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17/08/2022

@CARLAMARCELAFAEDDA

DISTÚRBIOS DE LEITURA E ESCRITA


NeuroLive: @neurolivecarlafaedda
E-mail: cmfaedda@gmail.com

Profª Carla Marcela Faedda


Fonoaudióloga
Mestre em Educação, Esp. Neuropsicologia, Neurociências; Fono educacional CFFA; ESP. EM
Psicopedagogia.

O QUE VEREMOS NESSA DISCIPLINA?

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PLANO DE ENSINO

Horários

DISCIPLINA DE 3,0 19:15 – 22:00H


HORA/AULA

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◦ Levar o aluno a adquirir conhecimentos que


possibilitem a realização de avaliação,
diagnóstico e tratamento dos distúrbios da
comunicação gráfica Objetivo

◦ Caracterização do processo de leitura e


escrita, enfatizando as patologias destas
áreas

◦ Estudo das diferentes abordagens no


Ementa
tratamento fonoaudiológico das alterações
de leitura e escrita

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◦ Cérebro e aprendizado
◦ Aprendizagem e cognição
◦ Teorias de aquisição da linguagem escrita-
abordagem processamento de informações
;O desenho como processo de maturação
do grafismo. Conteúdo
◦ “Pré-requisitos” para a aprendizagem da Programático
leitura e escrita
◦ Desenvolvimento do grafismo na criança

◦ Processos envolvidos na leitura e escrita:


consciência fonológica; rotas utilizadas para
a leitura
◦ Neuroplasticidade e funções executivas;
◦ Neuropsicologia na avaliação dos transtornos
da aprendizagem
◦ Processamento da linguagem;
◦ Relação entre linguagem oral e linguagem
Conteúdo
escrita Programático
◦ Habilidades metafonológicas na
aprendizagem da leitura e escrita
◦ Consciência fonológica e rotas utilizadas
para a leitura

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◦ Relação entre linguagem oral e linguagem


escrita; HCL
◦ O papel do adulto no processo de
desenvolvimento x aprendizagem; a
interação com os pais, o papel da escola e
Conteúdo
os métodos de alfabetização; Programático
◦ Neuropsicologia na avaliação dos transtornos
da aprendizagem
◦ Neuroplasticidade e funções executivas;

◦ Distúrbios de aprendizagem: definições e


classificações
Conteúdo
◦ Etiologia: meio ambiente, biológico, cognitivo Programático
e comportamental

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◦ Sintomatologia:

◦ dificuldade de aprendizagem da leitura - dislexia


◦ dificuldade de aprendizagem da escrita -
disgrafia, disortografia
Conteúdo
◦ dificuldade de aprendizagem da matemática - Programático
discalculia

Estratégia de Trabalho
◦ Serão realizadas exposições orais com uso de recursos
audiovisuais;
◦ Serão observadas crianças em processo de aquisição de
linguagem escrita (vídeos e avaliações)

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◦ As avaliações seguirão o regimento


institucional, divulgado anualmente aos
alunos por intermédio do caderno de
informações acadêmicas

◦ A avaliação de NP1 valerá 10,0 pontos, com Observações


Importantes
prova de questões objetivas e subjetivas

◦ A avaliação de NP2 valerá 70,0 pontos, será


constante de questões objetivas e subjetivas;
seminário valerá 30,0 pontos

◦ DEHAENE, S. Os neurônios da leitura- Como a Ciência Explica a


Nossa Capacidade de Ler. São Paulo. Penso, 2011.
◦ CAPELLINI, S. A.; OLIVEIRA, K. T. Problemas de Aprendizagem
Relacionados às Alterações de Linguagem. In.: CIASCA, S. M.
Distúrbios de Aprendizagem: Proposta de Avaliação
Interdisciplinar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008, 113-135p.
◦ CIASCA, S. M., RODRIGUES, S., SALGADO, C. A. TDAH: Transtorno
do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Rio de Janeiro:
Editora: Revinter, 2010.ELLIS, A.. E. Leitura,Escrita e Dislexia. Uma
análise cognitiva. Artes Médicas. Porto Alegre. 1995. Bibliografia
◦ GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. Básica
◦ ZORZI, Aprender a Escrever: a apropriação do sistema
ortográfico. Artes Médicas. Porto Alegre, 1998
◦ SAKALOSKI. Fonoaudiologia na escola. Lovise, 2000

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Bibliografia
Complementar
◦ ELLIS, A. W. Leitura, escrita e dislexia: uma análise cognitiva.
Porto alegre: Artes Médicas, 1995

◦ GOLDFELD, M. Fundamentos da Fonoaudiologia. Linguagem.


Ed. Guanabara Koogam. Rio de Janeiro, 1998

◦ ZORZI, J. L. Tópicos em Fonoaudiologia 1996. Dislexia,


Distúrbio da Leitura-escrita. De que estamos falando. Ed.
Lovise. São Paulo, 1996

Observações
Importantes
◦ O tempo total para a realização das avaliações será de 120
minutos;

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Observações
Importantes
◦ Alunos sem matrícula regularizada não poderão realizar as
avaliações

◦ Caso o aluno perca uma das provas, o mesmo deverá


solicitar junto à secretaria a sua prova substitutiva ;

Datas 2º semestre 2020


◦ NP1-19/09
◦ NP2 – 07/11
◦ Substitutiva – 28/11
◦ Exame – 05/12
◦ Revisão final de notas: 12/12/2020
◦ Acessem o calendário no site Uniplan!
◦ Plano de ensino na pasta da disciplina no Teams!

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Muito obrigada!
E sejam bem
vindos!

CÉBREBRO E APRENDIZADO
APRENDIZAGEM E COGNIÇÃO

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NOSSO CÉREBRO

• O cérebro é alimentado por


• O cérebro tem aproximadamente 86 umas das redes de vasos
bilhões de neurônios em nosso sanguíneos mais ricas do corpo.
cérebro; • A cada batimento cardíaco,
• 50% das células cerebrais são as artérias transportam de 20 a 25
neurônios; por cento do seu sangue para o
• Cada neurônio se liga a 10.000 cérebro, onde bilhões de células
outros neurônios; utilizam cerca de 20 por cento do
oxigênio que o sangue
• O cérebro “custa caro”, cerca de
550kcal por dia! Independente do
transporta.
que fazemos. • Quando você está pensando
muito sobre algo, seu cérebro
pode usar até 25 por cento do
oxigênio.

EVOLUÇÃO DO CÉREBRO
HUMANO

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O CÉREBRO DE HOJE:
SUPERESPECIALIZADO

•Peso: Ele atinge a


marca de 1,4 kg a 2,0 Kg
nos homens, enquanto
nas mulheres não passa
de 1,2 kg a 1,5kg. Essa
diferença se deve ao
tamanho do corpo de
cada um, nada a ver
com uma capacidade
cognitiva mais
desenvolvida.

Cérebro
Complexo
Cérebro Sulcos e giros
Primitivo
Córtex liso

Aumento das áreas associativas corticais

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CÉREBRO E APRENDIZADO.

• Um dos maiores prazeres do cérebro: o aprender.


Como estudos da neurociência podem ajudar a entender a aprendizagem?

MUDANÇA COM A EXPERIÊNCIA

BASE DO APRENDIZADO

Um ambiente enriquecedor,
que permite os ratos
interagir com os brinquedos
em suas gaiolas, provoca
mudanças anatômicas no
córtex cerebral.
Ambiente pobre
em estímulos

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Dehaene S. A
aprendizagem
da leitura
modifica as
redes corticais
da visão e da
linguagem
verbal.Porto
Alegre, v. 48, n.
1, p. 148-152,
jan./mar. 2013

• Funções
cognitivas:
Linguagem;
Desenvolvendo
• competências
linguísticas e
metafonológicas
para o aprendizado
da leitura e da
escrita;

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TEORIAS DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA


ESCRITA: ABORDAGEM DE
• AULA 2 PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÕES
• - Estágio logografico
- Estágio Alfabético
- Estágio ortográfico

ESCRITA
• Existem três estágios pelos quais a criança passa no processo de domínio da
linguagem escrita: logográfico, alfabético e ortográfico.

• Logográfico: a escrita também se resume a uma produção visual global,


sendo que a escolha e a ordenação das letras ainda não estão sob
controle dos sons da fala.( exige muito da memória visual)
• Alfabético: as relações entre o texto e a fala se fortalecem e, com o
desenvolvimento da rota fonológica. Neste estágio, a criança aprende o
princípio da decodificação na leitura (isto é, a converter as letras do texto
escrito em seus sons correspondentes) e o da codificação na escrita
(converter os sons da fala ouvidos ou apenas evocados em seus grafemas
correspondentes). Dificuldade em palavras irregulares.

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FCF2

• Ortográfico: a criança aprende que há palavras que envolvem


irregularidade nas relações entre os grafemas e os fonemas.
• Ela aprende que é preciso memorizar essas palavras para que possa fazer
uma boa pronúncia na leitura e uma boa produção ortográfica na escrita.
Uso da rota lexical!

• ao chegar a este último estágio, só porque a criança passa a ser capaz de


fazer uso da estratégia lexical, não significa que ela abandone as
estratégias anteriores!

A rota fonológica que predomina no segundo estágio, o alfabético, é


essencial para o desenvolvimento da leitura.
E, para que a rota fonológica seja competente, é essencial a
consciência de que a fala tem uma estrutura fonêmica subjacente.
Isto porque, quando a criança consegue perceber que a fala é
segmentável em sons e que esses sons são mapeados pela escrita, ela
passa a usar um sistema gerativo que converte a ortografia em
fonologia, o que possibilita a leitura de qualquer palavra nova, desde
que envolva correspondências grafofonêmicas regulares. (Share, 1995)

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Slide 31

FCF2 noturno 15/08 2022


Fga. Carla Faedda; 16/08/2022
17/08/2022

• para que a rota fonológica seja competente, é essencial a consciência de


que a fala tem uma estrutura fonêmica subjacente.
• Isto porque, quando a criança consegue perceber que a fala é
segmentável em sons e que esses sons são mapeados pela escrita, ela
passa a usar um sistema gerativo que converte a ortografia em fonologia, o
que possibilita a leitura de qualquer palavra nova, desde que envolva
correspondências grafofonêmicas regulares.

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CAPACIDADES PRÉVIAS PARA AQUISIÇÃO DE LEITURA


E ESCRITA

Consciência fonológica

Acesso lexical

Memória de trabalho

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HABILIDADE METALINGUÍSTICA

Refere-se à capacidade de pensar a própria língua; que


incluem as habilidades metalinguísticas sintática, semântica
e fonológica.
Os processos cognitivos envolvidos na leitura e na escrita
estão relacionados ao processamento fonológico, incluindo
memória e consciência fonológica.

HABILIDADE
METALINGUÍSTICA[...]
Existe consenso entre os
pesquisadores de que a
habilidade fonológica é
importante para a
aquisição da leitura e que
a maioria dos indivíduos
com atraso em leitura,
dislexia ou distúrbio de
aprendizagem apresenta
alterações nessa
habilidade.

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Estuda a aquisição dos padrões de sons da língua;


Opera em nível cognitivo;
Propicia o desenvolvimento da consciência fonológica;

.Capacidade de perceber e manipular os segmentos da fala;

.Correlação dos aspectos da fala com o código escrito;

.Indispensável durante a aprendizagem da leitura e da escrita;

.Dependente do canal auditivo – processamento auditivo.

CONTRIBUIÇÕES DA
NEUROPLASTICIDADE PARA A
APRENDIZAGEM E MEMÓRIA
• e participa do processo de restauração funcional que se segue a um
insulto cerebral;

• Plasticidade pode ser definida como qualquer mudança duradoura


nas propriedades morfológicas ou funcionais do córtex cerebral em
resposta a mudanças ambientais ou lesões.

• A neuroplasticidade lançou luzes sobre a reabilitação. Trouxe


esperança muito grande para os pacientes com lesões encefálicas.

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A LINGUAGEM....

O CÉREBRO, OS SENTIDOS E
SENTIDO DA VISÃO A LING UAG EM... HÁ
RELAÇÃO?

completamos a
nossa visão com o
pensar, de acordo
com o que
intencionamos ver

SENTIDO DA AUDIÇÃO
A experiência anterior nos conduz ao
REC O NHEC IM ENTO do som !!

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O CÉREBRO, OS SENTIDOS E
A LING UAG EM... HÁ
Os sentidos compõe o primeiro nível: RELAÇÃO?
SENSAÇÃO SENSO-PERCEPTIVO
NÍVEL
FISIOLÓGICO
A experiência conduz a codificação das
sensações: A integração permite o surgimento da

MEMÓRIA - GNOSIA

NOME

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