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DIVISÃO DE AGRICULTURA
Discente:
Artur Francisco
Domingas Alberto
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Índice
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................1
1.1. Objetivos:...........................................................................................................................2
1.1.1. Geral:..........................................................................................................................2
1.1.2. Específicos:.................................................................................................................2
1.2. METODOLOGIA..............................................................................................................3
2. RESULTADOS........................................................................................................................4
2.1. A Estratégia de Fiscalização..............................................................................................4
2.2. Objetivo da Estratégica de Fiscalização............................................................................4
2.3. Princípios gerais.................................................................................................................5
2.4. Prevenção...........................................................................................................................5
2.5. Detecção.............................................................................................................................6
2.6. Repressão...........................................................................................................................6
2.7. Instituições relevante na Estratégia de Fiscalização..........................................................7
2.8. Instituições Governamentais;.............................................................................................7
2.9. Instituições Não Governamentais ONG's;.........................................................................8
2.10. Instituições privadas actuante s no sector......................................................................8
2.11. A sociedade civil em geral.............................................................................................9
2.12. Impacto da estratégica no desenvolvimento do País......................................................9
3. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES................................................................................10
4. REFERÊNCIAS.....................................................................................................................12
1. INTRODUÇÃO
Segundo a FAO (1989), a floresta é bastante útil para toda a comunidade humana pois
exerce a sua influência na produção de alimentos e medicamentos, proporciona emprego, e influi
sobre o solo, a água, o egime de luminosidade, fornecem materiais de construção e e são uma
fonte de matéria-prima para a indústria madeireira nacional.
Porém, a exploração e utilização dos recursos florestais e faunisticos como vem sendo
realizadas ameaçam a conservação e perpetuação destes a médio e longo prazos. A fiscalização
florestal e faunistica constitui hoje uma das principais actividades da DNFFB e dos SPFFB com
objectivo de garantir o uso sustentado dos recursos florestais e faunisticos. Contudo, a situação
geral desta actividade, a nivel central bem como a nivel provincial e local, é de aparente
paralisação, ineficiência e incapacidade geral das estruturas responsáveis pela execução
(Mussenque, 2001 citado por Bila, 2003)
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No período pois colonial, a A fiscalização resumia-se no controlo de movimentos de
madeira em postos fixos, das poucas empresas privadas que ainda existiam, prevalecia a ideia de
que as empresas do Estado se auto fiscalizavam e portanto, desnecessário o controlo por parte dos
SPFFB. Durante este período a qualidade de fiscalização baixou bastante. Nos parques e reservas
a situação era bem melhor devido à presença de fiscais e a existência ainda de equipamento para
o desenvolvimento desta actividade (Cossa, citado por Bila e Salmi, 2003).
1.1. Objetivos:
1.1.1. Geral:
Analisar a Estratégia de Fiscalização dos recursos florestais (Lei de floresta e fauna) Lei
10/99 De 7 De Julho.
1.1.2. Específicos:
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1.2. METODOLOGIA
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2. RESULTADOS
2.1. A Estratégia de Fiscalização
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2.3. Princípios gerais
Como foi referido, a fiscalização de recursos florestais e faunísticos neste país resume-se
actualmente ao controle de licenças e guias de trânsito de produtos florestais na via pública,
apreensão de produtos, aplicação de multas e de outras medidas punitivas aos transgressores da
lei. Mesmo assim, estas medidas não têm sido feitas de forma eficaz e eficiente, por falta de
organização dos serviços de fiscalização, pouca colaboração dos intervenientes no processo,
limitados meios humanos e materiais para esta actividade.
Segundo Magrathet al (2001) uma boa estratégia de fiscalização deve ter três
componentes essenciais: prevenção, detecção e repressão. A seguir descreve-se as principaís
características de cada um dos elementos que compõe a estratégia de fiscalização ora proposta.
2.4. Prevenção
2.5. Detecção
Infelizmente não existe ainda no país um banco de dados sobre as actividades ilegais
florestais e faunísticas, situação que é agravada pela falta de um sistema de informação
abrangente, que possa facilitar e apoiar o trabalho de inteligência.
2.6. Repressão
Estes dados vão permitir o conhecimento das ilegalidades mais comuns, aju- dar no
estabelecimento da organização mais apropriada da fiscalização, das áreas de concentração,
prioridades e dos meios necessários para o combate às ilegalidades no sector. O levantamento da
situação deve, em princípio, ser feito de forma participativa, envolvendo todos os intervenientes
do sector e não deve limitar-se apenas às entidades estatais. Desta feita, as instituições relevantes
na estratégica de fiscalização são:
InstituiçõesGovernamentais;
Instituições Não Governamentais ONG's;
Instituições privadas actuante s no sector e
A sociedade civil em geral.
Análise, formulação, aprovação dos instrumentos legais que orientam a gestão dos recursos
florestais e faunísticos e em especial a fiscalização florestal;
Criação de ambiente e condições adequadas para a prevenção, detecção e repressão das
actividades ilegais, com o envolvimento das comunidades locais, ONGs, público em geral e
sector privado;
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Estabelecer mecanismos de articulação e coordenação dos intervenientes na fiscalização,
regulamentação e auditoria da fiscalização;
Promover a transparência e participar na preparação dos instrumentos legais que regulam a gestão
dos recursos florestais e a fiscalização em particular;
Denúncia e exposição de actividades ilegais;
Promoção e participação em campanhas de educação, divulgação da legislação do sector assim
como na implementação ao nível local de boas práticas de maneio e uso sustentável dos recursos
florestais;
Desenvolver campanhas de publicitação de actividades ilegais detectadas e suas consequências
económicas, sociais e ambientais, entre outros.
Adopção da certificação florestal ou, no mínimo a observação das regras e normas estabelecidas
na lei e regulamento, relativamente a exploração florestal, transporte, transformação e
comercialização de produtos florestais;
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2.11. A sociedade civil em geral.
Participar na formulação, discussão dos instrumentos legais que orientam a gestão dos recursos
florestais e a fiscalização em particular, sobretudo através dos GGC, dos COGEPs e outros
mecanismos de participação estabelecidos;
Denunciar actos ilegais praticados pelos operadores e empresas florestais, tendo em conta que são
os actores melhor posicionados para detectar e alertar sobre o uso inadequado ou ilegal dos
recursos;
A estratégia e seu plano de acção definem ainda o papel de cada interveniente, as linhas
gerais de planificação, coordenação e implementação das actividades de fiscalização florestal e
faunística em Moçambique.
A agricultura itinerante, a exploração de madeira, lenha e a produção de carvão, as
queimadas descontroladas e a caça furtiva são apontadas como as principaís ameaças dos
recursos florestais e faunísticos no país. Com a redução destas ameaças ira aumentar a
conservação e a perpetuação destes recursos a médio e longo prazo.
Como consequência obter-se-á a promoção da indústria madeireira, o aproveitamento de
produtos florestais não madeireiros, e a conservação da natureza têm o potencial de criar
oportunidades de emprego e incrementar a geração de renda para a economia rural e aumentar a
contribuição do sector para as receitas e desenvolvimento nacional.
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3. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
A fiscalização ainda é muito dependente dos postos fixos, se bem que esteja prevista a
deslocação de equipas móveis a zonas de corte, serrações e portos para verificarem o
cumprimento dasnormas estabelecidas para a exploração, transporte, processa-mento e
comercialização de produtos florestais. Estas visitas, especialmente as que envolvem deslocações
aos distritos e zonas de corte, são limitadas devido, fundamentalmente, à falta de meios humanos
e materiais.
Por sua vez, os SPFFB devem garantir que este reforço material e humano sejam
gradualmente transferidos às DDAs, começando por seleccionar os principaís distritos do ponto
de vista dos recursos florestais e faunísticos, os quais devem ser priorizados para o reforço
institucional a nível local, incluindo capacitação de todos os técnicos em questões florestais e
faunísticas.
A presente estratégia estabelece as linhas mestres a prosseguir nos próximos cinco anos,
que vão ser desenvolvidas em todas províncias, sob orientação e coordenação da DNFFB, DPA e
SPFFB. Deve ser periodicamente revista, ajustada e ampliada com base nas experiências de sua
implementação e em novos conhecimentos.
A curto prazo, a base para implementação da Lei de Florestas e Fauna Bravia recai na
necessidade de capacitação, que deve ser garantida por todas as fontes possíveis, para dar a
conhecer a Lei e para esclarecer eventuais dúvidas referentes à sua implementação participativa.
Desta forma, a públicação de um manual de aplicação da Lei e a formação de formadores neste
tema é imprescindível.
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4. REFERÊNCIAS
Bila, A., Salmi, J. 2003. Fiscalização de florestas e fauna bravia em Moçambique Passado,
presente e acções para melhoramento. MINAG, DFID, IIED. Maputo. 60p
Vicente, P. 2004. Situação actual nacional da fiscalização. Parte 1. DNFFB, Maputo. 14p
FAO (1989). House Food security and Forestry " An analysis of socio-economicissues" Rome,
Italy.
FAO (1993). Bosques, Arboles y alimentacion. Rome, Italy. Fernandes, et al (1996). forest
inventory in santaca Region (Draft).UEM/BEU. Maputo.46pp.
DNFFB, 2002: copiador de registos das fazendas do bravio estabelecidas no pais Ministério da
Agricultura e Desenvolvimento Rural, Maputo-Mocambique.
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