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QUESTÃO 1

a) Sim poderia, pois de acordo com o artigo 116, parágrafo único do CTN
que dispõe “Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o
fato gerador e existentes os seus efeitos: Parágrafo único. A autoridade
administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados
com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou
a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária,
observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.”,
assim, como foi visto nos fatos narrado a finalidade de João e Pedro seria
uma doação e não compra e venda. Diante disso, os argumentos feitos
pelo João não encontram fundamento no CTN.
b) Não, uma vez que na data acima descrita já estaria prescrito, cujo prazo
é de 5 anos com base no artigo 168, inciso I do CTN.
c) Com base no artigo 116, inciso II do CTN, considera-se ocorrido o fato
gerador desde o momento em que esteja definitivamente constituída, no
caso é na data da transferência do imóvel, 12/02/2015.

QUESTÃO 2

a) O fundamento jurídico seria a violação do Princípio da Anterioridade


Anual. Uma vez que de acordo com esse princípio não poderão ser
cobrados os tributos sem que tenha passado 90 dias da publicação da
Lei, assim teria que ser cobrado a partir da data 01/01/2011.
b) Consoante o art. 149, inciso II do CTN, é feito lançamento de ofício.
c) Conforme o argumento da “letra a”, a rede de hotelaria deve pagar
imposto a partir de 01/01/2011. A ação cabível seria ação anulatória.

QUESTÃO 3

a) Não, em razão de não ter decorrido 5 anos da prescrição, bem como


também não decorreu em relação a decadência, art. 173 e 174, I, ambos
do CTN.
b) A ação cabível seria Embargos à execução de pré-executividade, em
razão não ter sido notificado devidamente, sob pena de nulidade.
c) Sim, pode parcelar o débito, conforme o art. 151 VI, do CTN, assim não
tem como o bem ser penhorado, uma vez que suspende a exigibilidade
do crédito.

QUESTÃO 4

a) Sim, é caso de bitributação, uma vez que dois entes diferentes estão
cobrando tributos, sendo cabível ação de consignação em pagamento.
b) Não, em razão de não preencher as hipóteses do art. 151 e art. 174,
parágrafo único, ambos do CTN.
c) Não é mais cabível, de acordo com o art. 138, parágrafo único do CTN,
“Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de
qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização,
relacionados com a infração”, e conforme os fatos narrados já foi lavrado
o auto de infração.

QUESTÃO 5

a) Não, conforme o art. 123 do CTN, “Salvo disposições de lei em contrário,


as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento
de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a
definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias
correspondentes.”
b) A capacidade tributária passiva independe de capacidade civil de pessoas
naturais, no caso de Joaquim ser menor não o isenta de pagamento de
imposto, consoante art. 126, I, CTN.
c) Com base no art. 131, I, CTN, “São pessoalmente responsáveis: o
adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou
remidos” então, somente quando Maria adquire o imóvel é responsável
pelo IPTU. Quanto aos impostos de 20/09/2013 a 10/02/2015 estão
extintos pela prescrição e decadência, de acordo com o art. 156, V, CTN.

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