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6 maneiras de liberar mais endorfina

Como liberar mais endorfina? Apresentaremos 6 formas de fazer isso, que também irão
lhe proporcionar uma grande sensação de prazer e satisfação. Confira!

Muitos têm interesse em saber como liberar mais endorfina, uma substância que surge
no cérebro em determinados momentos e que produz uma sensação de bem-estar,
alegria, euforia ou satisfação. Além disso, seus efeitos são considerados semelhantes
aos dos opiáceos, atuando como analgésicos.

Em um nível mais técnico, as endorfinas são peptídeos opioides endógenos que


funcionam como neurotransmissores, ou seja, permitem a comunicação entre os
neurônios. Eles são produzidos pela glândula pituitária e pelo hipotálamo durante
os momentos de excitação ou prazer.

Como liberar mais endorfina? Isso pode ser feito através de ações cotidianas? A
realidade é que sim, é possível! É por isso que hoje compartilharemos 6 maneiras de
aumentar os níveis dessas substâncias naturalmente.

Como liberar mais endorfina?


Como veremos, podemos liberar mais endorfina naturalmente através de diferentes tipos
de ações. Vamos ver algumas delas a seguir.

Pratique exercício físico

Praticar exercícios físicos é uma das formas de liberar mais endorfina. Você pode
conseguir fazer isso correndo, dançando, patinando, nadando, andando de
bicicleta… ou simplesmente caminhando. A variedade de atividades é enorme! O que
importa é que seu corpo se mova.

Coma chocolate

Também podemos liberar mais endorfina através de alguns alimentos, como é o caso do
chocolate. Na verdade, além de ajudar a promover a liberação de endorfinas, alguns
estudos sugerem que o chocolate tem importantes propriedades antidepressivas
(especificamente, o cacau puro).

Um estudo conduzido pela University College London sugere que pessoas que comem
chocolate amargo têm menos sintomas depressivos.

“O que começa doce acaba doce. E o que começa amargo, fica mais doce”.
-Anônimo-

Escute música

Escutar música é outra forma de liberar mais endorfina. “A música amansa as feras”,
mas também aumenta os estados emocionais positivos. Tudo depende da música que
você escuta, mas o que fica claro é que a música tem um poder inegável sobre as
nossas emoções e é capaz de aumentar a liberação de endorfinas.

Se você ouvir música “ativamente”, ou seja, ouvir atentamente, entender a letra e a


melodia, seus efeitos podem ser ainda mais poderosos. Não podemos esquecer que
existe um tipo de terapia chamada musicoterapia, na qual a música é usada para
melhorar a saúde e o bem-estar.

“A música é a mediadora entre o mundo espiritual e o dos sentidos.”


-Ludwig van Beethoven-

Sorria para liberar mais endorfina

Rir e sorrir também pode liberar mais endorfina, uma vez que as emoções positivas
estão intimamente relacionadas a esses tipos de substâncias. Além disso, o riso também
foi associado a melhorias na recuperação de certas doenças.

Nesse sentido, existe a chamada terapia do riso, que visa gerar estados mentais
positivos através do riso e melhorar o humor das pessoas. Cercar-nos de pessoas
positivas e sorridentes pode facilitar estados positivos em nós mesmos.

“É mais fácil conseguir o que se deseja com um sorriso do que com a ponta da
espada.”
-William Shakespeare-

Lembre-se dos momentos felizes

Lembrar de momentos ou situações específicas que nos deram satisfação e felicidade


também pode liberar mais endorfina. Isso acontece porque a memória tem uma
influência muito grande nas nossas emoções. Além disso, memórias carregadas de
emoção são mais bem preservadas do que memórias “neutras”. Relembrar um momento
feliz (que gerou endorfinas na época) é quase como vivê-lo novamente em sua própria
pele (como se estivesse acontecendo novamente).

Além disso, sabemos que as endorfinas estão intimamente relacionadas às emoções e,


através da sua liberação, sentimos uma importante sensação de bem-estar.

Por falar em emoções, segundo um estudo de Hamann (2001), as emoções são um filtro
poderoso para a nossa atenção: destacam estímulos ou eventos que podem nos colocar
em perigo ou favorecer a sobrevivência. Além disso, de acordo com Zajonc (1980), é
precisamente por essa razão que as respostas afetivas são evolutivamente anteriores
ou mais elementares do que as respostas cognitivas.

“Poder desfrutar das memórias da vida é viver duas vezes.”


-Anônimo-

Tenha relações sexuais para liberar mais endorfina

Através do sexo, também liberamos grandes quantidades de endorfinas! Isso é lógico,


pois é um momento especialmente excitante, principalmente durante o orgasmo.
Segundo o NHS (National Health Service do Reino Unido), usamos todos os grupos
musculares durante o sexo. O coração e os pulmões trabalham muito e queimamos cerca
de 300 calorias por hora. Quase melhor do que praticar exercícios!

Apaixone-se

Você quer liberar mais endorfina? Apaixone-se! Sabemos que isso não é uma coisa que
podemos escolher fazer, mas ao nos apaixonarmos, também liberamos uma grande
quantidade dessas substâncias. Na verdade, durante a fase da paixão, um grande
coquetel é produzido no cérebro, que nos sacode e nos deixa um pouco atordoados.

Curiosamente, um estudo (2020) realizado pela Universidade Johns Hopkins, publicado


na revista Psychological Science, mostrou que a escolha determina as preferências
futuras, ou pelo menos este é o caso dos bebês. De acordo com o estudo, nos
apaixonamos pelo que escolhemos (não estamos apenas falando de um amor carnal, mas
da paixão por algo em geral).

Como podemos ver, existem diferentes maneiras de liberar mais endorfina. Sua
liberação está relacionada a momentos de prazer, alegria e emoção. Além disso,
quando realizamos ações que envolvem a liberação dessa substância, ficamos
“viciados” nela. Isto é, tudo que produz prazer é suscetível a gerar vício. Isso porque, a
nível cerebral, uma série de estruturas e mecanismos são ativados e nos fazem querer
repetir a dose.

“A vida é feita de pequenos prazeres.”


-Paulo Coelho-

https://amenteemaravilhosa.com.br/como-liberar-mais-endorfina/

Benefícios psicológicos de viver em um


ambiente rural
Você sabe quais são os benefícios de viver em um ambiente rural? Como morar no
campo é diferente de morar em uma cidade grande? Neste artigo, veremos mais de perto
a situação de quem vive fora dos grandes centros urbanos.

Cada vez mais pessoas estão decidindo viver em um ambiente rural devido aos seus
benefícios. As escapadas de fim de semana a locais rodeados pela natureza estão em
pleno crescimento, mesmo que a oferta cultural da cidade grande seja muito mais
variada.

É claro que o meio rural tem recursos limitados, como a variedade cultural e as
oportunidades de trabalho, para não falar de outros, como o acesso à internet. No
entanto, a vida no campo enriquece em outros aspectos.

Por exemplo, as pessoas que vivem no campo geralmente têm um contato maior
com a natureza. Também é comum ter mais relacionamentos pessoais, além de mais
tempo para desfrutá-los. Além desses, você conhece outros benefícios de viver em um
ambiente rural?

Vantagens e desvantagens de viver em um ambiente


rural
Cada vez mais pessoas estão deixando a cidade para buscar um ritmo de vida menos
acelerado e menos estressante. Tomar a decisão de viver em um ambiente rural envolve
priorizar os benefícios que você obterá sobre as limitações com as quais terá de
conviver. Aqui estão as principais vantagens e desvantagens:

Vantagens

As vantagens de viver em um ambiente rural podem ser resumidas nos seguintes pontos:

 Comprar ou alugar uma casa costuma ser mais barato. Além disso, o custo de
vida nas áreas rurais geralmente é mais baixo do que na cidade.
 As relações sociais tendem a ser mais próximas entre membros de uma
comunidade pequena do que entre moradores da cidade grande.
 As longas horas de espera no trânsito ou no transporte público são substituídas
por caminhadas, proporcionando benefícios à saúde e economia de tempo.
 Os hábitos alimentares tendem a ser mais saudáveis, graças aos produtos
frescos de hortas ou fazendas próximas e às frutas e vegetais sazonais. É claro
que ainda haverá alimentos ultraprocessados em pequenos mercados, mas não
com a mesma abundância que na cidade.

 Espaços amplos e abertos proporcionam uma sensação de paz. Eles


permitem que você esteja em contato com a natureza e ajudam a manter a calma,
enquanto nas grandes cidades a vida é extremamente estressante devido a vários
fatores, como ruídos, trânsito, má qualidade do ar, falta de tempo, etc.
 O trabalho em áreas rurais tende a ser mais colaborativo e menos focado na
hierarquia de cargos, na concorrência entre funcionários e nas responsabilidades
individuais de trabalho.
 Quando os jovens se mudam para o campo, ajudam a repovoar certas áreas onde
os habitantes são mais velhos. Muitas vezes, isso pode salvar pequenas cidades
da extinção.

Desvantagens

As desvantagens que viver em um ambiente rural podem ter são resumidas aqui:

 O acesso à tecnologia e às redes sociais pode ser limitado.


 Para alguns procedimentos administrativos, pode ser necessário ir à cidade. É
claro que, com a internet, essa necessidade está se tornando menos frequente.
 O acesso à assistência médica pode ser mais difícil do que na cidade. Isso é
especialmente relevante para aqueles que sofrem de algum tipo de doença
crônica ou que precisam de atenção médica frequente.

 As oportunidades de trabalho e as opções de lazer podem ser mais limitadas.


Benefícios psicológicos de viver em um ambiente rural
Apesar das desvantagens, muitas pessoas decidem mudar de vida e optar pela vida rural.
Viver em um ambiente rural pode trazer uma sensação de serenidade e
tranquilidade que às vezes não é encontrada na cidade.

Além disso, o fato da conexão à internet ser limitada estimula a comunicação com as
pessoas da comunidade. Esse sempre foi um aspecto importante da vida rural.

O sentimento de pertencimento, o foco nas relações sociais entre os integrantes e o


contato com a natureza ajudam a evitar a sensação de isolamento e a solidão indesejada,
além de outros transtornos emocionais.

Viver em meio rural é, portanto, um fator de proteção social contra o sentimento


de solidão. Há benefícios não apenas na comunicação com outras pessoas, mas também
no contato com a natureza a qualquer momento. Este ambiente favorece viver o
momento presente e desfrutar das sensações que a natureza tem a oferecer, como uma
variedade de alimentos frescos e diferentes atividades ao ar livre, ou uma agradável
caminhada sob o sol no início da manhã.

Benefícios para os idosos

Os idosos também podem se beneficiar com a chegada de novas pessoas à região. Com
isso, o ambiente é renovado, além do fluxo extra de recursos que a comunidade irá
apreciar. A presença de crianças também ajuda a animar as coisas.

Ainda mais importante para os idosos é a companhia que eles podem obter com
essas pessoas e a ajuda que podem receber delas. Como mencionamos acima, as áreas
rurais são onde as relações sociais são fortalecidas, o que é um benefício para as pessoas
mais velhas.

Relações sociais na infância

Os ambientes rurais também oferecem às crianças mais liberdade para correr e brincar
ao ar livre. As cidades pequenas, por serem ambientes mais seguros, favorecem a
possibilidade de sair, praticar esportes e interagir com seus pares sem um nível de
atenção tão elevado quanto o que é necessário em uma cidade.

Além disso, ecologicamente falando, os ambientes rurais podem aumentar a


sensibilidade e a consciência das crianças em relação ao meio ambiente, instigando
estratégias de cuidado com o meio ambiente, o que favorece comportamentos futuros
para um mundo sustentável.

Em suma, existem muitos benefícios em viver em um ambiente rural para pessoas


de todas as idades. No entanto, antes de se mudar para o meio rural, você deve analisar
cuidadosamente os benefícios e as desvantagens antes de tomar uma decisão. Não se
esqueça de que você e a sua família terão que conviver com essa decisão 365 dias por
ano.
https://amenteemaravilhosa.com.br/beneficios-psicologicos-viver-em-um-ambiente-rural/

Morar no campo é uma escolha muito


saudável
A decisão de morar no campo traz grandes vantagens, mas não é adequada para
todos. Esta é uma tendência crescente, que agora se tornou muito mais acessível graças
à conectividade global por meio da internet.

Há pelo menos uma década, a ideia de morar no campo começou a se firmar. Os


motivos são muitos, mas pesa muito a poluição das grandes cidades, assim como a
velocidade do ritmo de vida e o estresse que isso acarreta.

No primeiro trimestre de 2020 também ficou claro que morar no meio rural, com baixa
densidade populacional, constitui uma grande vantagem quando há problemas como
epidemias ou guerras. Nesses casos, quem mais sofre são os que vivem nas grandes
cidades.

Isso tem levado a um aumento do desejo de muitas pessoas de viver no campo nos
últimos meses. É claro que os ambientes rurais têm muitas vantagens, mas não se
pode ignorar que implicam certas limitações. Da mesma forma, nem todas as pessoas
são capazes de se adaptar a esses ambientes, por isso a decisão deve ser pensada com
muito cuidado.

“Gosto especialmente daquele pedaço de terra onde uma pequena fazenda é o suficiente
para me fazer feliz e onde são abundantes os pequenos bens.”
-Marcial-

As vantagens de morar no campo


Já existem muitas pessoas que deixaram de sonhar em morar em uma cidade
grande. Também há muitos que nasceram e foram criados em uma grande cidade e estão
fartos dela. É cada vez maior o número de pessoas que acredita que morar no
campo é uma ótima opção. Por quê? Estas são algumas das razões:

 Um ambiente mais limpo e saudável. As grandes cidades estão gradualmente


se tornando menos saudáveis para os humanos, em grande parte devido à
proliferação dos carros. O ar puro é uma mercadoria cada vez mais apreciada.
 Vida mais barata. As grandes cidades tendem a ser mais caras, sem oferecer
um bônus real em troca. Nas áreas rurais, o custo de vida tende a ser menor,
embora não haja tanta disponibilidade de bens.

 Menos pessoas, melhores relações com a vizinhança. Nas grandes cidades,


quase todo mundo é anônimo. As altas densidades populacionais não favorecem
as relações humanas, pelo contrário, as empobrecem. No campo, formam-se
laços mais fortes e solidários.
 Mais espaço. As cidades tendem a ter os terrenos mais caros. Por isso, as casas
estão ficando menores e, ao mesmo tempo, mais caras. No campo, a noção de
espaço é diferente e predomina a amplitude.
 Outro ritmo de vida. Nas cidades, a mente, o corpo e a vida funcionam em uma
maior velocidade. A característica do urbano é a velocidade. No campo, o
acelerador diminui e é mais fácil manter a serenidade.
 Conectividade. É cada vez mais fácil trabalhar remotamente, portanto, ficar
longe dos grandes centros urbanos já não é um problema para muitos. Se houver
uma conexão com a internet, você estará conectado com o mundo onde quer que
esteja.

As dificuldades
Morar no campo também tem as suas desvantagens. Se as pessoas estão
hiperconcentradas nas cidades, nem sempre é porque desejam. Da mesma forma,
seja como for, nem todos estão dispostos a viver no meio rural e aproveitar todas as
vantagens que isso oferece. Entre as dificuldades de viver no campo temos, entre outras
coisas, as seguintes:

 Menor possibilidade de emprego. O campo é mais indicado para quem pode


trabalhar remotamente ou tem o seu próprio negócio. No meio rural, as chances
de conseguir um emprego são bem menores e, em geral, a renda é menor.
 Serviços de saúde. Não é comum que nas áreas rurais existam hospitais ou
centros médicos que oferecem serviços de alta complexidade. Certas doenças
são muito mais fáceis de tratar se você estiver em uma cidade grande.
 Infraestrutura com falhas ou limitações. Os serviços públicos e outros
serviços básicos como internet, bancos, caixas eletrônicos, escritórios de
procedimentos, aeroportos, etc., são mais limitados nas áreas rurais.

 Menos oferta cultural. No campo, o acesso a museus, shows ou atividades


culturais é muito menor do que nas grandes cidades.

Além disso, uma pessoa que é muito ativa pode se sentir um pouco confusa em um
ambiente rural. A vida social, embora quase sempre mais genuína e profunda, também
é menos volumosa. Quem mora no campo deve ter empatia com a natureza, então, se
você costuma ter medo de qualquer bichinho ou inseto, pode não ser uma boa ideia sair
da cidade.

https://amenteemaravilhosa.com.br/morar-no-campo/

Horta em casa: muito mais que uma


moda
Cada vez mais pessoas estão redescobrindo o prazer de cultivar, de ver as mudas
crescerem em pequenos canteiros. Cuidar dessas plantas e ver como elas nos oferecem
frutos também alimenta a nossa esperança.
É uma imagem comum hoje em dia. Muitas pessoas começaram a se dedicar a uma
horta em casa. Nos terraços, varandas e janelas agora vivem pequenos canteiros onde
crescem tímidas mudinhas. Plantas que, com o nosso cuidado, interesse e paciência, nos
darão frutos após alguns meses.

Para muitos, é apenas uma moda passageira. As redes sociais estão repletas de
imagens de pessoas, anônimas e famosas, que começaram a mostrar seus pequenas
cultivos caseiros. Estas fotos ganham milhares de likes, fazendo-nos ver como é
possível criar um jardim ecológico com canteiros, compensando com criatividade e
cuidado a falta de espaço.

No entanto, para os especialistas, essa não é uma questão de moda. Tampouco uma
tentativa de nos dedicarmos a algo criativo durante os dias em que não temos nada para
fazer. Na realidade, este exercício ou hobby também é uma reação nossa para voltar
às coisas primárias, ao contato com a terra, a algo tradicionalmente básico para o ser
humano.

Não é que tenhamos medo de ficar sem comida a qualquer momento. Tampouco é uma
tentativa desesperada de ser autossuficiente, cultivando alho e tomate na varanda de
casa caso a escassez chegue. É um retorno à natureza para encontrar calma, para se
conectar com algo tão primário quanto reconfortante.

Horta em casa, o retorno à terra


O poeta Rabindranath Tagore costumava dizer que as pessoas têm o costume de
maltratar a terra e que ela, em resposta, nos oferece flores. Isso é verdade.

Agora, o que chama a atenção é que um grande número de pessoas está vivenciando o
interesse de voltar à jardinagem, de ter contato com o solo criativo que nos alimenta,
nos protege e, afinal, nos dá vida.

De repente, ter tempo e manter um ritmo mais lento, íntimo, muitas vezes voltado para a
introspecção, tornou-nos mais curiosos pela terra e por ver as mudas, as sementes, as
flores e os frutos crescerem.

Cultivar um horta em casa não é apenas uma moda passageira durante os dias de tédio.
Muitos estão experimentando benefícios inusitados com esta prática.

A jardinagem como forma de nos conectarmos com nós mesmos

Às vezes, precisamos de espaço para nos sentirmos bem, para pensar, para
encontrar a calma em um mundo que sofre, que muda rapidamente.

Sobrevivemos como podemos, mas também descobrimos coisas todos os dias. Muitos
criam, outros apenas descansam para se curar, para acalmar a ansiedade. E alguns outros
têm optado por dedicar horas ao cultivo em casa.

É interessante saber que a jardinagem é um exercício que favorece a nossa saúde


mental.
Jennifer Atkinson, professora da Universidade de Washington, explica em seu artigo de
pesquisa Nature, Fantasy e Everyday Practice que a jardinagem ajuda a controlar o
estresse, nos permite pensar em alternativas para os problemas e, além disso,
favorece a conexão com nós mesmos.

Cultivar uma horta, não por medo, mas para ter contato com a terra e vê-
la germinar

Mencionamos isso no início: cultivar uma horta em casa não é um comportamento que
geramos em resposta ao medo. Não temos medo de ficar sem comida.

No entanto, cabe destacar que em tempos de crise e dificuldades, essa era uma
prática comum e talvez nos tenha sobrado esse pequeno resquício instintivo.

Agora, independentemente de alguém fazer isso por necessidade ou não, há algo


inegável. Plantar sementes, vê-las crescer e colher uma fruta ou legume ao longo do
tempo é uma das coisas mais gratificantes para o ser humano. Sempre foi assim. Ter
contato com a terra nos leva de volta ao que é mais primitivo, e isso nos dá muito
prazer.

Há uma sensação de esperança ao ver como as mudas crescem, como a fruta aparece
e finalmente fica pendurada na planta esperando para ser colhida.

Horta em casa, uma alternativa aos aparelhos eletrônicos

Jardinar em casa é uma pausa para o cérebro. Hoje em dia, a tecnologia é nossa aliada,
isso é evidente. Graças a ela estamos em contato com amigos, familiares e colegas de
trabalho.

As telas de nossos celulares e computadores preenchem nossas horas e criam pontes


com quem está longe. No entanto, há algo que acontece com a maioria de nós com
frequência: quando desligamos o celular ou encerramos a videochamada, nos resta
um vazio.

Esse vazio inexplicável pode ser preenchido com a jardinagem e aqueles pequenos
jardins de terraços ou de varandas. Cultivar é criar, é fazer contato com a terra, é
aprender a cuidar e ser paciente.

Os dias passam mais rápido vendo como as plantas crescem e desabrocham suas folhas,
seus pequenos frutos… Não perdemos nada por tentar, mergulhando nessa prática
ancestral que muitas vezes vai além do abastecimento e da alimentação.

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Silêncio e descanso: duas necessidades


para a sua mente
Descansar o corpo e a mente, ter um sono profundo e reparador, desfrutar do silêncio e
de algumas horas de solidão... Essas duas dimensões, silêncio e descanso, são quase um
luxo no nosso dia a dia; no entanto, devemos saber que também são necessidades para a
nossa saúde.

O silêncio e o descanso são dois bens preciosos em perigo de extinção. São um luxo,
um presente que às vezes nos damos quando nosso horário e nossas obrigações assim o
permitem.

No entanto, essas duas dimensões, longe de serem um capricho, são, na realidade, duas
necessidades básicas para o nosso bem-estar e, acima de tudo, para o equilíbrio mental.

Dizia Ovídio que qualquer tipo de vida em que não exista o descanso desaparece
em breve. A verdade é que nosso famoso poeta romano não estava errado, porque além
do que possamos pensar, a falta de descanso e a vida em entornos estressantes e cheios
de estímulos minam nossa saúde e desgastam nossa qualidade de vida.

Muitos de nós nos desenvolvemos em cenários onde existe uma cacofonia constante
de sons. Trânsito, conversas, máquinas trabalhando, aviões, trens, televisões e até
mesmo aquele ronronar constante do processador de nossos computadores.

Tudo isso forma um estado de hiperatividade incessante, capaz de alterar nosso humor,
gerando irritação, cansaço, perda de concentração…

O mais curioso de tudo isso é que as pessoas se acostumam a esse tipo de realidade.
Dizemos a nós mesmos que é assim, é isso que define a sociedade atualmente e,
portanto, não há o que fazer.

Neste mundo acelerado e hiperconectado, e até privado do sono, fizemos do silêncio e


do descanso duas peças de luxo que não estão ao alcance de todos.

“O descanso pertence ao trabalho como as pálpebras aos olhos”.


-Rabindranath Tagore-

Silêncio e descanso, dois nutrientes para o cérebro


A morte por excesso de trabalho existe. Embora no momento não possua uma
nomenclatura em português, outros países habituados a este tipo de realidade já a
nomearam há algum tempo. No Japão é karoshi, na China, guolaosi, e na
Coréia, gwarosa.

Nesses lugares, onde o estilo de vida está associado principalmente ao industrial, ao


comercial e ao produtivo, o silêncio e o descanso não são apenas um luxo, são algo cada
vez mais escasso.

A falta de sono e o estresse não matam diretamente. O que fazem, na realidade, é


aumentar as taxas de suicídio nesses países. O cansaço é tão elevado e o estado de
ânimo tão desesperador que muitas pessoas não veem nenhuma solução para a sua
realidade pessoal e optam pela opção mais triste.
Por outro lado, quando se trata do mundo ocidental, a perspectiva sobre este assunto
varia ligeiramente.

Na Europa e nas Américas, não há dados notáveis que relacionem o excesso de trabalho
ao suicídio, mas sim com doenças cardiovasculares, com altos índices de depressão,
ansiedade, estresse, insônia…

Assim, de acordo com especialistas no assunto, como o Dr. Michael Roizen, diretor da
Cleveland Clinic Wellness,“O descanso é hoje o nosso hábito de saúde mais
subestimado”.

Nosso cérebro precisa de calma e silêncio

Sabemos que o ruído persistente e o som incessante das nossas cidades prejudica
nossa saúde e nosso humor.

Um trabalho publicado em 1975 na revista Environment and Behavior, por exemplo,


demonstrou que as crianças que estudavam em áreas de Manhattan próximas a linhas de
metrô apresentavam quase um ano de atraso escolar. Este é, sem dúvida, um dado
significativo.

No entanto, além do som externo, há um outro tipo de sussurro que também afeta o
nosso bem-estar.

Falamos, é claro, do ressoar obsessivo de nossos pensamentos, das preocupações,


dos objetivos a serem cumpridos, dos “deveria e tenho que”. Esse ruído também não
é saudável e tira a nossa calma.

O silêncio e o descanso se alçam como dois antídotos vitais capazes de modular


nosso cérebro para que haja harmonia, e para que a mente se reencontre e se sintonize
com seu autêntico ser.

Dormir, outro luxo cada vez mais difícil de ter

Muitos achariam difícil relacionar a falta de sono à embriaguez. No entanto, um estudo


publicado pelo Dr. David Geffen, da Universidade da Califórnia em Los Angeles,
aponta que, para o cérebro, não dormir tem o mesmo efeito que o álcool.

Nossos neurônios deixam de se comunicar efetivamente, ocorrem falhas, problemas


de concentração e de desempenho, alterações no humor, irritabilidade, depressão…

Os efeitos psicológicos da privação do sono são imensos, e atualmente continuamos


negligenciando esse aspecto. Fazemos isso com o nosso estilo de vida, com nossos
dispositivos eletrônicos e a luz azul das telas que estimulam o cérebro impedindo que
conciliemos o sono.

Além disso, nosso trabalho e as preocupações que levamos para a cama também nos
privam desse descanso reparador tão necessário para a saúde física e cerebral.
Silêncio e descanso são duas palavras que estão se tornando um negócio para
muitas empresas, tanto que, no mercado, já encontramos máscaras de dormir que
monitoram nossas ondas cerebrais e estados REM, cápsulas para tirar cochilos, spas e
centros do sono que buscam nos fazer dormir em poucos minutos.

Evitemos chegar a esses extremos e nos conscientizemos de algo muito simples: o


descanso é vida; em um mundo de ruído externo e interno incessante, o silêncio é
saúde. Tenhamos isso em mente.

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