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Agradecimentos
O Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED), agradece a colaboração dos
seguintes indivíduos e instituições na elaboração deste manual:
Sumário
VISÃO GERAL ...........................................................................................................................iii
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO .................................................................................................... 3
AS TÉCNICAS E OS MÉTODOS DE ESTUDO .................................................................................... 11
UNIDADE 3 - A LEITURA......................................................................................................... 15
UNIDADE 4 ............................................................................................................................ 19
A TOMADA DE NOTAS ................................................................................................................... 19
O RESUMO..................................................................................................................................... 23
UNIDADE 6 A SÍNTESE ............................................................................................................... 28
UNIDADE 7 ................................................................................................................................ 30
A ORTOGRAFIA .............................................................................................................................. 30
UNIDADE 8 ................................................................................................................................ 38
A PONTUAÇÃO .............................................................................................................................. 38
UNIDADE 9 ................................................................................................................................ 47
A ANÁLISE DE UM TEXTO ESCRITO ............................................................................................... 47
.................................................... 52
UNIDADE 10 .......................................................................................................................... 52
A FRASE ......................................................................................................................................... 52
UNIDADE 11 .............................................................................................................................. 56
A FRASE SIMPLES E COMPLEXA..................................................................................................... 56
UNIDADE 12 .............................................................................................................................. 61
ESTUDO DO VERBO ....................................................................................................................... 61
UNIDADE 13 .............................................................................................................................. 65
CONJUGAÇÃO PRONOMINAL........................................................................................................ 65
Introdução ............................................................................................................................. 65
UNIDADE 14 .............................................................................................................................. 68
O DISCURSO DIRECTO E INDIRECTO.............................................................................................. 68
A FICHA BIBLIOGRÁFICA ................................................................................................................ 72
UNIDADE 16 .............................................................................................................................. 74
A FICHA DE LEITURA ...................................................................................................................... 74
UNIDADE 18 .............................................................................................................................. 83
i
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
TEXTOS ADMINISTRATIVOS........................................................................................................... 83
Introdução ............................................................................................................................. 83
UNIDADE 19 .......................................................................................................................... 85
FORMAS DE TRATAMENTO ........................................................................................................... 85
UNIDADE 23 ............................................................................................................................ 100
TEXTO EXPOSITIVO-EXPLICATIVO ............................................................................................... 100
Introdução ........................................................................................................................... 100
...................................................... 106
UNIDADE 24 ............................................................................................................................ 106
TEXTO EXPOSITIVO-ARGUMENTATIVO ....................................................................................... 106
UNIDADE 25 O RELATÓRIO ..................................................................................................... 115
Introdução ............................................................................................................................... 115
Bibliografia Recomendada ...................................................................................................... 119
ii
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VISÃO GERAL
Objectivos do Manual
iii
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Outros recursos
O ISCED pode, adicionalmente, disponibilizar material de estudo na
Biblioteca do Centro de recursos, na Biblioteca Virtual, em formato
físico ou digital.
iv
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Habilidades de estudo
v
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vi
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão,
o material de estudos impresso, pode suscitar-lhe algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis
erros ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, página
trocada ou invertidas, etc.). Nestes casos, contacte os serviços de
atendimento e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR),
via telefone, SMS, E-mail, Casos Bilhetes, se tiver tempo, escreva
mesmo uma carta participando a preocupação.
Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes
(Pedagógico e Administrativo), é a de monitorar e garantir a sua
vii
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viii
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Avaliação
Muitos perguntam: como é possível avaliar estudantes à distância,
estando eles fisicamente separados e muito distantes do
docente/tutor!? Nós dissemos: sim é muito possível, talvez seja
uma avaliação mais fiável e consistente.
Você será avaliado durante os estudos à distância que contam com
um mínimo de 90% do total de tempo que precisa de estudar os
conteúdos do seu manual. Quanto ao tempo de contacto presencial,
conta com um máximo de 10% do total de tempo do manual. A
avaliação do estudante consta de forma detalhada do regulamento
de avaliação.
As avaliações de frequência pesam 25% e servem de nota de
frequência para ir aos exames. Os exames são realizados no final da
disciplina e decorrem durante as sessões presenciais. Os exames
pesam 75%, o que adicionado aos 25% da média de frequência,
determinam a nota final com a qual o estudante conclui a disciplina.
É definida a nota de 10 (dez) valores como nota mínima de
aprovação na disciplina.
Nesta disciplina, o estudante deverá realizar pelo menos 5
avaliações escritas sendo 2 fóruns e 3 testes (teóricos e práticos), e
1 (um) exame final.
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizados
como ferramentas de avaliação formativa.
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em
consideração a apresentação, a coerência textual, o grau de
cientificidade, a forma de conclusão dos assuntos, as
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade
intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
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x
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UNIDADE 1
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Introdução
O Processo de comunicação
No processo de comunicação, o emissor (ou codificador) emite
uma mensagem (ou sinal) ao receptor (ou descodificador),
através de uma chamada, por exemplo, um telefonema. O
receptor
Ciclo comunicacional:
3
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Tipos de Linguagem
4
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Elementos da comunicação
A comunicação acompanha o ser humano desde seu nascimento,
sendo processada em todo o tempo, independentemente da
forma ou da localização. O sucesso de toda a actividade
profissional é uma comunicação eficaz.
5
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Funções da linguagem
6
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Exemplo: Pelo amor de Deus, preciso encontrar algo, nem que sejam
cinco meticais!
4. Função Fáctica
7
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5. Função Poética
6. Função Metalinguística
8
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Sumário
Em síntese:
O processo da comunicação mobiliza todos os factores da
comunicação, partindo do emissor que codifica uma mensagem
que aborda um assunto do mesmo contexto, por meio de um
canal que respeita um determinado código, para um receptor
capaz de descodificar a informação veiculada na mensagem.
Todos os elementos comunicacionais referidos centram-se,
respectivamente, nas funções expressiva, poética, referencial,
fáctica, metalinguística e apelativa.
Exercícios
TEXTO -1
9
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Texto 2
10
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UNIDADE 2
AS TÉCNICAS E OS MÉTODOS DE ESTUDO
Introdução
O método de estudo
11
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2
RUIZ, J. Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos,
São Paulo: ATLAS, 1991
3
ESTANQUEIRO, A. G. Aprender a Estudar, Lisboa: Texto ed., 2001
12
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4
RUIZ, J. Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos,
São Paulo: ATLAS, 1991
5
RUIZ, J. Álvaro. Metodologia Científica: Guia para eficiência nos estudos,
São Paulo: ATLAS, 1991
13
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Sumário
Em síntese:
A adopção de um ou do outro método de estudo nos
estabelecimentos educacionais tem como objecto alcançar os
objectivos preconizados nos programas. Assim, com a adopção
do método PBL, esperamos que o processo seja eficaz e que o
aluno sinta que tem todas as ferramentas necessárias para o seu
progresso.
A programação, a perseverança e a responsabilidade nas
actividades será como sempre a base do êxito educacional do
estudante.
6
ESTANQUEIRO, A. G. Aprender a Estudar, Lisboa: Texto ed., 2001
14
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Exercícios
UNIDADE 3 - A LEITURA
Introdução
Para se alcançar o pleno êxito na sua carreira estudantil, não basta apenas o facto de
participar às aulas e receber as orientações com relação aos objectivos da aprendizagem,
mas é também necessário que se façam leituras.
De acordo com Gomes (2002: 57)7, o acto de ler consiste em
“decifrar símbolos de linguagem escrita para lhes conferir a
correspondência com os sons que representam”.
Do conceito de leitura acima apresentado, é possível notar que
toda actividade da aprendizagem terá o seu fulcro na leitura
porque com base nela o estudante será capaz de assimilar
7
GOMES A. Didáctica de Ensino da Língua Portuguesa, Vol. II, 2002
15
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8
In Didáctica de ensino da língua portuguesa.
9
ESTANQUEIRO, A. Aprender a Estudar, Lisboa: Texto ed., 2001
10
ESTANQUEIRO, A. Aprender a Estudar, Lisboa: Texto ed., 2001
16
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11
RUIZ, J. Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos,
São Paulo: ATLAS, 1991
17
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Sumário
Em síntese:
A qualidade de uma leitura é a soma de todos os
elementos que estão presentes nele, que influenciam no
êxito que um grupo de leitores consegue com ela. O
resultado da leitura é medido pela extensão em que o
texto é compreendido, a velocidade óptima é tida como
interessante.
Exercícios
18
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UNIDADE 4
A TOMADA DE NOTAS
Introdução
A Tomada de Notas
Um bom leitor, para além de sublinhar, também faz anotações quer no papel quer no
próprio texto de apoio. Estas anotações, principalmente, as feitas no texto são a prova
do seu espírito crítico. Enfim, as anotações são reacções ou comentários pessoais
e podem expressar-se através de formas diversificadas:
• Ponto de interrogação (?) como sinal de dúvida;
• Ponto de exclamação (!) como sinal de surpresa ou entusiasmo;
• Letras diversas para fazer uma observação simples como por ex: B -
bom, I - importante ou interessante, N – não, R- rever e outras;
• Palavras que resumam o núcleo central de um parágrafo;
• Uma nota de referência sobre os assuntos defendidos pelo mesmo
autor ou por autores diferentes (ESTANQUEIRO, 2001).
19
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Nota:
Fazer anotações é enriquecer o livro e elas (as anotações) devem
ser claras e breves.
12
Estanqueiro, A, Aprender a Estudar, Lisboa: Texto ed. 2001
20
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Tipos de esquemas:
O resumo
21
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Sumário
Em síntese:
A actividade de tirar apontamento constitui um dos
processos fundamentais para a captação e retenção da
matéria, pois, por meio dos apontamentos aprendemos
melhor e as nossas informações ficam guardadas para
sempre. Os apontamentos podem ser de três tipos:
transcrição, esquemas e resumos.
Exercícios
22
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UNIDADE 5
O RESUMO
Introdução
A actividade de resumir um texto destaca-se pelo facto de tornar o texto mais curto,
contraído, condensado ou de abreviá-lo. Porém, não se deve confundir um plano com um
resumo, pois, este é correctamente redigido, claro e construído. Deve pôr em realce o
essencial, sem ser nem uma análise nem um comentário.
De acordo com Lemitre (1986: 158), o resumo dá uma visão de
conjunto do conteúdo e acentua a progressão dos pontos
principais. Ele respeita a linearidade do discurso inicial. Não pode
retomar todas as ideias expostas, mas não deverá tão-pouco
limitar-se a um sobrevoo abstracto não conservando senão os
conceitos sem explicações.
Em suma, resumir é apresentar, de forma contraída, reduzida ou
abreviada, as ideias principais de um texto. E para chegarmos a
ele, há que fazer uma operação mental insubstituível: dispensar
o que não é significativo. Ao dispensar o que é secundário,
valorizará só o que é fundamental. Por isso, um resumo bem
feito é económico em palavras e rico em significado.
São alguns dos exemplos de resumo: as manchetes, os títulos, as
legendas. Assim, dar títulos, fazer manchetes ou construir
23
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
24
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Sumário
Em síntese:
Resumir é apresentar de forma contraída, reduzida ou abreviada,
as ideias principais de um texto. E para chegarmos a ele, há que
fazer uma operação mental insubstituível: dispensar o que não é
significativo. Ao dispensar o que é secundário, valorizará só o que
é fundamental. Por isso, um resumo bem feito é económico em
palavras e rico em significado.
Exercícios
25
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
26
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27
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UNIDADE 6 A
SÍNTESE
Introdução
Segundo Esteves (2002: 82)13, a síntese é “um género de texto elaborado, de dimensão
reduzida, mas redigida de forma simples, clara e consistente”. A elaboração de uma
síntese implica um bom domínio das técnicas de leitura e de escrita. Deste modo, é
possível trabalhar-se vários tipos de texto em simultâneo.
O apelo à escrita sintética do mundo actual é devido a dois
aspectos. Por um lado, aos vários suportes de informação
existentes e, por outro, às exigências do próprio leitor que se
interessa por escritos recheados de “paginação, cor, abundância
13
Esteves Rei. Curso de Redacção II, Porto: Porto Editora, p.
82 13 idem
28
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Percurso de elaboração
29
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Aspectos a evitar
1. Não se deve utilizar frases e expressões inteiras
do texto;
2. Não se deve fazer comentários ao texto.
Sumário
Em síntese:
Exercícios
UNIDADE 7
A ORTOGRAFIA
Introdução
30
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da língua portuguesa;
Objectivos Escrever correctamente um enunciado sem cometer erros
ortográficos.
Conceito da ortografia
31
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__ A eliminação do e ou do i:
32
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33
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34
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35
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Sumário
Em síntese:
A correcção na escrita é indispensável porque para se
fazer entender é necessário que a linguagem usada e a ortografia
das palavras sejam claras e correctas.
Contudo, saber escrever é ter a ferramenta necessária
para o sucesso no contacto em toda a sociedade.
36
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Exercícios
37
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UNIDADE 8
A PONTUAÇÃO
Introdução
Pontuar uma frase escrita corresponde ao estabelecimento das
pausas na comunicação oral e é apresentar a ideia que se
pretende transmitir com exactidão e precisão.
A má utilização dos sinais de pontuação pode resultar na
completa ambiguidade comunicativa. Assim, nesta unidade
apresentamos os diferentes sinais de pontuação e as regras
usadas para a sua aplicação ou utilização.
Ao completar esta unidade/lição, será capaz de:
Objectivos
Definição
38
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Vírgula (,)
A vírgula, que marca uma pausa de pequena duração. Emprega-
se não só para separar elementos de uma oração, mas também
em orações de um só período. Quando a vírgula se encontra no
interior da oração serve para:
a) Separar elementos que exercem a mesma função
sintáctica (sujeito composto, complementos, adjuntos), quando
não vêm unidos pelas condições e, ou e nem.
Ex: A sua frota, a sua boca, o seu sorriso, as suas lágrimas, enchem-lhe a
voz de formas e de cores…
39
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Observação:
Quando os adjuntos adverbiais são de pequeno corpo (um advérbio,
por exemplo), costuma-se dispensar a vírgula. A vírgula é, porém, de regra
quando se pretende realçá-los. Compara-se estes passos:
Depois levaram o Ricardo para casa da mãe Avelina.
Depois, o engraçado são as passagens de nível, os aparelhos de
sinalização, os vagões – cisternas.
Depois, tudo caiu em silêncio.
• Entre orações, emprega-se a vírgula:
i) Para separar as orações coordenada assindéticas Ex: Subiram ao
sótão, desceram a cave, espreitaram no poço.
40
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Ponto (.)
O ponto assinala a pausa máxima da voz depois de um grande
fónico da final descendente.
Emprega-se, pois, fundamentalmente, para indicar o término
de uma oração declarativa, seja ela absoluta, seja a derradeira
de um período composto:
Ex: Entardecer no Anjico. Estou parada, sozinha, na frente da
casa de Estancia olhando para o poente. O Sol parece uma
grande laranja temporã, cujo sumo escorre pelas faces da tarde.
O ar cheira a guaço queimado. Um silêncio de paina crepuscular
envolve todas as coisas. A terra parece anestesiada, raras
estrelas começam a apontar no firmamento, mais adivinhadas do
que propriamente visíveis. Sinto um langor de corpo e espírito.
De certo é a tardinha que me contagia com sua doce febre.
i) Quando o período é simples ou composto se
encadeiam pelos pensamentos que expressam, sucedem-se um
aos outros na mesma linha.
Diz-se, neste caso, que estão separados por um ponto simples.
ii) quando se passa de um grupo a outro grupo de ideias,
costuma-se marcar a transposição com o maior repouso da voz,
o que, na escrita, se representa pelo ponto parágrafo. Deixa-se,
então, em branco o resto da linha em que termina um dado
grupo ideológico, e inicia-se o seguinte na linha abaixo com o
recuo de algumas letras.
Assim:
O Búzio não possuía nada, como uma árvore não possui nada. Vivia
com a terra toda que era ele próprio.
A terra era sua mãe e sua mulher, sua casa e sua companhia, sua
cama, seu alimento, seu destino e sua vida.
Ao ponto que encerra um enunciado escrito dá-se o nome de ponto
final.
Observação
Além de servir para marcar uma pausa longa, o ponto tem
outra utilidade. É o sinal que se emprega depois de qualquer
palavra escrita abreviadamente.
Assim: V. S.ª (vossa senhoria), Dr. (Doutor).
41
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Os dois pontos
Os dois pontos servem para marcar, na escrita, uma sensível
suspensão da voz na melodia de uma frase não concluída.
Emprega-se, pois para enunciar:
i) Uma citação.
42
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Ex: Não foi ele, outros seriam: pajens, gente de guerra, vadios de
estalagens, andenjos das estradas.
iii) um esclarecimento, uma síntese ou uma consequência do
que foi enunciado:
Ex: e a facilidade traduz-se por isto: criarem-se hábitos.
Não era desgosto: era cansaço e vergonha.
Observação
Depois do vocativo que encabeça cartas, requerimentos, ofícios,
etc. Costuma-se colocar dois pontos, vírgula ou ponto, havendo
escritores, que nestes casos, dispensam qualquer pontuação.
Assim:
43
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Observação
O ponto de interrogação nunca se usa no fim de uma
indirecta. Termina com uma entoação descendente, exigindo,
por isso, um ponto.
Exemplo:
— Quem chegou? [= interrogação directa]
— Diga-me que chegou [= interrogação indirecta]
- Agarrem!
- Gente, agarrem! Agarrem! Agarrem!
44
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
45
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Ex: A míngua guerra, como a dos que tinham perdido (se é que
tinha), começava agora.
- Uma nota emocional expressa geralmente em forma exclamativa ou
interrogativa:
Ex: A escola, que era azul e tinha um mestre mau, de
assustador pigarro… (meu Deus! Que é isto? Que emoção a
minha quando estas coisas tão singelas narrou?).
- Usam-se também os parênteses para isolar orações intercaladas com
verbos declarativos.
46
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Sumário
Em síntese:
Pontuar uma frase escrita corresponde ao estabelecimento das
pausas na comunicação oral e é apresentar a ideia que se
pretende transmitir com exactidão e precisão.
A má utilização dos sinais de pontuação pode resultar na completa
ambiguidade comunicativa.
Exercícios
UNIDADE 9
A ANÁLISE DE UM TEXTO ESCRITO
Introdução
Objectivos
47
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
48
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
49
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
50
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
entendimento do texto.
o Superestimar. Há sempre algumas palavras cujo
significado real precisa ser decifrado com o uso do
dicionário. A crença de que o contexto é um auxiliar
faz com que alguns candidatos suponham
compreensão do sentido, mas, na verdade, é uma
suposição falsa.
Sumário
Em síntese:
Em qualquer língua, torna-se muito importante saber interpretar
textos com precisão embora seja uma tarefa que requer muito
treino; porém, há várias formas de se incrementar esta
habilidade.
Exercícios
51
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
UNIDADE 10
A FRASE
Introdução
14
Celso Cunha, Nova Gramática do Português Contemporâneo, p. 119
52
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
A Estrutura da Frase
A oração e os seus elementos
Os elementos fundamentais de uma oração são: o sujeito
(simples ou composto, subentendido, indeterminado ou
inexistente) e o predicado (verbal; nominal).
O sujeito “é aquilo de que se fala ou sobre que se faz uma afirmação”. O
predicado “é tudo o que se diz do sujeito”15.
15
J.Esteves Rei. Curso de Redacção I, Porto: Porto Editora, p. 14
53
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
A Qualidade da Frase
16
idem, p. 21
54
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Sumário
Em síntese:
Os elementos fundamentais de uma oração são: o sujeito
(simples ou composto, subentendido, indeterminado ou
inexistente) e o predicado (verbal; nominal).
Ex: Franze (Suj.) é o meu professor (Pred.)
Exercícios
55
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
UNIDADE 11
A FRASE SIMPLES E COMPLEXA
Introdução
17
José Pinto e Maria do Céu Lopes. Gramática do Português Moderno,
Lisboa: Plátano ed., 2002, p. 193
56
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Coordenação
Subordinação
Os campos cobriram-se de flores quando a Primavera chegou.
Oração principal ou subordinante Oração subordinada
A Coordenação
As orações “da mesma natureza podem ser coordenadas entre si através
de conjunções e locuções coordenativas”.
57
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
A Subordinação
Segundo Esteves Rei, a subordinação é “uma relação entre duas
orações que permite a inserção de uma na outra e estabelece uma
hierarquia sintáctica entre elas: uma depende da outra, determinando
ou complementando o sentido”18.
18
J.Esteves Rei. Curso de Redacção I, Porto: Porto Editora, p. 30
19
José Pinto e Maria do Céu Lopes. Gramática do Português Moderno,
Lisboa: Plátano ed., 2002, p. 196
58
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Sumário
Em síntese:
A Frase simples é aquela que possui um e único verbo enquanto,
as frases complexas são aquelas que são compostas por mais de
um verbo. Estas podem ser unidas por conjunções ou locuções
coordenativas ou subordinativas, conforme a relação de
coordenação ou subordinação, respectivamente.
Exercícios
59
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
60
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
UNIDADE 12
ESTUDO DO VERBO
Introdução
Objectivos
Definição
Quanto à Semântica
61
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
- O bebé gatinha.
Quanto à Conjugação
62
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Quanto à Morfologia
Exemplos: caber, medir ("eu caibo", "eu meço", e não "eu cabo", "eu
medo").
Exemplos: ir, ser, ter ("eu vou", "ele foi"; "eu sou", "tu és", "ele
tinha", "eu tivesse", e não "eu io", "ele iu", "eu sejo", "tu sês",
"ele tia", "eu tesse"). O verbo "pôr" pertence à segunda
conjugação e é anómalo a começar do próprio infinitivo.
63
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Sumário
Em síntese:
A Classe dos Verbos é a classe mais variável que designa uma
ocorrência ou situação. É uma das duas classes gramaticais
nucleares do idioma, sendo a outra o substantivo. É o verbo que
determina o tipo do predicado, que pode ser predicado verbal,
nominal ou verbo-nominal.
Exercícios
64
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
UNIDADE 13
CONJUGAÇÃO PRONOMINAL
Introdução
[…]”.
65
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
66
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
/elas sentam-se).
67
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Sumário
Em síntese
Como Já vimos, a conjugação pronominal é aquela em que o
verbo aparece conjugado com os pronomes o, a, os, as que
tomam as formas lo, la, los, las, depois de r, s, ou z e as formas
no, na, nos, nas, depois de ditongo ou vogal nasal (-m, -ão)
distinguindo-se da recíproca a conjugação pronominal reflexa
utiliza para tal os pronomes pessoais me, te, se, nos, vos, se.
Exercícios
UNIDADE 14
O DISCURSO DIRECTO E INDIRECTO
Introdução
68
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
O Discurso Directo
O Discurso Indirecto
O Discurso Indirecto é o processo pelo qual o narrador informa o
leitor acerca do que uma personagem teria dito ou pensado, sem
reproduzir exactamente as suas palavras.
Na transposição do Discurso Directo para o Indirecto, notam-se
alterações nas categorias verbais (modo, tempo, pessoa), nos
pronomes, nos determinantes e nos advérbios.
69
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
70
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Sumário
Em síntese:
Enquanto o Discurso Directo é um meio de expressão pelo
qual se reproduzem as palavras de uma personagem tal como
elas as teria proferido, o Discurso Indirecto é o processo pelo
qual o narrador informa o leitor acerca do que uma
personagem teria dito ou pensado, sem reproduzir
exactamente as suas palavras.
Exercícios
71
ISCED TÉCNICA DE EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
UNIDADE 15
A FICHA BIBLIOGRÁFICA
Introdução
1. A Ficha Bibliográfica
A informação colectada nos livros, assim como noutras fontes
de conhecimento, normalmente deve ser devidamente
Objectivos catalogada, ou seja, a sua proveniência não deve constituir segredo. Tratando-
se de documentos que veiculam ideias de outros sujeitos pensantes, estas ideias são
propriedade e/ou pertenças desses mesmos sujeitos. Isto significa dizer que, ao se fazer
uso dessa mesma informação, dever-se-á referir a fonte que a produziu – o seu autor,
sob pena de se considerar plágio (roubo de propriedade intelectual), da ideia de outrem.
Esta omissão é considerada crime, dando direito a um
processo criminal que pode ter consequências imprevisíveis nos
termos da lei dos direitos autorais.
Com efeito, é dever de quem pesquisa referir os livros que
lhe serviram de suporte e/ou fonte de inspiração para a
produção das suas próprias ideias, colocando todos os dados
que possam facilitar a localização da obra referida para
efeitos de confrontação posterior. Estas informações são
organizadas segundo modelos universalmente
convencionados, a que se dá o nome de ficha bibliográfica.
A construção da ficha bibliográfica obedece a regras fixas de
representação, segundo o exemplo que a seguir é
apresentado (entretanto, mais detalhes sobre este assunto
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Sumário
Em síntese:
As fichas são um instrumento de trabalho indispensável,
permitindo: identificar as obras, conhecer o seu conteúdo, fazer
citações, conservar críticas, nossas ou de outrem, analisar o
material a utilizar num trabalho.
Exercícios
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UNIDADE 16
A FICHA DE LEITURA
Introdução
Tipos de fichas
Objectivos
Ficha analítica – contém uma análise sumária da obra ou do
artigo, podendo referir, entre outros, os seguintes elementos:
- brevidade;
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- sobre a forma;
- sobre o conteúdo;
- sobre a clareza ou a obscuridade do texto;
Legenda:
b) tema abordado;
c) página do livro em que se encontra a
informação/texto;
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Sumário
Em síntese:
Na nossa vida de estudantes, temos, vezes sem conta, deparado
com situações em que empreendemos leituras de livros e/ou
outros materiais de consulta diversos, onde a memorização
constitui o elemento chave no processo de busca, sistematização
e armazenamento das informações e dos conteúdos
pesquisados. Ora, é difícil, senão mesmo impossível, memorizar
tudo o que se lê ou se consulta. Por este facto, como auxiliares
de memória, várias técnicas e estratégias têm sido comummente
usadas pelos pesquisadores. Uns preferem recorrer à técnica de
tomada de notas; outros há que, preferem fazer pequenos
resumos ou sínteses da informação colectada. A esta última
técnica, por sinal, mais recomendável, quando estruturada de
maneira específica e em formato próprio, conforme o exemplo
que vamos apresentar neste módulo, ao documento final
resultante dá-se-lhe o nome de Ficha de Leitura, visto comportar
as linhas de leitura então efectuadas.
Exercícios
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UNIDADE 17 O SUMARIO
Introdução
Sumário
Definição geral:
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Técnicas de elaboração
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Análise icónica
Análise linguística
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Sumário
Em síntese:
Considera-se, no geral, sumário uma enumeração das divisões
principais e dos artigos contidos numa publicação periódica, num
livro, num relatório ou documento análogo, seguindo a ordem
do texto. Mas o sumário da aula é um texto de construção
colectiva.
Exercícios
1. “Aquilo que não foi possível tratar na aula, ainda que tenha
sido planificado, não deve constar do sumário da aula”.
a) Explicite melhor a afirmação.
2. Elabore o sumário do seu trabalho de investigação.
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UNIDADE 18
TEXTOS ADMINISTRATIVOS
Introdução
O processo de redacção e compreensão de texto é tão complexo
que exige, até, o conhecimento da tipologia a que o texto por
produzir ou por ler pertence.
Porém, nesta unidade vamos apresentar e tratar especificamente
de textos de carácter administrativo, ou seja, textos funcionais.
Ao completar esta unidade/lição, será capaz de:
✓ Caracterizar os textos
administrativos;
✓ Indicar os tipos de textos
administrativos.
Objectivos
A Escrita administrativa
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Sumário
Em síntese:
Os textos administrativos são uma tipologia textual que começa
agora a figurar entre os textos trabalhados pela escola. A
mudança de tipo de comunicação dentro da empresa é um outro
factor a explicar esse crescimento: a uma comunicação
interpessoal, individualizada e subjectiva substituiu uma
comunicação formal, tipológica e objectiva, numa palavra
impessoal.
Exercícios
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UNIDADE 19
FORMAS DE TRATAMENTO
Introdução
Conceito
20
Ibdem
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Excelência.
Embora designem a pessoa a quem se fala, isto é, a segunda pessoa,
esses pronomes levam o verbo na terceira pessoa.
É lícito dizer-se
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Sumário
Em síntese:
Exercícios
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UNIDADE 20 A CARTA
Introdução
✓
Explicar as diferenças básicas encontradas entre a carta e
Objectivos
os restantes textos administrativos;
✓ Justificar a estrutura fulcral de apresentação gráfica da
carta.
A Carta
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89
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Estrutura:
90
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Exemplo:
Sumário
Em síntese:
A carta é, assim, definida tradicionalmente como uma
conversa por escrito, dirigida a uma pessoa ausente. Ela
classifica-se em privada e comercial, que, por sua vez,
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Exercícios
UNIDADE 21 A CONVOCATÓRIA
Introdução
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Convocatória
Técnicas de elaboração
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Análise icónica
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Análise linguística
Sumário
Em síntese:
Convocatória é um documento que chama sócios, com
antecedência necessária, para reunir, elaborado por quem tem
poderes institucionais para o fazer. Todavia, não há uma técnica
propriamente dita, mas há elementos a ter em conta antes da
sua elaboração: uma agenda, um público-alvo bem definido, a
indicação do local e da data da realização da reunião.
Exercícios
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UNIDADE 22
A ACTA
Introdução
Definição
Acta é a reprodução de factos, decisões e opiniões reportados a
assembleias, reuniões ou conselhos [...] é o relato oficial de tudo
o que se passou durante a reunião de uma instituição,
departamento, secção, conselho ou grupo de trabalho. Costuma
fazer-se a distinção entre projecto de acta e a acta propriamente
dita, coincidindo a passagem do primeiro à segunda com o
momento da sua aprovação.
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97
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Técnicas de elaboração
NB:
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Elementos Discursivos
Sumário
Em síntese:
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Exercícios
UNIDADE 23
TEXTO EXPOSITIVO-EXPLICATIVO
Introdução
O texto expositivo-explicativo dá a conhecer e/ou esclarece
determinadas situações ou factos. É um tipo de texto cujo
objectivo se prende essencialmente com o conhecimento da
realidade, a respeito da qual oferece um saber.
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Objectivos explicativo;
Definição
O texto
expositivo/explicativo é um tipo de texto cuja intenção de
comunicação se prende essencialmente com conhecimento da
realidade, a respeito da qual oferece um saber.
A finalidade de acção da linguagem a atingir é a de informar, isto
é, de transmitir conhecimentos ao destinatário relativo a um
referente preciso. Por isso, o texto expositivo/explicativo é um
texto conceptual, visa instruir o estado cognitivo do destinatário.
Características
Quanto à organização textual
A análise de qualquer texto requer o conhecimento das regras do
seu funcionamento, da sua estruturação, isto é, da sua gramática.
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Características Linguísticas
O texto expositivo/explicativo é um discurso de verdade, a sua
objectividade manifesta-se através de formas linguísticas
próprias. Ele é emitido por um locutor ao qual não são
contestados nem o poder nem o saber. Quando se põe em causa
esta autoridade, entra-se no domínio da polémica, perdendo,
assim o estatuto de texto de explicação. É objectivo e isento de
ataques.
A análise deste tipo de discurso mostra a existência de uma diversidade de
modos de comunicação:
✓ emprego da passiva;
✓ nominalizações;
✓ apagamento do sujeito falante;
✓ emprego de um presente com valor genérico;
✓ uso de expressões que explicam os conteúdos veiculados;
✓ articuladores.
Uma das características do texto expositivo/explicativo consiste
na abstracção do sujeito entanto que membro duma sociedade
determinada; deve neutralizar tudo o que se possa resultar de
uma apreciação pessoal, subjectiva. O discurso expositivo
deverá, por isso, fazer desaparecer do enunciado toda a
referência a um caso particular, a um momento determinado e
situar-se no universal. A forma passiva é um mecanismo para
tornar impessoal o discurso científico; ela é usada como uma
estratégia de objectividade, de afastamento do sujeito
enunciador do seu discurso.
Em suma, usam-se procedimentos de invisibilidade, mesmo que
em alguns textos apareça um nós, eu, estarão desprovidos do
valor individualizante. Por se tratar de um discurso monológico,
observa-se a ausência de tu.
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104
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Sumário
Em síntese:
O objectivo do texto expositivo/explicativo é o de comunicar de
forma clara e pormenorizada, a um leitor determinado, que se
supõe detentor de um saber insatisfatório, o que deve saber de
um facto, assunto ou de um problema.
A definição deste tipo de texto apresenta-se polémica, pois há
estudiosos que usam variada terminologia, fundamentando as
suas posições. Assim, é frequente encontrar em alguns livros
teóricos termos como: texto explicativo, texto expositivo, texto
argumentativo, etc.
Exercícios
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UNIDADE 24
TEXTO EXPOSITIVO-ARGUMENTATIVO
Introdução
O texto argumentativo é um dos textos pertencentes à tipologia
de textos expositivos, no qual o autor apresenta as suas ideias ou
opiniões acerca do que vê, pensa ou sente, ao contrário do que
acontece com o explicativo – texto que apresenta factos sobre
uma realidade.
Nesta unidade pretendemos apresentar a definição do texto
argumentativo; estrutura e vias de argumentação e de
explicação, no quadro do texto expositivo-argumentativo.
Conceito da Argumentação
A argumentação visa persuadir o leitor acerca de uma posição. Quanto mais polémico
for o assunto em questão, mais dará margem à abordagem argumentativa. Pode ocorrer
desde o início quando se defende uma tese ou também apresentar os aspectos favoráveis
e desfavoráveis posicionando-se apenas na conclusão.
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Argumentos e Provas
Já definimos o argumento como um raciocínio destinado a
provar ou refutar uma afirmação ou, ainda, uma afirmação
destinada a fazer admitir outra. Os argumentos são, portanto,
elementos abstractos, cuja disposição no discurso dependerá da
sua força argumentativa, aparecendo, assim, no texto, numa
disposição crescente, decrescente ou dispersa.
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para expressar
se, a menos que, a não ser que, desde
condição, hipótese
que, supondo que, se por hipótese,
admitindo que, excepto se, se por
acaso
para estabelecer
e, ora, e também, e ainda
relações
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aditivas
para estabelecer ou, ou então, seja...seja, quer...quer
relações disjuntivas
a) Exposição do tema;
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Vias de Argumentação
1. Via Lógica
Trata-se, neste primeiro percurso, de modelos de raciocínios herdados das
disciplinas ligadas ao pensamento: a indução, a dedução, o raciocínio
causal.
I. A Indução – é a forma habitual de pensar do
singular ao plural, do particular ao geral. Pode
tomar duas formas: totalizante, quando se
estabelece a partir do recenseamento de um
todo, adquirindo o estatuto de prova - como
quando, depois da chamada, afirmamos "os
alunos estão todos"; generalizante, quando o
recenseamento completo não é possível e o
raciocínio indutivo nos leva de uma parte ao
todo, por generalização - por exemplo,
quando se afirma: "Os portugueses são
hospitaleiros". Este é o procedimento mais
usual, mas o menos rigoroso, pois a
generalização implica simplificação, e com ele
vem o engano, o idealismo e a teorização.
II. A Dedução - dois princípios estão na sua base:
o da não contradição - quando duas
afirmações se contradizem uma delas é falsa -
e o da progressão do geral para a particular -
através de articulação lógica expressa por
"assim", "portanto" ou "logo".
Por exemplo, o silogismo - constituído por três
proposições ou afirmações - chamadas premissas as
duas primeiras (apelidada uma de "major" e outra de
"menor"), conforme o termo que contém, e
conclusão, a terceira - deve possuir três termos e
combiná-Ios dois a dois. Veja:
Os Homens são mortais
Sócrates é um homem
Sócrates é mortal.
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Via Explicativa
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Sumário
Em síntese:
Argumentar é um processo que apresenta dois aspectos: o
primeiro ligado à razão, supõe ordenar ideias, justificá-las e
relacioná-las; o segundo, referente à paixão, busca capturar o
ouvinte, seduzi-lo e persuadi-lo.
Exercícios
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UNIDADE 25 O RELATÓRIO
Introdução
Na sua formação académica, a produção dos relatórios constitui
uma fase importantíssima, pois por meio dela o estudante
(aluno) será capaz de apresentar os dados de uma pesquisa.
Este trabalho permitirá que mais tarde, como profissional, possa
ter adquirido e desenvolvido a prática e o raciocínio crítico
necessário à elaboração de um artigo científico.
Ao completar esta unidade/lição, será capaz de:
Conceito
Um relatório de uma actividade prática é uma exposição escrita
de um determinado trabalho ou experiência laboratorial. Não é
apenas uma descrição do modo de proceder (técnicas,
reagentes, material, etc.),
Segundo Rei (1990: 183):
O relatório trata-se de uma declaração formal dos resultados de
uma investigação feita por alguém, que em relação a ela recebeu
instruções de um outro, sob forma de pedido ou ordem. Exige
estudo prévio, e aprofundado, elevado grau de elaboração, e
matéria para apreciação e decisões posteriores.
Características do relatório
O Relatório apresenta como características:
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Estrutura de um relatório
A apresentação de um relatório em várias secções ajuda à sua
organização e escrita por parte dos autores e, de igual modo,
permite ao leitor encontrar mais facilmente a informação que
procura.
Título, autor(es) e data (capa)
Identificação do trabalho (título), Identificação dos autores, Data em
que o relatório foi realizado.
Índice:
Introdução
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Sumário
Em síntese:
O relatório é uma declaração formal dos resultados de uma
investigação feita por alguém, que em relação a ela recebeu
instruções de um outro, sob forma de pedido ou ordem.
Apresenta como características:
• Uma linguagem simples, clara, objectiva e precisa;
• A clareza do raciocínio;
• Ser conciso e coerente;
• As afirmações devem ser factuais e não opiniões sem fundamentos;
• Evitar o excesso de conclusões.
Exercícios
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Bibliografia Recomendada
Bibliografia Básica
Abreu, António Suarez. A arte de argumentar: Gerenciando razão e emoção. 13ª Edição. Ateliê
Editora. 1999
Bechara, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Editora Nova Fronteira & Lucerna. 37.ª
Edição. 2009
Moreno, Claudio. Guia prático do Português correto: sintaxe. Porto Alegre. L&PM, (Coleção
L&PM POCKETt; v. 471). 2011
Moreno, Cláudio. Guia prático do português correcto: ortografia. Porto Alegre. L&PM. (Coleção
L&PM POCKETt, V. 336). 2011
Moreno, Cláudio. Guia prático do Português correto: para gostar de aprender. 4° Volume. Porto
Alegre. L&PM. 2011
MORENO, Cláudio. Guia prático do Português correto: pontuação. Porto Alegre. L&PM. (Coleção
L&PM POCKETt, V. 875). 2011
Perrotti, Edna M. Barian. Superdicas para escrever bem diferentes tipos de texto. 1ª Edição. São
Paulo. Editora Saraiva. 2010.
Bibliografia Complementar
CAMPBELL, John (1993) - Técnicas de Expressão Oral, Editorial Presença, Lisboa
CASTILHO, Ataliba T. (1991) - Gramática do Português Falado. A ordem, Vol 1, UNICAMP
DUARTE, I.; Maria João Freitas (2000) - Língua Portuguesa. Instrumentos de Análise, Univ.
Aberta, Lisboa
FARIA, Isabel Hub et Al. (orgs.) (1996) - Introdução à linguística Geral e Portuguesa, Caminho,
Lisboa
LEROII-Gourhan; S/D - O Gesto e a Palavra 1 – Técnica e Linguagem, Ed. 70, Lisboa
NASCIMENTO, Mª. F. Bacelar do (1989) - Como escrever o Oral, RILP 2, Lisboa
NASCIMENTO, Zacarias; J. M. de Castro Pinto (2001) - A Dinâmica da Escrita, Plátano Editora,
Lisboa
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