Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Quanto à amplitude:
De acordo com esse tipo de classificação, as fraturas podem
ser parciais, completas e incompletas. As fraturas parciais são aquelas
que compreendem apenas uma porção do osso. Uma fratura do tipo parcial é aquela
que ocorre apenas na porção basilar de um osso ou exclusivamente na
região dentoalveolar. A fratura completa, essa atinge toda a extensão do osso,
enquanto a fratura incompleta ocorre em apenas uma face do osso, sem que haja a
separação dos fragmentos. Um exemplo de fratura incompleta é a fratura em galho
de árvore, em que apenas um lado do osso se quebra. Ela é bastante comum na
região de côndilo de crianças.
Quanto à terapêutica:
As fraturas foram classificadas quanto à sua terapêutica por Kazanjian e Converse,
que tentaram estabelecer uma relação entre o tipo de fratura e a seleção do método e
conduta terapêutica. Eles
também levaram em conta a presença de elementos dentários em condições de
aproveitamento e dividiram as fraturas em 3 classes, I, II e III.
As fraturas de classe I são aquelas em que o paciente que sofreu o
trauma apresenta elementos dentários em ambos os lados da fratura. Nesse tipo de
fratura, o método terapêutico escolhido é o fechado, através de redução da fratura
sem incisão em pele ou mucosa
e odontossíntese, caso não haja fatores complicadores, como tempo longo de fratura
e deslocamento grave de segmentos fraturados.
As fraturas de classe II são àquelas que apresentam dentes em
condições de aproveitamento somente em um lado do traço de fratura e o método
indicado, seria o aberto.
Por fim, as fraturas chamadas de classe III, são àquelas em que
os pacientes traumatizados não apresentam dentes em ambos os lados do traço da
fratura. A conduta para essas fraturas é a cirurgia com dispositivos
que promovam fixação rígida dos fragmentos.