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Universidade da Região de Joinville

Programa de Pós Graduação em Saúde e Meio Ambiente


Disciplina: Sociedade, Meio Ambiente e Saúde
Turma: XXIII

Professor Dr. Rodolfo Coelho Prates


Horas de consulta: quinta das 17h-18h, sexta das 17h-18h
Email: rodolfo.prates@univille.br
Ambiente virtual: plataforma Teams.

1. Objetivos
O objetivo da disciplina é analisar as relações entre a sociedade, o meio ambiente e a saúde,
destacando elementos teóricos mais gerais e também elementos condizentes com a realidade
brasileira. Diferente de outras áreas do conhecimento, o objeto de estudo tratado na presente
disciplina é dinâmico e não há uma corrente teórica capaz de explicar todos os processos e
fenômenos existentes. Dessa forma, a disciplina cobrirá os pontos que podem ser considerados
essenciais para que o aluno tenha conhecimento suficiente sobre o tema, saiba se situar, consiga
identificar as principais correntes e autores e que tenha autonomia para realizar uma pesquisa de
qualidade.

2. Descrição da disciplina
O curso é composto por 8 aulas com duração de 225 minutos cada, que serão distribuídas durante
quatro semanas. As aulas têm início às 18:30 e término às 22:30. Em cada aula será discutido um
tema, e sobre cada tema haverá um conjunto de textos e outros materiais de subsídio. Antes do
início do curso os alunos terão conhecimento dos temas tratados e dos textos que serão utilizados.
No primeiro dia do curso serão explicados em detalhes a dinâmica da disciplina.

Os textos são variados em formas (artigos, capítulos de livros e livros) e tamanho (número de
páginas). Os alunos devem realizar a leitura dos textos de forma a desenvolver argumento para a
discussão em sala de aula. Os alunos também devem preparar, quando solicitados, apresentação
para as aulas.
Além dos textos fundamentais, será indicado textos complementares (que serão fornecidos a cada
aula), os quais permitirão aprofundar os temas discutidos em sala. A dinâmica da aula está
pautada em discussões, que deverão ser sustentadas pelos próprios alunos e todos deverão
participar. Nesse contexto, o papel do professor é de orientador e mediador, dirigindo, apontando
e corrigindo os argumentos apresentados pelos alunos. Os alunos devem preparar respostas às
perguntas que serão disponibilizadas com antecedência para discussão. E é dever também dos
alunos se preparar para falar sobre os temas e as ideias gerais dos textos.

3. Escala de notas

Conceito Significado Equivalência

A Excelente 9,0 a 10,0

B Bom 8,0 a 8,9

C Regular 7,0 a 7,9

D Insuficiente Menor que 7,0

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Somente obterá crédito o aluno que tiver frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por
cento) do curso.

4. Avaliação
A avaliação do desempenho dos alunos é constituída de diferentes formas, e visam ter uma
compreensão do domínio e do avanço deles ao longo do curso. Os instrumentos de avaliação e os
respectivos pesos são:

Atividade Peso

Participação nas discussões 25%

Resumo dos textos 25%

Trabalho final 50%

4.1. Participação nas discussões


A participação refere-se às contribuições que o aluno faz ao debate de cada tema. A participação
será avaliada por meio da coerência com o tema proposto, o embasamento da leitura e a
desenvoltura da comunicação. A participação ativa em sala de aula é esperada dos alunos. É
essencial a participação do estudante, uma vez que haverá um teste de proficiência oral no final
do programa e a participação ativa ajuda a desenvolver eficazmente a produção oral. Boas
práticas de participação sugerem que o aluno também saiba ouvir e respeitar as opiniões dos
demais colegas, principalmente aqueles que possuem pontos diferentes ou contrários. Vale
ressaltar que as discussões servem para basicamente dois grandes propósitos: aumentar o
conhecimento da língua e igualmente dominar os assuntos do curso.

4.2 Resumo dos textos:


Os textos indicados pelo professor deverão ser lidos e resumidos pelos alunos. O resumo é um
pequeno texto (dois ou três parágrafos, totalizando em torno de 10 linhas) que sintetize as ideias
do texto original. A avaliação dos resumos será por meio da capacidade de extração das ideias
principais do texto.

4.3 Trabalho final escrito


O trabalho final é uma monografia constituída de duas a quatro páginas que o aluno deve
elaborar. Os temas são de livre escolha do aluno e necessariamente deverão estar relacionados
com a temática do curso. Recomenda-se a discussão dos temas com o professor para analisar sua
viabilidade. O trabalho escrito será avaliado pela coerência com o tema e pelo domínio da forma
escrita.

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5. Orientação geral:

1. Plágio: Todo trabalho deverá ter referências bibliográficas. A falta de referência do material
citado ou parafraseado será considerado plágio e, consequentemente, a nota para tal trabalho
será equivalente a zero e o aluno sofrerá as penalidades impostas pela Univille (ver manual).

2. Auto-Plágio: Todo trabalho que tenha sido usado para um determinado curso ou módulo não
será considerado válido para outro num mesmo período acadêmico ou num período posterior.
Não haverá exceções a esta regra. O aluno que repetir o trabalho de um curso em outro
receberá zero no trabalho e o aluno sofrerá as penalidades impostas pela Univille (ver
manual).

3. Nota sobre Diversidade: Os materiais e textos foram escolhidos com critério e fins
estritamente pedagógicos, de acordo com os objetivos pedagógicos desta classe e, em
particular, com os princípios de diversidade da Univille. Os conteúdos expressos nestes
materiais podem não refletir a opinião do professor ou do Programa de Pós Graduação em
Saúde e Meio Ambiente e foram selecionados para serem analisados criticamente. O aluno
deverá consultar o professor ou coordenador do curso caso se sinta ofendido pelo conteúdo de
algum material utilizado no curso.

6. Temas das aulas

Aulas Data Tema da aula Leitura

Aula 1 21/mar/2024 Interação e relações sociais Prates (2012);Axelrod (1984 - cap. 7)

Aula 2 22/mar/2024 Sociedade, técnica e natureza Santos (2001 - cap. 7, 8, 9);


Heidegger (2007)
Aula 3 04/abr/2024 Problemas morais e as questões Greene (2013 - cap. 1, 2 ,3)
ambientais
Aula 4 05/abr/2024 Dilemas Morais e noções da Leff (2001 - cap. 1) Santos (2001 -
filosofia das relações sociais, cap. 10)
culturais e naturais.
11/abr/2024 Bases teóricas da relação Prates (2022) Ross (2006
Aula 5 sociedade-natureza. - cap. 1, 2); Heemann;
Tulloch
Aula 6 12/abr/24 Movimentos pró-natureza: Rosa (2009); Jatobá et al. (2009)
ambientalismo, ecologismo e
sustentabilidade.
Aula 7 18/abr/24 Saúde e meio ambiente Ribeiro (2004); Rosner,
& Markowitz (1985)

Aula 8 19/abr/24 Os conceitos de qualidade de vida, Hollander & Staatsen (2003); Felce,
vida saudável e cidadania. D. Perry (1995) Stigsdotter et. al.
(2010)

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7. Abono de faltas

N o h abono de faltas, excetuando-se os casos espec ficos amparados por lei e


normatizados pelo Conselho Universit rio.
O afastamento discente e o regime de atividades para compensar a aus ncia s aulas,
gerando direito a atividades/exerc cios domiciliares, s o concedidos nos casos de aluna gestante,
aluno portador de afec es e aluno convocado para manobras militares, em conformidade com a
lei.Os crit rios e prazos s o previstos em resolu o espec fica publicada no site da Univille.

Demais dúvidas consultar as normas acadêmicas da Univille.


https://www.univille.edu.br/pt-BR/central/CAA/Afastamento-Discente/845175

8. Bibliografia

Axelrod, R. The evolution of cooperation. Basic Books, Inc., Publishers New York, 1984.

Felce, D. Perry, J. Quality of life: its definition and measurement, v. 16, n. 1, 1995.

Greene, J. Moral Tribes: Emotion, reason, and the gap between us and them. New York: The
Penguin Press:2013.

Heemann, A. Natureza e sociedade: a controvérsia sobre os alicerces da conduta humana.


Desenvolvimento e Meio Ambiente, n. 1, 2000.

Heidegger, M. A questão da técnica. Scientiae Studia, 5(3), 375–398, 2007.

Hollander, A. E. M.; Staatsen, B. A. M. Health, environment and quality of life: an epidemiological


perspective on urban development. Landscape and Urban Planning, v. 65, 2003.

Jatobá, S. U. S., Cidade, L. C. F. & Vargas, G. M. Ecologismo, ambientalismo e ecologia política:


diferentes visões da sustentabilidade e do território. Sociedade e Estado, v. 24, n. 1, 2009

Leff, E. Epistemologia ambiental. São Paulo: Cortez Editora, 2001.

Prates, R. C. Cooperation in the Prisoner’s Dilemma: The Rules Importance to Achieve Cooperation
Equilibrium. China-USA Business Review, v. 11, n. 10, 2012.

Prates, R. C. Teoria dos Jogos. Mímeo, 2014.

Prates, R. C. Biohacking: o movimento social do it yourself biology - DIYbio. In: Mastroeni, F. M.


Biossegurança Aplicada a Laboratórios de Pesquisa e Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: Editora
Atheneu, 2022, 3a edição.

Ribeiro, H. Saúde Pública e Meio Ambiente: evolução do conhecimento e da prática, alguns


aspectos éticos. Saúde e Sociedade, v. 13, n. 1, 2004.

Rosa, T. S. Os fundamentos do pensamento ecológico. In: Veiga, J. E. Economia Socioambiental.


São Paulo: Editora Senac, 2009.

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Ross, J. L. S. Ecogeografia do Brasil: subsídios para planejamento ambiental. São Paulo: Oficina
de Textos, 2006.

Rosner, D. and Markowitz. G. A ‘Gif of God’?: the public health controvers over leaded gasoline
during the 1920s. American Journal of Publica Health. v. 74, n. 4, 1985.

Santos, M. A natureza do espaço. S o Paulo: Editora da Universidade de S o Paulo, 2006.

Tulloch, L. Ons science, ecology and environmentalism. Policy Futures in Education, v. 11, n. 1,
2013.

Stigsdotter, U. K., Ekholm, O., Schipperijn, J., Toftage, M., Kamper-Jørgensen, F., Randrup, T. B.
Health promoting outdoor environments – Associations between green space, and health, health-
related quality of life and stress based on a Danish national representative survey. Scandinavian
Journal of Public Health, n. 38, 2010.

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