
llu11,ft •·' +21/.. 16/tl 1(dano: 1Jt1+9 mais tdti de elerricidade);AE
Canalizar magia 111 (llt'Ja o Capirulo 3); QE Reserva da lâmina
an:ana (no momento, a arma contém S cunir fen111rntos gmvt•s e t
v1g~r). famtl1Jr (1exugo); l~nd. CB; 1 R fori +13, Ref +9, Von +12;
For Ih, Des t•, Con 14, ln1 17, Sab l O, Car 8.
P1'rÚ'11u: Con<enrraçilo +20, Conhecimento (arcano) +21, Escalar
+15, lden11flc::ir M.1gia +21, Observar +15, Ouvir· 15, Salrar +tS;
,\ relt'rnr Magia, A1Jque Poderoso, Criar Armas e Armaduras
' !;igJc:is, lscrevcr Pecgaminho, Foco em Arma (espada longa),
M1g1a Pene1r.ame Aprimorada, Magia Penerrante, Magia
~uenCJal, Preparar PoçJo, Saque Rápido, Trespassar Apnmorado,
fre>passar
\ 1ag11:s 1'n'pamÂa1 (4/5/5/5/3/312; CD base .. 13 +nível d.a magia;
10':\; Jr falha drcana); o- 11bnr/ftth11r, mãos 11111guas, pannar, rnw
iU gelo, 1° n1vel - a1.1q11t ctrlt1ro (3), tscutfo arrauo, q11tJa suavt; 2°
mvel - 11g1lul111fe /duia, forra Jo touro, prortçao contm Jltcltas, vtr o
1t1lll511YI, vigor, 3° nível- ,f1u1pttr mag1.i, prof(fdo conlra tlrmrntos,
rrlãmpago, v..locufok (2); 4º nível - a11om1110 /.int11s111agônco, pdt
roclws.;, t.-111pcstJ.lr gl.uml; Sº nível- .it11.111r mtc1ro (MtltraJo), Jlt·
cl111 áttila dt Mel} (sequenciada), 1mob1lm1r 111011<lros; 5º nivel -
trn11,forn1aç.io .Ir Ttma (2).
!'ale nus· A>1111ltl11 de 11rt1111d11ra 1111hmtl +S, tsp11tla lo11g11 cliPCanlt de
t111•rgia l111;ha11lt +S 1111111!0 do 1ltslornmr11to, mrn1·11n1111tf11m 1fr rrm·
têrma à 111.1gia +SlRM 19), irnd dr• proteção +S.
 CAPITULO 1: CULTURA ARCANA
. ,Jumoke: rexugo familiar; N D-; Besta Mágica (Miúdo); DV 7; 49
PV; lnic. +2; Desl.· 6 m, escalar 6 m; CA 18 (toque 14, surpresa 16);
Corpo a corpo: mordida +15/+10/+5 (dano: td3-4); Face/Alcance
75 cm por 75 cm/o m; QE Habilidades concedidas, +2 Reflexos
para o mesrre; rend. CB; TR Fon +11, Ref +9, Von +13; For 3, Des
15, Cons 10, lnt 1 l, Sab 12, Car 5.
~ricias: Equ1hbrio +to, Escalar +tS, Esconder-se +13, Furtividade
+9, Observar +15; Acuidade com Arma (mordida).
Habilidades Co11ud1das: Prontidão, evasão aprimomb, partilhar
magias, vinculo empático, coque, falar com o mestre, falar com
mustelideos (consuhe a seção Familiares).
Qua.rtel General: A organização está localizada na Sede da
Fraternidade, uma fortaleza que lembra mais um castelo que uma
mansão. A Sede tem bibliotecas, laboratórios arcanos, masmorras
escuras e uma arena enonne ao lado dos edifícios principais.
Algumas vezes, ela é alugada para outras organizações, mas gernl-
menie é reservada a sessões de treinamento especiais e, obviamen-
te, para o Grande Confronto de Lâminas e Magias, uma vez por
ano. Esse evento sempre atrai multidões de espectadores, que rea·
lizam apostas entre os duelos das lâminas aromas.
União dos Viaj a ntes
Esses conJuradores se especiahzam em magias de rnmspone e alu-
gam seus <ervtços. Os agentes reais e a comunidade contratam os
membros da Uniilo para realizar Viagens oficiais; os nobres e abasta·
dos o fazem para dispor do melhor serviço de transpone existente.
Afiliação: A uxa de inscrição custa 200 PO. As mensalidades da
Unilo equivalem a 2~ de todo o úruramento obtido acravés de con·
tratos de transpone mágico e devem ser entregues diretamente aos
tesoureiros da instituição. Todos os afiliados devem atuar durante um
b1mes1re por ano (no mínimo) na Plataforma de Transporte.
Benefícios: Os membros da União dos Viajanres podem selecio-
03r a classe de prestígio guia dos viajantes (consuhe o Capírulo 3:
Classes de Prestigio). embora não sejam obrigados a adquiri-13. Os afi-
liados devem servir na Plataforma, que está situada na base da organi·
zação nas maiores cidades (veja a seguir) e atende aos clientes que pre-
cisam de transporte mágico. Os Viajantes detêm vários conmuos pnra
realizar o teletransporte de cargas {mas somente os clientes mais ricos
conseguem sustentar esse luxo) e também aceitam viajar para desti·
nos perigosos - mas cobram caro (pelo menos o dobro do valor indi·
cado ou mais, conforme o grau de risco pessoal para o conjurador).
A Unilo dos Vi11jantes aflnna que pode conduzir seus clientes para
qualquer local capaz de ser idenrillcado e descrito em pormenores,
mas St' reservam ao direito de recusar desrinos parricularmeme
ameaçadores ou imprecisos.
P ROD UTOS E T AXAS DA U NIÃO DO S V I AJANTES
Serviço Custo
Teltltonsporie, ida, 'rea muito familiar 900 PO•
Tele1ronspor1e, ida, jrea estudada 1.080 PO•
Tt/elronsporie, Ida, 'rea vista casualmente 1.260 PO•
Ttlttronsporte, ida, '"ª vista uma vez l.440 PO•
Te/elronsporte, ida, 'rea apenas descrita 1.620 PO•
Te/tlronsporte exato 1.820 PO•
Circulo de 1e/e1ronspor1e, 'rea muito familiar 3.060 PO•
Projeçiio oslrol, base conhecida da União 3.060 PO•
Pergaminho de ~lelronsporle 1.125 PO
Pergaminho de lelelfonsporte exoto 2.275 PO
Inclui a via~m de ....tu do conrurodof da Untlo. Todos os custos slo reduzido• tm
25" pata contratos 1u1n1dos de 10 tnn.sportes ou m•Js Todos os cusios sk> dobra- c
dos pua Y11pns 1t• dnunos pencosos
Liderança: Todos os unegrantes da Plataforma de Transporte têm
o mesmo poder de decisão em seu escritório, mas cada base elege um
tesoureiro e um porta-voz.. Quando há assunros mais complicados, os
membros ativos das Plataformas convocam uma reunião, teletrans-
ponam·se para o mesmo local e realizam uma votação.
Qwinel Gen eral: A Uni:lo dos Viajantes aluga ou possui uma
base em quase todas as grandes cidades. Ela é formada por um escri·
tório, quartos para os conjuradores atívos na Plataforma, uma área
aberta para a chegada e partida dos telecranspones e muitas vezes um
armazém amplo para as cargas a serem despachadas.
O ABRIGO: Sé
UM LAR ARCANO
Bem-vindo ao Abrigo, o refúgio murado consrruído por Benay t
A1rees, uma maga e um feiticeiro.
Quão Co mum é o Abrigo?
Semelhante a todas as residências particulares, o Abrigo reflete os gos-
tos e peculiaridades de seus habitantes, mas também apresenta diver·
sas características comuns a qualquer morada de um conjur.idor.
Privacidade
A maioria dos feiticeiros e magos deseja um pouco de solidão todos
os d ias. Os magos precisam de rninuros silenciosos para escolher suas
magias di:ínas e ate mesmo os feiticeiros devem meditar e concentrar
seus poderes arcanos. Além disso, os conjuradores de níveis elevados
geralmenre realizam t11refas que exigem longos períodos de rrabalho
ininterrupto, em especial durante a criação de itens mágicos.
Finalmente, mui1os arca nos executam ri ruais que não devem ser pre-
senciados por estranhos, como a observação de lugares remotos, con-
ferências com poderes sobrenaturais, a criação de homúnculos, a
construção de golens ou a invocação de aliados ou servos extra·
planares. Não h:í nada de 'proibido' nessas ocupações, mas elas são
dilkeis de explicar - em panicular se os vizinhos impressionáveis
não sabem nada sobre conceitos arcanos.
N3o é coincidência que o Abrigo não tenha janelas no térreo. Os
transeuntes podem vislumbrar o pátio através do ponão, mas ele não
revela nenhum detalhe, graças às árvores espalhadas no local
Segurança
Manter a espada de seus inimigos bem afastada sempre vale o investi·
menro. Quando o feiticeiro ou o mago está em casa, é muito imponan-
te ceniflcar-se que seus inimigos ficaram ttanaidos do l3do externo.
Os coniuradores arcanos são vulneciveis a ataques fisicos. Sua
quanndade hmuada de pomos de vida e a ausência de armaduna
rransformam o combate corporal num jogo mortífero. Pior ainda, a
batalha e o dano sofrido são capazes de impedir a utilização de suas
armas e defesas mais potentes - as magias - ao interromper sua
concentração.
Essa vulnerabilidade se espelha na morada dos conjuradores; um
arrombador indiferente ou um invasor violemo pode causar muito
prejuíio ao destruir IJvros valiosos, arruinar componentes mágicos,

penurbar experiências delicadas ou libenar criaruras aprisionadas
que deveriam continuar cauvas.
Além da seguranÇ2 pessoal, os conjuradores devem proteger seus
itens mágicos (e grimórios dos magos) de ladrões e rivais. Mesmo os
equipamenros mágicos de um arcano de nível médio valem muiras
peças de ouro.
Dadas as circunstãncias, Benay e Airees consideram-se capazes de
lidar com qualquer problema que surgir - pelo menos atê os refor-
ços chegarem. Se o Abrigo esuver localizado numa área rural isolada,
é provável que eles tenham construido um fosso, uma ponte levadiÇ2
e um ponão, além de quartéis com guarnições completas. Nessa
situação, as muralhas ser-30 mais altas e espessas, com rampas e passa-
diços que permitem a ronda da guarda. A torre ser.í mais alta e resis·
teme e terá uma plataforma no lugar do telhado; o subsolo rambém
será mais extenso.
Salas Especiais
O estúdio, o laboratório e a sala de estar do Abrigo são características
comuns a qualquer moradia arca na.
O estúdio é um local rranqüilo dedicado à preparação de magias e
tuefas mágicas comuns, como observação.
O laboratório é essencial para a criação de itens mágicos. Alguns
conjuradores mesclam o esrüdio, a biblioteca e o laboratório numa
única câmara, mas é prudente mantê-los em separado para que um
acidenre não aniquile rudo.
A sala de estar oferece um local para receber visitantes sem revelar
mwtos detalhes sobre o resto da casa.
O saguão de invocação do Abrigo (area 1S) não é comum a todas as
residências arcanas, mas também não é raro. Apesu da m:úoria dos
feiticeiros e magos considerar seu laboratório adequado, os invocado-
res freqüentes ou que esperam ser forçados a aprisionar extra·
planares ameaçadores ou intrat:iveis quase sempre reservam uma
cimara especia I com essa tarefa.
CAPÍTU LO 1: CULTURA ARCANA
Localização
O Abrigo situa-se numa rua calma, peno do distrito comercial de
uma grande cidade. As residências da vitinhança penencem a merca-
dores e aventureiros bem-sucedidos e membros da baixa nobreza. A
casa é um estágio inrermedi:írio entre as mansões mais eX1ensas e as
moradias menores do bairro. Quase todos os moradores sequer pres·
tam atenção nela, exatamente como Benay e Airees desejam - sua
intenção nfo é atrair curiosos.
As ruas circunvizinhas nfo são muito movimenradas, embora rara·
menre estejam vazias; todas são bem parrulhadas pela guarda da
cidade.
Características
O Abrigo é um edifício de pedra com dois andares. Benay e Airees o
construíram para obter privacidade, segurança e confono - não
necessariamente nessa ordem. Exce10 quando especificado o contrá-
rio na descrição de uma área, as carac1eristicas principais da casa
serão as seguintes:
Paredes: As muralhas externas e internas sfo de alvenaria , com
1,5 m de espessura. As paredes internas da casa têm IS cm de espes·
sura. Todas estão em excelenres condições (como se fossem novas) e
são lisas o bastanre para desencoraiar escaladas (Es~lar, CD 20).
~ Muralha Exte rna: l ,S m de espessura, dureza 8; 300 PV; CA 2;
CD SO para quebrar.
~ Paredes Inte rnas: IS cm de espessura; dureza 8; 4S PV; CA 4; CD
28 para quebrar.
Teto: Os tetos alcançam 4,S m de altura.
Ass oalho: Na andar térreo e no porão, o assoalho é cobeno de
pedra polida; no andar superior, ele é fe110 de madeira. Quase todo o
chão está forrado, seja com tapetes ex1ravagantes ou juncos secos,
conforme indicado na descrição de cada área.
 O Abrigo
Andar Superio r ....
Um La r Arcano
Magia alarme

@) Colméia de abelha s

[ ll Bancada Porão
Cadeira
EJ
o Baú
L

~
Escriva ninha

~
Porta
~ Porta Dupla

Q Lareira

e Jardim
_.. ..... Portão

o Pilar

/
...
, ~, ,

~ I Tapete
{~.../ '
Estante

Ç~ 1 , gsofá
[l] Escadas

~ Mesa

()
Gua rda
roupa
 CAPÍTULO 1: CULTURA ARCANA

Pon as: As porias externas são de madeira reforçada e geralmeme 1. Portão

esliio 1rancadas. As ponas internas são fei1as de madeira simples e Essa é a únia enrrada do andar 1érreo. Ela é com-
rodas rêm fechaduras, mas quase sempre estão aber1as. Os dois mora- posra de um arco simples e lapidado, com S meiros Peculiaridades do
dores rêm um conjumo de chaves para iodas as porcas do Abrigo. Seu de ahura. As paredes la1erais do arco 1êm apenas 4,S Quarto de
aprendiz, Edwin, iem as chaves das ponas exrernas e internas do m de alrura, criando um bojo de O,S m no 1opo. Um Conjurador Arcano
1érreo. pornio de ferro 1emperado lacra a área externa da
arcada. Na par1e imerna (do p:í1io), h:í duas ponas Jogue ldlO ou escolha um irem da
tabela a seguir.
f Po rtas d e M ad eira Reforp da: S cm de espessura; dureza S; 20 de madeira reforçada. ~ possível barrar iodo o con-
PV; CA S; CD 23 para derrubar; Abrir fechaduras, CD 20. jun10 in1ernamen1e.
Resultado Peculiaridade
Ourame o dia, o pomlo ficar.i trancado e as por·
1 Coruja empalhada que res-
f Portas de Made ira Simples: 2,5 cm de espessura; dureza S; 10 rns estarão abenas; qualquer 1ranseun1e conseguir:í
ponde uma pergunta por
PV; CA Si CD 13 parn derrubar, Abrir fechaduras, CD 20. enxergar o pá1io inrerno. Uma sineia à esquerda da
dia, idêntico à magia augú-
cmrada serve para anunciar a presença de visi·
rio conjurada por um clérigo
Lare iras: O Abrigo possuí diversas lareiras para aquecer a casa e iantes. Em geral, quem a1ende a poria é Edwin, o de 5° nível.
para cozinhar. A es1rurura rochosa do edifício o torna frio e levemen- aprendiz da casa, cerca de um minuro depois. No 2 Estlltua de um macaco recu·
1e úmido aié nos dias quentes; sempre há pelo menos algumas brasas enianto, algumas vezes o próprio Airees a1ende à perada numa ruína distante;
queimando em cada lareira. sineta. se alguém pressionar os
olhos será melomorfoseado
As lareiras 1êm 1,2 m de alrura e 1,2 m de profundidade. A largura ~ Portas Inte rnas: 10 cm de espessura; dureza S; num macaco.
varia, conforme indicado no mapa. Cada uma possui uma chaminé 40 PV; CA 4; CD 27 para derrubar (3 l se esàverem 3 Recipiente de vidro, reple10
com quase 30 cm' e emre 7.S me 15 m de altura (as maiores estão no barradas); Abrir Fechaduras, CD 20. de um Ruido que preserva
térreo). Todas as chaminés foram lacradas com grades de aço (dureza um olho vivo.
10, 60 PV, CD 28 para quebrar) no topo e acima da lareU"a, para evitar ~ Portão Externo: S cm de espessura; dureza 10; · 4 Brinquedo em forma de
a emrada ou saída de qualquer coisa; além disso, todas foram cobertas 60 PV; CA S; CD 24 para derrubar (28 se es1iver harpa, pequeno e dourado,
com um ielhado de alvenaria para evitar a chuva e pequenos animais. barrado); Abrir Fechaduras, CD 20. que emite badalos de sinos
As cci3ruras Minúsculas são capazes de a1ravessar as grades, mas não mágicos quando é tocado
existe ar respir.ível nas chaminés em operação. A exaustão da lareira 2. Pátio S Caneta mágica que escreve
preenche a :irea com calor e fumaça; uma cnatura em seu interior A muralha que cera o páno tem 3.S metr0s de quaisquer palavras ditadas
sofrerá S pontos de dano por fogo a cada rodada. ahura. A área é pavimenrada com rochas lisas, que (mas não magias) em per-
gaminhos, no idioma do
muiras vezes ficam cober1as de folhas úmidas ou
orador.
Janelas: Todas as Janelas da casa situam-se no andar superior. Suas fruras caídas da fileira diagonal de macieiras do cen-
6 Tapeçaria de parede que
beiradas inferiores encontram-se a 5 merros de alrura. Cada janela lt'O do pátio. Cada árvore está alojada numa clareira
exibe paisagens mutllveis e
apresenca vidros espessos que permitem a cnrrada da luz, mas impe- de terra com quase 1,5 m'. Aírees plamou as macíeí-
aleatórias de locais dis·
dem a visão do interior da casa; uma grade de barras de aço proiege o ras para ob1er sombra, privacidade, flores e fru1as
tantes.
vidro. Benay e Aarces abrem as janelas para arejar a casa, mas as bar· comesdveís. Ele sabe lidar com árvores e plamas,
7 Gárgula de pedra animado
ras permanecem no lugar e coriínas de malha grossa evitam olhares mas não 1em muiro jeito com a manutenção pr:í1ica. magicamente, com 30 cm
curiosos e qualquer visitante indesejado que tente passar entre as Ele ni!o se imporrn em ma mer as árvores podadas- de altura.
grades. visivelmeme. As raízes estão reple1as de ervas dani- 8 Conjunto de xadrez orna·
nhas e os galhos se em relaçam nas copas; de fa10, as mentado e assombrado por
f Janelas d e Vidro: 2,S cm de espessura, dureza t, t PV, CA 6, CD macieiras lembram mais uma llores1a esparsa que seu criador; o esplrito anali-
28 para quebrar. um pomar. sa um jogo inacabado.
O pá1io é um local agradável para visitar, em 9 Esfera de vidro com 30 cm
f Barras' d e Aço: S cm de espessura; dureza 10; 60 PV, CA 6, CD 28 especial nos dias quemes da primavera, quando as de diãmetro, apoiada num
para quebrar. árvores estão florescendo. Durante o dia, Alrees e suporte de pedra em forma
ourros moradores do Abrigo costumam passar de garra de monstros; luzes
Telhado: O telhado do Abrigo e ingreme, composto de pranchas algum tempo relaxando num dos bancos externos, mágicas dançam em seu
grossas de madeira recobertas com ardósia, que são escorregadias e enquanto apreciam a a1mosfera interior.
mstive1s. Para aminhar com segurança sobre o telhado, é preciso 10 Gato de vidro animado·
obter sucesso num reste de Equilibno (CD 20); um fracasso significa 2A. Colméias talvez um familiar.
que algumas placas se soltaram e o personagem e<11u ruidosamente. A Essas estrururas cónicas de madeira abrigam uma
aliura da queda varia emre 9 e IS meiros, conforme o ponto do tel- colônia de abelhas pacificas, que se alimentam do
hado. É impossível correr ou realizar investidas sobre o telhado. néctar abundame das árvores e jardins do Abrigo. As colméias são
Percorrer metade do deslocamento reduz. a CD do ces1e de Equ1librio ourro projeto de Airees e ele consegue recolher alguns potes de mel
para 10. ocasionalmenre.

28. Entrada Principa l

Interior do Abrigo Esse pequeno lance de escadas rochosas 1ermina a 1 mecro do solo do
A próxima seção inclui descrições das áreas principais do Abrigo. pá rio, direro na porta de cm rnda.
 CAPITULO 1: CULTURA ARCANA
3. Estábulo
Ess.i es1rurura inclinada e sem ponas foi consttUída em paralelo à
muralha oes1e do pátio. Seu 1elhado cem quase 4 m de alrura quando
parte do muro e desce acé 2,1 m nas colunas ao leste. O 1elhado seria
uma rampa convenieme para ladrões que 1entassem escalar a mura-
lha ex1erna e invadir o pátio, mas Benay encantou a área com a magia
alamac, centrada a 10 m de alrura sobre os esrâbulos. O círculo som-
breado no mapa indica a área de aruação da magia. Qualquer ladrão
audacioso também precisará evitar o telhado escorregadio de ardósia
do es1ábulo (consulte Telhado, acima).
Os estábulos possuem duas baias fechadas e duas menores, aber-
ias. As porunholas das baias fechadas rêm ferrolhos, mas n3o têm
1rnncas. llá um cavalo de guerra leve em cada baia maior (as monta-
rias de Benay e Airees). Os aposentos menores são destinados às
montarias de visi1antes e quase sempre estão vazios. Há um sótiio
para estocar forragem e feno para os cavalos.
Os moradores contrataram Morna. uma garota humana de 14 anos,
para cuidar dos animais e do estábulo. Ela passa grande pane do dia
nesse local Morna gasta somente algumas horas por dia para arender
as necessidades dos cavalos; durante o resto do dia, ela brinca no sóião.
~ Cavalo de Cuerra Leve (2): 22 PV cada (veja o Livro dos Monstros,
pág. 195).
4. Armazém
Essa pequena construção de pedra si1ua-se na muralha oes1e do p:iuo.
O topo do seu telhado 1em quase 6 mecros de alrura. Semelhante ao
1e10 do es1:ibulo, o armazem oferece um caminho tentador para
ladrões capnes de escalar a muralha externa, logo o alarme de Benay
tambem abrange esse ediflc10 (consulte a área 3).
Benay e Airees guardam uma enorme variedade de ferramentas e
bens no imerior do armazém, pendurados nas vigas ou acondiciona-
dos em estames nas paredes: utensílios de jardinagem, partes reser-
vas dns colméias, sementes, pregos, arreios para os cavalos, placas de
ardósia e outros obje1os mundanos. Um pedaço de rerra na muralha
oes1c serve como área de plantio de rubérculos (em essência cenou-
ras e nabos), que crescem melhor na 1erra seca e fresca.
S. Cabana do Poço
Essa cabana e uma construção autônoma de rochas com 2.S m de
ahura. Um lance de escadas termina no interior úmido do local Um
poço - o suprimento de água do Abrigo - ocupa o meio da cabana.
Ele 1em um sarilho, uma corda e um balde para rirar água. Benay e
A1rees aproveilam o interior fresco e úmido do poço par:a armazenar
buris de maçãs de suas árvores e fardos de ervas secas do jardim. Os
barris de maç3s ficam nos cantos, enquanro as ervas são penduradas
nas vigas.
6. Jardim
Os conJuradores plamam ervas, vegerais e flores na área sem pavi-
mentação ao redor do poço. Na primavera, eles semeiam rudo em
colunas ordenadas. Conforme a estação avança, o jardim cresce sem
comrole, pois nenhum dos moradores se preocupa em podar ou capi-
nar o local.
7. Saguão de Entrada
A alcova de t,5 m que conduz acé a porn interna do saguão de enrrn-
da exibe um capacho grosso, bordado com o poema "Bem-vindo no
Abrigo• (um soneto de 30 palavras escrito por Airees num momenro
de alegria ; ancennvamos o Mestte a criar seus próprios versos). Benay
e Airees têm dois capachos iguais, mas um deles comém a magia stlo
da strptntt sipia Normalmente, o último ~ enrolado e guardado
dura me o dia (para evitar que os empregados da casa o leiam enquan-
to entram ou saem do Abrigo). Airees posiciona o capacho mágico
iodas as noites, quando também coloca um bastão de ferro com 1
magia chama continua num suporte da parede norte.
O saguão de en1rada sempre está iluminado por bastões de ferro
encantados com chamas continuas, que permanecem em suportes nas
paredes les1e, oeste e sul O assoalho de pedra es1á vazio, mas geral-
mente há alguns tapeies de junco espalhados na entrada da cozinha
(área 9). Um pequeno gabine1e na parede oeste guarda o capacho que
nfo está no chão, além de dois bastões de chama continua.
Uma escada conduz até a sala de esrar (área 16).
-/'Stloda Slrpente Sépia: NO 3; Reflexos(CD 18} durame a leitura ou
ficará imobiliZ3do acé ser libercado por Benay ou durante ld4+14
dias; Procurar (CD 28); Operar Mecanismo (CD 28).
8. Recepção
Essa câmara serve como sala de jamar do Abrigo e um local para man-
rer os visitantes que Benay ou Atrees não conhecem direito, como
es1ranhos em busca de serviços mágicos, conjuradores famosos
somente pela reputação e semelhantes. Entte1amo. ela dificilmente é
uulizada, pois a maaona dos visiunces é composta de amigos aliados
(em geral, companheiros de avenruras e ou1ros amigos inrimos). Por
conseguinte, a sala está empoeirada, escura e abafada.
Embora a lareira desta s.ila raramenre esteja aces.i, ela é adjaceme
à cozinha (área 9) e o fogo daquela cimara emite um brilho alaranJa·
do em todo o aposento. Um tapete oriental elaborado cobre a maior
parte do assoalho e um sofá muito confortável situa-se dia~1e da
lareira. Uma mesa de carvalho imponente ocupa a pane sudoes1e da
sa la e oho cadeiras de encosto aho esrão ao seu redor. H:í es1ames
repleras de livros, pergaminhos, crisrais antigos e uma enorme quan·
1idade de quinquilharias cobrindo as paredes. Entre os ilens expos-
1os, há vários crânios, um stirge empalhado, um homúnculo de apa·
rência genuína (uma réplica) e diversas varinhas descarregadas
(Be11ay e Airees as compraram por preços irrisórios quando as cargas
escavam terminando e usaram-nas depois).
Recentemente, esse aposento se tornou o depósiro de qualquer
obie10 que os arcanos não desejavam encontrar espalhado na casa
Um amomoado de garrafas de vinho empoeiradas (algumas vams,
outras não) ocupa grande pane de uma prateleira. Há uma caixa dt
ossos antigos, que servirão de esqueJe10 para o golem de carne qut
Airees pliineJa criar algum dia (cortesia do manual do goltm de carnt
da área 18), uma grande coleção de armaduras surr.tdas e armas enferru-
Jadas (troféus que os arcanos trouxeram de suas avenruras) e um peque-
no bote com um par de remos (usado uma vez para navegar em um no
sub1emineo).
9. Cozinha
A atmosfera dess.i sala é quente e gordurosa e o ar está sempre 1oma-
do pelo aroma de ervas aromáticas, comida ape1i1osa, pão fresco -
ou os três. Todas as refeições da residência são preparadas aqui e mui·
tas sfo servidas no mesmo local. Espalhados na sala, há uma grande
lareira, uma seqüência de armários reple1os de alimentos e louça,
além de uma mesa comprida, maciça e alca, com campo de mármore,

que serve corno local de trabalho e mesa de jantar. .Ela atinge a altura
do abdômen de um ser humano, perrn11indo que a maioria das pes-
soas uulize-a sem a necessidade de se inclinar. Seis banquinhos altos
garamem assemos confonáveis dura me as refeições.
Uma ampla variedade de panelas de ferro e potes de cobre, caldei-
rões e chaleiras estão pendurados em ganchos no 1e10. A lareira da
câmara possui bocas, ganchos e cavaletes para cozinhar, como um
fogão. Uma porta no camo noroeste conduz a1é as escadas que 1ermi-
nam no porão. Três bastões de ferro com chamas continuas Uurninam
a cozinha - dois nas la1crais do fogão de lenha e um no cenrro da
parede norte.
O assoalho da cozinha es1:í forrado com tapeies de juncos secos,
obtidos fora da cidade, e ervas secas colhidas no jardim. Esses tapetes
servem para absorver respingos e jumar migalhas; eles são rrocados a
cada 15 dias parn conservar o ambiente limpo e fresco.
O cozinheiro, um velho chamado Carver, geralrnenre está nessa
câmarn, seja preparando algo par.1 a refeição segujme ou descansan-
do em frente a lareira. O familiar de .Benay, o ga10 Shamus, também
gosra de cochilar diante do fogão.
10. Corredor
Diversos engradados e barris ocupam a parede les1e desse corredor
esrreiro. O assoalho é fe110 de pedra lisa. Os recipientes contêm ali-
menros não pereci veis: farinha, carne e peixes salgados, frutas secas e
similares. Todo esse material deveri2 estar acondicionado na despen-
53 (área 11), mas Benay e Airees estão superlotados de provisões.
Quando está calor, os braseiros usados para aquecer os aposentos sem
lareiras do Abrigo são empilhados no camo none desse corredor. Um
unico bastão de chama contí1111n 1lumin:i o local
11. Despensa
Essa câmara pequena e escura somenre Oca iluminada quando a poria
do corredor (:írea 11) es1:i aberta. Uma pilha arrumada de lenha
ocupa roda a face norte da sala. O espaço resta me es1á abarrotado de
engradados e barris semelhames àqueles encontrados no corredor,
além de um amontoado de carvão. O assoalho é feito de pedra lisa,
mas é quase impossível enxergá-lo.
12. Quarto de Edwin
Edwin, o aprendiz da casa, 1rabalha e dorme nesse quarto, mas duran-
te o dia ele quase sempre está ocupado no parlo, no esrúdio ou no lab-
ora1ório.
Origin:ilmeme, o aposemo era um armazém e, logo, não é muiro
confonàvel. Quando Edwm mudou-se para o Abrigo, os donos cons-
cruinm uma lareira no camo noroeste para afastar a umidade e o
fno. .Eles também providenciaram um tapete de là e revesriram as
puedes com lambris.
A cama do aprendiz e confor1:iveL Além dela, a sala 1em urna escri-
vaninha, uma estame e uma cômoda para gua«br roupas e equipa·
menros. Uma caí.Xa de madeira resis1enre sob a cama abriga Hildee,
um uminho, que sera o fam1líar de Edwm no futuro.
As esrames contêm o grimório de Edwm e alguns outros volumes
empresrados do es1ud10 (area 13), uma caixa de madeira repleta de
componemes de magia (suílciemes para coniurar rrês vezes cada
efeito comido no grimório) e um ces10 com pedaços de carne seca
(para Hildee). A escrivaninha 1em uma gaveta, lotada com suprimen-
ros de escrita (tinta, penas, pergaminhos, papel e réguas) e alguns
pesos de papel.
CAPÍTULO 1: CULTURA ARCAN A
Edwin
Edwin é um garo10 da região, de componamenio sério e franco; ele
tem L7 anos e espera obrer sucesso em breve através de seus
esforços. Ele aceitou a oponunidade de servir ao Abrigo em t!'OC<I
de treinamento arcano e descobriu, pouco depois, que seu 1alen10
estava relacionado com a escola de Abiuração. No momento, ele já
dominou as técnicas básicas das artes mágicas. Benay e Airees coo·
cordam e lhe pagam um pequeno salário, que Edwin pretende eco-
nomjzar para adquirir equipamento e os ma1eri:us necessários para
vincular seu familiar a si. O aprendiz es1~ ansioso para urilizar suas
magias num combare de verdade.
.,Edwin: Humano; Abjt; NO 1; Humanóide Médio(humano); DV
1d++1; 5 PV; lnic. +6; Desl.: 9 m; CA 12 (toque 12, surpresa 10);
Corpo a corpo: bordão-1 (dano: 1d6-1) ou adaga-1 (ld4-t; dec 19·
20/x2); Tend. NB; TR Fort +t, Ref +2, Von +3; for 8, Des 14, Coo
t3, lnt 15, Sab 12, Car t O. •
Pericias: Concentração +5, Conhecimemo (arcano) +6, Espionar
+6, Idenrillcar Magia +6, Ouvir +3; Escrever Pergaminho,
lniciariva Aprimorada, Magias em Comba1e.
Magias Prtpomdas (4/3; CD base= 12 +nível da magfa); o- dela-
tar magia, bnll10, pmhd1gitarao, rtsutincin•; 1° niv~l - maos flamt-
Janks, ctrmr portas• , am111dum arca na.
• EspecWlufio u i e«0la (Abiunçio); Escolas proibidas: Adlvinhafio e
Ncaom.ancú.
Crimório: O- abnr/{tcl1nr, bnllto, constrtnr, dttectar magia, globos de
luz, ler magias, luz, maos mágicas, marca arca11a, pasmar, prrst1d1gila·
fdo, mio dt gtlo,, rrsutincia, som fantasma; tº nivel-alanne, anna-
dum arrn11a, cermr portas, macn flamt1a11tts, rrcuo acelerado.
Perttnm: Conjunto parcial de chaves do Abrigo; 15 PO.
.,Hildee, o arminho: 2 PV; consulte o L111ro dos Mo11stros, pág. 193.
13. Estúdio
Benay e Airees gastam a maior parte do seu tempo nesse local A
câmara serve de oflcina para quase iodas as tarefas que não exigem o
equipamenro do laboratório (área 2 t ).
A sala contém uma lareira, um sofá, uma poltrona e uma mesa
pesada que serve de escrivaninha e bancada de trabalho. .Ela está
repleta de curiosidades, entre elas uma bola de cris1al, rolos de papel
e pergaminhos, uma bacia de rinra, penas, um pequeno telescópio de
latão, algumas v:irinhas e uma jaula com um homúnculo (veja a
seguir). Um rapete oriental cobre a maior pane do assoalho e há
estames encostadas nas paredes circulares, do chão a1é o reto. Uma
escada móvel permite alc:mçar as prateleLras mais elevadas. Seis cas-
tiçais de bronze, com 2,5 m cada, foram encantados com chama con-
tínua para iluminar a sala.
Afrees criou o homúnculo como iremamemo para construir
golens no futuro. lnfelizmeme, ele não conhece as magias necessá-
rias para a carefa (para criar o homúnculo, ele conJurou reflexos e olho
arcano a panir de pergaminhos criados por Benay). A criatura foi
incumbida de alenar Alrees por relepaua caso alguém invada o estú-
dio. De fato, 11 jaula visa proteger seu ocupante de ataques
desnecessários. Ela 1em duas pomnholas, que podem ser abenas pelo
consrruc10 se ele precisar fugir da sala. A porta que conduz ao saguão
de encrada (área 7) 1em ou1ra portinhola na base, que assegu.ra urna
rota de fuga para a criatura, além de permitir o acesso dos familiares
de Benay e Alrees ao esrúdío.
 CAPITULO 1: CULTURA ARCANA
As varinhas incluem três bastões comuns, do tamanho de vari-
nhas, duas varinhas de aum mágua dt Nyrtul ainda em construção e
uma varinha pronta de fmticn arcann (14º nível, 50 cargas). Essa últi-
ma foi criada por Benay para trancar as portas do Abrigo se eles forem
atacados.
As estames da c3mm1 abrigam muitos livros, mas existe um
número equivalente de frascos e pores de vários tipos. A maioria
deles contém irens esrr2nhos - desde línguas de colibris aré esca-
mas de dr.igão - colecionados pelos arcanos no decorrer dos anos.
Os recipientes também guard.lm cinco ou seis conjuntos de compo-
nentes materiais de rodas as magias conhecidas por Benay e Alrees.
Três livros contêm nmas rxplos1vas e rrés recipientes esrlo lacr.idos
com uma ar111ad1!1111 d~ fogo. Finalmente, há uma caixa de madeira
pequena, muíto arrnnhada, rlo abarrotada de seixos, cristais e pedras
que é impossível fechá-la. Os seixos não têm valor comercial, mas
escondem uma !l(dm de controlnr dcmcntnis da term, disfarçada com a
aum mdrtcctávcl de Nyst11I. Dur.inte uma emergência, Benay ou Airees
podem ativar a prdm e invocar um elemental da rem do Jardim.
Respeitando a tr2d1ção dos arcanos de utilizar qualquer espaço de
armazenagem disponível, vános upos de cristais, bolsas e pacotes de
ervas secas pendem do teto.
Um lance de escadas desce are a porta do jardim (:irea 6); h;i um
tapdt de boas-v1111las, armado para aprisionar qualquer criatura que subU'
as escadas.
" Homúncul o: 11 PV (consulte o Livro dos Monstros, p:íg. 127).
-(" Runas .Expwsivos: N D 3; o leiror e o objero sofrem 6d6 pontos de
dano (sem tesre de resistência}; as criaruras num rato de 3 m
podem realizar um tesre de Reflexos (CD 18) para reduzir o dano
à merade; Procurar (CD 28); Operar Mecanismo (CD 28). Benay,
Alrees e Edwin são capazes de ler as runas sem ativá-las.
-("Amtad1lha de Fogo: NO 4; explosão de chamas com 1,5 m de raio,
centrado no objeto encantado; td4+t4 pontos de dano por fogo; o
ilem é imune ao dano. Reflexos (CD 19) reduz a metade; Procurar
(CD 29); Operar Mecanismo (CD 29). Benny é capaz de abrir os
recipienres sem arivar as armadilhas.
-("Topete de Boos-111ndos: NOS; ob1ero animado que executa um ata-
que de roque para Agarrar qualquer criarur.i que não pronuncie a
senha (consulte o Cap1rulo 4: ferramencas da Ane); Procurar (CD
32); Operar Mecanismo (CD 32). A senha arual é ·o que ha, doçu-
ra>", mas Airees costuma subsmui-la a cada 15 dias.
14. Porão
O teto dessa :irea limuada e escura quase não permire que um ser
humano mediano caminhe ereto. Ele abriga someme alguns tonéis
de vinho, conhaque e outros destilados. Os cantos es1lio repleros de
poeira e reias de aranha
A pona que conduz asala de uwocação (área t S) esiá sempre
trancada.
15. Sala de lnvocação
O einerior da porra dessa área é composto de ferro, mas seu miolo de
8 cm de espessura é feiro de chumbo. Ela está sempre trancada.
Apesar de seu peso elevado, ela é balanceada e abrir.i com focilidade
caso seja destrancada.
As paredes, o tero e o assoalho escondem uma camada de 8 cm dt
chumbo. O chão é feiro de mármore liso e polido, amm como 11
paredes e o tetO. Dois diagramas circulares foram inscruos no assoa·
lho e recoberros com prata. O maior rem quase 6 m de di:imetrot
ocupa a pane leste da sala. Ele é apenas uma versão dellniriva do dit
grnma de invocação (descrita na p:ig. 157 do Livro do Jogador). O dia-
grama menor tem 3 m de diâmetro. Ele é um uem magico (embora
esteja afixado permanentemente no assoalho) que gera um mrulo
mágico contm o mal a panir do seu centro.
Quando necessario, Benay utiliza essa sala para convocar auxilio
extta-planar. Atualmente a câmara está vazia; se a maga esperar algu-
ma ameaça, ela usará a magia âncom planar menor para mvocu dolS
caçadores invisive1s que a1udarão na defesa do Abngo.
~ Porta de Ferro e Chumbo: 15 cm de espessura; dureza 10; 135
PV; CD 28 para derrubar; Abrir Fechaduras (CD 25).
16. Sala de Estar
Essa câmara espaçosa é are1ada e muuo agradável quando a luz matu-
tina a preenche, advinda do vitral na parede leste. Ao none, as escadas
em curva descem are o S3guão de entrada (área 7) e um espaço abett0
no chão, peno delas, oferece uma excelente visia do salão inferior.
A mobília da sala inclui uma extensa bancada de madeira, suuada
na alcova do virral, dois sof.is e um tapete de lã flno. A câmara não rem
lareira, mas os braseiros acesos são trazidos para cá durnme os dias
mais frios.
17. Sala de Lenha
Esse pequeno armazém esta lorado de panos de chão, baldes, roupas
velhas, vassouras e diversos upos de materiais comuns de limpeza. E
provável que alguns uens caiam se a pona for aberta repenunamenre.
18. Quarto do Mestre
Benay e Airees d1v1dem essa sala. Ela contém uma lareira, uma cama
enorme com dossel e cortinas, dois baús, um sofá, quatro guarda-
roupas e uma mesa grnnde, que permite a duas pessoas trabalharem
frente a freme. Dois tapetes de ln recobrem a maior pane do assoa·
lho. Quando os conjuradores não estão utilizando ou carregando seus
equipamentos (a maior pane do rempo, exceto se houver problemas),
u.ma pmeleira sobre a lareira susrema o bordão de Benay, a lança
curta de Airees e as duas bestas leves do casal Um vitral a oesre abrt-
se sobre o pátio (:irea 2) e uma bancada situada nessa alcova permite
que uma pessoa observe o quarto ou o jardim.
A cama é muito resistente, mas não tem nada especial O sofa e
antigo, mas confomivel. Os guarda-roupas contêm roupas comuns.
Os baús esrào trancados e abrigam equipamentos de aventura
comuns (e multo usados). A menos que esperem alguma ameaça ou
um visitante muiro importante, Benay e Airees mameriio suas poções
e pergaminhos nos baús,
Em geral, a mesa esra vazia (nenhum dos conjur.idores a urili1.a
muito). Benay conserva uma cópia de seus grimórios num dos canro~
e uriliza duas presas de dragão como supones. A flleira de livros ram·
bém abriga diversos volumes emprescados do estúdio (:írea 13) para
leirura noturna e um mo miai do goltm dt carne (consulte o Capitulo 4:
ferramentas da Arre). As gavetas da mesa estão cheias de suprimen-
tos de escrita arrumados, em geral ainda intocados. Uma gaveta gunr-
da uma bola de cristal.

19. Quarto s dos Servos
Cada uma dessas salas comêm uma cama e uma pequena cômoda.
Nas esrações frias, cada quar10 1er:í um braseiro aceso para aquecer o
ambiente. Arualmeme, Carver, o cozinheiro (veja área 9) uuliia um
quarto e Morna, a cavalariça (veja área 3), ocupa o ou1ro.
20. Sala de Banho
Essa sala azulejada contém várias rinas e bacias par.1 banhos. Quase
sempre ela está cheia de roupas úmídas, es1endidas para secar.
21. Labora tório
Benay e Airees realizam a mnior parte de seu rrabalho arcano sério
nessa câmara, inclustve escrever pergaminhos e preparar poções. As
1anelas do labonnório fornecem luz. suflcienre duranre o dia, mas
doze casriçais idênticos àqueles do estúdio (á rea 13) oferecem qual-
quer iluminação adicional ou necessána. O assoalho de pedra lisa
costuma es1ar lunpo, mas apresenta várias manchas e marcas de
queimaduras.
O laborarório contem iodo o equípamento necessário a qualquer
proje10 magico, exce10 pesquisa arca na - o esrúdio (área 13) é muiro
mais adequado para essa tarefo. Há uma pequena forja, diversos br.1-
se1ros, uma caixa replera de vidros, ma1eriais incomuns e alquímicos
variados (desde sangue de ex1ra-planares até pêlos da cauda de um
unicórnio), um es1oque de vidros para poções, uma balança e um
conjunto de pesos, além de um 1elesc6pio maior e mais preciso que o
6'.emplu guardado no esrúdio. Airees planeja construir um golem de
carne no laborarório - algum dia.
Benay do Abrigo
Benay é relarivamente jovem para alguém com seu poderio arcano-
34 anos. H:i poucos anos, ela era uma aventureira a1iva, mas desde
que cons1ruiu o Abrigo com Afrees, a maga essencialmente se
1posemou. Hoje, ela esci sausíeita em conjurar magias por conrraco,
ttcrever um ou dois pergamínhos e tenrar encher a cabeça vai.ia de
seus aprendizes com um mini mo de conhecimemo mágico.
1 Be.n:iy do Abrigo: Humana, Magt4; NO 14; Humanóide Médio
bumana); OV 14d4+14; 51 PV; [nic. +3; Oesl: 9 m, CA 19 (toque
:5, surpresa 16); Corpo a corpo: bordão +1 +8/+3 (dano: ld6+t) ou
adaga +7/+2 (dano: td4; dec. 19-20/x2); QE Familiar (ga10); Tend.
CB, TR Fort +7, Ref +11, Von +14; For 10, Des 16 (14), Con 13, lnt
20(18),Sab 13, Car 10. Altura: 1,63 m.
Prricrns: Concentração +18, Conhecimento (arcano) +15, Cura +3,
Espionar +22, Furtividade +9, ldennficar Magia +22, Observar +7,
Ouvir +3, Procurar +9, Profissão (herborismo) +1 L, Sentir
Mo1ivaç:io +3; Acelerar Magia, Criar Varinhas, Escrever
l'trgam1nho, Magias em Combate, Maximizar Magia, Prcpar.ir
Poção, Prontidão, Reflexos Rápidos, Vonrade de Ferro.
Mag1os L'repamdns (4/6/5/5/5/ 4/3/2; CD base= JS+ nivel da magia);
o- dtlcclar magia (2), luz, maos mágicas; 1° nrvel - tnft1hçar pts-
soas(2), miios flamr1a11tes, misms mágicos (2), remo acelemdo; 2° nível
- agilidade fcl111a, flecha ciC1dt1 de Mel/, 11111rsib1l1dadc (2), ver o 111111sí-
1<tl ; 3º nível - bola de fogo, deslocamtnlo, dmrpar magra, invocar
cnatums 1LI, proterao conlm elementos; 4o nível - cor1/usiio, 11111Mlha
de gdo, pclt rocl1osa, porta dmmmonal, lcmpcstade glacial; 5º nivel-
cont gli1c1al (2), mumlha de tntrgia, lddmnspor lt, 6° nível - circu-
lo da morlt, eefem grlrda de Otrlulu, 11tloc1dadt cm massa; 7" nivel -
tspilda de Mordc11ka111en, m1ada prismcíhca.
CAPÍTUL O 1: CULTU RA ARCAN A
Crirnóno: o - abnr/fechar, bnlho, constrlar, detectar magra, dcte<lar
venenos, globos de luz, ler magias, luz, mc1os mágicas, marca arca na, pas-
mar, prrshd1g1taçao, Mio de gelo, resutênCla, romper 111orlos-111vos1 som
fantasma; 1° nivel-alar mr, arma mágica, armadum arcano, aumen-
tar, aum 111delcdci11cl de Nystul, aum mágica de Nystul, cerrar portas,
enfeitiçar pessoas, escudo arcano, 111vocar cnatums l, maos flamt11111les,
missm máguos, orbt de grlo mmo,., rr<uo iutltmdo, reduur, sono; 2"
nível - agilidade fcl111a, chama <ontinua, fluha át1d11 dt Mtlf. 111v1si-
biltdade, 111110Car cnalums ll, olíscul'!UT ob1eto, padnlo h1p11óhco, refie·
Kos, lmnca arrnna, wr o 111v1sí11tl; 3º nivel - bola de fogo, clana11d1in-
cia/danv1dênna, deslocamento, dissipar 111ag1a, 111vocar cnatul'!IS fll,
lentidao, proteçao contm elt111t11los, runas CKplos111as, selo da strpenlt
sépia, velocidade, vôo ; 4º nível - âruom d1111nwo11al, am1ad1lha dt
fogo, confusão, mclamorfosear-st, mumlha de gelo, olho arcano, orbt de
gelo• , pele rochosa, poria d111mmonal, remover mald1çao, ltmpcstade
glcmal; 5º nível- ãruom planar menor, anular energia•, arca surtia
de Lcomund, cone glacial, tKpulsào, mumlha de energia, permanênna,
telec111és1a, teletMnsporlc ; 6° nível - círculo da morlt, globo de 111vul-
ntrab1lidade, dissipar magra apnmomdo, proltgtr fortaltzas, 11tk>c1dadt
em massa, esfeM gélida de Ohlukt, âncol'!I planar, 7" nivel-dtst}O m-
into, espada de Mordcnkai11c11, palavm dt poder: atordoar, m1ada pris-
mática, rtverlcr magia.
• Consul1t o Capitulo 5: Magias.
Perlcrms: amuleto dt am1ad11m naluml + 1, bmçadc1ms da annadum
+3, manto da res1slência +2, luvas da Dtstrez.a +2, ham do 111ltltclo +2,
pérola de poder( 1° nível), pérola de poder (2º nível), bordão+ 1, anti de
prottfc10 +2, perga111111ho de nuvem iruend1cína, pergam111ho de palavm
de poder: atordoar, pergammho de nivoa sólida, vannha de míssm
mágicos (9° nivel, maximizada , 20 cargas), besra leve (obra-pnma),
20 viro1es (obra-prima), conjunto de chaves do Abrigo, 45 PO, 2
gemas de 100 PO.
~Shamus (gato familiar): NO-; Besrn mágica (Miúdo); OV 14; 25
PV; lnic. +2; Desl.: 9 m; CA 21 (roque 14, surpresa 19); Corpo a
corpo: garras +11/+11 (1d2-4) e mordida +5 (td3-4); Face/Alcance
75 cm por 75 cm/O m; QE +2 de Furrividade para o mestre, habili-
dades concedidas; RM t9; Tend. CB; TR Fort +4, Ref +6, Von +10;
For 3, Oes 15, Cons 10, lnt 12, Sab 12, Car 7.
PeriC1as: Esconder-se +17/+21 em grama alrn ou maugais,
Furtividade +9, Ouvir +4; Acuidade com Arma (mordida, garras).
Hnb1l1dadts Conud1das: ;Prontidão, evasão aprimorada, panilhar
magias, vinculo empático, toque, folar com o mesue, falar com
gatos, espionar (consulte Familiares, pág. 51 do L111ro do Jogador).
Airees do Abrigo
Airees, um antigo avemureiro, declarou-se aposentado e cune a
vida boa do Abngo. Ele tem um comportamento despreocupado e
distraído, que lhe concede uma aparência mais velha que seus 45
anos. Ele gasta seus dias rrabalhando na casa e no pário, mas nunca
permanece mu110 1empo na mesma 1arefa. Ele n3o rem qualquer
paciência com 1rabalhos dificeis de 1ermlnar.
~Airees do Abrigo: Humano; Fett5; NO 14; Humanóide Médio
(humano); OV 15d4+t5; 51 PV; lnic. +7; Oesl: 9 m; CA 19 (1oque
15, surpresa 16); CorpÕ a corpo: l1111ra curta +1 +7/+2 (dano: ld8+1)
ou adaga +7/+2 (dano: td•, dec. 19-20/x2); QE Familiar (corvo);
Tend. CB; TR For1 +8, Ref +12, Von +14; For 10, Oes t 6 (14), Con
13, lnr 12, Sab 12, Car 22 (18). Altura: 1,73 m.
 CAPITULO 1: CULTURA ARCANA
~rinas: Concentração +19, Conhecimento (arcano) +19, Espionar
+19, Observar +2, Ouvir +3; Criar Item Maravilhoso, Escrever
Pergaminho, lniciaava Aprimorada, Prontidão, Reflexos Rápidos,
Subsriruiçlo de Energia (veja Talentos), Vontade de Ferro.
Magias por Dia (6/8/8/7/7/ 7/7/4; CD base= 16 + nivel da magia);
O - abnr/fcchar, bnlho, consertar, dckctar mng1a, ler magias, luz,
mãos mágicas, prrsltd1g1tação, som fantasma, 1° nível - tnfe11tçar
pessoas, mãos flame1a11tes, mísseis mtigi,os, servo mvuivd, sono ; 2°
nível - arrombar, flecha ácufo dr Mel/, imagem menor, padrão hip-
nóhto, ver o 111v1sivtl, 3º nível- dtslocamento,flecha dr dmmas, pis-
car, velocidade; 4° nível - emoção, metamorfosear-se, porto d1mens10-
nal, tempestade glarnil; Sº nível - nnular energia• , cone glanal, evo-
cação dt sombms, mumlh11 de pcdm; 6° nível - ataque vuua~ névoa
ácida, visão da verdade; 7° nível - bola de fogo controlâvd, mjnda
pmmáhca.
Prrtenus: amuleto de annadum natuml +l, bmçade1ms da annadum
+.l, manto de Cansma +4, luvas da Oeslrua +2, anel dt proteção +2,
pergaminho de nuvtm 111cend1án11, pergamml10 de palavm de podtr
atordoar, pcrgamrnho de névoa sólida, lança curta +1, vtste da rrsisün·
<111 +2, vannha de misms mágicos (9º nível, maximizada, 42 cargasi
vannha de rdâmpago( l<>° nível, 30cugas), besta leve (obra-prima
20 virores (obra-prima), conjunto de chaves do Abrigo, 21 PO, J
gemas de 100 PO.
~ Ceirian (corvo familiar): NO -; Besta mágica (Miúdo}; OV IS.
27 PV; Inic. +2; Desl.: 9 m, vôo 12 m (médio); CA 22 (toque 14, sur·
presa 20); Corpo a corpo: gamis +11/+6 (1d2-s); Face/Alcance 7S
cm por 75 cm/O rn; QE Fala o idioma comum, habilidades cone~
didas; RM 20;Tend. CB;TR Fort +S, Re.f +7, Von +11; For l , Des IS,
C!>ns 10, lnt 13, Sab 14, Car 6.
Ptric1as: Observar +6, Ouvir +6; Acuidade com Ann3 (garras).
llabilidadcs Concedidas: Promidão, evasão aprimorada, parrilhar
magias, vínculo empírico, toque, falar com o mesrre, fa~r com
p:lssaros, esp1on11r(consulte Familiares, pág. S1 do Livro do )ogadori
 CAPÍTU LO 2: TALENTOS

CA Píf UL © 2: TABELA 2- 1: TALENTOS

Talentos Gerais ·Pré-requisito
Defesa Arcana Foco em Magia

fA LE Of ©5 Especialização em Magia
Familiar Aprimorado•
Foco em Arma, 4° nível de coniurador
Especial
Foco em Magia Aprimorado• Foco em Magia
Os t31emos representam um elemento novo e fascinante de D&D - Invocação Apri morada 2º nível de conjurador ou superior
tles fornecem novas capacidades ou aprimoram aquelas existentes. Limite Adicional 4° nível de conjurador ou superior
O Livro do Jogador apresenta os ralemos básicos. .Essa seção descre- Magia Adicional 3º nível de conjurador ou superior
ve opções ainda mais recentes, vohadas para os conjuradores arcanos Magia Inata• Acelerar Magia, Magia Silenciosa.
(embora qualquer personagem qu:iliScado possa selecioná-las).
Magia sem Gestos
Magia Penetrante Aprimorada• Magia Penetrante

COMO SELECION AR Preparação ArcanH Capacidade de con1uração sem

preparo

TALENTOS Talentos Metamágic.os Pré-requisitos

O personagem adquire talemos conforme a progressão indicada no Adiar Magia• Qualquer talento metamágico
Livro do Jogador: todos recebem um calemo no 1° nível, outro no 3º e Ampliar Magia Qualquer talento metamágico
um a cada crês níveis subseqüentes. A escolha da raça, da classe e de
Combinação de Energ1u Substituição de Energia, qualquer
classes de presrigio afeta a velocidade de aquisição de novos calemos.
talento metamágíco e 5 graduações
Os calemos a seguir têm pré-requisitos, que podem ser valores
em Conhecimento (arcano)
mtnimos de habilidade , ourro(s} calemo(s), um bônus base de acaque
Dividir Raio Qualquer talento metamágico
mmimo, capacidade de lançar determinadas magias ou uma condi· Duplica r Magia. Qualquer talento metamágico
çlo especial que deve ser atendida pelo personagem.
Energia Contundente Qualquer talento metamágico, 5
graduações em Conhecimento (arcano)
Talentos Virtu ais Modelar Magia Qualquer talento metamágico
Caso você tenha adquirido um talento em função da classe do seu Ignorar Componentes Qualquer talento metamágico
personagem ou de uma habilidade especial, poder:i usâ·lo como um
Magia Cooperativa Qualquer talento metamágico
1alemo vinual para adquirir ou tros ta lemos que o exijam como pré- Magia de Santuário Qualquer talento metamágico
requisito. O que isso significa? Por exemplo, caso você tenha um
Magia Persistente• Estender Magia
talento ou habilidade de classe que afirme: "equivalente ao talento Magia Seq üencial Qualquer talento metamágico
Magia sem Gestos", deve assumir que Já tem Magia sem Gestos se Repetir Magia Qualquer talento metamágico
quiser selecionar o talento Magia lnata, descrito a seguir. Todos os
Substituição de Energia Qualquer talento metamágico, 5
pré-requisi tos do talento virrual também exisrir.io para esse propósi·
graduações em Conhecimento (arcano)
to. Caso seu personagem perca esse pré-requisito virrual, tambem 0.s<nl" on&'n•lmenl• nos tenino de (lmpanh1 dos R~nos Esq-.dos
perderâ acesso a qualsquer talemos adquiridos em decorrência de sua
existência. Um talento virrual, adquirido em função de habilidades Talent os Disponíveis
tspKiais ou caracrerisuca de classe, não concede ao aventureiro os Os talemos a seguir estão disponíveis para aprimorar o desempenho
benefícios de seus pré-requisitos.
das magias similares n magia em comba te.
Acuidade com Arma: As magias de roque do personagem são
Talentos e Magi as sjmila res a Arma s consideradas armas leves e ele usa seu modificador de Des1reza nas
Qualquer magia que exija uma jogada de ataque e cause dano pode
1 jogadas de ataque para descarregá-las.
ser considerada uma 'arma' (veja o Capitulo 5: Magias, para obter Ataque Atordoan te: O conjurado r pode descarregar magias de
detalhes).
coque conforme descrito em Ataque Desarmado Aprimorado,
acima. Um sucesso gera a possibilidade normal de atordoar o opo-
nente, causa o dano do araque desarmado e ainda descarrega a
Catego rias das Magia s simila res a Armas magia de coque.
É possível utiliz:ir diversos ralemos que aprimoram a capacidade Ataque D esarmado Aprimor ado: O conjurador pode utilizar
de combate em magias similares a armas, conforme indicado a seguir: um ataque desarmado para descarregar magias de 1oque. .Ele ainda
Projéteis de Energia: A magia cria um objeto ftsico o u um pro-
seró considerado um oponente armado. O personagem realiza um
Jéttl arremessado pelo conjurador, como a flecha ácrda de Mdf ou mar ataque regular (o defensor conserva qualquer beneficio de armadu·
chamas. rase escudos, se houver); caso obtenha sucesso, o golpe desarmado
Raios: Essas magías produzem um raio e exigem um ataque de
causará o dano normal e a magia serâ descarregada no mesmo opo-
toque à distância (veia Mirando uma Magia, pág. 148 do Livro do
nente. Nesse caso, somente o ataque desarmado pode obter um
Jogador). sucesso decisivo.
Toque: Qualquer magia capaz de infligir dano que tenha um
Um personagem que não renha esse ralemo ainda poderia descar·
alcance de toque (veja Alcance, pág. l48 do Lrvro do jogador).
regar uma magia de roque com um araque desarmado, mas provoca·
 CAPÍTULO 2: TALENTOS
ria um ataque de oponunidade. Além disso, o golpe causaria dano por
conrusão.
Combate r com Duas Armas Aprim o rad o:
Consulte Combater com Duas Armas, a seguir.
Substituição e Combat er com D uas Armas: O conjurador pode
Combinação de Energia usar uma magia de roque como pane de um a1t1que
com duas armas. Ele deve empunhar uma arma prepa·
Quando um efeito é alterado pelos rada enquanto conjura a magia, manter o efeito carre-
talentos Combinação ou Substituição gado e, então, atacar com a magia e a arma na rodada
de Energia, a magia funcionará de subsequente. Caso lance a magia e depois prepare a
maneira 1dênt1ca à versão original, arma, o efe110 será descarregado e estará perdido.
exceto pelo tipo de dano causado. Por A mão que conserva a magia é considerada uma
exemplo, uma bolo de fogo substituída arma leve e sofre os modificadores de alllque adequa·
ou combinada com ácido ainda afeta· dos (veja Atacando com Duas Armas, pág. 124 do Livro
rá uma dispersão de 6 m de raio. do )ogmlor).
Caso a magia tenha um efeito Foco em Annn: Escolha uma categoria de magia
secundário, sua versil'o alterada o con· similar a arma (raio, projérü de energia ou toque). O
servará Por exemplo, a magia grito é coniurador recebe +1 de bõnus em rodas as jogadas de
capaz de ensurdecer adverdrios vivos ataque da categona selecionada. É possível escolher
e inflige dano adicional a monstros esse talento diversas vezes, aplicando-o a uma catego-
cristalinos. Se a energia sõnica for ria de magia diferente em cada ocasião.
substituída por fogo, o grito alterado Precisilo: O conjurador pode disparar raios ou
ainda causará esses efeitos, mas infli. projéteis de energia conrra oponentes em combate
girá dano por fogo (nlo sõnico). corporal sem sofrer a penalidade padrão (--'!).
Entretanto, muitas vezes os efeitos Su cesso D ecisivo Aprimorad o: Escolha uma
secundários estão diretamente rela· categoria de magia similar a arma (raio, projétil de
clonados ao tipo de energia; por energia ou roque). Quando utilizar as magias da cate-
exemplo. a bolo de fogo é capaz de goria selecionada, sua margem de ameaça será dobra-
incendiar ob1etos, mas uma bolo de da. Qualquer magia ameaça um golpe decisívo com
som ou uma bolo de 6âdo não pode· um resultado 20; esse ralemo amplia a margem para
rram fazê.lo. 19--20. É passivei escolher esse calemo diversas vezes,
Quando pane do dano causado aplicando-o a uma categoria de magia dtferente em
não está relacionado à energia (e seus cada ocasião.
ttpos), essa parcela do efeito não será Tiro Certeiro: O conjundor recebe +t de bõnus
alterada pelos talentos Substituição nas jogadas de ataque e dano de raios e projéteis de
ou Combinação de Energia. Por exem· energia, mas somente conrra alvos a 9 m ou menos. O
pio. a lemptstcde glociol causa 3d6 dano adicional é do mesmo tipo causado pelo efei to.
pontos de dano de rmpacto e 2d6 No enrnnto, as magias que infligem dano de habilida-
pontos de dano por frio. Substituir o de ou drenam níveis causam 1 pomo de dano adicio-
frio por eletricidade criará uma lem· nal (de energia negativa), mas nunca drenam um nível
ptslade elttrico que inflige 3d6 pontos extra ou mais um ponto de habilidade.
de dano de impacto e 2d6 pontos de
dano de eletricidade. No entanto,
Combinação de Energia considera a NOVOS TALENTOS
quantidade total de dano iníligida "Apenas me observe".
pela magia. Dessa forma, uma tem· -Hennet
pesladt tlttrico glociol causaria 3d6
pontos de dano de impacto, 2d6 pon·
tos de dano por frio e Sd6 pontos de
dano de eletricidade. Adjar Magia (Metamágico)
Você pode conjurar magias que sumlio efeito ou
ser.lo auvadas depois de um cu no período de 1empo.
Pré-requisito: Ouno talento metatnágico.
Benefício: Uma magia adiada terá sua ativação postergada enrre t
e S rodadas depois do flnal da conjuração. O personagem determina
esse arraso no momento da conjuração; é imposslvel aJterá·lo poste-
riormente. A magia será ativada na rodada determinada, imediata·
mente antes do resultado de iniciativa do conjurador. Apenas magias
de área, pessoais e de roque podem ser afetadas por esse tale mo.
Qualquer decisão sobre a magia, inclusive as jogadas de ataque,
escolha de alvos ou definição e formato de uma área, precisam ser
realizadas durante a conjuração. Todos os fatores que envolvam os
alvos afetados pela magia, inclusive testes de resistência, são resolvi·
dos quando a magia for disparada. Caso as condições gerais seiam
alteradas enrre a conjuração e a ativação, tomando a magia impossi·
vel - por exemplo, o alvo escolhido abandonou a area de alcance
máximo ames do efeito ser disparado - a magia fracassará.
É possível drmpor uma magia adiada normalmente durante esse
arraso; ela rambém será de1ec1ada sem problemas numa área ou alvo
por efeitos como detectar magia. Uma magia adiada ocupa o lugar de
uma magia três níveis superiores.
AmpUar Magja [Meuimágico)
Você pode aumentar a área de efeito de suas magias.
Pré-requisitos: Qualquer ou1ro ralemo metamágico.
Benefício: O conjundor pode ampüar as áreas de efeito de explo-
sões, dispersões ou emanações. As magias que renham efeitos dr.fe-
renres (como raios ou névoas) não podem ser modificadas por esst
talemo. Quaisquer variantes de medida da magia são ampliados em
50%. Por exemplo, uma bola dt fogo ampliada (que geralmente afera
uma dispersão de 6 m de raio) atingirá qualquer alvo numa dispersão
de 9 m de raio. Uma magia ampliada ocupa o lugar de uma magia ires
níveis superiores.
Combjnação de Energja (Metamágico)
Você pode alterar magias que utilizam um ripo de energia e adicionar
uma quantidade idêntica de outro tipo de energia ao efeito.
Pré-requisitos: Subsmuiç:io de Energia, qualquer outro ia lento
metamágico, S graduações em Conhecimento (arcano).
Be n e fício: Escolha um ripo de energia: ácido, eletricidade, fogo.
frio ou sônica. O conjurador poderá alterar as magias que tenham
quaJquer descritor de energia e adicionar uma quantidade equivalen·
ce da energia do tipo selecionado. Em rodos os aspectos, a magia alie.
rada gera os efeitos normais, exce10 pelo tipo e quantidade de dano
causado (veja a caixa fo1eral). Dessa forma, uma bola de fogo âcrda de 6°
nível causaria 6d6 pomos de dano por fogo, mais 6d6 pomos de dano
por ácido (o dano é calculado em jogadas separadas). A quanudade de
dados de dano causada pela magia permanece inaJterada, mas é con·
siderada novamente para o ourro npo de energia. Logo, uma bota dt
fogo áC1da de 10" nível ou superior causaria 1od6 pomos de dano por
"fogo e tod6 pomos de dano por ácido.
É possível combinar qu2lquer espécie de energia por meio desse
ta lemo, mesmo os tipos opostos como fogo e frio. Uma magia comb1·
nada ocupa o lugar de uma magia quarro níveis superiores.
Es p ecial: É possível adquirir esse talento diversas vezes. Sempre
que selecioná-lo, ele se aplica a um novo tipo de energia. O conjura·
dor pode utilizar Combinação de Energia pan alterar um efeito ja
modificado por Subsmuição de Energia. Também é penn11ído usá-lo
para incluir o ripo de energia selecionado às magias que Já a conte-
nham, essencialmente duplicando os dados de dano causados.
Defesa Arcana CGeratJ
Selecione uma escola de magia, como Uusâo. Você será capaz de resis-
tir às magias dessa escola com mais eficiência.

Pré-requisito: Foco em Magia da escola selecionada.
Beneficio: Adicione +2 a qualquer teste de resistência que envol·
\'2 a escola selecionada.
Especial: É possível adquirir esse talento diversas vezes.
Entretanto, seus efeitos não se acumulam, sempre que selecioruí-lo,
ele se aplica a uma nova escola de magia
Dividir Raio [MetamágicoJ
Você é capaz de afetar dois alvos com um único raio.
Pré-requisito: Qualquer ouCTO talento meramágico.
Benefício: O conJurndor pode dividir os efeitos das magias com
'Efeito: Raio". O mio dividido afetam dois oponentes que estejam no
limite de alcance da magia e a menos de 9 merros de distância entre si.
Se o raio Infligir dano, cada alvo sofrerá mernde do dano nonnal indi·
cado(arredondado para baixo). Se ele gerar qualquer oucro efeito, cada
adversário tem 50% de chances de sofrê-lo. Dessa forma, é possível que
o efei10 a unja os dois alvos, nenhum deles ou apenas um. Por exem·
pio, o conjurndor divide o raio gerado por dtsmttgmr. .Ele realiza duas
)Ogadas de ataque separadas; cada alvo atingido tem 50% de chances de
ser drs111ttgmdo. Cada vinma afetada deve realizar um reste de resistên·
eia conforme indicado. Caso fracasse, ela ser:i drsinttgmda; se obtiver
sucesso, ela sofrer:i 5d6 pomos de dano, dividido por 2. Se desejar, o
conjurador pode visar a mesma criatura com os dois raios. Um raio
diVidido ocupa o lugar de uma magia de nivel equivalente, alterada
pelos c:iJentos metamágicos aplicados (se houver).
Duplicar Magia [Metamágico)
Você pode con,urar uma magia com uma cópia idêntica, simultanea-
mente.
Pré-requisito: Qualquer ralemo meram:ígico.
Benefício: Uma magia alterada por esse talento afetará o alvo
duas vezes, como se o personagem 1ivesse conjurado a mesma magw
duas vezes, no mesmo local ou alvo, simultaneamenre. Todas as
v:iriames da magia (como alvos, área afetada, erc.) são aplicadas às
duas cópias da magia. O alvo sofre rodos os efeitos de ambas as magias
em separado e tem direito a um 1es1e de resistência contra cada uma
delas (se houver).
Em alguns casos, um fracasso nos dois resres de resistência gera
efeitos redundantes, como t11fe1trçar pessoas duplicado, por exemplo
(veja Co!T\binando Efeitos Mágicos, pág. 153 do !Jvro do jogador),
embora um aliado do alvo enfe1riçado seJa obrigado a obter sucesso
em dois 1esres de dissipar para liberta-lo. Semelhante aos demais
ralemos metam:ig1cos, uma magia duplicada não afeta sua vulnerabi·
lid2de â conrra·mágica (por exemplo, usar uma magia normal para
comer uma magia duplicada não anular:i apenas mer11de do efeito).
Uma magia duplicada ocupa o lugar de uma magia quatro níveis
superiores.
Energia Contundente [MetarnágicoJ
Você pode alterar magias que utilizam um upo de energia para causar
dano por contusão.
Pré-requisitos: Qualquer ou1ro talento meram:igico, 5 gradua·
ções em Conbecimenro (arcano).
Benefício: .Escolha um tipo de energia: ácido, eletricidade, fogo,
CAPÍTULO 2: TALENTOS
frio ou sônica. O conjurador podera alterar as magias que tenham
qualquer descritor de energia para infligir dano por contusão em vez
do dano normal Em rodos os aspectos, a magia contundenre gera os
efeitos nonnais, exceto pelo tipo de dano causado. Dessa forma, uma
bola de fogo contu11dtntt de 6º nivel causaria 6d6 pontos de dano por
contusão, mas nenhum dano por fogo.
Uma magia contundente ocupa o lugar de uma magia de oivel equi-
valente, alterada pelos talentos me1am:ig1cos aplicados (se houver).
Especialização em Magia [Geral]
Você causa dano adicional com magias de raios ou projéteis de energia.
Pré-requisitos: Foco em Arma (raio ou projétil de energia), 4º
nivel de conjurador ou superior.
Benefício: As magias ofensivas que exigem um ataque de roque à
distância recebem +2 de bônus no dano caus3do. Esse modillcador
somente é aplicado se o alvo estiver a menos de 9 metros, já que não
é possível atingir com precisão a uma distância maior. As magias com
diversos projéreis (como orbf de gtlo ou flecha de chamas) aplicam o
bônus somente ao dano do pnmeiro deles.
Especial; É possível selecionar esse talento duas vezes; ele se apli·
cará a raios ou projéteis de energia em cada ocasião. ~eus efeitos não
se acumulam.
Famfüar Aprimorado [Geral)
Sempre que for possível adquirir um novo familiar, você poderá sele-
cioruí-lo de uma lista incomum.
Pré-requisitos: Capacidade de adquirir um novo familiar, ren·
dência compaóvel
Benefício: Quando o personagem invocu um familiar, as cria·
ruras indicadas a seguir rambém estado disponiveis. A 1endência
do familiar deve estar, no máximo, a "um passo" da tendência do
conjurador em cada aspecto (leal e Caótico, Bom e Mal).
Um familiar aprimorado est1i vinculado magicamente ao mestre
de fonna idêntica a um fami liar comum. Ele rerá as esra tísricas bási·
cas de sua espécie, confom1e apresenradas no Livro dos Monstros, com
as seguintes aherações:
Dados de V1d11: Idêntico ao nível do mestre (para qualquer efeito
relacionado, como a magia sono). Considere o 101al do famiUar quan·
do for maior.
Pcmtos de Vida: Metade do torai do mestre ou a quantidade normal
do familiar (o que for maior).
Alaqurs: Considere o bônus base de ataque do mestre ou do fami·
liar (o que for melhor). Aplique o modiflcador ma!S elevado entre
Destreza e força da criarura para derermrnar o bônus para at11ques
corpo a corpo desarmados. .Ela causa a mesma quantidade de dano de
um espécime nonnal
Ataques Esptciau: ldênucos aos ataques especiais da criatura normal
Qualidades Esptcia1s: Idênticas às qualidades especiais da criatura
nonnal.
Testes de Remtbma: Considere o bônus base de resmência domes·
rre ou do familiar (o que for maior).
Pericias: Idênticas às pericias da criarura normaL
Hab1l1dades Especiais do fm111liar: Use a Tabela 3-19: Habilidades
.Especiais dos Familiares, p:íg. Sl do Livro do Jogador, para detenninar
as habilidades adicionais que o familiar adquire.
 CAPÍTULO 2: TALENTOS

TABELA 2- 2: FAMILIARES APRIMORADOS Invocação Apr1morada [GeratJ

Fa miliar• Tendência Nível de Co njurador Suas criaturas invocadas são mais fortes que o normal
Diabrete Leal e Mau 7 Pré-requís ito: 2° nível de conjurador ou superior.
Lagarto elétrico Neutro 5 Benefício: As cria turas invocadas com qualquer efeito de cOnJU·
Operário formian Leal e Neutro 7 ração recebem + I PV por Dado de Vida e +1 de bónus de competên-
Pseudodragão Neutro e Bom 7 cia nas jogadas de ataque e dano.
Quasit Caótico e Mau 7
Stirge Neutro 5 Limite Ad1donal [ Metamág ico)
Você pode conjurar uma magia adicional por dia.
Pré-requ ísito: 4° nível de conjurador.
Famfüa res Aprimorados Alternativos Benefício: O personagem adiciona uma magia exrra ao seu limnt
A lista da 1abela 2-2 apresema somenre alguns familiares aherna· de conjuração diário, que deve pertencer a qualquer nível inferior :ao
tivos. Pracicamenie qualquer criaturn com tamanho e poderes seme- nível de magia mais elevado dispomvel ao conJurador. Dessa forma,
lhames aos mons1ros indicados na Tabela 2-2 podem se tornar fami- um feiticeiro de 4° nível adicionaria uma magia extra de nivel Oou 1°
liares adequados. A tendência do mestre não é único fator importan- nivel ao seu limite diário- permirindo-lhe la nçar ourra magia conhe-
te; é possível que a seleção do familiar esteja relacionada ao tipo ou cida do nível selecionado a cada dia. Um mago de 4° nível seria capaz
subtipo do mestre (extra-planar, elemental, etc.), conforme indicado de preparar um efeito adicional de nível O ou de 1° nivel a cada du
na rabeia a seguir. Uma veiescolhída, é impossível alterar o nível da magia adicional con-
TABELA 2- 3: FAMILIARES APRIMORADOS ALTERNATIVOS cedida por esse calemo.
F-amiliar• Tendenda Nível de Conjurador Especial: É possível adquirir esse calemo diversas vezes. Semprt
Falcão celestial• Bem 3 que selecioná-lo, o personagem adiciona uma magia exrra ao seu li.mJ·
Víbora abissal t Mal 3 te diário, que deve per1encer a qualquer nível inferior ao nivel de
Elemental do ar pequeno Ar 5 magia mais elevado disponível ao conjurador.
Elemental d a terra pequeno Terra s
Elemental do fogo pequeno Fogo 5 Mag1a Adjdonal [ Meta má g ico)
Lagarto elétrico Eletricidade 5 Você aprende uma magia adicional
Elemental da água pequeno Água 5 Pré-requisito: 3º nível de conjurador.
Homúnculo .. Morto-vivo 7 Beneficio: O personagem aprende uma magia ad1cioml, que
Mephit do gelo Frio 7 deve pertencer a qualquer nível inferior ao nível de magia mais ele-
• Ou qu•lqutr •n•m•I etlHt1al da l11i1 padrlo dt r.mol•>rtt, vado disponível ao conjurador. Dessa forma, um feiticeiro de 4° mvel
t Ou qu1lqutr animal abon•I d• 11111 padrlo de f•moloVH aprenderia uma nova magia de nível O ou 1° nível, expandindo seu
• Pnme1ro, o mnue deve c11J.r o homunculo, subs-tituindo o uncl.H' do cnadot por repertório. De maneira similar, um mago de 3º nível aprenderia um
qu•lqutr sectoçlo ou parte do c0<po do morto-Vivo. efeito adicional de nível O ou de t 0 nível, mas como os magos apren·
dem magias com mais foc1ltdade que os feiticeiros, esse talento não é
mui to útil para a classe.
Foco em Mag1a Aprimorado [GeratJ Especial; É possível adquirir esse calemo diversas vezes. Sempre
Escolha uma escola de magia já selecionada pelo seu ia lemo Foco em que seleciomi-lo, o conjurador aprende uma magia extra, que deve
Magia: as suas magias dessa escola serão ainda mais poderosas. pertencer a qua lquer mvel inferior ao nível de magia mais elevado
Pré-re quis ito: Foco em Magia. disponível ao conjurador.
Ben efício: O personagem adiciona +4 na Classe de Dlfkuldade
dos testes de resistência contra as magias da escola selecionada. Esse Mag1a Cooperat1va [ MetamãgicoJ
talento substitui (mas não se acumuh) os bónus fornecidos pelo Foco Você é capaz de Lançar mag.ias de efeuos maiores com o auxilio de
em Magia antenor ourro conJurador do mesmo efe110.
Esp ecial: É possível adquirir esse talento diversas vezes. Pré-requisito: Qualquer outro talento metam:igico.
Encrecamo, seus efe11os não são cumulativos; sempre que seleciona- Benefício: O personagem e outro conjurador que tenha Magia
Lo, ele se aplica a uma nova escola de magia. Cooperativa podem lançar a mesma magia simulraneameme (no
mesmo rumo da rodada). Os personagen s devem esrar adjacentes
Ignorar Componentes [ MetamãgicoJ dura n te a conjuração cooperauva. Adicione +2 na Classe de
Você pode conjurar magias sem a necessidade de componemes Dificuldade dos restes de resistência e +t ao nível de conjurador para
materiais. superar a Resisrência à Magia (se houver). Utilize a maior CD e nwel
Pré-requis ito: Qualquer outro talento mecamágico. de conjurador dos personagens envolvidos. Uma magia cooperauva
Benefício: Um efeito modi6cado por esse talento não exige qual- ocupa o lugar de uma magia de nível equivalente.
quer componente matenal As magias que não possuem componen- Especial: Cada personagem adicional que tenha esse talemo e
tes materiais ou utilizam qualquer material que custe mais de 1 PO contribua na conjuração simultânea da mesma magia elevaní a CD e
niio podem ser afetadas por esse talento. Uma magia sem componen- o nível de conjurador em + t. Quando mais de dois personagens lan-
tes ocupa o lugar de uma magia de nível equivalente, alterada pelos ·çam uma magia cooperauva, eles devem escar adjacemes a quaisquer
talemos meramágicos aplicados (se houver). ou rros dois conjuradores envolvidos.

Por exemplo, quarro conjuradores (dois magos e dois feiticeiros)
formam um círculo e todos têm Magia Cooperativa. Três deles pre-
param sua ação para lançar bola de fogo em conjunto com os demais,
assim como o personagem com o menor resuhado de inicintiva, que
1ambém lançará bola de fogo. A CD base para o teste de resistência de
Reflexos equivale ao maior valor individual enrre os arca nos, confor-
me determinado por sua habilidade relevante e ourros talemos
(como Foco em Magia}. habilidades especiais e itens mágicos. Nesse
caso, um mago de Inteligência 18 se equipara a um feiticeiro de
Carisma 18 - portanto, a CD base será 17 (10 + 3 do nlvel da magia
+<!do modificador de habilidade). A CD final do teste de resistência
da bola dt fogo cooperauva serâ 17+2+1+1 ou 21. O maior nível de
coniurador dos envolvidos determinará o valor base para superar a
RM (se houver) e receber.i +4 de bônus.
Magia de Santuádo [MeLamágicoJ
Sws magias obtêm vantagens no tem tório seleciotllldo.
Pré-req uisito: Qualquer ourro ralemo metamàgico.
Ben efício: O nível eferivo das magias de santuário é elevado em
quando elas são conjuradas no terrirório escolhido (consulte
.Especial, a seguir). Por outro lado, caso não sejam lançadas denrro do
smru:irio, o nível efeuvo da magia é reduzido em 1. Todos os efeiros
que dependem do mvel da magia (como a CD de restes de res1srência
ou a capacidade de superar um globo dt 111vulr1emb1l1dndt) são defini-
dos conforme o nível ajusrado. Uma magia de santuário ocupa o lugar
de uma magia de nível equivalente, aherada pelos ralentos metamá-
gícos aplicados (se houver).
.Especial: Seu santuario é um território escolhido previamente,
com 3 metros de raio por nível de coniurador. Ele pode abranger um
local especifico, uma construção ou uma estrutura. .É possível definir
um santuário no interior de uma estrurura mnior, embora suas vanta-
gens especiais não aferem a área posterior aos limites pré·deflnidos.
O terruóno afetado deve ser um local onde o conjurador viveu
durante 3 meses (consecutivos ou não). Uma vez deltmitada a área
stlec1onada, ela se tornara o santuáno do personagem após 7 dias. Se
o coniurador designar um novo sanru:irio, as vanragens do anterior
desaparecem de imed1aro. Cada arcano pode sustentar apenas um
~nrufao simultaneamente.
Magia Inata [Geral]
Seu domínio numa magrn especinca é tão comple to que você é capaz
de conjur:i;la como umn habilídade similar a magia.
Pré-requis itos: Acelerar Magia, Magia Silenciosa, Magia sem
Gestos.
Ben efício: Escolha uma magia que o persotlllgem consiga lançar:
ele poderá conJUrâ·la uma vez por rodada, sem limite diário, como
uma habilidade similar a magia, sem a necessidade de prepmí-la.
Uma magia inau ocupa o lugar de uma magia oiro níveis superiores,
de modo permanente e irreversível (os níveis de magia superiores ao
'1' podem ser obudos com as regras do .Ltvn> dt Níveis Épicos). Se a
magia inata üver um custo em XP, será necess:irio pagá-lo sempre
que a habilidade for ativada. A critério do Mestre (veja a caixa lare-
ril), caso a magia in ata exija um foco, ele deverá ser fornecido duran-
re a auvação. Se ela exigir um componente material de custo eleva-
do (consulte a descriçJo da magia), o conJurador precisuá usar um
nem que valha 50 vezes o valor em PO indicado como foco durante
a at1Y11ção da habilidade.
CAPÍTULO 2: TA LENTOS
Como a magia inata é uma habilidade similar a magia e não uma
magia genuína, um cléngo não poderá u11lizar a conversão espontâ-
nea para cumrou mfl1gtr femncritos. Os conJumdores divinos que se lonin-
rtlll incapazes de la11r11r 11111g1115 divin11s ndo co115egumio uS11r esse t11lcnlo.
Esp ecial: É possível selecionar esse talento diversas vezes; cada
vez ele se aplicará a uma magia diferente. O conjurador prectSa dis-
por dos níveis de magia, focos e componentes matena1s de cada
magia inara adquinda.
Magia Penetrante Aprimorad a [Geral]
Suas magias s:io extremamente poderosas, superando a Resistência à
Magia com mais eficácia.
Pré-requisito: Magia Penerrante.
Ben efício: O personagem adiciona +4 de bônus nos tesres de
conjurador (1d20 +níve l do conjurador) para superar a Resistência à
Magia das criaruras. Esse talento substitui (mas não
se acumula) os bônus fornecidos por Magia
Penetrante. Magia Inata nos
Reinos Esquecidos
Magia Persistente (Metamágicol
Uma de suas magias adquire uma duração mutto O talento Magia Inata difere ligeira-
extensa. mente nas regras gerais e no cenário
Pré-requisito: Estender Magia. de campanha dos Remos Esquecidos.
Be nefício: Uma magia persistente rem 24
horas de duração. A magia escolh ida precisa ter Em FaerOn, caso a magia inata
alcance pessoal ou fixo (por exemplo, comprttnsiio exiía um foco ou um componenre
de lmguagens ou detectar m11gia). As magias com material de custo insignificante, ele
não será exigido na ativação da habili·
duração "lnsrantànea•, com alcance de "Toque" e
dade; por outro lado, se o componen·
magias ou efeitos que são descarregados após o uso te tiver um custo em PO (como a
não podem ser afetadas por esse talento. Não é pérola de identificar), será preciso
necessário se concentrar para perceber a existência fornecê·lo durante a ar1vaçJo da nabi·
ou ausência dos alvos das magias detectar magi11s, lídade similar a magia.
dcttclar ptns111r1trtlos ou similares, embora a obten-
ção de informações adicionais ainda exija concen- Além disso, é impossível destinar
tração. Essa rarefa usa uma ação padrão que niio uma magia inata ao talento Conver-
são Arca na, existente naquele cenário.
provoca ataques de oportu nidades. Uma magia
perstStenre ocupa o lugar de uma magia quatro
níveis superiores.
Magja Seqüencial (MetamágicoJ
Você consegue la nçar magias que atingem vários alvos seqüencial-
mente, além do primeiro.
Pré-requisito: Qualquer ourro talento metamágico.
Be nefício: .É possível desencadear qualquer magia que tenha um
único alvo e alcance diferente de "Toque•. A magia desencadeada afe-
tará o alvo primãrio normalmente, entfo buscará uma qua ntidade de
alvos secundários equivalente ao seu nível de conjurador. Cada
sequência aferará um alvo secund2rio. O personagem seleciona esses
alvos conforme desejar, mas todos devem estar a menos de 9 merros
do alvo original e nenhum deles poderá ser atingido mais de uma
vez. Não é necessário afetar o limite máximo de alvos secundários.
Se a magia desencadeada ca usar dano, os alvos secundários sofrem
metade dos dados de dano infligidos à primeira criarura (arredonda·
do para baixo) e ainda podem realizar testes de resistência de
Reflexos para reduz.ir esse dano à metade. Para os efeiros que não cau-
sam dano, a CD do tesre de resistência adequado é red uzida em 4 pon·
 CAPÍTULO 2: TALENTOS

tos. Por exemplo, um mago de 10" níve l lança 'a usar medo seqüe ncia-
da comra um goblin; ele pode selecionar 10 alvos secundários. O pri-
meiro goblin deve realizar um reste de resistência de Vontade conrra
CD 14, mas as criaturas afetadas pelas seqüências da magia enfrenta-
rão CD 10.
Uma magia seqüenciada ocupa o lugar de uma magia rrês níveis
superiores.
Modelar Magia [ Metamágico)
Você pode alterar a área de efei to de suas magias.
Pré-requisito: Qua lquer outro talento metamágico.
Ben efício: O conjurador pode alterar as magias de área modelan-
do sua área de efeiro. A nova forma da magia deve ser selecionada
entre as seguintes categorias: cilindro (3 m de raio, 9 m de alrura).
cone (12 m de comprimento), quarro cubos de 3 m ou um círculo
(dispersão de 6 m). Em todos os aspectos, a magia modelada gera os
efeitos normais, exce10 pela área aferada. Por exemplo, um relâmpa-
go que 1enba sua área alterada para um círculo inllígirá a mesma
quantidade de dano, mas afetará qualquer criatura numa dispersão de
6 m de raio.
Uma magia modelada ocupa o lugar de uma magia um nível
superior.
ele esrivcr num raio de 9 m de sua posição inicial; caso contrário, a
magia repetida fracassará. Uma magia repetida ocupa o lugar de uma
magia qua rro níveis superiores.
Substjtuição de Energja [ MetamágicoJ
Você pode alterar magia.s que utilizam um cipo de energia para urili·
zar outro ripo.
Pré-req uisitos: Qualquer outro talento mctamágico, 5 gradua·
ções em Conhecimenro (arcano).
Benefício: Escolha um tipo de energia: ácido, elerricidade, fogo,
frio ou sônica. O conjurador poderá alterar as magias que renham
qualquer descritor de energia para utilizar a energia do ripo sele-
cionado. Em todos os aspectos, a magia alterada gera os efei1os nor-
mais, exceto pelo tipo de dano causado (veja a caixa lacerai).
Uma magia substituída ocupa o lugar de uma magia de nive l equi-
va lente, alterada pelos talentos metamágicos aplicados (se houver).
Especial: É possível adquirir esse ralemo diversas vezes. Sempre
que selecioná-lo, ele se apüca a um novo ripo de energia.

Preparação Arcana [Gera l)

Você é capaz de preparar u ma magia arcana com antecedência, da
mesma forma que um mago.
Pré-requisito: Capacidade de conjurar magias arcanas como
bardo ou feiticeiro.
Ben efício: Todos os dias, o personagem consegue preparar uma
ou mais magias como se fosse um mago. Para os íeiciceiros e bardos,
isso significa preparar uma magia aprimorada por talemos meramági-
cos com anrecedência, sem a necessidade de conjurá-la usa ndo uma
ação de rodada completa.
A magia preparada cont inuará memorizada e eliminará uma
magia de seu limite diário, do nível adequado, aré que seja conjurada
ou alterada. Uma magia preparada ocupa o lugar de uma magia de
nível equivalente, alrerada pelos talemos met:amágicos aplicados (se
houver).

Repetir Magja [ M etamágico)

Você pode conjurar uma magia que se repetirá na rodada seguinte.
Pré-requisito: Qualquer outro calemo mecamágico.
Benefício: Uma magia repetida é conjurada de novo, automatica-
mente, no inicio do 1Urno subseqüente do personagem. Não importa
a localização do conjurador, a segu nda magia irá se originar no
mesmo ponto e aferará a mesma área da versão origi nal. É impossível
usar esse ralemo com magias com alcance de "Toque". Se o efei ro pri-
mário exigia um alvo, a segun da conj uração afetará o mesmo alvo se
 CAPITuLO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO

CAPí tUL© &: Acólito da Pele

"Stom sofnmmlo ndo há recomptnsas."

CLA5 5E5 DE A sede de poder conduz algumas pessoas a tomar decisões ex:rremas,
a despeito das conseqüências. Substituir a própria pele com a carcaça
de um ser abissal vivo é um objetivo sequer imaginado - e muito

PRE5 tíGI© menos considerado - pela maioria dos conjuradores. Mas essa sina
terrivel é a meca Anal de vários arca nos l!m sua busa desesperada.
O RiruaJ de Vinculo é uma blasfêmia que foi eliminada de quase
Apresentadas no Lavro do Mestre, as classes de presrígio são determi- todas as bibliotecas arcanas há multo tempo, mas algumas cópias
nadas classes especfais que os jogadores podem escolher, mas têm quase autênticas - ou referências ao seu paradeiro - sobrevivernm,
alguns pré-requisitos para tanto. Essas ex:igênc:ias estarão indicadas aliadas a promessas de imenso poder Os con,uradores que encon·
nas suas respectivas seções, sob ada classe. As classes a seguir foram rram esses romos podem desrrui-los ou 1gnorá-los, mas a cenração
desenvolvidas especialmente para conjuradores arcanos (embora ainda existirá. Com o rempo, os arcanos que se rendem a sede de
estejam disponíveis a qualquer personagem qualilkado). Elas siio poder serão capazes de descobrir o ri1ual complero, em geral por
especializações alternativas, que oferecem habilidades e poderes ina- meio da aliança com seres abissais avidos por compartilhar esses
cessíveis aos magos e feiticeiros comuns e algumas carreiras especifl- ensinamentos maobros.
us e interessantes. Os acóliros da pele s:io excelemes detentores de poder mundano,
mas péssimos em outras funções. .Embora esses PdMs possam servir
como capitães de adversários malignos mais poderosos, em geral eles
COMO ADQUIRIR UMA atuarão como líderes. Um acólito prefere a segurança oculta de forta-
lezas malignas bem proregidas, mas é cap:iz de liderar uma expedição
CLASSE DE PRESTÍGIO para recuperar um tomo arcano lendário ou qualquer anefato de
Um personagem que atenda aos pre-requimos de uma determi- imenso poder maligno.
nada classe de prestigio será capaz de selecioná-la como multi· Dado de Vida: d4
classe. Entretanto, o Mestre tem a pa lavra final sobre a existência Pré- Requisitos
{ou não) de qualquer classe em sua campanha e sua disponibilida- Para se tornar um acóluo da pele, o persomgem deve preencher
de aos PJs e PdMs. todos os seguintes cri1érios:
Te ndência: Qualquer uma, exceto Bom.
..... Conhecimento {planos (planos exteriores]): 8 graduações.
DESCRIÇAO , DAS Magias: Capacidade de conjurar magias are.mas de 3° nível ou
superior.
CLASSES DE PRESTIGIO Especial: O acólito deve ter realizado um contato pacifico com
Apre!ltntamos a seguir várias classes de prestigio, em ordem alfabêri- um extra-planar maligno.
ca. Exceco quando especiflado o contrário, siga rodas as regras Perícias de Classe
padrão dos personagens multiclasse para adicionar uma classe de As pericias de classe de um acóliro da pele (e a habilidade chave para
prestígio aos seus PJs (consulte a pág. SS do Lavro do Jogador). cada pericia) são: Concentração (Con), Conhecimento (todos) (lm),
Espionar {lm, perícia exclusiva), Jdenriflcar Magia (lnt), ln11m1dar
TABELA 3-1: CLASSES OE PRESTIGIO (Cu), Oficios (lnt) e Profissão (Sab). Consulre o Capítulo 4 Perícias,
Classe de Prestigio Descriçlo no Ltvro do Jogador, para obter as descrições das pericias.
Acólito da Pele Uma forma de adquirir poderes abissais Ponlos de Pericia a cada nível: 2 +modificador de lmehgência.
Coniurador das Velas Encantador de velas
Discfpulo d~ Dragão Herança dracõnica latente Característica s da Classe
Dominador Especialista em controle mental Usar Armas e Armaduras: Os acólitos da pele não sabem usar
Espiral do Destino Condutor das rédeas do destino nenhuma arma, armadura ou escudo adicional.
Exobiólogo Estudioso de criaturas pseudona turais Conjuração: Os acólitos da pele nunca abandonam seu rremamen-
Guia dos Viajantes Especialista em teletransporte to mágico. Portanto, quando o personagem atinge um nível par na elas·
Umina Arcana Guerreiro/mago se de presrígio (2", 4°, 6°, 8° ou 10"), ele adquire mais magias diárias-
Mago da Ordem Arcana Mago de guilda como se estivesse avançando um nível na sua classe de coniurador
Mestre Macabro Conjurador necromãntico único anterior. Enrretanto, ele não recebe qualquer ourro bene6cio daquela
Necromante Genulno Controle arcano e clerical da morte cl.1sse (chance apnmorada de Expulsar/ fascinar monos-vivos, calemos
S~b10 Elemental Mestre de um elemento de criação de itens ou metamágicos, pomos de vida adiciona IS à classe
Taumaturgo Habilidades ativadas pelo sangue de prestígio, ecc.), apenas um nível de conjurador efetivo.
Trapaceiro Arcano Ladrão/mago Caso o personagem tenha mais de uma classe capaz de conjurar
Trovador da Espada Guerreiro/mago élfico magias anres de se tornar um acólito da pele, deverá escolher qual
delas terá seu nível elevado para determinar a quantidade de magias
por dia sempre que alcançar um nível par na classe de prescíg10.
 CAPÍTULO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO

Vincular Ser Abissal (Sob): Um acólito da pele invoca a essência de uma cnarura abissal e a vin-
cula a seu corpo, como uma segunda pele. O Ritual de Vinculo é doloroso e não deve ser executado
levianamente. .Ele requer lO rodadas para recmirur e, uma vez iniciado, nada ê capaz de impedir seu
progresso. A essência abissal acravessa a pele do conjurador, um processo agonizante que causa ld4
pontos de dano a cada rodada do rirual; os arcanos mais sábios conservam algumas pofôts dt cum
dispomveis.
Ao término do ritual, a pele do acólito passa a emitir um brilho oleoso e quase impercep-
rivel No entanto, conforme o personagem acumula níveis na classe de presrigio, sua pele
escurece, adquire espinhos e gradualmente lhe concede uma aparência abissal. A
essência maligna rambém revela segredos obscuros ao seu usuário, induzíndo-o a
realizar aros cruéis (o PdM pode aceítar ou ignorar esses conselhos, de acor·
do com seu temperamento).
Em rodos os aspectos, a essência abissal vinculada faz parte da pele do
conjurador. Ela garante +l de bônus de armadura narural, +2 de
bônus inerente de Destreza, Visão no
Escuro de 18 me a habilidade simi·
lar a magia envenenamento (1/dia,
CD 18 +bônus de Sabedoria, 16º
nível de conjurador).
O Me sr re determina o plano ori·
ginal e a natureza da essência - se
ela pertencia a um diabo, demônio ou
qualquer outra criatura abissal
Resistência a Chamas (Ext): A par·
rir do 2° nível, a essência abissal se enri-
iece e fornece resistência a fogo 20 ao
acóhto da pele.
Face Abissal (Sob ): No 3º
nível, o acólito da pele adquire a
habilidade sobrenarural de aba-
ln seus oponentes revelando-
lhes um rosro bestial ( t/dia).
A face abissal não é um ata-
que visual e os adversários não
precisam !Irar os olhos do acôliro.
Ela usa uma ação padrão e afeta qual-
quer criatura visível num raio de 30
m. As vir imas devem obter sucesso
num teste de resistência de
Vontade (CD 20) ou ficarão aba-
ladas pela terrível promessa de
vingança dos olhos do acólito;
elas sofrem ·2 de penalidade de
moral nas JOgadas de ataque,
dano e restes de resistencia
durante 10 minutos. Qualquer
criatura com so PV ou menos
llcará atordoada durante ~d4
rodadas; entre SI e 100 PV, ela
llcar:i atordoada por 2d4 roda-
das; entre 1Ol e 150 PV, ela flca-
ra atordoada por 1d4 rodadas;
caso renha mais de 151 PV, ela
sera imune ao efeito de atordoa-
mento, mas ainda sofrera a penali-
.>.OOI
dade de moral se fracassar no teste
de resistência.
 CAPÍTULO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO

TABELA 3- 2: 0 ACÓLITO DA PELE

Bônus
Nível Base de Ataque Fortitude Reflexos Vontade Especial Conjuração
1º +O +2 +O +2 Vincular ser abissal
20 +1 +3 +O +3 Resistência a chamas +1 nível de uma classe anterior
3º +1 +3 +1 +3 Face abissal
4º +2 +4 +1 +4 Conhecimento abissal +1 nível de uma classe anterior
Sº +2 +4 +1 +4 Adaptação da pele
6º +3 +S +2 +S Resistência ao fno +1 nível de uma classe anterior
]O +3 +S +2 +S Olhos das profundezas
8º +4 +6 +2 +6 Conhecimento abissal +1 nlvel de uma classe anterior
9° +4 +6 +3 +6 Invocação abissal
100 +5 +7 +3 +7 Simbiose +1 nlvel de uma classe anterior

Conhecimento Abissal: A essência abissal sussurra promessas
dt grande poder e, para garanu·las, revela uma habilidade ate então
desconhecida pelo acóliro. No 4° e no So nível, o acóliro adquire um
1alemo adicional que renha pré-requisitos (já selecionados ames pelo
personagem).
Adaptapo da Pele (Sob): A parrir do s0 nivel, a essência e o usuá·
no se comam mais adapc:idos entre si e começam a se tornar uma
única criarura. O bónus de armadura natural aumenta para +2, a
Visão no Escuro ter:í alcance de 36 me o acólito poderá usar envene-
namento 2 vezes por dila. Além disso, o personagem adquire +2 de
bônus inerente de Constiruiç:lo.
Resistência ao Fr io (Ext): A partir do 6º nível, a essência abissal
concede resisténcia ao frio 20.
Olhos das Profundezas (Sob): A parrir do 7° nível, o acólito
adqwre a habilidade sobrenarural de emitir raios de fogo dos olhos.
Uma vez por d1a, usando uma ação padrão, ele é a1paz de projetar dois
raios (um de cada olho) com alcance de 30 m. Os raios podem visar a
mesma criatura ou dois alvos distintos, mas exigem um a1aque de
1oque à distânci2. Cada raio in!l1ge 8d6 pomos de dano por fogo; um
unico alvo atmg1do pelos dois raios sofrera 16d6 pomos de dano.
lnvoc4fao Abrssal (SM): A parrir do 9º nível, a acóliro descobre um
novo poder de sua essência abissal Ele poderá invocar um vrock ou
um gelugon, uma vez por dia e com 35% de chances de obter suces-
so, conforme a natureza de sua essência abissal (demoniaa ou diabó-
lica). A criatura invocada obedece ao acólito e retoma automaric:a·
mente ao seu plano de origem depois que 1 hora se passar. Uma cria·
1ura abissal que acabou de ser invocada 6a1 impossibilitada de utili·
ur suas próprias habilidades de invOC1ção durante l hora. A cntério
do Mesrre, esse poder cria um débito com a criarura invocada.
Simbiose: No 10° nível, n essência abissal e o acólito se rornam
uma únia cria1ura e apenas a destruição absoluta é capaz de separá·
los. O tipo do PdM muda para ·extn·planar". Isso sigmflca, entre
ou1ras coisas, que o acólito sen imune a magias que afetam apenas
hummóides (como enfeiriçar pessoas), mas ficará limitado por efei·
1os específicos conrra extra-planares (como cirmlo mágico conlm o
mal). Finalmente, ele adquire redução de dano 20/+t.
Conjurad or das Velas
'l'trm1ta que sua mente ahnja a pltniludt de uma chama única e perfeita."
O fogo alimenta um fascínio especial em determinadas pessoas. Uma
vtla acesa pode ser considerada uma obra de arre - uma lágrrma de
fogo serpeando em seu pavio negro, envolto numa coluna de cera
que serve de base e combusrivel :ls chamas. De fato, uma maravilha a
ser apreciada .É possível armazenar segredos na cera_. segredos ou
magias!
Também chamados de candeeiros arc:anos, esses especialistas gas·
tam seu tempo moldando velas, seja por mo1ivos estéticos ou mági·
cos. As magias armazenadas são reveladas (ou arivadas) quando o
pavio é aceso e derreie a cera, que por sua vez m9<3ela e aíe1a as
magias, tomando·as mais poderosas através das chamas.
Os candeeiros arcanos adquirem habilidades similares a 1alemos,
capazes de aprimorar os efeitos das magias armazenadas em suas
velas, com muita velocidade. Com frequência, eles são contratados
.--~~~~~~~--~~~~~-.
por grupos de aventureiros que reconhecem a
importância de ilens mágicos consumíveis nas pro- Criaturas Abissais
fundezas da terra. O termo "abissal" engloba qualquer
Muitas vezes, os conjuradores das velas do criatura dos planos inferiores. Os
Mestre surgem em mercados arc:anos, na esperança demônios ou tanar'ri originam-se do
de vender seus itens autónomos (que podem ser Abismo e são descritos na pág. 49 do
ativados por qualquer pessoa) no mesmo pa1amar Livro dos Monstros: os diabos ou baa·
das poções. Todavia, acender uma vela é mais d1fic1l tezu do naturais de Baator e são des·
que ingerir urna poçio e exige mais tempo para cntos na pág. 58 do mesmo livro. Se
gerar qualquer eíei10. Porramo, dificilmeme as houver referência a uma criatura
velas encantadas atingirão a popularidade das demonraca , diabólica ou abissal, ela
poções. pertencer~ a um desses planos, exce·
Dado de Vida: d4 to quando especificado o contr~rio O
modelo abissal encontra·se no
Pré-Requisitos Apêndice 3 do Livro dos Monstros.
Pllra se romar um conjurador das velas, o persona-
gem deve preencher rodos os seguintes criténos:
Talento: Grande Fortirude.
Ofícios (candeeiro): 6 graduações.
Magias: Capacidade de conjurar magias de 3º nível ou superior.
Especial: Ames de qualificar-se, o personagem deve armazenar
um suprimento de 100 fósforos ou pavios (no mínimo).
Perícias de Classe
As pericias de classe de um conJurador das velas (e a habilidade chave
para cada pericia) são: Alquimia (lm), Concentração (Con),
Conhecimento (arca no) (lm), Espionar (lm, pericia exclusiva),
IdenriOc:ar Magia, Ofícios (lm), Procurar (lm) e Profissão (Sab).
Consulte o Capitulo 4: Perici2s, no Livro do Jogador, para obter as des·
crições das períc:ías.
Pontos de Pcríc11t a cada nível: 2 + modificador de 1meügênc:ia.
 CAPÍTULO 3; CLASSES DE PRESTÍGIO

Características da Classe dos mais lentos, como pederneiras ou lupas, exige uma ação de rodl
Usar Armas e Armaduras: Os conjuradores das velas não sabem da completa (na melhor das hipóteses) e certnmente provoca ataque
usar nenhuma arma, armadura ou escudo adicional. de oporcunidade.
Conjuração: Os conjuradores das velas nunca abandonam seu Um candeeiro é capaz de acender a vela defensivamente, mas prt
treinamento mágico. Portamo, quando o personagem atinge um novo cisa obter sucesso num teste de Concentração (CD 15). Isso evimio
nível nessa classe, adquire mais magias diárias - como se estivesse ataque de oponunidade mas, se ele fracassar no tesre, a vela não es~
avançando um nível na sua classe de conjurador anterior. Enrreronto, rá acesa. Por ourro lado, o conjurador poderia sofrer o ataque de opot·
ele não recebe qualquer outro benefício daquela classe (chance apri- runidade e (caso seja atingido), acenderia a vela de qualquer modo si
morada de Expulsar/Fascinar mortos-vivos, talentos de criação de obtivesse sucesso num teste de Concentração (CD 10 +dano sofrido)
itens ou me111mágicos, pomos Efeito da Vela: Uma vela mágica acesa in
de vida adicionais à classe de liberar a magia armazenada, auromr
prestígio, etc.), apenas um ricamente, no início do rurno
nível de conjurador eferivo. subseqüente do conjurod01
Caso o personagem tenha mais (sem provocar ataques de opor-
de wna classe capaz de conju- cunidade). Ela funciona d1
\
rar magias antes de se tornar mesma forma que uma magil
um conjurador das velas, deve- preparada e conjurada norma~
rá escolher qual delas rerá seu mente. Entretanto, uma vez qut
nível elevado para determinar o personagem acendeu a vela N
a quanridade de magias diárias rodada anrerior, ele esrará lim
sempre que alcançar um novo para realizar qualquer ação
nível na classe de presrlgio. nesse rurno.
Inscrever Velas (Ext}: A A chama da vela imira t
partir do t 0 nível, o candeeiro duração da magia ativada. Logo,
pode armazenar magias em um efei to insrantâneo faria a
velas mágicas e arivá-las poste- vela incendiar-se e derrerer
riormente. Cada vela compor- imediatamente, enquanto as
ta um efeito. Essencialmente, magias que 1enham duração
o conjurador adquire o ralemo maior consumiriam o item
Escrever Pergaminho (consul- durante esse intervalo. Conrudo,
te a pág. 84 do Livro do se a cha ma extinguir-se ames que
Jogador) usando material alrer- a duração da magia termine, os efei·
narivo. Todas as regras, custo em ros cessam ao mesmo tempo.
XP e preços relacionados ao Uma vela mágica pode armazellJlf
talento ainda se aplicam. Em diversos aprimoramentos, descritos a
geral, uma vela ilumina um raio de seguir, enquanto o nível da magia inseri·
1,5 me queima durame 1 hora, mas essas ra não superar a capacidade de conjuração
velas mágicas atuam de forma diferente (veja a do personagem.
seguir). Uma vela mágica não se apagará, a menos Vela Estendida: A partir do 2º nivel, o
que seu criador deseje ou ela seja neutralizada (como qualquer item conjurador das velas pode estender a duração das magias armazena·
mágico) por dissipar magia. das em suas criações. Essencialmente, ele adquire o rolemo meramâ·
As chances de ativação dos efeitos armazenados são semelhantes gko Estender Magia (consulte a pág. 82 do Livro do Jogador) exclusi·
às exigências de leitura de pergaminhos. O candeeiro deve ser capaz vo para suas velas. Todas as regras aplicadas ao talento sào válidas paro
de lançar a magia conforme seu tipo (arcana ou divina) e ela deve as velas mágicas; o efeíro inscrito ocupa o lugar de uma magia um
constar em sua Lisra de magias. Ele deve possuir o valor mínimo da nível superior.
habilidade pertinente (por exemplo, inteligência 15 para magos lan- Vela Autônoma: A partir do 3º nível, o conjurador das velas
çarem efeitos de 5º nível). Alêm disso, ele deve obrer sucesso em um aprende a armazenar magias que podem ser ativadas por qualquer
teste de conjurador (1d20 +nível de conjurador, CD igual ao nível do pessoa. Essencialmente, ele adquire o talento Preparar Poção (consul·
criador do irem +t) para ativar a vela. Caso fracasse nesse reste, o per- re a pág. 80 do Livro do Jogador) usando Jllllterial alteroarivo. Todas as
sonagem deve obter sucesso num teste de Sabedoria (CD 5) para evi- regras, custo em XP e preços relacionados ao calemo ainda se apli-
tar um fiasco (consulte a pág. 200 do Livro do Me$1rr). cam; somente magias de 1°, 2° e 3º níveis podem ser inscritas nwna
ldenttfrcar a Vela: Para ativar uma vela mágica, o conjurador das vela autónoma. Paro liberar a magia, o usuário deve acender a vela
velas precisará ideariflcá-la. Isso requer um resre de ldenriflcar Magia conforme o processo descrito acima; o efeito será ativado no inicio do
(CD 15 + nível da magia). Se o personagem é o criador da vela, esse curno subseqüeme do usuário. Em rodos os demais aspectos, wna
passo é desnecessário. vela autónoma é idênrlca a qualquer vela mágica.
Acender a Vela: A melhor forma de acender a vela é utilizar um fós- Vela Aumentada: A partir do 4° nível, o conjurador das velas
foro. Isso exige uma ação padrão, que esrá sujeira a perturbações de pode dobrar o alcance das magias armazenadas em suas criações.
modo semelhante ii conjuração normal. Acender a vela usando mêto- Essencialmente, ele adquire o ralemo mecamágico Aumentar Magia
 CAPÍTULO 3: CLASSES OE PRESTÍGIO

TABELA 3-3: 0 CONJURADOR DAS VELAS

Bônus
Nlvel Base de Ataque Fortitude Reflexos Vontade Especial Conjuração
1º +O +O +O +2 Inscrever velas + 1 nlvel de uma classe anterior
2º +1 +O +O +3 Vela estendida + 1 nlvel de uma classe anterior
3º +1 +l +l +3 Vela autônoma + 1 nlvel de uma classe anterior
40 +2 +l +1 +4 Vela aumentada + 1 nível de uma classe anterior
s• +2 +1 +1 +4 Vela dividida + 1 nlvel de uma classe anterior
6º +3 +2 +2 +S Vela potencializada + 1 nlvel de uma classe anterior
7º +3 +2 +2 +S Luz imediata +1 nlvel de uma classe anterior
g• +4 +2 +2 +6 Vela elevada + 1 nível de uma classe anterior
9" +4 +3 +3 +6 Vela listrada + 1 nfvel de uma classe antenor
100 +S +3 +3 +7 Vela maximizada +1 nível de uma classe antenor

(consulte a p:íg 82 do Lavro do Jogador) exclusivo para suas velas.
Todas as regras aplicadas ao talenro são válidas para as velas mágicas;
o efeito inscrito ocupa o lugar de uma magia um nível superior.
Vela Dividida: A partir do Sº nível, o COnJurador aprimora sua
habilidade de inscrever magias em velas; agora, ele é capaz de arma·
zenu duas magias no mesmo item. Cada magia deve ser inscrita em
separado, com seus respectivos custos em XP e PO, e o candeeiro pre-
cisa definU" a ordem de arivaç:ilo das magias. O primeiro efeito é dis·
parado normalmente quando a vela é acesa; assim que sua duração
rermmar, a segunda magia e ativada automalicamem e. Se a primeira
magl3 for neutralizada por d1mpar magia ou o conjurador supnmar o
efeito por vontade própria, a segunda não será disparada e continua-
rá armazenada no hem. É possível nrivar o segundo efeito ao acender
novamente a mesma vela. Sempre que as magfas exigirem alvos, o
candeeiro podera derernuna·lo~ quando cada tfeito for disparado
(idenaico âs magias conjuradas nonnalmeme), mas ele deve estar
num raio de 9 m da veLi para fozê-lo, caso conrr:írio a magia uciliumí
3 vela magica como alvo padrão. As magias costumam ser diferencia·
das por cores; por exemplo, a parte superior da vela (primeiro efeuo)
seria amarela e a pane inferior (segundo efe110) seria azul
Vela Potencializada : A pamr do 6° nível, o conjurador das velas
pode aumentar todos os efeitos variáveis e numéricos das magias
armazenadas em suas criações Essencialmente, ele adquire o talento
meramágico Potencializar Magia (consulte a pág. 82 do Livro do
Jogador) exclusivo para suas velas. Todas as regnis aplicadas ao ralemo
s:lo válidas para as ve las mágicas; o efeito inscriro ocupa o lugar de
uma magi~ doas nrveas superiores.
Luz Imediata: No 7° nível, o candeelIO aprende a ativar suas
velas mágicas com mais e6ciénc1a. O processo para acender a vela
n:lo exige menos acmpo, mas o efeito amrnzenado estar:í ativo assim
que o pavio for aceso (até agoni, era necessarao aguardar ate o próxi-
mo turno do conJunidor).
Vela Elevada: Ao atingir o 8° nível, o conJurador das velas pode
aumentar o mvel efetivo das magias armazenadas em suas criações.
Essencialmente, ele adquire o talento metam:igico Elevar Magia
(consulre a pag. 82 do Livro do Jogador) exclusivo para suas velas.
Todas as regras aplicadas ao ralemo são válidas para as velas mági-
cas; o efeito anscriro ocupará o lugar de uma magia do novo nível
selecionado.
Vela Listrada: A partir do 9º nível, o conJurador aperfeiçoa sua
habilidade de inscrever duas magias numa única vela. Cada magia
ainda deve ser inserira em separado, com seus respecrivos custos em
XP e PO. No entanto, acender a vela ativará as duas magias simuha-
neameme; o candeeiro deve selecionar os alvos de ambos os efeitos
(se houver). As magias costumam ser diferenciadas por cores; por
exemplo, metade das faixas da vela (o primeiro efe110) seria verde e o
restante (o segundo efeito) seria vermelho.
Vela Maximizada: No 10" nave!, o conjurador das velas aunge o
limire de seu oficio arcano. Ele pode maximizar todos os efeitos variá·
veis e numericos das magias armazenadas em suas criações.
Essencialmente, ele adquire o ta lemo meta magico Maximizar Magia
(consulte a pag. 83 do Livro do Jogador) exclusivo pa.ra suas velas.
Todas as regras aplacadas ao talento são válidas para as velas magicas;
o tfeiro inscmo ocupa o lugar de uma mag1a arés njveis superiores
DISCÍPULO DO DRAGÃO
•Minl1a hemn(a i anurtml"
Um discípulo do dragão é uma criatura especial Ele sempre suspei·
tou, mas os sonhos onde alça vôo são uma confirmação: eles são vivi·
dos e reais - em comparação, os demais sonhos são apenas cinus e
areia. Livre das amarras da terra, o sonhador percorre o 6rmamtnto e
regozija-se enqunnro suas lindas nsns escamadas o impulsionam ar:ra·
vês das nuvens. Seus sentidos são extremamente aguçados e Lhe per·
muem cheirar, ouvir e ver com uma clareza assustadora, que nenhum
ser humano poderia sequer compreender. Um poder tnStavel queima
em seus pulmões, uma energia que poderia ser liberada com um
único sopro. As sensações são quase ... dracõnicas.
Os esrudiosos afirmam que os dragões poderosos são capazes de
assumir formas humanóides e aré serem amantes de ourras raças.
Muiras vezes, essa união gera um filho especial - além dele, cada
herdeiro de sua linhagem rerlÍ uma parcela do poder dracõnico em
suas veias, mesmo que tênue, aré a milésíma geração. .Em geral, essa
herança permanece dormente, apesar de varios feiticeiros poderosos
atribuírem suas capacidades a um ancesmil dracõnico. Todavia, o san-
gue dos dragões ahera de maneira definitiva algumas pessoas. No iní·
cio, elas tê.m sonhos estranhos; muiras os ignoram ou os consideram
apenas a satisfação de desejos inconscientes (ou pesadelos), t LSSO
abona o processo. Alguns individuos raros acreduam nos sonhos e
reconhecem suas promessas de ascensão. Estes se rornam os disc1pu-
los do dragão, que utilizam seus dons arcanos como um catalisador
pani reativar sua herança dracónic;i e alcançar seu poaencial miximo.
Os discípulos do dragão preferem uma vida de exploração a uma
exisrência enclausurada. A maioria absoluta é composta de feiticei·
ros, mas alguns bardos rrilham essa vereda. Munidos de suas capaci·
 CAPÍTULO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO

d2des arc2n2s, eles buscam a aventura, especialmente se ela os auxi-

liu 2 alc2nçar sua meta - desvendar os mistérios de su2 her.mça
dracônica. Todos os discípulos são atraídos pelas áreas famosas por
abrigu dragões.
Dado de Vida: Especial (veja a seguir).

Pré-Requisitos
Para se tornar um discípulo do dragão, o personagem deve preencher
todos os seguimes critérios:
Raça: Qualquer uma, exceto draconiana (proibida para meio-
dragões).
Conhecimento (arcano): 8 graduações.
Idioma: Dracônico.
Magias: Capacidade de conjurar magias arca nas
sem preparação.
:Especial: Quando seleciona essa classe de pres-
tigio, o jogador define um Lipo de dragão, que está
sujeito a aprovação do MesLre.

Perícias de Classe
As perícias de classe de um discípulo do dragão (e a
habilidade chave para cada perícia) são: Arte da
Fuga (Des), Concentração (Con), Conhecimenro
(todos) (lnr), D1plomacia (Car), Espionar (Im, peri-
cia cxclus1va), Falar Idioma (Int), Identificar Magia
(lm), Observar (Sab), Obter Informação (Car), Ofícios
(lm), Ouvir (Sab), Procurar ( lm) e Profissão (Sab). Consulte
o Capitulo 4: Pericias, no Livro do Jogador, para obter as descri-
ções das perícias.
Pontos dt Pcricra a cada ní11tl: 2 +modificador de Inteligência.

Tipode Tipo de 3º 7º l O"

Dragllo Sopro nível nível nível CD
Azul Rajada., de eletricidade 2d8 4d8 6d8 18
Branco Cone• de frio ld6 2d6 3d6 16
Negro Rajada de ácido 2d4 4d4 6d4 17
Verde Cone de gás 2d6 4d6 6d6 17
Vermelho Cone de fogo 2dl0 4dl0 6dl0 19
Bronze Raiada de eletricidade 2d6 4d6 6d6 18
Cobre Raiada de kido 2d4 4d4 6d4 17
laLlo Rajada de fogo ld6 2d6 3d6 17
Ouro Cone de fogo 2dl0 4dl0 6dl0 20
Prata Cone de frio 2d8 4d8 6d8 18

+ Uma ••1ada s.mpre tem 1,s m de 1huno, •.s m do l1rguno • >& m de •lance
• Um COM iem Hmpre 9 m de alanu.

Características da Classe
Usar Armas e Armaduras: Os discípulos do dragão não sabem
usar nenhuma arma, armadura ou escudo adicional.
M11g111s Adic1on11u (SM): Os discípulos do dragão recebem magias
adicionais, indicadas na tabela, conforme acumulam níveis na classe
de prestigio, como se tivessem um valor de arributo elevado. Essas
magias adicionais podem ser designadas para qualquer nivel de
magia disponível ao personagem.
Caso o personagem tenha mais de uma classe de conjuradorr:.,;;.,.,~l""c::::~«e
ames de se tornar um discípulo do dragão, ele precisa deter-
 CAPÍTULO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO

TABELA 3-4: 0 0 1sclPULO DO DRAGÃO

B6nus Magia
Nlvel Base de Ataque Fortitude Reflexos Vontade Especial adicional
1º +O +2 +O +2 Aumento de OV (d6), +1 de armadura natural
2° +1 +3 +O +3 Mordida e garras, aumento de habilidade (+2 For)
3º +2 +3 +1 +3 Sopro (1/3) Nenhuma
4º +3 +4 +1 +'4 Aumento de OV (d8), aumento de habilidade (+2 For)
s• +3 +4 +l +4 Incremento de tamanho, +2 de armadura natural
6º +4 +S +2 +5 Aumento de OV (dlO)
7º +S +5 +2 +S Sopro (2/3), aumento de habilidade (+2 Con) Nenhuma
8º +6 +6 +2 +6 +3 de armadura natural
9° +6 +6 +3 +6 Asas, aumento de habilidade (+2 lnt)
100 +7 +7 +3 +7 Apoteose dracõnica Nenhuma

minar qual a classe beneficiada por essa habilidade. Uma vez selecio-
nada, ela nunca mais poder;í ser aherada.
Aumento de Dado de Vidn: Conforme adquire níveis na classe
de presligio, a na1ureza dracõnica do personagem torna-se mais dis·
unta. O Dado de Vida da cria1ura sofre ah e ração no 1°, 4° e 6° níveis.
Não ha benefícios retroauvos e essa habilidade não afe1a os DV de
oumas classes. A partir do mvel indicado, o personagem ahera o
Dado de Vida dessa classe de pres11g10 de acordo com a Tabela 3-4.
Armadura Naturnl: A cons11tuição do personagem torna-se
mais dracõntca no 1°, Sº e 8° mveis. Sua pele 1ransforma-se em esca-
mas finas e brilhantes, pra11camenie invisíveis no início, mas notá·
veis com facilidade em níveis mais elevados. Essa mudança lhe con-
fere os bõnus de armadura natural indicados na Tabela H (os modi·
llcadores são subsu1u1dos e não se acumulam). Conforme a pele do
discipulo do dragão enriJece, ele adquire cada vez mais a aparência de
seu ancesrral
Mordida e Garras: A panir do 2° nível, o discípulo do dragão
araques de mordida e garras. Se a criatura n:lo possuir essa variedade
de araques, causara o dano indicado na cabela a seguir. Caso conrrâ·
no, considere os valores b:íslcos da criatura ou os valores abaixo, o
que for maior.
Domjnado r
Tamanho Mordida Garras
Pequeno ld4 ldl
M~IO 1d6 1d4
Grande ld8 ld6
Aumento de Habilidade: Conforme o d1sc1pulo do dragão
adquire niveis na classe de pres11g10, seus valores de habilidade
2umentam conforme indicado na Tabela 3-4 Esses modiflcadores se
2cumulam e são semelhantes aos bõnus de atnburo do•º e 8° níveis,
por exemplo.
Sopro (Sob): No 3º e 7" mve1s, o discípulo começa a desenvolver
a carn:tensnca mais marcante de seu ancestral: o sopro. O tipo de
arJque varia conforme a especie de drag.io selecionada no 1° nível.
OJmo causado equivale a 1/3 do 1otal no 30 nível, 2/3 do torai no
'1" nível e o valor 101al no 100 nível (apo1eose dracõnica). Somente o
dano potencial ê aherado; a área afetada e a CD do 1es1e de resistên·
ci2 são focos (veJa a tabela acima). Não imporia o nível do discípulo,
essa habilidade esd dispomvel apenas uma vez por dia. Aplique
rodas as regras para sopro de dragões descritas na página 69 no .Livro
Jos Monstros.
Incremen to de Tamanho: No Sº nível, a categoria de ramanho
do discípulo aumenta um degrau - as cria1uras Pequenas tomam-se
Médias e as Médias 1ornam·se Grandes. Um personagem Grande ou
maior não ob1ém qualquer beneficio dessa habilidade. A mudança
afeta o dano básico das garras e mordida do discípulo e impõe ·1 de
penalidade de 1amanho na sua Classe de Armadura e seu bõnus base
de ataque. .
Asas: A partir do 9° nível, os disapulos do dragio adquirem asas
funcionais. Essa mudança afe1a somente as cria1uras Crandes ou
maiores. O ~rsonagem conseguirá voar usando seu deslocamento
padrio (capacidade de manobra: média). As cnaturas menores
somente rerio asas quando a espécie original também tiver.
Apoteose Dracônica: No 100 mvel, o discípulo aringe a plenitu·
de de sua herança dracõnica e adquire o modelo meio-dragão. Seu
ataque de sopro causará o dano to1al e ele receberá +4 pomos de Força
e +2 pontos de Carisma; seu bõnus de armadura na rural aumenta para
+'4 e ele desenvolve Visão na Penumbra, Visão no .Escuro ( 18 m), imu·
nidade a efei1os de sono e paralisia e uma imunidade adicional con·
forme a variedade de dragão original (consuhe a pág. 68 do Lívro dos
Monstros para ob1er detalhes).
"Você está 111do 11111110 bem. Co11f111ue seu bom lntballio."
Os dominadores buscam conrrolar os pensamentos e sonhos de ou-
tras criaruras. Desde a juvenrude, os aprendizes des1inados a trilhar
esse caminho aprendem rruques suus de manipulação para ob1er o
que desejam. Depois, eles esrudam a arte arcana para aprimorar suas
capacidades (j:i imensas) de intimidação, blefe, manipulação e oucros
meios de usar as pessoas em seu beneficio. A magia lhes oferece a
possibilidade de dominação mental compleca - e o dominador a uti·
liza com txceléncia.
Os cODJuradores que selecionam essa classe de presrigio abando-
nam seu rreinamemo m:ig1co, mas desenvolvem uma capacidade
sempre maior de influenciar e con1rolar a vontade alheia. Qualquer
pessoa disposta a sacrificar a magia em troca da mampulação ser:í um
candidato adequado.
Os dominadores não vivem bem entre si, uma vez que todos pre-
1endem exercer seu conrrole sobre os demais. Em várias ocasiões, um
deles controlava ourro em segredo; essa esiracégia é considerada o
disfarce perfeito. Adquirir o poder de controlar outras psiques não
garanre imunidade ao mesmo rrarnmento.
Dado de Vida: d•
 CAPÍTULO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO

Pré-Requisitos capaz de distribuir os pontos de bônus conforme dese1ar entre tot

Para se tornar um dominador, o personagem deve preencher todos os
seguintes critérios:
Talento: Liderança {consuhe a pág. 45 do Livro do Mtstrc).
Blefar: 4 graduações.
Diplomacia: 4 graduações.
Intimidar: 4 gr.iduações.
Sentir Motivação: 4 graduações.
Magias: Capacidade de conjurar magias arcanas de 3º mvel ou
superior.
Perícias de Classe
As perícias de classe de um dominador (e a habilidade chave
para cada pericía) são: Blefar (Car), Concenrração (Con), / •
Conhecimento (todos) ( lnt), Diplomacia (Car), Empatia L~
com Animais (Car), Espionar (Int, pericia exclu- r/[' .,_ -;} ( -
~/LÍ(, -,
siva), Identificar Magia {lnt), Intimidar (Car),
Mensagens Secretas (Sab), Profissão (Sab) e
Sentir Motiva~o (Sab). Consulte o Capitulo
. L~--
--~
4: Pericias, no L11111J do Jogador, para obter
as descrições das pericias.
.::;,,. e:;
Pontos dt Prritra a cada 11111d: 2 +
modificador de lntelígência.
Características da Classe
Usar Armas e Armaduras:
Os dominadores não sabem usar
nenhuma arma, armadura ou
escudo adicional.
Conjuração: Os
nunca abandonam seu treinamento
mágico. Ponanto, quando o perso-
nagem atinge um nível unpar na clas-
se de prestigio (1°, 3°, s0 , 7° ou 9"), e
no 6° nível, ele adquire mais magias
diárias - como se esrivesse avançan·
do um nível na sua classe de conju·
rador anterior. Entretanto, ele não
recebe qualquer outro beneficio
daquela classe (chance aprimora-
da de Expulsar/Fascinar mor· ~
·-.....
tos-vivos, talentos de criação
de itens ou metamagicos, pontos de vida adi-
cionais à classe de prestigio, etc.), apenas um nivel de con1urador efe-
rivo. Caso o personagem tenha mais de uma classe cap3Z de conjurar
magias antes de se tornar um dominador, deverá escolher qua l delas
terá seu nivel elevado para determinar a quantidade de magias por
dia sempre que alcançar um nível impar (e o 6° nivcl) na classe de
prestígio.
Telepatia (Sob): A pamr do t 0 nível, o dominador descobre o ele-
mento m3is básico de suas capacidades mentais. Ele adquire a habili·
dade sobrenarural de se comunicar por telepatia com qualquer cria·
tura num raio de 30 m que tenha um idioma.
Bônus em Perícia (Ext): O dominador é um estudante dedicado
da manipulação, se1a arcana ou comum. No 1°, Sº e 7° níveis, ele
adquire +6 de bônus de competência numa das seguintes pendas:
Blefar, Diplomacia, lntrmidar e Sentir Motivação. O personagem é
as perícias (inclusive aplicá-los lntegralmente numa única peno~
Sugestão (Sob ): A partlr do 2° nivel, o dominador e capaz
influenciar as ações de uma criatura viva Grande ou menor, que es1
ja num raio de 30 m (2/dia). Também chamada de "motivação', esi;
uma habilidade sobrenatural de ação mental, que sugere um cursoii
ação (limitado a duas frases pequenas). O alvo deve obter SUCt$
num teste de resistência de Vontade (CD 17) para ignorar a sugesda.
O efeito permanece a11vo até a vitima cumprir a tarefo sugendaoc
durante 6 horas, o que ocorrer antes. Em todos os demalS aSJ>«I"
essa habilidade é idêntica il magia sugestão (consulte a pág. 26' d.1
Livro do Jogador).
Sonda Me ntal (Sob): A partir do 3º nível, o dominador e capai
• -....___1 de analisar os pensamencos superílcrnis de qu1l
<( '
quer criatura viva num raio de 30 m (2/dla). Pln
~ evitar o efeito dessa habilidade sobreru-
Y- ~ 't.... ' tural de ação mental, a virama dei~
, __ rr --.. ·
J /
, obter sucesso num teste de res1sttn-
da de Vonrade (CD l7). Analisar
..-"t_. /
_', <
,,....,,
mente do alvo exige concentração,
,,
,..--_
___...... - -=:-_/ mas não provoca ataques de opom.-
<! nidade. As cnaturas de lntelrgênCll
animal ( 1 ou 2) têm pensamentos instínuvos e simples. ESSI
habilidade consegue atravessar barre1r.1s sólrda~
\ mas será bloqueada por muros de pedra de 30
cm, qualquer metal com 2,S cm de espessura.
uma lâmina de chumbo de 3 mm ou 1
metro de madeira ou derritos. O efeno
permanece ativo durante 10 minutos
ou até o personagem desa tiva-lo.
Indução (Sob): A panir do 4•
nível, o dominador e capai de indu-
zir uma criatura VIVa Cr.inde ou
menor, que esre1a num r.110 de 30
m (1/dia). Para evitar o efeito dessa
habilidade sobrena tu ra l de açao
mental, a vítima deve obter suces-
so num teste de resistência de
Vonrade (CD 18). A vitima recebe
+5 de bõnus de circunstância
nesse tesre caso esteja sendo ataca·
da pelo dominador ou seus aliados. Lnduw
uma criatura usa uma aç3o padrão que não provoca ataques de opor·
tunidade. Se niio ob11ver sucesso, o alvo irá considerar o dominador
um aliado e amigo confiável, semelhante aos efeitos de m/c1f1p1r res-
soas (veja a pág. 209 do Livro do Jogador). Não é preciso conhecer o
idioma da crfa rura - a habilidade funciona por telepatia.
Amigos Etei:nos (Sob ): Ao atingir o 6° nível, o dominador
amplia seu controle mental sobre outras criaturas. Uma vítima afe1<1-
da pela habilidade indução (acima) se transforma num aliado perma·
nente, a menos que o personagem faça qualquer coisa obviamente
nociva conm a criatura ou ordene a realização de rarefas suicidas ou
toralmenre contra a sua natureza (que dissipar.i o efeuo). Essa hab1li·
dade sobrenatural, de ação mental, permite que o dominador mante-
nha até duas criaturas induzidas ao mesmo rempo. O efeuo e neurn-
lizado se a vítima for alvo de protcraoconlm omal. Ele será anulado em
definitivo por drssrpnr magra (14º nível de conjurador).
 CAPÍTULO 3: CLASSES DE PRESTIGIO

TABELA 3-5: 0 D OMINAD OR

Bónus
Nível Base de Ataque Fortitude Reflexos Vontade Especial Conjuração
1º +O +2 +O +2 Telepatia, bônus em pericia +1 nível de uma classe anterior
2º +1 +3 +O +3 Sugestão
3º +1 +3 +1 +3 Sonda mental +1 nível de uma classe anterior
4º +2 +4 +1 +4 Indução
s• +2 +4 +1 +4 Bõnus em pericia + 1 nível de uma classe anterior
6º +3 +S +2
.,. +3 +S +2
+S
+S
Amigos eternos
Bõnus em pericia
+1 nível de uma classe antenor
+1 nível de uma classe anterior
8º +4 +6 +2 +6 Dom1naçlo
9" +4 +6 +3 +6 Indução em massa +1 nível de uma classe anterior
100 +S +7 +3 +7 Escravização

Domina ção (Sob ): A panir do 7° nível, o personag em é capaz de rosa de um adversári o que resisre a uma saraivada de efeiros' Uma
dominar uma criarura viva Grande ou menor, que esteja num raio de espiral do desrino pretende exercer algum controle sobre as vicissitu·
30 m ( 1/ dia). Para evirar o efeiro dessa habilidad e sobren3ru
ral, uma des da probabili dade - em essência, sone para si e uar para seus
compulsão de ação menral, a vínma deve obter sucesso num reste de
inimigos.
resisrência de Vonrade (CD 19). Dominar uma criarura usa uma ação
Com freqüênc ia, as espirais do desrino do Meme ocupam postos
padrão que não provoca ataques de oportuni dade. Se não obriver de autoridad e e influênci a, uma siruação previsível para indivíduo
s
sucesso, o alvo permane cerá controlad o por 3 dias, semelhan re aos capazes de aforar diretame nre seu fururo. Alguns conrinua m a vagar
efenos de domrnar pessoas (ve1a a pág. 207 do Livro do Jogador).
pelo mundo, aperfeiço ando suas habilidad es e buscando seu desafio
Indupio em Massa (Sob): Ao a1ingir o 9° nível, o dominad or é
fmal.
capaz de influenci ar diversas criaturas ao mesmo tempo. Uma vez
Dado de Vida: d4
por dia, ele poderá utilizar a habilidad e lnduçlo (veja acima) contra
uma quantida de de alvos cujo total de Dados de Vida seja igual ou
Pré-Requisitos
inferior a 40. É possível utilizar essa habilidad e sobrenar ural, de ação Para se rornar uma espiral do destino, o personag em deve preenche
r
mental, aliada à lnduçilo, em rodadas subseqüe ntes, contra o mesmo
todos os seguintes critérios:
2lvo. Se houver mais alvos em potencial que o limite de Dados de
Conhec imento (arcano): 8 graduações.
Vida lhe permite conrrolar , o dominad or seleciona uma vitima de
Conhec imento (qualque r um): 8 graduações.
cada vei, atê aringir 40 DV.
Magias: Capacida de de conjurar magias arcanas de 3º nível ou
Escraviz ação (Sob ): No 100 nível, o conrrole mental do domina·
superior.
dor sobre outras cria turas atinge seu :ípice. Qualquer criatura domi·
Especial : O personag em deve ter evirado a mone (ou uma cat:ís·
nada anreriorm ente (ve1a acima} se transform a num escravo deflniti·
trofe de proporçõ es simiJares) em função das maquinaç ões do desti·
vo. O personag em consegue manter apenas um escravo ao mesmo
no. Por exemplo, caso ele perca a balsa que se dirige a Ilha de
rempo. A prottção conlm o mal não neutraliz ará o efeito, mas dissipar
Sadonne devido a uma premoniç ão estranha, que o obrigou a prolon-
magra é capaz de ehnuná·l o por complero (18" nível de conjur.1dor).
gar demais sua estadia no continen te, e mais tarde descubra que
a
balsa e rodos os seus passageiros foram tragados por uma rempesrade
Espiral do Destj no súbita, pode·se dizer que o desrino poupou sua vida.
·eanhnue ltntando. Eu s111to que rna sorte está pam ttrndnr - cm bl'l've.•
Perícias de Classe
Asorre acompan ha cenas pessoas e abandona oumis. Determin ados
As perícias de classe de uma espiral do destino (e n habilidad e chave
indivíduos controlam sua própria sorte.
pua cada perícia) s3o: Avaliação (lnt}, Concent ração (Con),
Uma espiral do desrino (também chamada de "mago de várias
Conheci mento (todos) (lnt), Espionar (lnt, pericia exclusiva
sinas") superou os limires da chance, das circunstâ ncias e do caos ),
ldentlflc ar Magia (lnr), Obter Informaç ão (Car}, Ofícios ( lm),
p:ira dominar uma verdade mais absoluta: a probabili dade. Quando
Procurar (lm}, Proflssão (Sab} e Senso de Direção (Sab}. Consulre
um evento se inicia, diversas possibilid ades são eliminad as, confor· o
Capitulo 4: Pericias, no L111ro do Jogador, para obter as descrições das
me o universo busca imparcia lmente o equilíbno . Por meio de sua
perícias.
compreenslo recém-de senvolvida, a espiral do destino manipula
Pontos de PtriCla a cada nível: 2 + modifica dor de Inteligência.
essa tendência inexoráv el - a seu custo. Ela consegue aumenra r a
probabilidade de um evento favorável, mas deve reduzir as chances
Caract erístic as da Classe
deevuar ocorrênc ias indesejáveis.
Usnr Armas e Armadu ras: As espirais do destino não sabem
Qualquer conjurad or arcano que amaldiço ar sua Caira de sone ê
usar nenhuma arma, armadura ou escudo adiciona l
um candidato em potencial para essa classe de presrigio. E qual deles
Conjura ção: As espirais do desrino nunca abandona m seu rreinn·
nunca disparou uma magia, com esperanç a resolura, embora vazia, de
menro mágico. Ponanto, quando o personag em acinge um nível par
obterdete rmrnado resulrado ou percebeu com 1risreza a sone espan·
na classe de presrigio (2°, 4°, 6°, 8º ou 100), e no 7° nível, ele adquire
 CAPÍTULO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO

TABELA 3- 6: A ESPIRAL 00 DESTINO

Bônus
Nlvel Base de Ataque Fortitude Reflexos Vontade Especial Conjuração
lº +O +O +O +2 Roda do destino
2º +1 +O +O +3 Resistir ao destino + 1 nlvel de uma classe anterior
3º +1 +1 +1 +3 Toque instável do destino
4º +2 +1 +1 +4 Conforme a vontade do destino + 1 nlvel de uma classe anterior
5º +2 +l +1 +4 Controle da roda
6º +3 +2 +2 +S Negar o destino + 1 nlvel de uma classe anterior
7º +3 +2 +2 +S Sorte ao vento + 1 nlvel de uma classe anterior
8º +4 +2 +2 +6 Conforme a vontade do destino + 1 nlvel de uma classe anterior
9º +4 +3 +3 +6 Selar o destino
10º +5 +3 +3 +7 Favorecido +l nfvel de uma classe anterior

mais magias diárias - como se esrivesse avançando um nivel na sua
classe de conjurador anterior. Entreromo, ele não recebe qualquer
outro benefício daquela classe (chance aprimorada de Expulsar/
Fascinar morros-vivos, talentos de criação de Itens ou meramâgicos,
pomos de vida adicionais à classe de prestígio, etc.), apenas um nível
de conjurador efetivo. Caso o personagem tenha mais de uma classe
capaz de conjurar magias antes de se tornar uma espiral do desrlno,
deverá escolher qual delas terá seu nível elevado para determinar a
quantidade de magias por dia sempre que alcançar um nível par (e o
7° nível) na classe de prestígio.
Roda do Destino (Ext): A espiral do destino compreende que a
aleatoriedade da "sorte" é inferior 3 crença geral e rorna·se capaz de
ajumr as probabilidades de dererminados eventos. Essa é uma habi·
!idade extraordinária.
Quando uma espiral do destino conjurar qualquer magia que per·
mica um 1es1e de resistência, poderá reduzir a CD desse reste em 2
pontos - e somente 2 pontos - tornando-a mais fácil de resistir. O
personagem armazena esses pomos numa espécie de carma arcano
denominado "roda". Sempre que ele ajustar um efeiro dessa forma,
acumulará mais 2 pomos no total reservado. O valor máximo supor·
rado pela roda equivale ao nível de conjurador da espiral (a soma de
suas classes conjuradoras, inclusive essa classe de prestígio). Por
exemplo, um mago de s0 nível/espiral de t 0 níve l é capaz de armaze..
nar até 6 pomos ao mesmo rempo.
Os pomos acumulados pela espiral são utilizados para elevar a
Classe de Diflculdade de Ol1tras magias que o personagem conjurar.
É possível adicionar até 3 pontos ã CD de qualquer efeiro. Dessa
forma, o personagem acima (magos/espiral 1) poderia aumentar a
CD efetiva do tesre de Vontade da magia cnfe1hç11r pessoas em um, dois
ou três pomos. Cada vez que a espiral utilizar essa habilidade, o valor
rora I da roda é ajustado.
Em algumas ocasiões, a redução na Classe de Dificuldade fornece-
r:i mais pomos que a roda é capaz de armazenar. Nesses casos, o exces·
so será perdido. Se o conjurador do exemplo tivesse elevado a CD de
e11fe1lirar pessoas em 3 pontos (restando 3 do torai) e, posteriormente,
reduzido a CD de dois efeitos distintos (somando 4 ao valor da roda).
a quantidade armazenada seria 6 pontos, não 7. O pomo excedente
estaria perdido.
ObservafàO: É impossível trapacear o destino. Uma espiral do des-
cino não acumula pomos ao conjurar magias sobre aJvos que fracas-
sam voluntariamente no reste de resistência. Da mesma forma, não
recebe pontos ao reduzir a CD de magias benéficas conjuradas sobre
aliados ou lançadas comra objetos inanimados sem necessidade. Ele
somente será capaz de ativar essa habilidade quando o resulrado di
magia representar alguma diferença no seu fururo.
Resistir ao Destino (Ext): A parrir do 2° nivel, a espiral desen-
volve uma sorte exrraordinária. Uma vez por dia, ela poderá realizar
novamente qualquer tesre que desejar. O personagem deverá manier
o segundo resultado, mesmo que seja pior que o anterior. Se a espinl
do destino river níveis de clérigo e acesso ao domínio da Sorte, em
benefício será cumulativo com o pod.er concedido por sua divindadP
Toque Instável do Destino (Ext): Ao atingir o 30 nível, a espio!
adquire a habilidade extraordinária de iníluenciar a sorte alheia. Uma
vez por dia, ela poderá realizar novamente qualquer reste executado
por oum criarur.i - aliada ou inimiga. O alvo deverá mamer o
segundo resulcado, mesmo que seja pior que o anrerior.
O coque insrável da sorte não obedece à ordem de Iniciativa, mas
o personagem não será capaz de ativá-Lo caso seja surpreendido. A
espiral precisa ver o alvo para utilizar essa habilidade.
Observação: A espiral do destino tem que decidir se ativará a babi·
!idade ames que os resulcados do teste sejam aplicados, caso coacr>
rio perderá a oponunidade. O jogador não precisa necessariameme
conhecer o va lor obtido no teste- em especial dos seus inimigos-
mas geralmente é fácil perceber que um adversário obteve sucesso no
reste de resistência ou numa jogada de acaque. Antes dos dados serem
Lançados, o jogador deve avisar ao Mesrre que pretende urili2ar o
coque instável do destino caso o resulrado seja indesejável.
Conforme a Vontade do Destino: No 40 e 8" níveis, o universo
conspira a favor do personagem para lhe oferecer um dom útil, ainda
que mundano. A espiral do desrino adquire um calemo mecamágico
adicional.
Controle da Roda (Ext): A parrir do 5º niveL, a espiral com·
preende a matriz da realidade com mais clareza e pode utilizar os
pomos da roda do destino para ajustar ourros evenros "aleatórios•. O
processo é idêntico à manipulação das Classes de Dificuldade das
magias, mas agora o personagem consegue aplicar os modificadores
aos seus testes de resistência, de pericia e jogadas de ataque.
Entretamo, ele não poder:í alterar as dificuldades desses testes para
armazenar ponros na roda.
O limire dos modificadores para essas jogadas (ataque, resres de
resistência e de perícia) varia conforme os pomos disponíveis na roda
e o nivel de conjurador da espiral - que cambém determina o valor
máximo de pomos armazenados (veja Roda do Destino, acima). Por
exemplo, um magos/espiral 5 poderia fornecer até +lO de bónus a
um determinado teste, supondo que tenha pomos suficienres
armazenados.

Negar o Destino (Ext): No 6º nível, o controle da espiral sobre
as probabilidades se roma mais firme. Duas vezes por dia, ela poder.í
realizar novamente qualquer reste que desejar; o processo é idêntico
a Res1s11r ao Destino (acima) e umbém se acumula com o poder con-
cedido pelo domínio da Sone.
Sorte ao Vento (Ext): Ao aungir o 7° nível, a espiral venera o
acaso ao "lançar seu destino ao vento". Essa é uma habilidade
exrraordin:iria. O personagem decide se ír:í u1íli2:í-la ames de conju·
rar uma magia que permira um 1es1e de resistência; se a habilidade
for mvada, a CD do 1es1e de resisrência será 1d20 + nivel da magia +
modificador de Carisma ou Inteligência (o que for maior). Cada
magia aferada exige uma nova jogada para definir a Classe de
Dificuldade. Ainda é possível adicionar 3 pontos ao valor aiustado ou
Sflor o Dtslino (SM): A parur do 9°
nível, a espiral é capaz de intervir
líreralmente em assuntos de ,dl~~~~~~~(/
vida e mone. Uma vez por
dia, ela pode rentar selar o
desrino de outr.1 criatura
com essa habilidade similar
a magia Usando uma ação
padrào, o personagem sele-
ciona uma criarura Grande ou
menor, que esteja num raio de 30 m
e na sua linha de visão, e pronuncia as
palavras "seu destino está selado" A
viuma deve obter sucesso num
reste de resistência de Fomrude
(CD 20) ou morrerá. Se obri-
ver sucesso (ou conrr3 alvos
Enormes ou maiores), a cria-
rura ainda sofrerá 3d6+t3 pon-
105 de dano. É possível utilizar os
pomos da roda do desuno para ele-
~ar a CD do teste de Forrirude, a qu:mtida-
de de dano causado ou ambos.
Favor<!cido: Ao atingir o 100 mvel, a espiral do des·
tino ê escolhida pelo acaso e elevada acima das criaturas aprisionadas
na 1eia da realidade - que elas sequer conseguem enxergar ou apre-
ciar O 1ipo do persoMgem muda para "extra-planar". isso significa,
tnrre oums coisas, que a espiral será imune a magias que afetam ape-
nas bumanó1des (como tnftatiçar pessoas), mas ficará li mirada por efei·
105 especukos conm extra-planares (como circulo n1ág1to contra sua
tendência). Além disso, o íavorecido será capaz de armazenar uma
quanridade de ponros na roda do destino equivalenre ao dobro de seu
nivel de conjurador.
Exobiólogo
"Ah - ludo ftCou mais claro agora. Eu posso 111'1._ tu..posso...vtr!"
Os exobaólogos lidam com poderes e entidades dos limites ammagí-
naveís do espaço e do tempo. Para eles, o poder arcano engloba o
niunfo da mente sobre as fronteiras rústicas das dimensões, da dis-
CAPÍTULO 3: CLASSES OE PRESTÍGIO
1ãncia e, quase sempre, da sanidade. Arravés de conhecimento e
de1ermmaçào, eles perscru1am a barreira no final do próprio tempo.
No Reino Distante, além do conce110 das eras, vagam mentes vctr.1or·
danarias, absortas em conremplações e loucur.1. Seres índescririveis
parrilham segredos aterrorizantes com aqueles ousados o barnmte
para ouVir. Essas informações não se de;tinam aos mor131s, mas o
exobiólogo mergulha nos abismos de caos e enrropía capazes de des-
rrnír as psiques despreparadas. Muiras vezes, a convicçào desses per-
sonagens é sultciente para forçar seus aliados a acredilar na sua futu-
ra mnscendência.
Em raras ocasiões, os exobaólogos
se reunem em grupos isolados para
executar algum ritual obscuro, mas em
geral eles vivem sozinhos. Os exobíó-
logos do Mestre vasculham biblio-
recas ou livrarias especializadas
nas cidades maiores, resmungan-
do sozinhos e enrrettdos com
vários tomos raros (e perigosos).
Dado d e Vid a: d4
Pré-Requisitos
Para se rornar um exobiólogo, o personagem
deve preencher rodos os seguintes critérios:
Talentos: Pronridão.
Conhecimento (arcano): 8 graduações.
Conhecimento (planos): 8 graduações.
Magias: Capacidade de conjurar uma magia
de Adivinhação e uma de Conjuração, ambas
do 3º nível, no mimmo.
Especial: Conmo anrerior com
um exobiólogo ou uma criatura
pseudonarural
Perícias de Classe
As pericias de classe de um exobiólogo
(e a habilidade chave para cada peri·
cia) são:
Adestrar Animais (Car), Alquimia
(lnt), Concentr.1ção (Coo), Conhecimento
( rodos) (lnt), Espionar (lm, pericia exclusiva), Falar Idioma,
Identificar Magia (lnt), Observar (Sab), Obter Informação (Car),
Ouvir (Sab) e Profissão (Sab). Consulte o Capítulo 4: Perícias, no
Lavro do Jogador, para obter as descrições elas perícias.
Amtos dt Ptrit1a a cada nível: 2 +modificador de lmeligência.
Características da Classe
Usar Armas e Armad u ras:
Os exobiólogos não sabem usar nenhuma arma, armadura ou escu-
do adicional.
Conjuração: Os exobiólogos nunca abandonam seu rreinamento
mágico. Ponanto, quando o personagem a cinge um novo nivel nessa
classe, adquire mais magias diárias - como se esrivesse avançando
um nível na sua classe de coniurador anterior. Entretanto, ele não
recebe qualquer ourro beneficio daquela classe (chance aprimorada
de Expulsar/Fascinar monos·vivos, talentos de criação de irens ou
meramãgicos, pontos de vida adicionais à classe de prestígio, etc.),
 CAPÍTULO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO
apenas um nível de conjurador efetivo. Caso o personagem renha
mais de uma classe capaz de conjurar magias ames de se rornar um
exobiólogo, deverá escolher qual delas rerá seu nível elevado para
determinar a quantidade de magias diárias sempre que alcançar um
novo nível na classe de prestigio.
Invocar Alienígena (SM): Quando um exobiólogo conjurar qual-
quer magia m110<nr cnalums, ele obterá uma versão "pseudonarural"
da criatura selecionada na lim pertinente (pág. 223 do Lwro do
Jogador). Por exemplo, arr.ivés de rnlll)(ar malums VI, ele poderia con-
voor um ras1 pseudonarural. Esses monsrros rêm o modelo pseudo-
narural adicionados il criatura base (veja Criaturas Pseudonarurais, a
seguir). As criaturas celestiais ou demoníacas (abissais) exisremes na
tabela devem ser subsriruídns por versões pseudona1urais.
Benção Allenígena: Um exobiólogo recebe +I de bônus imuiri-
vo em rodos os testes de resisréncia, mas perde irreversivelmente 2
pomos de Sabedoria.
Segredo Metam:ígico: O exobiólogo compreende as informa-
ções sussurradas além da barreira do rempo e obrém uma vantagem.
No 3º e 7° níveis, ele poder.i selecionu um calemo meu mágico
adicional
Certeza Insana: A pamr do ~o nível, a crença insana do exob1t>-
logo nas entidades alienigenas, além do limite normal do espaço-
tempo, lhe concede uma resistência antinatural. Ele adquire 3 pomos
de vida, de forma idêntica ao talento Viralidade. .Emreramo, a comu-
nicação periódica com essas entidades deturpa sua psique e a mente
do personagem começa a se fragmearar. .Ele desenvolve uma fobia
concra uma determinada espécie de criatura e sofre -2 de penalidade
em rodos os restes de resistência, jogadas de ataque e resres de perícia
baseadas em Cansma relacionados a essa espécie. As criaruras em
queruio recebem +2 de bõnus de moraJ na CA e nos restes de resis-
rência concra o exobiólogo. O Mestre defrne o tipo de criatura temi-
da; algumas escolhas adequadas incluem aranhas, cobras, pássaros ou
insetos. Os seres que companilham atriburos ou a aparência da espé-
cie selecionada também arivam a fobia.
Familiar Pseudonatural: A parrir do 5° nível, o familiar do exo-
biólogo (se houver) recebe o modelo pseudonarural (veja Criaturas
Pseudo-naturais, a seguir), além dos poderes e habilidades padrão de
um familiar conforme o nível do mesrre. Essa qualidade nilo subsri·
rui a criatura original -ela adquiriu, lemamente, os aspecros de uma
entidade alienígena e eles se tornam compleros nesse momento. A
panir do 5º nível, qualquer familiar invocado também apresentará o
modelo pseudonatural
Invocação Adic ional: A panir do 6° nível, o exobiólogo adquire
1 magia adicional em seu limite diário de conjuração, do maior nível
disponível ao personagem. .Essa magia somente pode ser usada para
mvoc:ar crinlums . Conforme o exobiólogo aprende níveis de magia
mais elevados, a magia adicional é transferida, sempre para o maior
nível de conjuração disponível.
Convicção Insana: No So nível, a crença insana do exobiólogo se
inrensilka e se transforma em uma obsessão inexonivel Ele adquire
mais 3 pomos de vida, de modo idêntico ao ralemo Vitalidade, mas
sua fobi2 também se mrensífica. Todos os bônus e penalidades indi-
cados sob Ceneza Insana aumemam para +6/-6.
Segredo Atemporal (Sob): A panir do 9" nível, o exob16logo des-
cobre o segredo da juventude unutavei Ele não sofrerá ma15 penalida·
des por envelhecimemo e n3o poderá ser envelhecido magicamente
(veja a Tabela 6-5: .Efeiros do Envelhecimenro, pág. 93 do Livro do
Jogador). Porém, qualquer penalidade existente permaneceni. Os bôm
ainda são acumulados, mas o exobiólogo é seqüesrrado por emichdt
horríveis quando seu rempo se esgora - e nunca mais é visro.
Transcendê ncia (Sob): No 1<>° nível, através de uma longa al!('
dação com entidades alienígenas e o esrudo intensivo de segrede..
insanos, o exobiólogo transcende sua existência mona) e transfonru
se numa criatura alienígena. O ripo do personagem muda para "extn-
pla02r•. Isso signillca, enrre outras coisas, que o acóliro sera imune
magias que afetam apenas humanóides (como m/e11tçar JX'UOOS ), nus
Scará limitado por eíearos específicos conrra exrra-planares (como
tírrulo mágico conrra sua rendência). Finalmente, ele adquire reduçi:)
de dano 20/+1 e resistência à eletricidade 20.
Logo depois de aringir a transcendência, a aparência do exobió~
go sofre algumas mudanças fisicas. Em geral, ele desenvolve um ren-
ráculo, qualquer ahcraç:io ou subsliruição estranha, como membros
ou órgãos extras, uma protuberancia enigmática ou ainda ourro olh~
É possível esconder a muraçào usando mantos ou capuzes, mas o
órgão alienígena n3o esrá sob o con1TOle do exobiólogo e muuu
vezes se contorce, abre, conrrai ou move-se conforme suas necessub·
des obscuras.
Qualquer criatura que pamlhe a especialização caredrárica sobn
os Reinos Distantes do exobiólogo reconhecerá de imediato sua naru-
reza transcendente; isso confere +2 de bónus de circunstância em
codos os restes de perícias baseadas em Carisma para interagir com
esses esrudiosos. Quando revelar sua natureza alienígena, o persona·
gem também recebe +2 de bónus de circunsrância em tes1es de
lnrimidar conrra criaruras normais.
Criaturas Pseudonaturais
As criaturas pseudonarurais habitam os recônditos das eras que exis-
tem nas constel3ções estelares, além dos planos conhecidos, abrigadas
nos reinos distantes da loucura. Quando são invocadas para o Plano
M31eóal, com frequéncia elas assumem a forma e imitam as hab1lida·
desde criaruras familiares, embora sua aparência seJa remvel em com·
paração aos seres originais. Por ourro lado, muiras delas surgem com
formas semelhantes 3 sua aparência nariva: massas de remáculos
retorcidos, corpo rrans lúcido e ourras caraccerísricas horripilantes.
Criando Seres Pseudonaturais
"Pseudomrural" é um modelo que pode ser adicionado a qualquer
criatura corpórea (daqui por diante denominada "criatura-base"). O
ripo da criatura muda para •extra-plamr•. A entidade conserva rodas
as esrarisricas e habilidades especiais da criatun-base, com exceção
das alrerações a seguir
Ataques Especia is: Uma criatura pseudonarural conserva todos
os ataques especiais da criatura-base, além de adquirir o seguinte:
Ataque Cerlmo (Sob): Uma vez por dia, a criarura poderá desferir
um ataque regular com +20 de bônus intuitivo numa única JOgada de
ataque. A criatura n3o é aforada pela chance de falha proveniente de
camuflagem.
Qualidades Especiais: Uma criatura pseudonatural conserva
rodas as qualidades especiais da cnarura-base, além de adqumr o
seguinre:
• Resistência a ácido e eletricidade (consulre a rabeia abaixo).
• Redução de dano (consulte a tabela abaixo).
• RM equivalente ao dobro dos Dados de Vida da criarura.
 CAPÍTULO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO

TABELA 3-7: 0 EXOBIÓLOCO

86nus
Nível Base de Ataque Fortitude Reflexos Vontade Especial ConjuraçJo
1º +O +O +O +2 lnvour alienígena +1 nível de uma classe anterior
2° +1 +O +O +) BençJo alienígena +1 nível de uma classe anterior
)º +1 +1 +1 +3 Segredo metamágico +1 nível de uma classe anterior
40 +2 +1 +1 +-4 Certeza insana + 1 nível de uma classe anterior
5º +2 +1 +1 ... Familiar pseudonatural +1 nível de uma classe anterior
6º +) +2 +2 +5 Invocação adicional +1 níveí de uma classe anterior
]O +3 +2 +2 +5 Segredo metamág1co + 1 nível de uma classe anterior
8º t -4 +2 +2 +6 Convicção insana + 1 nlvel de uma classe anterior
9• +4 +3 +3 +6 Segredo atemporal + 1 nível de uma classe anterior
100 +5 +3 +3 +7 Transcendência +1 nlvel de uma classe anterior

Dados de Vída Resistência Redução de Dano ramo que estão disponíveis somente aos afiliados da União dos
1-3 5 V1ai2nres (descnra no Capitulo 1).
4.7 10 5/+1 Em essência, a União ê uma organização comercial de transpone
8-11 15 S/+2 que fornece conjuradores especializados aos mercadores capazes de
12+ 20 10/+3 pagar. Geralmente, os escritórios da Un iào se loca liiam em gnndes
St a crfatul'2·base 1iver qualquer uma dessas habilidades, uliliie o cidades e dispõem de equipes de guias que oferecem uma lim pad~
\-alor mais elevado. niiada de serviços. Existem guias dos viajantes mai.s qualificados,
Alterar Fo rma (Sob): Sem limire-qualque rcriarura pseudona· denominados "guias de periculosidade", disponíveis para transporrar
rura l é capai de assumir a forma de uma massa grotesca e repiem de clicnres mais corajosos até locais ameaçadores, embora os preços
renraculos (ou outl'2 forma horripilanre definida pelo Mes1re). mas sejam subsrancialmenre maiores.
suu habilidades permanecem inahel'2das, a despeito da aparência Dado de Vida: d4
alienígena. A 1ransfonnação usa uma ação padr2o. Qualquer criarura
sofre ·1 de pe nalidade de moral nas suas jogadas de ataque conrra Pré~ Re qu isito s
entidades nessa forma. Para se tornar um guia dos viaJanres, o personagem deve preencher
Testes de Res istê n cia; ldênricos aos da criatura-base todos os seguinres critéáos:
Habilidades: ldénucos aos da criarura-base, mas a lnreligencia Talentos: Magia de Santuário, Foco em Pericia (Conhecimenro
mínima ser:í 3. [geografla]).
Perícias: Idênticos aos da cria tura-base Conhecimento (arcano): 10 graduações.
Talen tos: ldênricos aos da cria1un·base Co nhecimento (geografia): 10 graduações.
Magias: Capacidade de coniurar relemmsporre.
Terren o/Clima: lerresrre ou subrerraneo/Qu alquer Especial: Um candidato em pote ncial deve se antiar à Uni1lo dos
Organização: ldênric:i a da criolllrn·base Viajanres, mas poderá desvincu lar-se da organização posteriormenre,
Nível de Des afio: A1é 3 DV. idênrico ao da criarura·base; enrre 4 e 7 sem perder os niveis e habilidades adquiridas.
DV. criarun-base +t; 8 DV ou mais, criaru!'2·base +2.
Tesouro: O mesmo da cria1ura·base Pe rícias de Classe
Tendência: Sempre Bom (qualquer) As perícias de classe de um guia dos viajanres (e a habilidade chave
Progressão: A mesma da cria1ura-base para cada pericia) são: Alquimia (lm), Concenrração (Con),
Conhecimenro (todos) (lnt), Espionar ( lnr, perícia exclusiva). Falar
Guia dos Viaj antes Idioma, Idenriflcar Magia ( lnr), Oficias (lnr) e Profissão (Sab).
l\lm 011dc?" Consulte o Capi rulo 4: Pericias, no Livro do Jogador, para ob1er ns des·
crições das perícias.
Oguia dos Viajanres é um conjurador com habilidades especaaliiadas Po11tos de Pericia a cada niwl: 2 +modificador de lnreligênc1a.
em rranspone magico instam :ineo. Diferenre dos arcanos de ourras
or~nizações prestigiadas, o guia nao precisa dedicar anos da sua vida Características da Classe
aarre do relerranspone, nem sequer concenrrar sua aten ção tom! em Usar Armas e Armaduras: Os guias dos viajantes não sabem
busca da perfeição. Mesmo assim, ele aprende alguns segredos do usar nenhuma arma, armadul'2 ou escudo ad1c1onal

TABELA 3-8: 0 GUIA DOS VIAJA NTES

B6nus
Nível Base de Ataque Fortitude Reflexos Vontade Especial Conjuraçl o
1º +O +O +O +2 Capacidade ampliada +1 nlvel de uma classe anterior
-+1 +O +O +3 Teletransporte adicional
+1 +1 +l +3 Precisão ampliada +1 nível de uma classe anterior
 CAPÍTULO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO
Conjuração: Os guias dos viajames nunca abandonam seu rreina-
menro mâgico. Portamo, quando o personagem atinge um nível
ímpar na classe de prestigio (1° e 3º), ele adquire mais magias diárias
- como se estivesse avançando um nível na sua classe de conjurador
anterior. Entretamo, ele não recebe qualquer ourro beneficio daquela
classe (talentos de criação de itens ou meramâgicos, novas magias,
pontos de vida adicionais à classe de prestigio, etc.), apenas um nível
de conjurador efetivo. Caso o personagem tenha mais de uma classe
capaz de conjurar magias ames de se tornar um guia dos viajanres,
deverá escolher qual delas terá seu nível elevado para determinar a
quamidade de magias por dia sempre que alcançar um nível ímpar na
classe de prestígio.
Capacidade Ampliada (Ext): Um guia dos viajanres é capaz de
r:r:msporrar mercadorias com mai.s eficiência. Quando conjurar qual-
quer magia que renha o descriror [Teletransporte), o limice de peso
transportado pelo guia equivalerá a 50 kg por nível de conj urador
(em geral, o limire é 25 kg/nível).
Teletransporte Adicional: No 2° nível, o guia dos viajanres rece-
be uma magia adicional de 5º nível, como se tivesse um valor de arri·
buro elevado. Esse aumento do limite de conjuração diârio serve ape-
nas para lançar um efeito de tclctmnsportc.
Precisão Ampliada (Ext): Ao atingir o 3º nível, o guia dos viajan-
tes se toma mais capacitado a "aterrissar" no desrino pretendido.
Quando conjurar qualquer magia que renha o descritor
[Teletranspone], jogue td% e consulte a rabeia Transporte da União,
a seguir (substitua a tabela de teletransporre da pág. 268 do Livro do
Jogador pelas informações abaixo).
TELETRANSPORTE DA UNIÃO
No Fora do Área Fiasco
Familiaridade Alvo Alvo Similar Fiasco
Muito familiar 01-100
Estudado cuidadosamente 01-99 100
Visto casualmente 01-94 95.97 98-99 100
Visto uma vez 01-88 89-94 95-98 99-100
Descrição 01-76 77-88 89-96 97-100
Destino falso+ 81-92 93-100
+Jogue ld20+80 para determinar o resultado.
Lâmjna Arcana
•.Eu tenho ma espada mágica bem aqurr
O sonho de combinar as arres marciais e arcanas se coma rea lidade
entre os integrantes da Lâmina Arcana. Eles estudam os rituais mági·
cose as técnicas de combate com afinco e gradualmente são capazes
de lançar magias usando annadurns mais pesadas, com chances de
fulha reduzidas. Mais imporranre, eles também podem annazenar
efeitos em suas armas e conjurar efeitos arnivés delas.
Apesar do nome da classe (e da organização), urna lâmina arca na é
capai de utilizar annas perfurantes ou concussivas, trocar de annas e
ser de qualquer sexo. Nomes como •machado arcano", "lança arcana"
e ourras variantes são usadas para indicar a classe de prestígio, embo-
ra não sejam muito difundidos. Os pré-requisitos da classe são aten-
didos com facilidade por guerreiros/magos e feiticeiros/magos, mas
existem diversas lâminas que foram bardos/guerreiros.
Temidos pelos arcanos por sua capacidade de lançar magias sob1
proteção de annaduras e pelos combatenres comtms jusrameme em
função dessas habilidades mágicas, com freqüência as lâminas am-
nas vagam sozinhas pelo mundo.
Dado de Vida: d8
Pré- Requisitos
Para se tomar uma lâmina arcana, o personagem deve preenc.htr
rodos os segui mes critérios:
Bônus Base de Ataque: +4.
Talentos: Usar todas as annas simples e comuns e todos os tipos
de armadura.
Conhecimento {qualquer um): 6 graduações.
Magias: Capacidade de conjurar magias arcanas de 2° nível ou
superior.
Especial: O candidaro precisa ter derrorado um adversário usan·
do apenas suas armas, sem qualquer auxílio arcano, mágico ou prov~
nienre de suas habilidades de classe (inclusive talentos de combate).
Perícias de Classe
As perícias de classe de uma lâmina arca na (e a habilidade chave pm
cada pericia) são: Concenrraçâo (Con), Conhecimento (arca no) (lm),
Escalar (For), Espionar (lnt, perícia· exclusiva), 1denrilkar Magia
(lnt), Observar (Sab), Ouvir (Sab), Profissão (Sa b) e Saltar (Fori
Consulte o Capítulo 4: Perícias, no Livro do Jogador, para obter as des·
crições das perícias.
Pontos de Perieta a cada nível: 2 +modificador de lnteligência.
Características da Classe
Usar Armas e Armaduras: As lã.m inas arcanas não sabem usar
nenhuma arma, armadura ou escudo adicional
Conjuração: As láminas arcanas nunca abandonam seu treina·
menro mágico. Portamo, quando o personagem atinge um nível par
na classe de prestigio (2°, 4°, 6°, 8º ou 100). ele adquire mais magias
diárias - como se estivesse avançando um nível na sua classe de con·
jurador anterior. Entretamo, ele não recebe qualquer outro benefício
daquela classe (cha nce aprimorada de Expulsar/fascinar monos·
vivos, talemos de criação de itens ou metamágicos, pontos de vida adi·
cionais à classe de prestígio, etc.), apenas um nível de conjurador efe-
tivo. Caso o personagem tenha mais de uma classe capaz de conjurar
magias ames de se tornar uma lâmina arcana, deverá escolher qual
de las terá seu nível elevado para detenninar a quantidade de magias
por dia sempre que alcançar um nível par na classe de prestigio.
Canalizar Magia (Sob): Uma vez por dia, como uma ação livre, a
lâmina arcana é capaz de conjurar uma magia arravés de sua anna
enquanto desfere um ataque regular (corpo a corpo ou à distância). A
magia canalizada é subtraída do limite diário do personagem e deve
especillcar uma criatura ou objero como alvo. Dessa fonna, é impos·
slvel lançar a magia sono canalizada, pois ela afeta "várias criaturas".
Quase rodas as magias de área também se incluem nessa restrição.
O nível máximo dos efeitos canalizados aurnema conforme a
imensidade dessa habilidade sobrenatural:
Intensidade Nível Máximo da Magia
Canalizar Magia 1 1º
Canalizar Magia li 2º
Canalizar Magia Ili 3º
 CAPÍTULO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO

Se desejar, a lâmina pode conjuru 2 magias de um nível inferior a
cada dia ou 3 magias de doas naveis inferiores a cada dia (nesse caso,
os efeiros de nível o s:Io considerados magias de J o nivel).
Uma magia canalizada visa a criarura mngida pela anna do conju-
rador, que aindn poder3 realiz.1r um 1es1e de resistência se a magia em
quesr:io permilir. As magias que visam mais de uma cria1ura (como
kntrdão) aforam somente o oponente aracado; os demais alvos siio des-
perdiçados. Se a iogada de araque fracassar, a magia canalizada será
perdida.
Ignorar Falha Azcana (Ext): A partir do 2° nível, o esforço e o
rreinamenco consrantes da lâmina arcana para fundir técnicas de
comba1e e habilidades arcanas começam a gerar resultados. Essa
habilidade exrraordinaria lhe permite ignorar parte da chance de
falha arcal1jl decorrente da utilização de armaduras. No início, esse
&ror seti reduzido em t0%; a medida que o personagem adquire
níveis na classe de prestigio, ele sofre incrementos de 5%, conforme
descriro na Tabela 3-9, ate o limire de 30%. O coniurador subtrai o
valor percenrual indicado da chance roul de falha arcana imposta por
sua armadura e escudo (se houver). Por exemplo, um conjurador
usando uma brunea e um escudo pequeno sofre 30% de chance de
falha arca na; a partir do 2° nível nessa classe de prestígio, esse valor é
reduzido para 20%.
Reserva da Lâmina Arcana: No 6º nível, a lâmina arcana desen-
volve a récnica de armazenar magias de 1°, 2° e 3º níveis em sua arma.
Essencialmente, ela adquire o talento Preparar Poção (consulte a pág.
80 do livro do Jogador) usando material aherna11vo. Todas as regras,
custo em XP e preços relacionados ao talento ainda se aplicam, com
as seguimes exceções: uma vez armazenada, a magia permanece
intangível, ressoando com a arma do personagem, até ser liberada.
Para arivar o efeiro reservado, o conjurador deve empunhar a arma e

TABELA 3-9: A UMINA ARCANA

B6nus
Nível Base de Ataque Fortitude Reflexos Vontade Especial Conjuraçto
1º +O +2 +O +2 Canalizar magia 1
2" +1 +3 +O +3 Ignorar falha arcana 10% + 1 nlvel de uma classe anterior
3º +2 +3 +1 +3 Ignorar falha arcana 15%
4º +3 +4 +1 +4 Canalizar magia li + 1 nlvel de uma classe anterior
s• +3 +4 +1 +4 Ignorar falha arcana 20%
6º +4 +S +2 +S Reserva da 12mína arcana
.,. +5 +5 +2 +5 Ignorar falha arcana 25%
+1 nlvel de uma classe anterior

g• +6 +6 .. 2 +6 Talento adicional +1 nlvel de uma classe anterior

9º +6 -t6 +3 +6 Ignorar falha arcana 30%
100 +7 +7 +3 +7 Canalizar magia Ili -t1 nível de uma classe anterior
CAPÍTULO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO

absorver a magia arravés do cabo do item; isso requer uma ação

padrão que provoca ataques de oporrunidade. É possível rransíerir'
magia para ourra criarura voluntária tocando a arma em seu co~
A quamidade máxima de níveis de magia armazenados simulta-
neamente equivale ao valor de lnreligéncia +níveis na classedt
presrígio do personagem. Caso a arma seja quebrada ou desfTUi·
da, rodas as magias armazenadas estarão arruinadas de imedl·
aro. As magias reservadas nunca são perdidas acidentalmen-
te durante o combate.
Talen to Ad icion al: No s0 nível, a lâmina arcana apt1·
feiçoa sua arte e recebe um talento adicional. Ele pode ser
selecionado na lista de talemos adicionais do guerreiro (pág.
37 do Livro do Jogador) ou enrre os talemos metamágicos
disponíveis na campanha.

Mago da Ordem Arcana

"Calma•.. calma ... estou quase ro11seguh1do.•

Também chamados de "magos da guüda", esses conjuradores per·

tencem à academia e organização denominada Ordem
Arca na (consulte o Capítulo t ). Em situações informais, a
instiruiçào é chamada apenas de Ordem - ou, muit~
vezes, "aquela escola de m'agos•. A Ordem serve de uni·
versidade para conjuradores iniciames e guüda para ex-
alunos interessados em conhecimento avançado e podet
A Ordem Arca na tem dois objetivos principais. Sua pri·
meira direrriz é desenvolver o conhecímemo misrico
através da invesrigaç:io arqueológica e da pesquisa cons-
tante de ensinamemos arcanos perdidos. Grande pane
dessa pesquisa envolve a tradução de uma "gramátiCl
mágica" muito poderosa, utilizada em eras passadas. AJê
agora, e-ssa tarefa rendeu excelemes fruros: talemos
metamágicos. A segunda diretriz abrange o apoio e o-
bem-estar dos afiliados à Ordem, inicialmente por meio
de rreinamento arcano e depois com o fornecimento de
aliados, recursos, alojamentos e acesso à Fome de Magia
(veja a seguir). Embora os demais conjuradores possam
obter alguma vantagem na Ordem, a ênfase da orgmiz.a-
ção no ensino e apoio aos magos afasta a maioria dos
candidatos.
Com freqüência, os magos da guilda do Mestre se
unem a companhias de avenrureiros que não são afiliados
: à Ordem (em geral a grupos sem conjuradores are.mos).
íi!b
'* ,:Dessa forma, é possível enconrrá-los em diversos locais
Q
de avenruras. Entretamo, um membro ativo da
ordem retorna sempre que pode ao campus, paga
~ ~ suas mensalidades e cumpre sua parre na malrn-
~ tenção da Fonte de Magia.
Dad o d e Vida: d4

~ Pré-Requisitos
~, Para se tomar um mago da Ordem Arcana, o personagem
deve preencher todos os seguintes critérios:
Talentos: Magia Cooperativa e ourro ralemo meram~gico.
Conhecimento (arcano): 8 graduações.
Mag~as: Capacidade de preparar e conjurar magias arca nas de 2°
nível ou superior.
 CAPlTULO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO

Especial: Os membros em potencial devem pagar uma taxa de
inscrição de 750 PO.
Perícias de Classe
As pericias de classe de um mago da Ordem Arcana (e a habilidade
chave para cada pericia) sfo: Alquimia (lm), Concentração (Con),
Conhecimento (todos) (lnt), Espionar (lnt, pericia exclusiva), Falar
Idioma, lden11íicar Magia (lnt), Oficios (lm) e Pro6ssiio {Sab).
Consulte o Capirulo 4: Perícias, no Livro do Jogador, para obter as des-
crições das pericias.
Pontos de Ptricra a cndn nível: 2 +modificador de lnceligéncia.
Características da Classe
Usar Armas e Armaduras: Os magos da Ordem Arcana não
sabem usar nenhuma arma, armadura ou escudo adicional.
Conj uração: Os magos da guilda nunca abandonam seu 1reina-
mento mágico. Porianto, quando o personagem atinge um novo nível
nessa classe, adquire mais magias diárias - como se esrivesse avan-
Ç-Qndo um nível na sua classe de conjurador anterior. Entretamo, ele
não recebe qualquer ourro beneGcio daquela classe (chance aprimo-
rada de Expulsar/Fascinar mortos-vivos, talemos de criação de itens
ou metamág1cos, pontos de vida adicionais à classe de prestigio, etc.),
apenas um nível de conjurador efetivo. Caso o personagem tenha
mais de uma classe capai de con1urar magias ames de se tomar um
mago da ordem arca na, deverá escolher qual delas rerã seu nível ele-
vado para determinar a quantidade de magias diárias sempre que
alcançu um novo nivel na classe de prestigio.
Membro da Cuild a: Um mago antiado à Ordem Arcana paga
mensalidades de 30 PO e acena diversas tarefas em troca de vários
benefícios. Suas obrigações incluem comparecer ao campus uma
vez a cada semesrre para realízar buscas ou missões especiais indi-
cadas pelos membros mais graduados da organização. Um mago
que não pague suas mensa lidades por quatro meses terá sua afilia-
ção revogada e perderá o acesso à Fonte de Magia. Recuperar a afi-
liação é muito dificil; no encanto, os ex-incegranres da Ordem não
perdem os ralemos mcram:igicos ou as magias adquiridas enquan·
ro faziam parte da academia.
Um integrante ativo pode se alojar no campus da Ordem Arcana
emre suas aventuras; o custo da estadia e alimentação comuns é
apenas S PP por dia. Ele tem livre acesso à fomosa biblioteca da
Ordem, que mclui diversos volumes sobre assuntos mundanos e
ucanos (t;mbora não haja magias disponíveis). O mago rambém
será capaz de uulizar os laborarónos pnva11vos para criar itens
mágicos menores ou médios, mas os custos de criação não estão
inclusos. Além disso, ele poderá ler e anunciar nos murais da uni-
versidade, uma central de informação comum utilizada pelos afi-
liados para disrribuir novidades, divulgar seu imeresse em uma
determinada pesquisa ou aventura, vender e comprar mercadorias
esrranhas ou mágicas, etc. Finalmeme (e mais 1mponance), o mago
criará vínculos profissionais com seus companheiros de guilda,
provavelmeme gerando amizades duradouras ou alianças vanta-
josas.
Fonte de Magia (SM ): A pmir do 1° nível, os magos da Ordem
Arcana podem retirar magias de uma origem comum, a Fome de
Magia. Essa é uma habilidade similar a magia. Os novos aflliados
recebem um foco arcano especial (uma pequena jóia selecionada
pelo conjurador, um anel, um broche, um cachecol ou qualquer
item porr:ítíl) durante sua iniciação. O foco perm11e o acesso à
Fonte e funciona somenre com seu dono. Caso ele perca o item,
deverá submeter-se a outra m1ciação. A variedade de magias dispo-
níveis aumenta no 4° e no 7º níveis. Consulre a seção Fonte de
Magia, a seguir.
Pesquisa Intensiva: No 2° e no 9º niveis, o mago da Ordem
Arcana realiza descobertas inesperadas ao analisar .os manuscritos
traduzidos da antiga gram:iuca Aleph e adquire um ralemo mera-
mágico adicional
Idioma Adicional: No 3º e 6° níveis, o acesso do mago da guil-
da à excelenre biblioreca e aos recursos da Ordem Lhe permite sele-
cionar um novo idioma
Nova Magia: Quando o mago da Ordem Arca na aunge o 5º e o
s0 nível, outro aflliado lhe permite copiar uma magia de seu grimó-
rio parricular (escolhida pelo jogador, mas sujeita a aprovação do
Mestre). O mago não precisará realízar o teste de !denrificar
Magia, embora os especialis tas ainda sejam incapazes de aprender
magias de suas escolas proibidas.
Regente: No 10° nível, o mago da Ordem Arcana recebe o status
de professor ou regente . .Ele não precisará mais arcar com as mensa·
!idades, mas concinuar:I a usufruir de todos os beneíicios d3 organi·
2.3Ção. Um regeme ou professor recebe +2 de bônus de competência
em quaisquer resres de perícias baseadas em Carisma para imeragir
com os afiliados menos graduados da Ordem.
Os regemes e professores dererminam as regras e a poli rica da uni-
versidade durante o Conselho de Regemes, um encontro mensal
Todos os regemes são obrigados a comparecer a pelo menos seis

TABELA 3-10: 0 MAGO DA ORDEM ARCANA

Bónus
Nlvel Base de Ataque Fortítude ReHexos Vontade Especial Conjuração
1º +O +O +O +2 Membro da guilda, Fonte de magia 1 +1 nível de uma classe anterior
2° +1 +O +O +3 Pesquisa intensiva +1 nlvel de uma classe anterior
3º +1 +1 +1 +3 Idioma adicional +1 nível de uma classe anterior
4º +2 +1 +1 +4 Fonte de magia li +1 nlvel de uma classe anterior
5º +2 +1 +1 +'4 Nova magia +1 nível de uma classe anterior
6º +3 +2 +2 +5 Idioma adicional +1 nlvel de uma classe anterior
7° +3 +2 +2 +5 Fonte de magia Il i +1 nível de uma classe anterior
8º +4 +2 +2 +6 Nova magia + 1 nível de uma classe anterior
9" +4 +3 +3 +6 Pesquisa intensiva +1 nlvel de uma classe anterior
100 +5 +3 +3 +7 Regente + 1 nível de uma classe anterior
 CAPÍTU LO 3: CLASSES OE PRESTÍGIO
Con~elhos por ano ou perderão seu sr.nus (mas conservarão os
demais beneficios da aflliaçfo). Aprovar novas políticas ou eliminar
regras existentes exige os votos de 3/5 dos regemes e professores.
Geralmente, o Conselho indica tarefas ou missões para os integran-
tes menos graduados. que devem executá-las em favor da Ordem. Um
regeme rambem pode formar um grupo especial de magos inferiores e
lider.i-los para cumprir um obietivo especifico, como investigar um
crime que envolva a magia arcana, explorar a escavação arqueológica
de uma anuga cidade de magos e outras tarefas imponames para a
organização.
A Fonte de Magia
Umn matrii especial, abrigada numa câmara protegida no subsolo de
Ma1hghnmhna, está vinculada a uma reserva de energia arcana. Por
meio de seu foco, o mago da Ordem Arcana é capaz de "retirar"
magias dessa fome mútua conforme necessário.
Invocar a Magia: É possível retirar a magia da fonte a qualquer
disu\ncia e entre os planos, mas o limite diário do conjurador deve ser
capaz de armai.enar o efeito desejado. Durante a preparação de suas
magias di:irias, o personagem decide se manterá pane de seu limite
disponível. O mago somente poderá invocar as magias disponíveis ao
seu mvel de con1urador, mas elas não precisam constar em seu
grimório. A quanudade de níveis de magia que o persomgem conse-
gue retirar da Fonte equivale à metade de seu nível de con1urador
(m1mmo t). Por exemplo, um mago de S" nível poderia invocar uma
magia de 2" mvel ou duas de 1° nível a cada dia, mas apenas quando
seu limite compomr os efeitos retirados e seu Débito com a Fome
estiver equilrbrado (veja a seguir).
Para invocar a magia da Fome, o personagem se concentra em seu
foco; isso exige uma ação de rodada completa que provoca ataques de
oporcunidade. O efeito estará disponível ao conjurador no início do
seu próximo turno e poderá ser utilizado imediatamente. Entretanto,
se o mago da guilda não conjurá-lo em (nível de conjurador) mi nu·
tos, ele desaparecerá e estará perdido. O mago mio aprende a magia
invocada, a despeito de sua presença temporária em sua memória,
embora seja capaz de aprender o mesmo efeito posteriormente atra·
vés dos métodos comuns.
DisponibiUdade: Existem três níveis de acesso à Fome. Um
integra me recém-admitido obtém os privilégios da Fonte de Magia I,
que fornece magias de 1° a 3º níveis. A Fome de Magia li oferece
magias de 4o a 6º níveis e a Fome de Magia 111 garante acesso :is
magias de 7" a 9" níveis. Não h.á magias de nível O na fome, mas ela é
capaz de fornecer qualquer magia existem e na lisra do mago/feíticei·
rodo l11Jfl) do Jogador, além das magias determinadas pelo Mestre.
Oib1to roma fonlt: Sempre que um conjurador retira uma magia da
fonte, ele adquire um débito. Mais tarde, ele deverá oferecer um "paga-
mento em energia" para a Fome de Magia: qualquer efeito preparado
(ou apenas con1urado, para os feiticeiros) de nível equivalente à magia
invocada anteriormente ou uma quantidade de efeitos cujos níveis
somadOli se1am iguais à magia invocada. Por exemplo, o débito de um
efeuo de Sº mvel equivale a cinco níveis de magia; é possível eliminá·
lo oferecendo ou ira magia de Sº nível para a Fome ou qualquer com·
bmaç3o de efeuos que totalizem cinco níveis de magia - como 5
am111dums 11mrn11s. Efetuar o pagamento exige uma ação de rodada
completa, semelhante a invocar um efeito da Fome, e elimina a(s)
magia(s) do(s) nível(is) selecionado(s) do limite diário do conjurador.
N3o é necessário efetuar o débito imediarameme. De fa ro, qual-
quer mago da guílda poderia acumular um débito com a Fonte equl·
valente a 3 vezes o seu nível de conjurador (inclusive os níveis dessa
classe de prestigio) antes de sofrer penalidades. Dessa forma, um fei·
uceiro S/mago da Ordem Arcana 5 conseguiria invocar até 30 niveis
de magia da Fome. Entretanto, ao elevar seu débuo para 3 t niveis de
magia (ou mais), seu acesso estará automaticamente suspenso até que
ele reduza o débuo para um valor inferior a 30.
Nada impede um con1urador de efetuar pagamentos adiantados â
Fonte de Magia e conservar um "balanço positivo". De maneira sem~
lhame, qualquer mago da guilda pode executar os pagamentOli em
favor de outro aflliado da Ordem, em troca de serviços, dinheiro ou
favores. Na verdade, uma espécie de "moeda corrente" relacionada à
Fonte fo1 criada pelos integrantes da organização, que comprnm favo-
res e irens usando níveis da fome de Magia (informalmente denomi·
nados "feitiços").
Mestre Macabro
"Os mortos 11ao silo tao rm11s depois que você se acostuma com eles."
Em geral, a necromancia é uma péssima escolha para um coniurador
arcano - os indivíduos que realmente desejam controlar as artes da
pós-vida quase sempre buscam caminhos divinos. Entretanto, ha
uma alterna uva para quem almeja o J>C?<ler sobre os monos-vivos mas
se recusa a abandonar completamente as arces arcanas - romar·se
um mestre macabro, uma pessoa que estuda uma fome de conhece·
me mo especial, que lhe oferece um poder obscuro e único.
Mesmo asSLm, varios mestres macabros acabam reforçando seu
poderio arcano com alguns níveis de magia divina A combinação da
•cultura macabra"e a habilidade dos clérigos de influenciar, crin.
comandar e destruir mortos-vivos é excelente.
Os mestres macabros PdM lideram grupos de ataque especifü
repletos de mortos-vivos inferiores, reforçados conforme necessário
por criaturas invocadas mais poderosas. Algumas vezes, eles servem
ou se aliam a personagens malignos mais experienres, como necro-
mames genuínos ou conjuradores divinos com acesso ao domínio da
Morre . .Em qualquer região que houver um mestre macabro, haverá
mortos-vivos. Muitas vezes, é difícil reconhecer um desses vilões
entre os cadáveres ambulanres que o cercam.
Dado d e Vida: d6
Pré-Requisitos
Para se tornar um mesne macabro, o personagem deve preencher
todos os seguintes critérios:
Tendência: Qualquer uma, excero Bom.
Talento: Foco em Perícia (Conhecimento [religião]).
Conhecimento (re.ügião): 8 graduações.
Magw: Capacidade de conjurar magias arcanas de 3º nível ou
supenor
Especial: O candidato precisa ficar 3 dias (ou mais) trancado
numa tumba, cercado de monos-vivos. Esse contato pode ser pacifi·
co ou hostil. Um personagem assassinado pelos morcos-vivos e
depois msusc1t11do ainda atenderá aos pré-requisitos, embora a perda
de nível resultante possa adiar a aquisição de oums exigências.
Perícias de Classe
As perícias de classe de um mestre macabro (e a habilidade chave
para cada perícia) são: Alquimia (lnt), Concenrração (Con),
Conhecimento (todos) (lm), Diplomacia (Car), Esconder-se (Des),
Espionar ( lm, pericia exclusiva), Furtividade (Des), Idemiflcar Magia

(Inr). Ofícios (lnr), Ouvir (Sab) e Profissão (Sab). Consulre o Capírulo
4: Pericias, no Livro do Jogc1dor, para obrer as descrições das pericias.
Ponllls dt Ptrina a cada nívtl: 2 + modificador de lnrelígéncía.
Características da Classe
Usar Arm as e Armaduras: Os mesrres macabros não sabem usar
nenhuma arma, armadura ou escudo adicional
Co oj uraplo: Os mesrres macabros nunca abandonam seu rreina-
menro mágico. Porramo, quando o personagem atinge um nível
ímpar na classe de prcs1ig10 ( 1°, 3º, Sº, 7° ou 9º), ele adquire mais
magias diárias - como se es11vesse avançando um nível na sua elas·
se de coniurador amerior. Emre tanto, ele não recebe qualquer ourro
beneficio daquela classe (chance aprimorada de fa"Pulsar/Fascinar
morros-vivos, talemos de criação de irens ou meram:ígicos, pomos de
vida adicionais à classe de pres1igio, erc.), apenas um nível de conj u·
rador eferivo. Caso o personagem tenha mais de uma classe capai de
conjurar magias antes de se tornar um mestre macabro, deverá esco-
lher qual delas terá seu nivel elevado para de1erminar a quanridade
de magias por dia sempre que alcançar um nível impar na classe de
preságio.
Armadura Ó ssea: O mesrre macabro rem uma afinidade ins·
rmriva para modelar ossos; ele pode criar uma armadura necro-
mante composra de ossos 1nrerconecrados. Sua relação com todas
as coisas morras lhe perm11e usar a armadura ôssea como se fosse
uma segunda pele - para rodos os fins, ela e uma armadura naru-
ral, que não interfere com a con1uraç3o arcana. Somenre os mes-
rres macabros obrém qualquer vanragem na CA ao uriliiar uma
armadura desse upo.
No 1° nível, a armadura ôssea confere +2 de bônus de armadura
natural ao usuário. No 4° nivel, o conrrole do mestre macabro sobre
esse material incomum lhe permue deslocar-se
com mais focil1dade na armadura,
fornecendo +4 de bónus de armadura
narural Finalmeme, no 8º nível o perso-
nagem se torna um "amfice dos ossos" e
recebe +6 de bônus de
armadura na·
rural Esses
CAPÍTULO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO
valores esrão relacionados com a experiência do mesrre macabro em
urilizar e alrerar a armadura óssea em seu beneficio; porw110, um
irem criado por um con1urador de nivel mais elevado ainda oferece o
bônus de armadura na rural perlinenre ao nível do usuário.
Cnar morlos·vivos (SM): A panar do 2° nivel, o mesrre macabro
adquire um domínio parcial sobre os monos-v1vos. Uma vez por dia,
como uma habilidade similar a magia, ele podera con1urar cnar mor·
tos-vivos mtnorrs sem a necessidade do componente marerial. Consi·
dere essa classe de presugio para derermmar o nivel de conjurador
eferivo. Todas as ourras resirições da magia ainda se aplicam Por
exemplo, um feiriceiro 6/mesrre macabro 2 somenre conseguir.i
criar aré 8 DV de esque leros e zumbis com uma unica ativação dessa
habilidade.
Visão no E scuro (Ext): A panir do 3º, o mesrre macabro come·
ça a desvendar os misréríos das trevas do mundo. Ele adquire Visão
no Escuro com alcance de 18 metros. Se a criarura já river essa habi·
lidade extraordinária, adicione 18 meiros ao alcance.
Invocar Mo rtos-Vivos (Sob): Ao a1ing1r o 4° nível, o mestre
macabro é capaz de invocar dois morros-vivos, duas vezes por dia.
Essa habilidade sobrenarural usa uma ação padrão que não provoca
acaques de oporrunidade. As cria1uras surgem no início do rurno sub-
seqüente do con1urador, em qualquer local visível, selecionado num
raio de 18 me!TOS, e agem 1mediaumente O mes1re macabro precisa
ordenar verbalmente que os monos-vivos araquem, não ataquem,
concentrem-se num inimigo em pamcular ou execurem ourras rare-
fas. As criaruras invocadas permanecem auvas duranre 1 rodada por
n.ível de conjurador ou are serem desrru1das; logo depois, elas somem
sem deixar vesrigios. Esses monos-vivos não são considerados no
limile de Dados de Vida conrrolados pelo invocador com a habilida-
de cnar mortos-vwos (veja acima).
O nível de conjurador do personagem de1ermina o upo de criaru-
ni invocada, conforme indicado na rabeia a seguir. Considere essa
classe de prestigio para deiermmar o nível de con1urador eferivo. Se
desejar, o mesire macabro pode invocar três criaturas de
nível inferior no lugar das criaruras mais poderosas
disponíveis (por exemplo, ele poderia obier rrês car-
niça is, sombras ou lívidos em vez de dois inumanos).
Todos os mor1os-v1vos invocados rém +4 de resis·
rência a Expulsão, alem de qualquer resisrência
na1ural da cria1ura.
 CAPÍTULO 3: CLASSES OE PRESTÍGro

Nível de Conjurador Morto-vivo Invocado
Sº Carniçal
6º Sombra
7º Lívido
8º Inumano
9º Aparição
Vigor da Pós-Vida: No 5º nível, os tecidos do mestre macabro se
tomam semelhames à carne dos seus aliados mortos-vivos. Ele adqui·
remais 3 pomos de vida, de modo idêmico ao ralemo Vitalidade.
Enxerto Morto-Vivo: No 6° nível, o mesrre macabro se rende a
um instinto necromânrico muito terrível para descrever em detalhes.
Ele arranca seu braço e o substitui por uma prótese retirada de um
morto-vivo; o enxerto pode ser complerameme esquelético ou man·
rer a carne cosrurada no lugar, semelhame aos golens de carne. Não
importa sua composição, o braço fornece +4 de bónus inerente à
Força do personagem. O enxerto também permite que o mestre
macabro utilize dois ataques de roque por dia (descritos a seguir). Os
ataques são habilidades sobrenaturais e o personagem é capaz de sele-
cionar o mesmo efeito duas vezes no mesmo dia. Uma vez ativa, a
habilidade não será descarregada até que o mestre macabro roque
uma criatura viva; uma jogada de ataque ma l-sucedida não eliminará
o efeito.
Toq11c da Pnmlma (Sob): Uma criatura viva atingida pelo toque do
mestre macabro deve obter sucesso num reste de resistência de
forúrude (CD 14), ou ficará paralisada durame 1d6+2 minutos (os
elfos são imunes).
foq11c do Enfmquemnento (Sob): Uma criatura viva atingida pelo
roque do mestre macabro sofre td6 pomos de dano temporário de
Força. Uma vítima reduzida a Força o morrerá de imediato.
recebe nenhum beneficio do mestre macabro; por exemplo, ela aindJ
pode ser expulsa normalmente.
Rigidez Óssea (Ext): Ao atingir o 7° nível, o mestre macabro
assimila outras quaüdades dos seres mortos-vivos. Ele adquire imuni-
dade a atordoam e mo e dano por contusão.
Enxerto Aprimorado: A partir do 8° nível, o mestre macabro
consegue utilizar seu braço aniflcfaJ com mais eficácia. Todos os ata·
ques de toque desferidos por meio do enxerto recebem +2 de bónus
de circunstância na jogada de ataque. Além disso, ele recebe uma uci·
lização adicional por dia de qualquer habilidade sobrenatural descri·
ta sob enxerro morto-vivo (definida pelo jogador).
Invocar Mortos-Vivos Maiores (Sob): Ao atingir o 9° nível, o
mestre macabro é capaz de invocar um mono-vivo poderoso uma vez
por dia. O nível de conjurador do personagem determina o tipo de
criarura invocada, conforme indicado na rabeia a seguir. Se desejar, o
mestre macabro pode invocar duas criaturas de nível inferior no
lugar da cria tura mais poderosa disponível (por exemplo, ele poderia
obter duas múmias ou especrros em vez de um vampiro).
Todos os morros-vivos invocados têm +4 de resisrência a .Expulsão,
além de qualquer resistência na rural da criatura. Em rodos os demais
aspectos, essa habilidade é idên tica a Invocar Mortos.Vivos (descrita
ameriormeme).
Nível de Conjurador Morto-vivo Invocado
9º Múmia
10° Espectro
11º Vampiro+
12° Fantasma•
~ O NO dos vampiros invocados equivale ao nfve-1 de coníuradot efetivo do mestre
milcabro-1.

Toque da Degcncmção (Sob): O roque do mestre macabro impõe um • Os fantasmas Jnvoados tfm as seev1ntes habilidades: man1íestaç~o. apufncti h0t·
nível negativo a qualquer criarura viva atingida. A CD do reste de tipilante, olhar da 'orrupçJo e possessJo.

resistência de Forti1ude para remover o nível negativo ser.i 14.

Toque da Dcstm1ção (Sob): Uma criatura viva atingida pelo toque
do mestre macabro deve obcer sucesso num cesce de resistência de
Fonirude (CD 14), ou sofrerá ld6 pomos de dano permanente de
Consrituição.
'foque de Comando (Sob): Se o mesrre macabro obtiver sucesso
num araque de coque contra um mono-vivo, a criatura ficará sob seu
conrrole durante 1 rodada por nível de conjurador. O roca! de Dados
de Vida da criarura precisa ser igua l ou inferior ao nível de conjura·
dor eferivo do mescre macabro. Quando a duração do efei to terminar,
a críarura esrará livre novamente (e ralvez furiosa). O mono-vivo não
Dominio da Pós-Vida: Ao atingir o 10" nível, o mestre macabro
se transforma num pin:ículo nas artes da pós-vida. Seu corpo é par·
cia lmenre mumificado e ele 6ca imune a sucessos decisivos. O perso-
nagem 1ambérn dese nvolve o toque do mestre macabro em seu braço
enxertado (veja a seguir) e conseguirá selecionar 4 ataques de roque
da classe de prestígio por dia.
Agora, o mestre macabro é servido constantemente por um vassa-
lo mono-vivo, com um rotal de DV equivalenre ou inferior ao nível
de conjurador efetivo do personagem (considere os níveis de~sa elas·
se de prestígio). O personagem deve selecionar um morto-vivo que

TABELA 3-11: 0 MESTRE MACABRO

Bônus
Nível Base de Ataque Fortítude Reflexos Vontade Especial Conjuração
1º +O +2 +O +2 Armadura óssea +2 +l nível de uma classe anterior
2º +1 +3 +O +3 Criar mortos-vivos
3º +1 +3 +1 +3 Visão no escuro +1 nível de uma classe anterior
4º +2 +4 +l +4 Invocar mortos-vivos, armadura óssea +4
Sº +2 +4 +1 +4 Vigor da pós-vida +l nível de uma classe anterior
6º +3 +S +2 +S Enxerto morto-vivo
7º +3 +S +2 +S Rigidez óssea +1 nível de uma classe anterior
8º +4 +6 +2 +6 Enxerto aprimorado, armadura óssea +6
9° +4 +6 +3 +6 Invocar mortos-vivos maiores +l nível de uma classe anterior
10º +S +7 +3 +7 Domínio da pós-vida
 CAPÍTULO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO

ele possa invocar ou criar sozinho; a criarura obedecerá a rodos os

comandos do mesrre. O vassalo adquire +4 de resisrência à
Expulsão (além de qualquer resistência narural da criarur.i), que
alo se acumula com o bônus idênrico fornecido por invocar
monos·vivos. Os DV do vassalo não são considerados no llmire de
Dados de Vida conrrolados pelo invocador com a habilidade cnar
mortos-vivos (veja acima).
foque dn Pós.Vida {Sob): Uma criatura viva atingida pelo roque do
mesrre macabro deve obrer sucesso num reste de resisrência de
fonirude (CD 17), ou morrerá instantaneamente. Essa habilidade
afera apenas criaruras Grandes ou menores. Se fracassar no reste de
m1s1ência, a criarura se erguera como um zumbi na rodada subse-
quente, de fonna idênuca à habilidade criar mortos-vivos do mestre
macabro (descriro anreriormcnre), mas não será considerada no Umi·
rede DV com rolados pelo invocador.

Necromante Genuíno
·1\1111 comtfar, tu maio voct."

O poder corrompe. O poder sobre a vida e a mone corrom·

pe absoluramente. A capacidade de erguer servos imorra1s e
quase indestrutíveis a parrir dos cascas vazias de oponenres
morros é uma tentação sedurora e sombria - e definitiva·
menre maligna. Os individuos que almejam a obediência
incondicional dos monos rrilham avidamenre a vereda da
necromancia.
Um personagem do Mestre que deseje se rornar um
necromanre genuíno precisará acumular niveis de conJU·
rador arcano e divino. A pa!'lir de enrão, ele começará seu
longo e sinisrro aprendizado. Com o tempo, ele descobrirá
meios de combinar as habilidades mais terríveis das duas elas·
ses numa doutrina necrom:inrica e única.
Em geral, os necromanres genumos do Mesrre serão enconrrados
sozinhos - eles vivem em cemuérios abandonados, escondem-se Pré-Requisitos
nas profundezas de caracumbas seculares ou espreiram em mauso- Para se tornar um necromante genuíno, o personagem deve preen·
léus profanos. Algumas vezes, esses necromames formam pequenas cher todos os seguintes crirérios:
sociedades ou organizações malignas; no entanto, e las sempre são Tendência: Qualquer uma, excero Bom.
desrruidas ou desfeiras mais cedo ou mais rarde. Pelo menos esse é o Conhecimento (arcano): 8 graduações.
conceuo panilhado enrre os defensores do bem em todo o mundo. Conhecimento (religião): 8 graduações.
Infelizmente, eles nunca alcançam a Academia Nefasta (consulre o Magias: Capacidade de conJurar magias divinas, entre elas criar
úpirulo t ). monos-vivos menores, e magias arcanas, encre elas mão espectral e
Dado d e Vida: d4 roque vampínco.
Especial: Acesso ao domínio clerical da Morte.

TABELA 3-12: 0 NECROMANTE CENUINO

Bônus
Nível Base de Ataque Fortitude Reflexos Vontade Especial Conjuração
1º +O +O +-O +2 Fascinar, necromante +1 nível de uma classe anterior
2º +1 +O +O +3 Zona profana +1 nível de uma classe anterior
3º +l +l +l +3 +1 nível de uma classe anterior
40 +2 +l +l +4 Criar mortos-vivos +1 nível de uma classe anterior
Sº +2 +l +l +4 Zona profana maior +1 nível de uma classe anterior
6º +3 +2 +2 +S +1 nível de uma classe anterior
7° +3 +2 +2 +S Criar mortos·vívos aprimorados +1 nível de uma classe anterior
ªº +4 +2 +2 +6 + l nível de uma classe anterior
9" +4 +3 +3 +6 +l nlvel de uma classe anterior
100 +S +3 +3 +7 Drenar energia +1 nível de uma classe anterior
 CAPÍTULO 3: CLASSES OE PRESTÍGIO
Perícias de Classe
As pencías dl' classe dl' um necromante genuino (e a habilidade
cha\•e para cada pencta) são: Alquimia (lm), Concentração (Con),
Conhecimento (todos) (Jnr), Espionar (lnt, pericia exclusiva),
ldennflcar Magia (lnt), Oficíos (lnt), Procurar (lnt) e Profissão (Sab).
Consulte o Capttulo 4. Pendas, no Lwro do Jogador, para obter as des-
crições das pericias.
Amtos dt Pl'riw1 a cada níwl: 2 +modificador de Inteligência.
Características da Classe
Usal" Armas e Annadul"as: Os necromantes genuínos não
sabem usar nenhuma arma, armadura ou escudo adicional.
Conjuração: Os necromantes genuínos nunca abandonam seu
1rcinamenro mágico. Portanto, quando o personagem atinge um
novo nível nessa classe, adquire mais magias diári:is - como se estl·
vesse avançando um nível na sua classe de conjurador anrerlor.
Emreianto, ele não recebe 1odos os benefícios daquela classe (rnlen-
1os de criação de ttens ou metamágicos, novas magias, pontos
de vida adicionais à classe de prestígio, eic.), apenas um nivel de con·
iurador efe11vo, um mvel efetivo de clérigo para Fascinar monos-
v1vos (vc13 Fascinar, a seguir) e um bônus especial na conjuração de
de1enninadas magias (veja Necromante, a seguir). Como o persona-
gem tinha mais de uma classe capaz dt> conjurar magias antes de se
tornar um necromante genuino, ele deverá escolher qual delas terá
<eu n1vel elevado para determinar a quanrid3de de magias diárias
sempre que alcançar um novo nível na classe de prestigio.
Fascinar (Sob): O necromante genuíno mantém uma inlluênci3
cons1der.ivcl '>Obre os mortos-vivos. Sempre que adquirir um nível
vida e a morte. Sempre que o perso-
nagem conj urar magios necromãnti·
cas (Ja escola nrcana Necromancia ou
do domínio divino da Morte), ele
acumula todos os seus níveis de con-
jurador para determinar os efettos da
magia. O necromanre não adquire
magias de nive1s mais elevados com
antecedencia, mas os efettos com o
descruor (Necromancia] terão um
nível de coniurador maior, como se
fossem lançados por um PdM mais
na s, ele sera um conjurador efe-
rivo de Sº n1vel. No entanto,
para todas as suas magias de Necromancia ou do domínio Mone, ele
ser.i um coniurador efeuvo de 12º nível.
Zona Profana (Sob): A pamr do 2° nível, o necromante genuíno
passa a exercer sua autorid3de sobre os monos-vivos. Essa habilidade
sobrenatural envolve o personagem conscanrememe por uma área de
energia negauva de 6 metros de raio. Ela gera efeitos idênticos a
magia profanar (consulte a pág. 250 do Lwro do Jogador).
Cnar mortos-vivos (SM ): Ao aringir o 4° nível, o necromanre
genutno poderá cnar mortos-vivos uma vez por dia, como uma habili-
dade similar a magia (consulte a descrição da magia na p:íg. 197 do
Livro tio Jogador). O personagem ainda deve fornecer os componentes
materiais necessarios. Essa habilidade é um efeito necrom:inrico
(veja Necroman1e, acima), portanto, o nível de conjurador efetivo do
necromanre equivale à soma de rodos os seus níveis de conjurador
arca nos e divinos.
Zona Profana Maior (So b): A partir do 5º nível, o necromanre
genutno amplia sun autoridade sobre os mortos-vivos. A área sobre-
narural de energia nega1iva que envolve o personagem aumenra pau
3 merros de rato por nivel de coniurador. Esse é um eíeiro de
Necromancin.
Cnar mortos-vivos Apnmomdos (SM}: Ao atingir o 7° nível, o
necromante genuíno poder:í cnar mortos-vivos apnmomdos uma vez
por dia, como uma habilidade s1m1la; a magia (consulte a descrição
da magia na p.íg. 198 do Livro do Jogador). O personagem ainda deve
fornecer os componentes materiais necessanos. Essa habilidade ê
um efeito necrom:inuco (veia Necromanre, acima}; portanto, o nt\•el
de coniurador efeuvo do necromanre equivale ir soma de todos os
seus nive1s de conjurador arcanos e divinos.
Drenar Energu1 (SM): No 100 nível, o necromanre genuíno adqut·
re um dos poderes mais terríveis dom1·
(} nados pelos mortos-vivos. Uma vez por
dia, ele poderá drenar energia como uma
habilidade similar a magia (consulte a
descrição da magia na pág. 207 do Livro
do Jogador). Essa habilidade é um efeito
necromânrico (veja Necromame, acima);
portanto, o nível de conjurador efe tivo
do necromante equivale à soma de todos
os seus níveis de conjurador arcanos e
divinos.
Sábio Elemental
"Quem dtm t11 fos~ a chama punftradoni.
11m floco dt neve, a ro<ha a•utstml, o wnto
1nf1nclávtL•
Os s:íb1os elememais estudam os compo-
nentes básicos que formam a realidade
- ar, terra, fogo e água - e aprendem a
ass1m1lar seus aspectos. Com o 1empo,
eles transcendem sua natureza morr31 e
transformam-se em criatur:is elementais.
A maioria dos sábios elementais m1c1a
suas carreiras como m3gos, mas existem
vários clérigos e druidas entre suas
fileiras. Alguns fe1úceiros selecionam
essa classe de presligio, mas enconrram
 CAPÍTULO 3: CLASSES OE PRESTÍGIO

dificuldades para exrrair rodo o porencial oferecido, uma vez que os
ralenros metamágicos n:io lhes s:lo muiro úreis.
Em geral, os sábios elemenrais do Mesrre preferem conlinuar seus
estudos em regiões isoladas ou na companhia de seus irmãos filosó-
ficos. Algumas &a1emidades se n!unem ao redor de locais com exem-
plos majesrosos do poder elemenral associado, como bordas de vul-
cões, ilhas afos1adas ou picos rochosos castigados pelo vemo.
Dado de Vida: d4
Pré-Requisitos
Para se tornar um sábio elemenral, o personagem deve preencher
todos os seguintes crirérios
Talento: Subsriruição de Energia (:icido, frio, eletricidade ou fogo,
conforme apropriado).
Conhecimento (arcano): 8 graduações.
Conhecimento (planos): 8 graduações.
Magias: Capacidade de conjurar 3 magias que renham o descritor
apropriado (ácido, frio, ele1Ticidade ou fogo) e uma magia de invo-
caçlo. Uma dessas magias deve pertencer ao 3º ruvel ou supenor (no
mm1mo). Alrernativamenre, o personagem deve ser capaz de conju-
rar mag1as de 3º n1vel ou superior e ter acesso a um dos seguintes
domínios de clêrigo: Agua, Ar, Fogo ou Terra.
Especial: O sábio deve rer reahzado um contato pacifico com
um elemental ou um extra-planar do subripo adequado (água, ar,
fogo ou terra).
Perícias de Classe
As pericias de classe de um sábio elemenral (e a habilidade chave para
cada penC13) são: Ades1rnr Animais (Car). Alquimia (lnr),
Concentração (Coa), Conhecimenro (todos) (lnt), Espionar (lnr,
pericia exclusiva). Falar Idioma (lnr). Jdenrificar Magia (lnt), Ofícios
(lnr) e Profissão (Sab). Consulre o Capirulo 4: Pericias, no Livro do
Jogador, para obter as descrições das penc1as.
l\mtos dt Pericia a rnda nivtl~ 2 + modificador de lmehgência.
Características da Classe
Usar Armas e Armaduras: Os sábios elemenrais n:io sabem usar
nenhuma arma, armadur.1 ou escudo adicional
Conju rapo: Os rrapaceiros arcanos nunca abandonam seu rrei-
namenro magico. Ponanro, quando o personagem aringe um novo
nível nessa classe (exceto o 100), ele adquire mais magias diárias -
como se esuvesse avançando um nível na sua classe de conjur.1dor
anreríor. Enrrernmo, ele nilo recebe qualquer outro benefício daque-
la classe (chance aprimorada de Expulsar/fascinar morros-vivos,
ralemos de criação de itens ou me1amágicos, pomos de vida adicio-
nais à classe de presrigio, erc.), apenas um nível de conjurador eferi-
vo. Caso o personagem tenha mais de uma classe capaz de conjurar
magias ames de se tomar um sábio elemenral, deverá escolher qual
delas rer.í seu nível elevado para determinar a quanudade de magias
di:írias sempre que alcançar um novo nível na classe de presrígio.
Transição memental: A partir do t 0 nível, o stibio começa a
transcender sua existência mortal, seguindo uma longa estrada que o
transformará numa criatura elememal Quando seleciona essa classe
de prestígio, o jogador define um elemento, que deve ser identíco à
energia escolhida para o ralemo Subsriruição de Energia do perso-
nagem. Cada elemento possui uma forma de energia e um elemenro
contrários, indicados na rabeia a seguir. O conjurador será incapaz de
urilizar a energia anragõnica quando aplicar o ralemo Substiruição de
Energia às suas magias. Por exemplo, um sábio ele me mal do ar nunca
poderia subsmuir qualquer ripo de energia por ácido, embora os des-
cmores res1anres ainda estejam disponíveis.
Energia Elemento e Energia
Elemento Associada Contr<lrias
Ar Eletricidade Terr~. Acido
Terra Acido Ar, Eletricidade
Fogo Fogo Agua, Frio
Agua Frio Fogo
A partir do 1° nível, o sábio e leme mal adquire imunidade a efeíros de
sono.
A partir do 4º nível, ele adquire imunidade à paralisia e Visito no
Escuro(18m).
A partir do 7° njvel, ele adquire imunidade a atordoamento.
Resistência (Ext): Conforme o sábio elemental acumula níveis
na classe de prestigio, roma-se mais n!sis1enre ao tipo de energia
associado ao elemento pertinenre No 1° nível, ele recebe resistência
5 comrn o elemento selecionado; esse valor aumenta para 10 no 4°
nível, 15 a partir do 7° nível, e imunidade roral quando ele se rrans-
forma numa criarura elemcnrnl ( 1o0 nível).
Foco Elemental (Ext): A partir do 2° nível, o sábio descobre
como manipular a energia associada a seu elemenro com mais efi-
ciência. A Classe de Difículdade do reste de resistência de qualquer
magia que renha o descTiror apropriado é elevada em 1 pomo. Esse

TABELA l-13: o
S.hro ElEMENTAL
Bônus
Nível Base de Ataque Fortitude Reflexos Vontade Especial Conjuraçllo
1º +O +O +O +2 Tr.insiçllo Elemental, resistência 5 +1 nível de uma classe anterior
2º +1 +O +O +3 Foco elemental +1 +1 nível de uma classe anterior
3º +1 +1 +1 +3 Energia penetrante +1 +1 nível de uma classe anterior
4º +2 +1 +1 +4 Transição Elemental, resistência 1O +l nível de uma classe anterior
5º +2 +1 +1 +4 Foco elemental +2 +1 nível de uma classe anterior
6º +3 +2 +2 +5 Energia penetrante +2 +1 nível de uma classe anrenor
7" +3 +2 +2 +5 Transiçllo Elemental, resistência 15 +1 nível de uma classe anterior
8º +4 +2 +2 +6 Foco elemental +3 +1 nível de uma classe antenor
9º +4 +3 +3 +6 Energia penetrante +3 +1 nível de uma classe anterior
100 +5 +3 +3 +7 Perfeição elemental, imunidades
 CAPÍTULO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO
bônus aumenta para +2 no 5º nível e +3 no 8° nível Esses modifica·
dores se acumulam com os bônus fornecidos pelos talentos Foco em
Magia e Foco em Magia Aprimorado.
Enetgia Penetrante (Ext): A partir do 3º nível, o sábio aprimora
sua capacidade de manipular a energia associada ao seu elemento.
Sempre que lançar qualquer magia com o descritor apropriado, ele
recebe +l de bônus de competência em seu teste de conjurador(1d20
+ nível de conjurador) para superar a Resistência à Magia das cria·
turas. No 6° nível, esse modificador aumenta para +2 e no 9º nível ele
aumenta para +3. Esses modificadores se acumulam com os bônus
fornecidos pelos talentos Magia Penetrante e Magia Penetrante
Aprimorada.
Perfeipo Elemenral: No 100 nível, através de uma longa asso-
ciação com entidades elemencais e o estudo intensivo de seus segre-
dos, o sábio elemental rranscende sua existência mortal e transfor-
ma-se numa criatura elememal. O tipo do personagem muda para
"elemental". Isso significa, entre outras coisas, que o sábio será imune
a magias que afetam apenas humanóides (como enfcilíçar pessoas). Ele
adquire a imunídade a veneno, sono, paralisia, atordoamento e suces-
sos decisivos dessas criaturas. Além disso, ele não poderá mais ser
Oanqueado.
O personagem desenvolve os parâmetros e tipos de deslocamenro,
os ataques especiais e as qualidades especiais de um elernental Médio
da variedade apropriada, conforme indicado no Livro dos Momtros.
finalmente, a CD do ataque especial do elemental (vórtice, vendaval
ou incendiar) será 20 +modificador de Consriruição.
Logo depois de atingir a mmscendência, a aparência do sábio ele-
mental sofre algumas mudanças fisicas, em geral na cor ou na consis-
tência da pele ou dos olhos. Um sábio e lemental da cerra, por exem·
pio, poderia adquirir olhos cor de rubi ou uma pele cristalizada e
áspera. Qualquer criarura que parrilhe a especialização catedr.írica
sobre o plano elemental do personagem reconhecerá de imediato sua
natureza minscendente;
isso confere +2 de bônus de
circunstância em todos os
testes de perícias baseadas
em Cadsma para interagir
com esses estudiosos ou
criaturas associadas ao plano
selecionado.
No encanto, a perfeição elememal tem seu preço. O sábio flcari
limitado por efei tos específicos contra extra-planares (como circula
máguo contra sua tendência). Ele também sofrerá o dobro do dano
da energia contrária ao seu elemento, a menos que o efeiro permin
um teste de resistência para reduzir o dano à metade; nesse caso, ele
sofrerá metade do dano se obtiver sucesso no teste e o dobro caso
fracasse.
Imunidades (Ext): No 100 nível, o sábio está totalmente hanno-
nizado com seu elemento e a energia associada. Ele adquire imunicU·
de a esse ripo de energia, alêm das imunidades conferidas por sw
forma elememal (veja Perfeição Elemenral, acima).
Taumaturgo
"Um no vermelho e lcnro flui denlro de todos nós"
O mundo desvaneceu em vermelho e então nào havia mais nada. O
que aconteceu~ Onde você estava? Nenhum som ou luz- nada. En
impossível ouvir, enxergar ou mesmo sentir seu próprio corpo. A ver·
dade terrível sobre sua condição se abateu lentamente... você morrru'
Uma eternidade se passou, então você distinguiu um chamado
além daquele vácuo. Algo acenava e sua consciência foi arraida pano
alto, em meio àquele cinza infindáveÍ, agradecido por deixar seu des·
tino final para depois. Um rurbilhão de cores o rodeou, envolveu e
banhou. Você havia retornado! Um som irrompeu em seus ouvidos,
a canção mais suave que já presenciara - o pulsar renovador do san·
gue através das suas veias. A canção taumatúrgica, o som da sua pró-
pria vida. Você foi capaz de senti-lo enquamo infundia energia em
cada particula do seu corpo, afasrando a morre e devolvendo a sua
essência vi ral Ele era espesso e morno e você o recebeu com avidez.
Os taumaturgos eram conjuradores falecidos que, no serem rrazi.
dos de volta à vida, adquiriram uma compreensão inequívoca sobr~ a
o o

IDlportância de seu sangue, transmmda por sua função essencial.
Eles aprenderam a evocar a magia desse fluido vual que suStenta a
própria existência. Um taumaturgo nunca é treinado, devido à natu-
reza incomum de sua iluminação, e quase sempre é um feiticeiro_
Dessa forma, os taumaturgos do Mestre raramente serão encontrados
em grupos, eles vivem ocult<>:> espa~meme entre a população de
conjuradores do mundo.
Dado de Vida: d4
Pré-Requisitos
Para se tornar um taumaturgo, o personagem deve preencher todos
os seguintes crüérios:
Tendência: Qualquer uma, exceto Leal.
Talento: Vi1nlidade.
Cura: 4 graduações.
Magias: Capacidade de conjurar magias arcanas de 30 nivelou
superior.
Especial: O 1auma1urgo precisa ter retornado à vida por meio
da conjuração de reviver os mortos, ressurreição ou qualquer méto-
do similar
Perícias de Classe
As penc1as de classe de um taumaturgo (e a habilidade chave para
cada pericia) s:io: Alqu1m1a (lm), Blefar (Car), Concentração (Con).
Cura (Sab), Espionar (lm, pericia exclusiva), ldentilkar Magia (lnt) e
Oficios (ln1). Consulte o Capitulo 4: Pericias, no Livro do Jogador, para
obter as descrições das pericias.
Amtos dr Ptrú1a a cada 11i11d: 2 + modUicador de Inteligência.
Características da Classe
Usar Armas e Armaduras: Os taumaturgos n:io sabem usar
nenhuma arma, armadura ou escudo adicional_
Conjuração: Os 1auma1urgos nunca abandonam seu treinamen-
10 mágico. Portanto, quando o personagem atinge um nível par na
classe de prestígio (2°, 4°, 6°, Bº ou 100), ele adquire mais magias diá-
rias - como se estivesse avançando um nível na sua classe de con-
jurador anterior. Entretanto, ele nilo recebe qualquer outro benefí-
cio daquela classe (chance aprimorada de Expulsar /Fascinar mor-
tos-vivos, ralemos de criação de irens ou metamágicos, pontos de
vida adicionais à classe de prestigio, etc.), apenas um nível de conju-
rador eferivo. Caso o personagem renha mars de uma classe capai de
conjurar flllª&ias ames de se tornar um acólito da pele, deverá esco-
lher qual delas ter.i seu nível elevado para determinar a quanridade
de magias por dia sempre que alcançar um mvel par na classe de
prestigio.
Componente Sanguineo (Sob): Quando necessario, um tauma-
turgo e capai de subs111u1r qualquer componente material de suas
magias por goras de seu prõprio sangue. O corre de uma lâmina
pequena é suficiente para extrair o sangue, essa é uma ação livre, con·
siderada pane normal da conjuração. N:lo é necessario realizar resres
de Concemr.ição para terminar a magia, não unporra o dano do feri-
mento. Essa habilidade causa 1 pomo de dano ao taumaturgo, mas
eleva a CD para res1s11r a magia em 1.
Subsumir um componente marerial de alto custo dessa forma
exige uma quanrídade maior de sangue. Nesses casos, o taumaturgo
sofrerá mais dano, conforme a rnbela a seguir:
CAPÍTULO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO
Custo do Componente Dano
1-50 PO s
51-300 PO 11
301-750 PO 17
750+ PO 23
Estancar (Ext): O raumaturgo esubiliza seus ferimentos automa-
ticamente quando seus pomos de vida silo reduzidos a o. Ele ainda
morrerá se aringir ·10 pontos de vida ou menos.
Cicatrizes (Ext}: A parur do 2° nível, o 1aumarurgo é capaz de
armazenar magias escritas em sua pele e ativ:i-las posteriormente. O
processo envolve arranhar e rabiscar a pele, mas não causa dano,
embora geralmente deixe cicatrizes. A escrita permanecerá fresca até
que a magia seja con,urada; a partir de então, os ferimentos cicarriza-
rilo normalmente. Essencialmente, o rnumarurgo adquire o talento
Escrever Pergaminho (consulte a pág. 84 do L111ro cio )ogndor) usando
ma1erial alterna1ivo. Todas as regras, custo em XP e preços relaciona·
dos ao talento ainda se aplicam. Da mesma forma, "ler" as inscrições
obedece iis regras de acivação de pergaminhos, mas somenre o rauma-
rurgo é capaz de compreendê-las.
A pele de um humanóide comporta uma quantidade limitada de
cicarriz.es m:igícas. Um taumaturgo pode manter a~nas seis cicatri-
-z.es ativas simultaneamente.
Drtnar Força Vital (SM}: A panir do 3º nível, o taumaturgo é capaz
de drrnar forra 111tal, uma vez por dia, como uma habilidade similar a
magia.
Infusão de Sangue (Ext): A partir do 4° nível, o taumaturgo é
capaz de infundir poções de 1°, 2° e 3º níveis em sua corrente san-
guínea. Essencialmente, ele adquire o talento Preparar Poção (con-
sulte a pág. 80 do Livro do Jogndor) usando material alternativo. Todas
as regras, cuSto em XP e preços relacionados ao ralemo ainda se apli-
cam, com as seguintes exceções: uma vez terminada, a poção 6cará
em circulação na corrente sangu111ea do taumaturgo. A quantidade
máxima de níveis de magia armazenada simultaneamente equivale
ao nível de Cons1iruiçilo + níveis na classe de prestigio do perso-
nagem. Caso o arcano seja morro, rodas as ínfusões estarão arruinadas
de imediato - mesmo que o taumaturgo seja ressuscitado mais
rarde. As infusões de sangue nunca silo perdidas acidentalmente atra-
vés de sangramemos ou ataques que drenam sangue.
Para consumir a infusão, o taumaturgo perfura sua pele e obtém o
resultado esperado automaticamente. O processo usa uma ação
padrão que provoca ataques de oportunidade, semelhante a ingerir
uma poção. E possível companilhar qualquer infusão (com indiví-
duos de estômago fone); o taumaturgo deve se concentrar para trazer
o efe110 desejado até sua pele e libera-lo.
Bálsamo (Ext}: No Sº mvel, o taumaturgo prepara um desrilado
especial, de utilização única, com seu sangue Ao auvar esse bálsamo,
ele adquire 2 pontos permanentes de Constituição.
Dilacerar (Sob}: A parrir do 6° nível, um taumarurgo é capaz de
ínlligir um sangramento gr.ive nas criaturas vivas aringidas por suas
magias de ataque, usando seu proprio sangue na conJuração. O cone
de uma lâmina pequena Í! suficiente para extrair o sanguei essa é uma
ação livre, considerada parte normal da conjuração. Não é necessário
realizar restes de Concentração para terminar a magia, não importa o
dano do ferimento. Essa habilidade causa 1 ponto de dano ao tau-
maturgo. A magia "dilaceradora• causa !d6 pomos de dano adicional
(além do dano normal), conforme seus efeitos rasgam a vitima. O tau-
 CAPÍTULO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO

marurgo pode utilizar 25 habilidades dilacerar e componenr e sangui·
neo duranre a conjur.içilo de uma única magia, mas sofrerá o da no de
ambas. Essa habilidade eleva o tempo de execução da magia - 1 açiio
exig1r:i 1 açlo de rodada complera, erc
Mais E spesso que Água (Sob): A parnr do 7° nível, os Ouidos
virais do taumaturgo estarão parcialmenre sob seu controle cons·
cienre. Quando ele sofrer qualquer ferimenro, o sangue se afasrar:i do
local, ignorando pane do dano. Portamo, o arco no sempre sofrer:i l
ponto de dano a menos em cada ataque bem-suced ido.
Essencialmente, ele adquire Redução de Dano t/·.
o arca.no pode arl"2vessar um ser vivo de sua caregoria de ramanho ou
maior e percorrer qualquer distância aré ourra criatura viva, na
mesma rodada, não imporia quão afastada ela esteja. O rnumaturgo
precisa indic3r a direção e a distância aproximadas ("wm cnarura a 30
qu1lõmerros a oesre daqui") e a habilidade o rransporur: i aré o alvo
disponível mais próximo do desrino. Ê impossível deílnir criaturas
específicas como destino, a menos que o raumarurgo renha uma
amostra do sangue do alvo, conservada num frasco que deve ser
empunhado pelo viajante.
As criaturas envolvidas não precisam conhecer o raumarurgo, mas

Despertar o Sangue (Sob ): A partir do 8" nível, o raumarurgo
adquire a habilidade sobrenatural de infundir uma consciência rem·
poraria no sangue de seu oponente Uma vez por dia, ele pode realr·
zar um araque de roque conmi uma cnatura viva; caso obrenha suces·
so, o íluido vual do alvo remará se libenar - todo de uma vez.. A
pressão hidrost:írica 1"2sgara os tecidos da víuma e causar:i tod 10 pon·
tos de dano. Se o taumarurgo não a11ng1r o adversa rio, ele poderá con·
rlnuar remando até obter sucesso. O sangue "desperro" retorna ao seu
est3do natural na rodada subseqüent e.
Hom1í11rnlo (SM ): A partir do 9° mvel, o raumarurgo uuhza o pró-
prio sangue para criar um novo companhei ro - um homúnculo .
Essa criatura tem estatísticas semelhante s àquelas do constructo des·
cri to no Livro dos Monstros, embora seia mais robusta. Ela tem 6 Dados
de Vida, +S de modificado r de ataque, Forricude +2, Reflexos +4 e
Vonrade+3
P:lra criar esse homlinculo , o taumaturgo não uriliza as regras de
consrrução normais relacionadas no L111ro dos Mo11stros. Em vez disso,
ele realiza um ritual de 1 hora e perde definiuvam ente 1 pomo de
vida, conforme molda a criatura com seu próprio sangue. Esse vincu·
lo espirirual lhe concede ourra van111gem: o raumarurgo é capaz de
transferir seus ferimentos para a criatura, como uma habilidade sobre-
natural que exige toque. Cada ação padrào permue que o arcano rrans-
flra ld4 pontos de dano para o homúnculo. Nilo h:i limite de utiliza·
ção diária, mas o personagem deve ter cautela: se a criatura receber
uma quanridade de dano suflcienre parn desrru1-La, o coniurador sofre·
rá 2d 1O pomos de dano (conforme indicado no Livro dos Mo11srros). O
dano rransfendo parn o consrrucro pode ser cumdo ou recuperado nor·
malmente. Cada taunmurgo pode manter somente um homúnculo
desse 11po simultaneam ente.
Travessia Sanguínea (Sob): No 1O" nível, o raumarurgo está per·
feuamenre harmonizad o com a essência do ~ngue. Ele adquire a
hnb1lidade sobrenanrral de percorrer grandes disráncias mravés do
sangue das criaturas vivas. Uma vez por dia, usando uma ação padrão,
devem esrar vivas e reruma corrente sanguínea (dessa forma, as pbn·
rase os exrra-planares mais estranhos não se qualillcam). O rauma·
rurgo não pode usar seu próprio corpo como ponto de panida. Se a
criatura inicial n:io perm111r a rr.ivessia, o arcano deve obrer sucesso
num ataque de roque corpo a corpo para ativar a habilidade. Quando
chegar ao desrino, o raumaturgo seleciona um espaço adjacente a
cria tum final para terminar a jornada O processo não causa dano ou
dor aos seres envolvidos, excero se o taumaturgo desejar (veia a
seguir). No entanto, quase sempre a criarura ficar:i surpresa e inco-
modada por servir como destino de um ponal magico.
Caso queir.1 1 o raumarurgo podení realizar uma "saída sangrenta" e
tentar ferir a criatura final Ela deve obrer sucesso em um tesce de
resistência de Forrirude (CD 18) para ev11ar que o viajante se materia-
lize em seu interior. Caso fraaisse, o taumaturgo ei..-plod ini em seu
tórax e causar:i 16d6 pomos de dano. O personagem deve obrer
sucesso num reste de resistência de Forárude (CD 13) ou sofrerá 2d4
pontos de dano devido ao choque do processo.
Excero quando especificado o conrrário, essa habilidade e idênrica
à capacidade das driades de se deslocuent re arvores (consulte o Livro
dos Monstros).
T rapace jro Arcan o
• Ptg1m'"
Os trapaceiros arcanos combmam seu aprendizad o m:igico com sua
inclinação parn intrigas, funo ou apenas brincadeiras de mau gosto.
Entre rodos os aventureiro s, eles s3o os exemplos mais adapraveis.
Os requisitos dessa classe de prestigio incluem a cbn1uraç:io arca·
na e ataques funivos; porranro, ela é uma escolha narural (ou quase
exclus1v:i) parn os ladinos/ma gos ou ladinos/fe1àceiros1 Algumas
vezes, os assassinos se rornam trapaceiros arca nos, mas apenas quan
do já tém nivels de mago ou feiticeiro.

TABELA 3- 14: 0 TAUMATUR GO

Bônus
Fortitude Reflexos Vontade Especial Conjuraçlo
Nlvel Base de Ataque
1º +O +2 +O +O Componente sanguíneo, estancar
+l +3 +O +O Cicatrizes +1 nfvel de uma classe anterior
2º
3º +1 +3 +1 +1 Drenar força vital
+4 +l +1 lnfusJo de sangue +1 nível de uma classe anterior
4º +2
s• +2 +4 +1 +1 Bálsamo
+S +2 +2 Dilacerar +1 nfvel de uma classe antenor
6º +3
70 +3 +S +2 +2 Mais espesso que água
+4 +S +2 +2 Despertar o sangue +1 nlvel de uma classe anterior
8º
9º +4 +6 +3 +3 Homúnculo
+5 +7 +3 +3 Travessia sanguínea +1 nível de uma classe anterior
10"
 CAPÍTULO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO

Perícias de Classe
As perícias de classe de um rrapace1ro arcano (e a
habilidade chave para cada pericia) são: Abrir
Fechaduras ( Des), Acrobacia ( Des), Alquimia
(lnt), Arre da Fuga ( Dcs), Avaliação (lm), Blefar
(Car), Concentraç ão (Con), Conhecime nto (arca-
no) (lm), Decifrar Escrita (1m, pericia exclusiva),
Diplomacia (Car), Disfarce ( lnt), Equ1hbrio
( Des), Escalar (For), Esconder-se ( Des), Espionar
(lnt, pericia exclusiva), Falar ldioma {lnt),
Funividade (Des), Identificar Magia
(lnt), Na ração (For), Observar (Sab),
Obter Informação (Car), Oficios
(lnt), Operar Mecanismo ( lnt),
Ouvir (Sab), Procurar ( lnr),
Profusão (Sab), Punga (Des), Salrar
(For), Senso de Direção (Sab), Sentir
Motivação (Sab) e Usar Cordas ( Des).
Consulte o Capuulo 4 Pericias, no livro
do ]ogndor, para obter as descrições das pericias.
Pontos de Pcrícrn 11 cada nível: 4 + modificador de

Características da Classe
Os m1paceiros encaram a vida de avemureiro com uma perspec- Usar Armas e Armadura s: Os tr.ipaceiros arc;mos n:io sabem
tiva esquiva, abusando de magias qut apnmoram sua mobilidade e usar nenhuma arma, armadura ou escudo adicional.
fur!lvidade . Os trapaceiros nrcanos do Mestre são aqueles indiví- Conj u ração: Os trapaceiros arcanos nunca abandonam seu trei-
duos que esbarram nos PJs numa taverna lotada (que deveriam veri- namento mágico. Portanto, quando o personagem uinge um novo
ficar seus bolsos). nível nessa classe, adquire mais magias diárias - como se esuvesse
Dado de Vida: d4 avançando um nível na sua classe de conjurador anterior. Entretanro,
ele não recebe qualquer outro beneficio daquela classe (chance apri-
Pré-Requ isitos morada de Expuls:ir/Fascinar monos-vivos, talentos de criação de
Para se tornar um trapaceiro arcano, o personagem deve preencher irens ou metam:ígícos, pontos de vida adicionais à classe de prestigio,
todos os seguintes critérios: etc.), apenas um nível de conjurador efetivo. Caso o personagem
Tendência : Qualquer uma, exceto Leal. tenha mais de uma classe capai de conjurar magias antes de se tornar
Arte da Fuga: 7 graduações. um trapaceiro arcano, dever:í escolher qual delas terá seu nível eleva·
Conhecim ento (arcano): 4 graduações do para determinar a quantidade de magias diárias sempre que alcan-
Decifrar Escrita: 7 graduações. çar um novo nível na classe de prestígio.
Operar Mecanis m.o: 7 graduações. Pres tidigitação à Distância (Sob): A1ravés de suas habilidades
Magias: Capacidade de conjurar mãos mágicas e pelo menos um únicas, o rrapaceiro arcano pode utilizar qualquer uma das seguinres
efeito de 3º nível ou superior pericias de classe num raio de 9 merros: Abrir Fechaduras, Operar
Espec~al: Ataque funivo +2d6.
Mecanismo e Punga. A distância e leva a Classe de Dificuldade em 5
pontos, é impossível 'escolher 10' e o rrapaceiro não recebe os bônus

TABELA 3-15: 0 TRAPACEIR O ARCAN O

Bõnus
Nível Base de Ataque Fortitude Reflexos Vontade Especial Conjuraçlo
lº +O +O +2 +2 Prestidigitação à distãncla l /dia +1 nfvel de uma classe anterior
2º +l +O +3 +3 Ataque furtivo +1d6 +1 nível de uma classe anterior
3º +1 +1 +3 +3 Ataque furtivo 1mprov1sado 1/dia +1 nível de uma classe anterior
40 +2 +1 +'1 +'1 Ataque furtivo +2d6 +1 nível de uma classe anterior
5º +2 +1 +'1 +4 Prestidigitação à distãncia 2/dia +1 nfvel de uma classe anterior
6º +3 +2 +5 +5 Ataque furtivo +3d6 +1 nfvel de uma classe anterior
7" +3 +2 +5 +5 Ataque furtivo improvisado 2/dia +1 nlvel de uma classe anterior
8º +4 +2 +6 +6 Ataque furtivo +4d6 +1 nfvel de uma classe anterior
go +4 +3 +6 +6 Prestidigitação à dist2nc1a 3/dia +1 nível de uma classe anterior
10" +5 +3 +7 +7 Ataque furtivo +5d6 +1 nível de uma classe anterior
 CAPÍTULO 3: CLASSES DE PRESTÍGIO

de seus instrumentos de ladr.lo (comuns ou obra-prima). O peso de Raça: Elfo ou meio-elfo.

qualquer objeto manipulado n:io pode exceder 2,S kg. É possível usar
uma pericia distinta em cada arivação.
Essa habilidade sobrenarurnl pode ser ativada apenas algumas
vezes por dia, conforme indicado na Tabela 3-4: O Trnpnceiro Arcano,
e somente se o personagem tiver graduações na perícia em questão.
Ataque Furtivo: Idêntica à habilidade homónima dos ladinos. O
dano adicional será +td6 no 2° nível e td6 adicional a cada dois níveis
subsequentes nessa classe de prestígio (4°, 6°, 8° e tO"). Se o trapacei·
ro possuir araques furtivos de outras fomes (como seus níveis de !adi·
no), o dano adicional se acumula.
Ataque Furtivo Improvisado (Sob): Uma vez por dia no 3º
nível (e duas vezes por dia no 7" nível), a combinação linica de habi·
!idades mágicas e ladinas do rrapaceiro arcano lhe permhem rrans-
formar um nrnque regu lar (corpo a corpo ou à distãncin) em um ata·
que funivo repentino; como sempre, os ataques furtivos ii distância
somente aferar.lo alvos a menos de 9 m de distância. A vítima perde
qu2lquer bônus de Destreza na CA, mas somente contra esse ataque.
Essa habilidade afetará qualquer oponente, mas as criaturas imunes a
sucessos decisivos não sofrem o dano adicionaJ (embor:i ainda per·
cam o bônus de Descreu na CA conrn o golpe).
Trovador da Espada
"A arte dn gucrm, assim (Omo a m1ls1rn, é Sj?lcfiva."
Os rrovadores da espada são elfos que combinam arte, esgrima e
magia arca na num uníssono harmonioso. Em combare, os movimen·
tos flexíveis e as láticas sutis de um rrovador são um espetáculo que
mascaram sua efldcia leral
Os magos/guerreiros são os candidatos mais óbvios par:i essa clas·
se de prestigio, embora qualquer elfo capaz de empunhar uma espa·
da longa (ou seja, qualquer elfo) e conjurar magias arcanas possa se
tomar um trovador da espada. H:í vários rangers/magos, ladi·
nos/magos e mesmo bardos presentes entre eles.
A maioria das comunidades élflcas demonstra multo respeito por
esses guerreiros arcanos; em geral, os rrovadores do Mestre servir.lo
como guardiões itinerantes ou campeões de roda a sociedade élflca
da região.
Dado de Vida: ds
Pré-Requisitos
Para se tomar um rrovador da espada, o personagem deve preencher
todos os seguintes cri te rios:
Bônus Base de Ataque: +5.
Talentos: Especializaçlo, Esquiva, Foco em Arma (espada longa),
Magias em Combate, Magia sem Cestos, Usar Arma Comum (espa·
da longa).
Acrobacia: 3 gradunções.
Atuação (dança): 3 graduações.
Aruação (canto}: 3 graduações.
Concentração: 4 graduações.
Magias: Capacidade de con1urar magias arcanas de t 0 nível ou
superior.
Perícias de Classe
As pericias de classe de um trovador da espada (e a habilidade chave
para cada perícia) silo: Atuação (Car}. Concentraçao (Con),
Conhecimento (arcano) (lnt), Equilíbrio (Des), Identificar .Mag1a
(lnt), Acrobacia (Des) e Saltar (For). Consulte o Capitulo 4: Perícias,
no Lum> do Jogndor, paro obter as descrições das perícias.
Pontos de Perícu111 (lida nível: 2 +modificador de Inteligência.
Características da Classe
Usar Armas e Armaduras: Os rrovadores da espada não ubem
usar nenhuma arma adicional. Eles sabem usar armaduras leves, mu
não escudos.
Canção da Espada: Quando empunhar uma espada longa numa
das mãos (e nada na outra), o trovador da espada recebe um bônus na
CA equivalente ao seu modificador de Inteligência.
Caso o tTOvador use qualquer armadura média ou pesada, ele per·
derá todos os beneficios da canção da espada.
Talentos Ad icionais: No 2°, 6º e 10" níveis, o rrovador adquire
um talento adicional Esse talento deve ser um ralemo meramág1co
ou quaJquer um entre os seguintes: Ataque Cira1ório, Desanne
Aprimorado, Deslocamento, Mobilidade, Reflexos de Combate,
Saque Rápido e Sucesso Decisivo Aprimorado (espada longa).
Lista de Magias do Trovador da Espada
Um crovador da espada escolhe suas magias da seguinte lisra:
1° nível -nrmndum 11rrn1111, am111 mágica, alaq11e certeiro, cswdo arrn·
110, rrcuo acelemdo.
2° nível - ng1/idnde ftlma, forra do touro, nublar, proleçao (Onlm fie·
c'1as, rrfle11os.
30 nível - annn mágun apnmomda, deslocamento, lâm11111 afiada,
11tloc1dade.
4º nível - escudo ele fogo, 111vmb1l1dade apnmomdn, ptle rod1osa, porta
dm1cns1onal.

TABELA 3- 16: 0 TROVADOR DA ESPADA

Bõnus
Nlvel Base de Ataque Fortítude Reftexos Vontade Especial
1º +1 +O +2 +2 Canção da Espada
2º +2 +O +3 +3 Talento adicionai
3º +3 +1 +3 +3
4º +4 +1 +4 +4
5º +5 +1 +4 +4
6º +6 +2 +5 +5 Talento adicional
7º +7 +2 +5 +5
8º +8 +2 +6 +6
9º +9 +3 +6 +6
100 +10 +3 +7 +7 Talento adicional
 CAPÍTULO 4: AS FERRAMENTAS DA ARTE

CAP ítUL G> li: nar se uma magia é viável (consulte Pesquisa de Magias Novas, no
Capítulo 5: Magias).
Lâmpada de Leitura: Similar a lanterna coberra, essa larnpada

@5 F€RRAillEOf A5 possui uma hasre ajustável que permite direcionar a luz até os doeu·
memos a serem analisados.
O rganizador de Pergaminho s: Essa falX2 de couro rem uma

DA @RtE fileira de quinze compartimen tos JUStapostos, todos do mesmo lado,

Os conjuradores arcanos vivem e morrem por sua magia, mas algu·
mas vezes aré o feiticeiro e o mago mais capacirados precisam de
auxilio.
grandes o basrante para guardar pergaminhos com uma única magia
cada. Quando está amarrada na cintura, apenas o topo dos pergami·
nhos fica visível, o que permite sua 1denti.6caçào pelo titulo. Cada
bolso tem um fecho costurado para lacrar o organizador e proteger os
itens acondicionad os contra intempéries.

EQUIPAMENTO COMUM TABELA

Item
4-1: EQUIPA M ENTO COMU M
Custo Peso
Os irens a seguir são muito populares enrre os conjuradores arcanos. Bolso Secreto 5 PO
Seus preços estão relacionados na Tabela 4-1: Equipamento Comum. Compartimen to Secreto 15 PO
Biblioteca Arca na 10.000 PO 300 kgH
Biblloteca Arcana: Uma coleção de pelo menos 200 volumes Escrivaninna Portátil 30 PO 4kg
mos uriliz.:idos na pesquisa de magias. Devido ao seu tamanho e Gaiola para Familiar
CUStO, a maioria dos magos depende de organizações profissionais Minúscula SPO 4kg
(veja oCapírnlo t: Cultura Arcana) que ofereçam acesso a uma biblio- Mfnima 15 PO 9 kg
reca adequada. Em cems ocasiões, as livrarias das grandes cidades e Miúda 30 PO 20 kg
das merrópoles possuem quantidades suficientes de livros arcanos; Pequena 60PO 45 kg
mesmo assim, é raro que tenham toda a biblioteca num único local. Média 120 PO 100 kg
Encontrar e adquirir todos os volumes necessários para a coleção Laboratório Arcano 500 PO 20 kg •
exige uma semana ou mais, conforme o supnmento e o craruporte Umpada de Leitura 15 PO 1,5 kg
disponível Organizador de Pergaminhos • 5 PO 250 g
Bolso ou Compartim ento Secreto de Component es: Um
bolso oculto ou um compartimen to embutido, grande o bastante • Consulte a descriçllo do item.
para guardar os componentes materiais de uma magia. O bolso é cos- t Descnto originalmente no cenáno de campanna dos
rurado numa roupa, enquanto o comparrimen ro e encaixado numa Reinos Esquecidos.
ferramenta, arma ou objeto. Eles devem ser inclusos durante a cria·
ção do item. Enconcrar um compartimen to ou bolso secreto (se o per·
sonagem não souber da sua existência) exige um teste de Procurar
(C020).
EQUIPAMENTO ESPECIAL
Os preços dos itens a seguir estão relacionados na Tabela 4-2:
Escrivani nha Portátil: Essa caixa de madeira compacta se abre Equipamento Especial
para formar uma superficie plana e firme Ela tem quarro pernas dobr.í-
vers que permuem sustent.1-la sobre o colo ou apoiá-la no chão. Ela tem TABELA 4-2: EQ U IPA M ENTO ESPECIAL
uma gaveta capaz de armazenar penas, unta e outros suprimentos de Item Custo Peso
escrita. Anula-faro• 5 PO
Gaiola para Familiar. Um cesro ou jaula resisteme capaz de Bálsamo da Cura 50 PO
transportar um familiar em segurança. A gaiola é feira de metal, for· Esfera do Lampejo 50 PO
rada com madeira e estofada para amortecer os possíveis impactos Fixador 20 PO
~fndos pela c riatura. Ela tem uma porrinbol3 que o familfar conse- Pó do Brilno 50 PO
gue abnr (externa ou internamente) e um trinco interno que lhe per· Tinta Fantasma
mile rrancar-se na gaiola. Os forros de madeira formam pequenas Luz do Fogo 10 PO
venezianas; abertas, elas oferecem 9/10 de cobertura ao familiar; Luz Mágica 10 PO
bcradas, fornecem cobertura total A gaiola tem dureza 5, 10 PV e CD Luz da Lua 10 PO
23 para quebrar. Luz das Estrelas lOPO
laboratório Arcano: Semelhante ao laboratório de alquimista, Tinta lnvislvel• S PO
esse conjunto inclui vasos de precipitação, frascos, equipamento de
m1stur.1 e medição, instrumentos de cone, além de diversas substân· • Descrito originalmente no cenário de campanna dos Reinos
cias e produtos químicos. Ele é imprescindív el na criação de golens, Esquecidos.
embora muitos feiriceiros e magos conservem um conjunto menor
pua a prepar.içilo de poções e desenvolvim ento mágico. O labor.itô- Anula-Faro: Essa pequena bolsa contém um cODJUnto de ervas
no garante +2 de bônus em testes de Identificar Magia para detenni- aromãti1:2; ou uma mistura alquimica de cheiro fone. Ambas silo
 CAPÍTULO 4: AS FERRAMENTAS DA ARTE
capazes de confundir o olfato de qualquer criatura. É possível arre-
messar a bolsa como um projétil de área, com incremento de dis1án·
eia de 3 metros, ou espalhar seu conreúdo no local que o farejador irá
atravessar (o material recobre uma área de 1,5 ml). Uma vez espalha·
da, a mistura permanece ativa duranre uma hora.
A criatura é afetada por um arremesso direto, pela dispersão do
produto ou farejando a área selecionada. Caso seja atingida direta·
mente, a criatura deve ob1er sucesso num reste de resistência de
Fortitude (CD 18) ou perderá seu olfato durante um minuto. Depois
desse período, ela deve ob1er sucesso num teste idêntico ou perderá
seu olfato durante mais uma hora. Caso seja a1ingida pela dispersão
ou fareje o produ10, os efeitos serão idênticos, mas a CD ser:i 15. Um
arremesso direto ou uma dispersão afetam somente uma criatura
Pequena ou maior, ou rodas as criaruras Miúdas ou menores, num
raio de 1,5 m do ponro de impaeto.
Criar uma bolsa de anula-faro exjge um teste de Alquimia (CD 15).
Se o personagem tiver 5 ou mais graduações em Profissão (herboris-
mo), ele recebe +2 de bónus de sinergia nesse teste.
Bálsamo da Cura: Essa pasta esverdeada auxilia na recuperação
de ferimenros quando é esfregada na região atingida. Aplicar o bálsa-
mo exige uma ação de codada completa. Uma dose cura td8 pontos
de dano para criaturas vivas.
Criar um bálsamo da cura exige um teste de Alquimia (CD 25). Se
o personagem tiver 5 ou mais graduações em Profissão (herborismo).
ele recebe +2 de bônus de si nergia nesse tesre.
Esfera do Lam pejo: É possível arremessar essa pequena esfera
alquímica como uma anna de projétil de área (consulte Ataques com
Projéteis de Area, pág. 138 do Livro do Jogador). Ao atingir uma super·
ficie sólida ou ser golpeada com força, ela explodirá num lampejo
cegante. Todas as criaturas num raio de 3 m ficarão pasmas, a menos
que obtenham sucesso num teste de resistência de Reflexos (CD 15),
sofrendo -1 de penalidade nas jogadas de ataque. A criatura se recu-
pera após 1 minuto. As criaturas desprovidas de visão (ou cegas) são
imunes à explosão.
Criar uma esfera do lampejo erige um teste de Alquimia (CD 25).
Fixador: Essa substância adesiva torna a empunhadura mais
firme. Ela fornece +2 de bónus de circunstância em qualquer teste
que envolva agarrar ou segurar algo, inclusive tesres de Escalar e da
manobra Agarrar. Quando é aplicada numa corda, ela oferece +2 de
bônus de circunscância em testes de Usar Cordas que envolvam nós
ou amarras em cria turas e objetos. Aplicada sobre as palmas das mãos
e solas dos pés de uma criarura, ela oferece +2 de bónus de circuns·
tância em tesces de Equilíbrio contra escorregões. Uma vez aplicado,
a substância continua ariva durante 10 minutos.
Criar o fixador erige um reste de Alquimia (CD 20).
Pó do Brilho: Essa poeira luminescenre gruda em qualquer
superfície ou criatura, fazendo-as brilhar. O pó granulado emite um
brilho similar às fagulhas de uma fogueira. Ele não fornece ilumina·
ção, mas é claramente percep1ivel. Quando é espalhado sobre um
objero ou superfície, ajuda a revelar detalhes e bordas; isso fornece +2
de bónus de círcunsrància em restes de Procurar relacionados com a
área ou item. Uma criatura atingida com o pó do brilho é avistada
com facilidade: os restes de Observar recebem +2 de bónus de cir·
cunstância. Um adversário invisível atingido com a poeira rem
somente 50% de camuflagem (20% de chance de falha). Uma vez
espalhada, a poeira brilha durante 1 minuto. É possível lavar a poeira
com água, usando uma ação de rodada completa.
Em geral, o pó do brilho é acondkionado em tubos que permitem
soprá·lo ou espalhá-lo. Assopr:i-lo usa urna ação padrão que provoca
araques de oporrunidade e gera um cone de 3 m. Caso seja aplicado
sem pressa, o pó cobre uma área de 56 m' (5 quadrados de l,5 m).
Espalhar a substância num quadrado de 1,5 m exige uma ação de
rodada completa.
Criar o pó do brilho exjge um teste de Alquimia (CD 20).
T!llta Fantasma: Muito semelhante à rinca invisível, as mensa·
gens escritas com esse produto desaparecem denrro de uma hora,
mas será possível percebê-las sob o tipo adequado de luz. As variações
mais comuns incluem luz do fogo (que inclui velas, tochas e outras
chamas), luz mágica (globos de luz, luz, chama contínua), luz da lua ou
luz das estrelas (essa última geralmente se aplica somente a criaturas
com Visão no Escuro).
Criar a tinta fantasma exjge um reste de Alquimia (CD 20).
Tinta Invisível: Após ser usada para escrever uma mensagem, essa
cinta azul ou vermelha desaparecerá dentro de uma hora (conrudo, é
possível criar tinrns mais caras, que demoram um rempo maior para
sumir, como um dia, uma dezena ou um mês). O calor (como a chama
de uma vela) aplicado à superfície escrita fará a rinta reaparecer. Um
res1e de Observar ou Procurar (CD 20) revela os rraços do rexro.
Criar um fldsco de rima invisível erige um tes1e de
Alquimia (CD 15).
,.
ITENS MAGICOS
A criação de irens mágicos é a expressão máxima da ane arcana, sem
mencionar que represenra uma excelente forma de enriquecer! A
seguir, relacionamos algumas dicas para os futuros criadores de irens.
Como Crjar Itens Mágjcos
O Capítulo 8: 11ens Mágicos do l111ro do Mestre explica a maioria dos
custos e de1alhes relacionados à criação de novos objetos encantados.
Com o tempo, os anilices mágicos aprimoram suas técnicas, ampli·
am o conhecimemo básico sobre seu oficio e registram suas
descoberus. A Tabela 4·3 expande e corrige a Tabela 8-40:
Calculando o Valor em PO dos Itens Mágicos, no Livro do Mestre.
Lembre-se que os valores indicados são sugestões para determinar
o cusro final de um item mágico, não um sistema exato para a criação
desses objetos. O bom senso deveria reger o processo, em detrimen·
10 da ganância ou da busca pelo mafor retorno possível do investi·
mento do personagem.
Legenda da Tabela
Efeito: Uma descrição resumida da função do item mágico.
Preço Base: O custo para adicionar um efeito especifico a deter·
minado item. O preço final considera todos os poderes do item
(modificado conforme as exceções apropriadas) e derermina seu
preço de mercado e para criar, de acordo com as regras do Capitulo 8
do Livro do Mestre.
Talentos ou Pré-Requisitos: Aprese ma o(s) 1alen1o(s) de criação
de itens necessário(s) para construir um item com qua lquer efeito
especifico. Dois ralemos separados pela palavra "ou" permite que o
jogador escolha um de les, conforme a narureza do irem. Por exemplo,
um anel que forneça um bónus de resisrência exigirá o ralemo Forjar
Anel, mas um elmo com o mesmo poder requer o talento Criar Item

Maravilhoso. Quando dois ralemos esrão relacionados com a palavra
·e•, o personagem deve dispor de ambos para criar o item.
É possível criar o mesmo uem com vários fonnatos, mas quando o
ripo selecionado for inadequado ao talento exigido, o personagem
deverá ter o ralenro Criar Item Maravilhoso. Por exemplo, uma grma
dt bolas dt fogo, anvada por gatilho de magia, com 50 cargas, requer os
ia lemos Cmr Vannha e Criar hem Maravilhoso.
Bastidores: Preço dos Itens Mágicos
Dererminar o preço de mercado de um item mágico sempre exige
alguma suposição e arbirrariedade. A seguir, oferecemos dois exem-
plos (de ilens m:igicos apresentados nesre livro) para demonstrar a
mecânica desse processo.
Cajado da Abj uração
O cajado da abjuração é um irem de gatiU10 de magia, apenas um
exemplo entre os diversos "cajados Je escola" que oferecem vários
poderes similares da mesma escola de magia. Sua fabricação exige o
ralemo Criar Cajado e o nível efetivo do item e 13.
Inicialmente, o criador precisa calcular o preço bru10 dos poderes
individuais do item, conforme os valores fornecidos na Tabela +3:
• Estudo arra110: Essa ê uma magra de 1° nível, que exige 1 carga do
cajado por a1ivaç3o; seu preço e - 1x13 x 750 =9.750 PO.
• Suportardcnrtnlos. Essa é uma magra de 2° nível, que exige 1 carga
do cajado por ativação; seu preço é - 2 x 13 x 750 =19.500 PO.
• 01ss1par magra; Essa é uma magia de 3º nível, que exige 1 carga do
cajado por auvaçào; seu preço é - 3 x 13 x 750 = 29.250 PO.
Entretanto, o efeito de drmpar magia rem uma limitação (+10 de
bônus maximo no reste de dissipar), portanto o criador pode ajustar
o nível de coniurador para 10. lsso reduz o preço para- 3 x IOx 750
=22.SOO PO.
Pequeno globo de 111vul11emb1l1dade.· .Essa é uma magia de 40 nível,
que exige 1 carga do cajado por ativação; seu preço é - 4 x 13 x
750 = 39.000 PO.
Expulsão: Essa é uma magia de 5º nível, que exige 2 cargas do caja-
do por a1ivaçilo; seu preço é - (S x 13 x 750) x 0,5 =24.375 PO.
Rtpulsão: Essa e uma magia de 6° nível, que exige 2 cargas do caja-
do por ativação; seu preço é-(6 x 13 x 750) x 0,5 =29.250 PO.
Par:r estimar o custo final do cajado, o personagem considera o
preço roca! da habilidade mais cara (globo mt11or dt 111vul11tmb1lrd11de)
e então adiciona 3/ 4 do preço mais elevado imediatamente posterior
(rrpulsiio) e metade do preço torai de cada efe110 restante, dessa forma:
39.000 PO X 39.000
29.250 PO X 0,75 21.937,5
24.375 PO X 0,50 12.187,5
22.500 PO X 0,50 ll.250
19.500 PO X 0,50 "' 9.750
Uil2ro X .Q.il2 ~ la dt carga 11.
Total 99.000 PO
CAPÍTULO 4: AS FERRAMENTAS DA ARTE
Cinto de Múltiplos Bolsos
O c111to dt 1111íltrplos bolsos é um 11em maravilhoso ativado pelo uso,
com diversos poderes relacionados ao mesmo fim - armazenagem.
Ele é um item de 9° nivel e requer o 1alenro Cnar Irem Maravilhoso
para ser construido.
Para iniciar o processo, o criador devera eslimar o cus10 dos pode-
res em separado; alguns deles não estão indicados diretamente na
Tabelas 4-3.
• Guardar Equ1p.1menlo: O cinto comporia 1910 luros cúbicos e até
320 kg de equipamento. Esse' poder n:lo é semelhante a qualquer
ourro descriro na Tabela 4-3, portanto o Mestre deve compará-lo a
um item exisrente. Uma 111ocl11la de carga 11 é o exemplo mais pró-
ximo e cusra 5000 PO.
Guardar Farmliar: Um dos bolsos é capai de abrigar o familiar do
usuário, de forma similar a magia bolsa pam fa1111lrar (consulte o
Caphulo 5: Magias). .Em essência, ele é um poder ilimitado, ativa-
do pelo uso e, uma vez que a magia não se aprimora conforme o
nível do conjurador, seu preço de mercado será calculado no 3°
nível Ou seja, 2 x 3 x 2000 PO .. 12.000 PO.
Ettcottlmr lttm: O usuario é capaz de retirar qualquer objeto arma-
zenado na bolsa com facilidade O criador decide que esse poder é
semelhante à magia localm1r ob1cto, um efe110 de 2° nível, alivado
pelo uso. Uma vez que somente o alcance e a duração se aprimo-
ram conforme o nível do conjurador (e nenhum deles é relevante
para o c111to), seu preço de mercado será calculado no 3º nivel
logo, esse poder rambém custará 12.000 PO.
Para estimar o preço final do cmlo, o personagem considera o cus10
torai do poder mais caro (guardar fa1111l1ar), adiciona 3/4 do cus10
secundário (cncottlmr riem) e merade do preço do lllümo poder (guar-
dar equ1pamcnto).
12.000 PO x 12.000
12.000 PO x 0,75 9.000
.íJl.QQ lQ. X ~= lW
Total !! 23.SOO PO
Entretanto, o criador não considera o preço adequado. Um item
similar, a mochila de carga, custa apenas 5000 PO, menos de 25% do
valor do c111to.
Além disso, o item ocupar2 o espaço reservado ao cimo (como um
cm to de força, por exemplo) no corpo do personagem. O criador deci-
de tentar uma esrimativa diferente· ele determina que guardar rq111pa-
mt11lo será o poder primário (cus10 total 5000 PO) e os outros dois
ierão um limite de uso diário - veja a llluma observaçào na Tabela 4-
3 - para reduzir seu custo a 4500 PO e 3000 PO, respectivamente
(total de 7500 PO).
O preço final do cmlo dr 1111íltrplos bolsos sera 12.SOO PO, que o per-
sonagem considera mais plausrvel, já que representa um meio rermo
encre o cus10 estimado anteriormente e o preço de mercado da mochi-
 CAPÍTULO 4: AS FERRAM ENTAS DA ARTE

TABELA 4-3: EsTIMATIVAS DE CUSTO EM P0 DOS ITENS MÁCICOS

Efeito Preço Base Talentos ou Pré-requisitos

Bõnus de aprimoramento para habilidade Bônus ao quadrado x 1000 PO Criar Item Maravilhoso
Bõnus de armadura natural Bônus ao quadrado x 2000 PO Criar Item Maravilhoso
Bõnus de deflexão Bõnus ao quadrado x 2000 PO Criar Item Maravilhoso ou Forjar Anel
Bõnus de melhoria para arma Bõnus ao quadrado x 2000 PO Criar Armas e Armaduras Mágicas
Bõnus de melhoria para armadura Bõnus ao quadrado x 1000 PO Criar Armas e Armaduras Mágicas
Bõnus de Pericia Bõnus ao quadrado x 20 PO Criar Item Maravilhoso ou Forjar Anel
Bõnus de resistência Bõnus ao quadrado x 1000 PO Criar Item Maravilhoso ou Forjar Anel
Bõnus de resistência (limitado) Bônus ao quadrado x 250 PO Criar Item Maravilhoso ou Forjar Anel
Bônus de Sorte Bõnus ao quadrado x 2500 PO Criar Item Maravilhoso
Magia adicional Nível da magia ao quadrado x 1000 PO Criar Item Maravilhoso
Resistência à Magia 10.000 PO por ponto acima de 12; mfnimo RM 13 Criar Item Maravilhoso ou Forjar Anel

Efeito de Magia Preço Base Talentos ou Pré-Requisitos

Efeito único, complemento de magia Nlvel da magia x nlvel do conjurador x 25 PO Escrever Pergaminho
Até 3º nlvel, efeito único, pessoal, ativação por uso Nlvel da magia x nlvel do conjurador x 50 PO Preparar Poção
Qualquer nível, efeito único, ativação por uso Nlvel da magia x nível do conjurador x 100 PO Preparar Poção e Criar Item Maravilhoso
Até 4º nível, 50 cargas, gatilho de magia Nlvel da magia x nlvel do conjurador x 750 PO Criar Varinha
Qualquer nível, 50 cargas, gatilho de magia Nível da magia x nlvel do conjurador x 750 PO Criar Cajado
Qualquer nlvel, 50 cargas, palavra de comando Nível da magia x nlvel do conjurador x 900 PO Criar Item Maravilhoso
Qualquer nlvel, palavra de comando Nível da magia x nlvel do conjurador x 1800 PO Criar Item ·Maravilhoso
Qualquer nlvel, 50 cargas, ativação por uso Nlvel da magia x nlvel do conjurador x 1000 PO Criar Item Maravilhoso
Qualquer nlvel, ativação por uso Nlvel da magia x nlvel do conjurador x 2000 PO Criar Item Maravilhoso

Especial Ajuste no Preço Base Talentos ou Pré-Requisitos

Cargas por dia Divida por (5/cargas por dia) Criar Item Maravilhoso ou Forjar Anel
Desconsiderado no limite• Multiplique o custo total por 2 Criar Item Maravilhoso
Ativação requer 2 cargas (Itens de 50 cargas) 1/2 do preço base Criar Cajado ou Criar Item Maravilhoso
Poder secundário similar +3/4 do preço base do poder+ Criar Cajado ou Criar Item Maravilhoso
Poder terciário similar + 1/2 do preço base do poder+ Criar Cajado ou Criar Item Maravilhoso
Poder adicional, distinto Multiplique o preço base do poder por 2+ Criar Item Maravilhoso ou Forjar Anel

Componente Custo Extra Talentos ou Pré-Requisitos

Armadura, escudo ou arma Some o custo da obra-prima Criar Armas e Armaduras Mágicas
Magia com custo de componente material Some diretamente ao preço do item, por cargat Preparar Poção, Criar C:.jado, Criar
Varinha, Criar Item Maravilhoso
ou Forjar Anel
Magia com custo de XP Some S PO a cada 1 XP, por cargat Preparar Poção, Criar Cajado, Criar
Varinha, Criar Item Maravilhoso
ou Forjar Anel

Nlvel da Magia: Uma magia de ntvel zero equivale à metade de uma de 1° nível para determinar o preço.
• Veja Limite para Usar Itens Mágicos, pág. 176 do Livro do Meslre; basicamente, qualquer item desconsiderado nesses limites custará o dobro.
+ O poder primário de um item será aquele com o maior preço base, ajustado em função de componentes e quantidade de cargas exigidas na ati·
vação. O poder secundário será a próxima habilidade mais cara; quaisquer poderes restantes serão terciários. Os poderes "similares" comparti·
lham algo em comum, como armadura arcano e pele rochosa e 1) não podem ser usados ao mesmo tempo ou 2) se usados simultaneamente,
não concedem nenhum beneficio especial ao usuário. As diversas magias dos cajados são consideradas similares. Os poderes "distinto~gem
em separado, como um cinto que aprimora a Destreza e a Força simultaneamente, ou não estão relacionados diretamente, como uma tiara que
eleva o bônus de ataque e os testes de resistência.
• Se o item é continuo ou ilimitado, mas não tem cargas, determine seu custo como se tivesse 100 cargas. Caso haja alguma limitação diária de
uso, determine seu custo como se tivesse 50 cargas.
 CAPÍTULO 4: AS FERRAMENTAS DA ARTE

TABELA 4-4: ITENS MÁGICOS NOVOS ITENS MÁGICOS

Bastões Preço de Merado Os feiticeiros e magos sempre investem em uens molgicos movado-
Cooperoçilo limíioda 2700 PO res e úteis. A seguir, há alguns exemplos que Jª se espalharam na
Subs1itu1çllo limilada 2700 PO comunidade arcana.
Aumenla lim11ada 5400 PO
&lem4o lim11ada 5-400 PO
Modelagem l1mi1ada 5400 PO Descrjção dos Bastões
Magia silencioso lim11ada 5400 PO Os bastões são ins1rumentos semelhantes a ce1ros com poderes m2gi·
Cooperoçilo 10.500 PO cos únicos. Eles são descritos na pág. 195 do Livro do Mcstrr.
Subsli1ulç60 10.500 PO Os bastões mernmâgicos mais fracos s:lo considerados nens mági·
Potencializaçilo limitada 16.200 PO cos menores. Como a Tabela 8-20: Bas1ões do Livro do Mestre não con-
Aumento 21 .600 PO têm bastões menores, u1ilize a rabeia 4-5 como um anexo.
EKlensho 21.600 PO
Modelagem 21 .600 PO
Magia silencioso 21.600 PO Bastões Metamágicos
Cooperoçilo maior 24.300 PO Os bas1ões que contêm 1alemos me1amágicos fornecem a essência
Substituiçllo maior 24.300 PO dessas habilidades mas n:lo elevam o nível da magia conjurada.
Seq1Uncio limitado 27.200 PO Todos os bastões descrl1os a seguir s:lo a1ivados por uso, mas lançar
Moximizaçllo limitada 27.200 PO qualquer magia numa área ameaçada ainda provocará auques de
Aaleroçilo lim11ada 37.800 PO oponunidade. É impossível utilizar mais de um bastão desse tipo
Aumento apnmorada 48.600 PO para al1erar uma única magia, embora o conJurador possa alterá-la
&ttnwo maior 48.600 PO usando suas próprias habilidades meiamagicas. Nes~e caso, apenas
Modelagem maior 48.600 PO os talentos 3JUStarão o nivel efeuvo da magia (quando aplicável) a ser
Magia silencioso maior 48.600 PO conjurada.
Potenciafizaçllo 64.800 PO A posse de um bas1ão mim mágico não confere o 1alento ao porta·
SeqiUncia 108.000 PO dor, someme a capacidade de u111izar seus efeitos uma quantidade
Maximizoçllo 108.000 PO limi1ada de vezes por dia. Por exemplo, um bastao da subshhuçiio não
Auleroçilo 151.200 PO permite que o usuário adquira o talento Combinação de Energia. Um
Potenc1olizaçiJo maior 145.800 PO feiticeiro ainda precisará de uma aç:lo de rodada completa para urili·
Seqütneta maior 243.000 PO zar um bas1ão me1am:ígico, de forma idenlica a aplicação de seus pró-
Moximizoçilo maior 243.000 PO prios 1alentos meiam:ígicos (se houver).
Auleroçao maior 340.200 PO
Caíado Preço de Mercado Bastões Metamágicos Limitados e Maiores
t/uminoçilo 51.000 PO Os bastões me1amâgicos limirndos afetam somente magias de t 0 , 2° e
Cajados de Escolas 3º níveis. Os bas1ões normais aheram magias de 4º, 5º e 6º níveis.
Abjuroçao 98.000 PO finalmente, os bas1ões maiores abrangem as magias de 7° nível ou
Evocoçllo 98.000 PO superior.
Encon1amento 101.000 PO
Necromancia 101.000 PO Aceleração: O usuário pode conjurar 1rês magias aceleradas por
Transmulaçllo 101.000 PO dia, com efeitos idênticos ao talento Acelerar Magia.
Conjuroçllo 102.000 PO Nível do ilem: 17°; prr·rrqumtos: Criar Bas1ão, Acelerar Magia; preço
Adivmha~ao 102.000 PO de mtrrndo: 37 800 PO (limitado), 151.200 PO (normal) ou 340.200
//uwo 102.000 PO PO(maior).
Itens Maravilhosos Preço de Mercado Aumento: O usuário pode conjurar rrês magias aumentadas por
Cínla de múltiplos bolsos 12.500 PO dia, com efeuos idênncos ao 1alento Aumentar Magia
Gnto de resistlnc1a o mog1a 90.000 PO Nível do 1ttm: l 7°; pri-rrqumfos: Cnar Bas1ão, Aumentar Mllgia;
Manual do galem prrço dt mercado: 5400 PO (l1m11ado), 2l.600 PO (normal) ou 48.600
Borro 24.000 PO PO (aprimorado).
Come 24.000 PO Cooperação: O usuãno pode conJurar três magias cooperuivas
Pedro 28.750 PO por dia, com efe11os idênucos ao 1alemo Magia Cooperariva.
Furo 32.250 PO Nível do 1ttm: l 7°; pri-rrq111s1los: Criar Bastão, Magia Cooperativa;
Topete de boas-vindos 30.000 PO preço de mcrrado: 2700 PO (limnado), 10.500 PO (normal) ou 24.300
Veste do resistlncia + 1 1000 PO PO (maior).
Veste do resistlncia +2 4000 PO Extensão: O usuário pode conjurar rrês magias estendidas por
Veste do res1stlncio +3 9000 PO dia, com efei1os idênticos ao talento Estender Magia.
Veste do resisttncia +4 16.000 PO Nível do 1ttm: 17°; pré-req111s1tos: Criar Bas1ão, Esrender Magia; preço
Veste do misttncio +S 25.000 PO de mercado: 5400 PO (limi1ado), 21.600 PO (normal) ou 24.300 PO
(maior).
 CAPÍTULO 4: AS FERRAMENTAS OA ARTE

Magia Silenciosa: O usu:írio pode conjurar rrês magias silencio- TABELA 4-5: BASTÕES METAMÁCICOS

sas por dia, com efeuos idênticos ao talento Magia Silenciosa. Menor M~io Maior Cajado Preço de Mercado
Nivtl do item: 17°; pri·requmtos: Criar Bastão, Magia Silenciosa; 01-17 Cooperaçlo limitada 2700 PO
rrrro de mmado: 5400 PO (limirado), 21.600 PO (normal) ou 48.600 18·34 Substituição limitada 2700PO
PO (maior). 35-50 Aumento limitado 5400 PO
Maximização: O usuário pode conjurar crês magias maxim123das 51-67 Extensão limitada 5400 PO
por dia, com efeuos idênticos ao ralemo MaximiZ3r Magia. 68·83 Modelagem limitada 5400 PO
N1vrl do item: 17°; pri-req111s1tos: Criar Bastão, Maximizar Magia; 84-100 Magia silenciosa limitada 5400 PO
preço dt mercado: 27.200 PO (limitado), 108.000 PO (norma l) ou 01-10 Cooperação 10.500 PO
243.000 PO (maior). 11-20 Substituição 10.500 PO
Modelagem: O usu:írio pode conjurar três magias modeladas por 21-30 Potencialização limitada 16.200 PO
dia, com efeiros idênticos ao talenro Modelar Magia. 31-40 Aumento 21.600 PO
Níwl do riem: 17°; pré-req111silos: Criar Bascão, Modelar Magia; preço 41 -50 Extensão 21.600 PO
de mrrtailo: 5400 PO (limitado), 21.600 PO (normal) ou 48.600 PO 51-60 Modelagem 21 .600 PO
(ma ior). 61 - 70 Magia silenciosa 21.600 PO
Pote ncialização: O usuário pode conjurar rrês magias potencia· 71-80 Cooperação maior 24.300 PO
lrzadas por dia, com efeitos idênticos ao talento Porencializar Magia. 81-90 Substituição maior 24.300 PO
Nívd do 1tc111: 17°; pré-rrqumtos: Criar Bastão, Porencia lizar Magia, 91 -100 Seqüência 1imitada 27.200 PO
prrço de 111crrado: 16.200 PO (limitado). 64.800 PO (normal) ou 01·07 Maximização limitada 27.200 PO
145.800 PO (maior). 08-15 Aceleração limitada 37.800 PO
Seqüência: O usuário pode conjurar crês magias seqüenciadas 16-22 Aumento aprimorado 48.600 PO
por dia, com cfeiros idênticos ao raleruo Magia Seqüencial. 23-29 Extensão maior 48.600 PO
Nivtl do riem 17"; pri-requmlos: Criar Basrão, Magia Sequencial, 30-36 Modelagem maior 48.600 PO
prrfo dr mrrrndo: 27.200 PO (limitado), 108.000 PO (normal) ou 37-0 Magia silenciosa maior 48.600 PO
2'4 3000 PO (maior). 44-51 Potencializaçlo 64.800 PO
Subs tituição: Exisrem cinco ripos diferentes de bast4lo da subsh· 52-58 Seqüência 108.000 PO
l111rclo, cada um relacionado a um descriror de energia· ácido, frio, 59-65 Maximização 108.000 PO
fogo, elerncidade e sônica. O usuário pode conjur.1r rrês magias por 66-72 Aceleraçlo 151.200 PO
dia como se fossem alteradas pelo ralemo Subsriruição de Energia 73-79 Potencialização maior 145.800 PO
adequado. 8~6 Seqüência maior 243.000 PO
Nwd do riem: 17°; pri·reqmsrtos: Criar Bastão, Subsriruição de 87-93 Maximização maior 243.000 PO
Energia do 11po adequado; preço dt mcrrado: 2700 PO (limírado), 94-100 Aceleração maior 340.200 PO
1O.SOO PO (normal) ou 24.300 PO (maior).
Abjuração: Quase sempre, esse cajado é esculpido com a parte
interna de um carvalho amigo ou ourra árvore _grande, e pcrmíre o
Descrição dos Cajados uso das seguinres magias:
Os cajados silo longas hastes de madeira que annazenam uma combi· • Eswdo amuro (1 carga)
naç3o cspcc1flca de magias. Os cajados são descrítos na p:íg. 204 do • S11port11rrlcmt11los ( 1 carga)
Livro do Mestre. • D1m11(1r 111ag1a ( 100 nível de conjurador) (1 carga)
• Pcq11c110 globo de 111v11l11tmb1l1dadr (1 carga)
iluminação: Geralmente, esse cajado é revestido em prara e • Exp11lsào (2 cargas, CD 17)
decorado com explosões solares. Ele permite o uso das seguinres • Rtpulsào (2 cargas, CD 19)
magias:
Nivtl do riem . 130; prc·rcqumlos: Criar Cajado, dissipar magia, escudo
• Globos dt luz ( 1 carga) arcano, e:1rp11ls410, pcqurr10 globo de 11111ul11emb1ltdadt, repulsão, suportar
• Bnlho ( 1 carga, CD 10) drmenlos; preço de mercado: 51.000 PO.
• Luz do dia (2 cargu)
• üploS1lo solar (2 cargas, CD 22) Adivinhação: Feito de um pedaço .flexível de salgueiro, quase
sempre com uma forquilha na ponra, esse cajado permire o uso das
Ni~I do item; 130; pri·rrquurfos: Criar Cajado, bnll10, txplosão solar, segui nies magias:
globos de luz, luz do dia; P"'fº de mrnado: 51.000 PO.
• lktular portas Stell'tas ( 1 carga)
Cajados de Escolas Lo<al1zar obitlos ( 1 carga)
Um cajado de escola incorpora uma variedade de magias se lecionada • Idiomas ( 1 carga)
de uma unica escola arcana. Em particular, esses itens são úteis para • .Lornlrzar matums (1 carga)
magos especialistas e conjuradores que disponbam do ralenro Foco • Oll1os observatlores (2 cargas, CD 17)
cm Magia. Vrsao da vcrcladc (2 cargas)
 CAPÍTULO 4: AS FERRAMENTAS OA ARTE

Nível do item: 13º; 1'rt·rrq111s1tos: Criar Cajado, dttcctar porias <ecrttas, lmagt111 penutcnlt (2 cargas, CD 17)
1d10111as, localizar matum, loraluar objrlo, olhos observadores, visão da • Projtlar imagem (2 cargas, CD 19)
vtnfodt; J'rrço dr mercado: 102.000 PO.
Nível do riem: 13º; prt·rcq111s1tos: Criar Cajado, imagem maior, mra·
Conjuração: Em geral, esse cajado é feiro com madeir:i de freixo gcm pcrmtente, padrilo pnsmállco, pro1ctar rmngrm, reflexos, tm11sfom1a·
ou nogueira e apresema adornos esculpidos de muitas espécies de rào momentânea; prrro dt mmado: 102.000 PO.
cnnuras diferentes. Ele permite o uso das seguintes magias
• &rvo 11wisívtl ( 1 carga) Necromancia: .Esse caiado é feito de ébano ou qualquer madeira
Invocar enxames (1 carga} negra, entalhado com imagens de ossos e caveiras; ele permire o uso
Nrvoa fétida (1 carga, CD 14) das seguinres magias:
Criar itens cfemtros ( 1 carga) Causar mtdo (1 carga, 100 nevei de coniurador, CD 11)
Ncvot1 morlal (2 cargas, CD 17) • loqut do canuçal ( l carga, CD t 3)
• Invocar cnalums VI (2 cargas) • l111ob1l11:ar mor1os·v1vos (1 carga, CD 14)
• Orrn11r lem1iorãno ( 1 carga, CD 16)
Nível do item: 13°; pré·rrq111s1tos: • Cnar 111ortos-v1vos menores (2 cargas)
Criar Cajado, mvocar criatums Vl, • C1rr11lo da morlt (2 cargas, CD 19)
111vorar(nYa111es, 11êVOc1fétida,11ivoo
mortal, Strvo 111vmvd; prtfO de Nivtl do 111'm. 13°; prr·rcq111s1tos: Criar Capdo, causar nmlo, cim1-
mtrrndo: 102.000 PO. lo da morlc, mar morlos·Vll'OS menores, drenar ltmporário, rmobrh-
wr mortos-vivos, toque do carniçal; preço de mercado: l 01.000 PO.
Encantamento: Com freqüência,
esse cajado é feiro de madeir:i de maciei· Transm utação: Geralmenre, esse caja~o é fe110 de
ra e tem um cristal limp1do na poma; ele madeira perriflcada ou é adornado com esse material,
permue o uso das seguimes magias: ele permire o uso das seguintes magias:
Sono(! carga, 100 nevei de conjura· • Mdos flamejantes (1 carga, 100 nivel de conjurador, CD 11)
dor, CD 11) • Altemr·St (l carga)
Ruo lusténco de la sita ( l carga, CD 13) • Piscar (t carga)
S11grsl1io (1 carga, CD 14) • Metamorfosear outros (l carga, CD 16)
• EtnOfÕt'S (1 carga, CD 16) • Cnar passagens (2 cargas)
Nrwa mental (2 cargas, CD 17) • Des111tcgmr (2 cargas, CD 19)
S11grsho11ar mullrdõcs (2 cargas, CD 19)
Nívtl do item: 13º; l'rt·rcqrusrlos: Criar Caiado,
Niwl do item: 13º; pré-rtqumlos: Criar Cajado, tmOf&S, nrvot1 altcmMt, mar passagens, drnntcgmr, mitos flamc1an·
mr11t11l, n<o h1sténco de íasha, sono, mgrsl1onar mulltdõts, sugestão; preço tes, mtlamorfosear outros, piscar; preço dr mercado:
de mrrrndo: 1O1.000 PO. 101.000 PO.

.Evocação: Em geral, esse cajado ~ feiro de madeira de 1eixo,

nogueira ou salgueiro t31hada e polida. Ele permue o uso das seguin· Descrição dos Itens Maravilho sos
tes magias: Embor.i os itens descntos a seguir tenham sido mvemados por con·
.Mr<<eis mágicos ( 100 nevei de conjurador) ( 1 carga) jur:idores arcanos para garantir a própna segurança, confono e con·
Ocsprd11çar (1 carga, CD 13) veniência, qualquer personngem é capaz de us:í-los, exceto quando
• Bola de fqgo (1 carga, 100 níve l de conjurador, CD 14) especillcado o con trãrio. Os itens maravilhosos são apresemados na
• ltmpe51ade glacial (1 carga) pág. 207 do l.wro do Mcstrt.
Mumlha de tr1crg1a (2 cargas, CD 17) Cinto de Múltiplos Bolsos: Esse cimur:io largo parece um
C.Omnlt dr relâmpagos (2 cargas, CD 19) item de vesruário bem-feito e comum, embora um exame atemo
revele a existência de oito pequenos bolsos na superfície fromal do
Nrvcl do riem: 13º; l'ri-rcqurrrtos: Criar Cajado, bola de fogo, corm1le couro. Na verdade, o cimo apresenta 64 bolsos mágicos - 7 deles
dt rrlámragos, des1ttdaçar, tempestade glncral, 111iss1I mágrco, rnumlha dt "embaixo" de cada bolso visíve l na superfície - similares a uma
'"''"!!ia; pl't'fO de mm:mlo: 98.000 PO. mod11la dt carga em miniatura. Cada um comporta 30cm' e ate S kg
de materiais. Um desses bolsos pode abrigar o familiar do usu:íno,
Ilusão: Esse caiado e fe110 de ébano ou qualquer madeira escur:i, não 1mpona seu tamanho. A criarura 1erá aces~o a comida, :igua e ar
enralhado numa forma complexa e torcida, perfurada ou espirnlada; no ineerior do cm to.
ele permire o uso dns seguimes magias: Enqunnro usar o cmlo de 1111íltrplos bolsos, qua lquer objero armue-
• lrt1ns/onnC1f1io 1110111r11tãnea ( 1 carga) nado nele rerá seu peso efecivo reduzido a zero e não afetará a capaci·
• Rcflrxos ( l carga) dade de carga do personagem. O usuario é capaz de remá-lo e guard:í-
• Imagem maror(I carga. CD 14) lo em outro lugar; nesse caso, seu peso ser.i equivalente a 10% de
• l\ldrilo pnm1áhco (1 carga, CD 16) todos os itens armazenados em seus bolsos.
 CAPÍTULO 4: AS FERRAMENTAS DA ARTE
Quando est:i envoho na cintura do usuário, o mito obedece aos
comandos menrn1s do personagem: ele abrir.i uma bolsa cheia para
rerirar qualquer obJelo guardado) ou uma vazía (para guardar um
material) conforme ordenado. Na rnralme nte, esse irem é mu ito vnlo-
rizado enrre os conjuradores, uma vez que pode guardar os compo-
nentes mareriais de diversas magias e conservá-los dispon1veis com
facilidade.
Nível do 1tr111: 90; pri·rtq111s1tos; Criar hem MaraVJlhoso, bolSll pnm
/am1l111r (vela o Capuulo 5: Magias), arra secreta de Ltomrmd, localrznr
ob1eto; preço dt mrrra1lo: 12.500 PO; peso: o,s kg.
Cinto da Resistência à Magia: Essa cinta replet;i de bordados
inrrincados envolve roda a címur.1 do usuário e lhe fornece RM 21.
Níwl do item: 9"; pn'·rtq1us1tos: Criar llem Maravilhoso, remtêrma n
m11g111; pre(o df merrndo: 90.000 PO; peso:-.
Manual do Colem : Esse lavro é um tratado sobre n cons1ruçilo e
animação de golens. Ele contém rodas as informações e encanramen·
ros necessános para criar um dos quarro tipos de consrrucios descri·
tos na p:ig. t t 7 do Livro dos Monstros.
As magias inclusas no manual do golem conrêm um garilho de
magia e somente e pomvel conJur.í-las durante a criação efetiva do
monsrro. Lmedia1ameme após o término do processo, a escrita desva-
nece e o tomo e consumido por labaredas mágicas. Quando as cinzas
forem lançadas sobre o constructo, ele se erguerá em definiuvo.
M1111111il do Coltm rlr Bnrro: Conrêm as magias ar11111ar obJclos, bc11·
(ão, ro1111mhclo, oruplo e r(SS11rn1rão.
Nívrl do 1lt111: 16º; 11ré·requ1S1los: Criar Armas e Armaduras Mílgicas,
Criar fiem Maravi lhoso, 11111m11r ob1t1os, bc11çào, co1111111l111o, omfdo, res-
rnrmçilo; preço de 111m11do: 24.000 PO; custo pnm mar: 9.250 PO + 5.575
XP; peso: 2,5 kg.
Manual do Coltm dt Cantt: Contém as magias dcse10 rtSlnlo, força do
louro, 111tla111orfosear ob1t1os, prottção conlm Jlulias e lart{c1/1111s<llo.
Niwl do item: 140; pré-rrquu1tos: Criar Armas e Armaduras M:ígicas,
Criar Item Maravilhoso, dcstJO rrstnlo, força do louro, 111t111morfosc11r
ob1ttos, proteção corllm jltchas e tarcfa/m1ssilo; prtço de mercado: 24.000
PO; custo pnm mar 8.7SO PO + 5.675 XP; peso: 2,S kg.
Mat11111I do Colem r.lr Ferro: Contém as magias névoa rnorlal, desejo
rtslnto, rnrtamorfosrar ob1t1os r tartfa/missão.
Nivcl do 1lt111: 16º; pré·rtquis1tos: Criar Armas e Armaduras Mágicas,
Criar Item Maravilhoso, drstJO mtnlo, 11évoa mortal, mrlamorfoscar
ob1ews t l11rtfa/ musJ01 prtço dt mercado: 32.250 PO; cusw pnm cnar:
10.500 PO + 7.500 XP; peso: 2,5 kg.
Manual do Colem dt Ptdm: Contém as magias ltnl11filo, dcse10 rrsln·
lo, mtlamorfoscar ob1ctos e lartfa/nmsão.
Nível do item: 16°; pri·rtqu1S1tos: Criar Armas e Armaduras Mágicas,
Criar hem Maravilhoso, r.lcse10 minto, lentidão, 111etamorfosearob1etos e
lare/11/1111ssilo; pn·ço de mmado: 28.750 PO; custo pam cnar: 9.500 PO +
6.700 XP; peso: 2,5 kg.
Construção de um Golem
A consrrução e animaçlo de um golem exigem dois meses de traba-
lho, uma grande quanridade de recursos e um laboratório are.ano
(veja no inicio desse C:ipuulo). O personagem devera esculpir ou
montar o corpo, ou conrr.mr alguém para fazê-lo, e comprar diversos
materiais adicionais para o projeto, conforme indicado a seguir.
A consrrução do golem exige pelo menos 8 horas de trabalho
diário. Quando niio esriver trabalhando no rirual, o personagem tem
que descansar e não pode execu tar qualquer ra refa além de comer,
dormir e conversar. Caso este1a consrruindo pessoalmente o corpo
do golem, ele podem realizar as duas tarefas si mulrnneamenie (a
construção e o ritua l). Se o criador perder um dia de trabalho, o pro-
cesso fracassará e precisar:i ser re in iciado. O din heiro gasto emri
perdido, mas o manual não será consumido pelas labaredas. O corpo
do golem pode ser usado novamente, assim como o laboratório.
Pericias de Custo do Custo
Gol em ConstruçJo Corpo Total•
Carne Oflcios (curtidor) ou Cura (CD 13) 500PO 50.000PO
Barro Oflcios (escultura ou alvenaria) (CD 15) 1500 PO 60.000POt
Pedra Oflcios (escultura ou alvenaria) (CD 17) 1000 PO 80.000PO
Ferro Oflcios (armorearo ou armei ro) (CD 20) 1500 PO 100.000PO
• Inclui o preço de construção do corpo.
• Inclui os 30.000 PO destinados a vestimentas que podem
ser reu tilizadas.
Tapete de Boas-vindas: Esse tapete de extrema qualidade t
similar a um capacho normal, com 1,5 m de largura e 3 m de com-
primemo. É possível ordenar que .ele prore1a uma :irea, mas os
comandos devem ser proferidos a menos de 10 metros de d1st:inc1a,
uma vez arivo, ele agarrará qua lquer criarura Grande ou menor que
invadir a área protegida. Se desejar, o criador pode estabelecer uma
senha que neu1ra li1~1r:í o efeito do tapere. A ativação do uem inde-
pende da presença do criador; o tapete consegue aprisionar uma
única cria rum ao mesmo tempo, que será liberada apenas mediante
o comando do seu dono.
Nívd do 1lr111; 110; pri·rtqu1s1los: Criar Item Maravilhoso. 11111111ar
ob1ctos1 mão podtrosa dt B1gby; prtço de mcrrado: 30.000 PO, peso: 7,S kg.
~Tapete Animado: NO 5; Consrructo(Crande); DV 13dlO; 71 PV;
lnic. +O; Desl.: O; CA 20 (toque 9, surpresa 20); Corpo a corpo:
toque +23 (sem dano, manobra Agarrar); face/Alcance: 1,5 m por
3 m/ 1,S m; AE Agarrar aprimorado, +4 de bónus em testes de
Agarra r; QE cóns1ructo;Tend.: N;TR Fort +4, Ref +4, Von +4; For
31, Des 10, Con - , 1111-, Sab 11, Car 1.
Prrinas t lillrnlos: Nenhum.
Agarrar Aprimo rado (Ext): Para utilizar essa habilidade, o tape-
te precisa atingir um oponente Grande ou menor com seu araque.
Caso prenda a criatura, podera iniciar a manobra Agarrar como uma
ação livre, sem provocar ataques de oporrunidade. O bónus de ataque
do consrructo parn os testes resisridos da manobra ser:í +28.
Constructo: Imune a efeitos de ação mental, venenos, doenças e
efeitos similares. Im une a sucessos decisivos, dano por comusilo,
dano de habilidade, drenar energia e morte por da no maciço.
Veste da Res istên cia: Essas indum entárias concede pro1eçào
mágica, na forma de modificadores enrre +1 e +5 de bónus de resis·
tência em todos os testes de resiscéncia (Forruude, Reflexos e
Vontade).
Nível do lltm: 5º; prê·rtq111s1tos· Criar Item Maravilhoso, remlénna,
o nível do conjurador precisa ser o triplo do bónus da veste; prtço dt
111crrado: 1000 PO (+1),4000 P0 (+2), 9000 P0(+3), 16.000 P0 (+4)ou
25.000 (+5); peso: o,s kg.

CA PítU L© Q):
CDAGIA5
Para sobreviver no campo das anes arcanas, é imprescindível domi·
nara uriliznç~o dns magias. Esse capítulo fornece algumas dicas sobre
conjunção, suges1ões para criar ou adap1ar as magias perfei1amente
ao seu coniurador e uma lis1a de novos efeitos para preencher as lacu-
nas do seu reperrório.
TRUQUES MÁGI COS
Eis algumas dicas para exrrair o máximo de seus cfei ros arca nos.
Magias Similar es a Armas
Em cerros aspecros, qualquer magia que exija uma jogada de araque e
cause dano é semelhante a uma arma. Nesse caso, o "dano" de um efei-
10 magico pode ser dano normal, por conrusão, de habilidade ou um
dreno de energia. Essas magias podem obrer sucessos decisivos,
serem u11lizadas em maques furlivos e garantir aos ra ngers seus
modificadores conrra inimigos predileros. De faro, é possível utilizar
varios ralemos relacionados a annas descritos no Livro do Jogador para
elevar a eflcacia de magias similares a armas, conforme indicado no
Capirulo 2: "la lentos.
Todos esses efeuos infligem dano como magias, nunca como
armas. Os efeuos que elevam o dano causado pelas armas brancas,
como a habilidade 111spm1r comgrm dos bardos e omfclO, não afernm o
dano causado por magias similares a armas. Da mesma forma, é
impossível alrerar os eíe11os que causam dano normal para infligirem
dano por conrns:io - e vice versa. O bónus de Força não é aplicado
ao dano causado por magias similares a armas, mesmo quando elas
exigem um a1aque de roque corporal, como lâm111a fla111eja11tt e 111fl1-
gir fmmmtos lrws.
Sucessos Decisivos
Qualquer magra similar a arma ameaça um sucesso decisivo com um
20 na1ural (um resultado 20 no d20) e causa o dobro do dano, excero
quando a descriç~o da magia indicar clarameme ourro valor.
Somente o dano causado pelo aceno dire10 da magia ê afe1ado
pelo sucesso decisivo. Por exemplo, um golpe decisivo com a flcd111
á(ldtl dr Mtlf dobrarã apenas o dano inicial Poria mo, ela infligar:í 4d4
pomos de dano por ácido quando a1ingir a vitima e o dano normal
nas rodadas subseqüemes.
As magias que infligem dano apenas quando um ces1e de resis-
tência fracassa podem gera r sucessos decisivos, mas somcme o
dano da magia será afetado. Por exemplo, des111tcgmr cria um raio
que exige um a1aque de toque à d1s1anc1a. Se o raio anng1r o opo-
nenie, ele deve realizar um 1es1e de resistência de for1i 1ude e o con-
jurador rer:í a chance de ob1er um sucesso decis ivo. Se o rescc de
Fortirude fracassar, a criatura será desintegrada e o golpe decisivo
não surur:í nenhum efeno. Caso a crinura ob1enha sucesso, ela
sofrerá Sd6 pontos de dano da magia - ou o dobro (10d6) se o per-
sonagem confirmar o sucesso dec isivo.
O dano ex1ra desses golpes deos1vos será do mesmo ripo do dano
original da magia. Por exemplo, um mro de gelo causa 1d3 pomos de
CAPÍTULO 5: MAGIAS
dano por frio, logo um sucesso decísivo infligiria 2d3 pontos de dano
por frio. Qualquer golpe decisivo de magias como drenar ttrtrgia
impõe o dobro dos níveis neganvos indicados; por exemplo, um
sucesso decisivo com a magia dn:nnr tcmporáno infligiria 2d4 níveis
negativos.
Alguns efei1os exigem uma jogada de ataque mas não causam
dano; é impossível obter sucessos decisivos com as magias desse npo.
Por exemplo, o mro do r11fmquem11cuto exige um araque de coque il dis-
tancia e impõe uma penalidade de Força ao adversàno, mas não causa
nenhum 11po de dano - logo, é 1mpomvel conseguir um sucesso
decisivo usando essa magia.
Ataques Furtivos
Qualquer magra similar a arma pode ser urilizada para desfenr um
aiaque funivo. No enmuo, elas somcnre serão eflcazes conrra opo-
nentes a 9 merros ou menos, de maneira semelhanre a qualquer a1a-
que funivo a d1s1ãncia.
Um a1aque furtivo desfe rido por mero de uma magia similar a
arma infl1gir:i o dano ad1c1ona l penincnce ao nivel do personagem.
que seri sempre do mesmo ripo do efcuo. Por exemplo, um ladino de
10" nível que dispare uma flrcha ácida de Mrlf como um ataque fum-
vo causar:í 2d4 pontos de dano por :íc1do, mafa Sd6 pomos de dano
adicionais por :ícido; a magia inlligrra o dano normal nas rodadas
subsequenres. Quando slo utilizadas em ataques funivos, as magias
que causam dnno de habilidade ou unpõem níveis nega ri vos iníl1gem
dano adicional por energia nega1iva, mas nunca elevam a quanudade
de níveis nega1ivos ou a perda de pomos de habilidade. Por exemplo,
um ladino de 10" nível que use drr1111r ltmpomno como um ataque
furrivo iníligir:i 1d4 níveis negativos e causará Sc.J6 pomos de dano
por energia negativa à criatura anngida. Algumas magias disparam
vários projéteis ao mesmo tempo, como as orbts descritas nes1e livro;
nesse caso, somente o pri meiro proie ul causará o dano ex'tra do ara-
que furtivo. Os demais infligem o dano normal do efei10.
Quando o coniurador obriver um sucesso decisivo em um araque
furtivo usando magias similares a armas, os efe11os da magia serio
dobrados, mas n:io o dano adicional, de maneira semelhanre a qual-
quer a1aque funivo.
Prestid ig itação
A magia prrstr1l1g1 ta~ilo permite que o conjurador execute diversos
cfei1os mágicos menores durante uma hora. Ele poderia erguer len-
1amente 500 g de qualquer marerial; colorir, ümpar ou sujar 11ens em
um cubo de 30 cm' por rodada; aquecer, resfria r ou temperar SOO g de
material inanimado. Ela pode criar pequenos obietos, mas eles pare-
cem mal fenos e arrillciais e são fuigers. Qualquer mudança em um
obie10 (execro movê-lo, limpá-lo ou suiá-lo) dura apenas 1 hora.
Então, qua l a utilidade dessa magia) De fato, ela é um dos truques
mais vers:i1eis entre os conjuradores arca nos.
Alterar: E possível transformar um obieco Minusculo (ou menor)
em ourro irem de tamanho semelham!'. O peso do novo objero não
deve superar 250 g.
A aheraç3o deve respeilar a ca1egoria do irem (anrmal, vege1al ou
mineral). Por exemplo, um mago e capaz de tr.msformar um pedaço
de papel num 1rapo de linho, e depois moldá-lo como uma rosa. De
modo similar, ele poderia rnnsforrnar uma moeda num anel.
Entre1anro, seria impossível converter uma f.iixa de couro num bloco
de papel
 CAPÍTULO 5: MAGIAS
Amarrar: O conjurador da um nõ mágico e firme num cordão,
barbante, corda ou aibo de até 3 m (como se tivesse 'escolhido 10' na
pericia Usar Cordas). Ele podera amarrar dois obieios diferentes se
eles es1iverem a menos de 30 cm enrre si.
Aquecer: O conjurador pode aumen!õlr a iemperattara de qual-
quer obie10 em 20" C. Jll2S nunca acama de 100" C. A temperatura do
obiero vohar;i ao normal apôs 1 hora.
Cham uscar: O arcano pode disparar um iato de chamas de 15 cm
de comprimento a partir de seu dedo. O fogo e quente e incendeia
ma1eriais inflamáveis. Acender uma cocha com esse efeiro requer
uma açào padrão {em vez de uma ação de rodada comple1a), mas
incendiar qualquer material distinto pode exigir mais 1empo, a cnie-
rio do Mes1 re
Colorir: O arcano aplica uma cor a um obje10. É
possível recupenir a coloração exis1eme ou criar uma
Esclarecimentos 10111lmeme nova. Caso adicione ou ira cor, ela deve per-
sobre as Regras tencer ao espectro visivel (vermelho, larania, amarelo,
verde, azul, anil ou violeca). Não e possivel aherar o
Ao longo dos três livros de regras padrão do obJelO, como adicionar ou remover faixas e
b~sicas, a quantidade de tempo exigi- manchas coloradas, mas o personagem conseguiria
da para a conjuraçlo de magias foi sobrepor cores suficientes para rransformar uma ves1e
chamada de "tempo de execução" e azul com faixas brancas numa rúnica verde com faixas
"tempo de formulaçJo". Ambos signi- amarelas, por exemplo.
ficam a mesma coisa e estão relacio- Cosru.rar: O personagem co~rura magicamente
nados com as mesmas regras. O rec1dos ou couro. É possível criar uma nova cosrurn ou
lermo exato, que ser~ utilizado a par- reparar uma amiga. Ele não conseguirá eliminar bura-
tir de agora, é "tempo de execução" cos, rasgos ou desfiados como o efei10 da magia conscr-
De maneara similar, o teste realin-
tnr, mas poder.i emendá-los ou cos1ur:i·los. Se o coniu-
do para superar a Resistência à Magia
rador tiver linha disponível, a costura permanecer:i no
ou nos lestes de dissipar magia rece-
lugar apôs o término da magia, em bom tenha a mesma
beu três denominações diferentes:
qualidade de um 1rabalho mundano. Caso comr:írio,
"teste de nível de execução", "teste de
qualquer conseno será desfei10 apôs 1 hora.
execução" e "teste de con1urador".
Esboçar: O mago ou feiticeiro pode criar uma
Embora representem a mesma coisa
figura bidimensional de qualquer coisa. É possível
(uma 1ogada que considera ld20 +
conservar a imagem suspensa e 1mõvel no ar ou Hxá-la
nível do coniurador), eles aparecem
sobre um obje10 móvel, como um escudo. O ramanho
com nomes diferentes ao longo do
máximo da flgurn não deve superar 30 cm e desapare-
Li"'º do jogodor, do Li"'º do Mestre e
do Li"ro dos Monstros. Substitua todas cera apôs 1 hora.
as ocorrências por "leste de con1ura- Limpar: O personagem é capaz de remover SUJeí-
dor". Essa é uma errata oficial. ra, poetra e manchas de azulejos, paredes, louças, Jane-
las e afins, deixando essas superficics impecáveis. É
possível afe1ar um i1em com 30cm 1 de volume ou uma
superficie de 30 cm' a cada rodada. O efeito não removerá qualquer
obiero estranho Minúsculo ou maior. A limpeza permanecerá depois
do término da magia, mas os obJeios e áreas ainda poderão ficar sujos
mais tarde, como qualquer outra coisa nas mesmas condições.
Polir: O conjurador é capaz de lusrrar objcios de madeira, mernl,
pedra, couro, vidro ou cerâmica. O alvo precisa estar limpo. Ele con-
tinuará brilhando apôs o 1érmino da magia, mas ainda poJerã ficar
opaco depois, como qualquer ou ira coisa nas mesmas condições.
Resfriar: O conjurador poJe reduzir a 1emperaiura de qualquer
objeto em 200 C, mas nunca abaixo de 00 C. A 1empcratura do obje10
volraní ao normal apôs 1 hora.
Reunir: O conjurador reúne varios obje1os pequenos. Eles devem
ser Minúsculos ou menores, precisam estar espalhados numa área
máxima de 3 m e seu peso 101al não pode exceder 500 g. Os obje1os
reunidos podem ser acondicionados num rec1p1eme tocado pelo
conjurador ou amontoados numa pilha ou canto.
O arcano é capaz de selecionar os objeros afetados; por exemplo,
ele poderia reunir somente as moedas de uma área especa.fiai.
Secar: O conjur:tdor remove a umidade e o excesso de água de um
objeto. O mofo eliminado dessa forma não rerornar:i a1é o término do
efeito, mas o irem poder:i ficar úmido novamente, como qualquer
outni coisa nas mesmas condições.
Sujar: O coniurador é capaz de sujar, manchar e arranhar paredes.
assoalhos, louças, roupas e aflns, deixando-as empoeirados, com mau
cheiro ou sem cor. É possível aíe1ar um iiem com 30 cm' de volume
ou uma superfície de 30 cm' a cada rodada. A sujeira permanecerá no
loail apôs o 1érmino da magia, mas os objeros e áreas ainda poderão
ser limpos depois, como qualquer outra coisa nas mesmas condições
Temperar: O conjurador pode melhorar, piorar ou distinguir o
sabor de qualquer alirnemo ou substância. Por exemplo, é possivel
aherar o gosto de um cozido de legumes parn sopa de lagosta. A qua·
lidade ou densidade da substância n:lo é afe1ada. Os alimentos ema·
gados continuam inúteis, uma bebida venenosa ainda será lera! e os
materiais indigeríveis não fornecem qualquer sustento - um grave-
10 poderia 1er o sabor de um bife, mas ainda seria um graveto.
Umedecer: É possível umedecer um obje10 1ocado durante l
horn. Nesse estado, qualquer maierial terá resistência ao fogo 2
enquan10 o efeito permanecer ativo.
Tempo de Execução
Algumas magias exigem mais de uma ação para serem compleradas.
Nesses casos, exisrem certos detalhes que precisam ser considerndos
Uma magia que indique um 1empo de execuç:lo de t rodada com-
pleca mantera o conjurador ocupado desde o inicio da preparação aie
seu rumo na rodada subsequente. Ele não poderá realizar qualquer
ação, exce10 dar um passo de l,S m. Entrecamo, se o personagem esti·
ver sob efeito de vclocídade, ainda conseguirá execu1ar uma ação par·
cial adicional ames ou depois de concluir a magia.
As magias com 1empo de execução igual ou supenor a l minuro
exigem que o conjurador devore 1od11 a sua concentração ao lança-
mento em rodas as rodadas pertinentes. Se o personagem estiver sob
efeito de velocidade, ele não poderá imerromper a preparação da
magia e executar ou iras ações parcÍJlis; no enranro, seria possível des-
tinar essas ações extras à concluslo do ritual arcano. Cada duas ações
parciais eXJras reduzem o cempo de execução 1otal em 1 rodada. Por
exemplo, se um feuiceiro esnver vtloz enquamo conjura pnsão, CUJO
tempo de execução equivale a um minuto, ele 1erminaria a magia em
6,5 rodadas. O efeito seria a1ivado no 0,5 turno res1ame e cmão ele
realizaria sua ação parcial fornecida pela vdocadadr. Em essência, o
conjurador execu ta 1,5 ações por rodada. Cumprir o 1empo de execu·
ção de 1 minuto requer 10 ações (ou seja, 10 rodadas). Logo, um per·
sonagem sob efei10 de velocidade completarfa as 1o ações exigidas 6,S
rodadas após iniciar o processo.
Se o personagem sofrer dano ou outra distração em qualquer
momento entre o inicio e o 1érmmo da magia, devera realizar um
reste de Concentração para tüo perdê-la. O conjurador provoca um
ataque de oporrunidade quando inicia o processo, mas não depois
Por exemplo, Mialee está sendo ameaçada por crês ores quando inicia
a conjuração de 111vocor criat11ms II, cujo rempo de execução é 1 roda·
da comple1a 1 e sofre um araque de oportunidade de cada monstro.
Antes do final da rodada, mais doas ores cercam a maga éIBca. Essas
cruturas niio podem desfenr a1aques de oportunidade conm Mialee,
embora ela aínda esteja conjurando a magia.
 CAPÍTU LO 5: MAGIAS

Feiticei ros e Tale nt os Metam ágicos
Normnlmeme, os feirice1ros são incapazes de preparar suas magias
com amecedéncia; dessa fonna, precisam gastar uma açiio de rodada
comple1a para conjurar efeitos aherados por talemos metamág1cos. O
feiticeiro n3o poderá executar uma ação de movimeni o durJnte a
conjuração, exceto dar um passo de 1,5 m antes ou depois do 13nça·
memo da magia. Caso o tempo de execução seja superior a 1 ação,
sera exigida l rodada completa adicional para concluir o efeito
metamag1co.
Por exemplo, Hennet lança misseis mágicos maximizados. Ele pre- pesquisa, criar objeros m:ígicos ou qualquer ourra rarefa física ou men-
cisara usar uma ação de rodada completa para con1urar a magia,
embora ainda possa se deslocar l,S m, talvez para deixar uma :irea
ameaçada. Se o feiriceiro lançar 111vocar cnatr1ms J estendida (cujo
rempo de execução nonnal é l rodada completa), o processo ex1gmi_. ..__
todo o seu rumo da primeira rodada. Contudo, na rodada subsequen-
te o efeito metam:igico ainda não estará con-
clu1do. e Hennet devera utilizar
seu turno para term1n:i-lo.
Mesmo assim, ele poderá dar um
passo de l ,S m quando finalizar a
magia.
O con1urador precisa de um local silencioso, confortável e Uumina-
do para realiz;Jr a pesquisa. Qualquer lugar adequado à preparação de
magias t:imbém servirá (consulte o Capirulo 10: Mágicas, do Livro do
jogador). Assume-se que o personagem crabalhar.í oito horas por dia,
sendo impossíve l acelerar o processo arravés de expedientes maiores.
C:ida personagem só consegue realizar uma pesquisa de cada vez e
rodo seu rempo será devotado a essa tarefo. Nas horas vagas, ele será
capaz de executar atividades leves, como dialogar ou c.iminhar, mas
niio poderá lutar, conjurar magias, usar itens mágicos, condullr ou1ra
ral extenuanr e. No enranto, é possível reali.zar pausas temporarías
(para cochilos e aílns) coníonne deseiado,
mas ê imprescin dível gastar pelo
menos s horas diárias na pesquisa. O
personage m não pode rirar um dia
de folga - quando o processo
começar, e necessário tenn1mí·lo
ou admi tir a derrota Caso o pesqui-
sador se1a interromp ido ou gaste
menos de oi ro horas trabalhando
em um período de 24 horas, todo o

PESQUISA processo estará arruinado. Todo o

dinheiro usado ser.í p~rdido.

DE MAGIAS Magi as Viáve is

NOVAS A próxima seção é destinada ao Mestre,
que precisa determina r a vtabilidade de
Criar uma nova magia, exclusiva
uma nova magia durante a pesquisa.
do seu personage m, ê uma tarefa
Considere as magias existemes como
árdua que garante recompen sas
referências para avaliar novos efeitos (tem-
imensas - entre elas, um registro
peradas por grandes doses de bom senso).
indelevel desse conjurado r na his-
Conrudo, quais fatores servem de exemplos nas
tória do cenário. Abram alas Rary,
magias existentes? Quais são as melhores refe-
Mordenkai nen e Bigbyl
rências? Esra seção responderá suas perguntas.
A pesquisa arcana é uma ocasião
rara que envolve o Mes1re, o perso-
Magia s de Referê ncia
nagem ~ o jogador. O personagem
As magias de referência demonstra m a capacidade m:ix.i-
gas1;1r:i tempo e dinheiro enquan-
ma de um efeito daquele nível e função. Ao comparar
to desenvolve a magia. O jogador,
umn nova magia a esses exemplos, o Mestre cer:í um ali-
por sua vez, deverá ebborar a
cerce onde basear suas decisões.
descrição da magia e subme1é- b
A lista de magias de referência a segull' abrange
à aprovação do Mestre. Este
todos os níveis existentes no Livro do jogador.
utilizar;! a~ regras sobre cria-
Elas estão separadas entre ofensivas, defensivas e
ção de magias descritas nas
mistas. Decida a categoria da magia apresenta·
páginas 42 e 9S do Livro do
da e então compare-a com os demais efeitos
Mestrr para ajuda-los na decisão.
da lista.
O pesquisador deverá ter acesso a uma b1blio1eca extensa. Isso sig·
Magias Ofensivas: Estas magias infligem dano, incapacitam ou
nifica que ele precisaní enconrrar uma.seja ingressando numa ordem ma13m os adversários. Cada nível inclui pelo menos um exemplo de
de magos ou desembols ando 10.000 PO para cnar sua biblioteca par- efeitos que incapacitam ou causam dano. Uma ferramenta util para
ticular (consulte o Capitulo 4). A pesquisa exige uma semana por
avaliar novas magias é a Tabeb 3-22: Dano Máximo das Magias
nivel da magia e consumir:í 1.000 PO por semana. No final desse
Arcams, pág. 9S do Livro do Mestrr.
período, o con1urador reah.za um teste de Identificar Magia (CD 10 +
A referência de 1° nível é míssil mágico, uma vez que a quamidad e
nível da magia); se obtiver sucesso, e le aprenderá a magia desde que de dano po1encial causada pelo efeilo niio exceda o maximo de1enni·
seja vi:ivel (veja a seguir). Se fraassar, ele nJo aprenderá nada e deve-
nado para seu nivel. Ela representa o limite superior dessa escala (na
rá recomeça r a pesquisa caso queira continuar tentando. verdade, é mais poderosa que o normal), pois n:io exige um ataque de
Obviamente, o personagem é capaz de 'escolher 10' no teste de toque il distância e niio pennile um teste de resisrência . A magia sono
ldem1lkar Magia, mas n3o 'escolher 20'.
e a referéncia para efeitos que incapacitam os alvos. Ela demonstra o
 CAPÍTU LO S: MAGIAS
limite dessa habilidade no 1° nível - a vitima adormece, mas não
sofre conseqüencias graves como morce ou perda de níveis. Ela pode
ser revertida com uma ação padrão e afera uma quantidade limicada
de criaturas.
O rírculo da morte é uma referência emre as magias que matam os
adversários em relação ao seu nível. Ela demonstra que um efei to de
morte não é viáve l até o 6º nível e fornece o raio de atuação máximo
(uma dispersão), além do limüe de criaruras vivas aferadas-1d4 DV
por nível de conjurador, máximo de 2od4.
Magias Defensivas: .Esrns magias protegem o conjurador ou
seus aliados. Cada nível inclui um efeito que eleva a Classe de
Armadura ou os testes de resiscência e outra que fornece imunidade
a um ataque ou uma redução ao dano causado.
A referência de 1° nível é nrmndum nrca~1 a: ela fornece um
aumemo limitado na CA, que não se acumu la com ourras defesas
imediatas (nesse caso, bônus de armadura). A magia resistência nele-
mentos demonstra o limi te de redução de dano viável para efeitos de
1° nível.
A referência de 40 níve l é pele rochosa, que indica o nível mínimo
para concessão de Redução de Dano efetiva. Por razões semelhantes,
o pequeno globo de 111vul11cmbilidadt é um exemplo adequado de
magias de bloqueio arcano.
Magias Mis tas: Em geral, esses efeitos nã'o são utilizados em
combate. Cada nível inclui uma magia para obter infom1ação e ourra
que fornece uma capacidade especial ao personagem.
As referências de 3º nível s:io velocidade e vôo, que indicam o nivel
mínimo para conceder alterações físicas reais - em vez de ilusões
e auxilio.
Iº Nível
Magias Ofensivas: e11fe1tiçar pessoas, misseis mágicos e so110.
Magias Defens ivas: 11n11adum nrrnna, escudo arcnno e rcmtincin
a clc111c11tos.
M agias Mistas: altemr-se, disco fl1dua11te de Temer, patns de am-
11ha e SCYllO mvisívcl.
2° Nível
Magias Ofe.n.s ivas: flecha foda de Mel{, poc1m ofuscante, e teia.
Magias D efen s ivas: 11ublnr, proteção co11tm flechas e suportar
clc111r11tos.
Magias Mistas: nrrombar, inv1sib1lidadc, tm11ca 11rc111111 e ver o
i11v1sí11d.
3º Nível
Magia s Ofensivas: bofo de fogo, névoa fêtrda, rclâmpngo e sugestão.
M agias Defens ivas: deslocamento, piscar e proteção co11tm
elementos.
Magia s Mistas: clnn111dência/clannudiê11c111, vclocrdadc e vóo.
4° Nível
Magias Of en sivas: ass11ss1110 fa11tns11111g6nco, drenar temporário,
c11fc1hçar mo11stros e tempestade glacrnL
Magias Defensivas: pele rochosa e pequeno globo de
mvulncmbilidadc.
Magias Mistas: âncom dm1e11sional, 1nv1S1bil1dadc apnmomdn,
metamorfosear-se e poria dune11s1011nl.
5º Nível
Magias Ofensivas: cone glacia~ domin ar pessons e enfraquecer o
mtelecto.
Magias Defensivas: mão mterposta de 8igby, m11mlh11 de energia
e mumlha de ferro.
Magias Mistas: tincor.1 plnnar menor, contato cxtm-planar, cnnr
pnssage11S, 111oldnr rochas e teletmnsporte.
6º Nivel
Magias Ofensivas: círculo dn morte, corrente de relâmpagos,
dcsi11tegmr e sugestionar multidões.
Magias Defensivas: campo an timagia, globo de invul11cmb1lidadt
e projetar imagem.
Magias Mis tas: 1111alisar encantamento, âncom planar, dissipar
magin apnmomdo, lc11das e histórias, velocidnde e111 massn e
visào da verdade.
72 Nível
Magias Ofensivas: bola de fogo co11trolável, dedo da morte,
palavm de poder: atordoar e mjnda prismática.
Magias Defensivas: refugiar itcns e reverter magia.
Magias Mistas: desejo restrito, telet!'°11sporte exato, viagem
plnnnr e visão.
8-º Nível
Magias Ofensivas: aprisionar a nlma, e11feitiçar multidões,
cvapomçilo e pala11m de poder: cegar.
Magias Defensivas: corpo de ferro, limpar a mente e proteção
co11tm magias.
Magias Mistas: â ncom planar aprimomda, discemir local1zaçilo,
forma etére11, metamorfosear objetos e símbolo.
g2 Nível
Magias Ofensivas: chuva de meteoros, dommar 111011stros, drenar
e11ergia, wca mação [1111tasmag6rica e grilo da bnnshcc.
Magias Defe.n.sivas: esfem prismátrc11, pamr o tc111po e sexto
sentido.
Magias Mistas: círculo de tcletm11sporte, dcse10, portal e
pro1cção astml.
Bastjdores: AvaUação de Magjas
Esse capírulo apresenta diversas magias arcanas novas; algumas delas
são excelenres exe mplos para basear a pesquisa de novas magias em
sua cam pa nha.
Proteção Visual
Projeção nstml é um efeito defensivo de 2° nivel (veja acima), criado
para fornecer alguma proteção conrn ataques visuais. Essa habilida·
de especial e poderosa de determinados monstros é capaz de devastar
uma equipe de aveo rureiros, em particular se o g ru po enfrenr:ir
vários adversários semelhanres.
O efeiro desta magia duplica a manobra "evitar o olhar da criatu-
ra", descrita na pág. 72 do Livro do Mestre. Inicialmente, o pesquisa-
dor comparou Projeção astml com as referências de magias defensi-
vas de nível mais baixo, relacionadas aci ma. Nenhuma das magias de
referência de 1° nível oferece uma habilidade semelhante - logo,
ela reria que pertencer a um nível mais elevado. O jogador sugeriu

ao Mestre que os ataques visuais são raros e, além disso, o efeito da
magia n:io se aprimora conforme o nível do conjurador. Ponanro, a
proJcfào aslml é inferior as magias de referência de 3º nivel: desloca·
mcnlo (efeliva contra ataques corporais e à distância), p1scar(capaz de
evirar a maioria dos atoiques) e proteção conlm tltmenlos (que neutra·
liza imensas quantidad es de dano de energia para conjurado res
expenentes). O nível mnis adequado para pro1cção astml seria o 2°
nível; para determina r a viabilidade da magia, o pesquisador com·
parou·a com as referências defensivas de 2° nível (nublar, protrrao
contm flechas e suportar elementos) e descobriu urilidades semelhan ·
tese equilibradas.
Forma Espect ral
Forma csprctml é um efeiro misto de 5º nível (veja acima), desenvolvi-
do para fornecer mobilidade e capacidade defensiva aos conjurado res
aremos. O personage m se transforma numa cnatura incorpórea, com
capacidade limitada de interação com o plano ma teri3l, semelhan te a
um fantasma manifestado.
A forma tspcctml é sim1!3r à magia de 3º nível fonna gaso.ro; logo,
esse foi o nível mínimo embeleci do pelo criador. Sem dúvida, ela é
mais poderosa que o efeito de 3º nível - mas quanro? O jogador ana·
lisou as referências de 4° nivel: 111vis1b1l1dadc apnmomda, melamorfo·
star·St e poria dmm1s1onal Como a fornta tsptclml pennue que o con-
iurador 3fravesse a maioria das barreiras sólidas como uma criarura
incorpórea, ela é mais eílcienre que poria d1111c11s1011al, que oferece
Wllll habilidade similar apenas uma vez por conjuração
. Da mesma
forma, ela é mais vers:iul que mclamorfosear·sc, que não abrange for·
mas incorpóreas, e 111vmb1lidadt 11prm1omda, pois o usuário é capai de
ignor.ar varios upos de ataques diferentes. Como a magia afeta
somente uma criatura e n3o fornece nenh uma va ntagem ofensiva, o
Mescre determina que ela e inferior ils referências de 6º nivel, como
l-rloc1d11dr cm massa
O pesquisador conclui que forma CSJ>tclml é um efeito misro de 5º
nível, equivalente a tddmtupo rtt e cnar passagens, pois afeta somente
um alvo e não perm11e superar grandes distâncias, como ldetmnsporle.
NOVAS MAGIAS
Apresentamos a seguir uma lisra de magias novas para magos e foiti·
ceiros. Cada nome acompanh a um breve resumo dos efeitos da
Mag ias de 3° Nível
magia. O rt\stante do capirn lo descreve estas magias, em ordem
alfabética
Magias de Nível O (Truq ues)
fr.ins Reparos Menores. ·cura• l ponro de dano de consrrucros.
Magias de 1° Nível
Evoc O rbe Ácida Me nor. Ataque de toque à disriincia causa td8
pomos de dano por ácido; +1 orbe/2 níveis após o
1° (máximo +5).
Orbe Elérrica Menor. Ataque de toque à distância causa
tds pontos de dano por eletricidade; +1 orbe/2 níveis após
o 1° {máximo +5).
O rbe d e Fogo Me n or. Araque de coque à distância causa
1ds pontos de dano por fogo;+ 1 orbe/2 níveis após o
1° (máximo +5).
CAPÍTU LO 5: MAGIAS
O rbe d e Ce io Menor. Atoique de toque à distância causa
tds pontos de dano por frio; +1 orbe/2 níveis após o
1° (máximo +5).
Orbe Sônica Menor. Ataque de roque à distância causa
td8 pontos de dano sónico; +1 orbe/2 níveis após o
t 0 (máximo +5).
Necro Raio de E n e rgia Negativa . Araque de toque il distância
causa ld6 pontos de dano de energia negativa; +ld6/2
niveis após o 1° (máximo 5d6).
Trans Re paros Leves. "Cura" l d8+t pontos de dano/nive l
de constructo s (maximo +5).
Magias de 2° Nível
Abjur Filtro. Uma criatura adquire resistência a toxinas inaladas.
Proteção Visual. O alvo tem 50% de chance de evitar um
ataque visual
Conj As fud.a. Mãos es tranguladoras ca usam td4 pomos de
dano/roda da.
Faca d e Ceio. Ataque à díst:incia causa ld8 pontos de dano
por frio e 2 pontos de dano de Destreza.
Encan Indiferen ça. Toma um alvo resistente a efeitos de medo,
compulsão e de moral
Ilus Disfarçar Mortos-Vivos. Altera a aparência de
monos-v1vos.
Nec:ro Co m andar Mortos-Vivos. Um morro-vivo não ataca o
conjurado r e obedece aos seus comandos.
Vitalidad e Ilusó ria. O alvo adquire tdlo+l pontos de
vida remporári os/nivel (máximo +10).
Trans As túcia da Rapos a. O alvo adquire ld4+1 pontos de
Inteligência durante 1 hora/níve l
Esp lendor d a Águia. O alvo adquire 1d4+1 pontos de
Carisma durante 1 hora/níve l
Reparos Moderad os. "Cura" 2ds+1 ponros de dano/níve l
de construcro s (máximo +10).
Sabedori a da Coruja. O alvo adquire 1d4+1 pontos de
Sabedoria durante 1 hora/nível.
Univ Bolsa para Familiar. Cria um esconderi jo
extra-dim ensional para abrigar um familiar.
Adiv Visão Arcana. Qualquer aura mágica torna-se visível
ao conjurador.
Conj Castiçal E sp ectral. Mão e casriçal incorpóreos revelam
criaruras e objetos ocultos.
Evoc Explosão Glacial. Lascas de gelo causam 1d4 pontos de
dano por frio e t ponto de dano por concussào /nivel
num raio de 9 m (máximo lod4+10).
Necro Explosão d e Energ ia Negativa. 1ds+1 pontos de dano
de energia negativa/n ível num raio de 6 m (máximo +10).
Mo rte Aparente . Um alvo voluntário parece mono.
lrans Reparos C raves. "Cura" 3d8+t pontos de dano/nível de
constructo s (rruix1mo +15).
Univ Aprimor ar Familiar. O familiar do cOnJurador recebe +2
de bôn us em testes de res istência, jogadas de ataque e CA
durante 1 hora/nivel .
 CAPÍTULO 5: MAGIAS

Magias de 4º Nível Magias de 7º Nível

Abjur Suportar Elementos em Massa. Como suportar Abjur Imunidade à Energia. O alvo se toma imune ao dano dt
clcmc11tos, mas afe1a 1 crianua/nivel um upo de energia.
Tela de Neutraliznçào de Otiluke. Cria uma barreira Tela de Neutrallz:ipo Aprimorada de OtUuke. Cria
que dissipa magias por contato. uma barreira que dissipa magias por comato (como d1ss1par
Evoc Orbe Ácida. Acaque de toque à dis1ância causa 1d6 pomos magia apnmomdo).
de dano por ácido/nivel, dividido conforme deseJado
(m:iximo 15d6). Trans Tclettansporte em Massa. Como ttftlmnsportt, mas
Orbe Elétrica. A1aque de toque 3 dis1ãncia causa td6 1ransporta mais peso e não exige a presença do conjurador
pontos de dano por e le1ricidade/nível, dividido conforme
deseJado (máximo t Sd6). Magias de 8º Nível
Orbe de Fogo. A1aque de toque :i distância causa 1d6 Abjur Tranca Dimensional Bloqueia 1elecransporte e ourras
pomos de dano por fogo/nivel, dividido conforme formas de viagem dimensional durance 1 dia/nível.
deseJndo (máximo t5d6). Evoc Grito Aprimorado. Cri to devascador causa 20d6 pomos
Orbe de Gelo. Ataque de toque à dis1àncin causa td6 de da no sônico, a1onloa criaruras vivas e danifica obje1os.
pontos de dano por frio/mvel, dividido conforme desejado
(m:ix1mo t5d6). Magias de 9º Nível
Orbe Sônica. A1aque de toque il dis1:inc1a causa td6 Ab1ur Abs orp.o. Absorve e armazena td4+6 mve1S de magias
pomos de dano sónico/nivel, dividido conforme desejado que visem o conjurador.
(max1mo 15d6). 1 Evoc Contingê ncia em Cadeia. Como conl111gêtic1a, mas é
Necro Onda de Energia Negativa. Pulso de energia nega tiva possível imetligar até 3 magias.
fascina ou fortalece td6 OV/nível em mortos-vivos Necro Ocultar Força Vital. O co~jurador 1ranca sua energia
(maximo +15d6). vnal em um pequeno receptáculo e não poder.i ser morto
Trans Reparos Críticos. ·cura· 4d8+t pontos de dano/nível de até que o objeto seja des1ru1do.
constructos (máximo +20).
Visão no Escuro em Massa. Como visão 110 escuro, mas Permanênc ia e as Magias Novas
afeta iodas as criaruras numa explosão de 3 metros a parur Um personagem é capaz de 1ornar as novas magias a seguir continua-
do cOnJUrador. meme ativas por meio da magia pcnnanêncra. Para ob1er mais deca-
Univ FortaJecer Familiar. O familiar do conJurador recebe +2 lhes, consulte a descrição da magia na pág. 246 do Livro do jogador.
de bônus de armadura na1ural e 25% chance de ignorar
sucessos decisivos duranre 1 h ora/nível. Magia Nível Mlnimo Custo em XP
Visão 11rc111111 1500 XP
Magias de 5° Nível
Abjur Amortecer Energia. Absorve td6 pomos de dano/nível É possível utilizar pcnnanincia para 1ornar as magias a seguir perm2-
de um tipo de energia (m:iximo t5d6). nemes no próprio conjurador, em outras cria1ur.1s ou em objetos.
Santuário Particular de Mordenkaincn. Neurraliz.1 a
observação e espionagem de uma área durante 24 horas. Magia Nível Mínimo Custo em XP
Necro Muralha Espiritual. Cria um muro de espírilos Aprimomr fa1111l 1ar 11º 1500 XP
lamuriantes que causa medo, tdto pomos de dano e l nível Fortaltctr fa1111l1ar 12° 2000 XP
negauvo por coma10.
Trans Forma Espectral. O conJurador se torna incorpóreo. As magias a seguir podem ser 1ornadas permanences em obje1os ou
:íreas.
Magias de 6º Nível
Necro Pós-Vida em Morte. Destrói td4 DV/mvel de Magia Nível Mlnimo Custo em XP
mortos-vivos (máximo 2od4). Bolsa pam fam1l1ar 10" 1000 XP
rrans Vôo em Massa. Como vôo, mas afeta 1 cria1urn/nível Tela de 11tutmlm1rao de Otilukc 12º 2000 XP
dencro do alcance. Sanluáno particular de Mordc11k11111c11 13º 2500 XP
Univ Transferência de Poder ao Familiar. rransfere magias Mumlha espml11al 13º 2500 XP
para o familiar. Tela de nc11tmlização apnmomda de Oh lulu 15° 3500 XP
Tnrnca d1mc11s1011al 16º 4000 XP

DESCRTÇÃO DAS MAGIAS
Absorção
Abjuração
Nível: Fe1/Mag 9
Componen tes: V. C
Tempo de Execução: 1 açio
Alcance: Pessoal
Alvo: Você
Duração: 10 minu1os/nivel ou a1é ser eX2urida
As magias, habilidades e efeitos similares a magias que visem o con·
iurador sJo absorvídos e sua energia é armazenada até ser liberada
como magias do próprio personagem• .Essa ab1ur.1ção afeta somente
as magias e efeitos que visem o conjurador; as magias e efeitos de :irea
e de toque à distância niio são absorvidos.
Entre 7 e 10 níveis de magia (ld++6) serão neutralizados pela
11bsorp'lo. O Mesrre de termina em segredo o valor exato. Cada nível de
magia ou efeito absorvido é deduzido do total restante
É possível neutralizar uma magia apenas parcialmente. Subtraia o
resultado de 1d4+6 do nível da magia lançada contra o personagem.
Divida os níveis restantes da magia ofensiva pelo seu nível original
para determinar o percentual efellvo que atingir.í o personagem. As
magias que causam dano infligem essa porcentagem do dano total.
As magias que geram efeitos distintos 1eriio uma chance proporcio-
nal de :úe1ar o mago ou feiticeiro. Por exemplo. Mialee lançou nbsor·
çdo e lhe restam 3 mveís de magia do valor original, quando ela é ati n·
gida por dom111ar monstros, um efeito de 9" nível: (9- 3} / 9 equivalem
a 66% ou 6/9. Esse e o percentual de chance de afetar a maga elfka.
Jogue td%; se o resultado for igual ou inferior à porcentagem ob1ida.
Aprimo rar Fa miliar
CAPÍTULO 5: MAGIAS
a magia afetar.í o personagem, que dever.í realizar os restes de resis·
1éncia permiridos ou considerar sua RM (se houver}.
Os níveis de energia absorvidos podem ser reutilizados para conju-
rar as magias preparadas ou conhecidas do personagem, sem ehmm:i·
las de seu limi1e diário (o jogador deve man1er um registro do tot3I de
niveis de magia disponíveis e usados). Em ourras palavras, o efeito
con1urado não é subtraido de suas magias preparadas e conrinuar.i das·
ponível, pois ele usaní a energia ofensiva absorvida. Os feiticeiros siio
capazes de lanç.'lr qua lquer magia conhecida usando os níveis absorvi·
dos. Cada nivel de energia armazenado equivale a um nivel de magia
disponível ao mago ou feiticeiro. Se a magia exigir componentes
materiais ou XP, eles devem ser fornecidos pelo personagem durante
a conjuração.
Amorte cer Energia
AbJunlÇâO
Nível: Fe1/Mag S
Componen tes: V. C
Tempo de Execu ção: 1 açào
Alcance: Toque
Alvo: Você
Duração: 24 horas ou até ser descure~da
.Essa abjuração pro1ege o conjurador contra o dano de qualquer tipo
de energia· :icida, eletricidade, fogo, frio ou sônica. Ela também afe1a
o equipamento do personagem. Quando o personagem sofrer dano
por energia (de qualquer ripo}, uma aura muhicolorida envolverá seu
corpo e absorverá 1d6 pontos de dano por nível de conjurador (máxi·
mo 15d6) do ripo de energi:l que disparou o efeito. A aura de prote-
ção permanece ativa durante uma rodada completa ou a1é neu1ralizar
a quantidade máxima de dano, o que ocorrer ames. Logo depois do
efeno ser disparado, não sera possível alterar o 11po de energia
absorvido.
Amorlcctr tncrgra subsrirui (e não se acumula com) suportar elcmtn·
to;, prorcçdo contm rlcmtnlos e rtmtincrn a dmm1tos. Se o coniurador
es1iver pro1egido com amorleccr cncrgtn e qualquer oumi dessas 1rês
magias, o primeiro efeito neutralizar.í todo o dano possível, não
1mpona o tipo de energia selecionado para as demais abjurações.
Caso o personagem SCJD expos10 a outro 1ipo de energia depois da ati·
vação de a111orlecer cnrrgra, os demais efenos de proteçfo adequados
funcionarão normalmente.
Por exemplo, Mialee conjura amorleccr energia sobre si; logo
depois, Jozan lança protcçdo contm tltmcntos (fogo) e rrsrstincra a dt·
111r11tos (fno) sobre a maga. Mais tarde, um dragão branco e uma 1urba
de ogros embosca o grupo de Mialee. Os ogros arremessam frascos de
fogo grego contra a elfo, que disparam nmortecer c11ergia (fogo). A
magia neutraliza facilmente iodo o dano por fogo que M1alee sofreria
e a protcrao contm elementos continua intacta. Na mesma rodada, o dra·
gão Libera seu sopro contra o grupo. Como o efeito de nmorúccr t11tr·
gia da maga foi disparado por fogo, ele é inellcaz contra o dano por
frio mfligido pelo dragão branco. No emamo, Mialee ainda recebe os
benefícios da rrmtêncm a clemmtos conjurada por Jozan.
Universal
Nível: Fet/Mag 3
Componen tes: V, C
 CAPÍT ULO 5: MAGIAS

Te m po d e Execu ção: 1 ação magos que forem alvos da astúcia da mposa não recebem magias adi·
Alcance: Toque cionaís, mas a CD das suas magias aumenta.
Alvo: familiar Componente Matcnal: Alguns pêlos ou um punhado de estrume de
Duração: t hora/nível raposa.
Teste de Resístê n cia: Nenhum (benéfica)
Resistên ci3 à M3g i:i: Sim Bolsa para Familiar
Universal
O cOnJurador envolve seu familiar com vigor e resistência. A crfatu· Nível: Fet/Mag 2
ra recebe +2 de bônus de competência nas jogadas de ataque, dano e Componentes: V. C, M
testes de resistência enquanto a magia permanecer ativa. Além disso, Te mpo d e Execu ção: lação
ela adquire +2 de bônus de esquiva na CA Alcan ce: Toque
Alvo: Um recipiente ou vestimenta com bolsos
Asfixia Duração: 1 hora/nível (D)
Conjuração (Criação) [Energia) Teste d e Resistê n cia: Nenhum
N ível: Fet/Mag 2 Rcs is tênci3 à M3gia: Não
Compo n ente s: V, C, M
Te mpo d e Execu ção: 1 ação O recipiente ou vestiment a é encantado paro oferecer um refúgio
Al C3nce: Curto (7,5 m +1,5 m/2 níveis) seguro ao familiar do conjurador.
Alvo: Uma criatura Grande ou menor (veja rexto) A magia transforma um dos bolsos, sacolas ou compartimentos
D uração: 1 rodada/nível do item em um espaço extra-dimensional capaz de abrigar o íamiliu
Teste d e Resístência: Reflexos reduz à metade (veja texto) (ou 90 cm' para criaruras Miúdas ou menores). O animal se acomo-
Resístê n cia à Magia: Sim da no Interior da bolsa sem criar qualquer saliência perceptível no
11em afetado. ·
Um par de mãos invisíveis, formadas por energia brura, surge ao A qualquer momento que o familiar estiver em contato íisico com
redor da garganta do alvo e tenta asfixiá-lo. Apenas as aberrações, ani· o personagem, sera possível guardá-lo na bolsa como uma ação hm
mais, bestas, bestas mágicas, exrra·planues, fadas, gigantes, humanói· proíenndo uma palavra de comando. Se a criatura puder falar com o
des, humanóides monstruosos e me1:1morfos são afe1ados. As criatu· mesrre, ela lambem terá conrrole sobre a bolsa. O familiar é capaz de
rasque não renham pescoço, como os beholder, são imunes ã asfixia sair do abrigo como uma ação Livre; o mestre wnbêm pode invoca-lo
E impossível atacar ou destruir as mãos. da mesma forma
A vitima sofre ld4 pontos de dano a cada rodada, embora um reste Dentro da bolS11, o familur
de Reflexos bem-sucedido possa reduzir o dano à met<1de. Todas as terá coberrura e camufügem
Jogadas de ataque e 1es1es realizados pela vitima sofrem ·2 de totais. O conjurador e o am·
penalidade de circunstância; se a ação pretendida envolver a mal podem trancar o
fala (como Diplomacia), o 1es1e sofrerá -4 de penalidade. O espaço dimensional.
alvo conseguirá lançar magias, mas deverá obrer sucesso cornando·o ii prova de
num teste de Concentração (CD 10 + nível da magia+ ar e água. O suprimento
1/2 do úh imo dano) ou a magia eSl3rá perdida. A pena- de ar do abrigo é sufi·
lidade de circunstância se aplica a esse teste (-4 para magias com c1eme pa r.i 1 hora mas, se
componentes verbais, ·2 para as demais). estiver aberto, o fomihar
Componente Matrnal: Um lenço ou peça de tecido seme- conseguirá permanecer m
lhante, que será amarrado com um nó. tl.lil~~VI bolsa indefinidamente.

~ Quando a duração da
magia expirar, a criarura
Astúcia da Raposa surgirá no espaço ocupa·
Tr:insmutação do pelo mesrre, sem
Níve l: Brd 2, Clr 2, Fet/ Mag 2 sofrer qualquer dano
Componentes: V. C, M/FD -exceroseo
Te mpo de Execução: lação ambiente for nocivo
Alcance: roque Criar um espaço
Alvo: Criatura tocada exrra-dimensional
Duração: 1 hora/nível Uma bois~ pan f•miliar no interior de ourro
Teste d e Res is tê n cia: Vontade anula (benéfica) ou forçá-los a coexisnr
Res is tên cia à Magia: Sim (benêfic:i) é mui10 arriscado.
Componentes Matenais: Uma pequena agulha
A críawra transmutada se torna mais esperta e perspicaz. Esta magia dourada e uma faixa de tecido
concede Jd4+1 de bônus de aprimoramento na I nteligência, nfernn· °"\'\:: /t~/,fi no, rrançada ao meio e costuna·
do normalmente as pericias e tesres baseados nessa habilidade. Os '"'-....._,.:~~ .Ml'.,..ov•111:1...-.-. •
.::"'"~ ... ..
/..
""''-' ,
da nas pontas.

Castiçal Espectr al
ConJuração (Criação)
Nível: Fet/Mag 3
Componen tes: C, M
Tempo de Execução: l aç:io
Alcance: Curro (7,5 m +1,5 m/2 níveis)
Alvo: M:io e casuçnl espectral
Duração: 1 mjnuto/niv el (D) (veia texto)
Teste de Resistênci a: Nenhum
Resistência à Magia: Sim
Essa mngia cria uma mão, ponando um castiçal com uma veln acesa,
no local selecionado. A vela ilumina um raio de 1,5 m. A mão sedes-
locara conforme a orientação do personagem (não é necessârio con-
centrar-se), em todas ns direções - acima, nbaixo, esquerda, direira,
adiante, para tr.ís e depois de esquinas. O deslocamen to da mão equi-
vale a 15 metros por rodada. Caso a vela ulmpasse o alcance máximo
da magia, ela se apagará. Ambos (o castiçal e a mão) s~o in.c orpóreos
e podem atravessar objetos sólidos- uma ferramenta úril para simu-
lar assombrações.
O cashral tspcclml revelará criaturas e objetos escondidos , etéreos
ou invis1veis, que surgirão de forma dlfusa e rr:mslúcida. Os seres
incorpóreo s ainda continuad o imunes aos auques do Plano
Matenal (exceto pelos efeitos de energia), mas as criaturas invis1veis
terão somente três quartos de camuflagem enquanto estiverem a 1,5
da vela
A radrnçào espectral torna os objetos e criaturas imatenn1s um
pouco mais corpóreas (inclusive a própria mão). Qualquer ser incor-
póreo que estiver no raio iluminado pelo castiçal tSptctml conservar.í
os benefícios de seu estado, mas terá somente 30% de chance de igno-
raros ataques de fontes corpóreas.
A mão e o cas11çal s:io Mírumos, têm 1 PV por nivel de conJur:idor
e CA 1'4 + um bónus de deílexão equivalente ao modificado r de
Carisma do personagem . Os tesres de resistência da mão s:io idênti-
cos aos valores do cOnJurador .Ela é imune a qualquer magia que não
cause dano (exceto dtsn1tcgmr). Caso a mão ou o castiçal sejam des-
rruídos, o magia será anulada.
Componmle Malmal: Um pedaço de um cadáver que jamais rece-
beu qualquer mtamenro adequado de preservação ou sepulramen to.
Coman dar Mortos -Vivos
Necromancia
Nível: fet~Mag 2
Componen tes: V, C, M
Tempo de Execução: 1 ação
Alcance: Cuno (7,5 m +1,S m/2 níveis)
Alvo: Um mono-vivo
Duração: 1 dia/nivel
Teste de Resistênci a: Veja texto
Resistênci a à Magia: Sim
Essa magia permite que o conjurador assuma o controle temporário
sobre um morro-vivo. As criaturas sem inteligência (como esquele-
tos e zumbis) não têm direuo a testes de resistência. Os mortos-vivos
inteligentes têm.
Quando o personagem controlar um monsrro sem mente, ser.í
capaz de emitir apenas ordens básicas, como "venha cá", "vá até ali",
CAPÍTULO 5: MAGIAS
"lute", "fique parado" e similares. Um alvo mteligenre entenderá os
comandos e gestos do personagem da maneira mais favoravel exis-
renre. Nenhum morto-vivo subjugado atacará o conjurador enquan-
to a magia permanece r ativa. E possível dar ordens as cria curas tnteli-
genres, mas o personagem deve vencé-las num tesre resistido de
Carisma para forçá-las a realizar uma tarefa conmírln à sua vontade
(apenas uma tentauva). Um mono-vivo controlado iama1s obedecerá
a comandos sujcidas ou obviamente nocivos, mas poderá ser conven-
cido que umn tarefo muito perigosa vale o risco envolvido (consulce
a descrição de t11fc1hçar pessoas, pág. 209 do l.Jvro do Jogador).
Qualquer ação, executada pelo conjurador ou seus aliados, que amea-
ce o morto-vivo comandado dissipará a magia.
As ordens não são emitidas por telepatia; as criaturas devem ser
capazes de ouvir o conjurador.
Compo11cntcs Mnlcrrars: Uma ora de carne crua e uma lasca de osso.
Contin gência em Cadeia
Evocação
Nível: fet/Mag 9
Idêntico il magia ront111gê1ma, mos o personagem pode lançar até 3
magias sobre si, que serão ativadas quando as condições estabelecidas
por conhngrncra rm cadr1a forem a rendidas. As magias 12renres podem
ser ativadas simultanea mente ou em separado, uma a cada rodado.
Disfarç ar Mortos -Vivos
Ilusão (Sensação)
Nível: fet/Mag 2
Componen tes: V. C, f
Tempo de Execução: 1 ação
Alcance: Toque
Alvo: Um mono-vivo corpóreo
Duração: 10 minutos/ní vel (D)
Teste de Resistênci a: Nenhum (benéfica)
Semelhante a altcmr-sc (consulte a pág. 174 do Livro do jogador), exce·
ro pelas alterações acima. O conjurador determina o aparência do
mono-vivo.
Foco: O casulo de uma mariposa morra.
Esplen dor da Águ ia.
Transmutaç ão
Nível: Brd 2, dr 2, fet/Mag 2
Componen tes: V, C, M/FD
Tempo de Execução: 1 ação
Alcance: Toque
Alvo: Cnarun tocada
Duração: 1 hon/nivel
Teste de Resistênci a: Vontade anu la (benéfica)
Resistênci a à Magia: Sim (benéfica)
A criatura transmutad a se torna mais ponderada, amculada e com a
personalida de mais marcante. .Esta magia concede ld4+1 de bónus
de aprimoram ento no Carisma, afetando normalmen te as penc1as e
1es1es baseados nessa habilidade. Os feiricelros e bardos que forem
alvos do csplt11doT da águia não recebem magJas adicionais, mas a CD
das suas magias aumenra.
 CAPÍTULO 5: MAGIAS

Componentes Materiais: Algumas penas e um punhado de esrrume um ataque à distância regular. A cada dois níveis de conjurador, adi·
de águia. cione +2 de bônus de competência na jogada de ataque. O fragmemo
• Descrita originalmente nos cenârio de campanha dos Reinos causa 1ds pontos de dano perfurante, +tdS pontos de dano por frio e
Esquecidos. 2 pomos de dano remporário na Destreza. As criaruras imunes a aia·
ques de frio não sofrem a penalidade na Destreza. Um teste de
Explosão de Energia Negativa Fortirude bem-sucedido reduz o dano por frio à metade e anula o
Necromancia dano de habilidade temporário.
Nivel: Fer/Mag 3 Se o ataque à distância fracassar, o fragmento de gelo explodir:i
Componentes: V, C numa dispersão de 3 m de diâmetro, centrada no pomo de impacto
Tempo de Execução: 1 ação da faca de gelo, e infligirá 1ds pomos de dano por frio (consulre
Alcance: Curro (7,5 m +1,5 m/2 níveis) Acaques com Projéreis de Área, pág. 138 do Livro do jogador). Um resre
Efeito: Explosão de 6 m de raio de resiscência de ReOexos bem-sucedido reduzirá o dano à metade.
Duração: lnsrancànea
Teste de Resistência: Vontade reduz à metade (veja rexro) FHtro
Resistência à Magia: Sim Abjuração
Nível: CJr 2, Drd 2~ Fet/Mag 2
O conjurador libera uma explosão silenciosa de energia negativa no Componentes: V, G, M/FD
ponto selecionado. Tempo de Execução: 1 ação
A explosão causa tds pontos de dano +1 ponto de dano por nível Alcance: Toque
de conjurador (máximo td8+10) a qualquer cria1urn vivam área. Um Alvo: Criatura cocada
resre de resisrência de Vontade bem-sucedido reduzirá o dano á Duração: 10 minutos/nível
metade. Teste de Resistência: Vontade anula (benéfica)
Uma vez que os morios-vivos são alimentados pela energia negati- Resistência à Magia: Sim
va, essa magia atuará como um efeiro de wm sobre essas crianiras,
recuperando o dano que seria causado a uma criarura viva. Essa magia cria uma bolha de proceção invisível ao redor do corpo do
alvo, que filtra rodos os elementos nocivos e tóxicos do ar. A criatura
Explosão Glacial protegida não sofrerá dano ou penalidades ao inalar venenos na rurais
Evocação [Frio] ou alquímicos. Ela também será imune a venenos mágicos criados
Nível: Fer/Mag 3 por efeitos de 4° nivelou inferiores (como nuvem fétida) conjurados
Componentes: V, G, M por adversários com 8 DV ou menos. A criarura recebe +2 de bônus
Tempo de Execu ção: 1 ação de circu ns tância nos tes tes de resistência conrra efeiros mais
Alcance: Médio (30 m +3 m/ nível) poderosos.
Área: Explosão de 9 m de raio Componentes M11tcri111s: Um no de teia de aranha e um fiapo de
Duração: lnsrantâ nea roupa de algodão.
Teste de Resistência: Reflexos reduz à metade
Resistência à Magia: Sim Forma Espectral
Transmucaçào
Uma saraiva de lascas de gelo mágico surge no pomo de origem sele- Nivel: Fe1/Mag 5
cionado. As lascas explodem em todas as direções e atingem quais· Componentes: V, G
quer objeros e criaturas na área aforada. Os granizos causam 1d4 pon- Tempo de Execução: t ação
ros de dano por frio+ 1 pomo de dano de concussão por nível de con· Alcance: Pessoal
jurador (máximo 1od4+10). Alvo: Você
Componente Material: Um pedaço de gelo ou uma pérola de qual- Duração: 1 minuro/nível
quer valor.
O personagem assume uma forma incorpórea e visível, semelhante à
Faca de Gelo manifestação dos fantasmas. Enquanto a magia permanecer ariva, o
Conjuração (CriaÇ<io) [Frio] corpo do mago ou feiticeiro será transportado para o Plano Etéreo.
Nível: Fer/Mag 2 Ele será visível e poderá ser atacado por crianiras do Plano Material,
Componentes: V, G, M mas não cerá um corpo físico. O personagem somente será aferado
Tempo de Execução: 1 ação por outros seres incorpóreos, armas mágicas +1 (ou melhores),
Alcance: Longo (120 m +12 m/nível) magias, habilidades similares a magia e habilidades sobrenaturais.
Efeito: Um projélil de gelo Ele será imune a qualquer ataque corpóreo ( mas não aos mágicos).
Duração: Instantâneo Mesmo quando é atingido por magias ou armas mágicas de uma
Teste de Resistência: Veja rexto fonte corpórea, exisrem 50% de chance da criarura ignorar qualquer
Resistência à Magia: Sim dano, exceto de ataques de energia, como mísS<?is mágicos, e armas
com a habilidade toque cspectml.
Um fragmemo de gelo mágico surge na mão do conjurador e voa na As crianiras do Plano Material ignoram os bônus de armadura
direção do alvo selecionado. O personagem deve obter sucesso em comum e narural do personagem, mas ele adquire um bônus de
 CAPÍTULO 5: MAG IAS

deflexão na CA equjvalente ao seu modificador de Carisma

(mmi- Duração: lnsrnnt:inea
mo +I, mesmo para valores de habilidade inferiores a 9). O
Teste de Resistê ncia: Veja rexto
conjurador não é capaz de desferir ataques fisicos con-
Resistê ncia à Magia: Sim (objeto)
m1 adversarias corpóreos, a menos que tenha
armas de loque rspeclml; nesse caso, seu
Você emite um griro re1umbante e devas1ador. O
valor de força ser.í nulo, mas o ata-
efeito primário é uma linha de energia SÕnjca
cante considera seu bónus de
~~~~~
(/lf)~~~'P
,,._. , intensa, com 1,5 m de ahura e 1,5 m de lar-
Destreza nos ataques corpo a
gura, que atinge o alcance máximo da
corpo. As magias do persona·
magia. Os objeros de pedra, criml e de
gem afetarão os alvos do Pbno
meral na área afe1ada sofrem 2od6 pontos de
Material normalmente, exceto
dano. As criaturas que portarem objetos vul-
quando exigirem ataques de
neráveis podem realizar tesres de resistên cia
toque; nessa situação, será
de Reflexos para evitar o dano. Os objetos
impossível descarregar a
que superem o efe110 primário da magia
magia contra oponen tes
esrarno imunes ao efeito secundário.
corpóreos Os ataques, de-
O efeiro secundãrio da magia é um
fesas e magias do persona-
cone de som centrado na linha de ener-
gem tr.insmurado afetam
gia sônica As criaruras na área afetada
os objetos e criaturas do
sofrem 1od6 poncos de dano, ficando
Puno Etereo normalmente.
arordoadas durante 1 rodada e ensurde-
Na fonnn espcrlml, o mago
cidas durante 4d6 rodadas. Um res1e de
ou feuiceiro não é capaz de
resistência de Fortirude bem-sucedido
correr, mas pode voar usando
anula o atordoamento e reduz o dano e
seu deslocamento padrão
(capacidade de manobra: a duração da surdez a merade .
perfeita ). Ele consegue Qualquer objero e cria1uras frágeis
atrnvessar objetos sólidos ou cris1alinas sofrem ld6 pomos de
como qualquer ser incorpóreo. dano por nivel de conjurador
Quando a duração dn magia terminar, o conjurador retorna (max1mo 20d6). As criaturas que
ao portarem esses objetos podem realuar um resre de resistên
Pbno Material Se ele esuver dentro de um objeto fisico (como cia de
uma Reflexos para evitar o dano.
muralha ), será arremessado para o espaço vago mili próximo
e sofre- Uma criatura ensurdecida, além dos efeitos óbvios, sofre
ci td6 pontos de dano a cada 1.S m que percorrer. --4 de
penalidade em sua Iniciativa e tem 2o% de chance de falhar
e perder
qualquer magia que renha componentes verbais (V).
Fortalece r Fam iliar Um gnto apnmomdo não consegue invadir uma área de s1lê11cro.
Universal
Foco: Uma cometa de metal ou mármore.
Nível: fet/ Mag -4
Compo nentes: V. G
• Descrita originalmente nos cenário de campanha dos Reinos
Tempo de Execuç ão: 1 ação
Esquecidos.
Alcance: Toque
Alvo: Familiar
Im unid ade à Ener gia
Duração: t hon/ nível
Abjuração
Teste de Resistê ncia; Nenhum (benéfica)
Nível: Clr 6, Drd 6, Fet/Mag 7
Resistência à Magia: Sim
Compo nentes : V. G
Tempo de Execução: 1 ação
O conjurador envolve seu familiar com toler.incia. A
criatura recebe Alcance: Toque
+2 de bónus de melhoria na Classe de Arrnndura e 25% de evitar
o Alvo: Criatura rocada
dano adici~nal de acaques furtivos ou sucessos decisivos (embor
ao Duraçã o: 24 horas
golpe ainda cause o dano normal) enquanto a magia perman
ecer Tes re de Resistê ncia: Nenhum
ativa. Além disso, ela adquire 2d8 pontos de vida temporários.
Resistê ncia à Magia: Sim

Grito Apri mora do. Essa abjuração oferece proteção roral conm um dos seguint
Evocação [Sônico) es ripos
de energia, selecionado pelo conjurador: :ic1do, eletricidade,
Nível; Brd 6, Fet/ Mag 8 fogo,
frio e sôntca. Ela também afeta o equipamento do alvo.
Compo nentes: V, G, F
A 1mm11dnde à ene'i1a neurraliza apenas o dano sofrido. O
Tempo de Formu lação: 1 ação alvo
continua suscetivel aos outros efeitos colarerais do elemen
Alcance: Curto (7,5 m + 1,5 m/ 2 níveis) ro -
como afogamento em ácido (urna vez que o dano de asfixia se
Área: Linha de 1,5 m de altura e 1,5 m de largura, além do cone deve à
faha de oxigênio), ensurdecimento por ataques sônicos ou aprision
(veja texro) a-
mento em blocos de gelo.
 CAPÍTULO 5: MAGIAS

A 1mun1dadr ii rnrrgra substitui (e não se acumula com) suportar sação ráril ou visão esrarão disponíveis nesse estado. Ela não pretiu·
rlemtnlos, protrçào contm tlmrrirlos e m1stê11cra a rlrmcntos. Se o conJU· rã comer, beber ou respirar.
rador esriver protegido com 11111n11tladt ii rncrgia e qualquer ourra des- Enquanto a magia permanecer mva, o alvo será imune a dano por
sas rrês magias, o primeiro efeito tornará os demais irrelevantes. conrusão e qualquer dano (normal ou de habilidade) será reduzido i
mecade. Além disso, a criatura será imune a efciros de ação mental,
rndifere nça paralisia, veneno, doenças e drenar energia. As conseqüências de
Enantamento [Ação Mental] qualquer doença ou veneno inoculado no personagem serão neurn-
N ível: Fet/Mag 2 Lizadas durante a conjuração, mas rewrnarão quando a magia expirar:
Compo nentes: V, G, M da mesma forma, os restes de resistência para anular níveis negativos
Tempo d e .Execu ção: 1 rodada completa serão postergados acé a duração da morte aparente terminar.
Alcance: Toque
Alvo: Criatura viva toada Muralha Espiritual
Duração: 1 hora/nível (D) Necromancia
Teste d e Resis tê n cia: Vonrade anula (veja texto) Nível: Fet/Mag 5
Resis tê n c ia à Magia: Sim Componente s: V: C, M
Tempo de .Execução: 1 aÇão
Essa magia neutraliza as emoções da criarura tocada O alvo roma-se Efeito : Muralha com até 3 m2/nivel, uma esfera ou um semicírculo
imune a efeitos de medo e compulsão de 1° e 2° nrvers e recebe +4 de com 30 cm de raio/nível
bônus de circunstância nos restes de resistência contra os mesmos Duração: 1 minuto/nível (D)
efeitos de 3º nível ou superior. Além disso, a crinrura não será afetada Teste de Resistência: Nenhum (veja texto)
por bônus e penalidades de moral enquanto a magia permanecer Resistência à Magia: Não
a1iva. A ausência de emoções impõe --4 de penalidade de circunsrân·
cia nos restes baseados em Carisma do alvo. Essa magia ena uma concenrraç~o de formas d1s1orc1das, branco
Os alvos que esriverem sob efeuos de esverdeadas, semelhantes a espiriros ronurados. A barreira não pode
medo ou compulsão quando md1fcre11ça for se mover. Urna das faces da muralha (a criré-
conjurada devem realizar um tcsw de ~ rio do conj urador) emhe um lamento
J constante, que obrigará qualquer
resistência de Vontade; aso fracassem,
o efeito de medo ou compulsão será criarura viva numa disper·
dissipado e a criatura Scar.i pasma são de 18 meuos a fugir
duranre 1 rodada. em pânico durante td4
Co111pottmle Ma terial: Uma rodadas (esse é um efe1·
pequena rocha. 10 sônico de medo). Um
res-te de Vontade bem·
Morte Aparente sucedido anula o efeito.
Necromancia A muralha é semi·
Nív el: Fer/Mag 3 marerfal e opaca e fom~
Component es: V: G ce camuílagem torai. Elm
Tempo d e Execução: 1 ação bloqueia efeitos mágicos
Alcance: Toque e concede 9/10 de
Alvo: Uma criarura viva disposta, cobertura conrra araques
cujo tora i de DV não ulrrapasse corpóreos. Qualquer ser
os dados de vida do conjurador vivo é capaz de atravessar a
Duração: 1 hora/nível (D) mumlha tspmtual, mas ha
Teste d e Resistência: Nenhum um risco elevado. Assim que
Resistê n cia à M agia: Sim tocar a barreira, a criarura sofreráº
1d10 ponros de dano, conforme
O alvo imerge num esrado similar sua energia vital é perturbada.
a morce. Conforme a escolha do Caso insista em acravessar a
personagem, esse esrado pode ser mumlha, ela sofrerá 1d10 pomos
um período caralepuco impossivel de dano e devera obter sucesso
de distinguir da mone natural, um num reste de resistência de
coma temporário ou u m sono Fonirude ou sofrerá 1 nível
muito proíundo. Embora a cria tu· negativo.
ra ainda possa sentir cheiros, Compo11t11lt Matenal;

sons e reconhecer os eventos à Uma pedra preciosa

sua volta, nenhum ripo de sen- clara e facerada.

Ocultar Força Vital
Necromancia
Nível: Fe1/ Mag 9
Componentes: V. G, M, XP
Tempo de Execução: 1 dia
Alcance: Pessoal
Alvo: Vocé
Duração: lnstani:inea (veja texto)
O conjurador isola sua força vi tal numa pane linica do seu corpo -
em geral, no dedo mínimo da mão esquerda. Logo depois, ele é capai
de remover essa pane e guardá-la num local seguro. Quando a conju-
ração terminar, será impossível eliminar o personagem arraves dos
métodos comu ns; caso um efeito ou magia redul.3 seus pomos de
vida a O (incapaci1ado)1 enrre -1 e -9 (morrendo) ou ·10 (morro), ele
poder:i ignorar as conseqüências normais. Em ve1 disso, o conjurador
ficará zonzo e somente conseguirá executar ações parciais.
Se o personagem estiver incap:icitado ou morr<'ndo, ele não perde-
rá 1 ponto de vida adicional ao realiz:ir ações exu~nuantes enquanto a
magia permanecer ativa. Os efeitos de rnru nfo elevam o total de PV
do COOJurador para O, mas ajUStam-no conforme a quanudade de pon-
tos recuperada. Caso o personagem seia eliminado de outra forma
(pela magia dcm1tcgmr, por exemplo), não recebera qualquer benefi-
cio das magias de mm e, obviameme, n:lo podera ser rrsii1sntodo- o
necromame si mples mente morrera quando o recep1;iculo for
des1ruido.
Se o recep1;iculo for desrruído, a magia sera dissipada e a força virai
do personagem retornará ao seu corpo se ele ainda esuver vivo.
Componcnlr Matcnal: Uma pequena foice foriada em prata puríssi-
ma, uultada para cortar a pane do corpo que servira de receprâculo.
Custo tm XP: 5.000 XP.
Onda de Energia Negativa
Necromancia
Nível: Fe1/ Mag 4
Componentes: V. C
Tempo d e Execução: 1 ação
Alcan ce: 15 metros
Efeito: Explosão de 15 m de raio, centrada no con1urador
Dunção: lnmnt:inea (veja texro)
Teste de Resistência: Vonrade anula (veJa texto)
Resistéycia à Magia: Sim
O conJurador liber.i uma explosão silenciosa de energia negativa do
seu corpo.
A expjosão afernrá ld6 DV em mortos-vivos por nível de conjura·
dor (maximo l Sd6). As cria turas mais próximas são afetadas primei-
ro; entre os monstros eqüidiscantes, a magia afetara os mais fracos
primeiro. A onda de e11crg111 nega.tiva e capai de gerar um denrre dois
efeuos, selecionado durante a coniuração:
fil1C111ar. Os morros-vivos se acovardam em foscinio ao poder do
conjurador (considere-os atordoados). O efeno permanece Uivo
durante to rodadas.
Fonalecer: Os monos-vivos adquirem (ld4 + modificador de
Caruma do coniur.idor] de Resistência à Expulsiio, mínimo +t. O
efeuo permanece ativo durante 10 rodadas.
CAPÍTULOS: MAGIAS
Orbe Ácida
Evocação [Ácido)
Nívcl: fet/Mag 4
Componentes: V. C
Te mpo de Execução: 1 ação
Alcance: Curto (7,S m +t.S m/ 2 níveis)
Alvo: Uma ou mais cnaturas e obje1os. todos a meno• de
9 m entre si
Duração: Instantânea
Teste de Resistê n cia: Fonitude reduz à metade (veia texro)
Resistência à Magia: Sim
Uma ou mais orbes de ácido com 8 cm de diâmetro surgem da mão
do conjurador e voam em direção aos alvos selecionados. É necessá-
rio ob1er sucesso num arnque de roque à dis1âncin para atingir cada
adver<;ario. As orbes causam td6 pontos de dano de ácido por nível de
con1urador (máximo L5d6). dividido conforme deseiado. Cada orbe
deve causar pelo menos ld6 pontos de dano. O Jogador repane o
dano antt'> de reahl.lr as jogadas de ataque.
Uma cnamra rnngida diretamente pel:i o~ &it11fo sofrer.i o dano
perunente e ficar.i enjoada durante uma rodada, em função dos vapo-
res nocivos do ácido. Um teste de resistenc1a de Forritude bem-suce-
dido reduz o dano à metade e anula o efeito do enjôo.
Se o aiaque de toque à distância fracassar, o acido explodirá numa
dispersão de 3 m de diâmerro, causando 2 pomos de dano por dado
incluso na orbe em quesi:io. Um reste de resistência de Reílexos
bem-sucedido reduzirá o dano à metade.
Orbe Ácida Menor
.Evocação (Acido]
N 1vcl: Fer/Mag 1
Componentes: V. G
Tempo de Execu ção: l ação
Alcan ce: Curto (7.S m +1.S m/2 níveis)
Alvo: Até cinco criarnras e obje tos, 1odos a meno~ de 4,S m entre si
Duração: lnsmuânea
Tes te de Resistência: Fonitude reduz à mernde
Rcsistêncin à Mngia: Sim
Um3 orbe de kido com 5 cm de diâmetro surge da mão do CODJUra-
dor e voa em direção ao alvo selecionado. E necessjrio obrer sucesso
num araqul' de toque à distãncia para a11ng1r o adversário. A orbe
causa td!I pontos de dano de ácido; se o ataque de roque fr.icassar, o
ácido se tornara inerte de imediato.
A cada dois mveis de personagem (qualquer classe) depois do 1°, o
conjurador dispara uma orbe adicional simultaneamente. Portamo,
um mago criaria duas orbes no 3º nível, três a parrir do 5º nivel, qua-
tro no 7" nível e finalmenie cinco orbes (a quanndade máxima) no 9"
nivel O cOnJurador seleciona os alvos das orbes durante o lançamen-
to da magia; e passivei aüngir uma linica cnarura ou vanos adver-
sfoos. Cada prOJéul é indivisível e atinge somente um inimigo. Os
alvos devem ser selecionados ames de determinar a RM ou o dano.
 CAPÍTULO 5: M AGIAS
Orbe Elétrica Orbe Sônica
Evocação [Eletricidade]
Nível: Fet/ Mag 4
Semelha me a olÍlt ácida, mas causa dano por eletricidade. Uma cria·
tul"3 aringida direramenre peb orbe' tlitnca sofrera o dano peninenre
e seus t!qu1pamenros e vesrimemas mer:ilicas serão magnerizadas
dul"3nre uma rodada em função da correnre elétrica. Qualquer vi rima
que esciver usando armadura metálica ficará enredada e sofrer.í ·2 de
penalidade nas jogadas de ataque e -4 de penalidade eferiva na
Destreza. Se a superfície ao redor dos alvos for merálica, eles não con·
seguirão se mover. Caso contrário, seu deslocamento ser:í reduzido à
metade e eles não poderão correr ou realizar Investidas. Se a vítima
remar lançar uma magia, dever:í obrer sucesso num resre de
Concemmçiio (CD 1s)ou a magia esrar:í perdida. Orbe Sônica Me nor
Um resre de rcsiscência de Forrirude bem-sucedido reduz o dano
ã metade e anula o efeito do magnetismo.
Orbe Elétrica Menor
Evocação [Elerricidade]
Nível: Fer/ Mag 1
Semelhante a orbe ácrda mrnor, mas causa dano por elerricidade. Pós-Vida em Morte
Orbe de Fogo
Evocação (Fogo]
Nível: Fet/ Mag 4
Semelhanre a orbr ácrda, mas causa dano por fogo. Uma criatura arm·
gida dareramenre pela orbe dt fogo sofrerá o dano pertinenre e ficar.i
pasma durante uma rodada, em função da explosão de chamas. As
criaturas pasmas não podem realizar qualquer ação (mas conseguem
se defender normalmenre). Um resre de resisréncia de Forrirude
bem-sucedido reduz o dano à metade e anula o efeico de pasmar.
Orbe de Fogo Meno r
Evocação !Fogo] Proteção Visual
N ível: Fer/Mag l
Semelhante a orl>c ácida menor, mas causa dano por fogo.
'orbe de Gelo
Evocaçlo [Frio)
Nível: Fer/ Mag 4
Semelhante a orbe aC1cla, mas causa dano por frio. Uma criarura aun·
gida direramente pela orbr clt gelo sofrerá o dano pertinente e ficará
cega durante uma rodada, em função da explosão de cristais de gelo.
Um resre de remténcia de Forrirude bem-sucedido reduz o d:mo 3
merade e anula o efeuo da cegueira.
Orbe de Gelo Menor
Evocação [Frio)
Nível: Fer/Mag l
Semelhanre a orbe ticirla 1t1c11or, mas causa dano por frio.
Evocação [Sônico)
N ível: Fer/ Mag 4
Semelha me a olÍlt ciC1da, mas causa dano sônico. Uma criarura a11ng1·
da diretamenre peb orbt sô111ca sofrerá o dano pemnente e ficar.i
ensurdecida durante uma rodada. Uma criarura ensurdecida, além
dos efeiros óbvios, sofre -4 de penalidade em sua lniciariva e rem 20';\,
de chance de folhar e perder qualquer magia que tenha componentes
verbais (V).
Um resre de resisréncia de Fortirude bem-sucedido reduz o dano
3 merade e anula o efeito do ensurdecimento.
Evocação [Sônico)
Nível: Fer/Mag t
Semelhanre a orbe ácrda menor, mas causa dano sônico.
Necromancia
Nível: Clr 6, Fet/ Mag 6
Componentes: V, C, M/ FD
Alvo: Diversos monos-vavos numa explosão de 15 metros
Tes te de Resistê ncia: Voncade anula
Semelhanre a cin:ulo da morte, mas essa magia destrói os morros-vavos
(conforme indicado em "Alvos•, acima) e consegue aferar as cnarur.is
que tenham 9 DV ou mais.
Co1t1ponc11 tt Matcnal: O pó de um diamante esmagado de SOO PO
(no mínimo).
Abjuração
Nível: Clr 2, Drd 2, Fer/Mag 2
Componentes: V, C
Te mpo d e Execu ção: 1 ação
Akance: Toque
Alvo: Cria1ur.1 viva rocada
Duração: 10 minutos/ nível
Tes te d e Res istê n cia: Vontade anub (benéfica)
Res is tê n cia à Magia: Sim
O con1urador cria uma placa semelhante a um espelho luminoso,
suspenso diante dos olhos do alvo. A placa se desloca com a criarura
e nio arrapalha sua visão. Enquanto a magia permanecer ariva, h:i SO\
de chance do alvo ignol"3r a necessidade de um resce de resiscênc~
contra acaques visuais, como se esrivesse evicando o olhar do adver·
s:irio. No enranto, o aracante não rerã meia camuflagem contra o per·
sonagem (consulte a descrição de araques visuais, pâg. 72 do Livro do
Mestre). A criarura n/io recebe nenhuma proteção adicional por evirar
atívnmenre o olhar do oponente, mas ainda poderá fechar os olhos
para escapar do araque visual.
 CAPÍTULO 5: MAGIAS

Raio de Energia Negativa

Necromancia
Nível: Fe1/Mag 1
Componentes: V. G, M
Tempo de Execução: t 3Ç30
Alcance: Curto (7,S m + l,S m/2 niveis)
E.feito: R:110
Durnção: 1ns13 nt:i nea
Teste de Resistência: Vontade reduz 3
metade (veJa texio)
Resistência à Magia: Sim

O conjurador líber.1 um mio de ener·

gia nega1iva da ponrn de seu dedo. Ele
deve ob1er sucesso num ataque de
1oque à dis1ância para a1ingir o alvo. O
raio causa td6 pontos de dano a qual·
quer cria1ur.1 viva.
A cada dois nive1s de personagem
(qualquer classe) depois do 1°, o conju·
rador mllige td6 pontos de dano adi·
cionais. Portanto, um mago causaria 2d6 no 3º
ni\•el, 3d6 3 partir do Sº nível, 4<16 no 7° nível e finalmente Sd6 (a do. A magia "cura" tds pomos de dano+ 1 pomo por nível de conjura·
quamidade máxima) no 9" nivel. dor (máximo +5).
Uma vez que os morios-vivos do alimemados pela energia nega ri·
va, essa magia atuará como um efeuo de cum sobre esS.1s cria1ur.is, Reparos Menores
recuperando o dano que seria caus3do a uma criatura viva. Transmuração
Componente Matmal: Um espelho, que devera ser quebrado. Nível: Fec/Mag O

Semelha me a reparos lcvts, mas rrparos mmorrs "cura· some me t pomo

Reparos Críticos de dano.
Transmu1ação
Nível: Fe1/Mag 4 Reparos Moderados
Transmuiaçiio
Semelhame a rq~1ros leves, mas rrparos rrillcos "cura" 4d8 pomos de Nível: Fet/Mag 2
dano+ 1 pomo por nível de conjurador (máximo +20).
Semelhame a rc,.aros leves, mas l'l'/Htros modrmdos "cura" 2ds pomos de
Reparos Graves dano+ 1 pomo por nível de conjurndor (máximo +10).
Transmu1açiio
Nível: Fet/Mag 3 Sabedoria da Coruja
Trnnsmutaçiio
Semelh:\llre a rrporos leves, mas rrparos gmvcs "cura" 3d8 pomos de Nível: Brd 2, Clr 2, Fet/Mag 2
dano +I pomo por mvel de conJurador (máxlmo +15). Componentes: V. C, M/FD
Tempo de Execução: 1 ação
Reparos Leves Alcance: Toque
Transmu1a~o Alvo: Criatura tocada
Nível: Fe1/Mag 1 Duração: l hora/nivel
Componentes: V. G Teste de Resistência: Vomade anula (benéfica)
Tempo de Execução: t ação Resistência à Magia: Sim (benéfica)
Alcance: Toque
Alvo: Cons1ruc10 tocado A criatura transmu1ada se 1orna mais sábia Esta magia concede
Duração: lnstan1:ineo td4+1 de bónus de aprimoramento na Sabedoria, afe1ando normal·
Tesre de Resistência: Nenhum meme as pericias e 1es1es baseados nessa habilidade. Os clérigos,
Resistência à Magia: Sim (benefica) druidas, paladinos e rnngcrs que forem alvos da sabcdona da comja
não recebem magias adicionais, mas a CD das suas magias aumenta.
Ao rocar o cons1ruc10 selecionado (que tenha pelo menos 1 pomo de Compo11c11lt Matrrrnl: Algumas penas ou um punhado de estrume
dano), o conjurador 1ransmu1a sua es1ru1ura e recupera o dano sofri· de coruja.
 CAPÍTULO 5: MAGIAS

O Santuário Particular de Mordenkainen
Abjuração
Nível: Fet/Mag 5
Componentes: V, C, M
Tempo de Execução: 1O minutos
Alcance: Cuno (7,5 m +1,5 m/2 níveis)
Área: Cubo de 9 mJ/ mvel (M)
Duração: 24 horas
Teste de Resisrência: Nenhum
Resistência à Magia: Não
Essa magfa usegur:i a privacidade do con1ur:1dor. Qualquer observa·
dor externo percebení somence uma área negra e enevoada. A vis3o Tela de Neutralização
no escuro é incapaz de vencer essas trevas. Nenhum som, n3o impor·
ra seu volume, uhr:ipassani o limite do sanru:írio, porrnnro é impossi·
vel escutar a partir do exrerior. As criaturas no inrerior da :irea afeta·
da conseguem enxergar normnlmence.
A observação mágica e os efeuos de adivinhação, como dctrctar
ptnsamtntos, clan1111d1inc111/clanv1déncra ou observarão s3o incapazes
de arravessar a :irea proregida; um olho arcano não consegue enrr:ir
no sanruário. A magia impede o diálogo dos personagens que estive-
rem na area imerna com as criaturas do lado externo (pois ela blo- Teletransporte em
queia o som), mas não dissipa os efeuos de enviar mc11sngm1 e mcrua·
gemou o vínculo empórico encre o mestre e seu familiar. O santucíno
não impede o des locamento físico das criaturas e obje tos em qual·
quer direção.
Componentes Mattnais: Uma pequena placa de chumbo, um pedaço
de vidro opaco, um chumaço de algodão ou recido e crisól11a em pó.
Dificuldade ser:i 11 +o nível de conjurador da magia hosril. A tela dt
ncutml12ação não afeta os objeros carregados pelas criaturas.
Se um item mágico livre ulrrapassar a muralha de energia, o jOga·
dor deve realizar um teste de dissipar contra o nível do irem. Se obtí·
ver sucesso, rodas as propriedades do objero serão neurralizadas
durante td4 rodadas.
Os efeitos mágicos que não afetam criatur:is ou objeros são incapa·
zes de arravessar a muralha. As magias dtsrnttgmr e dus1par magia
bem-sucedidas eliminam a ltla dt ntutmltZaçâo dt Ohlukt, quanro um
campo antunagia suprime seus efe11os.
Componente Matmal~ Uma placa de crisral de grafüe uno.
Aprimorada de OtHuke
Abjuração
Nível; Fet/Mag 7
Semelha me à feia dt ncutmlrzaçclo de Ohlulu, mas o bônus m:íximo do
reste de dissipar ser:í +20 (em vez de +10).
Mass~
Transmuração [Telerranspone)
Nivel: Fet/Mag 7
Componentes: V. C
Tempo de Execução: 1 rodada complera
Alvo: Criaturas disposras e objetos cocados, com peso roral inferior a
50 kg/nível

Suportar Elementos em Massa Semelhante a tclctrnnsporft, exceto pelas alrerações acima. O conjura·
Abiur:ição dor não precisará viajar com os alvos afetados.
Nível: Clr 3, Drd 3, Fet/ Mag 4
Alvo: Uma criarur:i/nível, rodas a menos de 9 m enrr~ sí Tranca Dimensional
Abjuração
Semelham e a suporlarclemmtos, mas afetar:í todas as criaruras na área Nível: Clr 8, Fet/Mag 8
da magin. Componentes: V. C
Tempo de Execução: 1 ação
Tela de Neutralização de Otiluke Alcance: Médio (30 m +3 m/nível)
Abjuração Área: Emanação de 4,5 m cenrrada no ponto de origem
Nível: Fet/ Mag 4 selecionado
Componentes: V. C, M Duração: 1 dia/nível
Tempo de Execução: 1 ação Teste de Resistência: Nenhum
Alcance: Cuno (7.S m +l.S m/ 2 níveis) Resistência à Magia: Sim
Efeito: Muralha com até 3 m'/nível, uma esfera ou um semrc1rculo
com 30 cm de raío/ n1vel O conjurador gera um campo de luz esmeralda e rremeluzenre que
Duração: 1 mínuro/nivel (O) bloqueia por completo a viagem física extra-dimensional. Os ripos de
Teste de Resistência: Nenhum deslocamenro aforados incluem projcrão astml, piscar, porta d1111c1mo·
Resistência à Magí:i: Não nal, passeio etéreo, forma ctircc1, portal, labrnnto, passagem 111v1s1vcl, v111·
gcm planar, andar nas sombms, tclrtmnsporú e habilidades similares a
O conjur.idor cria um3 reJ3 imóvel, opaca e rremeluzenre de energ13 magia e psíquicas com efeiros semelhantes. Depois que a tmnca
violera. Todas as cri3ruras e objeros que atravessarem a rela sofrem os dmmmonal esriver posicionada, a viagem exrra-dimensíonal na :irea
efeiros de d1mpar magia, conforme o nível do conjur:idor do persona· aforada, em qualquer senrido (enrnda ou saída), sera imposs1vel.
gem (consuhe a p:ig. 206 do Livro do Jogador). Quando é conjurada, essa magia não interfere com o deslocamen·
O jogador realiza um resre de dissipar conrra qualquer mag13 dis- to das criaruras que ja estejam na forma etérea ou astral, nem blo-
parada sobre a muralha ou as magias em efeito sobre as críaruras e queia a percepção ou tormas de ataques extra-dimensionais, como o
objetos que invadam a :írea aferada. O resie de dissipar envolve a jOga· olhar do basílisco. Ela também não evita que as criaruras invocadas
da de td20 +1 por nível de conjurador (máximo +10); a Classe de desapareçnm quando o efeito de conjuração terminar.

Transferência de Poder ao Familiar
Uruversal
Nivel: Fe1/Mag 6
Componentes: V. e
Tempo de Execução: 1 ação Visão no Escuro em Massa
Alcance: Toque
A.Ivo: Familiar
Duração: 1 hora/nível
Teste de Resistência: Vonrade anula (benéfica)
Resistência à Magia: Sim (benéfica)
O conjurador 1ransfere parte de suas magias disponíveis, e a habLlida-
de de conjurá-las, para seu familiar. Os fehiceiros someme podem
transferir as magias de seu repenório conhecido.
A quaniidade máxima de efeitos concedidos ao familiar equiva le a
1 magia a cada 3 níveis de conjurador. O nível máximo das magias
1ransferidas equivale a um 1erço do nível do personagem (qualquer
classe), arredondado para baixo e limitado a efe11os de Sº nível. A con-
juração múlupla de tmnsfrrênCla 1lc poder não eleva esse limi1e. Vitalidade Ilusória
As carac1eris1ícas e van:íve1s da magia concedida (alcance, dura-
ção, área, erc.) dependem do nível do personagem.
Depois de conjurar lmnsftrtnc1a de podtr sobre o familiar, o perso-
nagem não corueguir.i preparar ou1ro tfeno de 6º nível para substi·
rui-la a1é a criatura exaunr as magias concedidas ou morrer. Os feiri·
ceiros n:io ser2o capazes de lançar lmnsfcrêncra dt podtr novamenre
enquanro o famLliar conserv;ar as magias da primeira con1uraçâo. Em
ambos os casos, os níveis de magia 1ransferidos serão eLminados do
limiie diário de con1uraçâo do personagem
Se os efeiros concedidos exigirem focos ou componenres ma1e-
riais, o famíliar deverá possui-los para lançar as magias. Qualquer
custo em XP será deduzido do 1oial de experiéncia do mescre no
momenro da conjuração.
Visão Arcana
Adivinhação
Nível: Fe1/Mag 3
_Componentes: V. C
Tempo de Execução: 1 ação
Alcance: Pessoal Vôo em Massa
Alvo: Você
Duração: 1 minuro/ruvel
Essa magia envolve os olhos do con1urador com um bn1ho azul e lhe
pennile enxergar auras mágicas num raio de 33 merros. Os efei1os
<ão semelhanies a dtteclar magia, mas os resuhados são obtidos mais
rapidameme.
O con1urador d1S1inguir.i a quaniidade, 1nreruidade e localização
das auras mágicas assim que e'3s esliverem na sua linha de visão. A
escola e a mrensídade da aura dependem do nível efeuvo da magia ou
do nivel do nem, conforme indicado na descriçfo de deuctar magia
(pág. 203 do Livro do jogador).
Caso o personagem gas1e uma ação de rodada complera para anali·
sar um alvo denrro da área da magia, ser.! capaz de dererminar apre-
sença de habilidades de conjuração ou s1m1lares a magia da criarura, Observação:
arcanas ou divinas (as habilidades similares ser:lo arcanas), e a inren·
sidade do poder mais elevado disponível 11 criatura no momenio. Em
CAPÍTULO 5: MAGIAS
algumas situações, é possível que a vudo arra11a forneça uma leirura
enganosa - quando um con1urador já u1ilizou a maior pane de seu
limi1e di:irio de magias, por exemplo.
Transmu1aç3o
Nível: Fe1/ Mag 4
Alcance: 3 merros
Alvo: Todas as cna1uras em uma esfera de 3 m de raio, cenmda no
conjurador
Durapo: 1 hora/nível
Teste de Resistên cia: Nenhum
Resistência à Magia: Sim (benéfica)
Semelhanre a v1st10 no escuro, mas afernrá rodas as cria1uras na área da
magia no momenro da conjuração.
Necromancia
Nível: Fe1/ Mag 2
Componentes: V, C, M
Tempo de .Execução: 1 rodada complera
Alcance: Toque
Alvo: Criatura viva 1ocada
Duração: 1 hora/ nivelou a1é ser descarregada (veJa 1eno)
Teste de Resistência: Voniade anula (benéfica)
Resistência à Magia: Sim
O personagem adquire uma capacidade limuada de evi1ar a mone.
Enquanro essa magia permanecer a1iva, o conjurador adquire 1d10
pomos de vida tempor.irios +I por nível de personagem (máximo
1od10+10).
Componcrate Malenal: Uma pequena dose de álcool ou bebida des-
1ilada, que deve ser usada parn 1rnçnr runas arca nas no corpo durame
a conjurnção. Essas runas 1ornnm-se invisíveis assim que o álcool ou
destilado evaporar.
Trnrumu1açiio
Nível: Fe1/Mag S
Componentes: V, C, F
Alvo: Uma cria1ura/nível, iodas a menos de 9 m enire si
Semelha me a vôo, mas confere os efeí1os da magia a iodas as cria1uras
selecionadas na area. Os alvos afe1ados por vôo cm massa devem per·
manecer num raio de 9 merros enire si; caso uma criarur.i uh rapasse
esse lim11e, os efe11os da magia serão d1ss1pados, mas somente para o
alvo em questão - as de ma as cm1uras não serão afetadas. Se houver
apenas duas criarurns sob efei10 de vôo cm massa, aquela que se afas1ar
a1ivamen1e d1ssipar:i a magia para si. Se ambas ulrrapassarem o limi·
te de 9 me1ros voluniariamenre, a magia ser:i dissipada.
A descrição das magias a seguir são oficiais e substiiuem as versões
apresentadas no Livro do jogador.
 CAPÍTULO 5: MAGIAS
Metamorfosear Outro
Transmutação
Nível: Fe1/Mag 4
Componentes: V, G, M
Tempo de Execução: 1 ação
Alcance: Médio (30 m +3 m/nível)
Alvo: Uma criatura
D ura ção: Permaneme
Teste d e Resistência: Fortitude anub (veja texto)
Resistência ã Magia: Sim
Metamorfosear outro cransforma o alvo em ourra criatura ou alrera sua
forma. A categoria de tamanho da nova forma pode variar enrre
Mínimo e uma categoria superior ao tamanho origiml do alvo. O
total de Dados de Vida da nova forma deve ser igual ou inferior aos
DV do conjurador 011 da criatura afetada, o que for maior. Em qual-
quer situação, os Dados de Vida da nova forma estarão limitados a l5
DV. É impossivel transformar o alvo em consrructos, elememais,
exrra-planares ou mortos-vivos, a menos que a criatura já pertença a
uma dessas categorias.
Durante a metamorfose, o alvo recuper:i pontos de vida como se
tivesse descansado durante um dia inteiro; o dano remporário em
habilidades não é restaurado e a criarurn não obtém qualquer curro
benefício fornecido por um dia de descanso real; retomara forma ori-
ginal não recupera os pomos de vida novamente. Caso morra, a cria-
tura metamorfoseada voltará para sua forma original, mas não retorna-
rá à vida.
O alvo rr:insmucado adquire as habilidades físicas e naturais da
nova forma, embora conserve as próprias capacidades memais. As
habilidades físicas incluem a categoria de tamanho e os valores de
Força, Desrreza e Constituição. As habilidades narurnis incluem
armadura e armas naturais (como garras, mord idas, pancadas, dilace-
rar e constrição, mas nunca perrillcação, sopros, drenar energia, efei-
1os de energia, etc.) e as características físicas gernis (presença ou
ausência de asas, quantidade de membros, ecc.). Os membros adicio-
nais da nova forma não concedem ataques adicionais ou vantagens
para combarer com duas armas. As habilidades naturais também
abrangem as capacidades de deslocam e mo comuns da espécie, como
andar no gelo, nadar ou voar através de asas; o vôo mágico ou qual-
quer outro tipo de deslocamento incomum, como piscar, porta dimcn-
stonal, passagem 111v1sívcl, viagem planar, telctmnsportc e tcletmnsportc
exato não estão inclusos. O deslocamento muico elevado de cenas
espécies (em geral, velocidades cerrescres superiores a 18
metros/rodada e vôo superior a 33 metros/ rodada) é resultado de
habilidades mágicas ou extraordinárias e não são assimilados duran-
te a metamorfose. As demais habilidades comuns (mas não as mági-
cas), como a visão na penumbra das corujas, são consideradas hobW·
dades naturais e estarão disponíveis ao alvo rransmurndo.
Qualquer parte do corpo ou equipamento separndo da criaturn
reverter:í para a forma original.
Os novos valores de habilidade e caracterísricas do alvo equivalem
3 média da espécie ou raça em quesrão. Desse modo, ê impossível
transmutar um goblin num halterofilisca poderoso para lhe conceder
Força sobrenanrral. Além disso, as formas mais poderosas ou maiores
da nova espécie (ou mais fracas e inferiores) não estão disponíveis-
consulce Progressão na pág. 14 do Livro dos Monstros- bem como as
formas variantes da criatura. Por exemplo, o alvo pode ser 111clmnorfo-
scado num ogro, mas nunca num ogre meio-drag:io.
O alvo conserva seus valores de Inteligência, Sabedoria e Carisml
seus pontos de vida (a despeito da alceração no valor d1
Constiluição), tendência, bônus base de ataque e bônus base dt
resistência. Os novos valores de Força, Destreza e Consrituiç.W
podem alierar os valores finais de ataque e resistência. A criarura con-
serva seu tipo (como "humanóide", por exemplo), suas habilidades
extraordinárias, suas magias e habilidades similares a magia, mas
perde suas habilidades sobrenarurais.
O alvo não adquire as habilidades sobre na rurais (como sopro e au-
ques visuais) ou extraordinárias da nova forma.
O alvo será capaz de lançar as magias, mas ainda deverá fornecer
os componentes. A criatura precisará de br:iços humanôides pan
a render aos componentes gesruais e voz humanóide para proferir os
componentes verbais. Novamente, a criatura não adquire as habilida·
des similares A magia da nova forma.
Durante a metamorfose, o equipamento do alvo (se houver) se
adapta para a nova forma. Normalmente, se a espécie final é incapaz
de utiliZar equipamentos (aberraçôes, animais, bestas, besras mágicas,
consrructos, dragões, elememais, limos, alguns excra-planares, plan·
tas, alguns morros-vivos, insecos e vermes e alguns metamorfos), os
itens serào absorvidos pela nova forma e ruio funcionarào. Os compo-
nentes materiais e focos absorvidos estarão inacessíveis para conju·
ração. Quando a nova espécie for c;paz de urilizar equipamentos
(fadas, gigantes, humanôides, alguns extra-planares, quase todos os
metamorfos, quase todos os morcos-vivos), os irens serão transforma·
dos para se ada piar à nova forma e conservarão suas propriedades.
O conjurador tem conrrole total sobre as caracrerísticas fisicas
menores da nova forma (cor e espessura do cabelo, cor da pele, erc.),
mas deve respeitar as variações normais da raça. Os aspeccos fisicos
signillcanres da criatura (como peso, altura e sexo) cambêm podem
ser alterados, mas continuam limicados pelos valores padr.io da no\13
forma. É possível metamorfosear o alvo num membro da própria espb
cie ou restaurar-lhe sua forma original.
O alvo estará efetivamente disfarçado como um incegrame
comum da nova raça. Caso metamorfosear ourro seja utilizada pm
criar um disfarce, o conjurador recebe +10 de bónus no ieste da peri·
eia Disfarces.
As formas gasosas e incorpóreas não estão disponíveis; as criarum
desses tipos (gasosas e incorpóreas) são imunes à mecamorfose. Um
meramorfo natural (um licanrropo, doppelganger ou druida vetera-
no, por exemplo) conseguem reassumir sua forma original usando
uma ação padrão.
Componente Matcnal: Um casulo vazio.
Metamorfosear-se
Transmuraç:io
Nível: Rgr 4, Fet/Mag 4
Componentes: V
Tempo de Execução: 1 ação
Alcance: Pessoal
Alvo: Você
Duração: 1 hora/ nível (D)
Semelhante a 111cta111orfo5ear outro, mas a fera somente o conjurndor.
O restante do texto descririvo do Livro do Jogador niio é mais váli-
do. Desconsidere-o..
 .. Um Livro de Referência
para Magos e Feiticeiros

"Uma magia vale mais

,_ do que mil Ralavras."
•'
Todas as bibliotecas místicas reservam um lugar para esse volume único e
poderoso sobre o conhecimento arcano. Suas páginas estão repletas de sugestões
para personalizar magos e feiticeiros; neste livro você encontrará:

• Novos talentos, magias e iten s mágicos.

•
• Novas classes de prestígio, dentre eles os discípulos do dragão, a espiral do
destino e o mestre macabro.
Informações sobre organizações específicas, '
como os Cetros Quebrados e a Ordem Arcana.
• Mapas de uma guilda e um refúgio que pode ser
dividido por feiticeiros e magos.

Linhagens e Tomos é um Üvro indispensável

par~ jogadores e Mestres que desejam ampliar as
poS,Sibilidades disponíveis aos seus personagens
conjuradores.

Para usar esse su plem ento, o Mestre precisará

do Livro do Jogador, do Livro do Mestre e do Livro
dos Monstros.
Os jogadores precisam somente do Livro do
Jogador.

Material adióonal desenvolvido por Andy Collins, Duane Maxwell e John D. Ratdiff.
DEVWTC11845
ISBN-85-7532-052·1

ó1ir
DEVIR LIVRARIA

7~75 J