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UNIDADE ESCOLAR FREI HENRIQUE CAVALCANTI

“Formando alunos FORTES e RESISTENTES.”


AREA DO CONHECIMENTO: LINGUAGEM_
COMPONENTE CURRICULAR: LÍGUA PORTUGUESA
ANO: ________ TURMA: 6ANO
Professora: Leyane Aline

ALUNO (A):

Linguagem formal e informal.

A linguagem formal pode ser nomeada também de registro formal. É usada quando não há
familiaridade entre os interlocutores da comunicação ou em situações que requerem uma
maior seriedade.

Características da linguagem formal:


 Utilização rigorosa das normas gramaticais (norma culta);
 Pronúncia clara e correta das palavras;
 Utilização de vocabulário rico e diversificado;
 Registro cuidado, prestigiado.
Situações de uso da linguagem formal:
 Em discursos públicos ou políticos;
 Em salas de aula, conferências, palestras, seminários,…;
 Em exames e concursos públicos;
 Em reuniões de trabalho e entrevista de emprego;
 Em documentos oficiais, cartas, requerimentos,…;

Público-alvo da linguagem formal:


 Professores, diretores ;
 Autoridades religiosas, oficiais, políticas,…;
 Público desconhecido;
Linguagem informal
A linguagem informal pode ser nomeada também de registro informal. É usada quando há
familiaridade entre os interlocutores da comunicação ou em situações descontraídas.
Características da linguagem informal:
Despreocupação relativamente ao uso de normas gramaticais;
 Utilização de vocabulário simples, expressões populares;
 Utilização de gírias, palavrões, palavras inventadas, gestos,…;
 Uso de palavras abreviadas ou contraídas: cê, pra, tá,…;
Situações de uso da linguagem informal:
 Conversas cotidianas;
 Mensagens de celular;
 Chat na Internet;
Público-alvo da linguagem informal:
 Familiares;
 Amigos;

TIPOS DE LINGUAGEM

A linguagem verbal é aquela expressa por meio de palavras escritas ou falada, ou seja, a
linguagem verbalizada.
A linguagem não- verbal, utiliza dos signos visuais para ser efetivada, por exemplo, as
imagens nas placas e as cores na sinalização de trânsito.

Linguagem Mista
Além da linguagem verbal e não verbal há a linguagem mista, a qual agrega essas duas
modalidades, ou seja, utiliza a linguagem verbal e não-verbal para produzir a mensagem, por
exemplo, nas histórias em quadrinhos, em que acompanhamos a história por meio dos
desenhos e das falas das personagens.

LÍNGUA FALADA E LÍNGUA ESCRITA.

• Existem dois tipos de modalidades de língua: a oral (falada) e a escrita, que se


divergem devido à situação comunicativa em que acometem. Isso não significa que
uma modalidade é melhor que a outra; uma linguagem é apenas mais adequada ao
contexto linguístico que outra.
• Assim como a linguagem escrita não pode ser considerada uma transcrição da língua
falada, já que não apresenta uma série de fenômenos da oralidade, como ritmo da
fala, expressões faciais e gestos, há textos que se aproximam da língua escrita (orais
no caso), como em uma conferência, por exemplo, na qual a pessoa que fala e expõe
suas ideias tenta se aproximar o máximo possível da norma culta da língua e falar
corretamente.
• Então, há textos escritos que se aproximam da língua, como nas cartas, e-mails e bate
papos nas redes sociais, nas quais a pessoa que está falando (escrevendo aliás) não se
preocupa em nada com a norma culta apresentada, com as gírias, etc, e, portanto,
uma modalidade de língua não é melhor do que a outra; uma modalidade é apenas
mais adequada ao contexto linguístico em que aparece, seja ela profissional,
dependente do grau de formalidade e dos interlocutores.
• Língua Falada é a linguagem que usamos para nos comunicar, pronunciada pela boca,
muitas vezes de modo informal, sem muitas regras e com algumas gírias; muito
diferente da escrita. Na língua falada, sempre há um interlocutor, seja ele uma pessoa,
você mesmo, ou até um objeto, como um celular por exemplo.
• Todas as palavras são formadas por um conjunto de vogais e consoantes e essas
palavras faladas são estruturadas em orações e frases organizadas sintaticamente. A
língua oral é mais rica que a escrita, pois esta não tem necessidade de ter um
interlocutor. Nós não escrevemos da mesma forma que falamos e muitas
características da linguagem oral são representadas por pontuações na língua escrita.
• Já na língua escrita, que é bem mais formal do que a anterior, devemos seguir alguns
padrões, como tomar cuidado com a forma em que aplicamos certas palavras. Temos
de manter: “Contato indireto com os interlocutores”, clareza ao explicar determinadas
coisas, um amplo vocabulário, frases completas, bem elaboradas e revisadas
• Na língua escrita, é preciso muita atenção, pois ela é conservadora dos padrões
estabelecidos pelas classes gramaticais, o que nem sempre acontece com a língua oral.
Mas as duas são importantes na nossa comunicação.

GÊNERO TEXTUAL: O CONTO.

O conto é um gênero caracterizado por ser uma narrativa literária curta, tendo
começo, meio e fim da história narrados de maneira breve, porém o suficiente para contar a
história completa.
O conto possui elementos e estrutura bem marcados, sendo que o tipo de história pode
indicar o tipo de conto que estamos lendo. Vamos aprender um pouco mais sobre esse gênero
narrativo.
Elementos de um conto
Para que uma narrativa seja considerada um conto, alguns elementos são muito
importantes: personagens, narrador, tempo, espaço, enredo e conflito.

 Personagens
As narrativas (reais ou fictícias) precisam ter um ou mais seres vivenciando sua história.
Esses seres podem ser pessoas ou, até mesmo, animais, objetos e seres imaginários que
ganham vida e consciência para viver aquela história — são as personagens da narrativa.
Embora seja comum que o conto tenha poucas personagens, existem contos com muitas
delas (habitantes de um bairro, por exemplo). Mesmo assim, a narrativa continua sendo breve.
 Narrador
É a voz que conta a história dentro da narrativa. O narrador pode contar a história de
três maneiras:
Narrador-personagem: quando uma das personagens que vivencia a história faz,
também, o papel de narrador, ou seja, uma das personagens narra a história. Por isso, muitas
vezes, os verbos são conjugados em primeira pessoa, mas podem também ser conjugados em
terceira quando o narrador-personagem conta o que acontece com os outros personagens.
Narrador-observador: esse tipo de narrador não participa da história. Ao invés disso,
ele é apenas uma “voz” contando o que acontece, narrando a história. Entretanto, assim como
o leitor, esse narrador não sabe o que se passa na consciência das personagens, não sabe o
que aconteceu no passado (anterior à narrativa) nem o que acontecerá no futuro.
Narrador-onisciente: assim como o observador, ele não participa da história. Entretanto,
essa “voz” é onisciente, ou seja, sabe de tudo no universo daquela narrativa: ela sabe (e pode
contar) o que as personagens estão pensando e sentindo. Também conhece (e pode contar) o
passado anterior à narrativa e o futuro.

 Tempo
As narrativas passam-se em um período determinado: trata-se do tempo de duração
entre o início e o final da narrativa e da época em que a narrativa ocorre. É mais comum
que as histórias dos contos aconteçam em pouco tempo (podendo ser minutos ou até alguns
dias), mas é possível que elas se passem durante muitos anos (em qualquer um desses casos,
a narrativa será breve por tratar-se de um conto).
Alguns contos são sobre histórias que se passam nos dias de hoje, e outros podem passar-
se em algum lugar do passado ou, até mesmo, em um futuro imaginado pelo autor (e descrito
pelo narrador da história).

 Espaço
Assim como o tempo, as narrativas precisam ocorrer em um espaço, descrito explicita ou
implicitamente, onde as personagens situam-se.
Novamente, por tratar-se de narrativa breve e curta, é mais comum que o conto ocorra
em apenas um ou poucos espaços, mas ainda é possível que muitos cenários sejam
percorridos durante a história (podendo ser apenas um pequeno cômodo de uma moradia, um
país inteiro ou outra galáxia distante e imaginária). Em todo caso, a narrativa continuará sendo
curta.
 Enredo
É o que acontece na história, ou seja, a sequência de ações que faz com que a narrativa
exista e tenha uma estrutura: um começo, um meio e um fim. Vamos falar mais sobre o enredo
adiante.
Conflito
Por fim, os contos têm um conflito, que é uma situação gerada por uma das ações
iniciais (ou em uma das ações iniciais) e que faz com que outras ações sejam tomadas pelas
personagens para solucionar o problema. Essa sequência de ações forma o enredo e,
geralmente, deixa o começo da narrativa diferente do final.
Os contos são narrativas curtas que possuem diversas modalidades que variam conforme
seus enredos.
Estrutura do conto
O conto costuma ser estruturado em quatro partes: introdução, desenvolvimento, clímax e
conclusão. Vamos a elas:
o Introdução (ou apresentação/equilíbrio inicial): é o início da narrativa. Nela, podemos
descobrir o contexto da narrativa: quem são as personagens, qual é o espaço e o tempo
nos quais a história vai ser narrada e quais são os primeiros acontecimentos dela.
o Desenvolvimento (ou complicação/surgimento do conflito): apresenta as ações que
modificam o estado inicial da narrativa. Vemos o conflito (situação-problema) que fará
as personagens agirem para resolvê-lo.
o Clímax: é o momento de maior tensão, quando o problema está no auge e as ações
tomadas definirão o rumo da história.
o Conclusão (ou desfecho/solução do conflito): como o nome já diz, é o final da história,
que será provavelmente diferente de como ela começou. Pode mostrar que o problema
foi solucionado ou não, dependendo muito mais do tipo de conto que estamos lendo.
Vamos conhecer esses tipos a seguir.
Tipos de conto
O conto é classificado como um gênero narrativo, ou seja, um tipo de narração. No entanto,
existem vários tipos de contos dependendo dos elementos que compõem a história e de como
ela pode terminar, dando subgêneros a eles.
 Conto de fadas

São narrativas curtas que possuem um elemento “maravilhoso” em sua composição, ou


seja, algo mágico ou sobrenatural. Não existem explicações para as intervenções sobrenaturais
que ocorrem na narrativa; tanto personagens, quanto narrador e mesmo o leitor não se
impressionam com o que ocorre.
As personagens, lugares e tempos não são determinados historicamente, o que fica claro
pelo início genérico do “Era uma vez”. Apesar disso, sabemos que sua origem é medieval,
período aproximado em que se passa a maioria de suas histórias. Nesse tipo de conto, o leitor
espera um final feliz e uma moral da história, o que costuma acontecer.
O conto maravilhoso

Já os Contos Maravilhosos têm a sua origem nas narrativas orientais. Diferentes dos contos
de fadas, a sua problemática é social: o herói ou anti-herói encontrará a auto-realização na
conquista de bens e poder material, como em ‘’Ali Babá e os Quarenta Ladrões”. A aventura
da busca parte, geralmente, da necessidade de sobrevivência física ou miséria dos
protagonistas. Outros contos maravilhosos: “As Mil e Uma Noites”, Aladim e a Lâmpada
Maravilhosa’’,’’As Sete Viagens de Simbá’’, ‘’O Marinheiro’’, dentre outros.
 São histórias sem a presença de fadas. Desenvolvem também num ambiente mágico
(animais, gênios, plantas, objetos mágicos e duendes).

 Enfatizam a parte material, sensorial e ética do ser humano. Têm por objetivo a
realização do herói ou da heroína mediante conquista de tesouro e outros bens
materiais.

Estrutura do conto maravilhoso

 Introdução: O conto maravilhoso inicia com os personagens vivendo uma situação,


num tempo e num lugar nem sempre muito bem definidos;

 Desenvolvimento: Durante esta fase há sempre um problema que provoca o conflito e


todos os outros problemas existentes na narrativa do conto maravilhoso.

 Problema responsável pelos conflitos no conto O Príncipe Sapo: a princesa tenta


enganar o sapo, mas não consegue.

 Uma das características que mais identificam o conto maravilhoso é o aspeto temporal
em que se pode reconhecer a conhecida frase “Era uma vez”. Esta frase indica que a
história aconteceu no passado, mas não situa o momento preciso desse passado. É
impossível saber quando tudo aconteceu e quanto tempo durou a ação.

 Resolução dos conflitos ou conclusão

 A narrativa oral apresenta um tipo de final que deve existir em toda história, ou seja,
nenhuma história pode terminar sem a resolução dos conflitos. Por isso é que o final
feliz é a marca registrada deste tipo de história.

A linguística é a ciência que estuda a língua como fenômeno natural, ou seja, compreende e
explica a linguagem humana e as diversas formas que o ser humano tem de se comunicar,
seja por meio da fala, escrita ou de gestos, procura descrever e explicar a língua exatamente
como ela se apresenta.
O que vem a ser variação linguística?
A variação linguística é a maneira como a língua se diferencia dentro do seu próprio
sistema. Esta diferença pode ser histórica, geográfica/regional, sociocultural e contextual.
As variações geográficas
As variações geográficas falam da diferença de linguagem devido à região.
 Essas diferenças tornam-se óbvias quando ouvimos um falante brasileiro, um angolano
e um português conversando: nos três países, fala-se português, mas há diferenças
imensas entre cada fala.
 Não é preciso que a distância seja tão grande: dentro do próprio Brasil, vemos
diferenças de léxico (palavras) ou de fonemas (sons, sotaques). Há diferenças entre a capital
e as cidades do interior do mesmo estado.
As variações históricas
Tratam das mudanças ocorridas na língua com o decorrer do tempo. Algumas
expressões deixaram de existir, outras novas surgiram e outras se transformaram com a
ação do tempo.
As variações sociais
São as diferenças de acordo com o grupo social do falante. Embora tenhamos visto
como as gírias variam histórica e geograficamente, no caso da variação social, a gíria está
mais ligada à faixa etária do falante, sendo tida como linguagem informal dos mais jovens
(ou seja, as gírias atuais tendem a ser faladas pelos mais novos).
Há, ainda, expressões informais ligadas a grupos sociais específicos. Um grupo de
futebolistas, por exemplo, pode usar a expressão “carrinho” com significado específico, que
pode não ser entendido por um falante que não goste de futebol ou que será entendido de
modo distinto por crianças, por exemplo.
Variação linguística situacional

É possível observar variação nas formas de registro dependendo do grau de formalidade ou


informalidade da interação linguística.
Outros fatores que têm influenciado a variação linguística são os estrangeirismos e os
neologismos. Nas comunicações oficiais, temos de seguir a norma-padrão de escrita. A saber:
• Destaca-se, ainda, que os grupos apresentam registros de língua diferentes. É possível
observar variação linguística em grupos formados por pessoas dos gêneros masculino e
feminino, por exemplo, em diferentes faixas etárias e classes sociais;
• As gírias são expressões populares utilizadas por determinado grupo social.
• Gíria e jargão: são os códigos linguísticos próprios de um grupo sociocultural com
vocabulário especial, incompreensível para quem dele não fizer parte. Os médicos
usam uma linguagem típica da medicina, por exemplo, para explicar um procedimento
cirúrgico (jargão); já os surfistas empregam gírias entre eles.
• Por que existem as variedades linguísticas se há uma norma-padrão?
A resposta é bem simples. A língua apresenta variações, visto que a própria sociedade divide-
se em grupos: há os mais ricos e mais pobres; os que moram nesta ou naquela região;
jovens e idosos; os cristão e os budistas; os surfistas e os skatistas; os sambistas e os
roqueiros; os médicos e os advogados e assim por diante.
É natural que cada esfera da sociedade adapte as regras da gramática normativa ou o
vocabulário de acordo com suas necessidades comunicativas. Por fim, é válido destacar que
todos os idiomas possuem variações e que todas elas possuem validade: não há
variedade bonita ou feia; certa ou errada, elegante ou deselegante. Elas são apenas
diferentes e contribuem para a riqueza cultural de qualquer país.

O Preconceito Linguístico é aquele gerado pelas diferenças linguísticas existentes dentre de


um mesmo idioma.

De tal maneira, está associado as diferenças regionais desde dialetos, regionalismo, gírias e
sotaques, os quais são desenvolvidos ao longo do tempo e que envolvem os aspectos
históricos, sociais e culturais de determinado grupo.

O preconceito linguístico é um dos tipos de preconceito mais empregados na atualidade e


pode ser um importante propulsor da exclusão social.

O preconceito linguístico resulta da comparação indevida entre o modelo idealizado de língua


que se apresenta nas gramáticas normativas e nos dicionários e os modos de falar reais das
pessoas que vivem na sociedade, modos de falar que são muitos e bem diferentes entre si

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