Eveliane Belot i O jogo, o desenho e o brincar

O jogo, o desenho e o
brincar - Ludoterapia

ludoterapia" provém do latim

"ludus", que significa jogo.
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O jogo, o desenho e o
brincar - Ludoterapia
Hermine Hug-Hellmuth
Nasceu em 31 de agosto de 1871 na Áustria e
faleceu em 18 de setembro de 1924.
Professora (escolas públicas e privadas)
Diretora do Centro de Aconselhamento
Educacional vinculado à Psicanalise
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O jogo, o desenho e o
brincar - Anna e Klein
Anna Freud (fundadora do Curso e
Clínica de Terapia Infantil de
Hampstead em Londres)

Melanie Klein (técnicas envolvendo o

jogo, como o jogo simbólico, para
compreender o mundo interno das
crianças.)
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O jogo, o desenho e o
brincar - Winnicott
noção de "objetos transicionais"

o jogo proporciona um espaço

intermediário entre a fantasia e a
realidade
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O jogo, o desenho e o
brincar - Virginia Axline
(1911-1988)
Assistente social e psicologa
Terapia de Jogo Não Diretiva
Autora do livro Dibs, Em busca
de Si Mesmo
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O jogo, o desenho e o
brincar

Evolução
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O jogo, o desenho e o brincar -

Ferramentas de trabalho

Linha teórica
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O jogo, o desenho e o brincar - Cinco

pontos essenciais da ludoterapia:

Pontos fundamentais a serem analisados nessa

pratica:

A escolha de objeto/brinquedo
modalidade do brinquedo psicomotricidade
personificação
criatividade
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O jogo, o desenho e o brincar

Tolerância a
frustração
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O jogo, o desenho e o brincar

Colocando em
prática
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Análise de desenhos infantis

Associação
livre
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Análise de desenhos infantis

Lacan irá dizer que o simbólico está presente

quando algo assume um valor socializado,
compartilhado, virando referência para um certo
comportamento coletivo, o simbólico está na
estrutura de linguagem de um povo, são
“símbolos organizados na linguagem” (Lacan,
1953-1963/2005, p.23).
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Análise de desenhos infantis

Caso pequeno Hans, Freud

Ana Freud
Klein
Winnicott
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Análise de desenhos infantis

Elementos e evolução do desenho infantil:

18 meses a dois anos: Rabiscos desajeitados devido à
coordenação motora em desenvolvimento.
Dois a três anos: Experimentação com várias ferramentas
artísticas, predominando sobre a expressão. Coordenação
motora melhora.
Três a quatro anos: Início da expressão através de
desenhos, algumas vezes precedido pela verbalização do
que pretende desenhar.
Quatro a cinco anos: Escolha de cores mais realistas, e
possibilidade de perder interesse no desenho ao começar a
escrever.
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Análise de desenhos infantis

Teoria Piagetiana sobre a análise do desenho

Sensório Motor: A aprendizagem (0-2

anos)/sentidos e atividades motoras/prazer em
traçar linhas sem levantar o lápis como extensão
da mão.
Refletem emoções infantis
Ausência de figura humana
Cores em segundo plano e contraste, sendo
criados sem intenção consciente
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Análise de desenhos infantis

Estágio pré-operacional (2-7 anos):

Desenv. da linguagem e pensamento simbólico; desafios

com pensamento lógico.
3 anos, atribui significado a desenhos com riscos em
diversas direções, sem nomear.
Cores sem forte relação com a realidade.
4 anos, expressa emoções no papel, mas não aceita pontos
de vista diferentes.
Entre 4 e 6 anos, grafismo torna-se mais criativo,
promovendo descobertas nas relações entre desenho,
pensamento e realidade.
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Análise de desenhos infantis

Estágio Operacional Concreto (7-11 anos):

Pensamento lógico, compreensão de conceitos como

maior, menor, direita, esquerda
Objetos reais.
Representa figura humana com desvios.
Descoberta de relações de cor e capacidade de
perspectiva do outro.
Ao final, desenho infantil entra na fase do Realismo,
destacando formas geométricas e detalhes nas
representações de roupas.
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Análise de desenhos infantis

Estágio Operacional Formal (11 anos ou mais): Pensamento

abstrato e raciocínio hipotético:

Capaz de deduzir as conclusões de puras hipóteses e

não somente através de observação real.
Fim da arte como atividade espontânea e passa a ser
uma investigação de sua própria personalidade.
Figura humana as características sexuais são
exageradas existindo
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Análise de desenhos infantis

O desenho infantil:

“Aprender a só ser”. O desenho é o

palco de suas encenações, a
construção de seu universo particular.
(Derdyk, 1993, p.10)
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Análise de desenhos infantis

O desenho infantil revela emoções e pensamentos:

Agressividade ao desenhar, insatisfação

Limpar o desenho mostra disposição para recomeçar.
Silêncio denota concentração, cantarolar busca animar.
Elementos celestiais refletem curiosidade, parte inferior
expressa necessidades.
Desenho no centro indica segurança presente, esquerdo
representa passado, direito reflete esperanças futuras.
Espaço emocional afeta relações afetivas, e dimensão
das formas indica hierarquias afetivas.
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Análise de desenhos infantis

Lado esquerdo da página: busca

inconsciente da imagem da mãe,
feminino, interior, eu, passado, memórias.

Lado direito: esfera simbólica do pai,

ação, realização, exterior, mundo, futuro.
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Análise de desenhos infantis

O desenho
psicanalítico
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Análise de desenhos infantis

Estruturas do Desenho:

Pertencimento
Lugar
Hierarquia
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Análise de desenhos infantis

Estruturas da forma:

Representação dos membros de sua família

Formas do corpo: (ausência/excesso de partes)
Tamanhos
Cores
Desenha em silêncio ou verbaliza
Processo de desenho: velocidade, dificuldades,
agitação ou emoções envolvidas
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Análise de desenhos infantis

Estrutura dos Símbolos

Observação de símbolos em
membros e objetos adicionais
em desenhos do cliente.
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Análise de desenhos infantis

Interpretação:

Desenho da família
Amplitude do traço (Extroversão
X Introversão)
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Análise de desenhos infantis

Traços: Intensidade

Forte: Agressividade, impulsividade

Fraco: Cuidado, delicadeza,

fragilidade
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Análise de desenhos infantis

Cores = Estados emocionais

Verde: exc: preguiça e timide/ moderado pode significar
esperança, tranquilidade.
Roxo: desconforto e insatisfação, ferida emocional (Paciente V)
Amarelo: felicidade/sociabilidade/Setembro amarelo
Marrom: ansiedade (em excesso)/ prudência (moderado)
Preto: boa auto estima e confiança.
Vermelho: hostilidade (excesso)/vigor, energia (moderado)
Azul: calma, relaxamento, timidez
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Análise de desenhos infantis

Árvore: Conexão com sua origem e sua

família
Raízes, ancestralidade
Tronco, estado presente
Frutos e folhas, desejos, sonhos e
capacidade de realização
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Análise de desenhos infantis

Sol: masculino, do pai

Tamanho
proximidade de algo ou alguém no
desenho
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Análise de desenhos infantis

Nuvem, estados emocionais

Tamanho
Carregada
Escura
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Análise de desenhos infantis

Casa: aspecto da vida pessoal e familiar,

valores familiares

Casa maior que o desenho

Casa menor que o desenho
Portas e janelas
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Análise de desenhos infantis

Posição:

Superior: cabeça, intelecto,

curiosidade
Inferior: Necessidades da criança
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Análise de desenhos infantis

DISTÂNCIA ENTRE AS FIGURAS:

Distância entre as figuras:

Relacionamento com o outro

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Análise de desenhos infantis

Dimensão:

Insegurança
Autoconfiança
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Análise de desenhos infantis

Nada de sair pedindo à família,

amigos, namorados para
desenhar para vocês
analisarem, certo! Cuidado com
a análise selvagem