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ANTI CCP
É sempre o anticorpo dirigido contra a fração FC de uma IgG, fator reumatoide é sempre uma imunoglobulina
direcionada contra a fração de uma IgG, geralmente é uma IgM.
O exame é feito por ELISA, imunoensaio ligado à enzima.
Professor falou que colocou esse caso de propósito, para mostrar que você pode fazer um diagnóstico
mais precoce, adotar uma conduta mais precoce.
Como essa paciente além de um acometimento
poliarticular possui FR e Anti-CCP positivo, está na cara
que tem a doença e ela ainda vai evoluir. Importante
tratar antes da evolução
Se ela não tivesse FR e Anti-CCP positivo, ela ficaria de
observação para ver se evoluiria ou não, utilizando anti-
inflamatórios não esteroidal e observar, pois
dependendo do contexto você terá que utilizar
metotrexato.
Alguns autores sugerem: >3 juntas inflamadas, >6
semanas → Grande chance de AR, pode lupus, sjorgen
- Pedir VHS, PCR, hemograma, ultrassom articular
Não tem nenhuma penia. Sempre que você tem artrite em mulher, lúpus tem que entrar no radar. Se
ela tivesse penia, anemia teria que colocar lupus no radar.
FR negativa → Alguns pacientes tem AR com FR negativa (soronegativos)
Tem um grupo que a princípio é soronegativo e depois vira soropositiva
Já merece tto → Metotrexato + prednisona
Anti-CCP negativo
VHS e PCR positivos.
Não diagnostica como AR, mas paciente fica para acompanhamento e utilizar anti-inflamatório não
hormonal ou corticoide em dose baixa, 10 mg/dia, junto com fisioterapia. Pode ser que no futuro evolua.
ANTICORPOS ESPECÍFICOS
Embora o Anti-Sm seja mais específico, ele é menos sensível. Pouco frequente nos pacientes com
lúpus.
o Paciente pode ter lúpus e não ter ele, mas se tiver, grandes chances de ser LES.
Anti-La e mais específico que o anti-Ro para Sjögren.
A síndrome CREST, também chamada esclerose sistêmica limitada.
Anti-Scl-70 muito descriminador da forma específica da esclero sistêmica.
Anticentromero é muito descriminador da forma limitada da esclero.
Anti RNP muito sensível, mas pode aparecer em outras doenças.
Anti-Sm e Anti-DNA são mais específicos para o lúpus. Anti-Sm só se faz com ELISA. Anti-DNA nativo é um
anticorpo contra o DNA do núcleo da célula, é um flagelado que é utilizado dado suas características biológicas,
também é específico, também usa imunofluorescência → antígeno é um flagelado → Mais sensível para lúpus
eritematoso sistêmico do que o Sm. Anti-DNA muito bom para acompanhamento, relacionado com
envolvimento renal.
O Anti-RNP usa o mesmo princípio do ensaio imunoenzimático e é obrigatório para doenças mista no tecido
conjuntivo, mas não é específico, aparece também no lúpus, na esclerodermia e até na dermatopolimiosite.
Fazem parte dos critérios pro lúpus eritematoso sistêmico, na parte de marcadores laboratoriais, junto com
Anti-Sm, Anti-DNA, C3, C4... São anticorpos dirigidos contra fosfolípides de membrana, existem diversas, é
uma classe de anticorpos.
Os antifosfoslípides tem valor na reumatologia pro lúpus e pra síndrome antifosfolípide seja primária seja
secundária ao lúpus.
COMO SÃO MUITOS, OS QUE TEM VALOR:
• Anticardiolipina (aCL) IgG
• Anticardiolipina (aCL) IgG
• Anticoagulante lúpico (AL)
• Anti-beta2-glicoproteína I (anti-beta-GPI), IgG e IgM
Grande importância contra Síndrome antifosfolípide → Esses anticorpos são indispensáveis para o diagnóstico
Anticorpo também fazem parte para critérios diagnósticos do LES → Estratificam com fator de risco para
trombose (artérias e veias), tanto no LES quanto na síndrome antifosfolípides
Relacionados também desordens obstétricas, seja mais precocemente (<10s) ou >10s → desde abortos, até
perdas fetais.
O anticorpo gruda na membrada e dá início a eventos trombóticos.
✓ Quando pedir? Trombose, paciente jovem com trombose
sem razão aparente.
✓ Anticorpo contra antígeno cardiolipina, que é um
fosfolípide
✓ Anticoagulante lúpico → Trombótica x Anticoagulante?
Na verdade, é só uma denominação, não é um
anticoagulante. Favorece eventos trombóticos. Alguns
também abreviam como “LAC”.
INVESTIGAR QUANDO OCORRE:
✓ TVP não provocada
✓ TVP
✓ Trombose recorrente
✓ Trombose em sítios inusitados
✓ Eventos isquêmicos (<50 anos)
Deve ser testada. Paciente jovem, sem fatores de risco, não toma anticoncepcional oral, não tem histórico de
grande viagem (ambiente aéreo desidrata, beba água). Ela pode ter tido uma trombofilia adquirida! → aFL é
a principal causa. Nessa paciente, ela não tem nenhum fator de risco, lembrar da Tríade de Virchow (estase,
lesão endotelial e hipercoagulabilidade – seja esse estado de hipercoagulabilidade causada por efeito
congênito ou por anticorpos antifosfolípides). E, como a presença desses anticorpos favorece trombogênese,
é necessário avaliar, se confirmado Síndrome Fosfolípide, procurar Lúpus Eritematoso Sistêmico que é uma
das doenças autoimunes que mais faz síndrome fosfolípide.
Os aFL são anticorpos trombogênicos que favorecem eventos trombóticos arteriais e venosos, isso será mais
especificado na aula de síndrome fosfolípide, a outra grande marca clínica desses antifosfolípides é a
capacidade de promover eventos obstétricos, seja no início ou no final da gestação.
aCL (anticardiolipina) IgG e IgM negativos →
teste quantitativo e os valores devem ser
expressos em unidades
AL (anticoagulante lúpico) positivo → teste
qualitativo
Síndrome antifosfolípide primária - Síndrome não
relacionada ao lúpus ou outra doença
autoimune
SAF primária (também pode ser chamada de
vasculite primária) → Tratamento para trombose
É importante que o título do anticorpo seja um título relevante (por exemplo, a partir de 40, principalmente
para caracterizar a SAF e que 3 meses depois o anticorpo continue positivo). Se tiver inativo depois de 3 meses
→ Não autorizado de fazer o diagnóstico de SAF. Com o tratamento, o anticorpo pode voltar a ficar normal.
IF do C-ANCA
Imunofluorescência
Soro testado p/ antígeno → Depois verifica o
padrão formado
Padrão C-ANCA
C-Citoplasmático
IF do P-Perinuclear
Esse antígeno serve como apresentador de um micro organismo, então se há uma célula dendrítica, ela se
vale do HLA para isso. O Antígeno bacteriano é expresso pelo HLA
Principalmente axial
Pode ser entrado na artrite reativa, psoriásica, enteropatica, retrocolite e até na indifereciada.
Ex: Aluno com quadro musculoesquelético, escapular. Passou. Depois dor no punho e mão direita. Aumento de
volume e sinais inflamatórios. Forte intensidade. Coquetel venoso. Melhorou, mas voltou a se repetir o quadro.
Mão inchada uma semana depois. Em um único segmento articular: Seria uma monoartrite? (Gota ou infecção)?
Ácido úrico normal, PCR alto, nada de estreptococo, hemocultura negativas. Anti-inflamatórios prescritos, 10 dias
depois, apareceu ainda mais um artrite no joelho. Oligoartrite (entre duas e quatro articulações). Espondiloartrite?
Jovem, sexo masculino, oligoartrite. HLAB-27 positivo. Espondiloartrite! Imunobiológico!
Voltando...
— Não! Apenas uma minoria em que você identifica dados epidemiológicos que façam você suspeitar de espondilo
artrite.
Quando suspeitar? Homem jovem, com menos de 40, com caracteristica inflamatória, se tiver história de
espondiloartrite na familia e com dor lombar.
Se tiver um paciente que além da lombalgia tem artrite periferica, tem dactilite, psoriase, DII, boa resposta ao
inflamatória ao anti inflamatório não hormonal, uveite…
As proteínas do complemento
Proteínas plasmáticas e de superfície que realizam importante papel na imunidade humoral e inata.
Principalmente C3, C4 e CH50. Se houver consumo de um dos 3 ou dos 3 juntos é um dado clínico
relevante para o diagnóstico.
Complemento diminuído em doença hepática, deficiência congênita, consumo pela presença de imunocomplexos
(que é o que acontece no lupus).
Alternada: C4 normal
Reação de fase aguda (também podiam aumentar na fase aguda) → Não pedimos em fase aguda, pois não faz
sentido, é muito caro.
As deficiência mais precoces, de C1-C3 estão relacionadas a autoimunidade → maior risco de ter LES.
Já as deficiências mais tardias (do complexo de ataque a membrana c5-c9) → maior predisposição a infecção
com germes capsulados.
A via da lectina
A lectina é uma proteína muito semelhante ao complemento → alguns chamam ela de proteína do complexo.
Alguns microorganismo possuem manose na sua composição, fazendo com que eles sejam capazes de utilizar a
lectina como destruidora do microorganismo.
Anticorpo ligado a C1q e a ligação a superficie de outra célula - antígeno (patógeno ou autoimune).
Na reumatologia há predileção por C3 e C4, exceto em situações raras em que você desconfia de deficiência de C1q
(Les ou vasculite urticariforme).
Quando há ativação da via alternativa → consumo de C3 e sem alteração de C4 → pielonefrite pós estreptococia
Bactéria, forma bacilar, complemento funcionando como camarada para a defesa proporcionada pelo sistema imune
funcione (anticorpos e macrófagos), para o rendimento da resposta imune seja amplificado
Síndrome de Sjögren
No lúpus o C3 e C4 participam dos critérios diagnósticos. Valor para diagnóstico (os 3 reduzidos damos 4 pontos
para o diagnóstico de lúpus) e acompanhamento (tto → complemento normal → indicativo de tto efetivo)
CH50 (complemento hemolítico total) de 200 → Foi diluindo e foi capaz de fazer lise de 50% dos eritrócitos
síndrome hemolítico-urêmica
Glomerulonefrite (GN)