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I Prêmio Valores da Educação

Melhores Práticas na Escola de Tempo Integral

Educando com a Horta Escolar


Identificação do Participante
Escola: E. E. PROFª.ELMOZA ANTONIO JOÃO
Diretoria: ADAMANTINA
Nome do(a) professor(a): RODRIGO VIEIRA ROMÃO

Identificação da Aventura Pedagógica


Oficina Curricular: SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
Nome ou tema da aventura: EDUCANDO COM A HORTA ESCOLAR
Série(s) envolvida(s): 7ª A e B e 8ª A e B
Número de alunos envolvidos: 123 alunos
Período de Realização: durante o ano letivo
A aventura relatada está baseada na proposta do Programa SuperAção Jovem?
(x)sim ( )não
Minha aventura pedagógica na Escola de Tempo Integral

Dê um título a sua aventura pedagógica: Educando com a Horta Escolar

O que motivou essa aventura? (máximo 5 linhas)


Importância e valor dos benefícios da terra para uma vida saudável. Os encontros do
Game SuperAção, o material de apoio do Instituto Airton Senna e a nova política
pública da SEE – Nova Proposta Curricular, dando ênfase às competências leitora e
escritora motivaram protagonizar um projeto que melhorasse o espaço escolar e
ainda oportunizasse o estudo e a pesquisa voltados para a saúde e a qualidade de
vida..
Qual problema sua aventura pedagógica pretendia solucionar? (máximo 5 linhas)
Educar por meio da horta escolar apontava a solução para diferentes problemas:
• Conhecimentos que estimulassem a qualidade de vida – uma vida saudável.
Os alunos não sabiam valorizar a alimentação como qualidade de vida e saúde.
Percebíamos alguns adolescentes pálidos e com manchas na pele.
• Mudança significativa no hábito alimentar.
Percebíamos que os alunos rejeitavam principalmente os legumes e verduras
durante o almoço escolar.
• Preocupação humana da manutenção da saúde – ervas medicinais.
Porque os alunos, em sua maioria oriundos da cultura rural – faziam uso de
medicamentos caseiros. Era preciso orientar oferecendo conhecimentos na
utilização das ervas medicinais.
Como você envolveu seus alunos nessa aventura? (máximo 5 linhas)
Mobilização - Na roda de discussões percebemos que os alunos não reconhecem a
alimentação como saúde e qualidade de vida. Percebemos, também, que poderia
haver riscos na utilização empírica de ervas medicinais que não se conhece. Era
preciso transformar essas ideias com estudos e pesquisas. Foi preciso estimular o
protagonismo para que os alunos percebessem a importância de restabelecer a
horta escolar. Algumas transparências (retroprojetor), fotos e discussões sobre a
importância dos alimentos e das ervas medicinais para a saúde e a qualidade de
vida provocaram reflexões que estimularam a importância de reativar a horta
escolar, com hortaliças e algumas ervas medicinais.
Como foi o planejamento de sua aventura pedagógica? (máximo 5 linhas)
O próximo passo seria “mãos à obra”. Assim, a turma se dividiu em grupos e cada
grupo deveria traçar os caminhos necessários para a reativação da horta escolar.
Dos grupos partiram as seguintes ideias: quem seriam os responsáveis pela
sementeira; cuidados com a terra (limpeza e adubação) e como se daria; quem
cuidaria do plantio e regaria a horta (manhã e tarde). No plano, levantamos as
necessidades (instrumentos, adubos, mudas, sementes; mudas de ervas medicinais
mais conhecidas na região). Estabelecemos alguns pactos possíveis de serem
identificados na descrição da aventura, a seguir.
O que aconteceu nessa aventura? (máximo 30 linhas)
Mãos na massa – reunimos os times de trabalho com base no planejamento, para a
execução do projeto de acordo com as responsabilidades e com nosso pacto de
aprender a conhecer, a conviver, a ser e fazer. Na prática de elaboração da horta foi
possível incorporar a relação pessoal entre os alunos, levando-os a perceber a
importância do trabalho de cada um e o quanto dependemos do outro. “Perceberam
que o aprender a conviver não se dá apenas no respeito pessoal, mas também no
respeito ao trabalho do outro; ou seja, “não posso colocar minhas mudas ou as
sementes se a turma do preparo da terra não preparou os canteiros; e minhas
mudas e sementes perecerão, caso a equipe do ‘aguar’ deixe de executar
corretamente o plano”. O aprender a conhecer promoveu, além da prática do
plantio, que se dá por experimentação, experiências vividas anteriormente e
descobertas; outra abordagem literária, que enfocou leituras complementares e
pesquisa sobre os valores nutricionais e a promoção da saúde, complementava os
conhecimentos. Os trabalhos de estudo e pesquisa sobre os eixos temáticos
(hortaliças e ervas medicinais) envolveram a elaboração das tabelas nutricionais dos
alimentos, com uso de embalagens de produtos industrializados para conhecimento
nutricional e comparação entre eles, assim como outras pesquisas; e envolveu ainda
o manuseio de ervas como: hortelã, erva-doce, boldo, capim-santo, entre outras. O
aprender a ser teve a finalidade de intervir na cultura alimentar e nutricional dos
escolares envolvidos no projeto e ainda os demais alunos da escola, tendo em vista
que o enriquecimento da merenda escolar com os produtos da horta beneficia a
todos; teve ainda, o projeto, a pretensão de criar no aluno o desejo de construir em
sua casa uma horta caseira e orientar os pais na utilização de ervas medicinais. O
aprender a fazer leva à prática do projeto, que é a elaboração da sementeira, o
plantio das mudas, cuidado com a terra, aguar, remover ervas daninhas, utilizar com
cuidado os instrumentos, guardá-los limpos e nos locais indicados.
Quais foram as conquistas e os desafios durante e/ou ao final da aventura? As
principais conquistas: desempenho ideal nas competências leitora e escritora
(objeto da aprendizagem formal); ocupação do espaço ocioso da escola – canteiros
para horta e plantas medicinais; mudança nos hábitos alimentares por parte de
alguns alunos que não comiam hortaliças; promoção de alimentação adequada;
intercâmbio de experiências. Merenda e crianças mais saudáveis. Desafios: buscar
inicialmente parceiros para a construção dos canteiros de alvenaria (terreno
íngreme), e ainda parceiros e transporte do adubo orgânico utilizado, sementes e
mudas. Tornar a horta produtiva durante todo o ano.
O que você e seus alunos aprenderam nessa aventura? Explique como você chegou
a essa conclusão. (máximo 10 linhas)
Aprendi que é possível promover a educação integral dos alunos por meio da horta
escolar, incorporando múltiplos conhecimentos sobre alimentação nutritiva e
saudável; sobre valores humanos (cidadania) – respeito, ajuda mútua, solidariedade
e trabalho. Aprendi que é possível estimular a participação de outras pessoas
(merendeiras) nas atividades pedagógicas, levando também para elas qualificação
profissional. Aprendi que um projeto para dar certo tem que brotar da ideia e se
fortalecer com o coração.
Os alunos aprenderam a importância do tempo (dias, meses) e da temperatura
(clima) no desenvolvimento das plantas, a importância dos valores nutritivos para
uma vida saudável. Elaboraram tabelas e utilizaram criatividade, experiências de
campo, que oportunizaram verificar o desenvolvimento das plantas. Aprenderam que
existe um calendário do plantio de determinadas hortaliças. Aprenderam a
importância da alimentação para a excelente qualidade de vida. Aprenderam que é
preciso protagonizar-dinamizar a vida.
Chegamos a esta conclusão pelo processo avaliativo de observação direta,
mudança de hábito alimentar e registros em portifólio e fotos.

Quais foram as fontes de leitura, estudo e pesquisa dos alunos nessa aventura
(sites, livros, especialistas, professores, etc.) (máximo 5 linhas)
• Livros didáticos
• Revistas específicas sobre a importância dos alimentos – Ciências Hoje
• Internet – site de busca – Google
• Embalagens de produtos industrializados
• Revistas especializadas como Globo Rural; Horta e Pomar

Professor(a), quais foram suas fontes de leitura, estudo e pesquisa nessa aventura
(sites, livros, especialistas, cursos, etc.)? (máximo 5 linhas)
• Livros didáticos
• Revistas específicas sobre plantio e cuidado com os alimentos – Horta
&.Pomar; Temperos & Especiarias
• Internet – site de busca – Google
• Corrêa, Domingues Anderson.et alii. Plantas Medicinais. – do cultivo à
terapêutica. Editora Vozes. 2000
• Curso – mestrado em agronomia

Como os outros professores e os gestores escolares participaram/colaboraram com


sua aventura? (máximo 5 linhas).
Sempre há interação entre professores das aulas regulares com a Oficina Curricular,
na avaliação do desempenho do aluno e auxílio nas orientações de elaboração de
textos e leituras.
Colaboração de outras turmas (mediadas por outros professores) no processo de
manutenção da horta – principalmente no aguar – envolvendo inclusive a Escola da
Família para cuidados com a horta nos finais de semana. Os gestores colaboram
auxiliando na busca de parceiros e aquisição de instrumentos e utensílios
específicos.
Painel de Notícias
Identificação do Participante
Escola: E. E. Profª. Fanny Altafim Maciel
Diretoria: Jaú
Nome do(a) professor(a): Danieli Pavanello

Identificação da Aventura Pedagógica


Oficina Curricular: Saúde e Qualidade de Vida
Nome ou tema da aventura: Painel de Notícias
Série(s) envolvida(s): 8ª série
Número de alunos envolvidos: 23
Período de Realização: de setembro de 2007 até o presente momento
A aventura relatada está baseada na proposta do Programa SuperAção
Jovem?
(x)sim ( )não

Minha aventura pedagógica na Escola de Tempo Integral


A aventura realizada iniciou-se a partir da observação do interesse dos
alunos pela leitura de jornais. Como o número de exemplares era insuficiente
para atender a procura de todos, surgiu a ideia de elaborar um painel contendo
recortes das principais notícias da semana, escolhidas pelos alunos
responsáveis por sua elaboração.
Nesse sentido, deparamo-nos com um problema: possibilitar o acesso
de todos às notícias semanais veiculadas por jornais, visto que muitos alunos
ficavam à margem das informações. Foi nesse contexto que o painel passou a
ser desenvolvido.
Desde o início da elaboração do projeto, houve grande envolvimento dos
alunos, pois a ideia surgiu a partir de uma pesquisa desenvolvida nas
atividades do circuito escolar do Game SuperAção Jovem. A pesquisa visava
traçar o perfil dos leitores da escola, concluindo que havia preferência pela
leitura de jornais.
Após esta constatação por parte dos alunos gamistas, a primeira etapa
do planejamento foi a exposição da ideia à direção, pedindo que alguns
exemplares de jornais fossem guardados. A partir do consentimento do grupo
gestor, os alunos reuniram-se em grupos para escrever o projeto. Depois de
concluído o projeto, partimos para a execução. Muita leitura e dedicação foram
ingredientes presentes a partir deste momento, propiciando a nós, educadores,
uma multiplicidade de olhares visando uma autonomia de pensamento e ação
de nossos alunos.
Com isso, os alunos passaram a ler mais, formulando opiniões diante
das notícias. Selecionavam as reportagens que mais chamavam sua atenção e
as que estavam relacionadas com sua realidade.
A turma envolvida dividiu-se em pequenos grupos. Cada grupo lia um
caderno do jornal, selecionava as reportagens mais adequadas para cada faixa
etária, separando as suas e a dos outros grupos. Assim, com a sua reportagem
e aquela recebida dos outros grupos, montavam o painel destinado a cada sala
de aula específica. Além dos alunos, o grupo incentivava os professores a
comentar e opinar sobre as reportagens do painel.
Verificamos também que durante os intervalos os alunos comentavam
as reportagens de sua sala de aula com colegas de outras turmas,
disseminando, assim, as informações contidas em cada painel.
Muitos alunos abordavam o grupo responsável pela elaboração do
trabalho, solicitando que fossem colocados mais assuntos que lhes
interessavam, como cultura, esportes, ciências, tirinhas de quadrinhos, etc.
Apesar de ouvidas as sugestões, o projeto buscava contemplar todos os
cadernos do jornal, mantendo um equilíbrio entre as diferentes áreas do
conhecimento. Sendo assim, todo painel continha pelo menos uma notícia
relacionada a esporte, cultura, política, ciências, internacional, regional, entre
outros. Por várias vezes, alguns integrantes do grupo traziam reportagens de
revistas com o propósito de colocá-las no painel, devido ao interesse do
público-alvo. Verificamos, assim, um grande interesse dos alunos na realização
do trabalho, propondo uma concepção de aprendizagem ampliada, que leva
em conta as estruturas mentais, e o aluno desenvolve a habilidade de resolver
novos problemas, transformando-os em conhecimento.
Importantes conquistas foram alcançadas durante a realização deste
projeto. Vale ressaltar as duas conquistas que mais se destacaram, como a
melhoria na participação dos alunos nas aulas, pois eles comentavam com os
outros professores e com colegas as notícias que liam; e o aumento do hábito
e melhoria na qualidade da leitura. Por outro lado, o principal desafio
encontrado durante esta atividade foi fazer com que o grupo efetivamente lesse
as notícias antes de selecioná-las, pois queriam escolher as matérias sem
avaliar o conteúdo e sem avaliar se aquela notícia despertaria o interesse dos
outros.
Apesar desta dificuldade, o projeto foi muito significativo para todos
aqueles que participaram, tanto para os alunos quanto para mim, enquanto
professora. Pude comprovar que os alunos representam sujeitos ativos na
relação de aprendizagem, por isso, o trabalho desenvolvido deve fortalecer a
autonomia deles diante do conhecimento. Talvez esta tenha sido uma de
minhas maiores conquistas como educadora, pois foi gratificante contribuir para
que a ideia dos meus próprios alunos fosse colocada em prática, obtendo êxito.
Os alunos, por sua vez, perceberam que a leitura pode ser um
importante instrumento de socialização e integração social. A leitura promoveu
uma ampliação do arcabouço cultural dos alunos, contribuindo para a melhora
das aulas por meio da interação entre conhecimentos prévios dos alunos e
conhecimento produzido na escola.
Como fundamentação teórica para a realização do trabalho, utilizei
diferentes fontes, como Material Tecendo Leitura – como ajudar o aluno a
ler?, Educação e Cidadania, Estratégias de leitura e Hora da Leitura1. Além
destes, a própria seleção das matérias para a elaboração do painel envolveu
leitura e estudos. Tais matérias foram retiradas do Jornal da Cidade, da região
de Bauru, que fornece exemplares gratuitos para a escola, e de revistas dos
próprios alunos e dos professores, como Super Interessante, Revista Saúde,
Mundo Estranho, Veja, Contigo, Nova Escola, dentre outras.
Por fim, é interessante destacar que o projeto foi bem aceito por toda a
comunidade escolar, contando com a colaboração de vários professores. Eles
liam os painéis, discutindo nas aulas o conteúdo das reportagens. Os gestores
doaram os jornais para o uso dos alunos e disponibilizaram um espaço em
cada sala de aula para a fixação do painel.

1
Bibliografia utilizada: Educação e Cidadania – nº 12. CENPEC/SE; Hora da Leitura – Documento
Completo, encontrado no site www.educacao.sp.gov.br, link: cenp/hora da leitura; Material Tecendo
Leitura – como ajudar o aluno a ler? CENP/SE; SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre:
Artmed, 1998. 6ª ed.
Plantando uma Ideia
Identificação do Participante

Escola: E. E. BAPTISTA DOLCI

Diretoria: JALES

Nome do(a) professor(a): ANTONIO CUSTÓDIO

Identificação da Aventura Pedagógica

Oficina Curricular: Saúde e Qualidade de Vida

Nome ou tema da aventura: Plantando uma Ideia

Série(s) envolvida(s):7ª e 8ª séries

Número de alunos envolvidos: 30

Período de Realização: Durante o ano letivo

A aventura relatada está baseada na proposta do Programa SuperAção


Jovem?

(x)sim ( )não

Minha aventura pedagógica na Escola de Tempo Integral

Dê um título a sua aventura pedagógica: Plantando uma Ideia

O que motivou essa aventura? (máximo 5 linhas)

A necessidade de aproveitar o potencial do educando como protagonista


no processo ensino-aprendizagem, levando-o a desenvolver ações de grande
importância e de forma prazerosa.

Qual problema sua aventura pedagógica pretendia solucionar? (máximo 5


linhas)

Falta de participação do educando como protagonista no processo ensino-


aprendizagem e falta de conscientização quanto aos problemas ambientais.
Como você envolveu seus alunos nessa aventura? (máximo 5 linhas)

Colocando-os como centralidade no processo ensino-aprendizagem,


incentivando-os a fazerem levantamento de problemas ambientais e
mostrando que eles podem desenvolver ações de participação social.

Como foi o planejamento de sua aventura pedagógica? (máximo 5 linhas)

O planejamento foi elaborado de forma integrada com os alunos e


comunidade, e sempre que necessário, replanejado durante todo o ano letivo.

O que aconteceu nessa aventura? (máximo 30 linhas)

Com a introdução da Escola de Tempo Integral, consegui concretizar


minhas ideias de forma a realizar um trabalho diferente, que proporciona o
desenvolvimento integral do educando, incentivando para que sejam
protagonistas e empreendedores.

Por meio da Oficina de Saúde e Qualidade de Vida, participando do


programa Game SuperAção com o protagonismo juvenil, iniciamos um projeto
de qualidade em que o interesse dos alunos por este projeto passa de um ano
para outro e para as novas turmas de alunos.

Descrição do Projeto:

Tema: Plantando uma Ideia – Viveiro de Mudas de Plantas Nativas.

Colocando os educandos como centralidade no processo ensino-


aprendizagem, incentivando-os a fazerem levantamento dos problemas
ambientais e mostrando que eles podem apresentar soluções e desenvolver
ações de participação social.

Realizamos visitas a micro bacias e constatamos irregularidades


provocadas pela ação do homem. Buscando solucionar parte dos problemas,
procuramos parcerias com a CATI (Casa de Agricultura de Dolcinópolis),
Prefeitura Municipal de Dolcinópolis, Polícia Ambiental, SABESP, Comunidade
(Pais de Alunos e Produtores Rurais) e empresas da região.

Construímos o viveiro para a produção de mudas de plantas nativas,


fizemos coletas de sementes, classificação, quebra de dormência, semeadura
em sacos plásticos, cultivo das mudas, distribuição aos produtores do
município de Dolcinópolis e municípios vizinhos, participamos no plantio e
acompanhamento das mudas em várias áreas de reflorestamento.

No momento, além das atividades junto ao viveiro, estamos construindo


uma maquete que dará ao aluno a visão de uma área degradada e uma área
recuperada. Estamos também desenvolvendo um concurso de histórias em
quadrinhos, cujo personagem principal é o mascote do viveiro, o “Zé Mudinha”.

Quais foram as conquistas e os desafios durante e/ou ao final da aventura?


(máximo 5 linhas)

Como conquista, presenciei uma mudança de postura e participação de


alunos, que antes eram vistos como problema para a comunidade, e também
mudanças sociais e ambientais.

O desafio foi conseguir a credibilidade do grupo e da comunidade.

O que você e seus alunos aprenderam nessa aventura? Explique como você
chegou a essa conclusão. (máximo 10 linhas)

Meus alunos aprenderam a ser verdadeiros protagonistas, pois passaram


a ver os problemas com solução e eu, como professor, passo a acreditar mais
no jovem como protagonista.

Quais foram as fontes de leitura, estudo e pesquisa dos alunos nessa aventura
(sites, livro, especialistas, professores, etc.)? (máximo 5 linhas)

Tivemos como fonte de pesquisa livros, sites e especialistas.

Professor(a), quais foram suas fontes de leitura, estudo e pesquisa nessa


aventura (sites, livros, especialistas, cursos, etc.)? (máximo 5 linhas)

Livros, especialista – Engenheiro Agrônomo da CATI e curso de pós-


graduação em gestão ambiental.

Como os outros professores e os gestores escolares participaram/colaboraram


com sua aventura? (máximo 5 linhas)

Contei com a participação e colaboração de professores e gestores no


desenvolvimento do trabalho. Eles muito me ajudaram a romper os obstáculos.
Reciclando Sorrisos
Identificação do Participante
Escola: E. E. de Nova Luzitânia
Diretoria: Votuporanga
Nome do(a) professor(a): Rosângela Aparecida Brazil

Identificação da Aventura Pedagógica


Oficina Curricular: Saúde e Qualidade de Vida
Nome ou tema da aventura: Reciclando Sorrisos
Série(s) envolvida(s): 8ª A
Número de alunos envolvidos: 24
Período de Realização: 3 meses
A aventura relatada está baseada na proposta do Programa SuperAção
Jovem?
(x)sim ( )não

Minha aventura pedagógica na Escola de Tempo Integral

Dê um título a sua aventura pedagógica: Reciclando Sorrisos


O que motivou essa aventura? (máximo 5 linhas)

A princípio uma ação ambiental, que contava com reciclagem e era


contextualizada à realidade local, culminou em uma ação social, “Reciclar
Sorrisos”. Vasos ornamentais foram confeccionados e vendidos. Os
rendimentos com a venda foram doados ao Hospital do Câncer de Barretos,
bem como os lucros com a venda de mini-pizzas fabricadas por meio de
doações. Uma ação solidária que tinha a frente os jovens idealizadores do
projeto.

Qual problema sua aventura pedagógica pretendia solucionar? (máximo 5


linhas)
Tendo em vista os problemas ambientais, em especial os do local (garrafas
pet em excesso nos latões de lixo da cidade), a ideia no momento foi
reaproveitá-las através das ações conscientes dos jovens, que
simultaneamente desenvolveriam atitudes de preservação do meio ambiente
em prol da solidariedade.

Como você envolveu seus alunos nessa aventura? (máximo 5 linhas)


De forma clara e objetiva, mostrando a importância de nós, seres humanos,
para o desenvolvimento sustentável e solidário do mundo. Resgatando a
confiança de potencial em cada jovem, fazendo-os refletir sobre suas ações,
pois elas são fundamentais para o funcionamento da nossa sociedade e da
nossa civilização. O ‘Pensar no Outro’ nos torna um ser humano.
Como foi o planejamento de sua aventura pedagógica? (máximo 5 linhas)

A aventura foi planejada pelos jovens do time “Filósofos da Praça”, com a


ajuda da professora de saúde e qualidade de vida, que seguiram o passo a
passo do roteiro de planejamento do Game SuperAção, pois precisariam
saber o que queriam e onde queriam chegar realizando todas as ações de
forma organizada e objetiva.

O que aconteceu nessa aventura? (máximo 30 linhas)

Os jovens tinham conhecimento do bingo beneficente em Nova Luzitânia no


mês de agosto, que acontece todos os anos. Eles tinham um projeto pronto
sobre meio ambiente, mais especificamente sobre reciclagem de garrafas pet.
Foi então que pensamos em juntar as duas áreas temáticas (Meio Ambiente e
Ações Solidárias na Comunidade). Planejamos as ações e com muito
entusiasmo escrevemos o projeto. Em julho iniciamos a confecção de flores,
os recortes dos moldes e, em seguida, das flores. Foi muito gratificante ver
como os jovens se envolveram. Todos participaram de uma forma ou de outra
(recortes, pintura, montagem e conhecimento) e buscaram conhecimento
sobre o assunto em várias fontes (professores, livros, revistas, internet, etc.).
Terminada a confecção dos vasos ornamentais, tiveram a ideia de pedir
doações à comunidade e fabricar mini-pizzas para arrecadar uma quantia
maior a ser doada ao Hospital do Câncer de Barretos. Foi um sucesso!
Vendemos todas as mini-pizzas e a maioria dos vasos. No dia seguinte ao
bingo, o coordenador do evento foi à escola buscar a doação. Os jovens se
emocionaram com sua fala, e foi então que surgiu uma parceria com a
professora da hora de leitura (Nelcinda) para dar continuidade ao projeto Ação
Solidária, ir ao Hospital de Câncer de Barretos, conhecê-lo, mesmo que
externamente. Os jovens decidiram declamar poesias, fazer leitura de trechos
de livros, cantar ao som de violão e entregar uma lembrança para as pessoas
que ali estivessem no dia 10 de outubro de 2008. A confecção de marcadores
de páginas, que serão entregues juntamente com uma poesia, está a todo
vapor. Estão maravilhosos, todos feitos pelos jovens gamistas da 8ª A. Isso
ainda é só o começo: esses alunos, durante toda a realização do projeto,
tiveram a consciência de ajudar uma jovem da escola (descobrira na época
que estava com câncer). Como?
Mobilizaram toda a comunidade escolar e luzitaniense, pediram doações
para a fabricação de pizzas que serão vendidas no dia 11de outubro de 2008
e o dinheiro arrecadado será doado à família da jovem.
O avanço do conceito de ações como estas não seria tão expressivo se
delas não fizessem parte aqueles que, com certeza, são hoje e serão amanhã
os propagadores do pensamento e de ações ambientais e solidárias em todos
os cantos do mundo: os jovens.
Quais foram as conquistas e os desafios durante e/ou ao final da aventura?
(máximo 5 linhas)

A realização de um sonho de fazermos a diferença e sermos protagonistas de


uma história, levar a leitura (poesias) a pessoas no Hospital do Câncer de
Barretos e ajudar financeiramente uma jovem da comunidade luzitaniense,
por meio do conhecimento (reciclagem) e de doações (venda de pizzas), e,
também, mobilizar toda a comunidade a favor da solidariedade e do meio
ambiente.

O que você e seus alunos aprenderam nessa aventura? Explique como você
chegou a essa conclusão. (máximo 10 linhas)

A sermos capazes de planejar um projeto interdisciplinar, em que o


conhecimento prévio sobre meio ambiente (reciclagem e/ ou reaproveitamento
de algo que poderia ir para a lata do lixo comum) é ligado a ações solidárias
na comunidade. É por meio delas que é possível conviver em grupos,
respeitando as opiniões e os limites de todos para realizar um sonho. A
necessidade de respeitar e utilizar o meio ambiente de maneira sustentável,
praticar a solidariedade e a importância dos quatro pilares para o nosso
desenvolvimento: ser, conhecer, conviver e fazer. Cheguei a essa conclusão
ao constatar a participação de todos os jovens na realização desse projeto
(Reciclando Sorrisos), o entusiasmo, a necessidade deles de buscar
conhecimentos em diversos meios, enfim, a constatação de ações
idealizadas, planejadas e realizadas.

Quais foram as fontes de leitura, estudo e pesquisa dos alunos nessa


aventura (sites, livros, especialistas, professores, etc.) (máximo 5 linhas)

Buscaram conhecimentos em livros, consultaram a Internet (sites sobre


reciclagem, meio ambiente e câncer) e pediram o auxílio de vários
professores (saúde e qualidade de vida, leitura, ciências, informática, artes,
etc.).

Professor(a), quais foram suas fontes de leitura, estudo e pesquisa nessa


aventura (sites, livros, especialistas, cursos, etc.) (máximo 5 linhas)

Conhecimento prévio, e consulta a revistas (Reciclagem com garrafas pet),


vídeos (reciclagem e ações solidárias), internet, jornais, livros e outros
professores (arte, ciências, português e outros).
Site: www.edminuano.com.br/artesanato
http://www.hcancerbarretos.com.br/
Como os outros professores e os gestores escolares
participaram/colaboraram com sua aventura? (máximo 5 linhas)

Por meio de incentivos e envolvimento com os temas: Ciências: auxiliou no


aprendizado referente à reciclagem e ao câncer. Arte: com estratégias para o
melhor desenvolvimento do artesanato. Português: com a leitura de poesias e
a confecção de marcadores de páginas. Informática: auxiliou nas pesquisas
pela internet, enfim, todos contribuíram de forma direta ou indireta.
Vale dos Sonhos
Identificação do Participante
Escola: E. E. Maria Conceição Rodrigues Silva Magon
Diretoria: Regional de Sertãozinho
Nome do(a) professor(a): Kátia Fabrício

Identificação da Aventura Pedagógica


Oficina Curricular: Saúde e Qualidade de Vida
Nome ou tema da aventura: Vale dos Sonhos
Série(s) envolvida(s): 8ª série
Número de alunos envolvidos: 22
Período de Realização: 16/04/2008 a 26/09/2008
A aventura relatada está baseada na proposta do Programa SuperAção
Jovem?
(x)sim ( )não

Minha aventura pedagógica na Escola de Tempo Integral

Dê um título a sua aventura pedagógica:


O que motivou essa aventura? (máximo 5 linhas)

O objetivo do projeto foi motivar os jovens a se prevenirem quanto ao risco de


uma gravidez indesejada, diminuindo assim o índice desse problema dentro da
escola e na comunidade. O tema foi escolhido para se transformar em projeto
por ser um problema atual e frequente no meio em que vivem os alunos.

Qual problema sua aventura pedagógica pretendia solucionar? (máximo 5


linhas)

Diminuir o índice de gravidez na adolescência e, consequentemente, a evasão


escolar relativa a ela. Com essa aventura, os jovens foram conscientizados e
informados quanto às consequências de uma gravidez não planejada, para que
nenhum dos seus sonhos seja adiado.

Como você envolveu seus alunos nessa aventura? (máximo 5 linhas)

Os alunos são gamistas, participam do projeto Game SuperAção. Dei total


liberdade para escolherem o tema que seria transformado em projeto. Fizeram
um debate, em que todos tiveram vez e voz para falarem, e juntos chegaram à
conclusão que, por fazer parte de suas realidades, queriam desenvolver um
projeto sobre gravidez na adolescência. Trocaram e propuseram idéias sobre o
projeto para a melhoria da aprendizagem na escola.

Como foi o planejamento de sua aventura pedagógica? (máximo 5 linhas)

Fizemos uma reunião com todos os alunos do time, para estruturarem suas
idéias sobre o tema. Fui a mediadora do planejamento, convidando-os a pensar
antes de agir e questionando sobre o que podem fazer para diminuir o índice
de gravidez na adolescência na escola. Em outra aula, depois de terem
pesquisado sobre o assunto, transformam as ideias escolhidas por eles em um
projeto, colocando no papel o passo a passo necessário para solucionar o
problema. Decidiram abraçar a causa conscientes de que o projeto iria ajudá-
los a melhorar também a sua aprendizagem.

O que aconteceu nessa aventura? (máximo 30 linhas)

Começamos a nossa história preparando uma tarde de mobilização na escola,


que contou com a participação dos funcionários, professores, gestores,
supervisores e coordenadores. Todos participaram para envolver e motivar os
jovens, mostrando a eles que realmente acreditam que o ‘jovem não é
problema, o jovem é solução!’

Depois de mobilizarmos os alunos, estes debateram sobre a realidade que os


cerca e tiveram a iniciativa de fazer um projeto sobre gravidez na adolescência.
Em seguida, fizeram uma das partes mais importantes: o planejamento em
time.

Começaram a se preparar para a execução do projeto. Empenharam-se em


estudar textos diversos, leram livros sobre o tema, buscaram conhecimento
sobre o assunto, discutiram o tema em equipe para conseguirem, juntos,
soluções para diminuir a gravidez na adolescência na escola e na comunidade.

Em equipe, foram até a Secretaria Municipal de Saúde, onde obtiveram dados


reais sobre os nascidos vivos de mães adolescentes. Ficaram chocados com o
alto índice.

Com meu apoio, os jovens buscaram parcerias com a Sermed Saúde - uma
empresa de convênio médico. Fomos prontamente atendidos pela psicóloga
Tânia e o Ginecologista Dr. João, que ministraram palestras na escola para
todos os alunos dos Ensinos Fundamental e Médio sobre Gravidez na
Adolescência, o que possibilitou uma interação entre os profissionais
palestrantes e a juventude, em um debate produtivo e eficaz.

Em cada etapa realizada do projeto, explorei a capacidade leitora dos jovens


gamistas, especialmente a “leitura instrumental”, exigindo dos jovens uma
atitude ativa diante da aprendizagem, buscando conhecimentos para
aprimorarem ainda mais o projeto. Usei a leitura como um instrumento, uma
ferramenta, para eles estudarem mais e melhor tudo o que fosse necessário
para aprenderem e produzirem.

Os alunos em time foram entrevistar adolescentes que já são mães e ficaram


surpresos com a diferença no ritmo de vida delas e com a dificuldade em
voltarem a estudar, pois muitas não têm com quem deixar a criança.

Acreditando ainda mais em seus potenciais, ampliaram a divulgação do projeto


dentro da escola e para toda a comunidade. Colocaram em ação o que
aprenderam, produzindo um jornal informativo (ver anexo), com artigos
produzidos por eles mesmos e por especialistas. Distribuíram esse jornal
informativo, para o qual deram o nome: Inteligente quem Lê, para toda a escola
e comunidade local.

Quais foram as conquistas e os desafios durante e/ou ao final da aventura?


(máximo 5 linhas)
Tivemos várias conquistas, uma delas foi ouvir dos alunos que aprenderam a
trabalhar em time. Outra conquista foi de os jovens se conhecerem e de se
reconhecerem como solução para resolverem os problemas. O desafio foi de
não deixar nenhum jovem para trás durante a realização do projeto.

O que você e seus alunos aprenderam nessa aventura? Explique como você
chegou a essa conclusão. (máximo 10 linhas)

Aprendemos juntos a desenvolver competências pessoais, relacionais,


cognitivas e produtivas em favor da aprendizagem. O trabalho em time levou a
uma integração muito grande entre os jovens e entre os jovens e a professora.
Adquirimos atitudes empreendedoras para enfrentarmos todos os desafios
rumo à concretização do projeto. Aprendemos, desta forma, a crescer com as
adversidades.

Quais foram as fontes de leitura, estudo e pesquisa dos alunos nessa aventura
(sites, livros, especialistas, professores, etc.)? (máximo 5 linhas)

Pesquisa: Secretaria Municipal de Saúde de Sertãozinho, entrevistas e


pesquisas feitas com adolescentes mães.
Especialista: Dr. João Ortolan. Livros lidos sobre o tema: Portão do Paraíso e
Agora Mãe. Material: Game SuperAção, vídeo: Prevenção
Textos diversos, entre eles: Gravidez na adolescência – Cleusa Pavan
Sites:
http://boasaude.uol.com.br/Lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3072&ReturnCatID=17
81
http://www.picarelli.com.br/magali/cartilha_gravidez.htm

Professor(a), quais foram suas fontes de leitura, estudo e pesquisa nessa


aventura (sites, livros, especialistas, cursos, etc.)? (máximo 5 linhas)

Pesquisa: Secretaria Municipal de Saúde de Sertãozinho, Proposta Curricular


do Estado de São Paulo de Ciências, Material da Escola de Tempo Integral,
Oficina Saúde e Qualidade de Vida, Game SuperAção - Instituto Ayrton Senna.
O PCOP da Diretoria de Ensino ajudou muito com um material sobre
Prevenção contendo vídeos e textos de vários especialistas.
Sites: http://gballone.sites.uol.com.br/infantil/adolesc3.html

Como os outros professores e os gestores escolares participaram/colaboraram


com sua aventura? (máximo 5 linhas)

Os educadores e os gestores, ao observarem o interesse dos alunos e sendo


eles agentes multiplicadores e formadores de opiniões, foram se envolvendo no
projeto em um processo transformador e participativo, no aprimoramento e na
busca de parâmetros que permitiam identificar e aplicar o conhecimento
interdisciplinar. Cada professor fez aplicação de seu conteúdo em atividades
práticas, permitindo a reflexão do projeto a partir da realidade local.

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