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Monica, professora da turma 502 é graduada e mestre em História na UFF, e Após sua

graduação, fez o investimento de dois cursos de línguas.

E , Cláudia professora da turma 505 concluiu seu ensino médio no curso normal ( formação de
professores) é graduada em História e mestre em Literatura brasileira pela UFF.

São dezessete turmas em quatro séries (incluindo duas disciplinas na quinta série; História e
Geografia), totalizando quarenta horas-aula semanais.

Na turma 502, os alunos são animados e com altas expectativas para o ano letivo.

Inicialmente curiosos, alegres e simpáticos. Demonstram interesse nas atividades, e são


bastante dedicados, além de possuir um comportamento relativamente calmo e participativo
em sala de aula.

Já na turma 505, os alunos são bem mais travessos. É possível observar provocações,
zombarias e brincadeiras que acabam atrapalhando os poucos alunos que tentavam manter o
foco por ali. Quando tudo parece se acalmar, esses alunos mais focados procuravam
desempenhar suas tarefas, porém os demais em grande maioria, continuavam suas
provocações até o ambiente se tornar novamente agitado.

Nessa turma, temos uma divisão de alunos que maioria se encontrava em ambientes maiores
e de mais liberdade para gritar, pular e correr.

Já a outra parte, que consequentemente era mais calma, havia um pouco de resistência,
aparentemente associada com restrições religiosas sobre a expansão e a exibição corporal,
principalmente as meninas, na qual elas se sentiam mais a vontade com atividades em
sala de aula.

Outro aspecto em que essa turma se destacou da 502, foi o da retenção em alguma série.
Pois diante de muitas dificuldades no desenvolvimento em sala de aula , a única
alternativa que lhe parecia existir entre os docentes, era de fazê-los repetir a série mais
uma vez, tendo a chance de aprender o que ainda não foi aprendido. Fazendo com que a
turma 505 contenha um número relativamente maior de repetentes em relação a turma
502.

Apesar da solidariedade estabelecida pela turma, parecem não se dar conta dos problemas
que enfrentam, pois continuam alegres e agitados, mesmo com uma relativa consciência de
sua dificuldade.

Na turma 502, a relação da professora Mônica com os alunos é excelente. Possuindo total
domínio da turma, por utilizar uma ordem em relação aos recursos didático-pedagógicos,
realiza um trabalho original, construído passo a passo, em grande parte elaborado por ela,
assim por construir uma imagem de respeito e autoridade, não precisa se esforçar para falar
num tom mais alto pois os alunos se mantém sempre atentos e interessados no que é falado.

A professora parecia estabelecer uma boa relação de empatia com a turma, sempre
examinando metodicamente os desenhos dos alunos na sala dos professores, se
encaminhando a conversa com a turma durante todo o tempo da aula ficando de pé,
deslocando-se pela frente da sala, de uma ponta à outra para que todos possam acompanhar
de forma igual o conteúdo, falando o tempo quase todo, num tom grave e agradável de voz,
fazendo com que os alunos consigam manter uma boa concentração, sendo uma educadora
carinhosa e respeitosa com seus alunos.

Na turma 505, Cláudia, apesar de mesma qualificação da Mônica, aparentemente se mostra


uma professora um pouco mais impaciente. No decorre da aula, acaba respondendo de forma
direta e ríspida os alunos que com o mesmo nível de agitação, respondem à altura. Gerando
desconforto e desentendimento em sala de aula.

A relação de empatia entre a professora e os alunos da 505, é um pouco menor, pois é


percebida a falta de compreensão e tolerância da parte do discente com os alunos,
principalmente relacionado aos esquecimentos dos livros, que, apesar de talvez acontecer por
falta de comprometimento do aluno, poderia ser abordado de outra forma para uma melhor
resolução deste problema.

Será que estabelecendo uma nova postura e didática com essa turma o comportamento
mudaria?

Mônica, Em relação aos recursos didático-pedagógicos utilizados e preferidos por ela, prefere
seguir uma ordem: aula expositiva, livro didático, documentos históricos, jogos e desenhos,
vídeo, jornais, literatura, excursões a museus, exposições.

Mantem uma relação de respeito dando autonomia para que os alunos


reconheçam suas limitações e capacidade.
A aula é bem lúdica, fazendo com que os alunos interajam a todo momento com a
professora de acordo com a sua vivência e experiencia, fazendo-os se sentir a
vontade para compartilhar seus conhecimentos, dúvidas e curiosidades.

É possível observar também a liberdade juntamente ao respeito dos alunos, em se


ausentarem da aula para ir no banheiro e beber agua, sem comprometer a
concentração dos demais.

Observa-se também que Mônica sempre mantém uma postura adequada,


demonstrando segurança confiança no seu trabalho, assim mantendo uam boa
relação com a turma.
Ao longo da aula, nota-se que procura sempre circular pela sala, observando e
acompanhando o trabalho dos alunos individualmente, prestando sempre
particular atenção e ajuda ao aluno que surgia com uma dúvida. Por isso é tão
evidente a boa relação da turma com a professora.
Considero ser uma ótima estratégia, pois se trata de uma medida justa para com
os alunos. Apresentando os conteúdos de forma clara, impulsionando-os a se
interessar e querer interagir, pois estão dentro da sua realidade, favorecendo o
ensino-aprendizagem.
Já, Cláudia, ). Atribui sob ela mesma uma relação ruim referente ao baixo salário e se diz
ter “pouca criatividade” para elaborar as aulas.
Repete em diferentes momentos (com a pesquisadora e com a turma) que está cansada
de atuar com os alunos menores, e como está em vias de se aposentar em uma de suas
matrículas, pretende passar a atuar somente com turmas e séries mais adiantadas,
preferivelmente do Ensino Médio.

Sua fala sugere que se sente despreparada para lidar com os alunos dessas turmas, por isso
prefere a aula expositiva e livro didático.

E marcou no questionário materiais e recursos que usa: jornais, vídeo, cinema, jogos e
documentos históricos (com a restrição de que nem sempre é possível usar o que se prefere).

No dia a dia das aulas, é possível observar que se parece uma aula mais monótona e cansativa,
pois os alunos se veem presos somente a leitura no livro.

Por se tratar de uma aula mais mecanizada, somente com questionamentos da professora
referente as coisas escritas nos livros, as dificuldades de concentração e aprendizado dos
alunos tornam a sala de aula um ambiente ‘’chato’’ e sem atrativos.

Diante disso, a aula da professora Cláudia, se torna desinteressante, já que se trata de uma
turma um pouco mais agitada. A busca por estratégias pedagógicas mais lúdicas poderiam ser
um atrativo maior numa tentativa de manter o aluno atento, mais interessado e participativo.

Outro aspecto que pode ser apresentado é a falta de paciência da professora ao alunos, e isso
acaba acarretando a falta de compreensão deles com os colegas e até com ela mesma. Pois
eles conseguem perceber quando esse processo não está organizado ou quando o professor
não está preparado – e apenas por obrigação – está ali. Assim o ambiente que já se encontra
afobado, continuamente se torna inseguro, comprometendo a confiabilidade da aula, levando
à desmotivação do aluno.

Na conclusão, informe se você passou, como aluno(a) da educação básica, por


alguma das estratégias didáticas utilizadas pelas professoras.

Durante minha educação básica, tive uma ótima experiencia com as estratégias apresentadas
pelos meus professores de todas as matérias.

Uns utilizavam de materiais mais lúdicos e livres como filmes, peças de teatro e contação de
histórias, como a professora Mônica. Eram mais compreensivos e maleáveis a esquecimentos e
conseguiam organizar muito bem a divisão da turma, construindo duplas e grupos caso muitos
alunos esquecessem os livros, por exemplo.

Já outro professores utilizavam como Cláudia, a didática de forma tradicional, de leitura e


escrita. Porém conseguia me adaptar com as diversas formas de ensino que era passado
naquela ambiente.

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