Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
D
L
CIÊNCIAS
N
MANUAL DO
P
PROFESSOR
IA
U
G
G
U
IA
P
N
L
D
D
L
N
P
COMPONENTE
CURRICULAR:
CIÊNCIAS
1O. ANO
ENSINO
FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS
IA
MANUAL DO PROFESSOR
L
Assessoria José Luiz Cruz, Carla Daniela Araújo
Gerente de produção editorial Mariana Milani
Coordenador de produção editorial Marcelo Henrique Ferreira Fontes
Gerente de arte Ricardo Borges
Coordenadora de arte Daniela Máximo
Projeto gráfico Estúdio A+/Daniela Máximo
N
Projeto de capa Bruno Attili
Foto de capa FoxyImage, Danjazzia/Shutterstock.com
Supervisor de arte Vinicius Fernandes
Editor de arte Felipe Borba
Diagramação Salvador Netto, Select Editoração
Tratamento de imagens Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti
Coordenadora de ilustrações e cartografia Marcia Berne
P
Ilustrações Beto Nascimento, Cacá França, Estúdio Café Atômico,
Fabio Eugenio, Janjão e Miriam, Jótah, Luis Moura,
Luna Vicente, Manzi, Roberto Weigand,
Samu13B, Sidney Meireles/GIZ DE CERA,
Studio Dez Sextos, Estúdio LAB307
Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenichin
Supervisora de preparação e revisão Izabel Cristina Rodrigues
Revisão Cristiane Casseb, Lucila Segóvia
Supervisora de iconografia e licenciamento de textos Elaine Bueno
IA
Iconografia Ana Paula de Jesus
Licenciamento de textos Bárbara Clara
Supervisora de arquivos de segurança Silvia Regina E. Almeida
Diretor de operações e produção gráfica Reginaldo Soares Damasceno
17-11668 CDD-372.35
Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 Em respeito ao meio ambiente, as folhas
de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à deste livro foram produzidas com fibras
obtidas de árvores de florestas plantadas,
EDITORA FTD. com origem certificada.
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP
CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD
Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 CNPJ 61.186.490/0016-33
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central.relacionamento@ftd.com.br Guarulhos-SP – CEP 07220-020
Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375
APRESENTAÇÃO
D
Caro professor,
L
Os pressupostos que nortearam o trabalho de elaboração desta coleção de Ciências para o Ensino
Fundamental — Anos iniciais foram:
N
• Propor um ensino
de Ciências que • Dar condições
se dê de maneira para que os alunos
integrada, atualizada possam expor seus
P
e sistemática. conhecimentos
prévios, fazer novas
perguntas e revê-las,
socializar e ampliar
suas leituras sobre
o mundo.
IA
• Colaborar com a
comunidade escolar
em atividades
que desenvolvam
uma postura
comprometida no
que diz respeito
à preservação do
espaço comunitário.
U
• Fornecer subsídios
para um processo
G
de aprendizagem que
• Estimular a cultura
aproxime os alunos da
das representações
linguagem e do fazer
visuais, bem como o
científico para, pouco
uso do espaço escolar
a pouco, poderem
no desenvolvimento
incorporá-los às suas
das atividades, visando
concepções prévias.
enriquecer o processo
de aprendizagem.
A autora
CONHEÇA SEU MANUAL DO PROFESSOR
D
Este Manual do Professor apresenta orientações didáticas com vistas a apoiar a prática pedagógica em sala de aula. As
orientações estão organizadas em duas partes: Orientações gerais para a coleção e Orientações específicas para o ano.
As Orientações gerais contemplam os fundamentos teórico-metodológicos da coleção para o processo de ensino e
aprendizagem de Ciências, tendo como referência a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), tendências da educação, além
de sugestões de livros e sites que podem auxiliar o planejamento do professor.
L
As Orientações específicas apresentam a reprodução das páginas do livro do aluno, com as devidas respostas ou respostas
sugeridas, as habilidades da BNCC contempladas, orientações didáticas para o trabalho com o conteúdo abordado, acompa-
nhadas de comentários das atividades, sugestões práticas para a sala de aula, atividades e textos complementares, indicações
de livros e sites para o aluno e para o professor. Nesta coleção, a composição desses recursos visa apoiar o planejamento do
professor, auxiliar no desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem e propor diferentes percursos que apoiam a
N
prática pedagógica. A sugestão é que o trabalho seja desenvolvido com consultas a estas orientações, promovendo a integração
com as propostas apresentadas no livro do aluno.
P
OBJETIVO GERAL HABILIDADES DA BNCC
CORPO
CORPO HUMANO
HUMANO
UUNN
3
IDID
OBJETIVO GERAL HABILIDADES
IA AAD
DA BNCC
DEE
EM
EM AÇÃO!
O principal objetivo desta Unidade
AÇÃO!
AAINFÂNCIA
INFÂNCIAÉÉOOPERÍODO
PERÍODODADAVIDA
VIDADE
DEUM
UMSER
SERHUMANO
HUMANO
é ampliar o conhecimento acerca do QUE • (EF01CI02) Localizar e nomear partes
QUEVAI
VAIDO
DONASCIMENTO
NASCIMENTOATÉ
ATÉAAFASE
FASEDE
DEADOLESCÊNCIA.
ADOLESCÊNCIA.
corpo humano, evidenciando a impor- do corpo humano, representá-las por
NESSE
NESSEPERÍODO,
PERÍODO,OOCORPO
CORPODAS
DASCRIANÇAS
CRIANÇASPASSA
PASSAPOR
POR
tância da prática de atividades físicas e meio de desenhos e explicar oralmente
os cuidados com a higiene na infância e
MUITAS
MUITASMUDANÇAS.
MUDANÇAS.ELAS
ELASTAMBÉM
TAMBÉMDESENVOLVEM
DESENVOLVEMAA
CAPACIDADE suas funções.
reconhecendo e valorizando mudanças CAPACIDADEDE DEFAZER
FAZERMUITAS
MUITASCOISAS
COISASNOVAS.
NOVAS.
próprias da faixa etária dos alunos e • (EF01CI03) Discutir as razões pelas
•• OBSERVEM
OBSERVEMAS
ASIMAGENS
IMAGENSDE
DELIA.
LIA.ELAS
ELASMOSTRAM
MOSTRAMETAPAS
ETAPAS quais os hábitos de higiene do corpo (la-
suas diferenças individuais.
DA
DAINFÂNCIA
INFÂNCIADESSA
DESSACRIANÇA,
CRIANÇA,DESDE
DESDEOONASCIMENTO
NASCIMENTO var as mãos antes de comer, lavar os den-
ATÉ
ATÉOS
OS77ANOS.
ANOS. tes, limpar olhos, nariz e orelhas etc.) são
necessários para a manutenção da saúde.
OBJETIVOS •• ESCOLHAM
ESCOLHAMEEDESENHEM
DESENHEMNO
NOESPAÇO
ESPAÇOEM
EMBRANCO
BRANCO
ESPECÍFICOS • (EF01CI04) Comparar características
UMA
UMAETAPA
ETAPADA
DAVIDA
VIDADE
DELIA
LIAQUE
QUENÃO
NÃOTENHA
TENHASIDO SIDO físicas entre os colegas, de modo a cons-
MOSTRADA
MOSTRADANAS
NASOUTRAS
OUTRASIMAGENS.
IMAGENS. Resposta
Respostapessoal.
pessoal. tatar a diversidade de características,
reconhecendo a importância da valori-
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
zação, do acolhimento e do respeito a
• Reconhecer que por volta dos 7 anos essas diferenças.
o ser humano passa por diversas mu-
danças, como o crescimento do corpo e
a troca dos dentes. PROGRAME-SE
• Ampliar o conhecimento sobre a
dentição e os cuidados necessários para Para esta Unidade é importante conhe-
manter os dentes saudáveis. cer com antecedência:
• Reconhecer a prática regular de ativi- No livro do aluno
dades físicas e os cuidados diários com a
• Atividade com fotografias da página 60.
higiene do corpo como hábitos impor-
tantes para a manutenção da saúde. • Atividade prática e Material Com-
plementar da página 61.
U
58
• Atividade física na página 70.
CONTEÚDOS ATITUDINAIS 58 59
59 • Curta-metragem na página 77.
• Valorizar a importância dos hábitos • Sugestão de brincadeira da página 78.
diários de higiene na manutenção da D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 58
G
Indicação dos objetivos relacio- Sugestões de desenvolvimento para as Orientação para o planejamento
nados aos conteúdos conceitu- atividades propostas. diário, semanal e mensal. Com isso,
ais, procedimentais e atitudinais. o professor pode agendar suas
prioridades com antecedência.
L
loridos.
algumas pessoas têm, em uma cidade,
de conhecer de perto animais da fauna CONEXÕES PARA O PROFESSOR
brasileira e de outros países.
Os zoológicos também são espaços de
• CENTRO NACIONAL DE PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE MAMÍFEROS CARNÍ-
aprendizagem, já que representam fontes
REPRODUÇÃO DO LIVRO
VOROS – CENAP. Disponível em: <http://
de informações e permitem a conscienti- livro.pro/iaadz4>. Acesso em: 18 dez.
à
zação sobre a importância do respeito 2017. Centro de pesquisa especializado
vida das mais diversas espécies animais. com atuação nacional. Realiza pesquisa,
Explique que nesse tipo de instituição manejo para conservação de espécies de
de
os veterinários e os biólogos, além mamíferos carnívoros que vivem no Bra-
pro-
cuidarem dos animais que ali vivem, sil. Integrante do Instituto Chico Men-
curam maneiras de favorecer a reprodu-
As respostas de todas as
des de Conservação da Biodiversidade –
ção de determinadas espécies de animais ICMBio, autarquia federal criada a partir
ameaçadas de extinção. da reestruturação do IBAMA.
Como curiosidade, conte aos alunos
bra-
que o primeiro parque zoológico
sileiro foi instituído em 1888, na cidade
OS ALUNOS
e, ao
preenchimento do quadro solicitado
atividade, oriente os alunos, se
final da
do Livro do Aluno.
necessário, a fazer correções nos registros
que foram feitos. Também auxilie a turma
de
a pendurar o quadro no mural da sala
ESTÚDIO LAB307
N
quadro
ESTÚDIO LAB307
aula. A resposta esperada para o
é a seguinte:
37
37
Sugestões de conteúdos
Recinto Nome dos animais 36
36
19/12/17 14:26
1 Arara e tucano 37
D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19
.indd 37
19/12/17 14:26
19/12/17 19/12/17
14:26 14:26
D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd
D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 36
.indd 36
2 Onça-pintada D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19
PARADA PARA AVALIAÇÃO
NUMERAÇÃO 36
conhecimento.
A numeração destas páginas
P
é a mesma do livro do aluno.
REMEXENDO NO BAÚ
REMEXENDO NO BAÚ
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS A AMPULHETA
A AMPULHETA MARCA PERÍODOS DE TEMPO CURTOS, COMO MINUTOS
MEDINDO
MEDINDOAA
PASSAGEM MARCA PERÍODOS DE TEMPO CURTOS, COMO
DO
PASSAGEM TEMPO
DO TEMPO OUOU HORAS.
HORAS. MINUTOS
ATIVIDADE
REMEXENDO NO BAÚ ALGUNS POVOS ANTIGOS INTERDISCIPLINAR
ALGUNS POVOS ANTIGOS PERCEBIAM
PERCEBIAMA PASSAGEM 3. 3.E UM
E UM RELÓGIO
OBSERVANDO A NATUREZA. DODO
A PASSAGEM TEMPO
TEMPO RELÓGIO DEDE SOL,
SOL, VOCÊ JÁ VIU? ONDE? TENTE DESCREVER
VOCÊ JÁ VIU? ONDE? TENTE DESCREVER COMO
Esta página introduz noções referentes OBSERVANDO NATUREZA. POR EXEMPLO,
ao comportamento dos seres humanos DIA E DE NOITE, OASOL E AS
POR OLHANDO
EXEMPLO, O CÉU,
OLHANDO DEDE
O CÉU, ELEELE ERA.
ERA. Respostas
Respostas pessoais.
pessoais. COMO Língua Portuguesa
DIA E DE NOITE, O SOL ESTRELAS
E AS ESTRELASPARECIAM MUDAR
em relação à observação da passagem EM UM MESMO DIA. PARECIAM DEDE
MUDAR LUGAR
LUGAR
EM UM MESMO DIA. A FOTOGRAFIA
A FOTOGRAFIA ABAIXO
ABAIXO MOSTRA O RELÓGIO DE SOL DE UMA CIDADE
do tempo. MOSTRA O RELÓGIO DE SOL DE UMA CIDADE
BRASILEIRA.
BRASILEIRA. TENTE
TENTE IDENTIFICAR, NA IMAGEM, A
AO LONGO DAS SEMANAS
E DOS
IDENTIFICAR, POSIÇÃO DO PONTEIRO.
NA IMAGEM, A POSIÇÃO CONEXÕES PARA O PROFESSOR
Converse com o grupo-classe e per- AO LONGO DO PONTEIRO.
MESES, A POSIÇÃODAS SEMANAS
E AEFORMA DA
E DOS
• LIMA, Jorge de. Minha Sombra. In:
gunte aos alunos se eles já viram algu- MESES, A POSIÇÃO A FORMA DA
ma ilustração, foto ou vídeo que mostre LUA TAMBÉM PARECIAM MUDAR. ——————. Obra Completa. 19. ed.
LUA TAMBÉM PARECIAM MUDAR. Rio
de Janeiro: José Aguillar, 1958.
IA
pessoas mais antigas ou povos atuais de
diferentes regiões observando corpos ce-
VEJA ESTAS CENAS. ELAS MOSTRAM
VEJA ESTAS
lestes e até mesmo se referindo a movi- UM POVO ANTIGO CENAS. ELAS MOSTRAM
OBSERVANDO
UM POVO ANTIGO OBSERVANDO O O
mentos aparentes desses corpos no céu. CÉU À PROCURA DE REGULARIDAD
CÉU À PROCURA DE REGULARIDADES ES
Pergunte aos alunos se já chegaram a DA NATUREZA.
DA NATUREZA.
fazer observações do céu a olho nu, isto
é, sem instrumentos, de dia ou do céu
noturno, que tenha lhes dado indicações
de movimentos aparentes de corpo celes-
tes ao longo dos dias. Eles já observaram,
por exemplo, diferentes fases da Lua? E
FABIO EUGENIO
FABIO EUGENIO
ATIVIDADES
das sombras? NO DECORRER DOS ANOS MEDIDA
SÉCULO: DE DE
MEDIDA
E E
NO DECORRER DOS ANOS TEMPO QUE QUE
Explique também ao grupo-classe que SÉCULOS, ALGUMAS TÉCNICAS TEMPO EQUIVALE
EQUIVALE
SÉCULOS, ALGUMAS TÉCNICAS FORAM
FORAM A CEM ANOS.
A CEM ANOS.
usar instrumentos, como os apresenta- DESENVOLVIDAS PARA REGISTRAR
DESENVOLVIDAS PARA REGISTRAR
A A
dos nessa dupla de páginas, ajudou o ser PASSAGEM DO TEMPO.
LEIGH PRATHER/SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADE
perguntas sobre os fenômenos observa- VEJA ESSES DOIS EXEMPLOS.
VEJA ESSES DOIS EXEMPLOS.
dos na natureza. A passagem do tempo
é apenas um exemplo. 1. VOCÊ JÁ VIU UMA AMPULHETA?
1. VOCÊ JÁ VIU UMA AMPULHETA?ONDE ELA ELA
ONDE ESTAVA?
ESTAVA? Resposta RELÓGIO
RELÓGIO DENA
DE SOL SOLLOCALIDADE
NA LOCALIDADE DE DOMINGOS MARTINS, ESPÍRITO
INTERDISCIPLINAR
pessoal.
2. COM A AJUDA DO PROFESSOR, Resposta pessoal.
AMPULHETA.
DE DOMINGOS MARTINS, ESPÍRITO SANTO. JANEIRO DE 2014.
2. COM A AJUDA DO PROFESSOR,PESQUISE E ANOTE:
PESQUISE E ANOTE:
AMPULHETA. SANTO. JANEIRO DE 2014.
4. 4.
AGORA AGORA RESPONDA:
55
DE SEIS
PARADA PARA AVALIAÇÃ
alunos reali-
O
quanto do grupo-classe, a fim
de torná-la parte do processo de
MESMO LUGAR POR CERCA
DE SEIS Ao observar como seus
NONO
EM FOI MANTIDA MESMO LUGAR POR CERCA
M AS PEDRAS, proposta nas
MOS A MONTAG FOI MANTIDA
3. 3.A MONTAGEM ALUNOS RETIRARA PEDRAS, zam as etapas da atividade
DO O QUE APRENDE
APRENDEMOS ESSE PERÍODOOS ALUNOS RETIRARAM ASENTÃO,
, OS
páginas 46 e 47, você
poderá verificar
AMPLIANDO O QUE
AMPLIAN DIAS.
DIAS. PASSADO
PASSADO ESSE PERÍODO,
O PEDAÇO DE PLÁSTICO . ELES,
ELES, ENTÃO, habilidades de
A FOLHADEDE PAPELÃO
PAPELÃO E OE PEDAÇO DE PLÁSTICO.
ASSIM: VEJA A FOTO. o desenvolvimento das
A FOLHA ASSIM: VEJA A FOTO.
FICOU e interpretação
DAS PLANTAS PODE
PODE AFETADO
SERSER AFETADO
OBSERVARAM
M QUEQUE A GRAMA
A GRAMA FICOU fazer suposições, leitura
ORIENTAÇÕES LVIMENTO DAS PLANTAS
O DESENVOLVIMENTO OBSERVARA e de discussão
ensino e aprendizagem.
SERÁ QUE
SERÁ QUE O DESENVO de texto, de observação
DIDÁTICAS PELA FALTA DA LUZ SOLAR?
PELA FALTA DA LUZ
SOLAR?
E A LEITURA
A LEITURADODO de dados obtidos.
ACOMPANHNHE verificar o de-
• PARA TENTAR ACHAR UMA UMA RESPOSTA, ACOMPA
RESPOSTA, Será possível, também,
APRENDEMOS • PARA TENTAR ACHAR sempenho e a participação
dos compo-
AMPLIANDO O QUE de
PROFESSOR.
PROFESSOR. PARA VOCÊS UMUM EXPERIMEO
EXPERIMENT NTO REALIZADO,
REALIZADO,
nentes dos pequenos grupos.
Ao final
das etapas DESCREVER VOCÊS proponha aos
VAIVAI DESCREVER PARA ANO.
1O. 1O ANO.
Com base na leitura ELEELE DE DE .
LUCIANO GALVÃO/LUGGUIPHOTOS
UMA
DE DE UMA CLASSE
to apresenta- PEQUENOS GRUPOS, POR ALUNOS
POR ALUNOS duas ou
montagem do experimen suas hipóteses EMEM PEQUENOS GRUPOS, alunos, em atividade individual,
expor S MATERIAIS:
SEGUINTEMATERIAIS:
SEGUINTES a aquisição de
do, os alunos devem ELES SEPARARAM
SEPARAR
OS OS
AM VISTA DO GRAMADO
DA três questões para verificar
teste e apresentar 1. 1.PARA INICIAR O TRABALHO, O, ELES DA
conteúdos conceituais e
procedimentais.
sobre o objetivo desse PARA INICIAR O TRABALH VISTA DO GRAMADO
ESCOLA APÓS SEIS DIAS.
o resultado obtido: DE PAPELÃO,
OUPAPELÃO,
OU DE DE CARTOLINA
DE CARTOLINA APÓS SEIS DIAS. des-
uma justificativa para 1 PEDAÇO DE FOLHA
DE FOLHA ESCOLA o resultado
1 PEDAÇO NA com a turma
que estava coberta,
fi- DE UMA FOLHA
DO TAMANHO DE UMA
DE CADERNO
FOLHA DE CADERNO
QUE VOCÊS VÊEM Discuta
E, COM BASE NO VOCÊS VÊEM NA
DO TAMANHO nessa conversa,
a grama, na área ente sem vida. COLEGAS E, COM BASE NO QUE sa avaliação e, com base
, aparentem REÚNA-S E COM DOIS
COM DOIS COLEGAS conteúdos
cou amarelada 4. 4.
REÚNA-SE
AM: retome, se necessário, alguns
prática, os alunos FOTO, RESPOND :
RESPONDAM QUERIAM desenvolvidos.
Para essa atividade FOTO, CLASSE
mais uma etapa O QUE OS ALUNOS DESSA CLASSE QUERIAM que
também devem sugerir OPINIÃO DE DE VOCÊS,
VOCÊS, O QUE OS ALUNOS DESSA os alunos respondam
Espera-se quealunos que
resultado, que NA NA
A) A) OPINIÃO EXPERIMEO? NTO? que os
a classe do 1º. ano,
respondam
citada na questão,
de teste e seu possível
Espera-se
POR MEIODESSEDESSE
EXPERIMENT ano, citada na questão,
testar a influência
exposta inicial- TESTAR
TESTAR POR MEIO a classe do 1º. queria
deve confirmar a hipótese então, que os queriadatestar a influência
luz solar no
maneira, O RESULTADO OBTIDO?da luz solar no nto da
mente. Será dessa O QUE SERÁ QUEQUE CAUSOU O RESULTADO OBTIDO? desenvolvimento
CAUSOU desenvolvime
da grama.
que, sem a presença B) B)
O QUE SERÁ planta, no caso, a
alunos descobrirão luz do sol.
da luzdado sol.
a grama.
planta, no caso, VOCÊS
no experimento A ausência
A ausência
DESCREVER COMO
da luz, o ser vivo utilizado r adequada- R, TENTEM
PROFESSOTENTEM DESCREVER COMO VOCÊS
A AJUDA DO DO NTO QUE PUDESSE
não consegue se desenvolve C) C)
COMCOM A AJUDA PROFESSOR,
ETAPA DESSE EXPERIMEO QUE PUDESSE
de teste, já que a M UMA PRÓXIMAETAPA DESSE EXPERIMENT
mente durante a etapa IMAGINAUMA
IMAGINAM PRÓXIMA
APRESENTADA NO ITEM A.
te da natureza fun- A HIPÓTESE
ARHIPÓTESE APRESENTAD A NO ITEM A.
luz é um componen da fotossín- CONFIRMA
CONFIRMAR a área da grama
damental para a ocorrência produção de 2 PEDRAS DE DE manter
alunos optem por
2 PEDRAS é provável que os optem por manter a área da grama
de TAMANHO MÉDIO Nessa segunda etapa,
provável que os alunos
tese, isto é, do processo TAMANHO MÉDIO Resposta
Resposta do grupo. Nessa segunda etapa, é
do grupo.
pelas plantas.
alimento realizado 1 PEDAÇO DE PLÁSTICO TRANSPARENTE,
DE PLÁSTICO TRANSPAREN
TE,
caso, écaso,
Nesse Nesse
TERRENO GRAMADO. O.
Meio ambiente TERRENO GRAMAD
ERA ÉPOCA DE DE
TEXTOS
COMO COMO ERA ÉPOCA
OS ALUNOS ELES PENSARAM
CHUVA,
CHUVA, OS ALUNOS TRIOS DA CLASSE. PENSARAM
MA IDEIAS
COM OS OUTROS E O QUE ELES PENSARA TRIOS DA CLASSE. ELES M DIFERENTE?
COM OS OUTROS
PREPARARA
PREPARARAM A E) TROQUEM
E) TROQUEM IDEIAS DIFERENTE?
MONTAGEM COMO E O QUE ELES PENSARAM
FORMA QUE VOCÊS? FORMA QUE
DA MESMA VOCÊS? 47
MONTAGEM COMO DA MESMA
COMPLEMENTARES
dos grupos. 47
MOSTRA A FOTO Respostas
dos grupos.
MOSTRA A FOTO
Respostas
AO LADO.
AO LADO. 19/12/17 18:42
19/12/17 18:42
46
46 -U2-034-057-LA-G19
4-057-LA-G19.indd
D3-CIE-F1-1066-V1
47
.indd 47
14:26
D3-CIE-F1-1066-V1-U2-03
19/12/17 19/12/17
14:26
começar
4-057-LA-G19.indd 46
estão esgotadas, ela precisa
alimento.
a produzir o seu próprio
D3-CIE-F1-1066-V1-U2-03 .indd 46
de desenvolvi-
ES embora rápi-
TEXTOS COMPLEMENTAR mento [...].
estioladas possuem
tremamente complexo,
de um
usado como com- Essas plântulas
e cotilédones do- do. Minutos após a aplicação
O broto do feijão, uma plântula
pratos, é obtido em caules alongados acumular único flash de luz em
ponente de alguns brados e não conseguem de feijão cultivada no
escuro, ocor-
as informações a
ausência de luz. Utilize
46
didáticas.
TEMA TRANSVERSAL
V
SUMÁRIO
D
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A COLEÇÃO
1.1 REFLEXÕES INICIAIS SOBRE A ALFABETIZAÇÃO................................................................. VII
L
2
2. OBJETIVOS GERAIS DA COLEÇÃO ........................................................................................ VIII
3
3. DESENVOLVIMENTO DA COLEÇÃO ....................................................................................... VIII
4 O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE
N
CONTEÚDOS NA ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA ............................................................. IX
5
5. METODOLOGIA ................................................................................................................................... XI
Para buscar informações ............................................................................................................................. XI
Para registrar informações........................................................................................................................... XI
Para organizar informações ........................................................................................................................ XII
P
A inclusão na sala de aula ......................................................................................................................... XII
6
6. A BNCC COMO REFERÊNCIA NACIONAL PARA A
FORMULAÇÃO DE CURRÍCULOS NO ENSINO FUNDAMENTAL ....................................... XV
7
7. ORGANIZAÇÃO DA OBRA ...................................................................................................... XVII
Unidades de trabalho .............................................................................................................................. XVII
IA
Estrutura ................................................................................................................................................. XVII
Itens específicos que serão encontrados ao longo das unidades ...............................................................XVIII
Consulta a páginas da internet ................................................................................................................. XIX
8
8. ESTRATÉGIAS DE TRABALHO .................................................................................................. XX
Considerações gerais sobre a elaboração de um planejamento de Ciências da Natureza.............................. XX
As atividades práticas ................................................................................................................................ XX
A importância das imagens ....................................................................................................................... XXI
Os projetos de trabalho como instrumentos de comunicação social........................................................... XXII
U
9
9. A AVALIAÇÃO .......................................................................................................................... XXVI
10. ORGANIZAÇÃO DA PARTE ESPECÍFICA DOS CONTEÚDOS POR UNIDADE ............. XXXI
10
G
11
11. QUADRO DE CONTEÚDOS DO 1O AO 5O ANOS ............................................................. XXXIII
12 QUADRO DE CONTEÚDOS, OBJETOS DE
CONHECIMENTO E HABILIDADES DA BNCC.................................................................XXXIV
13
12. REFERÊNCIAS ........................................................................................................................... XLIV
14
13. INDICAÇÕES DE PÁGINAS DA INTERNET E REVISTAS ....................................................XLVI
15
14. INDICAÇÕES DE MUSEUS, PARQUES E INSTITUIÇÕES DE CIÊNCIAS.........................XLVII
D
PARA A COLEÇÃO
L
ALFABETIZAÇÃO
N
qual adquirem, gradativamente, o domínio do código e das habilidades de utilizá-lo para ler,
escrever e se comunicar oralmente, ou seja, o domínio de um conjunto de técnicas que lhes
permitirá exercer a arte e a ciência da escrita e da fala organizada. Para que esse exercício
seja efetivo e competente, é preciso que os alunos possam se tornar capazes de ler, escrever
e se comunicar oralmente, atribuindo sentido aos textos oferecidos pelas diferentes áreas do
P
conhecimento.
Ao oferecer aos alunos as condições de informar e defender oralmente suas ideias e hipó-
teses, além de registrá-las por meio de imagens e da escrita, e de interpretar, confrontar, dis-
cutir, organizar e sistematizar conhecimentos, estamos propiciando a inserção ativa de cada
criança no mundo em que vive. Por essa razão, entre tantas outras, aprender a ler e escrever
implica não somente o desenvolvimento de conhecimentos sobre as letras e o modo de de-
IA
codificá-las – ou associá-las –, mas também a possibilidade de aplicar esse conhecimento em
benefício de formas de expressão e comunicação, necessárias e legítimas nos mais diversos
contextos de aprendizagem, o que também levará cada criança à inserção, de maneira ativa,
nos mais diversos contextos de interação social.
Se considerarmos, ainda, a alfabetização como um complexo processo de elaboração de
hipóteses sobre a representação linguística, em que a dimensão sociocultural da linguagem
oral e da linguagem escrita e de seu aprendizado é fundamental, fica clara a necessidade de
romper com a ideia de que a sala de aula e o estudo específico da Língua Portuguesa são os
U
VII
oralidade, isto é, em um processo contínuo de alfabetização. Além disso, é preciso reiterar
a visão de que os conteúdos presentes em textos como esses colaboram de forma eficiente
D
para a compreensão de questões da vida cotidiana e auxiliam os alunos a construir sua iden-
tidade como indivíduos sociais que fazem parte de um contexto maior: a natureza.
Para atingir tal objetivo é importante oferecer aos alunos situações de ensino-aprendi-
zagem que desenvolvam a capacidade de leitura e interpretação do meio, a expressão de
opiniões, a tomada de decisões e até mesmo a interferência em situações da vida cotidiana.
L
Com base nesse raciocínio, a escola passa a ser um espaço de oferta de educação formal
em que se evidencia o destaque para a construção da cidadania, na medida em que divulga
conhecimentos científicos.
N
2. OBJETIVOS GERAIS DA COLEÇÃO
A seguir, estão relacionados alguns objetivos fundamentais para que o ensino de Ciências
da Natureza ocorra efetivamente no trabalho de sala de aula.
• Organizar os conteúdos em torno de temas para estabelecer um diálogo com saberes so-
P
ciais e para o cotidiano poder ser objeto de investigação e pesquisa.
• Retomar e desenvolver conteúdos nos diferentes anos, em diferentes níveis de complexi-
dade, aplicação e significado.
• Reconhecer os conhecimentos prévios como elementos fundamentais para promover rees-
truturações conceituais progressivas.
IA
• Propor abordagens dos conteúdos adequadas à faixa etária, de modo a garantir o desen-
volvimento de capacidades factuais e cognitivas e habilidades instrumentais.
• Valorizar a convivência entre os alunos como estratégia para o desenvolvimento de con-
teúdos conceituais, habilidades manuais e intelectuais, além de valores e atitudes que esti-
mulem as conquistas individuais e também as coletivas.
• Apresentar a terminologia científica sem excessos ou restrições e aplicá-la em diferentes
contextos com o objetivo de capacitar os alunos a, gradativamente, utilizá-la ao longo do
U
Ensino Fundamental.
3. DESENVOLVIMENTO DA COLEÇÃO
Eixo temático
G
Subeixos
Os volumes desta coleção são organizados por meio de três subeixos relacionados e articu-
lados entre si, sempre que possível, ao longo das unidades.
Os subeixos têm como objetivo desenvolver nos alunos a capacidade de:
1. Perceber o corpo humano como um sistema integrado, por meio da relação entre suas
características fisiológicas e anatômicas; identificar e compreender algumas das mudanças
pelas quais o corpo humano passa ao longo da vida; valorizar atitudes de respeito pelo pró-
prio corpo e pelas diferenças individuais; compreender a relação entre os cuidados individuais
com a saúde e a manutenção de boas condições de saúde da população (subeixo Saúde
individual e saúde coletiva).
VIII
2. Estabelecer relação entre Ciência e Tecnologia, valorizando e respeitando os saberes popula-
res; compreender a interferência do ser humano no meio ambiente, estimulando a formação de
D
opiniões a respeito das consequências das ações humanas, isto é, dos benefícios e das possíveis
perdas para o ambiente; diferenciar as transformações dos recursos da natureza decorrentes de fe-
nômenos naturais das transformações que surgem como consequência da ação do ser humano no
ambiente (subeixo Atividades humanas: manejo e transformação de recursos do ambiente).
3. Observar e fazer descobertas acerca dos elementos e dos fenômenos que ocorrem no
L
ambiente; reconhecer o ambiente como um sistema, percebendo as relações que se estabe-
lecem entre seus elementos e identificando adaptações de seres vivos e características dos
elementos sem vida; compreender a necessidade de cuidar do ambiente, valorizando ações
individuais e coletivas (subeixo Elementos e fenômenos da natureza).
Além de considerar a adequação dos conteúdos às faixas etárias, a escolha dos temas das
N
unidades, para cada ano inicial do Ensino Fundamental, leva em conta a possibilidade de apre-
sentar assuntos que permitam articular, dentro de cada tema, os subeixos propostos
para a coleção.
O esquema a seguir ilustra de que maneira se dá essa articulação.
P
Ambiente
Atividades humanas:
Saúde individual e saúde Elementos e fenômenos
manejo e transformação
coletiva da natureza
de recursos do ambiente
IA
4. O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE
CONTEÚDOS NA ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA
“O fortalecimento do pensar na criança deveria ser a principal atividade das escolas e não somente
uma consequência casual.” (LIPMAN, 1995, p. 11)
U
não significa afirmar que ela ocorra sempre da mesma forma, percorrendo sempre os mesmos
caminhos, de maneira linear e cumulativa, em uma sequência predefinida de etapas.
A observação do processo de ensino e aprendizagem de alunos dos anos iniciais do Ensino
Fundamental nos mostra que é prioritário dar a eles condições para aquisição, desenvolvi-
mento e fortalecimento de um repertório básico de habilidades de pensamento. Ao mobilizar
esses recursos, abre-se o caminho para a ampliação da capacidade de solucionar situações-
-problema, característica primordial da investigação científica, e, consequentemente, para o
cultivo do pensar bem – definido como o pensar com autonomia, rigor e método –, de forma
abrangente, criativa, reflexiva e com profundidade.
Segundo o filósofo Matthew Lipman (1995, p. 65), “[...] as crianças estão naturalmente
inclinadas a adquirir habilidades cognitivas, do mesmo modo que adquirem naturalmente a
linguagem; e a educação é necessária para fortalecer o processo”.
Ao considerarmos a importância do pensar bem no processo educativo, o aluno passa de
mero receptor, sobretudo de conteúdos conceituais, a sujeito consciente de seu processo de
aprendizagem, reconhecendo ao longo do tempo que a aquisição de conhecimentos científi-
cos se dá por meio de um processo constante de vaivém de observações, experimentações, dis-
cussões, argumentações. É importante frisar que esse processo deve ocorrer, prioritariamente,
em grupo, possibilitando que o pensar e a vivência de experiências caminhem juntos e sejam
compartilhados em exercício contínuo de cidadania.
IX
Quanto ao ensino dos conteúdos escolares, essa é uma etapa importante, já que não há
como pensar nem há formação humana sem algum conteúdo. O que não se pode fazer é
D
apresentar aos alunos conteúdos para que eles simplesmente saibam da sua existência. É
preciso que eles sejam capazes de observar, comparar, relacionar, analisar, problemati-
zar, reelaborar e saber argumentar sobre esses conteúdos, entre outras habilidades que
podem ser desenvolvidas.
Um processo como esse se faz com intencionalidade, sem espontaneísmo e com planeja-
L
mento.
O quadro a seguir apresenta a relação entre as habilidades do pensamento e as ações
realizadas pelos alunos.
Habilidades do
N
Ações realizadas pelos alunos
pensamento
Propor hipóteses com base em suas representações sociais; dizer, escrever ou desenhar
Fazer suposições
o que pensa ou imagina sobre algo.
Olhar atentamente o objeto de estudo, mais de uma vez, buscando descobrir suas
Observar
características e as informações que ele contém.
P
Exprimir a interpretação de acontecimentos, situações, fenômenos, processos, por meio
Representar de gestos ou graficamente, utilizando palavras, desenhos, construções de objetos,
gráficos, painéis, por exemplo.
Medir Determinar uma medida por meio de um instrumento usado como padrão.
Decompor um texto, uma imagem, uma situação para examinar melhor, isto é,
Analisar compreender melhor as suas partes. As habilidades de observação e interpretação
representam etapas importantes do processo de análise.
X
5. METODOLOGIA
D
Para atingir os objetivos listados até aqui, propusemos uma dinâmica de atuação docente
centrada na alternância dos chamados momentos pedagógicos: problematização inicial,
organização do conhecimento e aplicação do conhecimento.
L
Problematização inicial – Introduzir os assuntos das aulas com questões ou situações do cotidia-
no que permitam aos alunos a exposição de seus conhecimentos prévios e que sejam referência para a
aquisição de novos conhecimentos.
Organização do conhecimento – Organizar, sob a orientação do professor, os conteúdos específi-
cos para a unidade. Nesta etapa podem surgir novas problematizações.
N
Aplicação do conhecimento – Empregar os conhecimentos aprendidos em situações novas, que
podem ser coletivas e ter a participação da comunidade escolar. (DELIZOICOV et al, 2002. p. 200-202)
P
seguintes:
XI
• registrar etapas de um experimento;
• fazer o esboço de modelos;
D
• anotar e organizar textos e imagens que serão utilizados em cartazes e painéis;
• colar folhas avulsas de registro, recortes de textos extraídos de jornais ou revistas e folhetos
informativos.
L
Mural da sala de aula
Para organizar, sistematizar e ampliar os conteúdos estudados nas unidades, utilize com
frequência o mural da sala de aula. Nele, ficarão expostas as produções individuais e coletivas,
N
em andamento e já encerradas.
Além do mural, também é importante manter na sala de aula uma pasta para guardar e
organizar folhas avulsas ou recortes de jornais e revistas e uma caixa de papelão para guardar,
por exemplo, materiais usados na construção de modelos e jogos. Aproveite essa estratégia
de trabalho para desenvolver conteúdos atitudinais referentes ao respeito por diferentes es-
P
paços de veiculação do conhecimento.
Valorize essa oportunidade de desenvolver a relação de cada criança com a construção de
bens comuns. Divida a classe em pequenos grupos para que também façam um rodízio na
organização de materiais guardados na pasta e na caixa ou expostos no mural.
priorizar o ritmo de do que precisa ser mais conhecida. Não significa supervalorizar as aquisições das crianças com
cada indivíduo e atuar deficiência ou com altas habilidades, mas significa agir efetivamente para que a inclusão, como
para que a inclusão meta e direito, seja bem-sucedida, o que só pode ocorrer se reconhecermos que a comunidade
ocorra efetivamente. escolar como um todo pode crescer e se fortalecer no convívio com essas diferenças.
Para trabalhar com a inclusão em sala de aula, é preciso que o pro-
G
D
fesa, fenômenos de transferência, bloqueios, regressões, entre outros mecanismos psíquicos.
A ideia não é transformar o professor em terapeuta, mas sim ampliar suas competências de
modo que possa elaborar um atendimento mais especializado e individualizado de seus alu-
nos, com deficiência ou não, ou com altas habilidades. É fundamental retomar o significado
do termo fracasso escolar, e ampliar o valor dos termos diferenças pessoais e diferenças cul-
L
turais. Partindo dessas ideias, vale a pena dar destaque ao desenvolvimento de ainda outras
competências, como as listadas a seguir:
• Estar convencido de que os indivíduos são todos diferentes e o que “funciona” para um
não “funcionará” necessariamente para outro; portanto, saber levar em conta mais os
ritmos dos indivíduos do que o calendário da instituição;
N
• Estimular o grupo de trabalho docente a desenvolver boas bases teóricas em psicologia
social do desenvolvimento e da aprendizagem, com prazer pela possibilidade de fazer
mudanças; entre elas, planejar de maneira mais eficiente o convívio com os alunos com
deficiência ou com altas habilidades;
P
• Ter o hábito de enxergar os pais e suas dinâmicas de convivência, como as de pessoas co-
muns, complexas, e não somente como os responsáveis legais pelos alunos;
• Saber tirar partido das suas tentativas e erros, desenvolvendo uma prática metódica e sis-
temática, que tenha como objetivo uma abordagem mais ampla dos alunos como pessoas,
sejam eles com deficiência ou não, considerando a necessidade constante de desenvolver
habilidades como: observação, comunicação, intervenção e regulação de registros peda-
IA
gógicos. Só assim será possível enxergar, compreender e agir de modo mais eficaz no
crescimento do grupo-classe;
• Dedicar-se à construção de situações didáticas que priorizem o desenvolvimento do aluno,
mais que a programação de conteúdos;
• Saber elaborar e explicitar um contrato pedagógico personalizado que seja claro para a
direção e coordenação da escola, a família e o próprio aluno, respeitando sua capacidade
de compreensão dessa proposta;
• Nunca se sentir atacado ou ameaçado pessoalmente; valorizar a possibilidade de uma su-
U
pervisão, mesmo que não frequente, estando consciente dos riscos que se corre e se faz
correr sem um atendimento especializado.
Pensando no cotidiano escolar, vejamos algumas situações comuns na convivência diária
com alunos com deficiência. Elas são apenas ilustrações, exemplos pontuais que fazem parte
G
de um contexto muito mais amplo, mas podem servir como o primeiro passo para um estudo
sobre esse tema e como estímulo para a elaboração de um plano de ação pedagógica, inclu-
siva e mais eficiente.
Um aluno com deficiência auditiva não necessita que se fale sempre alto, de maneira indis-
criminada. Esse hábito só se justifica no caso dos alunos com deficiência auditiva que apre-
sentam algum resíduo de audição. Caso o professor não conheça a língua brasileira de sinais
(Libras), ele deve articular bem as palavras para que o aluno possa, eventualmente, fazer a
leitura labial. Mas é importante saber que o aluno só vai compreender o que está sendo dito,
caso tenha sido treinado anteriormente para isso. A mímica que se usaria para a comunicação
com um falante de língua estrangeira pode ajudar em uma comunicação simples. Os bilhetes
também podem ser utilizados, mas é importante saber que o português do professor e dos
colegas pode apresentar expressões um pouco diferentes daquelas usadas na língua natural do
aluno, a Libras. Para ajudar nessa adaptação, atualmente, já existe uma lei que obriga a pre-
sença de um tradutor de Libras nas salas de aula onde existam alunos com deficiência auditiva.
As crianças com deficiência – seja ela auditiva, visual, física ou intelectual – e com altas
habilidades gostam de estar junto de outras crianças, participar das atividades escolares e
sociais. Nessas ocasiões, é preciso ter claro que elas não devem ser tratadas de maneira dis-
tinta, mas devem perceber que há espaço para expor suas ideias e fazer suas escolhas. Outro
cuidado importante se refere ao toque; tocar as crianças com deficiência a todo momento
XIII
não é uma conduta necessária como garantia de chamar a sua atenção para a comunicação,
principalmente se não houver intimidade suficiente para tal. Isso só deve ser feito em situa-
D
ções absolutamente necessárias, para preveni-las ou avisá-las de algo relevante.
No caso dos alunos com deficiência visual, uma atitude muito saudável é apresentá-los
aos ambientes novos da escola para que aprendam quais são os recursos disponíveis e os
caminhos alternativos de que dispõem para circular por conta própria pelos espaços de um
local que ainda não conhecem. Essa apresentação deve ser feita com o aluno com deficiência
L
apoiando-se no braço do professor, de um funcionário da escola ou de um colega, de modo
que o aluno acompanhe essa pessoa com pelo menos um passo de distância, o que dá à
criança com deficiência a condição de antecipar obstáculos ou escadas, por exemplo. Isso dá
segurança em relação ao que esperar desse ambiente. Dessa forma, esse será um sinalizador.
Mesmo nos ambientes em que haja grande circulação de pessoas, deve-se permitir que a
N
criança escolha se deseja esse apoio ou não.
Em aulas com apresentação de vídeos, filmes ou dramatizações será muito bem-vinda a ex-
planação sobre as cenas que estão ocorrendo, aproveitando especialmente aqueles momentos
em que não há diálogos. Se houver música ou ruídos, por exemplo, é preciso dizer a origem
deles e por que estão acontecendo. Esse é um dos princípios da técnica de audiodescrição.
P
Na hora da merenda, o aluno com deficiência visual terá de saber, pela descrição verbal e
por meio do tato, o que há sobre a mesa e onde estão as travessas, os pratos, copos, talhe-
res e guardanapos. Precisará também ser informado sobre quais são os alimentos que estão
sendo servidos para que possa escolher o que deseja consumir. Se o aluno desejar, permita
que ele toque a bandeja ou prato, se houver a condição de servir-se sozinho, inclusive jarras
e copos. Não é preciso falar alto, pode-se conversar normalmente, trocando ideias sobre a
IA
vivência de alimentação. Tanto o professor como os colegas e funcionários da escola não
precisam se preocupar com o uso de palavras que têm conotação visual, pois as pessoas com
deficiência visual convivem com videntes e estão acostumados à linguagem usual. Se escapar
um “Olhe só!” ou um “Você viu?”, só peça desculpas se perceber um desconforto excessivo;
senão, continue a conversa normalmente. A criança cega usa os verbos ver e olhar quando se
referem, por exemplo, às ações de ouvir, perceber, pegar, tocar.
Já as calçadas ou pisos inseguros requerem auxílio, tanto para as crianças com deficiência
visual como física e intelectual. Porém, não esquecer que a condição de ajuda deve ser uma
U
escolha da criança; ela deve solicitar a ajuda de quem está ao seu lado, caso sinta essa neces-
sidade. No entanto, avisá-la da dificuldade nunca será demais. Esse item dá margem para um
estudo mais detalhado sobre as condições de acessibilidade na escola.
A questão da comunicação sempre merece especial atenção, já que envolve de maneira
particular o processo de aprendizagem de conteúdos. Vejamos agora o caso dos alunos com
G
deficiência intelectual. Eles precisam que o professor exponha as ideias uma a uma, e por
meio de uma linguagem simples e objetiva; muitas palavras seguidas podem não ser bem
compreendidas. Quando possível, conversar “olho no olho”, enfatizando a presença do pro-
fessor e garantindo a atenção ao que ele diz. O uso do apoio visual – desenhos e imagens – é
imprescindível, já que essa linguagem é um recurso humano que, inicialmente, depende menos
de atributos intelectuais, mas, sim, sensoriais. Os esquemas gráficos e as fotos surtem um bom
efeito nas etapas de explanação oral e na apresentação dos textos escritos, que devem também
ser construídos com frases curtas. É claro que, em etapas posteriores do processo de ensino e
aprendizagem o professor investirá, pouco a pouco, em uma articulação maior dessa lingua-
gem com outros recursos cognitivos, o que promoverá um maior desenvolvimento intelectual.
Ainda sobre a questão da linguagem, vale lembrar que, em algumas deficiências intelectuais,
como em alguns casos da Síndrome de Down, por exemplo, existe um comprometimento
auditivo, o que amplia a importância das imagens para a memorização das informações.
Em situações de reuniões ou palestras, por exemplo, pode-se optar por um interlocutor,
isto é, o acompanhamento de uma pessoa que vá explicando ao aluno com deficiência in-
telectual, por meio de desenhos, o que está sendo dito. Para encerrar esta sequência de
exemplos, vale a pena também destacar que, para ser memorizada e estabelecida, qualquer
aprendizagem precisa fazer sentido; se isso não acontecer, a ideia se esvai. Para a pessoa com
deficiência intelectual, memorizar ações está intimamente ligado às necessidades afetivas, daí
XIV
a falta de sentido dos argumentos lógicos. A mesma dificuldade se dará na desconstrução de
um hábito ou regra; sem um novo laço afetivo, um significado claro para a criança, o con-
D
teúdo trabalhado não será aprendido. As questões apontadas anteriormente costumam vir
acompanhadas de outro elemento, que é o ritmo mais lento. Ele deve ser respeitado, pois se
deve a um desenvolvimento físico/motor, cognitivo e psíquico diferente. As próprias crianças
com deficiência intelectual costumam dizer que não conseguem ser rápidas; são capazes de
fazer muitas coisas, mas precisam sempre de um tempo maior.
L
Para encerrar essa breve explanação, gostaríamos de destacar a necessidade de todos os
componentes da comunidade escolar serem informados, estudarem com maior profundidade
e debaterem as questões a que esse texto se refere, já que, de maneira geral, elas se referem
a uma visão mais ampla da sala de aula, quer ela tenha alunos com deficiência ou não.
N
6. A BNCC COMO REFERÊNCIA NACIONAL PARA
A FORMULAÇÃO DE CURRÍCULOS NO ENSINO
FUNDAMENTAL
P
Professor, este texto tem como objetivo destacar alguns pontos, entre os elencados na
BNCC, que possam ajudá-lo a compreender cada vez mais o seu papel de mediador do pro-
cesso de ensino-aprendizagem de conteúdos escolares da área de Ciências da Natureza.
Reflexão inicial
IA
Vamos iniciar esta etapa com algumas ideias básicas apresentadas nesse documento.
• Segundo a LDB (Lei de Diretrizes e Bases), que fundamenta a BNCC, os “conteúdos cur-
riculares estão a serviço do desenvolvimento de competências”, orientando o que se
define como “aprendizagens essenciais”.
• As competências são conhecimentos escolares – entendidos como conceitos, procedi-
mentos, valores e atitudes – que são mobilizados e operados em situações que reque-
rem a sua aplicação.
U
XV
É preciso deixar clara a necessidade de se investir na ampliação do ensino e divulgação das
ciências, à medida que, a partir da BNCC, essa questão se torna um dos objetivos dos currí-
D
culos nacionais. E mais, na medida em que a BNCC também tem como objetivo a formação
humana integral e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, os conheci-
mentos construídos dentro da escola precisam chegar à população.
Pela sua importância no processo de ensino-aprendizagem, as quatro etapas do processo
investigativo precisam ser consideradas fios condutores das abordagens dos temas apre-
L
sentados aos alunos. Por essa razão, devem ser bem compreendidas pelo professor. A etapa
final, de intervenção, por exemplo, pode ser um bom momento para estabelecer vínculos
com a comunidade escolar.
Quanto aos Objetivos de aprendizagem propostos nesse documento, salientamos os
seguintes:
N
• Superar a fragmentação radicalmente disciplinar do conhecimento;
• Estimular a aplicação na vida real de conhecimentos construídos;
• Estimular o protagonismo do aluno ao longo de seu processo de aprendizagem;
P
• Valorizar o contexto para que ele possa dar sentido ao que se aprende.
Os tópicos acima fortalecem as relações que propiciam o processo de letramento científico.
conteúdos propostos em cada uma delas não somente articula as subáreas das ciências, mas
também abre espaço para a articulação com outras disciplinas.
Sobre os objetos do conhecimento, veja que eles estão associados tanto a conceitos como
a procedimentos.
Quanto às habilidades, elas “mobilizam conhecimentos conceituais, linguagens e alguns
G
D
Unidades de trabalho
Os livros desta coleção são compostos de quatro unidades, que visam o desenvolvimento
de conteúdos – conceituais, procedimentais e atitudinais – e estão estruturadas com base nos
“momentos pedagógicos” (problematização, organização e ampliação).
L
As unidades estão subdivididas em capítulos, que apresentam títulos relacionados aos
assuntos que serão apresentados aos alunos.
Estrutura
A coleção apresenta seguinte estrutura:
N
Apresentação: texto único para a coleção; representa a pri-
OBJETOS POR
UNID
AD
E
Conheça seu livro: apresentação para o aluno das seções e
dos ícones do livro.
Sumário: para a apresentação dos conteúdos distribuídos ao
P
longo das quatro unidades. Contém títulos, com base nos quais o
professor pode iniciar a organização do seu trabalho.
Para começo de conversa: é a abertura das unidades; nela
são propostas atividades interativas como jogos, brincadeiras, de- OS OBJETOS QUE USAMOS NO DIA A DIA TÊM
DIVERSAS UTILIDADES. VEJAM ALGUNS EXEMPLOS.
safios, leitura e interpretação de imagens e pequenos textos, além • AJUDEM O PROFESSOR A ORGANIZAR UM
QUADRO COM O NOME DOS OBJETOS UTILIZADOS
PARA O LAZER, PARA AS REFEIÇÕES, PARA DORMIR
CACÁ FRANÇA
prévios sobre assuntos que compõem a unidade. 8 9
culos da mídia como jornais, revistas e páginas da internet. Contém questões de compreen-
são da situação apresentada. Essa seção também pode trazer atividades de pesquisa, que
terão como fonte de informação os veículos da mídia já citados.
Atividade prática: nessa seção são propostos experimentos, construção de modelos e si-
mulações. O experimento é uma estratégia de aprendizagem em que há controle de variáveis
G
D
Glossário: traz o significado de palavras em destaque, na cor de cada unidade, ao longo
do texto. No glossário, foram transcritos apenas os sentidos das palavras mais adequados ao
contexto do que está sendo lido.
Referências: cada volume traz, nas páginas finais, sugestões de leitura para consulta do professor.
Material complementar: contém páginas com figuras, tabelas e outros materiais recortá-
L
veis que serão utilizados para realizar algumas atividades propostas nos capítulos.
N
Vinheta de medida: auxilia o aluno a deduzir com mais facilidade qual é o tamanho
ATÉ 66
médio do ser vivo mostrado em uma imagem. Às vezes, essa vinheta indica a altura;
CENTÍMETROS outras vezes, representa o comprimento, o diâmetro ou a envergadura.
P
Ícones
Atividade oral: momento individual ou coletivo de exposição das hipóteses ou dos
conhecimentos prévios, das respostas às questões, das sugestões e da troca de ideias
com os colegas.
Faça no caderno: o caderno do estudante (Caderno de descobertas) é item fun-
IA
damental como recurso didático, pois estimula os registros das atividades. O seu uso
corrente desenvolve capacidades organizacionais e auxilia a criança nos controles do
espaço e do tempo. Nos registros devem constar as lições de casa, os registros feitos
pelo professor na lousa, as anotações das atividades práticas, das entrevistas, das pes-
quisas, das observações e da coleta de dados em espaços externos, bem como das
informações complementares que desejam comunicar ao grupo-classe.
Observação: oriente os alunos a datar todos os registros citados acima.
Atividade em dupla: etapa anterior à da atividade em grupo, que pressupõe uma
primeira coleta e troca de dados e sua organização para uma posterior exposição ao
U
grupo-classe.
Atividade em grupo: abrange desde as atividades em trios até o trabalho coletivo.
Representa a etapa de discussões, tomada de decisões, sistematização e, eventualmen-
te, ampliação de conteúdo.
Respostas às questões
G
XVIII
Entrevista e atividades coletivas de fechamento de unidade com adultos da escola
e/ou que moram com os alunos: deixe clara a importância da atividade. Oriente os alunos
D
com antecedência para que eles possam se organizar, marcar horários, se necessário, e fazer
bons registros.
Uso de espaço externo da escola e saídas para a realização de visitas ou estudos
do meio: para que se obtenham bons resultados, serão necessárias algumas reuniões que
deverão ser feitas com antecedência para os alunos tirarem suas dúvidas, para destacar a im-
L
portância dos registros no mural da sala de aula e para valorizar a oportunidade de interação
social com os colegas e com outras pessoas da escola/comunidade. Aproveite as situações
para ampliar seu material de trabalho, fotografando e filmando os alunos no decorrer das
atividades.
N
Consulta a páginas da internet
Segundo estudos de especialistas em aplicação de novas tecnologias ao processo de ensino
e aprendizagem escolar, a internet é um meio de comunicação que permite encurtar distân-
cias, interligando – por meio de textos e imagens – pessoas e conhecimentos relacionados a
diferentes culturas, bem como a centros de estudo dos mais diversos locais; facilitar a divulga-
P
ção de diferentes ideias e perspectivas acerca do mesmo objeto de estudo; facilitar o acesso
a informações atualizadas; ampliar a reflexão crítica e a possibilidade de perceber diferentes
formas de ver a realidade em que vivemos, entre outros. Em relação à sala de aula, discute-se
a importância da internet ao estimular a proposição de atividades de colaboração entre os
componentes do grupo-classe e ao desencadear conhecimentos tecnológicos a ser aplicados
à vida cotidiana. A fim de ampliar as ferramentas de busca de informações na mídia digital,
IA
são sugeridas consultas a sites da internet: no livro-texto, em algumas unidades, por meio
do ícone Atividade no computador e na seção Leia mais. Além dessas indicações para o
aluno, foram feitas neste Manual do Professor outras sugestões nas seções Conexões para
os alunos e Conexões para o professor.
Ainda sobre esse tema, e com base nas orientações de Luciana Allan, diretora do Instituto
Crescer para a Cidadania e especialista em tecnologias aplicadas à educação, e sua equipe,
há passos que se devem seguir na adoção de tecnologias digitais como ferramentas pedagó-
gicas na sala de aula. Entre eles estão:
U
XIX
internet e depois leem, interpretam, discutem e selecionam informações, relacionando dife-
rentes conteúdos de algumas dessas opções. Por terem feito caminhos distintos, os textos
D
obtidos apresentarão perfis e conteúdos com características próprias.
8. ESTRATÉGIAS DE TRABALHO
L
Considerações gerais sobre a elaboração de um planejamento
de Ciências da Natureza
O planejamento é um instrumento fundamental na previsão e organização do trabalho
cotidiano. Seu conteúdo deve refletir:
N
• os princípios educacionais da instituição à qual se destina;
• os objetivos pedagógicos da área para cada faixa etária;
• a visão de uso do tempo, dos espaços da escola e dos materiais selecionados;
• a garantia e valorização do espaço de mediação do professor.
P
Um planejamento pode ser anual, bimestral, mensal, semanal; deve estar instrumentaliza-
do para enfrentar o inesperado; deve ser válido e útil. Por essa razão, esse documento precisa
ser avaliado e alimentado por um processo sistemático de monitoramento dos resultados da
sua aplicação em sala de aula.
A escolha dos itens que compõem um planejamento precisa considerar a existência de
condições para uma maior e melhor integração dos alunos à vida coletiva. Para isso, deve
IA
permitir aos alunos:
• desenvolver conhecimentos das subáreas de Ciências da Natureza, relacionados entre si e
por meio de diferentes linguagens;
• sentirem-se desafiados, em uma busca prazerosa pela compreensão do mundo;
• aprender a respeitar e a valorizar o outro e, consequentemente, as diferenças entre as
pessoas;
• construir sua identidade e autonomia;
U
As atividades práticas
Nesta obra, denominamos atividades práticas as situações de aprendizagem que envolvem
a manipulação de materiais e objetos, tanto para a elaboração de representações como para
a de experimentos.
XX
Para a realização das atividades que selecionamos, são necessários materiais e objetos de
fácil acesso, tanto ao professor como aos alunos.
D
A quantidade de atividades práticas ao longo das unidades varia conforme o tema estuda-
do e a abordagem escolhida. Alguns temas propiciam não apenas um maior número desse
tipo de atividade, mas até mesmo uma articulação entre elas. As atividades práticas são
estratégias importantes no processo de desenvolvimento de procedimentos científicos, pois
estimulam, entre outras habilidades, a capacidade de elaborar e testar hipóteses, observar e
L
comparar dados, analisar e discutir resultados. Esse tipo de atividade contribui para o aluno
desenvolver também a capacidade de se expressar por escrito e oralmente, questionar, tomar
decisões, organizar a troca de conhecimentos e até mesmo de reconhecer que a atividade
científica é falível e que o erro faz parte desse processo. Mesmo quando os resultados são
satisfatórios e a atividade é bem-sucedida, o mais importante é a vivência e a compreensão
N
de cada etapa, além das novas problematizações que surgem e contribuem para a aquisição
de novos conteúdos, sejam eles conceituais, procedimentais ou atitudinais.
A leitura e, principalmente, a compreensão do texto instrucional de uma atividade prática
também são itens importantes para o desenvolvimento dessa estratégia, assim como o regis-
tro organizado das observações.
P
A chamada cultura visual é hoje um campo de estudo que envolve atividades relacionadas
a todas as áreas de aprendizagem. A quantidade de imagens veiculadas diariamente na tele-
visão, nos livros, nos jornais e nas revistas, na internet e nas propagandas mostra a importân-
IA
cia da exploração das representações visuais em atividades pedagógicas.
O arte-educador e pesquisador norte-americano Elliot Eisner defende a ideia de que o en-
sino se torna mais abrangente quando utiliza representações visuais, pois elas podem ampliar
a possibilidade de aprendizagem de conteúdos, tanto conceituais como procedimentais e
atitudinais.
A leitura e a interpretação de imagens podem ajudar os alunos a compreender e dar mais
sentido ao mundo em que vivem, aproximando-os da realidade.
O estudo de objetos, por exemplo, pode ser fonte de uma série de informações e estabe-
U
XXI
Os projetos de trabalho como instrumentos de comunicação
social
D
Os objetivos e a estrutura do projeto
O projeto tem como objetivo principal dar condições para os alunos, em grupos, buscarem
respostas para situações-problema e divulgarem suas descobertas para o grupo-classe ou ou-
L
tros grupos da comunidade escolar, propondo uma ação para a solução do problema.
De maneira geral, os projetos devem ter a seguinte estrutura:
a) Escolha do título.
b) Leitura de texto – introduz o tema do projeto. Às vezes promove uma ampliação do
N
conteúdo.
c) Apresentação da situação-problema.
d) Orientações para o trabalho – propõe um roteiro de trabalho, ou seja, de como a ativi-
dade pode ser realizada por pequenos grupos, com o objetivo de coletar dados sobre a
questão-problema.
P
e) Registro das informações – organização dos dados obtidos em listas, quadros, esque-
mas, gráficos, anotações, fotos ou desenhos.
f) Análise das informações – propõe questões a serem respondidas e discutidas pelo gru-
po-classe com base nos dados obtidos pelos pequenos grupos.
g) Conclusões do grupo – com base na análise dos dados, o grupo deve cumprir um ou
IA
mais dos itens a seguir.
• Sugerir ações a serem realizadas.
• Levantar novas questões e, caso haja tempo e interesse, organizar uma nova etapa
de coleta de dados.
• Organizar os dados de maneira que possam ser apresentados a outros grupos, per-
tencentes ou não à comunidade escolar. Painéis, maquetes, dramatizações, modelos,
vídeos ou exposições são formas de apresentação das conclusões do grupo.
U
1. O objeto de estudo ou de produção e a atividade que o põe em prática têm valor afetivo para o
aluno. Este o empreendeu de forma voluntária e pessoal, e a intensidade desse empenho pessoal carac-
G
teriza fundamentalmente o fato de haver ou não projeto. [...] Outro aluno, ou o professor, pode estar na
origem de um projeto, mas o que é fundamental é o grau de empenho voluntário do aluno.
2. No projeto, o assunto de estudo ou de atividade é assumido por vários alunos, o que leva a uma
divisão previamente discutida pelos colegas. Um projeto pode ser estritamente individual, mas essa
situação não é favorável ao seu mais amplo desenvolvimento. E, mesmo nesse caso, a coletividade está
presente como moderadora, informadora e avaliadora. [...]
3. A atividade que vai ocupar várias aulas, até mesmo várias semanas, deve ser planificada de ma-
neira suficientemente flexível para dar lugar a reorientações sempre que isso pareça necessário depois
de um debate e de uma tomada de posição colegiada. Mas, desde o princípio, é estabelecida uma planifi-
cação depois e durante as discussões em grupo, onde se decide a divisão de trabalho descrita no item 2.
4. Qualquer projeto deve dar origem a uma produção esperada por uma coletividade mais am-
pla que está a par do que se passa e que, no fim, vai apreciá-la. Quer se trate de conhecimento ou de
uma produção técnica ou artística, o projeto deve terminar numa “obra-prima” apresentada a toda
a classe, isto é, ao conjunto. Esse desfecho, necessário, é um fator muito importante de investimento
afetivo.
XXII
D
5. O projeto deve ser posto em prática de uma maneira flexível. Uma programação rígida prevista
desde o início e imposta pelo professor é o oposto de uma pedagogia do projeto. É o confronto perma-
nente do objetivo enunciado e das condições da sua realização que constitui o essencial do trabalho
onde se pratica a autonomia do aluno, a sua criatividade e a sua solicitação. O grupo, nessas condições,
deve periodicamente verificar a situação do seu trabalho e, quando necessário, reorientá-lo consciente-
L
mente tendo em conta as dificuldades encontradas.
6. A realização do projeto dá lugar a uma alternância de trabalho individual e de negociação co-
letiva. [...]
A cooperação no grupo deve ser permanente, sem provocar confusão no âmbito das tarefas pre-
N
viamente decididas e distribuídas.
7. O papel do professor, no projeto, é o de coordenador e de informador, intervindo a pedido ou
por sua própria iniciativa à medida que o trabalho avança. [...] Assim, ele deve saber incitar, esperar e
intervir quando a situação está madura para essa intervenção. O professor resume e formaliza a regra
P
do jogo no final das discussões; indica as fontes de informação que procura por sua conta. A sua prepa-
ração não está acima da atividade, acompanha-a e segue as suas evoluções.
As características que acabam de ser descritas decorrem todas, finalmente, da condição funda-
mentalmente indicada no item 1, a saber, o empenho afetivo do aluno na sua tarefa, isto é, a situação
de aprendizagem pessoal é ou não criada. Os vetores afetivos dessa situação são:
IA
• o interesse espontâneo pela tarefa;
• a necessidade de socialização (ser reconhecido, agir e interagir com os outros).
[...] (LEGRAND, 1982, p. 41-43. Tradução nossa.)
Assim como o projeto, o estudo do meio é uma atividade interdisciplinar que também
envolve temas transversais.
O local escolhido para a sua realização pode ser o próprio espaço escolar, as ruas, as pra-
ças e os parques públicos, os museus, as associações e o comércio do bairro ou lugares mais
distantes.
G
A preparação
• Propor uma questão-problema aos alunos para levantar hipóteses sobre ela.
• Estabelecer, com antecedência, local, data e período do trabalho.
• Definir os conteúdos a serem desenvolvidos.
• Organizar um roteiro do qual façam parte as sugestões dos alunos. Esse roteiro pode ser
distribuído para os alunos ou servir de orientação para o trabalho do professor.
• Discutir com os alunos sobre as atitudes adequadas durante o trabalho em relação à me-
todologia pedagógica, tanto no método de trabalho como na aplicação das normas de
segurança.
• Fazer levantamento dos materiais necessários.
XXIII
O trabalho de campo
D
É o momento da observação e da coleta de dados. Caso haja roteiro, ele poderá ser
preenchido individualmente ou em grupo. É importante que o professor também faça suas
anotações, observando situações significativas, falas dos alunos, assuntos que despertem
maior interesse e informações fornecidas por outros profissionais. Quando possível, foto-
grafar e/ou gravar algumas etapas do trabalho. Dependendo do local visitado e do tempo
L
disponível, propor, no roteiro, desenhos de observação.
N
dúvidas.
É preciso garantir que todos os alunos tenham um material organizado.
Perguntar-lhes como foi a experiência de participar de uma atividade como essa.
Fazer um levantamento do que eles aprenderam. Verificar se os dados obtidos foram sufi-
cientes para responder à questão-problema. Caso não tenham sido, propor atividades com-
P
plementares, como novas entrevistas, vídeos, consultas a livros, revistas e páginas da internet.
XXIV
2. Habilidades e procedimentos:
D
• fazer o registro depois de ter observado e identificado adequadamente as gotículas de
água na parte interna do saco plástico e reconhecido essas gotículas como indícios do
fenômeno de transpiração da planta;
• relacionar o aparecimento de gotas de água a uma mudança de estado físico (vapor de
água da transpiração da planta em gotas de água, no estado líquido, na parte interna do
L
saco plástico);
• comparar as condições do saco plástico – seco, no início do experimento; depois, umede-
cido internamente.
Não é obrigatório que o aluno resolva a situação utilizando todas as habilidades (registrar,
N
identificar, reconhecer, relacionar, comparar) descritas no item 2 acima.
3. Linguagens específicas: conhecer algumas expressões que identificam esse fenôme-
no. Entre elas estão: transpiração, estados físicos da água (sólido, líquido, gasoso), mudanças
de estado físico (evaporação, condensação).
4. Valores culturais: reconhecer a importância do experimento para verificar que as plan-
P
tas evaporam água.
5. Administração das emoções:
• sentir-se motivado e capaz de interpretar e registrar o que foi observado no experimento;
• sentir-se à vontade para discutir o experimento com os colegas e tirar as dúvidas com o
professor.
IA
Tipos de conteúdo: conceituais, factuais, procedimentais e
atitudinais
Os cinco recursos apontados anteriormente são considerados conteúdos e podem ser
agrupados da seguinte maneira, de acordo com Moretto: conceituais, factuais (conteúdos e
linguagens específicos), procedimentais (habilidades e procedimentos) e atitudinais (valores
culturais e administração das emoções).
Vamos ver algumas informações sobre cada um deles.
U
representação que passa por um processo de elaboração e construção pessoal. Essa repre-
sentação leva em conta tudo o que se sabe, em determinado momento, sobre esse objeto
de estudo. Segundo o professor Antoni Zabala, “[...] Uma das características dos conteú-
dos conceituais é que a aprendizagem quase nunca pode ser considerada acabada, já que
sempre existe a possibilidade de ampliar ou aprofundar seu conhecimento, de fazê-la mais
significativa” (ZABALA, 1998, p. 43).
• Conteúdos factuais: são conhecimentos relativos a fatos, dados, acontecimentos, situa-
ções e fenômenos concretos e observáveis. Considera-se que o aluno aprendeu um con-
teúdo factual quando ele consegue recordar e repetir exatamente o que foi dito pelo pro-
fessor ou lido, por exemplo, sobre os nomes dados aos grupos de classificação dos animais.
• Conteúdos procedimentais: são os conteúdos que têm como objetivo desenvolver o
raciocínio. Por isso, envolvem ações ordenadas (procedimentos, técnicas, métodos, regras),
cujo objetivo é desenvolver capacidades cognitivas e habilidades instrumentais, como ob-
servar, comparar, registrar, relacionar, identificar, ler, interpretar, classificar, calcular, saltar,
recortar, desenhar, analisar, comentar, criticar, concluir, explicar, justificar, memorizar, entre
outras. Segundo Zabala, essas ações devem ser exercitadas tantas vezes quanto for possí-
vel, e é preciso “que sejam realizadas em contextos diferentes para que as aprendizagens
possam ser utilizadas em qualquer ocasião” (ZABALA, 1998, p. 46).
XXV
Os conteúdos procedimentais são trabalhados por meio de atividades que devem, por-
tanto, ser diversificadas, com o objetivo de desenvolver significativamente o maior número
D
possível de competências cognitivas e de habilidades instrumentais.
• Conteúdos atitudinais: têm como objetivo desenvolver no aluno conhecimentos que
devem ser postos em prática em situações de vivência plena da cidadania. Os conteúdos
atitudinais, que não devem ser trabalhados isoladamente, fazem parte do contexto diário
L
de uma sala de aula.
9. A AVALIAÇÃO
N
O que é avaliar?
Falar em avaliação, na escola de hoje, não significa mais estabelecer uma relação exclusi-
va com a prova. A análise dos processos de aprendizagem, tanto individuais como coletivos,
e as aquisições pessoais são exemplos de outra dimensão da avaliação que a escola está
P
procurando conhecer e valorizar. O trabalho de avaliação deve partir do seguinte pressu-
posto:
[...] a avaliação designa um conjunto de atuações [...], mediante o qual é possível ajustar pro-
IA
gressivamente a ajuda pedagógica às características e necessidades dos alunos e determinar se foram
realizadas ou não, e até que ponto, as intenções educativas que estão na base de tal ajuda pedagógica.
Assim, a avaliação deve desempenhar duas funções [...]: permitir ajustar a ajuda pedagógica às
características individuais dos alunos por meio de aproximações sucessivas; e permitir determinar o
grau em que foram conseguidas as intenções do projeto. (COLL, 1997, p. 146-147.)
U
A avaliação mediadora
A ideia de avaliação proposta por César Coll assemelha-se à denominada avaliação media-
dora. Esse tipo de avaliação foi sugerido pela educadora Jussara Hoffmann e baseia-se em
princípios como:
G
XXVI
Para um professor basear o seu trabalho nessa proposta de avaliação, será necessário que
ele tenha claro o conceito de erro. Na prática, algumas ações educativas podem ajudar o pro-
D
fessor a trabalhar com o erro de forma construtiva, isto é, considerando que o erro pode ser
uma etapa do processo de construção de determinado conhecimento.
Entre essas ações estão:
• Em vez de usar certo ou errado e atribuir nota às questões, comentar, sempre que possível,
L
as respostas dadas pelos alunos nas tarefas e as soluções propostas por eles nas situações
(ou problematizações). Assim, o professor estará auxiliando os alunos a localizar as dificul-
dades e a procurar soluções mais adequadas.
• Proporcionar o maior número possível de situações que valorizem a expressão e a
N
discussão de ideias. Situações em que os alunos façam comentários, lancem hipóte-
ses, tragam dúvidas, defendam suas ideias, deem sugestões, tanto em atividades orais
como escritas, devem ser consideradas como momentos de avaliação. Dependendo
dos objetivos do professor, essas atividades serão individuais ou em grupo. No caso
do trabalho em grupo, podem, inclusive, ser boas referências para a avaliação de con-
P
teúdos atitudinais.
• Propor tarefas, menores e constantes, que possam ajudar na compreensão dos tipos de
respostas dadas pelos alunos e variar os tipos de perguntas e problemas propostos, além
de alternar as linguagens. É importante, por exemplo, que o aluno elabore textos e faça
desenhos tanto de observação como de hipóteses. Assim será possível perceber e acompa-
IA
nhar o raciocínio do aluno e o caminho percorrido por ele para elaborar diferentes tipos de
respostas. Ações como essas valorizam a necessidade de fazer registros, que, por levar em
conta a existência de um leitor, seguem alguns princípios de organização na maneira como
são elaborados. É comum que o aluno escreva ou desenhe acreditando que o professor
sempre estará disposto a imaginar o que ele queria dizer.
• Fazer registros de acompanhamento dos alunos, avaliando a aquisição dos conteúdos con-
ceituais, procedimentais e atitudinais propostos. Esses registros dão a dimensão do pro-
U
alunos.
É importante não esquecer que a aprendizagem se dá de maneira integrada, muito além
da segmentação feita por disciplina.
Uma escola centrada quase que exclusivamente nos conteúdos conceituais, especialmente os
factuais, de conhecimento enciclopédico, limita os instrumentos avaliativos habitualmente utilizados
às provas de papel e lápis. Essa forma de conhecer os resultados obtidos pode ser bastante adequada
no caso dos conteúdos factuais, mas não é tanto quando se trata de conteúdos conceituais ou procedi-
mentais. E podemos afirmar que não o é, em absoluto, quando os conteúdos a serem avaliados são de
caráter atitudinal. (ZABALA, 1998, p. 202.)
XXVII
Avaliação dos conteúdos
D
Vejamos alguns tópicos que se referem às condições de avaliação desses conteúdos:
• factuais e conceituais: partindo do princípio de que os conteúdos conceituais têm como
objetivo desenvolver no conjunto capacidades cognitivas, motoras, de relacionamento, in-
serção e valorização social, a avaliação, como etapa do processo de aprendizagem, deve
se adequar a esses princípios. As experiências vividas, portanto, passam a ter valor a ser
L
considerado.
Segundo Antoni Zabala, para conhecer o grau de compreensão dos alunos sobre os con-
teúdos conceituais, as atividades devem envolver o uso de cada um dos conceitos em diversas
situações e em suas explicações espontâneas.
N
[...] Assim, pois, a observação do uso dos conceitos em trabalhos de equipe, debates, exposições e
sobretudo diálogos será a melhor fonte de informação do verdadeiro domínio do termo e o meio mais
adequado para poder oferecer a ajuda de que cada aluno precisa. [...] (ZABALA, 1998, p. 205.)
P
Há uma tendência para o uso do conteúdo conceitual apenas ligado às definições. No en-
tanto, o desafio maior está na elaboração de propostas em que o aluno vai resolver conflitos
ou problemas a partir do uso de conceitos.
IA
Esses são os chamados exercícios de aplicação, isto é, exercícios em que o aluno usa os con-
ceitos, e não apenas os define. Solicitar aos alunos que expliquem com suas próprias palavras
determinado fenômeno e citem exemplos que não tenham sido discutidos em sala de aula é
uma maneira de avaliar suas aquisições conceituais.
Uma sequência de questões que encaminhem a análise de um texto de jornal, referente
ao conteúdo estudado, também é uma possibilidade de avaliação desse tipo de conteúdo.
Os conteúdos factuais são aqueles que, de maneira geral, avaliamos por meio de provas ou
U
exercícios objetivos, isto é, com uma série de perguntas. Nesse caso, o que queremos saber
é se o aluno lembra, por exemplo, o nome dado aos animais que se alimentam de plantas, a
um órgão do corpo, a determinado ecossistema ou a uma mudança de estado físico.
Esses fatos, no entanto, estão associados a conceitos que permitirão analisar a compreen-
são dos alunos em situações como a que se solicita que descubram, em dada representação
G
de cadeia alimentar, qual dos animais é herbívoro. Feita essa associação, o conteúdo factual
herbívoro deixa de ser apenas um nome. Para que os alunos desenvolvam a capacidade de
explicar fenômenos e interpretar situações, é preciso que, no processo de aprendizagem, os
fatos sejam, prioritariamente, associados aos conceitos:
• procedimentais: como os conteúdos procedimentais se referem ao saber fazer, para ava-
liá-los será preciso propor situações, facilmente observáveis, que exijam a aplicação desses
conteúdos. Saber trabalhar em grupo, fazer uma pesquisa bibliográfica, conduzir uma
entrevista, utilizar materiais nos experimentos, montar uma carta, participar da elaboração
de um texto coletivo e organizar registros são exemplos de situações em que os conteúdos
procedimentais podem ser avaliados.
• atitudinais: as situações vividas pelos alunos, dentro e fora da sala de aula, são propícias
para avaliar os conteúdos atitudinais. As atividades em pequenos grupos ou coletivas sem-
pre dão condições para que o professor perceba como cada aluno lida com a troca, o espa-
ço, o tempo e a vez do outro, as conquistas coletivas, o respeito às diferenças individuais,
o cuidado com todo e qualquer componente do ambiente.
A natureza dos conteúdos atitudinais, seus componentes cognitivos, afetivos e de conduta
fazem com que seja consideravelmente complexo determinar o grau de aprendizagem de
XXVIII
cada aluno. Se no caso da avaliação das aprendizagens conceituais e procedimentais a sub-
jetividade faz com que não seja nada fácil encontrar dois professores que façam a mesma
D
interpretação do nível e das características da competência de cada aluno, no âmbito dos
conteúdos atitudinais surge uma notável insegurança na avaliação dos processos de aprendi-
zagem que os alunos seguem.
L
[...] Como pode se valorar a solidariedade ou atitude não sexista? A quem podemos dar uma boa
“nota” de tolerância? É evidente que sobre estas perguntas plana a visão sancionadora e classificatória
da avaliação, que pode levar a posições extremas que questionem a possibilidade do trabalho sobre
os conteúdos atitudinais por falta de instrumentos que permitam avaliar as aprendizagens de forma
“científica”. [...]
N
O problema da avaliação dos conteúdos atitudinais não está na dificuldade de expressão do
conhecimento que os meninos e as meninas têm, mas na dificuldade da aquisição deste conheci-
mento. (ZABALA, 1998, p. 208.)
P
IA
WAV
EBRE
AKM
EDIA
U
/SHU
TTER
STOC
K.CO
M
G
O desenho é importante ferramenta de registro e de avaliação, especialmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental,
e deve ser valorizado.
XXIX
Uma proposta de registro de avaliação dos alunos
A ficha de avaliação é um documento que pode ser preparado para determinadas ativida-
D
des ou para ter uma visão mais geral do bimestre ou trimestre. Anote no documento:
• os seus objetivos gerais: dependendo dos assuntos trabalhados, existe a possibilidade de
esses objetivos serem mais factuais/conceituais, procedimentais ou atitudinais.
• os tipos de avaliação propostos para os alunos: diálogos, exercícios, provas, expe-
L
rimentos, entrevistas, cartazes, painéis, estudos do meio, projetos, leituras e análises de
textos de jornal, por exemplo.
• a atribuição: avalie os itens de cada conteúdo, tendo como base os objetivos gerais.
Exemplos: atingiu os objetivos (A ou S – satisfatório), atingiu parcialmente (AP ou PS – par-
N
cialmente satisfatório) ou não atingiu os objetivos (NS – não satisfatório).
P
Modelo de ficha de avaliação:
Ficha de avaliação
Atividades propostas:
XXX
Caracterização dos objetivos por conteúdos (exemplos de comportamentos
D
Objetivos
esperados dos alunos).
L
Conteúdos • Recorda definições.
factuais/ • Recorda exemplos e esquemas usados nas instruções.
conceituais • Refaz processos.
• Aplica os fatos e conceitos em situações novas.
• Traz novos exemplos.
N
• Levanta hipóteses e faz perguntas.
• Dá a vez aos colegas e respeita qualquer diferença pessoal.
Conteúdos • Participa das atividades em grupo.
atitudinais • Contribui com sugestões e soluções nas atividades coletivas.
• Cuida de seus materiais.
P
• Busca informações.
Itens específicos
Os itens seguintes serão encontrados nos volumes do 1o ao 5o anos, ao longo das orienta-
ções propostas para o seu trabalho com o livro do aluno.
Temas transversais
Esse item é indicado em assuntos cujas abordagens dão condições para o desenvolvimento
de propostas que estabelecem uma relação entre conhecimentos escolares e questões rela-
cionadas à vida comunitária.
Atividades interdisciplinares
A interdisciplinaridade é a organização e a articulação dos conhecimentos escolares com o
objetivo de integrar dois ou mais componentes curriculares na construção do conhecimento.
Assim, o mesmo tema é tratado por diferentes disciplinas de modo integrado.
Neste Manual do professor, são sugeridas atividades interdisciplinares para enriquecer
seu trabalho em sala de aula.
XXXI
Conexões para o professor
D
Considerando a necessidade de obter informações atualizadas cada vez mais rapidamente,
esse item tem a finalidade de instrumentalizar o professor na utilização de dados e fatos úteis
e atuais em seu trabalho, consultando livros e páginas da internet e utilizando vídeos e filmes
sobre assuntos diversificados sugeridos neste Manual do professor.
L
Conexões para os alunos
Nesse item, as páginas da internet, os vídeos e filmes, os livros de literatura e os paradi-
dáticos sugeridos aos alunos podem ser úteis, caso haja interesse no desenvolvimento de
propostas relativas aos temas transversais ou às abordagens interdisciplinares.
N
Textos complementares
Nessa seção, você encontrará textos de apoio, escritos pela autora ou extraídos de fontes
diversas, que ampliam seu conhecimento sobre os conteúdos estudados. Não há a intenção de
P
que os textos apresentados nesse item sejam utilizados, regularmente, para transposição didá-
tica. Caso algum deles possa, a seu ver, atender a esse objetivo, faça-o dando atenção especial
à linguagem específica que deve ser adequada para o nível de compreensão de seus alunos.
Atividades complementares
IA
Podem ter diferentes objetivos, entre eles: ampliar conteúdos conceituais, procedimentais
e/ou atitudinais, referentes ao assunto estudado; ser utilizadas como um momento a mais
no processo de avaliação contínua, em que conteúdos são retomados para verificar possíveis
dúvidas dos alunos.
Programe-se
Essa seção tem como objetivo chamar a sua atenção, com alguma antecedência, para
atividades das páginas seguintes que necessitam de um planejamento antecipado. Entre elas
estão: as atividades de pesquisa, que dependem de uma seleção prévia de materiais de con-
sulta; as atividades práticas, que necessitam de materiais específicos; as visitas a espaços
públicos; as entrevistas com pessoas, sejam elas da comunidade escolar ou não; a reunião
de seus alunos com alunos de outras classes; a conversa com adultos com quem seus alunos
convivem, entre outras.
XXXII
11. QUADRO DE CONTEÚDOS DO 1o AO 5o ANOS
D
Com base nos temas selecionados, os conteúdos para os volumes do 1o ao 5o anos estão organizados em unidades
e capítulos representados no quadro a seguir.
L
Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4
1o ano Objetos por todos os lados O ritmo da natureza Corpo humano em ação! Períodos da vida
1. Observar e reconhecer 1. Um parque muito especial 1. Uma fase de mudanças 1. Etapas da vida de animais
objetos 2. As plantas e os animais 2. A prática de atividades 2. Etapas da vida de plantas
N
2. Os objetos são feitos de dependem do Sol físicas
quê 3. Organizar o tempo
P
2o ano Seres vivos em diferentes Reconhecer características de O Sol: fonte de luz e calor Conhecer características das
ambientes alguns objetos 1. O Sol e a saúde do ser plantas
1. Animais de diferentes 1. Conhecer materiais da humano 1. A água no corpo das
ambientes natureza 2. Quente ou frio? plantas
2. Habitantes de uma floresta 1. Alguns objetos podem 3. Fazendo sombras 2. Plantas que produzem
brasileira representar perigo flores
3. Habitantes de jardins e
IA
quintais
4. Fazendo uma visita
3o ano Reconhecer o ambiente Observar o Universo Investigando animais nos O solo: fazendo descobertas
1. Os sons do ambiente 1. Reconhecer corpos celestes ambientes 1. Os componentes do solo
2. Os objetos e a luz 2. Ver de perto, ver de longe... 1. Viver nos rios, lagos e 2. O cultivo de alimentos
mares 3. O uso de pigmentos do
2. Hábitos e características solo
do corpo de alguns animais 4. De minérios a produtos
U
– Parte 1
3. Hábitos e características
do corpo de alguns animais
– Parte 2
4. A reprodução dos animais
G
4o ano Perceber fenômenos do Mudanças e transformações Ciclos da natureza Protegendo o corpo humano
cotidiano 1. A água passa por mudanças 1. Habitantes do Cerrado 1. Água e solo: focos de
1. O vai e vem do dia e da 2. Misturas ao nosso redor 2. Uma questão de equilíbrio transmissão de doenças
noite 3. A transferência de calor 3. Muitas formas de energia 2. Do manancial à nossa casa
2. A Terra gira pode provocar mudanças 3. O calendário de vacinação
3. Ímãs que atraem das crianças
4. A qualidade do ar
5o ano Com os olhos voltados para Conhecer fenômenos e novos A nutrição do corpo humano A água circula pela natureza
o céu materiais 1. Os alimentos e seus 1. Água por toda parte
1. A Lua vista a olho nu 1. Parece mágica, mas não é nutrientes 2. A água para consumo
2. Observação por 2. O caminho da energia 2. O tempo de validade e a
instrumentos elétrica conservação dos alimentos
3. Olhar estrelas 3. Conhecer outros fenômenos 3. As etapas da nutrição
naturais 4. Rever o presente e pensar
4. As descobertas científicas e o futuro
as inovações do dia a dia
5. A produção diária de resíduos
6. Os resíduos especiais
XXXIII
12. QUADRO DE CONTEÚDOS,OBJETOS DE CONHECIMENTO E
D
HABILIDADES DA BNCC
Estes quadros de conteúdos visam apoiar o planejamento do professor, estabelecendo a relação dos conteúdos apre-
sentados com os objetos de conhecimento abordados e as habilidades trabalhadas em cada ano.
L
1o ANO
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
• Diferentes tipos de objetos. • Características dos materiais. (EF01CI01) Comparar características
N
• Objetos: toque e adivinhe. • Corpo humano. de diferentes materiais presentes em
• Olho humano. objetos de uso cotidiano.
• Importância da visão. (EF01CI02) Localizar e nomear partes do
• A deficiência visual. corpo humano, representá-las por meio
• O alfabeto Braile. de desenhos e explicar oralmente suas
• Do que são feitos os objetos. funções.
• Materiais da natureza: o barro e o (EF01CI04) Comparar características
P
vidro. físicas entre os colegas, de modo
• O trabalho do oleiro. a constatar a diversidade de
• Moldes de objetos. características, reconhecendo a
• Tarefa lúdica: fábrica de brinquedos. importância da valorização, do
Unidade acolhimento e do respeito a essas
1 diferenças.
IA
U
XXXIV
D
L
1o ANO
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
• Mudanças na infância. • Corpo humano. (EF01CI02) Localizar e nomear partes
N
• O crescimento do corpo. • Respeito à diversidade. do corpo humano, representá-las por
• Medidas da altura do corpo. meio de desenhos e explicar oralmente
• Diferenças na troca dos dentes. suas funções.
• A função dos dentes. (EF01CI03) Discutir as razões pelas
• Higiene e saúde bucal. quais os hábitos de higiene do corpo
P
• Hábitos e higiene corporal. (lavar as mãos antes de comer, lavar
• A prática de atividades físicas. os dentes, limpar olhos, nariz e
• Partes do corpo. orelhas etc.) são necessários para a
• Atividades físicas com orientação. manutenção da saúde.
Unidade • Brincadeiras de ontem e de hoje. (EF01CI04) Comparar características
3 • Ossos na sustentação e músculos nos físicas entre os colegas, de modo
IA
movimentos do corpo. a constatar a diversidade de
características, reconhecendo a
importância da valorização, do
acolhimento e do respeito a essas
diferenças.
U
• Etapas da vida dos seres humanos e • Escalas de tempo. (EF01CI04) Comparar características
de outros animais. • Respeito à diversidade. físicas entre os colegas, de modo
• Fases da vida do ser humano. a constatar a diversidade de
• Fases de vida da borboleta. características, reconhecendo a
• Fases de vida da tartaruga. importância da valorização, do
G
XXXV
2o ANO
D
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
• Animais de diferentes ambientes. • Seres vivos no ambiente. (EF02CI04) Descrever características de
• A diversidade de tipos, tamanhos, • Plantas. plantas e animais (tamanho, forma, cor,
cores e formas dos animais. fase da vida, local onde se desenvolvem
L
• Animais da floresta. etc.) relacionados à sua vida cotidiana.
• Animais de jardins e quintais.
• Visita a um jardim: a busca de pistas.
• O trabalho do paisagista.
• O trabalho do jardineiro.
N
Unidade
1
P
IA
• Natureza: fonte de materiais. • Propriedades e usos dos materiais. (EF02CI01) Identificar de que materiais
• Materiais de todo tipo. • Prevenção de acidentes domésticos. (metais, madeira, vidro etc.) são feitos
• Objetos do passado. os objetos que fazem parte da vida
U
• Objetos diversos para vários usos. cotidiana, como esses objetos são
• A produção de objetos de cerâmica. utilizados e com quais materiais eram
• A produção de objetos de vidro. produzidos no passado.
• Materiais na construção da moradia. (EF02CI02) Justificar o uso de diferentes
• Origem e características da argamassa. materiais em objetos de uso cotidiano,
• Diferentes tipos de moradia. tendo em vista algumas propriedades
G
XXXVI
2o ANO
D
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
• Perigos e cuidados com a radiação • Movimento do Sol no céu. (EF02CI07) Descrever as posições do
solar. • O Sol como fonte de luz e calor. Sol em diversos horários do dia e
• A proteção da pele e dos olhos. associá-las ao tamanho de sua própria
L
• Uso adequado dos filtros solares. sombra e da sombra de diferentes
• Sensações de quente e de frio. objetos.
• Termômetro: instrumento para medir (EF02CI08) Comparar e registrar o
temperatura. efeito da radiação solar (aquecimento)
• A posição da sombra em relação à em diferentes tipos de superfície (água,
fonte de luz. areia, solo, superfície escura, superfície
N
• Obstáculos no caminho da luz. clara etc.).
• As sombras de um objeto.
• Teatro de sombras.
Unidade
3
P
IA
• Partes e características das plantas. • Seres vivos no ambiente. (EF02CI04) Descrever características de
• A função da raiz. • Plantas. plantas e animais (tamanho, forma, cor,
• A função do caule. fase da vida, local onde se desenvolvem
U
XXXVII
3o ANO
D
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
• Os sons do ambiente. • Produção de som. (EF03CI01) Produzir diferentes sons a partir
• A diversidade de tipos de sons. • Efeitos da luz nos materiais. da vibração de variados objetos e identificar
• Propagação do som. • Saúde auditiva e visual. variáveis que influem nesse fenômeno.
L
• Sons agradáveis e ruídos. (EF03CI02) Experimentar e relatar o que
• Instrumentos musicais de sopro, ocorre com a passagem da luz através de
percussão e corda. objetos transparentes (copos, janelas de vidro,
• Produção da voz na laringe. lentes, prismas, água etc.), no contato com
• Recepção e caminho do som na orelha. superfícies polidas (espelhos) e na intersecção
• Sons fortes e fracos. com objetos opacos (paredes, pratos, pessoas
N
• Modelo de estetoscópio. e outros objetos de uso cotidiano).
• Números de 0 a 9 em Libras. (EF03CI03) Discutir hábitos necessários para
• Alfabeto em Libras. a manutenção da saúde auditiva e visual
• Fontes naturais de luz. considerando as condições do ambiente em
• Fontes artificiais de luz. termos de som e luz.
Unidade • A luz atravessa alguns materiais.
1 • Testando a passagem da luz em
P
diferentes tipos de papéis.
• Refração e decomposição da luz.
• Objetos polidos e espelhos.
• Reflexos e espelhos.
• A saúde dos olhos.
• A luz nas obras de arte.
• Lampiões a gás no século XIX.
IA
• Instrumentos para pesquisa do céu: • Características da Terra. (EF03CI07) Identificar características da Terra
cúpulas, lunetas e telescópio. • Observação do céu. (como seu formato esférico, a presença de
• O olho humano e a visão a olho nu. • Usos do solo. água, solo etc.), com base na observação,
U
estrelas. no céu.
• Lenda indígena: a criação das estrelas. (EF03CI09) Comparar diferentes amostras
• Perto ou longe no registro fotográfico. de solo do entorno da escola com base em
• Vista da Terra de perto e de longe. algumas características (cor, textura, cheiro,
Unidade • Representações da Terra no mapa- tamanho das partículas, permeabilidade etc.).
-múndi e no globo terrestre. (EF03CI10) Identificar os diferentes usos
2
• A forma da Terra para os povos do do solo (plantação e extração de materiais,
passado. dentre outras possibilidades), reconhecendo a
importância do solo para a vida.
XXXVIII
3o ANO
D
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
• Identificando e agrupando animais. • Características e desenvolvimento (EF03CI04) Identificar características
• Variedade de formas de vida do ambiente dos animais. sobre o modo de vida (o que comem,
aquático. como se reproduzem, como se
L
• Mangue: caules-escoras e terreno deslocam etc.) dos animais mais
movediço. comuns no ambiente próximo.
• Berçário de diferentes animais. (EF03CI05) Descrever e comunicar as
• Órgãos e estruturas especializadas em alterações desde o nascimento que
predadores e presas. ocorrem em animais de diferentes
• Os sentidos aguçados dos animais. meios terrestres ou aquáticos, inclusive
N
• Órgãos, estrutura, locomoção e respiração o homem.
dos peixes. (EF03CI06) Comparar alguns animais
• Características e estrutura dos anfíbios. e organizar grupos com base em
• Estrutura, características e formas de características externas comuns
locomoção dos répteis. (presença de penas, pelos, escamas,
Unidade • O enigma da piramboia. bico, garras, antenas, patas etc.).
3 • Hábitos e características de aves e
P
mamíferos.
• Estrutura e formato de bicos e pés das
aves.
• Estrutura e formas de locomoção nos
mamíferos.
• A reprodução dos animais.
Fecundação em peixes e anfíbios.
IA
• Acasalamento de libélulas.
• Fases da vida humana.
• Nascimento no povo Caiapó.
XXXIX
4o ANO
D
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
• Sombras e as mudanças nas posições • Pontos cardeais. (EF04CI09) Identificar os pontos cardeais,
relativas do Sol. • Calendários, fenômenos cíclicos e com base no registro de diferentes
• Mudanças cíclicas e a passagem do cultura. posições relativas do Sol e da sombra de
L
tempo. uma vara (gnômon).
• A construção do gnômon: (EF04CI10) Comparar e explicar as
planejamento, registros e análise. diferenças encontradas na indicação dos
• Pontos cardeais. pontos cardeais resultante da observação
• Sistema de posicionamento global. das sombras de uma vara (gnômon) e por
• O Sol de Monet. meio de uma bússola.
N
• A Lua em versos. (EF04CI11) Associar os movimentos
• Rotação da Terra. cíclicos da Lua e da Terra a períodos
• Contato com o outro lado da Terra. de tempo regulares e ao uso desse
• Marcadores do tempo: a semana de conhecimento para a construção de
Unidade sete dias. calendários em diferentes culturas.
1 • Modelo de bússola.
P
• Campo magnético da Terra.
• Animais migratórios.
IA
XL
4o ANO
D
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
• Ciclos da natureza. • Cadeias alimentares simples. (EF04CI04) Analisar e construir cadeias
• O bioma cerrado: diversidade de animais • Microrganismos. alimentares simples, reconhecendo a
e plantas. posição ocupada pelos seres vivos nessas
L
• Exemplos de cadeias alimentares no cadeias e o papel do Sol como fonte
cerrado. primária de energia na produção de
• Equilíbrio em uma cadeia alimentar. alimentos.
• Exploração sustentável do pirarucu. (EF04CI05) Descrever e destacar
• A migração das baleias-francas. semelhanças e diferenças entre o ciclo
• Muitas formas de energia. da matéria e o fluxo de energia entre os
N
• Exemplos de transformações de energia. componentes vivos e não vivos de um
• Fotossíntese e absorção de luz na cadeia ecossistema.
alimentar. (EF04CI06) Relacionar a participação
• Importância histórica do fogo. de fungos e bactérias no processo
Unidade • Petróleo: um recurso natural antigo. de decomposição, reconhecendo a
• Energia no interior da Terra. importância ambiental desse processo.
3
• Consequências de uma erupção
P
vulcânica.
IA
XLI
5o ANO
D
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
• Céu: a janela do Universo. • Constelações e mapas celestes. (EF05CI10) Identificar algumas
• Movimento da Lua no céu. • Movimento de rotação da Terra. constelações no céu, com o apoio
• Registros das formas aparentes [fases] • Periodicidade das fases da Lua. de recursos, como mapas celestes e
L
da Lua. • Instrumentos ópticos. aplicativos, entre outros, e os períodos do
• Observação do céu por instrumentos. ano em que elas são visíveis no início da
• Modelo de telescópio. noite.
• História: a evolução dos modelos (EF05CI11) Associar o movimento diário
de telescópios com Galileu, Newton e do Sol e demais estrelas no céu ao
Hubble. movimento de rotação da Terra.
N
• Experimento da câmara escura. (EF05CI12) Concluir sobre a periodicidade
• A Estação Orbital Internacional [ISS]. das fases da Lua, com base na observação
• Mapas celestes, planisfério e aplicativos e no registro das formas aparentes da
na observação do céu. Lua no céu ao longo de, pelo menos, dois
meses.
(EF05CI13) Projetar e construir
dispositivos para observação à distância
P
Unidade (luneta, periscópio etc.), para observação
1 ampliada de objetos (lupas, microscópios)
ou para registro de imagens (máquinas
fotográficas) e discutir usos sociais desses
dispositivos.
IA
U
• Fenômenos naturais: eletricidade • Propriedades físicas dos materiais. (EF05CI01) Explorar fenômenos
estática. • Consumo consciente. que evidenciem propriedades físicas
• Raios: a eletricidade no ar. • Reciclagem. dos materiais – como densidade,
• Condução elétrica em materiais condutibilidade térmica e elétrica,
G
XLII
5o ANO
D
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
• Alimentos e nutrientes. • Nutrição do organismo. (EF05CI06) Selecionar argumentos
• Alimentos fonte de proteínas, • Hábitos alimentares. que justifiquem por que os sistemas
carboidratos, gorduras, vitaminas e sais • Integração entre os sistemas digestório e respiratório são considerados
minerais. digestório, respiratório e circulatório. corresponsáveis pelo processo de
L
• Quadro de alimentação individual/ nutrição do organismo, com base
semanal. na identificação das funções desses
• Pirâmide alimentar e necessidades sistemas.
individuais. (EF05CI07) Justificar a relação entre o
• Dieta balanceada, alimentação funcionamento do sistema circulatório,
saudável e gasto calórico em atividades a distribuição dos nutrientes pelo
N
físicas. organismo e a eliminação dos resíduos
• Culinária brasileira. produzidos.
• Conservação dos alimentos e tempo (EF05CI08) Organizar um cardápio
de validade. equilibrado com base nas características
• Produtos industrializados e leitura das dos grupos alimentares (nutrientes e
embalagens. calorias) e nas necessidades individuais
P
• Comerciais de alimentos e hábitos (atividades realizadas, idade, sexo
Unidade alimentares. etc.) para a manutenção da saúde do
3 • A comida nas “caravelas do organismo.
descobrimento”. (EF05CI09) Discutir a ocorrência
• A digestão dos alimentos: etapas e de distúrbios nutricionais (como a
órgãos do sistema digestório. obesidade) entre crianças e jovens, a
• Modelo de sistema digestório. partir da análise de seus hábitos (tipos de
IA
• Órgãos e funcionamento do sistema alimento ingerido, prática de atividade
cardiovascular. física etc.).
• Órgãos e funcionamento do sistema
urinário.
• Medida da pulsação.
• Etapas da respiração e integração dos
sistemas de nutrição.
• Distúrbios nutricionais na população
brasileira.
• O excesso de peso e a obesidade.
• IMC – índice de massa corporal.
U
• A síndrome metabólica.
• A água circula pela natureza. • Ciclo hidrológico. (EF05CI02) Aplicar os conhecimentos
• Água que vai e que vem: ciclo • Consumo consciente sobre as mudanças de estado físico da
hidrológico. água para explicar o ciclo hidrológico e
• Mananciais e modos de uso da água. analisar suas implicações na agricultura,
• Algumas características importantes da no clima, na geração de energia, no
G
XLIII
13.REFERÊNCIAS
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Banco Internacional de Objetos Educacionais. Repositório de recursos digitais com cunho pedagógico‑educacional que contempla todos os níveis
de ensino. Entre os recursos disponíveis estão: animações, simulações, áudios, experimentos práticos e vídeos. Para acessar o conteúdo, clique em
“Ensino Fundamental” e, a seguir, em “Séries iniciais”/ “Ciências Naturais”. Disponível em: <http://livro.pro/swh5k2>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Comitê para Democratização da Informática. Visa à inclusão digital. É possível ver onde o comitê atua dentro e fora do país. Apresenta links
para boletim informativo, mapa da exclusão digital, terceiro setor, entre outros. Disponível em: <http://livro.pro/apjvxa>. Acesso em: 21 dez. 2017.
IA
Contando Ciência na Web. Página desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) com o objetivo de proporcionar
conteúdo científico de qualidade, por meio de uma linguagem adaptada ao público infantil. A página reúne algumas das principais tecnologias
de cada centro de pesquisa dessa empresa e apresenta-as na forma de jogos, livros virtuais, glossário e textos. Entre as seções apresentadas no
“Bloguinho”, as crianças podem trocar ideias com pesquisadores sobre diversos temas. Disponível em: <http://livro.pro/7bdgze>. Acesso em:
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Cultura indígena. Página de divulgação da cultura e da realidade da população indígena da região Nordeste do Brasil. Disponível em: <http://livro.pro/
ydtpwi>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Discovery na escola. A página apresenta jogos para estudantes, orientações para pais e sugestões de atividades e de avaliação para professores.
Disponível em: <http://livro.pro/obfi3g>. Acesso em: 25 nov. 2017.
U
Domínio Público. Biblioteca digital do governo federal. Disponibiliza acervos de obras literárias, artísticas, musicais e científicas que constituem o
patrimônio cultural brasileiro e universal. Disponível em: <http://livro.pro/8m4sua>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Escola do Futuro. Traz todo o histórico do laboratório interdisciplinar da USP que investiga a atuação das novas tecnologias da comunicação. Dispo‑
nível em: <http://livro.pro/ay7rte>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Estação Criança – Planetário da Cidade do Rio de Janeiro. Página de Astronomia para crianças. Disponível em: <http://livro.pro/i7p9cb>. Acesso
G
XLVI
Presença Pedagógica. Revista que tem como proposta promover o diálogo entre pessoas que pensam a educação brasileira em diferentes espaços
culturais e geográficos. Voltada para os interesses do ensino básico, congrega colaboradores de diversas áreas do conhecimento e, ao mesmo tempo,
D
propõe desafios para uma reflexão avançada e questionadora. Disponível em: <http://livro.pro/9gr2it>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Projeto Tamar. Informações e fotos sobre o projeto de preservação das tartarugas marinhas. Disponível em: <http://livro.pro/82dyvq>. Acesso em:
25 nov. 2017.
Revista Educação. Publicação mensal que apresenta uma diversidade de assuntos voltados para a Educação. Seu conteúdo propicia que se faça uma
reflexão e amplia o conhecimento dos professores, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Disponível em: <http://livro.pro/g5op8e>. Acesso
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em: 25 nov. 2017.
Revista Pesquisa Fapesp. Revista de divulgação científica, institucional, com reportagens sobre programas de pesquisa e resultados de projetos de
pesquisa científica ou tecnológica. Disponível em: <http://livro.pro/gtn5ea>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Sid, o pequeno cientista. Série da TV Cultura com o simpático personagem Sid, sua família e seus amigos. Os episódios acontecem tendo como
ambientes principais a residência e a escola desse personagem, locais onde os adultos promovem situações de exploração e descoberta que possibili‑
N
tam o desenvolvimento de conhecimentos científicos. Os conteúdos apresentados são bastante adequados aos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Disponível em: <http://livro.pro/bgzamk>. Acesso em: 25 nov. 2017.
I. Para assistir aos vídeos, acesse o site e acompanhe os seguintes passos:
1. Digite “Sid, o cientista” no campo de busca.
2. Escolha um dentre os episódios disponíveis.
P
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Conteúdos diversos de divulgação científica. Disponível em: <http://livro.pro/m5kwoe>.
Acesso em: 25 nov. 2017.
StarChild. Página da Nasa sobre Astronomia para crianças. Disponível em: <http://livro.pro/29bv82>. Acesso em: 25 nov. 2017.
TV Escola – o canal da Educação. É possível assistir à TV Escola 24 horas por dia acessando o site do canal pela internet. Além da programação
ao vivo, o site disponibiliza materiais para serem impressos e também videoteca com diversos filmes e programas. Na seção “Dicas pedagógicas”,
você ainda pode encontrar vídeos acompanhados de roteiros de trabalho, dos quais constam etapas como resumo, palavras‑chave, nível de ensino,
IA
componente curricular, disciplinas relacionadas, aspectos relevantes do vídeo, duração da atividade, o que o aluno pode aprender com a aula, sites
para pesquisa e questões para discussão. Disponível em: <http://livro.pro/s3khqv>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Mais de 70 espécies de animais marinhos estão distribuídas em 13 tanques de água salgada, representando os principais ecossistemas da costa brasileira.
Endereço: Rua Guarani, 859 – Ubatuba
Telefone: (12) 3832-1382
Disponível em: <http://livro.pro/w5ob58>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Catavento – Cultural e educacional
G
Espaço com instalações divididas em quatro grandes seções – Universo, Vida, Engenho, Sociedade, que apresentam variados temas nessas áreas do
saber. Há ainda outras seções – Nanotecnologia, Laboratório de Química, Prevenindo a gravidez juvenil, que podem ser visitadas com o uso de senhas.
Para crianças menores de 7 anos de idade, há a Sala dos Pequeninos, que funciona somente aos sábados e domingos e tem supervisão habilitada.
Endereço: Av. Mercúrio, s/n – São Paulo
Telefone: (11) 3315-0051
Disponível em: <http://livro.pro/aop379>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Escola Municipal de Astrofísica
Oferece aos alunos a oportunidade de duas viagens interplanetárias: “Astronomia: uma viagem pelo Universo” e “Uma aventura pelo Sistema Solar”.
A duração de cada atividade é de aproximadamente 50 minutos.
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – São Paulo
Telefones: (11) 5557-5425/5575-5206
Disponível em: <http://livro.pro/don9em>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Espaço Ciência Viva
Primeiro museu participativo de Ciências no Brasil. Foi fundado por um grupo de pesquisadores, cientistas e educadores interessados em tornar a
Ciência mais próxima do cotidiano das pessoas.
Endereço: Av. Heitor Beltrão, 321 – Rio de Janeiro
Telefone: (21) 2204-0599
Disponível em: <http://livro.pro/7zwnyk>. Acesso em: 27 dez. 2017.
XLVII
Inhotim – Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico
Situado em um Jardim Botânico com 97 hectares de área, o Instituto Inhotim abriga um acervo artístico com mais de 500 obras de artistas de renome
D
nacional e internacional, expostas a céu aberto ou em galerias temporárias e permanentes. Entre outras atividades, pesquisas e projetos botânicos
e paisagísticos são desenvolvidos em parceria com órgãos governamentais e privados, além de cursos, seminários e atividades que estimulam uma
participação qualificada da comunidade.
Endereço: Rua B, 20, Inhotim – Brumadinho
Telefone: (31) 3571-9700
L
Disponível em: <http://livro.pro/orsz2z>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Instituto Butantan – Museu de Microbiologia
Uma visita ao local proporciona uma viagem pelo mundo invisível dos microrganismos por meio de história, filmes, observações ao microscópio e uma
exposição de modelos.
Endereço: Av. Vital Brasil, 1500 – São Paulo
N
Telefone: (11) 3726-7222
Disponível em: <http://livro.pro/puo2mw>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Museu de Gemas do Pará
O acervo, com cerca de 4 mil peças com até 500 milhões de anos, revela a riqueza mineral desse estado: minérios (de ouro, cobre e ferro), gemas,
P
tronco fóssil, entre outros recursos.
Endereço: Praça Amazonas, s/n – Belém
Telefone: (91) 3344-3526
Disponível em: <http://livro.pro/8sce9r>. Acesso em: 27 dez. 2017.
Museu de Paleontologia de Santana do Cariri
O museu abriga o acervo paleontológico da região, composto de mais de 750 peças, com até 65 milhões de anos, coletadas nos arredores do Cariri.
IA
Endereço: Rua Doutor José Augusto Araújo, 326 – Santana do Cariri
Telefone: (88) 3545-1206
Disponível em: <http://livro.pro/nh97zq>. Acesso em: 29 dez. 2017.
Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo
As exposições do museu apresentam animais e seus ambientes, a história dos animais na Terra, com conceitos da Biogeografia e da Evolução, o tra‑
balho dos zoólogos em atividades de pesquisa e alguns animais extintos, como os dinossauros.
Endereço: Av. Nazaré, 481 – São Paulo
Telefone: (11) 2065-8100
U
XLVIII
D
L
N
COMPONENTE
P
CURRICULAR:
CIÊNCIAS
1O. ANO
ENSINO
FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS
IA
GESLIE COELHO CARVALHO DA CRUZ
Licenciada em Ciências Biológicas pela
Universidade de São Paulo (USP).
Professora e assessora de Ciências
no Ensino Fundamental.
U
G
1
D3-CIE-F1-1066-V1-INICIAIS-001-007-LA-G19.indd 1 26/12/17 18:36
D
Ciências – Ciências – 1o ano (Ensino Fundamental – Anos iniciais)
Copyright © Geslie Coelho, 2018
Diretor editorial Lauri Cericato
Gerente editorial Silvana Rossi Júlio
Editora Luciana Leopoldino
L
Assessoria José Luiz Cruz, Carla Daniela Araújo
Gerente de produção editorial Mariana Milani
Coordenador de produção editorial Marcelo Henrique Ferreira Fontes
Gerente de arte Ricardo Borges
Coordenadora de arte Daniela Máximo
Projeto gráfico Estúdio A+/Daniela Máximo
Projeto de capa Bruno Attili
N
Foto de capa FoxyImage, Danjazzia/Shutterstock.com
Supervisor de arte Vinicius Fernandes
Editor de arte Felipe Borba
Diagramação Claritas Comunicação
Tratamento de imagens Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti
Coordenadora de ilustrações e cartografia Marcia Berne
Ilustrações Beto Nascimento, Cacá França, Estúdio Café Atômico,
P
Fabio Eugenio, Janjão e Miriam, Jótah, Luis Moura,
Luna Vicente, Manzi, Roberto Weigand,
Samu13B, Sidney Meireles/GIZ DE CERA,
Studio Dez Sextos, Estúdio LAB307
Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenichin
Supervisora de preparação e revisão Izabel Cristina Rodrigues
Revisão Cristiane Casseb, Lucila Segóvia
Supervisora de iconografia e licenciamento de textos Elaine Bueno
IA
Iconografia Ana Paula de Jesus
Licenciamento de textos Bárbara Clara
Supervisora de arquivos de segurança Silvia Regina E. Almeida
Diretor de operações e produção gráfica Reginaldo Soares Damasceno
17-11668 CDD-372.35
Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 Em respeito ao meio ambiente, as folhas
de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à deste livro foram produzidas com fibras
obtidas de árvores de florestas plantadas,
EDITORA FTD. com origem certificada.
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP
CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD
Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 Avenida Antonio Bardella, 300
www.ftd.com.br Guarulhos-SP – CEP 07220-020
central.relacionamento@ftd.com.br Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375
N
CARA ALUNA E CARO ALUNO,
P
A PARTIR DE AGORA, ELE SERÁ SEU
COMPANHEIRO DURANTE TODO O ANO
ESCOLAR. FIQUE ATENTO AO TEXTO E A
CADA IMAGEM. ELES VÃO ESTIMULAR
IA
VOCÊ A FAZER PERGUNTAS, TROCAR
IDEIAS COM OS COLEGAS, INVESTIGAR
NOVAS INFORMAÇÕES.
L
av
1 ABERTURA DE UNIDADE
OBJETOS POR
UNID
N
AD
E
TODOS OS LADOS
2 CAPÍTULOS
VOCÊ OBSERVA
P
2 CAPÍTULO
A PRÁTICA DE
ATIVIDADES
IMAGENS, LÊ
FÍSICAS INFORMAÇÕES
E EXPÕE SEUS
OS OBJETOS QUE USAMOS NO DIA A DIA TÊM
DIVERSAS UTILIDADES. VEJAM ALGUNS EXEMPLOS.
• AJUDEM O PROFESSOR A ORGANIZAR UM
QUADRO COM O NOME DOS OBJETOS UTILIZADOS
CONHECIMENTOS
PARA O LAZER, PARA AS REFEIÇÕES, PARA DORMIR
E PARA SE VESTIR.
CACÁ FRANÇA
8 9
SOBRE VARIADOS
ASSUNTOS.
IA
PARA COMEÇO DE CONVERSA
EXPLORE AS IMAGENS, JOGUE, BRINQUE E
VAMOS FAZER UMA ATIVIDADE COM MOVIMENTOS DO CORPO?
• FIQUEM EM PÉ E SIGAM AS INSTRUÇÕES DADAS PELO PROFESSOR.
• VOCÊS CONHECEM OUTROS EXERCÍCIOS QUE PODEM SER
RESPONDA ÀS QUESTÕES DO PARA COMEÇO FEITOS COM O CORPO? COMBINEM ANTES COM O PROFESSOR E
MOSTREM AOS COLEGAS COMO SE FAZ! Respostas do grupo.
• AO FINAL, APÓS DESCANSAREM, PEGUEM LÁPIS E PAPEL E
3 SEÇÕES
U
K.C
NÃO ESCOLHAM
OC
ST
CONHECIDO ENCONTRAVA VOCÊ NA RUA OU
ER
OBJETOS PONTIAGUDOS
U TT
GRUPOS DE ATÉ DEZ PESSOAS
H
YO/S
3. DE OLHOS VENDADOS, UM DE VOCÊS TENTARÁ NEM CORTANTES, EM OUTRO LUGAR, APONTAVA O DEDO E DIZIA:
ALBE RTO LO
POIS ELES PODEM
ACOMPANHADAS POR UM BIÓLOGO
DESCOBRIR QUE OBJETOS ESTÃO NA CAIXA. ‘ALTO GALÃO!’. IMEDIATAMENTE, VOCÊ DEVERIA
MACHUCAR AS MÃOS. ENTRAM EM UMA TRILHA COM
DEPOIS, É A VEZ DE O COLEGA FAZER O MESMO. FICAR ESTÁTICA, PARANDO NA POSIÇÃO EM QUE
LANTERNAS NAS MÃOS E SÓ DEPOIS
ESTIVESSE, SEM SE MEXER”, LEMBRA.
PERCEBEM QUE ESTÃO DENTRO DO
ATÉ QUANDO? QUEM DAVA A ORDEM, VIVEIRO E BEM PERTINHO DE TUCANOS,
PASSADOS ALGUNS MINUTOS, DIZIA: “PODE CUJUBIS, ARARAJUBAS E PAPAGAIOS.
SAIR”. AQUELE QUE SE MEXESSE DURANTE EMA.
COMO A VISTA É PARA OBSERVAR O
O PERÍODO EM QUE DEVERIA FICAR IMÓVEL ATÉ 66
MODO DE AS AVES DORMIREM, NÃO CENTÍMETROS
RECEBIA UM CASTIGO – FICAR PULANDO NUM PÉ
DÁ PARA FALAR ALTO NEM TENTAR
SÓ, POR EXEMPLO.
ACORDÁ-LAS.
[...]
CO M
E M B E R / S H U T T E R S TO C K .
O PRÓXIMO PASSO É
ALTO GALÃO. FOLHA DE S.PAULO. SÃO PAULO, MAPA DO BRINCAR. DISPONÍVEL EM:
CONHECER OS 30 A 34
EDITORIA DE ARTE
E PASSAR NO
STE
MEIO DAS
VAMOS SABER MAIS SOBRE BRINCADEIRAS DO PASSADO? EMAS E DOS
M
TTE RSTO CK.C O
ESTARÃO BEM
NE/SH U
AMPLIANDO
D
1. NA SUA CASA, CONVERSE COM UM ADULTO E PERGUNTE COM
QUANTOS CENTÍMETROS VOCÊ NASCEU.
A) ANOTE ESSA INFORMAÇÃO. DEPOIS, OBSERVE NA SUA RÉGUA
O QUE ESSA MEDIDA REPRESENTA.
Resposta pessoal.
O QUE
FAZENDO
B) LEIA NA LEGENDA QUAL É A MEDIDA DO BEBÊ REPRESENTADO NA
FOTO E OBSERVE ESSA MEDIDA NA RÉGUA. DEPOIS, RESPONDA:
VOCÊ NASCEU MAIOR OU MENOR QUE O BEBÊ DA FOTO? AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
APRENDEMOS
APRESENTA
CONTATOS
ALGUNS ANIMAIS SÃO ALIMENTADOS DURANTE O DIA E DESCANSAM
OM
JACOB LUND/SHUTTERSTOCK.C
À NOITE. OUTROS SÃO ALIMENTADOS AO ENTARDECER OU À NOITE E
ATIVIDADES EM QUE
Resposta pessoal. DESCANSAM DURANTE O DIA.
MOMENTO DE
1. EM PEQUENOS GRUPOS, LEIAM A DICA
ESTE BEBÊ NO COLO DO PAI FRASE AO LADO E DESCUBRAM ALGUNS PARQUES ZOOLÓGICOS ORGANIZAM
VOCÊ APLICA O
NASCEU COM 50 CENTÍMETROS. EM QUE PERÍODO DO DIA OS VISITAS À NOITE. NESSE PERÍODO DO DIA OS
2. PEÇA AO ADULTO QUE UTILIZE A RÉGUA PARA MEDIR A SUA ALTURA TUCANOS E AS ONÇAS-PINTADAS TUCANOS ESTÃO SEMPRE DORMINDO, E AS
CONVERSAR COM
ONÇAS-PINTADAS, BEM ACORDADAS!
SE ALIMENTAM.
L
ATUAL. ANOTE ESSA MEDIDA.
2. PINTEM A RESPOSTA.
QUE FOI APRENDIDO
Resposta pessoal.
OUTRAS PESSOAS
3. NA CLASSE, O PROFESSOR FARÁ UMA TABELA COM AS INFORMAÇÕES A) O TUCANO SE ALIMENTA:
QUE VOCÊS TROUXERAM. COM BASE NOS DADOS DA TABELA,
RESPONDAM ORALMENTE. DE DIA. DE NOITE.
E FAZ NOVAS
QUE PODEM
A) OBSERVANDO SUAS MEDIDAS AO NASCER:
B) A ONÇA-PINTADA SE ALIMENTA:
• HÁ SEMELHANÇAS? QUAIS?
• EXISTEM DIFERENÇAS? QUAIS? DE DIA. DE NOITE.
DESCOBERTAS.
FORNECER B) ATUALMENTE, QUANTOS CENTÍMETROS MEDE:
• O ALUNO MAIS ALTO DA CLASSE?
3. NO DOMINÓ DA NOITE DAS PÁGINAS 111 A 115 DO MATERIAL
COMPLEMENTAR, COM A AJUDA DO PROFESSOR, ORGANIZEM-SE
PARA BRINCAR E CONHECER OUTROS EXEMPLOS DE ANIMAIS QUE SE
INFORMAÇÕES
• O ALUNO MAIS BAIXO?
ALIMENTAM À NOITE.
C) HÁ ALUNOS COM A MESMA ALTURA? SE HOUVER, QUANTOS
ELES SÃO? Respostas da classe.
NOVAS. 62
N TTERSTOCK.OCK.COM,
COM
MICO-DE-CHEIRO
/SHUTTERST
LEÃO
LEÃO
EMA
MICO-DE-CHEIRO
IN/SHU
, POETIC AR GMBH
MICO-DE-CHEIRO
PENGU
LEÃO GAMB
K.COM
OM, BILDA
HUTTE
DANGDUMR TERSTOCK.C
ONG/S
/SHUT
LEONP
39
P
DA ARTE O PINTOR DAS BAILARINAS
MANIFESTAÇÕES
METROPOLITAN MUSEUM OF ART. SUWAN WANAWATTANAWONG/SHUTTERSTOCK.COM
ARTÍSTICAS E A RELAÇÃO
DELAS COM AS CIÊNCIAS.
DESIGN36/SHUTTERSTOCK.COM
ILUSTRAÇÕES:
IA
EDGAR DEGAS, AULA DE DANÇA, ÓLEO SOBRE TELA,
CERCA DE 1871. MUSEU DE ARTE DE NOVA YORK.
EDGAR DEGAS. 1870. ÓLEO SOBRE TELA. MUSEU D'ORSAY, PARIS, FRANCE. FOTOS: LEEMAGE/BRIDGEMAN IMAGES/
1. QUAIS ATIVIDADES ESTÃO SENDO
MOSTRADAS NAS CENAS?
Dançar balé e tocar instrumentos.
KEYSTONE BRASIL, SUWAN WANAWATTANAWONG/SHUTTERSTOCK.COM
73
EM AÇÃO
2. DE QUE MATERIAL ESSE BRINQUEDO FOI FEITO? PINTE COM LÁPIS VERDE
AS LETRAS DO NOME DESSE MATERIAL. Plástico.
• VÁ ATÉ AS PÁGINAS 107 E 109 DO MATERIAL COMPLEMENTAR. VOCÊ DEVE
RECORTÁ-LAS E JUNTÁ-LAS CONFORME A ORIENTAÇÃO COLOCADA NA LATERAL.
A SEGUIR, OBSERVE TODAS AS ETAPAS MOSTRADAS NA FÁBRICA DE BRINQUEDOS.
GLOSSÁRIO: CONHEÇA O
DEPOIS, FAÇA O QUE SE PEDE.
U
BANHO DE TINTA.
AVIÃO.
Os alunos devem pintar de azul a etapa C; de vermelho a etapa E; e de laranja a etapa G.
4. O QUE SE FAZ COM UMA PEÇA QUE FICA MANCHADA DE TINTA? PINTE
G
DE AMARELO A RESPOSTA.
JOGA-SE NO LIXO.
SEPARA-SE A PEÇA PARA
REAPROVEITAMENTO.
PINTA-SE DE OUTRA COR. LIVROS, SITES E VÍDEOS
INTERESSANTES: EXPLORE-OS.
IMAGENTLE/SHUTTERSTOCK.COM
ILUSTRAÇÕES: LUNA VICENTE
BONECA. BOLA.
32 33
D
1o ANO
1
OBJETOS POR
UNID
TODOS OS LADOS
N
PARA COMEÇO DE CONVERSA ............................................. 8
1 OBSERVAR E RECONHECER OBJETOS .......................... 10
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS .................................14
P
ATIVIDADE PRÁTICA: TOQUE E ADIVINHE .......................16
ATIVIDADE PRÁTICA: OBSERVANDO
OS OLHOS MAIS DE PERTO .............................................18
ENCHANTED_FAIRY/SHUTTERSTOCK.COM
UN
ID
2
AD
E
U
O RITMO DA NATUREZA
PARA COMEÇO DE CONVERSA ..................35 3 ORGANIZAR O TEMPO ........................50
PELOS CAMINHOS DA ARTE.................. 53
G
D
DINODENTIST/
UN
ID
AD
E
CORPO HUMANO EM AÇÃO!
L
PARA COMEÇO DE CONVERSA ................. 59 2 A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS ... 70
PELOS CAMINHOS DA ARTE.................. 73
1 UMA FASE DE MUDANÇAS ....................60
N
O PINTOR DAS BAILARINAS
ATIVIDADE PRÁTICA.............................. 61
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS ....... 74
CONSTRUINDO A SUPER-RÉGUA OUTROS LINKS ...................................... 76
FAZENDO CONTATOS ............................ 62 BRINCANDO DE RODA
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS ....... 63 REMEXENDO NO BAÚ ........................... 78
P
REMEXENDO NO BAÚ ........................... 67 ALTO GALÃO
OUVINDO LENDAS AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS ....... 79
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS ....... 68 EM AÇÃO ............................................. 80
IA
DE
A
4 PERÍODOS
UNID
DA VIDA
PARA COMEÇO DE CONVERSA .................83
U
EM AÇÃO ............................................ 96
VSFOREVER/
AD
E
D
TODOS OS LADOS
Essa Unidade tem como objetivo
principal levar as crianças a observar e
identificar objetos utilizados no cotidia-
no, relacionando-os às suas funções e a
exemplos de materiais que são utilizados
na sua confecção.
L
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
N
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
• Observar e identificar diferentes as-
pectos que os objetos podem apresentar.
• Relacionar alguns objetos às suas
P
funções.
• Reconhecer e comparar objetos do
cotidiano, percebendo características de
materiais dos quais são feitos.
• Introduzir noções sobre o uso dos
materiais que vêm da natureza e mate-
IA
riais produzidos nas indústrias, na fabri-
cação de objetos.
• Desenvolver noções sobre processos
artesanais de transformação da areia e
da argila em objetos.
CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
• Fazer suposições. OS OBJETOS QUE USAMOS NO DIA A DIA TÊM
DIVERSAS UTILIDADES. VEJAM ALGUNS EXEMPLOS.
• Observar, identificar, comparar, regis-
U
CONTEÚDOS ATITUDINAIS
• Reconhecer a importância dos objetos D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 8 19/12/17 14:25
D
• (EF01CI01) Comparar características
de diferentes materiais presentes em ob-
jetos de uso cotidiano.
• (EF01CI02) Localizar e nomear partes
do corpo humano, representá-las por
L
meio de desenhos e explicar oralmente
suas funções.
• (EF01CI04) Comparar características
físicas entre os colegas, de modo a cons-
tatar a diversidade de características,
N
reconhecendo a importância da valori-
zação, do acolhimento e do respeito a
essas diferenças.
PROGRAME-SE
na 20.
CACÁ FRANÇA
possam fazer esta descoberta a partir de ATIVIDADES Incentive os alunos a diversificar suas
múltiplas perspectivas. COMPLEMENTARES perguntas sobre o objeto. Estimule-os a
levantar questões relativas ao tamanho,
PARADA PARA AVALIAÇÃO Proponha aos alunos um jogo de adivi-
cor, textura, peso, função e letra inicial
nhação. Para isso, organize a turma em dois
Por meio dessa atividade, você perce- do nome do objeto. As respostas sobre
grupos e escolha um objeto da sala que eles
berá a capacidade que seus alunos apre- o peso e tamanho podem ser dadas uti-
terão de adivinhar. Os grupos farão pergun-
sentam de identificar objetos e relacioná- lizando outro objeto como referência.
-los às atividades cotidianas distribuídas tas de forma alternada sobre as caracterís-
ticas do objeto até que um deles consiga Em cada momento de adivinhação,
no quadro: para o lazer, para as refeições,
para dormir e para se vestir. Se julgar ade- descobrir qual foi o objeto escolhido. você pode também, e de forma alterna-
quado, separe e guarde o quadro para Você pode fazer três rodadas de adivinha- da, convidar um representante de cada
ter, mais adiante, um material de refe- ções, dependendo da compreensão e motiva- grupo para auxiliar na escolha do objeto e
rência sobre os conhecimentos adquiridos ção da classe, sendo que, ao final, ganhará o nas respostas dadas aos questionamentos
pelo grupo-classe, ao longo da Unidade. grupo que tiver o maior número de acertos. feitos pelos alunos.
9
ORIENTAÇÕES 1 CAPÍTULO
DIDÁTICAS
OBSERVAR E RECONHECER
D
A atividade 1 permite aos alunos de-
senvolver a habilidade de observação e OBJETOS
identificação de objetos representados
por meio de figuras. Nessa parte inicial,
estimule o olhar atento para a diversidade
L
de aspectos que esses objetos podem ter. SE VOCÊ OLHAR À SUA VOLTA, VERÁ OBJETOS DIFERENTES: GRANDES E
Na atividade 2, os alunos devem PEQUENOS; REDONDOS E QUADRADOS; PESADOS E LEVES; DUROS E MACIOS;
identificar os objetos, nomeá-los com E DE CORES DIFERENTES.
base nas características de aspecto de
cor, forma e peso solicitados. Na ativi- 1. OBSERVEM OS OBJETOS DESENHADOS NESTA DUPLA DE PÁGINAS.
N
dade 3, os alunos devem comparar as
imagens das páginas 10 e 11 e indicar PIANO.
CAIXA DE PAPELÃO.
P
IA
GARFO.
U
LENÇO.
FABIO EUGENIO
ILUSTRAÇÕES:
G
LÁPIS.
MEIAS.
MESA.
10
D
Book, 1997. Essa é a história de um pai
que tinha dificuldade de dizer ao filho
que o amava. Até que ele achou um jei-
to de demonstrar seus sentimentos: com
muitas e muitas caixas. Ele foi construin-
L
do para o filho pipas, castelos, aviões
que voavam, carrinhos de rolimã, casi-
nhas para os pássaros.
URSO DE PELÚCIA.
CAMISETA.
CONEXÕES PARA O PROFESSOR
N
LIVRO. • SANTA ROSA, Nereide Schilaro. Usos
e costumes. São Paulo: Moderna, 2001.
Essa obra apresenta, segundo uma visão
histórica, exemplos de usos de objetos
em diferentes regiões de nosso país.
• BURKE, Lisa. Água. São Paulo: Publi-
P
folhinha, 2012. (Coleção Pequenos cien-
tistas). Com linguagem simples e ade-
quada a essa etapa do processo de al-
BOLA.
fabetização, o livro fornece informações
FABIO EUGENIO
ILUSTRAÇÕES:
sobre a água e explora suas principais
GIZ DE CERA. características por meio de atividades e
IA
brincadeiras. Destaque para os objetos
2. MARQUEM O OBJETO, DE ACORDO COM O QUE SE PEDE. IMPORTANTE: apresentados na seção Material neces-
NÃO VALE REPETIR O OBJETO! sário e para as fotos que representam
etapas de experimentos.
A) UM NO OBJETO DE COR VERDE. Mesa retangular; livro. • BURKE, Lisa. Corpo. São Paulo: Pu-
blifolhinha, 2012. (Coleção Pequenos
B) UM NO OBJETO LEVE. Resposta possível: lápis; bola; camiseta; caixa de papelão;
par de meias; giz de cera; prato; lenço; garfo; urso de pelúcia. cientistas). Esse segundo livro da coleção
C) UM NO OBJETO QUE LEMBRA UMA ESFERA. Bola. Pequenos cientistas apresenta expe-
riências e atividades sobre os cinco sen-
D) UM NO OBJETO PESADO. Resposta possível: piano; mesas; cadeira; livro. tidos, os músculos e a localização dos
U
ATIVIDADE
11 INTERDISPLINAR
Arte e Língua Portuguesa
D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 11 19/12/17 14:25
do aos alunos que façam um desenho para que possam ser vistos por todos.
que represente o profissional que eles Comente o que foi representado em cada
gostariam de ser no futuro. Você pode desenho e, a partir deles, pense com os
indagar aos alunos: “Hoje os objetos alunos outros exemplos de objetos que
de trabalho de vocês são os materiais são usados por esses profissionais.
escolares; e, no futuro, quais serão?”. Exemplos que poderão ser usados na
Comente que isso dependerá da pro- roda de conversa: costureira – máquina
fissão e do trabalho que cada um vai de costura; bombeiro – mangueira de
exercer quando crescer. água; manicure – esmalte; cabeleireiro
Feito isso, organize os alunos em uma – tesoura; enfermeira – termômetro; pro-
roda de conversa e peça a eles que fessor – giz. Se possível, separe fotos des-
disponham seus desenhos no chão, no ses objetos e mostre-as, posteriormente,
centro da roda, de forma organizada, para os alunos.
11
ORIENTAÇÕES 4. PINTEM AS FIGURAS.
DIDÁTICAS
D
Na atividade 4, estimule a pintura cui-
dadosa das figuras e solicite que, após
FABIO EUGENIO
realizar essa etapa, os alunos mostrem
ILUSTRAÇÕES:
uns para os outros as escolhas de cores
que fizeram. CALÇA. CAMISETA. BERMUDA. JAQUETA. TÊNIS. MEIAS.
L
Se julgar adequado, organize uma dis- 5. ENCONTREM E CIRCULEM NA “SOPA DE LETRINHAS” OS NOMES DOS
cussão coletiva, anterior à realização da
OBJETOS QUE VOCÊS ACABARAM DE PINTAR.
atividade 5, para que os alunos possam
conversar sobre o tipo de atividade pro-
posto “sopa de letrinhas”, apontando
N
inclusive, possíveis dificuldades na sua
realização.
M I S P O O
R E E V HT J A Q U E T AM HC
P
B O F F S N A
E I A S S Z X C AE ÇGO I M
R L Z G B U I H I A J D F I
M E I A S S A T I E R F S
U VT ÊN I S J I E
IA
D VVR T
A DDCV R CA L ÇA
FABIO EUGENIO
U
Para se vestir.
12
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para introduzir a discussão sobre os seda. Se possível, leve para a aula peças
materiais de que são feitos os objetos, de roupa feitas com esses materiais.
mostre aos alunos fotografias de cami- Depois, pergunte aos alunos de onde
seta de algodão, jaqueta de couro, blusa vem o material usado para fazer essas
de lã, calça de tecido sintético e blusa de roupas.
12
7. ENCONTREM O CAMINHO EM QUE SÓ APARECEM OBJETOS FEITOS PARA ORIENTAÇÕES
BRINCAR. DIDÁTICAS
D
Estimule o grupo-classe para que to-
dos os alunos respondam à atividade 8.
Pergunte a eles:
— Por que vocês preferem esses brin-
quedos?
L
— Além desses, quais são os outros
brinquedos com os quais vocês mais gos-
tam de brincar?
TEXTOS COMPLEMENTARES
N
É muito comum confundir o conceito
de objeto com os de matéria, corpo e ma-
terial. Embora essas palavras estejam rela-
cionadas, elas têm significados diferentes.
O texto abaixo ajuda nessa distinção,
P
esclarecendo o que é matéria e a diferença
entre matéria, corpo, objeto e material.
Matéria, corpo, objeto e material
Matéria é tudo o que tem massa e
ocupa lugar no espaço.
Uma porção de matéria é chamada
IA
de corpo.
Um pedaço de madeira é um corpo.
ATIVIDADES nhos possam ser vistos por todos. Depois, pequenos de plástico que eu ganhei
leia para o grupo-classe o relato de uma da minha avó. Eu também adoro
COMPLEMENTARES fazer desenhos coloridos com lápis
criança sobre os brinquedos de que ela
Para dar continuidade ao tema brincar, mais gosta. de cera e de jogar uns joguinhos no
a partir da atividade 8, peça aos alunos tablet do meu irmão.
O meu nome é Daniel. Eu tenho 7
que façam um desenho de seu brinquedo Organize uma conversa do grupo-clas-
anos e gosto de andar de patinete
favorito (independentemente das figuras e bicicleta, e de jogar futebol e pin- se para que os alunos possam compar-
contidas na atividade). Depois, organize- gue-pongue. Eu também brinco de tilhar suas preferências. Estabeleça tam-
-os em uma roda de conversa e peça a construir cidades: as casas e os pré- bém com eles semelhanças e diferenças
cada um deles que coloque seu desenho dios são feitos com tijolinhos de ma- entre suas preferências e as preferências
no chão, à sua frente, para que os dese- deira, e as pessoas são uns bonecos do Daniel, a criança do texto.
13
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
D
1. NA IMAGEM A SEGUIR, OS COZINHEIROS SEGURAM OBJETOS
QUE UTILIZAM PARA PREPARAR RECEITAS. SELECIONE E PINTE
AMPLIANDO O QUE OUTROS OBJETOS UTILIZADOS NESSE TRABALHO.
APRENDEMOS
A atividade 1 permite aos alunos am-
pliar conhecimentos sobre a diversidade
L
de objetos usados no cotidiano em um
novo contexto.
Caso julgue adequado, traga para a
escola utensílios de cozinha utilizados no
preparo de alimentos e peça aos alunos
N
que façam o mesmo. Assim, eles amplia-
rão ainda mais o repertório sobre a diver-
sidade de aspectos dos objetos usados
para as mais diversas funções. Estimule
a troca de ideias a partir da questão da
atividade 2.
P
IA
U
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Para abordar a diversidade de objetos
G
D
dade de uma fruta e pouca quantida-
de de outra. Quanto mais equilibrada
for a quantidade dos ingredientes,
mais gostoso fica o resultado.
RECEITA fácil de salada de frutas para fazer
com as crianças. UOL, 12 abr. 2011. Disponível em:
L
<http://livro.pro/hc2kzh>. Acesso em: 18 dez. 2017.
P
PARADA PARA AVALIAÇÃO
As respostas dadas às questões pro-
postas ao longo deste capítulo revelam o
processo de apropriação pelos alunos dos
conhecimentos desenvolvidos até agora.
IA
Compare essas respostas com os co-
nhecimentos prévios do grupo-classe
registrados por você na seção que deu
início a essa Unidade: Para começo de
conversa. Quanto ao desenvolvimento
das habilidades de leitura e interpretação,
principalmente de imagens, considere
significativa a ampliação das capacidades
de observar e comentar os detalhes nelas
U
2. QUANTOS OBJETOS VOCÊ PINTOU? E SEUS COLEGAS DE CLASSE, ELES CONEXÕES PARA O PROFESSOR
G
PINTARAM OS MESMOS OBJETOS? CONVERSEM SOBRE ISSO. Resposta pessoal. • JUZWIAK, Cláudia Ridel. Viagens
com tia Clara: aprendendo nutrição.
15 São Paulo: FTD, 2002. As histórias con-
tadas por tia Clara têm a função de
D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 15 19/12/17 14:25
transmitir ao leitor informações sobre
nutrição e higiene alimentar, além de
Preparando a salada de frutas Kiwi Ameixa apresentar sugestões de receitas que
Guaraná Banana podem ser preparadas por crianças.
[...]
Tangerina Manga
Preparar uma receita de salada de Melão Suco de laranja
frutas é muito simples, basta você
escolher as frutas de que mais gosta,
Segredinho 1: Maçã e pera ficam es- ATIVIDADE
cortar todas elas em pedaços mais
curas depois de cortadas, então você INTERDISPLINAR
deve pingar um pouco de limão ne-
ou menos parecidos e misturá-las.
las, pois isso faz elas ficarem clari- Arte e Música
Com suco de laranja e guaraná para
nhas por mais tempo.
deixar tudo bem suculento, e mais
Segredinho 2: Uma outra dica para
alguns segredinhos, sua salada de
a salada de frutas ficar ainda mais
frutas vai ficar deliciosa.
INGREDIENTES:
especial é cortar as frutas mais ou TEMA TRANSVERSAL
menos do mesmo tamanho para
Maçã Uva que todos os sabores fiquem equi- Educação alimentar e nutricional
Pera Morango librados. Isso evita que você coma
15
ATIVIDADE PRÁTICA
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
D
TOQUE E ADIVINHE
ATIVIDADE PRÁTICA » ORGANIZANDO A ATIVIDADE
A atividade proposta nesta dupla de
páginas deve ser organizada em conjunto 1. CADA UM DE VOCÊS DEVE TRAZER DE CASA
com o grupo-classe. Orientar também, e TRÊS OBJETOS DE MATERIAIS E FORMATOS
L
com antecedência, os adultos responsá- DIFERENTES. MAS NÃO CONTE AO SEU COLEGA
veis pelos alunos. Eles devem ter tempo
LUNA VICENTE
QUAIS OBJETOS FORAM ESCOLHIDOS!
suficiente para ajudá-los na escolha de
objetos que têm em casa e que poderão
ser levados para a escola. 2. ASSIM QUE O PROFESSOR COLOCAR OS OBJETOS
N
EM UMA CAIXA GRANDE, VOCÊS PODEM
Os objetos sugeridos são:
COMEÇAR A BRINCADEIRA.
NÃO ESCOLHAM
• material escolar, como régua, lápis,
OBJETOS PONTIAGUDOS
borracha, estojo, caneta, caderno em
brochura;
3. DE OLHOS VENDADOS, UM DE VOCÊS TENTARÁ NEM CORTANTES,
DESCOBRIR QUE OBJETOS ESTÃO NA CAIXA. POIS ELES PODEM
• objetos de plástico, como carrinho, DEPOIS, É A VEZ DE O COLEGA FAZER O MESMO.
MACHUCAR AS MÃOS.
P
copo e colher;
• bolinhas de gude;
• caixinhas de papelão;
• esponja de limpeza;
• bicho de pelúcia;
IA
• lixa de unha;
• rolo de fita adesiva;
• rolha de cortiça;
• objetos de couro e tecido.
Esta atividade tem como objetivo am-
pliar a percepção dos alunos de que há
uma relação entre os sentidos tato e vi-
são e/ou tato e audição. Além disso, ela
também dá condições, por meio de uma
U
DOTTA2
Procure acompanhar os alunos du-
rante a atividade e registre com detalhes
os movimentos, as conversas e a forma
G
16
CONEXÕES PARA OS ALUNOS
» DISCUTINDO OS RESULTADOS
• ASSOCIAÇÃO DOS PINTORES COM A
BOCA E OS PÉS. Disponível em: <http://
D
1. VOCÊ CONSEGUIU DESCOBRIR QUAIS ERAM OS OBJETOS DO SEU livro.pro/rkbick>. Acesso em: 18 dez.
COLEGA? DIGA OS NOMES DELES. Resposta pessoal. 2017. Nesse site os alunos podem ver
imagens de obras de artistas que não
2. QUAL DOS OBJETOS FOI MAIS DIFÍCIL DE RECONHECER? POR QUÊ? utilizam suas mãos para pintar. A discus-
É possível que os alunos digam que os objetos pouco utilizados no dia a dia são os mais difíceis
de identificar, bem como os que são feitos de materiais que eles não conhecem.
são desse tema promove a valorização
L
3. AGORA, REÚNAM-SE EM GRUPOS, COMO AS CRIANÇAS DA IMAGEM. das diferenças individuais e o respeito a
elas.
N
P
IA
DOTTA2
lhar e avaliar atitudes, pois o condutor las? O texto a seguir vai responder a essas duas iguais? Nova Escola, São Paulo: Ed. Abril, n. 212,
maio 2008. Disponível em: <https://novaescola.org.br/
perguntas. conteudo/1102/qual-e-a-funcao-das-impressoes-digitais-
precisa ter muito cuidado com seu cole- no-corpo-humano-e-verdade-que-nao-existem-duas-
Impressões digitais são linhas salien- iguais>. Acesso em: 6 out. 2017.
ga, percebendo, ao longo do percurso, tes nas pontas dos dedos que têm
necessidades que ele manifesta.
JIRI VACLAVEK/SHUTTERSTOCK.COM
17
ATIVIDADE PRÁTICA
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
D
OBSERVANDO OS OLHOS MAIS DE PERTO
ATIVIDADE PRÁTICA PARA ENXERGAR, NÓS DEPENDEMOS NÃO SOMENTE DOS OLHOS, MAS
Nessa atividade prática os alunos vão, TAMBÉM DA PRESENÇA DE LUZ NO AMBIENTE.
em duplas, observar os olhos um do ou-
PARA ENTENDER ISSO MELHOR, ACOMPANHE A LEITURA E COM UM LÁPIS
tro.
L
E UMA FOLHA DE PAPEL SIGA AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR.
Assim, poderão identificar partes que
compõem os olhos e estruturas que pro- 1. COM A LUZ DA SALA ACESA, SENTE-SE DE FRENTE PARA UM COLEGA.
tegem esses órgãos externamente.
OBSERVE OS OLHOS DELE, ENQUANTO ELE OBSERVA OS SEUS.
Os alunos também vão testar o que
acontece com os olhos quando eles são
N
sujeitos a variações na intensidade da
luz do ambiente. Se possível, realize essa
atividade em uma sala com cortinas e ilu-
minação artificial. Tomando esse cuidado,
FERNANDO FAVORETTO
espera-se que os resultados do experi-
P
mento sejam mais bem observados.
Se a sala estiver muito iluminada e não
houver cortina nesse espaço, oriente os COLEGAS SENTADOS UM
alunos a fechar os olhos para realizar a DE FRENTE PARA O OUTRO.
contagem de tempo. E assim que eles
abrirem os olhos, seus colegas de dupla
devem observar o tamanho das pupilas. 2. DESENHE OS OLHOS DE SEU COLEGA, COM DETALHES. SE FOR
IA
NECESSÁRIO, OBSERVE OS OLHOS DELE MAIS DE UMA VEZ.
Explique aos alunos que, mesmo em
baixa intensidade, a luz é um fator indis- A) REPRESENTE E IDENTIFIQUE COM SETAS AS PÁLPEBRAS, OS CÍLIOS
pensável à visão – sem luz, não consegui- E OS SUPERCÍLIOS. ESSAS TRÊS ESTRUTURAS, QUE VOCÊ VÊ NA
mos enxergar. FOTO A SEGUIR, PROTEGEM OS OLHOS, IMPEDINDO QUE O SUOR
Feitas as observações, comente com a DO ROSTO E A POEIRA QUE EXISTE NO AR ENTREM NELES.
turma sobre as diferentes cores de íris que
as pessoas podem apresentar. Explique SUPERCÍLIO
também que essa característica é deter-
minada geneticamente, em cada pessoa, PÁLPEBRA PUPILA
U
Se necessário, repita a
proposta do experimento
para que todas as crianças
possam observar melhor a
JEROCFLORES /SHUTTERSTOCK.COM
Olho humano com pupila contraída. Olho humano com pupila dilatada.
18
CONEXÕES PARA OS ALUNOS
AO OLHAR ATENTAMENTE OS OLHOS DE SEU COLEGA, VOCÊ OBSERVOU
UMA PARTE ESCURA BEM NO CENTRO E, EM VOLTA DELA, UMA PARTE • MACHADO, Ângelo. Olho. São Pau-
lo: Nova Fronteira, 2003. (Coleção Gen-
D
COLORIDA. A PARTE ESCURA CHAMA-SE PUPILA; A COLORIDA É A ÍRIS.
te tem, bicho também). Por intermédio
dessa obra, é possível conhecer as partes
B) INDIQUE COM SETAS E ESCREVA AS PALAVRAS ÍRIS E PUPILA AO
internas e as partes que ficam ao redor
LADO DO DESENHO QUE VOCÊ FEZ NA ATIVIDADE ANTERIOR.
O aluno deve indicar a parte central como pupila e a parte colorida como íris. do olho, além de saber um pouco mais
sobre como esse órgão funciona.
3. A PUPILA PODE MUDAR DE TAMANHO. VAMOS VERIFICAR COMO ISSO
L
ACONTECE?
N
B) FECHEM OS OLHOS E
OS CUBRAM COM AS
MÃOS, SEM FAZER
FORÇA. DEVAGAR,
P
CONTEM DE 1 A 20.
IA
C) ABRAM OS OLHOS
E OBSERVEM
NOVAMENTE O
TAMANHO DAS
FOTOS: FERNANDO FAVORETTO
PUPILAS.
U
POR QUE SERÁ QUE O OLHO SE COMPORTA DESSA FORMA? É possível que
alguns alunos digam que a pupila fica menor quando o olho permanece fechado, porque nessa situação
não entra luz dentro dele. Provavelmente, alguns também dirão que muita luz pode fazer mal aos olhos,
e até mesmo irritá-los. 19
19
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS ENTRE OUTRAS CARACTERÍSTICAS, É POR MEIO ASPECTO:
D
DOS OLHOS QUE PODEMOS PERCEBER O ASPECTO, APARÊNCIA; O QUE
SE VÊ DE UM OBJETO,
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS A QUANTIDADE, A POSIÇÃO, A DISTÂNCIA DO QUE DE UMA PESSOA.
ESTÁ AO NOSSO REDOR.
Na atividade 1 estimule a exploração
dos elementos representados no selo,
que deve ser observado e interpretado
1. OBSERVE, POR EXEMPLO, O QUE ESTÁ REPRESENTADO NAS IMAGENS DO
L
pelos alunos. Informe a eles que essa ima- SELO ABAIXO. DEPOIS, RESPONDA.
gem representa a manifestação folclórica
do tambor de crioula, dança típica do
S. AUTORIZAÇÃO DE USO
LIA E PRODUTOS/ECT
estado do Maranhão. Nessa dança, os
homens tocam tambores e somente as
N
mulheres participam das coreografias.
CORREIOS E TELÉGRAFO
DEPARTAMENTO DE FILATE
Faça uma observação, dizendo aos
alunos que, em muitos casos, é possível
distinguir um objeto mesmo sem vê-lo
EMPRESA BRASILEIRA DE
DA IMAGEM DO SELO:
ou tocá-lo, simplesmente pelo som que
SELO TAMBOR DE
produz, especialmente quando tratamos
P
CRIOULA, UTILIZADO PELOS
de instrumentos musicais. CORREIOS DO BRASIL.
EDITORIA DE ARTE
ILUSTRAÇÕES:
e somente os homens tocam a parelha
de tambores – formada pelo tambor
grande, meião ou socador e crivador.
G
As mulheres se posicionam num se- E) ALGUM DESSES OBJETOS PARECE ESTAR EM MOVIMENTO? QUAL?
micírculo em relação aos tocadores e Sim. A saia da mulher que está dançando.
toda a manifestação acontece neste 20
diálogo corporal, musical e instru-
mental entre os participantes.
Cada mulher é chamada ao centro, D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 20 19/12/17 14:25
através da Punga (umbigada), onde
desenvolve uma espécie de solo em temente praticada no encerramento
que provoca tanto suas companhei- de encontros de bumba meu boi. ATIVIDADE
ras quanto os tocadores. Tal dança Em 2007, o IPHAN – Instituto do Pa- INTERDISPLINAR
possui forte ligação simbólica com a trimônio Histórico e Artístico Nacio-
feminilidade e a fertilidade. Embora nal – registrou o Tambor de Crioula Arte
sua origem esteja relacionada aos no Livro das Formas de Expressão do
terreiros de tambor de mina, onde Patrimônio Cultural Imaterial Brasi-
era realizado em contexto religioso leiro. O reconhecimento do tambor de
e sagrado, o tambor de crioula foi crioula veio fortalecer os mais de 60
ganhando o espaço da rua e se tor- TEMA TRANSVERSAL
grupos catalogados no Estado e sal-
nou uma celebração popular festiva, vaguardar este saber que vem sendo
praticada em diversos contextos. O Pluralidade cultural
transmitido de geração a geração.
tambor de crioula está associado aos
DANÇAS brasileiras: tambor de crioula.
festejos de São Benedito, santo prote- Grupo Cupuaçu, São Paulo, 2016. Disponível em:
tor dos pretos, que ocorrem no mês <http://xn--grupocupuau-v9a.org.br/tambor-de-crioula/>.
de agosto, mas também é frequen- Acesso em: 5 out. 2017.
20
Por exigência do Fundo Nacional de
ALGUMAS PESSOAS ENXERGAM MUITO POUCO; OUTRAS SÃO CEGAS, Desenvolvimento da Educação (FNDE/
ISTO É, NÃO PODEM ENXERGAR. NOS DOIS CASOS, ELAS SÃO CHAMADAS DE MEC), por exemplo, há livros didáticos
D
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL. impressos em linguagem braile.
SHUTTERSTOCK.COM
L
COMO OS CEGOS PODEM LER E ESCREVER USANDO UM RELEVO: ACIMA OU
N
3. OBSERVE AS FOTOS A SEGUIR.
P
IA
CK
RMARIELLO/SPL/LATINSTO
METRUE /SHUTTERSTOCK.COM
RO FE
4. VOCÊ JÁ VIU DE PERTO ALGUMA PESSOA UTILIZANDO ESSA LINGUAGEM? CONEXÕES PARA O PROFESSOR
SE A RESPOSTA FOR POSITIVA, CONTE AOS COLEGAS O QUE VOCÊ
G
D
A atividade 1 utilizará o item Objetos
do Material Complementar, página 103.
Esse tipo de atividade permite obser-
FEITOS DE QUÊ?
vação, comparação e seleção de imagens
de objetos que estejam relacionados aos
L
nomes de materiais que compõem as
legendas dos quadros: barro, plástico,
metal, vidro, tecido, papelão e madeira.
Estimule a troca de ideias e oriente os Artesanato
alunos a fazer a colagem das figuras do
N
Material Complementar somente de-
pois de terem olhado com calma e aten-
ção cada uma das figuras e verificado a
qual legenda proposta cada uma dessas BARRO.
figuras corresponde.
P
Se julgar adequado, proponha que
essa atividade seja realizada em duplas
ou coletivamente.
ATIVIDADES
Pente.
COMPLEMENTARES
IA
A educadora Kacianni Ferreira, autora Latas de tinta.
do livro Brincadeiras e brinquedos: da
Educação Infantil à melhor idade, publi-
cado pela Editora Vozes, ensina, no texto PLÁSTICO.
abaixo, como fazer um brinquedo bem
antigo. Organize seus alunos em duplas
e ajude-os a construir esse brinquedo. METAL.
Gira, corrupio!
[...]
1. COLE NOS ESPAÇOS AS FIGURAS
U
Material
• 1 pedaço pequeno de papelão DE OBJETOS DA PÁGINA 103 DO
• cartolina MATERIAL COMPLEMENTAR DE
• tesoura sem ponta ACORDO COM AS INFORMAÇÕES
• 40 cm de barbante DAS LEGENDAS.
• lápis
• lata
G
• cola
Como fazer
1. Coloque a lata sobre o papelão. 22
Desenhe o contorno de seu fundo,
formando um círculo no papel.
2. Recorte um círculo menor na car- D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 22 19/12/17 14:25
22
Ao final da leitura, converse com os
alunos sobre o conteúdo do texto. Você
pode fazer as seguintes perguntas:
D
1. As bonecas que vocês conhecem são
feitas de que materiais? Vocês sabem se
elas são feitas à mão ou produzidas nas in-
dústrias? Contem o que sabem sobre isso.
2. Vocês se lembram de outros brinquedos
L
feitos de plástico? Citem os nomes deles.
3. Algum brinquedo seu se parece com
um brinquedo apresentado no texto? Qual
brinquedo? E em que eles se parecem?
Enfeite e jarro.
TEXTOS COMPLEMENTARES
N
Foram encontradas na Grécia e em
Roma bonecas de argila com braços e
VIDRO. pernas móveis que datam de 600 a.C.
Além delas, havia também outras bo-
necas: feitas de marfim, cera de abelha,
P
pedaços de pano, madeira e ossos.
Já no começo do século XIX, foram
feitas na Inglaterra as primeiras bonecas
com aparência de bebê. Os materiais
Vestido.
utilizados para confeccioná-las eram de
Caixa de papelão.
diferentes tipos, entre eles o papel machê
IA
e um composto feito de cinzas e casca
de ovos.
Avião de brinquedo.
23
Boneca feita de madeira.
D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 23 19/12/17 14:25
ou pedaços de pano; ou o corpo de pelos de animais e fibras de bambu. Se julgar interessante, conte também
madeira, e o cabelo de fios de barro, Hoje em dia, a maioria das bolas para para os alunos que “foram encontradas
bolinhas de madeira e até cabelos brincar é feita de plástico ou couro. na Grécia e em Roma... materiais con-
de verdade! Por falar em brinquedos antigos, você siderados mais resistentes e duráveis.”
No Brasil, os povos indígenas sempre sabia que os piões de madeira foram
usaram o barro para fazer as bone- trazidos para o Brasil pelos portugue-
cas das crianças. ses há mais de 500 anos? E que os ur- PARADA PARA AVALIAÇÃO
Há mais ou menos 60 anos, surgi- sinhos de pelúcia são muito famosos Observe atentamente a condição que
ram as bonecas de plástico, material desde o início dos anos 1900? os alunos apresentam para a realização
usado até os dias de hoje para con- Sugestões de termos para incluir no dessa atividade, considerando a leitura e
feccionar as bonecas produzidas nas Glossário: a interpretação dos termos usados nas
indústrias.
• Confecionar: fazer, fabricar. legendas dos quadros, e o estabeleci-
A bola, que é um dos brinquedos
mento da relação entre esses termos e
mais antigos do mundo – ela existe • Fibras: tipo de fio que forma o cor-
há cerca de 6 500 anos –, era feita de po de uma planta. os materiais de que são feitos os objetos
representados nas figuras.
23
ORIENTAÇÕES ALGUNS OBJETOS SÃO FEITOS DE MATERIAIS QUE VÊM DA NATUREZA;
DIDÁTICAS OUTROS OBJETOS SÃO FEITOS DE MATERIAIS PRODUZIDOS NAS INDÚSTRIAS.
D
A atividade 2 pode ser realizada em 2. ACOMPANHE A LEITURA DO PROFESSOR.
duplas ou coletivamente.
Comente com os alunos que as cha-
madas bonecas de cera podem ser feitas
de cera de abelha ou de parafina, um
L
derivado do petróleo.
BONECA
Para ampliar os conhecimentos sobre
a cultura das comunidades indígenas e
BONECA DE PANO,
quilombolas, é importante transmitir aos
alunos as informações abaixo. BONECA DE PLÁSTICO,
N
• Bonecas de cerâmica da etnia Ka- BONECA DE MADEIRA,
rajá – o modo de confecção dessas bo-
BONECA DE CERA,
necas foi considerado patrimônio imate-
rial brasileiro, segundo o Instituto do Pa- DE QUALQUER MANEIRA,
trimônio Histórico e Artístico Nacional.
P
BONECA É GOSTO
Essa etnia se distribui pelos estados de
Goiás, Mato Grosso, Pará e Tocantins. O DA INFÂNCIA
Apesar de a ABNT determinar
processo de confecção envolve o uso de outra regra, tomamos a decisão
argila ou barro (suù), a cinza e a água. DA MENINA-CRIANÇA,
de usar a ordem direta do nome
[...] Com motivos mitológicos, de ri- [...] dos autores nas referências
tuais, da vida cotidiana e da fauna, desta obra para facilitar a leitura
do aluno dos anos iniciais do
as Bonecas Karajá são importantes
IA
FÁTIMA MIGUEZ. PAISAGENS BRASILEIRAS. Ensino Fundamental, que está
instrumentos de socialização das SÃO PAULO: DCL, 2003. P. 23. em processo de alfabetização
crianças que se veem nesses obje- neste momento.
tos e aprendem a ser Karajá, bem
como os ensinamentos, as técnicas
e saberes associados à sua confecção
e usos.
Por representarem cenas do cotidia-
no e dos ciclos rituais, elas portam e
NA RUNGSRI, ENCHANTED_FAIRY/SHUTTERSTOCK.COM;
BREAM_CHUB, GLADSKIKH TATIANA, DANUSSA, PIYA
articulam sistemas de significação
da cultura Karajá e, dessa forma, são
U
EDITORIA DE ARTE
Modo de Fazer Bonecas Karajá são 3. CIRCULE NO TEXTO, COM LÁPIS DE COR
uma referência cultural significativa VERMELHO, O NOME DOS MATERIAIS
para o povo Karajá e representam,
UTILIZADOS PARA FAZER AS BONECAS.
G
24
Além de as pessoas usarem os recur-
4. PINTE OS ESPAÇOS ASSINALADOS COM PONTINHOS E DESCUBRA OBJETOS sos naturais em sua forma original,
FEITOS DE MATERIAIS QUE VÊM DA NATUREZA. elas podem transformá-los e fazer
uso dos materiais obtidos a partir
D
dessa transformação. Atualmente,
esses processos de transformação
dos diferentes materiais são feitos
em indústrias.
Existem recursos naturais de origem
vegetal, animal e mineral.
L
Dos vegetais, são extraídos, por
exemplo, a madeira e o algodão.
A partir da madeira são produzi-
dos móveis, casas, papel e lápis, por
exemplo. Já o algodão é o material
usado para fabricar roupas.
N
Algumas tintas também são produ-
zidas a partir de vegetais.
Muitos materiais usados para a fa-
bricação de bolsas e de diversos pro-
P
Do solo e do subsolo são extraídos
recursos de origem mineral.
Um dos componentes usados na fa-
5. ANOTE: bricação do vidro é a areia, que é um
recurso mineral retirado do solo.
A) O NOME DOS OBJETOS QUE VOCÊ DESCOBRIU E O NOME DO Os objetos de cerâmica são fabrica-
MATERIAL DE QUE ELES SÃO FEITOS. dos a partir da argila, outro recurso
mineral extraído do solo.
IA
O livro, a caixa e o rolo de papel higiênico são feitos de papel. Aceitar que o aluno pode considerar que a
Os metais usados para a fabricação
de talheres, latas e pregos, por exem-
caixa também pode ser feita de plástico.
plo, são recursos minerais extraídos
do subsolo.
É importante acrescentar que o
plástico é um material que não vem
B) O NOME DO COMPONENTE DA NATUREZA QUE DÁ ORIGEM AOS diretamente da natureza. Ele é pro-
OBJETOS DO ITEM A. duzido a partir do petróleo. Este sim,
vindo da natureza. O petróleo é um
A madeira / a árvore / o tronco da árvore (para os objetos: livro, caixa e rolo de papel higiênico). recurso natural que tem origem or-
U
D
Acompanhe com os alunos cada uma DA NATUREZA PARA FAZER OBJETOS. ENTRE ESSES MATERIAIS ESTÃO O
das etapas do processo de transformação do BARRO E A AREIA.
barro. Retome a leitura e a interpretação de
uma fotografia de cada vez para perceber al- 1. OBSERVE, NAS FOTOS A SEGUIR, ALGUMAS DAS ETAPAS DE
guma dificuldade dos alunos em compreen- PRODUÇÃO DE UM OBJETO DE BARRO.
L
der a sequência de cenas representadas.
O processo de produção de pane- PROCESSO DE PRODUÇÃO DE PANELAS DE BARRO
las evidencia a importância da água na
modelagem desses objetos: é esse com-
ponente da natureza que dá à argila a
N
plasticidade necessária para que se faça
sua modelagem com as mãos.
Estimule nos alunos o prazer pela ob-
servação e o respeito por esse exemplo de
manifestação cultural brasileira.
P
AR IMAGENS
TEXTOS COMPLEMENTARES
IMAGEM
ROGÉRIO REIS/ PULS
Os primeiros registros de uso de “terra
LHAR
queimada” para produção de objetos da-
RICARDO AZOURY/O
tam de mais de 8 000 anos. Acredita-se
que esse tipo de artesanato tenha surgido RRO.
RETIRADA DO BA MODELAGEM DA
S PANELAS.
no Japão. No Brasil, os registros mais an-
IA
tigos desses objetos foram encontrados
na Ilha de Marajó, estado do Pará. No
ano de 2002, a técnica desenvolvida pe-
las paneleiras de Goiabeiras, em Vitória,
ROGÉRIO REIS/OLHAR
no Espírito Santo, se tornou o primeiro
registro de Patrimônio Imaterial no Brasil.
Ofício das Paneleiras de
Goiabeiras
U
Vitória, Espírito Santo. • CITE EXEMPLOS DE OUTROS OBJETOS DE BARRO QUE VOCÊ CONHECE.
Resposta pessoal.
A fabricação artesanal de panelas de
barro em Goiabeiras Velha, Vitória do 26
Espírito Santo, é uma atividade emi-
nentemente feminina e constitui um
saber repassado de mãe para filha D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 26 19/12/17 14:25
por gerações sucessivas. É também
o meio de vida de mais de 120 famí- manguezal, à beira do qual Goiabei-
lias, muitas das quais aparentadas ras se desenvolveu. ATIVIDADE
entre si. Essas panelas são o suporte físico in- INTERDISCIPLINAR
Utiliza-se técnica cerâmica de origem dispensável para fazer e servir a mo-
indígena, possivelmente das tradi- queca capixaba – referência obrigatória
ções Tupi-Guarani e Una, caracteriza-
Arte
da culinária e ícone da identidade cul-
da pela modelagem manual, queima tural regional. As paneleiras costumam
a céu aberto e aplicação de tintura de dizer que “se cozinha qualquer coisa na
tanino. O processo de produção das panela de barro, mas o peixe e marisco
panelas de barro emprega matérias- têm que ser na panela de barro”. TEMA TRANSVERSAL
-primas provenientes do meio natu- [...]
ral: a argila é retirada de um barreiro Pluralidade cultural e
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO
no Vale do Mulembá, localizado na NACIONAL: IPHAN. Ofício das paneleiras de Meio ambiente
Ilha de Vitória, e a casca de mangue Goiabeiras. Vitória, ES, 2015. Disponível em:
<http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/
vermelho, com que é feita a tintura Paneleiras%20de%20Goiabeiras.pdf>.
de tanino, é coletada diretamente do Acesso em: 7 out. 2017.
26
2. ACOMPANHE OUTRA SEQUÊNCIA DE FOTOS. NELA VOCÊ VÊ UM ORIENTAÇÕES
EXEMPLO DE COMO A AREIA PODE SER TRANSFORMADA POR UM DIDÁTICAS
D
ARTESÃO PARA FAZER OBJETOS.
A atividade dessa página dá continui-
PROCESSO DE PRODUÇÃO DE OBJETOS DE VIDRO dade e amplia conhecimentos sobre o uso
de componentes da natureza como maté-
ria-prima na produção de objetos. Após
MIKHAIL ZAHRANICHNY/SHUTTERSTOCK.COM
2 4 a leitura e interpretação dessa sequência
L
de imagens, pergunte aos alunos se eles
1
sabiam ou imaginavam que o vidro se
origina da areia. Evidencie, assim como
GETTY IMAGES
DEAGOSTINI/DEA/C. SAPPA/DIOMEDIA
PHOTODISC/
N
AMOSTRA DE AREIA. processo de transformação.
P
Janeiro: Mauad, 2009. Essa obra propõe
3 uma reflexão sobre a arte de origem po-
pular, inspirando-se nas coleções reuni-
das no Museu Casa do Pontal, no Rio de
A MASSA PRODUZIDA Janeiro. O acervo desse museu contem-
pla parte substancial de esculturas e mo-
ERSTOCK.COM
A PARTIR DA AREIA
É CHAMADA DE delagens produzidas por artistas das ca-
IA
MASSA DE VIDRO. madas populares a partir do século XX.
H U TT
IK /S
R IN
DU
AL
OS ARTESÃOS MOLDAM
ICH
M
• PARA COMPLETAR
A SEQUÊNCIA,
DESENHE OU COLE
A FIGURA DE UM
U
OBJETO DE VIDRO.
DEPOIS, ESCREVA O
NOME DELE.
Resposta pessoal.
G
27
27
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS OS TIJOLOS DE CONSTRUÇÃO SÃO FEITOS POR UM OLEIRO: PESSOA QUE
D
TRABALHA NA OLARIA
PROFISSIONAL CHAMADO OLEIRO. PARA SABER COMO
FAZENDO TIJOLOS.
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS O OLEIRO FAZ ESSE TRABALHO, ACOMPANHEM OS
PASSOS A SEGUIR.
Na atividade proposta nestas páginas
serão usadas as figuras da página 105, 1. COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIAM E INTERPRETEM O TEXTO A.
Material Complementar.
L
Esse trabalho ilustra, em um novo con-
2. DEPOIS, ESCOLHAM E CORTEM COM UMA TESOURA SEM
PONTA A FIGURA OS TIJOLOS, NA PÁGINA 105 DO MATERIAL
texto, o que os alunos estudaram ante-
COMPLEMENTAR, QUE ILUSTRA O TEXTO A.
riormente sobre a construção artesanal
de objetos feitos com argila e objetos 3. COLEM A FIGURA AO LADO DO TEXTO.
feitos com areia.
N
Proponha a eles a leitura em voz alta 4. FAÇAM O MESMO COM OS TEXTOS B, C, D e E.
do texto da letra A. Depois, solicite que
cortem e colem, ao lado desse texto, a A) O BARRO É PREPARADO
figura que representa o que está descrito COM UMA MISTURA
nele. Repita esse procedimento para os DE DUAS TERRAS
P
textos das letras B a E, um de cada vez. DIFERENTES [...].
Encerrada a colagem das figuras, pro- FAZ-SE UM MONTE
ponha uma leitura conjunta de texto e COM AS DUAS TERRAS
imagens. Estimule os alunos a perguntar
E ENCHARCA-SE DE
o significado de termos novos e a tirar
ÁGUA ATÉ QUE VIRE
dúvidas sobre a relação entre o que está
descrito nos textos e o que está repre- LAMA.
IA
sentado nas imagens dessa dupla de
páginas.
B) PARA FAZER OS
TEMA TRANSVERSAL TIJOLOS, O OLEIRO
[...] ENCHE CADA
Pluralidade cultural COMPARTIMENTO
DO MOLDE COM
UMA BOLA DE BARRO
U
E ALISA A PARTE DE
CIMA COM ÁGUA.
ILUSTRAÇÕES: JÓTAH
MOLDE: PEÇA QUE SERVE
DE MODELO PARA FAZER
G
NOVOS TIJOLOS.
TEXTOS COMPLEMENTARES
28
Os ceramistas
[...]
Em meados da década de 1970, al- D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 28 19/12/17 14:25
guns ceramistas se radicaram em
Cunha, para iniciar um trabalho No início dos trabalhos na cidade, zes que continuaram a tradição. Um
com cerâmica em fornos a lenha este primeiro grupo recebeu algum deles, Luiz Toledo foi aprendiz de
“Noborigama” (que chega a altas apoio da prefeitura, que, interessada Toshyiuki Ukeseki, um dos funda-
temperaturas). Formados no Japão, em promover o turismo e a atividade dores do grupo inicial. Toledo trouxe
país de longa tradição na cerâmica, para a cerâmica as imagens da cul-
econômica da cidade, doou um an-
Toshiyuki Ukeseki, Miejo Ukeseki, tura popular, construindo bonecos,
tigo matadouro abandonado para o
Alberto Cidraes e alguns pioneiros máscaras, potes, e outros objetos
grupo, onde foi construído o primei-
escolheram a natureza e as condi- com temas folclóricos, ligados ao
ções propícias de Cunha para iniciar ro forno. Os ceramistas usaram este
forno coletivamente, até que cada imaginário cotidiano cunhense [...]
o trabalho de cerâmica.
A cidade dispõe de bons solos pro- um pode construir o seu. Hoje em dia OS CERAMISTAS. Cidades Históricas Brasileiras.
existem diversos fornos funcionado Disponível em: <http://www.cidadeshistoricas.art.br/
dutores de argilas, necessárias à
cidadeshistoricas/cunha/cun_art_p.php>.
cerâmica. Tem também um clima na cidade [...].
Acesso em: 12 nov. 2017.
propício, áreas onde o eucalipto re- Alguns destes pioneiros dos anos
florestado e plantado serve de lenha 1970 se foram, outros ficaram, en- A cerâmica consiste na fabricação de
para os fornos cerâmicos [...] sinaram suas técnicas para aprendi- objetos moldados em barro e aquecidos
28
isso pode acontecer e eventual-
C) O OLEIRO REVIRA O mente precisar ser trabalhado. Em
MOLDE E DESENFORMA geral, é o material preferido pelas
D
crianças e infelizmente o menos
OS TIJOLOS NO CHÃO.
permitido”. Os trabalhos com argi-
[...] OS TIJOLOS DEVEM la nas escolas são pouco estudados
PRIMEIRO SECAR e/ou pesquisados, o que poderia
DURANTE DOIS DIAS ocasionar diversas aprendizagens
DE CADA LADO. para os professores. Geralmente, as
atividades se limitam à exploração
L
do material, e estes objetos criados
são negligenciados, diferente do que
ocorre com desenhos e pinturas,
por exemplo. As crianças utilizam
a modelagem como uma atividade
fabuladora ou expressiva, partici-
N
pando ativamente do processo de
criação, produzindo sucessões de
D) OS TIJOLOS SÃO DEPOIS imagens, signos, símbolos, que às
EMPILHADOS, PROTEGIDOS vezes são mais considerados por ela
DA CHUVA [...] E LEVADOS AO no momento em que aparecem, do
FORNO DURANTE TRÊS DIAS que no resultado final do trabalho
P
(FERRAZ E FUSARI, 1993). Esses
E TRÊS NOITES PARA COZER.
fatos são muito importantes para
o conhecimento da produção das
crianças, que mostram o desenvol-
EMPILHADOS: COLOCADOS vimento e expressão de seu “eu” e do
UNS SOBRE OS OUTROS. mundo em que eles vivem. A argila
proporciona no trabalho direto com
IA
sua massa, as condições de dominar
a materialidade, tendo em vista que
se trata de um material vivo, que
por si só tem uma ação que conduz
ao equilíbrio. Amassar a terra e dar-
E) É PRECISO ESPERAR UM DIA -lhe forma são gestos primitivos,
que influem, consideravelmente
ATÉ QUE OS TIJOLOS ESFRIEM
na coordenação de todos os mo-
ANTES DE OS TIRAR DO FORNO. vimentos. Esse material também
OS TIJOLOS SÃO EM SEGUIDA desenvolve a autoconfiança e o au-
U
D
ATIVIDADE PRÁTICA AGORA É A SUA VEZ E A DE SEUS COLEGAS! VOCÊS VÃO TRABALHAR
O objetivo dessa atividade prática é COMO ARTESÃOS, MOLDANDO ARGILA E MASSINHA.
ampliar o conhecimento dos alunos sobre • PARA ISSO, REÚNAM-SE EM TRIOS E SEPAREM OS MATERIAIS SEGUINTES.
materiais usados para fazer objetos por
L
meio da modelagem e estimular a ob- » MATERIAL PARA MOLDAR
servação e comparação da percepção da OBJETOS E VASILHAS
ÁGUA DE PLÁSTICO
textura de objetos confeccionados com
massinha e argila.
Sobre os materiais solicitados, garanta
N
que os pedaços de plástico sejam grandes
o suficiente para cobrir bem a mesa de MASSINHA
trabalho, já a quantidade de água deve
PLÁSTICO
ser suficiente para umedecer adequada-
mente as amostras de argila durante a ARGILA
modelagem. Escolha previamente um lo-
P
cal para dispor as peças para secagem. As
ESPÁTULA
peças de argila precisam de alguns dias
para secagem enquanto as peças de mas-
FOTOS: DOTTA2
sinha precisam de um período de cerca
de 24 horas e não precisam ser pintadas.
Para fazer desenhos ou enfeitar os OBJETOS E VASILHAS
objetos, também podem ser solicitados: DE PLÁSTICO
IA
pentes, palitos de dente e de churrasco, TINTA GUACHE DE
cravos-da-índia, miçangas e lantejou- » MATERIAL PARA PINTAR VÁRIAS CORES
las coloridas (se forem utilizadas, será
ROLO DE
necessário incluir cola branca à lista de ABRIR MASSA
materiais), canudinhos, fios grossos de
algodão. Para fazer pingentes ou colares:
palitos de sorvete, ráfia colorida, formi- TIGELA
nhas de coração e estrela, garfo plástico,
PINCÉIS
entre outros materiais.
No item 3B, é possível que os alunos CHUMAÇOS
U
DE ALGODÃO
digam que trabalhar com a massinha foi ESPONJA
mais fácil porque, para ser modelada, a
argila precisa ser umedecida. No item 3C,
FOTOS: DOTTA2
provavelmente os alunos dirão que os ob-
jetos de argila ficaram ou são mais duros
e os de massinha, mais moles. Talvez al-
G
INTERDISCIPLINAR
Preparo de massa biscuit Como fazer
Arte Junte todos os ingredientes (menos
• 1 xícara de cola branca, rótulo azul;
o creme) num refratário e misture bem.
• 1 xícara de amido de milho peneirado; Leve a massa ao forno de micro-ondas
ATIVIDADES • 1 colher de sopa de vinagre branco; por três minutos, mexendo a cada minuto
COMPLEMENTARES ou até que ela forme um bolo, deixando
• 1 colher de sopa de vaselina líquida;
Uma alternativa possível para esse traba- apenas a pasta no fundo do refratário.
lho é fazer as esculturas com cerâmica fria, • 1 colher de sopa de creme hidratante
(não gorduroso) para sovar a massa; Passe creme nas mãos e sobre a super-
também conhecida como biscuit e comer- fície onde irá sovar a massa. Sove a massa
cializada em lojas, como papelarias e lojas • Tintas para tingir a massa (qualquer ainda quente, até desgrudar da superfície
especializadas em festas ou artesanato. tipo) nas cores: marrom, verde, preto e e das mãos. Coloque num plástico, feche
Se você se interessar por esse tipo de amarelo; bem e deixe suar por uma hora ou até
material, mas não conseguir encontrá-lo • Tinta branca para pintar os olhos da esfriar. Seque-a com papel absorvente e
à venda, utilize a receita a seguir: escultura. guarde-a em outro saco plástico.
30
» COMO FAZER ATIVIDADE
INTERDISCIPLINAR
1. ACOMPANHEM A LEITURA E SIGAM AS ORIENTAÇÕES DO
D
PROFESSOR. Arte
L
DE MASSINHA E DE ARGILA.
Pluralidade cultural
C) SOBRE O PAPELÃO, PINTEM AS PEÇAS DE ARGILA.
D) COMBINEM COM O PROFESSOR UM LOCAL PARA PARADA PARA AVALIAÇÃO
DEIXAR SECAR, DURANTE ALGUNS DIAS, OS OBJETOS
N
Nessa etapa de aplicação de conheci-
DE ARGILA.
mentos desenvolvidos ao longo da Unida-
2. CONTEM AOS COLEGAS DOS OUTROS GRUPOS DA de, verifique se os alunos estão observan-
CLASSE POR QUE VOCÊS ESCOLHERAM REPRESENTAR do características de aderência, textura,
ESSES OBJETOS. Respostas dos grupos. capacidade de retenção de água de cada
A textura é diferente. A argila
para moldar é lisa e úmida; a um dos materiais. Com base nas respos-
P
3. FAÇAM UMA RODA COLETIVA E RESPONDAM: massinha também é lisa, mas tas dadas aos itens da atividade 3 e na
seca, e gruda muito na mão. postura do grupo-classe na organização
A) DURANTE A MODELAGEM DOS TEXTURA: CARACTERÍSTICA e realização da proposta apresentada na
DE UM MATERIAL, COMO atividade 4, você poderá elaborar re-
OBJETOS, O QUE VOCÊS PERCEBERAM
SER MACIO OU ÁSPERO,
SOBRE A TEXTURA DOS MATERIAIS? É gistros de avaliação, com destaque para
POR EXEMPLO.
IGUAL OU DIFERENTE? o desenvolvimento de conteúdos proce-
dimentais e atitudinais, que refletirão o
IA
B) QUAL MATERIAL FOI MAIS FÁCIL DE MOLDAR? processo de aprendizagem de seus alunos
POR QUÊ? nas diferentes etapas dessa vivência.
DA SALA DE AULA E ORGANIZEM UMA EXPOSIÇÃO DOS senta uma diversidade de objetos e sua
OBJETOS. COLOQUEM UMA ETIQUETA DE CARTOLINA relação com os materiais que lhes deram
AO LADO DE CADA UM DELES, COM O NOME DO origem, além de noções sobre processos
OBJETO E DOS ARTESÃOS QUE O CRIARAM. de transformação.
A EXPOSIÇÃO DE VOCÊS.
31
Para colorir, separe a quantidade que ela comece a rachar, é bom umedecê-la O pedaço de argila que sobrar deve
você vai utilizar da massa já fria e misture com a ajuda da esponja. Além da argila, ser guardado em um saco plástico bem
com um pouco de tinta. Ofereça aos alu- os dedos das mãos dos alunos também fechado.
nos a massa já fria e misturada com tinta. devem ser mantidos umedecidos. Explique aos alunos a razão desse cui-
Para mais informações sobre massa de • Para esticar a argila, o melhor é usar o dado: exposta ao ar, a argila perde água.
biscuit, acesse: <http://livro.pro/3hcy2b>. rolo de abrir massa. Como esse é um exemplo de evapora-
Acesso em: 18 dez. 2017. • Deixe os objetos de argila secando ção, mudança invisível do estado físico
por aproximadamente 24 horas em um da água, amplie os exemplos de situações
ambiente arejado. E não esqueça: quan- em que essa mudança acontece, referin-
TEXTOS COMPLEMENTARES do-se à secagem da roupa no varal, dos
to mais grosso for o objeto, mais lento
Listamos a seguir algumas informações será o processo de evaporação da água. cabelos ao ar livre, da louça e do chão.
sobre a argila que podem ser úteis:
• Para iniciar a modelagem da argila, ensi-
• Cuide para que os alunos mante- ne-os a fazer rolos e bolas. Só depois é que
nham a argila maleável e úmida. Caso o material deve ser achatado e alisado.
31
EM AÇÃO
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
•
D
VÁ ATÉ AS PÁGINAS 107 E 109 DO MATERIAL COMPLEMENTAR. VOCÊ DEVE
RECORTÁ-LAS E JUNTÁ-LAS CONFORME A ORIENTAÇÃO COLOCADA NA LATERAL.
A SEGUIR, OBSERVE TODAS AS ETAPAS MOSTRADAS NA FÁBRICA DE BRINQUEDOS.
EM AÇÃO DEPOIS, FAÇA O QUE SE PEDE.
Nas atividades propostas nestas pági-
nas serão usadas as figuras da Fábrica 1. CIRCULE, COM LÁPIS MARROM, O BRINQUEDO QUE FOI FABRICADO. Boneca.
de brinquedos do Material Comple-
L
mentar.
N
P AVIÃO.
MÓVEIS DE COZINHA.
IA
U
BONECA. BOLA.
32
AZ
Estimule os alunos a fazer perguntas e co-
mentários. Pergunte a eles se já tiveram a opor-
C. UMA MASSA PLÁSTICA É
COLOCADA DENTRO DOS
MOLDES. OS MOLDES VÃO PARA
D. SÃO RETIRADAS ALGUMAS
SOBRAS DE PLÁSTICO DAS
tunidade de observar etapas de algum proces-
so industrial de produção de objetos. Caso isso
O FORNO. PEÇAS JÁ RESFRIADAS.
COLE AQUI A MARGEM ESQUERDA DA FIGURA DA PÁGINA 109.
LA
• Em um programa de TV?
QUE ELA RECEBE SUA ROUPA.
servados?
ILUSTRAÇÕES: Janjão e Miriam
107 109
• E o que é diferente?
32
D3-CIE-F1-1066-V1-CARTONADO-103-128-LA-G19.indd 107 19/12/17 15:19 D3-CIE-F1-1066-V1-CARTONADO-103-128-LA-G19.indd 109 19/12/17 15:19
2. DE QUE MATERIAL ESSE BRINQUEDO FOI FEITO? PINTE COM LÁPIS VERDE ORIENTAÇÕES
AS LETRAS DO NOME DESSE MATERIAL. Plástico. DIDÁTICAS
D
Sobre a sequência representada no
Material Complementar, explique aos
alunos que na etapa C os moldes ficam
cerca de 7 a 9 minutos no forno, a uma
temperatura que é duas vezes maior que
L
a temperatura da água fervendo.
Em relação à etapa E, explique que a
tinta plástica para a pintura das bonecas é
atóxica e que as partes de cores diferentes
3. RETORNE ÀS PÁGINAS DA FÁBRICA DE BRINQUEDOS DO SEU MATERIAL são cobertas para que não sejam pintadas
COMPLEMENTAR. LOCALIZE OS CÍRCULOS VAZIOS EM CADA DESENHO.
N
de outros tons.
PINTE COM AS CORES ABAIXO APENAS OS CÍRCULOS CORRESPONDENTES
Quanto à atividade 4, após os alunos
ÀS ETAPAS: concluírem que o reaproveitamento é a
melhor opção de encaminhamento para
COLOCAR MASSA PLÁSTICA DENTRO DOS MOLDES. as peças não utilizadas na montagem das
bonecas, pergunte a eles o que pensam
P
ILUSTRAÇÕES: EDITORIA DE ARTE
AZ
G
33
AZ VM
C.C.UMA
UmaMASSA
massa PLÁSTICA
plástica éÉ
F. ASCOLOCADA
PEÇAS PINTADAS
DENTRO SÃO
DOSLIMPAS E. D.
E. SÃO RETIRADAS
AA pintura
PINTURA DAS
das ALGUMAS
PEÇAS
peças É FEITA
é feita
colocada
E MOLDES.
RECEBEM OS dentro dos
O TRATAMENTO moldes.
MOLDES VÃO PARA SOBRAS DE PLÁSTICO DAS
EM
em MÁQUINAS
máquinas SPRAY.
DEspray.
de
OOs
FINAL. moldes
AS PEÇAS
FORNO. vãoCOM
para o forno. PEÇAS JÁ RESFRIADAS.
MANCHAS SÃO SEPARADAS E
DEPOIS REAPROVEITADAS.
33
VM
O RITMO DA
UNID
OBJETIVO GERAL
AD
E
D
NATUREZA
Esta Unidade tem como objetivo prin-
cipal apresentar aos alunos situações que
mostrem a relação entre os hábitos de
vida de plantas e animais, incluindo os
seres humanos, no dia a dia e em perío- • OBSERVEM E COMPAREM AS SITUAÇÕES
dos mais longos de tempo. REPRESENTADAS NAS CENAS A SEGUIR.
L
CENA 1
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
N
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
• Identificar exemplos de animais que
vivem em parques zoológicos, reconhe-
cendo os períodos do dia em que eles se
alimentam.
P
• Conhecer alguns cuidados necessá-
rios à manutenção da saúde de animais
que vivem em parques zoológicos.
• Reconhecer que existem hábitos de
vida, tanto de plantas como de animais,
que são influenciados pela presença da
luz e do calor do Sol nos ambientes.
IA
• Relacionar a organização das ativida-
des cotidianas aos períodos do dia (ma-
nhã, tarde e noite).
• Identificar mudanças na natureza re-
lacionadas à passagem do tempo.
• Identificar o relógio de Sol e a ampu-
lheta como instrumentos de registro da
passagem do tempo.
U
FABIO EUGENIO
CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
• Fazer suposições.
• Ler, interpretar, observar, identificar,
localizar, descrever, comparar, relacionar
e selecionar informações apresentadas
G
em textos e imagens.
• Representar e organizar informações
por meio de desenhos, quadros e textos. 34
• Expor e discutir oralmente os conhe-
cimentos prévios e os conhecimentos
D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 34 19/12/17 14:26
construídos ao longo da Unidade.
• Compreender e realizar etapas e tirar • Reconhecer e valorizar a importância cia os hábitos de vida de plantas e animais,
conclusões sobre resultados obtidos em do Sol para a vida de plantas e de animais. incluindo os seres humanos. Para desen-
atividades práticas. volver esse assunto, o termo “tempo” foi
• Reconhecer e respeitar diferentes há-
bitos de vida entre os animais, incluindo considerado como a sucessão de horas, dias,
CONTEÚDOS ATITUDINAIS os hábitos diários dos seres humanos. semanas, meses ou anos, ou ainda como o
• Reconhecer e respeitar os parques período em que acontecem ou são perce-
zoológicos como espaços públicos de bidos determinados fenômenos naturais e
lazer, estudo e pesquisa direcionados à ORIENTAÇÕES vivências sociais. Fenômenos naturais como
preservação da vida de espécies animais. DIDÁTICAS o dia e a noite, o vai e vem das marés e a
• Valorizar o trabalho desenvolvido por variação na incidência de luz e calor do Sol
veterinários e tratadores, reconhecendo- são indicações da passagem do tempo, exer-
-os como os profissionais que garantem PARA COMEÇO DE CONVERSA cendo influência em hábitos de vida como
o bem-estar dos animais que vivem em O objetivo desta Unidade é introduzir no- o momento da alimentação, o desabrochar
parques zoológicos. ções a respeito de como o tempo influen- das flores e a desova, por exemplo.
34
CENA 2 HABILIDADES
DA BNCC
D
• (EF01CI05) Identificar e nomear di-
ferentes escalas de tempo: os períodos
diários (manhã, tarde, noite) e a suces-
são dos dias, semanas, meses e anos.
• (EF01CI06) Selecionar exemplos de
L
como a sucessão de dias e noites orienta
o ritmo de atividades diárias de seres hu-
manos e de outros seres vivos.
N
PROGRAME-SE
Para esta unidade é importante conhe-
cer com antecedência:
No livro do aluno
P
• Figuras do Material Complementar
que serão utilizadas nas atividades da
página 39.
• Atividades práticas das páginas 46-47
e páginas 48-49.
• Preenchimento de quadro nas pági-
IA
nas 50-51.
1. ESCOLHA UMA DAS CENAS. Respostas pessoais. No Manual do Professor
PRIMEIRO, COMENTE COM SEU COLEGA: COMO VOCÊ • Visita virtual da página 38.
PERCEBE A PASSAGEM DO TEMPO NA CENA ESCOLHIDA? • Acesso a links da página 41.
DEPOIS, OUÇA O COMENTÁRIO DO SEU COLEGA. • Atividade extra-classe das páginas
46 e 47.
2. EM QUAL DAS DUAS SITUAÇÕES A PASSAGEM DO
TEMPO PRECISA SER MARCADA POR UM RELÓGIO? • Atividade prática e vídeo nas páginas
48 e 49.
COMO VOCÊS CHEGARAM A ESSA CONCLUSÃO?
U
A PASSAGEM DO TEMPO?
35
Na atividade de abertura, a proposta é bre um fenômeno natural representado se uma terceira imagem em que se possa
observar, interpretar e comparar a ques- na imagem: o vai e vem das marés e sua observar um animal silvestre, diferente
tão da representação da passagem do influência na pesca. dos apresentados ao longo da unidade,
tempo por meio de duas situações. Na alimentando-se na natureza. Pergunte
página 34, uma vivência social relaciona- PARADA PARA AVALIAÇÃO aos alunos: “Em que período do dia você
da ao uso de um transporte público, que Observe e avalie como os alunos per- imagina que esse animal deve estar se
chega e sai em determinados horários, cebem os detalhes representados nas alimentando?”; “Será que ele se alimenta
que podem ser registrados e acompa- imagens e conseguem relacioná-los de todos os dias nesse mesmo período?”.
nhados por um relógio. Na página 35, modo a estabelecer as comparações pro- Registre as respostas dadas pelos alu-
deve-se observar e comparar o aspecto postas. Estimule-os a citar outros fenôme- nos para que, em outros momentos de
do céu, que indica que um dos cená- nos naturais relacionados à passagem do avaliação, você tenha referências que
rios representa o dia, com o céu claro, tempo e avalie os conhecimentos prévios auxiliem sua percepção da aquisição de
e o outro, a noite, com o céu estrelado. que eles trazem sobre esse assunto. Se conhecimentos.
Aproveite a oportunidade para falar so- julgar interessante, mostre ao grupo-clas-
35
ORIENTAÇÕES 1 CAPÍTULO
DIDÁTICAS
UM PARQUE
D
Antes de iniciar a realização da ativi-
dade proposta, converse com os alunos
sobre os parques zoológicos. Comente
MUITO ESPECIAL
que, muitas vezes, a visita a esses locais
representa a única oportunidade que
L
algumas pessoas têm, em uma cidade,
de conhecer de perto animais da fauna
brasileira e de outros países.
Os zoológicos também são espaços de
aprendizagem, já que representam fontes
N
de informações e permitem a conscienti-
zação sobre a importância do respeito à
vida das mais diversas espécies animais.
Explique que nesse tipo de instituição
os veterinários e os biólogos, além de
cuidarem dos animais que ali vivem, pro-
P
curam maneiras de favorecer a reprodu-
ção de determinadas espécies de animais
ameaçadas de extinção.
Como curiosidade, conte aos alunos
que o primeiro parque zoológico bra-
sileiro foi instituído em 1888, na cidade
IA
do Rio de Janeiro.
Aproveite a atividade que introduz
este capítulo para estimular a leitura e a
interpretação atenta de cada elemento
representado na ilustração e a troca de
informações entre os alunos.
Acompanhe de perto a confecção e o
preenchimento do quadro solicitado e, ao
final da atividade, oriente os alunos, se
U
3 Urso
TEXTOS COMPLEMENTARES com riachos, lagos artificiais e uma
extensa coleção de animais.
4 Anta O Brasil conta atualmente com apro- O passar dos anos, entretanto, trouxe
ximadamente 120 zoológicos em pleno dificuldades financeiras. Manter os
5 Elefante funcionamento. Veja um pedacinho da animais tornou-se muito difícil. [...]
história do primeiro zoológico do Brasil. [E por conta disso] terminou fechan-
6 Tamanduá-bandeira
O Jardim Zoológico do Rio de Janeiro é do suas portas na década de 40.
Em 18 de março de 1945 a cidade
7 Mico-leão o mais antigo do Brasil. Expor animais
do Rio de Janeiro ganhou um novo
e tentar trazer para dentro da cidade
8 Cisne, pato e jabuti zoológico, inaugurado no Parque da
um pouco da vida selvagem começou
Quinta da Boa Vista, no histórico
em nosso país, mais especificamente
bairro de São Cristóvão.
no Rio de Janeiro, em 16 de janeiro de
[...]
1888, quando o Barão de Drumond
RIO ZOO. Histórico do Jardim Zoológico do Rio de
fundou, no Bairro de Vila Isabel, o pri- Janeiro. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: <http://
meiro zoológico brasileiro. Uma área www.riozoo.com.br/conheca/>. Acesso em: 5 out. 2017.
36
CONEXÕES PARA OS ALUNOS
NOS PARQUES ZOOLÓGICOS VIVEM ANIMAIS SILVESTRES DE DIVERSAS
REGIÕES DO PLANETA, EM ESPAÇOS CHAMADOS RECINTOS. • BELINKY, Tatiana. Um zoológico de
papel. São Paulo: Noovha América,
D
2008. A cada página desse livro, os ver-
1. VOCÊ JÁ VISITOU UM PARQUE ZOOLÓGICO? CONTE COMO FOI. sos formam uma rima com o nome de
um animal conhecido – como o sapo, o
2. JUNTO COM O PROFESSOR, ORGANIZEM UM QUADRO COM OS NÚMEROS porco e o pato – ou não tão familiar as-
DOS RECINTOS E OS NOMES DOS ANIMAIS QUE VIVEM NELES. sim, como o tigre-da-malásia e o taman-
L
duá-bandeira. As ilustrações lembram o
IMAGENS SEM ESCALA
CORES NÃO REAIS
origami e compõem-se de recortes co-
loridos.
N
• CENTRO NACIONAL DE PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE MAMÍFEROS CARNÍ-
VOROS – CENAP. Disponível em: <http://
livro.pro/iaadz4>. Acesso em: 18 dez.
2017. Centro de pesquisa especializado
com atuação nacional. Realiza pesquisa,
P
manejo para conservação de espécies de
mamíferos carnívoros que vivem no Bra-
sil. Integrante do Instituto Chico Men-
des de Conservação da Biodiversidade –
ICMBio, autarquia federal criada a partir
da reestruturação do IBAMA.
IA
U
ESTÚDIO LAB307
G
37
37
ORIENTAÇÕES OS CUIDADOS NO ZOO
DIDÁTICAS
PARA GARANTIR O BEM-ESTAR DOS ANIMAIS, PROFISSIONAIS DO ZOO
D
O texto e as imagens desta página REALIZAM DIFERENTES ATIVIDADES. DAR ALIMENTO AOS ANIMAIS É UMA
apresentam aos alunos algumas das ATIVIDADE QUE LEVA EM CONTA OS HÁBITOS DE CADA TIPO DE ANIMAL.
atividades que são desenvolvidas em
zoológicos. Explore cada uma delas pe- VAMOS CONHECER ALGUMAS DELAS.
dindo aos alunos que as descrevam para
L
descobrir o que elas estão retratando. • ACOMPANHAMENTO DAS
Como há particularidades dentro das di- CONDIÇÕES DE SAÚDE DE CADA
ferentes instituições, vale a pena ampliar ANIMAL. EM ALGUNS ZOOS EXISTEM
os conhecimentos sobre esse assunto a ATÉ ESPAÇOS PARA FAZER EXAMES
partir de uma pesquisa de informações DE LABORATÓRIO E CIRURGIAS.
N
nos sites listados na seção Conexões
ROSLAN RAHMAN/AFP
para o Professor.
VETERINÁRIA TRATA DOS DENTES
DE UMA URSA. ZOOLÓGICO DE
MANDAI, SINGAPURA.
• CUIDADOS ESPECIAIS
SHUTTERSTOCK.COM
50 CENTÍMETROS
KAN_KHAMPANYA/
COM ANIMAIS SILVESTRES
ARARA-AZUL-DE-LEAR. EM 2015 NASCEU NO
QUE CORREM RISCO DE VIDA ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO O PRIMEIRO FILHOTE
NA NATUREZA. DE UMA AVE COMO ESSA CRIADA EM CATIVEIRO.
• PRODUÇÃO DE RAÇÕES
E PREPARO DE REFEIÇÕES
IA
ATIVIDADES QUE SÃO OFERECIDAS
COMPLEMENTARES AOS ANIMAIS.
Aproveite a ambientação da atividade
e passe para os alunos noções sobre as
regras e cuidados que devem ser respei-
tados em visita a um zoológico:
JORGE ARAÚJO/FOLHAPRESS
• Não alimentar os animais nem incen-
tivar outras pessoas a fazer isso.
• Respeitar os avisos de segurança
U
ACIMA, FUNCIONÁRIOS
como: não ultrapassar as barreiras de PREPARANDO ALIMENTOS PARA
AFP
ANIMAIS DO ZOOLÓGICO. AO
animais. LADO, TRATADOR ALIMENTA
FILHOTE DE GIRAFA. ZOOLÓGICO
• Não usar flashes para tirar fotos.
JENS SCHLUETER
DE MAGDEBURG, ALEMANHA.
• Não jogar pedras ou qualquer tipo de
G
ALGUNS ANIMAIS SÃO ALIMENTADOS DURANTE O DIA E DESCANSAM • Cada jogador, na sua vez, deve colo-
D
car uma peça que faça par com as peças
À NOITE. OUTROS SÃO ALIMENTADOS AO ENTARDECER OU À NOITE E colocadas na mesa.
DESCANSAM DURANTE O DIA.
• Ganha quem “bater” primeiro, isto
1. EM PEQUENOS GRUPOS, LEIAM A DICA é, quem colocar na mesa as sete peças
que tinha.
FRASE AO LADO E DESCUBRAM ALGUNS PARQUES ZOOLÓGICOS ORGANIZAM
L
Antes de iniciar as jogadas, solicite aos
EM QUE PERÍODO DO DIA OS VISITAS À NOITE. NESSE PERÍODO DO DIA OS
alunos que observem com atenção os ani-
TUCANOS E AS ONÇAS-PINTADAS TUCANOS ESTÃO SEMPRE DORMINDO, E AS
ONÇAS-PINTADAS, BEM ACORDADAS! mais representados nas peças. Pergunte
SE ALIMENTAM. a eles que animais conheciam e de quais
nunca tinham ouvido falar. Reserve um
2. PINTEM A RESPOSTA.
tempo para que os alunos possam com-
N
A) O TUCANO SE ALIMENTA: partilhar novas informações sobre os ani-
mais que conhecem. Abra espaço no dia
DE DIA. DE NOITE. a dia para que as crianças possam retomar
o jogo em outras ocasiões.
B) A ONÇA-PINTADA SE ALIMENTA:
P
CONEXÕES PARA OS ALUNOS
DE DIA. DE NOITE.
• WAUTERS, Julia. A noite dos bichos:
um livro que amanhece. Tradução: Elza
Mendes. São Paulo: Ática, 2014. Para
3. NO DOMINÓ DA NOITE DAS PÁGINAS 111 A 115 DO MATERIAL saber mais sobre animais que circulam
COMPLEMENTAR, COM A AJUDA DO PROFESSOR, ORGANIZEM-SE durante a noite pela savana africana,
PARA BRINCAR E CONHECER OUTROS EXEMPLOS DE ANIMAIS QUE SE
IA
pela Floresta Amazônica, pelo fundo dos
ALIMENTAM À NOITE. mares, pela floresta europeia e até pela
taiga russa. A noite e o raiar do dia são
mostrados em pinturas sobre páginas
transparentes, feitas de acetato.
• RODAR, Gianni; TESTA, Fulvio. Um
zoo cheio de histórias. Tradução: Ma-
.COM M,
O
/SHUTT TTERSTOCK.C
LEÃO
Para demonstrar coragem, Mino e Ri-
ETICPE AR GMBH/SHU
LEÃO
EMA
MICO-DE-CHEIRO O cardo decidem passar a noite dentro de
U
MICO-DE-CHEIR
NGUIN
BÁ
OCK.C ENTUR ZOO
rios animais.
LEONP/
D
REMEXENDO NO BAÚ O PRIMEIRO PARQUE ZOOLÓGICO DO MUNDO
FOI ABERTO AO PÚBLICO NO ANO DE 1779. A
Inicie lendo o texto com os alunos.
Durante a leitura, estimule a observação
COLEÇÃO DE ANIMAIS QUE FOI EXPOSTA ERA
atenta dos detalhes representados na ima- DE UM IMPERADOR AUSTRÍACO CHAMADO
L
gem. Amplie a conversa, contando aos FRANCISCO ESTÊVÃO.
alunos que, no século XVIII, pessoas de
muito prestígio que admiravam animais, ESSE ZOOLÓGICO EXISTE ATÉ HOJE. ELE SE
© ROGER-VIOLLET / ROGER-VIOLLET/AFP
entre elas imperadores como o austríaco CHAMA JARDIM DE VIENA E FOI CONSTRUÍDO NOS
Francisco Estêvão, começaram a colecio- JARDINS DE UM CASTELO NA CIDADE DE VIENA, A
N
nar aves, elefantes e até leões, entre outras CAPITAL DA ÁUSTRIA, QUE É UM PAÍS DA EUROPA.
espécies. Com o passar do tempo, essa
convivência com os animais foi desenvol- O IMPERADOR FRANCISCO AO LADO DE SUA ESPOSA, A
vendo um perfil mais sério e responsável, IMPERATRIZ ISABEL DA ÁUSTRIA, MAIS CONHECIDA POR SISSI.
surgindo, então, os jardins zoológicos.
WGXC/SHUTTERSTOCK.COM
Para ampliar os conhecimentos sobre
P
esses assuntos, leia os textos apresenta-
dos na seção abaixo.
IA
U
TEXTOS COMPLEMENTARES
O Jardim Zoológico de Schönbrunn ou VISTA DO CASTELO DE SCHOENBRUNN E SEU MAGNÍFICO JARDIM, EM VIENA, NA ÁUSTRIA.
Jardim Zoológico de Viena, localizado em
ENTRE OS ANIMAIS QUE VIVEM NESSE ZOOLÓGICO NOS DIAS DE HOJE,
Viena, capital da Áustria, é o mais antigo
ESTÃO ALGUNS PANDAS. NA NATUREZA, ESSES ANIMAIS VIVEM EM
G
40
FAZENDO CONTATOS sudoeste da China, florestas estas que vêm
sendo devastadas há cerca de 100 anos.
• COM A AJUDA DO PROFESSOR, FAÇA UMA PESQUISA EM LIVROS Realizam suas atividades no crepúsculo
D
e à noite, sendo que, durante o dia, eles
E NA INTERNET PARA ENCONTRAR IMAGENS DE PANDAS. DEPOIS,
se escondem em cavernas, árvores ocas
DESENHE ESSE ANIMAL NO QUADRO ABAIXO. ou em áreas em que o mato é mais den-
so. Além dos caules, ramos e folhas de
bambu, que são os seus alimentos prin-
cipais, eles também podem se alimentar
L
de insetos, peixes e outras plantas.
Os pandas preferem
DE DIA. X DE NOITE. realizar sua atividades dos (e preservados). Minas faz Ciência.
no crepúsculo e à noite. Belo Horizonte: Fapemig, n. 60, dez.
41 2014 a fev. 2015. p. 6-10. Disponível
em: <http://livro.pro/whuvnh>. Acesso
em: 6 out. 2017. O artigo trata da his-
D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 41 19/12/17 14:26 tória dos zoológicos no mundo, desde
a época do Egito antigo, passando pela
TEXTOS COMPLEMENTARES Idade Média até chegar aos dias de hoje.
ORIENTAÇÕES O Jardim zoológico de Viena é um dos O texto esclarece o que é a instituição
DIDÁTICAS poucos zoológicos no mundo a abrigar parque zoológico e expõe seus objeti-
pandas gigantes. Esses animais chegam vos, destacando o trabalho de preserva-
a ter entre 1,60 m a 1,90 m de altura, ção das espécies, que tem como referên-
FAZENDO CONTATOS podendo atingir cerca de 100 quilogra- cia o reconhecimento das características
Estimule e oriente a pesquisa de ima- mas. Em liberdade, vivem entre 10 a 15 de comportamento dos animais em seus
gens de pandas, valorizando o cuidado anos, mas em cativeiro chegam a viver ambientes naturais.
na seleção de figuras que colaborem para mais de 30 anos.
a elaboração de um bom desenho desse Animais raros nos dias atuais em am- TEMA TRANSVERSAL
animal. Peça aos alunos para incluir no bientes naturais, os pandas podem ser
desenho elementos do ambiente onde o encontrados nas poucas florestas de bam- Meio ambiente
panda vive e de sua alimentação. bus, que ficam em montanhas da região
41
OUTROS LINKS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS VAMOS APRENDER UM POUCO MAIS SOBRE OS HÁBITOS DE VIDA DOS
D
ANIMAIS. PARA ISSO, OUÇA A LEITURA DO TEXTO.
OUTROS LINKS
A atividade proposta nessa seção BIÓLOGO: PROFISSIONAL
permite aos alunos desenvolver as ha- LIGADOS À NOITE ESPECIALISTA NO ESTUDO
bilidades de leitura e interpretação de DA BIOLOGIA, ISTO É, DAS
L
texto, além da ampliação dos conteúdos A PRIMEIRA VISITA AO "GRAMADO PLANTAS, DOS ANIMAIS
E DOS AMBIENTES ONDE
estudados. No final da leitura, retome os ZOO", ZOOLÓGICO DA CIDADE DE
ELES VIVEM.
trechos do texto que não tenham sido GRAMADO, NA SERRA GAÚCHA, TEM QUE
bem compreendidos pelos alunos. Para
SER FEITA À NOITE. E SERÁ UMA MISTURA
saber onde ficaram dúvidas, faça ques- 130 A 170
N
tionamentos para a turma. Depois, pro- DE AVENTURA COM SUSPENSE O TEMPO CENTÍMETROS
TODO DO PASSEIO.
M
K.
OC
ST
e, somente após essa etapa, apresente a
ER TT
GRUPOS DE ATÉ DEZ PESSOAS
S HU
atividade proposta na página 43.
YO/
ALBE RTO LO
ACOMPANHADAS POR UM BIÓLOGO
ENTRAM EM UMA TRILHA COM
P
LANTERNAS NAS MÃOS E SÓ DEPOIS
PERCEBEM QUE ESTÃO DENTRO DO
VIVEIRO E BEM PERTINHO DE TUCANOS,
CUJUBIS, ARARAJUBAS E PAPAGAIOS.
EMA.
TEXTOS COMPLEMENTARES COMO A VISTA É PARA OBSERVAR O
IA
ATÉ 66
Um animal de hábito noturno, quase MODO DE AS AVES DORMIREM, NÃO CENTÍMETROS
sempre presente nos zoológicos, que DÁ PARA FALAR ALTO NEM TENTAR
desperta grande interesse nos alunos, é ACORDÁ-LAS.
a coruja. Se for de interesse do grupo-
CO M
E M B E R / S H U T T E R S TO C K .
-classe, selecione curiosidades do texto O PRÓXIMO PASSO É
abaixo para que eles leiam. CONHECER OS 30 A 34
CENTÍMETROS
O
FA N
Corujas, mochos e caburés merecem, E PASSAR NO
STE
de fato, o título de “rainhas da noi- MEIO DAS
U
ACORDADOS
pequeno animal na escuridão quase
[...].
G
42
PARADA PARA AVALIAÇÃO
O SUSPENSE NÃO PARA POR AÍ: OM
K.C
ST
OC
Aproveite essa etapa do trabalho para
OUTROS BICHOS TAMBÉM ESTARÃO
ER
TT
estabelecer uma comparação entre os co-
HU
D
D/S
MUITO DESPERTOS. É O CASO DAS
YLT
nhecimentos prévios sobre parques zo-
PH
GRA
ONÇAS-PINTADAS, CURIOSAS
HOTO
ológicos, apresentados pelos alunos no
UE BURTO N P
PARA SABER QUEM ESTÁ RONDANDO início desta Unidade, e os conhecimentos
organizados por eles até esse momento.
SU
O PEDAÇO.
Se julgar adequado, faça isso por meio
COMO SÃO CAÇADORAS de quatro ou cinco questões novas que
L
NOTURNAS, FICAM ATIVAS E devem ser elaboradas com o objetivo de
EXAMINANDO O VISITANTE. [...] 170 A 240 verificar, oralmente, o desenvolvimento
CENTÍMETROS
das habilidades de atenção à leitura do
NO ESPAÇO DOS PUMAS, professor e compreensão das informa-
ONÇA-PINTADA.
PARECERÁ QUE ELES CAMINHAM AO ções contidas nos textos “O zoo mais
N
SEU LADO. ESSES ANIMAIS GOSTAM antigo do mundo”, e “Ligados à noite”,
DE DORMIR DE DIA. e a pesquisa sobre os pandas da seção
Fazendo contatos.
M
.CO
ROSANGELA DE MOURA. LIGADOS À NOITE. FOLHA DE S.PAULO,
OC K
E RST
SÃO PAULO, 10 OUT. 2009. FOLHINHA. FORNECIDO PELA FOLHAPRESS.
P
dicas/di10100913.htm>. ACESSO EM: 9 DEZ. 2017.
RB
DY M Y
O
VO L
180
CENTÍMETROS
IA
PUMA.
PUMA OURIÇO
DIURNO
U
PAPAGAIO EMA
NOTURNO
G
TUCANO ONÇA-PINTADA
43
buracos usando ambos os pés. A co- predadas por outras aves de rapina Durante o dia, as corujas noturnas
ruja-dos-banhados (Asio flammeus) e também por mamíferos carnívo- cochilam em seus ninhos ou escon-
prefere utilizar depressões no chão ros. Além das defesas ativas citadas, didas na folhagem das árvores, por
entre a vegetação para nidificar, en- algumas corujas usam estratégias vezes descobertas por bem-te-vis e
quanto algumas podem usar cupin- passivas de defesa. A coruja-orelhuda beija-flores. [...]
zeiros como ninho, como é o caso da (Asio clamator), por exemplo, costuma MENQ, Willian. Corujas do Brasil. Aves de Rapina Brasil,
caburé (G. brasilianum). A maioria das “inflar” o corpo eriçando as penas e 2015. Disponível em: <http://www.avesderapinabrasil.
espécies florestais utilizam cavida- também estala o bico na tentativa de com/arquivo/artigos/Corujas_brasileiras.pdf>.
Acesso em: 6 out. 2017.
des em árvores para nidificar. intimidar o predador.
No período reprodutivo, as corujas de- A maioria das corujas são ativas à noi-
fendem ativamente o ninho, emitindo te. Algumas espécies como a caburé
vocalizações de alarme e dando voos (Glaucidium brasilianum) estão ativas TEMA TRANSVERSAL
rasantes sobre os invasores. Embora no início da manhã ou ao anoitecer,
algumas espécies sejam predadoras embora algumas (como a coruja-bu- Meio ambiente
de topo, corujas menores podem ser raqueira) são ativas durante o dia.
43
ORIENTAÇÕES 2 CAPÍTULO
DIDÁTICAS
AS PLANTAS E OS ANIMAIS
D
O objetivo das atividades apresen-
tadas nesse capítulo é introduzir infor-
mações sobre a ação do calor e da luz
DEPENDEM DO SOL
do Sol nos seres vivos, utilizando como
exemplos a regulação da temperatura
L
do corpo de alguns animais e a abertura OS HÁBITOS DE VIDA DE MUITOS ANIMAIS ESTÃO RELACIONADOS COM A
das flores das plantas rainha-da-noite LUZ DO SOL. A PRESENÇA OU A AUSÊNCIA DA LUZ DO SOL FUNCIONA COMO
e onze-horas. Se julgar adequado, re- UM MARCADOR DO TEMPO. POR EXEMPLO, O JACARÉ E O SINIMBU, UM TIPO
lembre que os répteis são animais que
DE LAGARTO, PASSAM BOA PARTE DO DIA EXPOSTOS AO SOL E, COM ISSO,
necessitam ficar expostos ao calor do Sol
FICAM DESPERTOS E ATIVOS. OBSERVE ESSES ANIMAIS NAS FOTOS A SEGUIR.
N
para manter o corpo aquecido.
250
CENTÍMETROS
K
TO C
TINS
DALTON /ALA MY/LA
P
180
CENTÍMETROS
LA RRY
IN &
OM
AR
MCPHOTO/I. SCHULZ/EASYPIX
UR
LA
IA
LAGARTO SINIMBU
SOBRE TRONCO DE
JACARÉ TOMANDO SOL EM BEIRA DE RIO NO PANTANAL, ÁRVORE NO PANTANAL.
MATO GROSSO.
FABIO COLOMBINI
PÕE OVOS QUE PRECISAM DO CALOR DO 4
SOL PARA SE DESENVOLVER. POR ISSO, ELA CENTÍMETROS
NA PRAIA DE REGÊNCIA, EM
LINHARES, ESPÍRITO SANTO.
44
44
estímulo) ou NEGATIVOS (quando o
1. VOCÊ JÁ TINHA VISTO ALGUMA CENA COMO AS REPRESENTADAS NAS crescimento se dá em direção con-
IMAGENS? CONTE ONDE FOI E QUE ANIMAL OBSERVOU. Resposta pessoal. trária ao estímulo). Além de serem
D
positivos ou negativos, há vários ti-
2. COMO VOCÊ EXPLICARIA ESSE HÁBITO DE VIDA DOS ANIMAIS: pos de tropismos com relação ao tipo
Respostas prováveis: de estímulo que os induzem [...]
A EXPOSIÇÃO AO SOL POR LONGOS PERÍODOS DO DIA? os animais se expõem ao
sol porque, se o dia está frio, o corpo deles também fica frio/para esquentar o corpo/para não sentir frio. Fototropismo
AS PLANTAS NECESSITAM DA LUZ DO SOL PARA PRODUZIR ALIMENTOS, O fototropismo já era estudado por
Darwin, que determinou que caules e
MAS SERÁ QUE ESSE É O ÚNICO ASPECTO DA VIDA DAS PLANTAS INFLUENCIADO
folhas possuem fototropismo positivo
L
PELA PRESENÇA DA LUZ SOLAR? (crescem em direção à luz) e raízes
CACTO: PLANTA CARNUDA possuem fototropismo negativo. [...]
OBSERVE OS EXEMPLOS DE DUAS FLORES: A
E ESPINHOSA, COMUM EM Geotropismo
RAINHA-DA-NOITE, QUE É UM CACTO QUE VIVE LOCAIS QUENTES E SECOS. Também conhecido como gravitro-
NO DESERTO, E A ONZE-HORAS. pismo.
Caules possuem geotropismo ne-
N
ATÉ 5 gativo enquanto as raízes possuem
CENTÍMETROS
geotropismo positivo. [...]
FLOR ONZE-HORAS Hidrotropismo
Em sua busca constante por água,
FOTOS: EDUARDO SANTALIESTRA
ABERTA. A FLOR
DESSA PLANTA praticamente todas as plantas pos-
ABRE NA PARTE DA FLOR ONZE-HORAS suem raízes com hidrotropismo po-
P
MANHÃ, PERTO DAS FECHADA. ESSA sitivo. Este estímulo é tão forte que
11 HORAS. SEU NOME FLOR FECHA AO pode abolir o geotropismo positivo
VEM DESSE FATO. ENTARDECER. das raízes e, em alguns casos, as
raízes podem crescer com geotropis-
mo negativo, se houver fonte de água
ATÉ 30
CENTÍMETROS disponível, localizada de tal forma
que a estimule a fazer isso.
IA
[...]
FOTOS: FABIO COLOMBINI
Nastismos
Ao contrário dos tropismos que são
uma forma de crescimento direcio-
nal irreversível, os nastismos são re-
FLOR RAINHA-DA-NOITE FECHADA. FLOR RAINHA-DA-NOITE ABERTA. A FLOR versíveis e podem ser interpretados
DESSA PLANTA ABRE AO ANOITECER E como movimentos observáveis mui-
FECHA QUASE AO AMANHECER. tas vezes a olho nu e são determi-
nados por diferenças de turgor das
3. EM QUE PERÍODO DO DIA A FLOR DE CADA UMA DESSAS PLANTAS ABRE? células de um determinado tecido.
U
[...]
A flor rainha-da-noite abre só à noite, enquanto a flor da planta onze-horas abre durante o dia.
DORNELAS, Marcelo C. Tropismos e nastismos.
2015. Disponível em: <http://files.bv581.webnode.
com/200000052-68d6a69d04/resumo_aula_tropismos.
pdf>. Acesso em: 7 out. 2017.
4. QUAL FLOR DESSAS PLANTAS PRECISA DA LUZ SOLAR PARA ABRIR? É importante deixar claro que, embora
G
D
PELA FALTA DA LUZ SOLAR?
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS • PARA TENTAR ACHAR UMA RESPOSTA, ACOMPANHE A LEITURA DO
Com base na leitura das etapas de PROFESSOR.
montagem do experimento apresenta- ELE VAI DESCREVER PARA VOCÊS UM EXPERIMENTO REALIZADO,
do, os alunos devem expor suas hipóteses
L
EM PEQUENOS GRUPOS, POR ALUNOS DE UMA CLASSE DE 1O. ANO.
sobre o objetivo desse teste e apresentar
uma justificativa para o resultado obtido:
1. PARA INICIAR O TRABALHO, ELES SEPARARAM OS SEGUINTES MATERIAIS:
a grama, na área que estava coberta, fi-
cou amarelada, aparentemente sem vida. 1 PEDAÇO DE FOLHA DE CARTOLINA OU DE PAPELÃO,
Para essa atividade prática, os alunos DO TAMANHO DE UMA FOLHA DE CADERNO
N
também devem sugerir mais uma etapa
de teste e seu possível resultado, que
deve confirmar a hipótese exposta inicial-
mente. Será dessa maneira, então, que os
alunos descobrirão que, sem a presença
P
da luz, o ser vivo utilizado no experimento
não consegue se desenvolver adequada-
mente durante a etapa de teste, já que a
luz é um componente da natureza fun-
damental para a ocorrência da fotossín-
tese, isto é, do processo de produção de
2 PEDRAS DE
alimento realizado pelas plantas.
IA
TAMANHO MÉDIO
Ao fazer a correção das atividades, re-
corra à observação das fotografias de an- 1 PEDAÇO DE PLÁSTICO TRANSPARENTE,
tes e depois do experimento (página 46). SE ESTIVER EM ÉPOCA DE CHUVA
2. OS MATERIAIS FORAM
TEMA TRANSVERSAL ORGANIZADOS EM
UMA ÁREA EXTERNA
Meio ambiente DA ESCOLA, SOBRE UM
U
TERRENO GRAMADO.
AO LADO.
46
D
A FOLHA DE PAPELÃO E O PEDAÇO DE PLÁSTICO. ELES, ENTÃO, páginas 46 e 47, você poderá verificar
OBSERVARAM QUE A GRAMA FICOU ASSIM: VEJA A FOTO. o desenvolvimento das habilidades de
fazer suposições, leitura e interpretação
de texto, de observação e de discussão
de dados obtidos.
L
Será possível, também, verificar o de-
sempenho e a participação dos compo-
LUCIANO GALVÃO/LUGGUIPHOTOS
N
ESCOLA APÓS SEIS DIAS. conteúdos conceituais e procedimentais.
4. REÚNA-SE COM DOIS COLEGAS E, COM BASE NO QUE VOCÊS VÊEM NA Discuta com a turma o resultado des-
FOTO, RESPONDAM: sa avaliação e, com base nessa conversa,
retome, se necessário, alguns conteúdos
A) NA OPINIÃO DE VOCÊS, O QUE OS ALUNOS DESSA CLASSE QUERIAM desenvolvidos.
P
TESTAR POR MEIO DESSE EXPERIMENTO? Espera-se que os alunos respondam que
a classe do 1º. ano, citada na questão,
queria testar a influência
B) O QUE SERÁ QUE CAUSOU O RESULTADO OBTIDO? da luz solar no
A ausência da luz do sol. desenvolvimento da
planta, no caso, a grama.
C) COM A AJUDA DO PROFESSOR, TENTEM DESCREVER COMO VOCÊS
IMAGINAM UMA PRÓXIMA ETAPA DESSE EXPERIMENTO QUE PUDESSE
IA
CONFIRMAR A HIPÓTESE APRESENTADA NO ITEM A.
Resposta do grupo. Nessa segunda etapa, é provável que os alunos optem por manter a área da grama
Nesse caso, é bem provável que os alunos concluam que a planta poderá se recuperar lentamente.
47
ATIVIDADE PRÁTICA
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
» EM BUSCA DA LUZ DO SOL
D
REÚNA-SE COM DOIS COLEGAS. VOCÊS VÃO REALIZAR UM TESTE PARA
ATIVIDADE PRÁTICA
TENTAR VERIFICAR SE EXISTE UMA RELAÇÃO ENTRE A DIREÇÃO DA LUZ DO
Nessa atividade prática, os alunos po-
SOL E O MODO DE CRESCIMENTO DAS PLANTAS.
dem verificar, por meio de observação
direta, que as plantas tendem a crescer
L
O MATERIAL QUE VOCÊS PRECISARÃO PROVIDENCIAR É O SEGUINTE:
na direção da luz, isto é, apresentam o
que se chama fototropismo positivo, DIREÇÃO: RUMO PARA ONDE 1 CAIXA DE SAPATO
como o observado na fotografia abaixo. SE DESLOCA, NO CASO, A LUZ. COM TAMPA
Sobre a montagem, lembre-se de fazer
uma abertura lateral na caixa, com apro-
N
ximadamente 4 cm por 4 cm.
3 ETIQUETAS
No caso dessa atividade, como os raios ADESIVAS
de luz incidem lateralmente, é possível
que se observe uma curvatura, paralela TERRA DE JARDIM 3 PARES DE LUVAS
a eles. DE BORRACHA
P
Durante o plantio e escolha do lugar
onde o prato aberto será deixado, infor-
me as crianças sobre as condições de ilu-
LUCIANO GALVÃO/
minação e de água necessárias ao bom
LUGGUIPHOTOS
desenvolvimento das plantas.
SEMENTES
Nesse caso, saiba que o agrião neces- DE AGRIÃO E
DE MOSTARDA
IA
sita, diariamente, de boa luminosidade e
algumas horas de sol direto. A mostarda 2 POTES PEQUENOS DE
cresce melhor com luz solar direta, mas PLÁSTICO (USADOS
E LAVADOS)
também pode ser cultivada em sombra
parcial, especialmente se o cultivo ocor- » COMO FAZER
rer no verão. Com base nessas informa-
ções, troque ideias com as crianças sobre
1. ESCREVAM O NOME DE VOCÊS E A DATA EM CADA ETIQUETA. COLEM UMA
possíveis locais para a acomodação dos
experimentos.
ETIQUETA EMBAIXO DE CADA PRATO E UMA NA CAIXA. ASSIM, VOCÊS
PODERÃO ACOMPANHAR COM FACILIDADE O EXPERIMENTO DE SEU GRUPO.
U
UM POUCO DE TERRA.
48
grupo-classe, ao mesmo tempo ou após um vaso com terra que possa caber
em uma caixa de sapatos. Em outro
a atividade prática apresentada nessa
vaso igual, plante outras três semen-
dupla de páginas. Essa atividade com-
tes. Durante todo o experimento, re-
plementar pode ser desenvolvida com o gue-as sempre que necessário.
objetivo de estimular o levantamento de Faça uma abertura em um dos lados
Broto de feijão crescendo em direção à luz, novas hipóteses, exercitar a observação menores de uma caixa de sapatos.
exemplo de fototropismo positivo. de detalhes e percepção de mudanças e Quando as plantas brotarem, colo-
48
CONEXÕES PARA O PROFESSOR
4. O PROFESSOR FARÁ UMA ABERTURA PEQUENA EM UM DOS LADOS DA
CAIXA, COMO SE VÊ NA FOTO ABAIXO. • FOTOTROPISMO (time-lapse). YouTube,
3 maio 2014. Disponível em: <http://
D
livro.pro/nruzsw>. Acesso em: 14 nov.
2017. Vídeo de germinação de plantas
de rabanete, realizado com a técnica de
time-lapse, que transforma uma sequên-
cia de fotografias em um filme. Esse tipo
L
de técnica consegue mostrar a diferen-
ça de crescimento entre as plantas que
estão bem iluminadas e as que estão na
sombra.
N LUCIANO GALVÃO/
LUGGUIPHOTOS
5. COLOQUEM UM DOS PRATOS DENTRO DA CAIXA. DEPOIS, TAMPEM A
CAIXA.
que a caixa em posição vertical, com Aproximadamente na metade da al- ro anteparo, prenda o outro um pouco
a abertura voltada para cima, e po- tura da caixa prenda um dos antepa- acima, porém, agora, com a abertura
nha um dos vasos em seu interior. ros com fita adesiva. A abertura não do lado oposto. Que plantas atingirão
Em papel cartão (ou papelão), recorte deve ficar em cima do vaso. a altura da caixa em primeiro lugar,
dois retângulos iguais (de tamanho Tampe a caixa e mantenha-a na as do vaso que está dentro dela ou as
aproximado ao da lateral menor da vertical. Deixe o outro vaso ao lado do vaso que está fora? Por quê?
caixa). Eles servirão de anteparo e da caixa e mantenha o conjunto ilu- Quando as plantas de um dos vasos
deverão ser colocados dentro da minado por uma lâmpada, colocada atingirem a altura da caixa, compare
caixa, apoiados em suas laterais. acima da caixa, durante o dia. Du- as plantas que estão dentro da caixa
Em cada um dos retângulos, recorte rante a noite, deixe o experimento com as que estão fora com relação
uma abertura lateral junto a uma sem iluminação. Abra diariamente ao tamanho, à cor das folhas, à for-
das bordas que ocupe apenas uma a caixa para regar as plantas e ob- ma e ao comprimento do caule. Você
de suas metades (veja na imagem da servar seu crescimento. havia previsto o que aconteceu?
montagem como deve ficar a aber- Quando as plantas que estão no inte- FROTA-PESSOA, Oswaldo. Os caminhos da vida:
tura do anteparo). rior da caixa ultrapassarem o primei- Biologia no Ensino Médio: estrutura e ação. São Paulo:
Scipione, 2001. v. 1, p. 35 e 36.
49
ORIENTAÇÕES 3 CAPÍTULO
DIDÁTICAS
ORGANIZAR
D
Estimule as crianças a observar atenta-
mente cada figura dessa e da próxima pá-
gina, procurando identificar as atividades
O TEMPO
diárias que foram representadas. Pergun-
te a elas: “Quais dessas atividades vocês
L
gostam mais de realizar todos os dias?”; QUAIS ATIVIDADES VOCÊ REALIZA NO DIA A DIA?
“Quais delas vocês costumam realizar na
companhia de outras pessoas? Quem são 1. COM A AJUDA DE UM ADULTO, MARQUE COM X OS PERÍODOS DO DIA
essas pessoas?”; “Essas atividades são EM QUE VOCÊ REALIZA AS ATIVIDADES LISTADAS NO QUADRO DA PÁGINA
realizadas onde: em sua residência, na SEGUINTE.
N
escola, em um espaço de lazer, na resi-
dência de outra pessoa? Quem?”. 2. PENSE NO SEU DIA A DIA:
A) FALTOU ALGUMA ATIVIDADE NA LISTA? QUAL? Respostas pessoais.
B) CASO TENHA FALTADO, EM QUE PERÍODO DO DIA VOCÊ COSTUMA
REALIZÁ-LA?
P
3. VOCÊ GOSTARIA DE REALIZAR ALGUMA OUTRA ATIVIDADE PELA MANHÃ?
DE TARDE? À NOITE? QUAIS?
Resposta pessoal.
IA
4. EM CASA, QUEM AJUDA VOCÊ A ORGANIZAR O TEMPO DE DURAÇÃO DE
CADA UMA DAS ATIVIDADES DIÁRIAS? E NA ESCOLA?
Resposta pessoal.
U
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
5. DAS ATIVIDADES LISTADAS NO QUADRO, QUAIS DELAS VOCÊ REALIZA:
Leia e releia em voz alta – mais de uma
vez, se necessário – o poema a seguir. Ele A) TODOS OS DIAS DA SEMANA?
G
D
manecem colorindo as pequenas e
grandes cidades do mundo, reafir-
mando uma das mais antigas tra-
dições do homem.
O termo “feira” deriva do latim
“feria” e significa dia santo, feria-
do ou dia de descanso, posto que
L
MANHÃ Respostas pessoais.
os comerciantes, preocupados em
TARDE vender o excedente da produção,
NOITE se reuniam próximo das igrejas
aos domingos (dia do Senhor) para
comercializar seus produtos, já que
eram os locais que apresentavam o
N
maior fluxo de pessoas.
[...]
TODA MATÉRIA. História e origem das feiras. 4 maio
2015. Disponível em: <http://www.todamateria.com.br/
historia-e-origem-das-feiras> Acesso em: 14 nov. 2017.
MANHÃ Respostas pessoais.
P
TARDE
NOITE ATIVIDADE
INTERDISCIPLINAR
Língua Portuguesa
IA
TEMA TRANSVERSAL
MANHÃ Respostas pessoais.
MANHÃ
SIDNEY MEIRELES/GIZ DE CERA
Respostas pessoais.
TARDE
G
NOITE
51
51
ORIENTAÇÕES EXISTEM ATIVIDADES QUE NÓS NÃO REALIZAMOS TODOS OS
DIDÁTICAS DIAS OU EM TODAS AS SEMANAS.
D
Estimule a etapa de troca entre os alu- 6. FAÇA UM DESENHO PARA REPRESENTAR UMA ATIVIDADE QUE COSTUMA
nos. Seus livros devem ser mostrados, uns REALIZAR. Respostas pessoais.
para os outros, para que o grupo-classe
possa ter uma ideia da diversidade de ati- A) SOMENTE EM ALGUNS MESES DO ANO.
vidades representadas. Faça também uma
L
contagem de quantas crianças represen-
taram as mesmas atividades, comunique
esse número aos alunos e comente com
eles o fato de que, mesmo tendo se lem-
brado das mesmas ocasiões, o modo de
N
representação foi individual, próprio de
cada criança.
NOME DA ATIVIDADE:
P
ONDE ELA É REALIZADA:
NOME DA ATIVIDADE:
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES 7. CONTE PARA OS COLEGAS QUAIS ATIVIDADES VOCÊ REPRESENTOU.
Resposta pessoal.
Proponha ao grupo-classe a realização 52
de uma entrevista. Você pode organizá-la
no formato de ficha e copiá-la em folhas
de papel sulfite. Depois, entregue uma D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 52 19/12/17 14:26
52
PELOS CAMINHOS DA ARTE
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
AS FESTAS BRASILEIRAS
D
Se julgar interessante, amplie o re-
pertório dos alunos, mostrando a eles
NAS DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL SÃO REALIZADAS ANUALMENTE algumas obras de arte em que estão
FESTAS QUE MOSTRAM A CULTURA DE NOSSO PAÍS. VAMOS VER ALGUNS representadas cenas de carnaval, outra
EXEMPLOS. festa brasileira, anual, muito importan-
te. Entre elas estão: Cena de Carnaval,
L
Jean Baptiste Debret, 1823; Carnaval em
N
APRESENTAÇÃO DA ORIENTAÇÕES
QUADRILHA FAZENDA DIDÁTICAS
NORDESTINA, NO PARQUE
P
DO POVO, CAMPINA
GRANDE, PARAÍBA.
A atividade proposta nessa página am-
JUNHO DE 2015. plia o conhecimento sobre a passagem
do tempo, por meio da apresentação de
MARCIO MELO / FOTOARENA
dois exemplos de festas anuais, que são
tradicionais no Brasil. Conte aos alunos
que o boi é um dos personagens mais
comuns das festas tradicionais brasilei-
IA
ras, em diferentes regiões e em diferentes
épocas do ano.
Como são muitos os exemplos de fes-
tas anuais brasileiras, utilize revistas, fotos,
reportagens de televisão e vídeos para ilus-
trar alguns deles. Se houver interesse da
turma, proponha uma pesquisa coletiva,
FESTA DO BUMBA MEU por exemplo, sobre uma festa anual típica
BOI DE MORROS EM da região onde vivem os alunos ou sobre
SÃO LUÍS, MARANHÃO.
U
TEXTOS COMPLEMENTARES tória, seus personagens, a dança e Grande do Sul é conhecido como
a indumentária transformaram-se Boi Barroso. [...]
Para ampliar seus conhecimentos so-
em cores e formas plásticas pelas Certa vez, em Santa Catarina, um
bre o Bumba meu boi, uma das festas mãos e pelo olhar de alguns de nos- mamão verde foi usado como a cabe-
representadas nas fotos dessa página, leia sos artistas. [...] ça do boi na festa. Desde então ele fi-
o texto a seguir. Durante as apresentações da fes- cou conhecido como Boi-de-mamão,
[...] ta do boi, ele é representado por e os personagens mais conhecidos
No Brasil do século XVIII, o Bumba uma pessoa vestida com uma ar- dessa festa são Bernúncia e Marico-
meu boi surgiu como crítica aos pro- mação feita de madeira, arame ou ta, esta última uma boneca de três
blemas sociais da época. Brincando e papelão presa a uma cabeça de boi metros de altura. [...]
contando a história do boi, os escra- modelada e coberta por um pano SANTA ROSA, Nereide Schilaro. Festas e tradições.
vos denunciavam e ridicularizavam bem colorido, que pode ser pintado São Paulo: Moderna, 2001. p. 9-11.
seus patrões. ou bordado. (Coleção Arte e Raízes.)
A importância cultural e a popula- Nos estados do Sul, o Bumba meu
ridade do Bumba meu boi, sua his- boi recebe outros nomes. No Rio
53
REMEXENDO NO BAÚ
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
MEDINDO A PASSAGEM DO TEMPO
D
REMEXENDO NO BAÚ ALGUNS POVOS ANTIGOS PERCEBIAM A PASSAGEM DO TEMPO
Esta página introduz noções referentes OBSERVANDO A NATUREZA. POR EXEMPLO, OLHANDO O CÉU, DE
ao comportamento dos seres humanos DIA E DE NOITE, O SOL E AS ESTRELAS PARECIAM MUDAR DE LUGAR
em relação à observação da passagem EM UM MESMO DIA.
L
do tempo.
AO LONGO DAS SEMANAS E DOS
Converse com o grupo-classe e per-
gunte aos alunos se eles já viram algu- MESES, A POSIÇÃO E A FORMA DA
ma ilustração, foto ou vídeo que mostre LUA TAMBÉM PARECIAM MUDAR.
pessoas mais antigas ou povos atuais de
N
diferentes regiões observando corpos ce- VEJA ESTAS CENAS. ELAS MOSTRAM
lestes e até mesmo se referindo a movi- UM POVO ANTIGO OBSERVANDO O
mentos aparentes desses corpos no céu. CÉU À PROCURA DE REGULARIDADES
Pergunte aos alunos se já chegaram a DA NATUREZA.
fazer observações do céu a olho nu, isto
é, sem instrumentos, de dia ou do céu
P
noturno, que tenha lhes dado indicações
de movimentos aparentes de corpo celes-
tes ao longo dos dias. Eles já observaram,
FABIO EUGENIO
por exemplo, diferentes fases da Lua? E
a presença das sombras? Tentaram, por
exemplo, levantar alguma hipótese refe-
IA
rente às mudanças de posição e tamanho SÉCULO: MEDIDA DE
das sombras? NO DECORRER DOS ANOS E TEMPO QUE EQUIVALE
Explique também ao grupo-classe que SÉCULOS, ALGUMAS TÉCNICAS FORAM A CEM ANOS.
LEIGH PRATHER/SHUTTERSTOCK.COM
dos nessa dupla de páginas, ajudou o ser
humano a responder a essas e a outras
perguntas sobre os fenômenos observa- VEJA ESSES DOIS EXEMPLOS.
dos na natureza. A passagem do tempo
é apenas um exemplo. 1. VOCÊ JÁ VIU UMA AMPULHETA? ONDE ELA ESTAVA?
Resposta pessoal.
U
AMPULHETA.
2. COM A AJUDA DO PROFESSOR, PESQUISE E ANOTE:
• QUAIS MATERIAIS SÃO UTILIZADOS PARA FAZER UMA AMPULHETA?
Resposta pessoal.
G
TEXTOS COMPLEMENTARES
54
Caso julgue interessante ampliar um
pouco mais essa conversa com os alunos,
utilize o texto seguinte como referência. D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 54 19/12/17 14:27
54
A AMPULHETA MARCA PERÍODOS DE TEMPO CURTOS, COMO MINUTOS ATIVIDADE
OU HORAS. INTERDISCIPLINAR
D
3. E UM RELÓGIO DE SOL, VOCÊ JÁ VIU? ONDE? TENTE DESCREVER COMO Língua Portuguesa
ELE ERA. Respostas pessoais.
A FOTOGRAFIA ABAIXO MOSTRA O RELÓGIO DE SOL DE UMA CIDADE CONEXÕES PARA O PROFESSOR
BRASILEIRA. TENTE IDENTIFICAR, NA IMAGEM, A POSIÇÃO DO PONTEIRO. • LIMA, Jorge de. Minha Sombra. In:
L
——————
. Obra Completa. 19. ed. Rio
de Janeiro: José Aguillar, 1958.
N
P
IA
EDSON GRANDISOLI/PULSAR IMAGENS
5. DISCUTA COM SEUS COLEGAS: POR QUE USAR O NOME RELÓGIO DE SOL?
Resposta esperada: O relógio de sol recebe esse nome porque indica as horas conforme a projeção da luz solar.
55
55
EM AÇÃO
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
A PRESENÇA E A INTENSIDADE DE LUZ E DO CALOR DO SOL INFLUENCIAM
D
O RITMO DE VIDA DE PLANTAS E ANIMAIS; ENTRE ELES, OS SERES HUMANOS.
EM AÇÃO
• A SEQUÊNCIA DE IMAGENS SEGUINTES MOSTRA RUAS ARBORIZADAS
A atividade proposta nessa seção, que COM UM TIPO DE ÁRVORE CHAMADO PLÁTANO EM DIFERENTES
encerra a unidade, permite aos alunos ÉPOCAS DO ANO.
exercitar a observação e comparação
L
atenta de detalhes representados em 1. EM PEQUENOS GRUPOS E COM A AJUDA DO PROFESSOR, INTERPRETEM
uma sequência de imagens de plátanos, E DESCREVAM O QUE REPRESENTA CADA UMA DAS CENAS A SEGUIR.
em diferentes momentos do ano. Essa DEPOIS, AINDA EM GRUPO, RESPONDAM A QUESTÃO 2.
atividade também abre espaço para a
introdução de noções sobre as estações 1
N
do ano, considerando que o aspecto de
um plátano que mais chama a atenção é
quando fica recoberto de folhas verme-
lhas, na época do outono.
P
KAROL KOZLOWSKI/SHUTTERSTOCK.COM
PLÁTANOS NO MÊS
DE MAIO, EM RUA
IA
DE COLONIA DEL
SACRAMENTO, URUGUAI.
2
U
TAESIK PARK/SHUTTERSTOCK.COM
PLÁTANOS NO MÊS
DE JULHO, EM RUA
G
DE COLONIA DEL
SACRAMENTO, URUGUAI.
56
56
carotenoides, de tons amarelo, laranja e
2. QUANTO TEMPO VOCÊ ACHA QUE SE PASSOU, ENTRE: marrom, e das antocianinas, de tons ver-
• A CENA 1 E A CENA 2? melho e violeta.
D
Outro fator contribui para que as co-
1 DIA 1 SEMANA MAIS DE 1 MÊS res das folhas das plantas fiquem mais
vibrantes no outono, é a ocorrência da
• A 2 E A 3? sequência seguinte: primavera quente e
úmida, verão quente e ensolarado, e um
1 DIA 1 SEMANA MAIS DE 1 MÊS início de outono ensolarado, com quedas
L
significativas de temperatura durante a
• A 3 E A 4? noite. Como as estações do ano não se
apresentam exatamente iguais todos os
1 DIA 1 SEMANA MAIS DE 1 MÊS anos, essa é uma das explicações para
que os aspectos das plantas não fiquem
N
idênticos todos os anos.
Como a diversidade de comportamen-
3 to das plantas é muito grande, mesmo
no outono e inverno, algumas plantas
não perdem suas folhas, já que até essas
estruturas se recobrem de um tipo de
P
cera. Esse é o caso dos pinheiros, muito
comuns na região sul do nosso país.
4 Vale a pena comentar que nós pode-
mos observar o resultado da presença dos
pigmentos citados acima, mesmo ao lon-
go de outras estações do ano e em ou-
IA
tras regiões do planeta. Basta lembrar de
AD
E
D
EM AÇÃO!
O principal objetivo desta Unidade
é ampliar o conhecimento acerca do
corpo humano, evidenciando a impor-
tância da prática de atividades físicas e
os cuidados com a higiene na infância e
reconhecendo e valorizando mudanças
L
próprias da faixa etária dos alunos e
suas diferenças individuais.
OBJETIVOS
N
ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
• Reconhecer que por volta dos 7 anos
o ser humano passa por diversas mu-
P
danças, como o crescimento do corpo e
a troca dos dentes.
• Ampliar o conhecimento sobre a
dentição e os cuidados necessários para
manter os dentes saudáveis.
• Reconhecer a prática regular de ativi-
IA
dades físicas e os cuidados diários com a
higiene do corpo como hábitos impor-
tantes para a manutenção da saúde.
CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
• Fazer suposições.
• Coletar, registrar, organizar, ler e in-
terpretar, identificar e comparar dados,
U
CONTEÚDOS ATITUDINAIS 58
saúde do corpo.
• Reconhecer e respeitar as diferenças versem sobre elas. Durante esse tem-
individuais, em relação ao processo de ORIENTAÇÕES po, circule pela sala e chame a atenção
desenvolvimento do corpo e à capacida- DIDÁTICAS dos alunos para os detalhes represen-
de de realização de atividades físicas. tados em cada uma das imagens. Ao
fazer a observação dos detalhes, será
• Perceber-se como componente do
grupo e valorizar as vivências que esse PARA COMEÇO DE CONVERSA possível identificar e ordenar capacida-
grupo proporciona. Por meio de imagens que retratam eta- des físicas que são adquiridas ao longo
pas do desenvolvimento de uma criança, do tempo.
a atividade apresentada nessas páginas Em seguida, passe para a atividade de
propicia a exploração de conhecimentos representação da fase da vida de Lia que
prévios dos alunos e amplia noções sobre não foi retratada. Caso algum aluno sinta
o ciclo de vida do ser humano. dificuldade para fazer a representação so-
Reserve um tempo da aula para que licitada, colabore relembrando conquistas
os alunos observem as imagens e con- da fase de infância que são muito signi-
58
HABILIDADES
DA BNCC
D
A INFÂNCIA É O PERÍODO DA VIDA DE UM SER HUMANO
QUE VAI DO NASCIMENTO ATÉ A FASE DE ADOLESCÊNCIA. • (EF01CI02) Localizar e nomear partes
NESSE PERÍODO, O CORPO DAS CRIANÇAS PASSA POR do corpo humano, representá-las por
MUITAS MUDANÇAS. ELAS TAMBÉM DESENVOLVEM A meio de desenhos e explicar oralmente
suas funções.
CAPACIDADE DE FAZER MUITAS COISAS NOVAS.
• (EF01CI03) Discutir as razões pelas
L
• OBSERVEM AS IMAGENS DE LIA. ELAS MOSTRAM ETAPAS quais os hábitos de higiene do corpo (la-
DA INFÂNCIA DESSA CRIANÇA, DESDE O NASCIMENTO var as mãos antes de comer, lavar os den-
ATÉ OS 7 ANOS. tes, limpar olhos, nariz e orelhas etc.) são
necessários para a manutenção da saúde.
• ESCOLHAM E DESENHEM NO ESPAÇO EM BRANCO • (EF01CI04) Comparar características
N
UMA ETAPA DA VIDA DE LIA QUE NÃO TENHA SIDO físicas entre os colegas, de modo a cons-
MOSTRADA NAS OUTRAS IMAGENS. Resposta pessoal. tatar a diversidade de características,
reconhecendo a importância da valori-
zação, do acolhimento e do respeito a
essas diferenças.
P PROGRAME-SE
Para esta Unidade é importante conhe-
cer com antecedência:
No livro do aluno
IA
• Atividade com fotografias da página 60.
• Atividade prática e Material Com-
plementar da página 61.
• Medida da altura dos alunos da pá-
gina 62.
• Atividade física das páginas 70-71.
• Material Complementar/Jogo da
página 81.
U
No manual do professor
ROBERTO WEIGAND
página 68.
• Atividade física na página 70.
59
• Curta-metragem na página 77.
• Sugestão de brincadeira da página 78.
D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 59 19/12/17 15:53
59
ORIENTAÇÕES 1 CAPÍTULO
DIDÁTICAS
UMA FASE DE
D
Oriente os alunos para a realização da
atividade 1. Se possível, peça que colem
fotografias nos espaços (nesse caso, so-
MUDANÇAS
licite o material com antecedência). Ter-
minado o trabalho, reserve um tempo da
L
aula para que os alunos, voluntariamente, O CRESCIMENTO DO CORPO
apresentem sua produção para a turma.
Com essa atividade, os alunos aplicam VAMOS VER SE VOCÊ MUDOU MUITO DESDE QUE NASCEU? COMBINE
informações mobilizadas na abertura de COM SEU PROFESSOR PARA TRAZER DE CASA FOTOGRAFIAS SUAS DESDE
unidade. Com base nessas representa- O ANO EM QUE NASCEU.
N
ções, eles poderão observar e comparar
mudanças ocorridas no próprio corpo e 1. EM UMA FOLHA DE PAPEL EM BRANCO, FAÇA DESENHOS REPRESENTANDO
no corpo de seus colegas. Em seguida, TRÊS MOMENTOS DA SUA INFÂNCIA.
proponha a atividade 2. Enquanto os
alunos fazem a atividade, circule pela sala
para esclarecer eventuais dúvidas na es-
P
crita das palavras.
IA
A) UM DE QUANDO ERA BEBÊ;
LENINHA LACERDA
B) UM DE QUANDO TINHA DOIS OU TRÊS ANOS;
C) UM QUE MOSTRE COMO VOCÊ ESTÁ AGORA.
TEXTOS COMPLEMENTARES
D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 60 19/12/17 19:21
A respeito de estudos referentes às
curvas de crescimento de crianças na in- comprimento de bebês: as crianças
fância, leia o texto a seguir. ganham massa e crescem mais rapi- ATIVIDADE
Curvas de crescimento
damente até os 3 e 4 meses de idade INTERDISCIPLINAR
que após esse período. Esse dado é
Em 2006, foram lançadas pela Orga- importante, pois incentiva mães a Matemática
nização Mundial da Saúde (OMS) as manterem a amamentação dos fi-
novas Curvas para Avaliação do Cres- lhos nos primeiros meses de vida.
cimento de Crianças de 0 a 5 Anos. A As novas curvas indicam os parâme-
definição dessas curvas teve o apoio tros mundiais de uma boa nutrição
de um estudo feito com crianças de TEMA TRANSVERSAL
e fatores que sinalizam saúde e de-
seis países, entre eles o Brasil. A pes- senvolvimento adequado.
quisa revelou que o crescimento de Ética e cidadania
crianças bem nutridas e de hábitos WORLD HEALTH ORGANIZATION. Who child
growth standards: methods and development.
saudáveis é semelhante no mundo Geneva, 2006. Disponível em: <http://www.who.int/
todo. Outro resultado refere-se ao childgrowth/standards/technical_report/en/>.
ganho de massa e ao aumento no Acesso em: 14 nov. 2017.
60
ATIVIDADE PRÁTICA CONEXÕES PARA OS ALUNOS
• AZEVEDO, Ricardo. Como tudo co-
meçou: o livro de lembranças do bebê.
D
CONSTRUINDO A SUPER-RÉGUA São Paulo: Saraiva, 2010. O livro traz
CONFORME O TEMPO PASSA, AS CRIANÇAS CRESCEM. MAS SERÁ QUE lindas ilustrações e espaços reservados
para fotografias e anotações sobre o
TODAS ELAS CRESCEM NA MESMA MEDIDA?
nascimento e os primeiros anos de vida
de uma criança. Acompanha CD com
• PARA DAR ESSA RESPOSTA, VOCÊ VAI CONSTRUIR UMA RÉGUA
L
poemas musicados.
E FAZER ALGUMAS MEDIDAS.
• ROSS, Tony; WILLIS, Jeanne. Como é
» COMO FAZER que eu era quando bebê? São Paulo:
Brinque-Book, 2002. Os alunos vão re-
1. VÁ ATÉ AS PÁGINAS 117 E 119 DO MATERIAL lembrar hábitos de vida e características
COMPLEMENTAR PARA MONTAR A SUPER-RÉGUA. do corpo humano próprios da fase ini-
N
cial da infância.
SHUTTERSTOCK.COM
OM
K.C
2. RECORTE AS CINCO PARTES DA RÉGUA. ST
OC
MELLIMAGE/
TER
UT
/SH
COLE UMA PARTE NA OUTRA, SEGUINDO A EM
PH
AN
CONEXÕES PARA O PROFESSOR
ORDEM DOS NÚMEROS.
O
AL
CH
LÁPIS GRAFITE E LÁPIS
DE CORES VARIADAS.
• TAILLE, Yves de La. (Org.). Piaget,
3. FAÇA DESENHOS COLORIDOS NOS Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéti-
P
ESPAÇOS LATERAIS DA RÉGUA. cas em discussão. São Paulo: Summus,
1992. A obra apresenta textos de alguns
AKSENOVA NATALYA/
SHUTTERSTOCK.COM
SHTTERSTOCK.COM
ANNAANNA 8311/
4. LEVE A SUPER-RÉGUA PARA CASA. estudiosos do desenvolvimento huma-
no, especialmente as teorias de aprendi-
TESOURA zagem e desenvolvimento cognitivo.
COLA BRANCA.
SEM PONTA.
IA
U
STUDIO DEZ SEXTOS
61
D
QUANTOS CENTÍMETROS VOCÊ NASCEU.
FAZENDO CONTATOS
A) ANOTE ESSA INFORMAÇÃO. DEPOIS, OBSERVE NA SUA RÉGUA
As atividades 1 e 2 deverão ser feitas O QUE ESSA MEDIDA REPRESENTA.
em casa e com o apoio de um adulto.
Ele deverá levantar a informação sobre Resposta pessoal.
L
a altura de nascimento da criança e de-
pois ajudá-la a identificar três medidas B) LEIA NA LEGENDA QUAL É A MEDIDA DO BEBÊ REPRESENTADO NA
na super-régua: FOTO E OBSERVE ESSA MEDIDA NA RÉGUA. DEPOIS, RESPONDA:
VOCÊ NASCEU MAIOR OU MENOR QUE O BEBÊ DA FOTO?
• altura de nascimento;
• altura do bebê que está na foto da
N
atividade 1B; e
K.COM
• altura atual.
JACOB LUND/SHUTTERSTOC
Sugira aos alunos que demarquem Resposta pessoal.
essas alturas na régua com marcas
coloridas para facilitar a comparação.
P
A altura do bebê da foto pode ganhar
ESTE BEBÊ NO COLO DO PAI
uma marca de cor diferente para facili- NASCEU COM 50 CENTÍMETROS.
tar a identificação. Solicite aos alunos
que tragam suas super-réguas para a 2. PEÇA AO ADULTO QUE UTILIZE A RÉGUA PARA MEDIR A SUA ALTURA
finalização das atividades desta seção, ATUAL. ANOTE ESSA MEDIDA.
pois a verificação dos pontos marcados
Resposta pessoal.
IA
auxiliará na discussão que será feita em
sala de aula.
3. NA CLASSE, O PROFESSOR FARÁ UMA TABELA COM AS INFORMAÇÕES
Em sala de aula e a partir das respostas QUE VOCÊS TROUXERAM. COM BASE NOS DADOS DA TABELA,
às atividades 1 e 2, estimule os alunos a
RESPONDAM ORALMENTE.
trocar ideias e impressões sobre o proces-
so de identificação e marcação das alturas A) OBSERVANDO SUAS MEDIDAS AO NASCER:
na régua. Pergunte a eles: “Vocês já ti-
nham ouvido informações sobre suas me-
• HÁ SEMELHANÇAS? QUAIS?
didas de altura?”; “Em que situação?”; • EXISTEM DIFERENÇAS? QUAIS?
“Quem fez essas medidas?”.
U
família, os hábitos alimentares da criança parações de altura entre os alunos, esti- 116
D
DIFERENÇAS ENTRE AS PESSOAS. VEJA O EXEMPLO A SEGUIR.
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
1. OS MENINOS REPRESENTADOS NA IMAGEM TÊM 7 ANOS. LIGUE CADA
Essa atividade permite aos alunos am-
UM DELES À SUA MARCA DE MEDIDA DA ALTURA. pliar, com base em outro contexto, a dis-
cussão sobre a compreensão da existência
L
das diferenças individuais.
Aproveite a atividade 2 da página
63 para ouvir a opinião dos alunos com
atenção. Depois, explique que o desen-
volvimento de uma criança depende de
N
fatores como características da própria
criança (fatores genéticos), porte físico
dos pais, tipo de alimentação da mãe du-
rante a gravidez, alimentação do bebê ao
longo do seu crescimento, por exemplo.
Se surgirem atitudes ou falas que de-
P
monstrem preconceito, discuta o assunto
e incentive os alunos a refletir sobre isso.
EDITORIA DE ARTE
63
ORIENTAÇÕES A TROCA DOS DENTES
DIDÁTICAS
ALÉM DO CRESCIMENTO DO CORPO, OUTRA MUDANÇA FÍSICA É MARCANTE
D
Estimule a leitura e a interpretação NA INFÂNCIA.
atenta da tirinha, que, assim como os
relatos pessoais, ajudará os alunos a re- 1. COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA A TIRINHA E DESCUBRA QUAL É ESSA
conhecer mais uma característica pessoal MUDANÇA. A mudança é a queda dos dentes.
que se manifesta nas crianças, em tempos
L
diferentes.
TEMA TRANSVERSAL
N
Saúde
LINIERS
P
LINIERS. MACANUDO. FOLHA DE S.PAULO, SÃO PAULO, 13 NOV. 2009. ILUSTRADA, P. E13.
64
te, que nascem em torno dos 6 meses ção de leite, indicando o nome dos den- 14 a 18 9 a 11
Canino
de idade, podem ser vistos se desen- tes, o grupo ao qual cada um deles per- 17 a 23 9 a 12
10 a 16 7a8
volvendo nos ossos das mandíbulas. tence e a idade de erupção. Observe-a: Incisivos
6 a 10 6a7
D
CRIANÇAS COMPLETEM 1 ANO DE VIDA. E,
ASSIM COMO O CRESCIMENTO DO CORPO, Se necessário, leia mais de uma vez o
A QUEDA DESSES DENTES NÃO ACONTECE texto de organização de conteúdos sobre
os dentes, apresentado nessa página. Ele
AO MESMO TEMPO PARA TODAS AS
introduz informações sobre o processo
Samu13B
CRIANÇAS.
de substituição dos dentes de leite pelos
L
COMO VOCÊ VÊ NA IMAGEM AO LADO, dentes permanentes e sobre a relação
POR VOLTA DOS 7 ANOS, UMA CRIANÇA entre a sua anatomia e função na masti-
CHEGA A TER 24 DENTES: A MAIORIA É DE gação. Explique aos alunos que, além da
LEITE, MAS ALGUNS JÁ SÃO PERMANENTES. mastigação, os dentes também auxiliam
na fala e dão forma à face.
OS DENTES PERMANENTES SÃO AQUELES
N
REPRESENTAÇÃO DA DENTIÇÃO Comente com os alunos que, entre 6
QUE CRESCEM NO LUGAR DOS DENTES DE UMA CRIANÇA DE 7 ANOS. e 7 anos, os dentes de leite começam
DE LEITE. a ser substituídos pelos dentes perma-
6. FIQUE DIANTE DE UM ESPELHO E PEÇA A UM ADULTO QUE O AJUDE nentes, que, ao longo dos anos, também
virão a ocupar espaços vazios que surgem
A OBSERVAR E COMPARAR O FORMATO DOS SEUS DENTES. QUAIS SÃO
como consequência do crescimento da
P
PARECIDOS? QUAIS SÃO DIFERENTES? Espera-se que os alunos percebam
que os dentes têm formatos diferentes. arcada dentária da criança. Aos 12 anos,
geralmente, uma criança tem 28 dentes
7. CONTE AOS COLEGAS O QUE VOCÊ OBSERVOU. Resposta pessoal. permanentes.
OS DENTES SÃO RESPONSÁVEIS PELA MASTIGAÇÃO DOS ALIMENTOS.
HÁ DENTES QUE FURAM, OUTROS QUE CORTAM E TAMBÉM HÁ OS QUE
AMASSAM OS ALIMENTOS. PARA REALIZAR ESSA FUNÇÃO DE MANEIRA
IA
ADEQUADA, OS DENTES PRECISAM ESTAR SAUDÁVEIS.
U
ZURIJETA/SHUTTERSTOCK.COM
A VISITA AO DENTISTA DE
SEIS EM SEIS MESES AJUDA
G
65
Erupção
TEXTOS COMPLEMENTARES Nomes/Grupos (idade em anos)
Incisivo central 7a8
Dentição permanente Incisivo lateral 8a9
Canino 11 a 13
A imagem ao lado representa a den- Primeiro pré-molar 10 a 12
tição permanente, indicando o nome Segundo pré-molar 11 a 13
Primeiro molar 6a7
dos dentes, o grupo ao qual cada um Segundo molar 12 a 14
deles pertence e a idade de erupção. Terceiro molar 17 a 25
Observe-a:
17 a 25
PETER HERMES FURIAN/
SHUTTERSTOCK.COM
Molares 12 a 14
6a7
11 a 13
Pré-molares
10 a 12
Canino 9 a 11
7a8
Incisivos
6a7
D
Ao trabalhar o texto e as atividades 8. DESCUBRA QUAIS SÃO OS CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA MANTER OS
dessa página, comente com os alunos DENTES SAUDÁVEIS. DEPOIS PINTE CADA LEGENDA COM A COR
que a boa higiene dos dentes garante a CORRESPONDENTE À DOS QUADRINHOS DAS FOTOS ABAIXO.
saúde das gengivas.
Quanto às cáries, para evitá-las, ex- • PARA MANTER A SAÚDE DOS DENTES TAMBÉM É PRECISO...
L
plique a necessidade de manter alguns
hábitos:
BANE.M/SHUTTERSTOCK.COM, ALEXEYSUN/SHUTTERSTOCK.COM,
• escovar os dentes ao acordar, depois
das refeições e antes de dormir; a esco- ESCOVAR OS DENTES
N
S.M.U.D.G.E/SHUTTERSTOCK.COM, ALEXEY
vação da língua também é importante, APÓS AS REFEIÇÕES.
pois remove resíduos que podem provo-
car mau hálito; Laranja.
P
a curva dos dentes, assim como a esco-
va, da gengiva em direção à borda dos
dentes.
Observe como deve ser o procedimen- PASSAR FIO DENTAL
to no vídeo a seguir. Mostre-o aos alunos
ENTRE OS DENTES APÓS
GORILLAIMAGES/SHUTTERSTOCK.COM
A MANTÊ-LOS MAIS
LIMPOS.
Azul.
66
REMEXENDO NO BAÚ
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
OUVINDO LENDAS
D
VAMOS OUVIR O PROFESSOR CONTAR DUAS LENDAS SOBRE A QUEDA DOS REMEXENDO NO BAÚ
DENTES? LENDAS SÃO HISTÓRIAS QUE MISTURAM FATOS E PESSOAS REAIS A A atividade de contar lendas sobre
PERSONAGENS E ACONTECIMENTOS IMAGINÁRIOS. AS PESSOAS VÃO CONTANDO a queda dos dentes tem como objetivo
resgatar a cultura popular, mostrando
L
ESSAS HISTÓRIAS UMAS PARA AS OUTRAS, AO LONGO DE ANOS E ANOS...
às crianças, agora de maneira lúdica, a
importância histórica dessa mudança
FADA DOS DENTES própria da infância. Registre suas ob-
servações sobre o desenvolvimento das
DIZ A LENDA QUE, QUANDO O DENTE habilidades de leitura e interpretação de
N
DE LEITE CAI, VOCÊ DEVE FALAR ALTO O texto, bem como a capacidade de trans-
SEU NOME E O SEU ENDEREÇO PARA QUE mitir oralmente informações.
A FADA DOS DENTES SAIBA PARA ONDE SE
DIRIGIR DURANTE A NOITE. AO DORMIR, CONEXÕES PARA OS ALUNOS
COLOQUE O SEU DENTE DEBAIXO DO • RODRIGUES, Henrique; BRASIL, Bru-
P
TRAVESSEIRO. QUANDO ACORDAR, A FADA na Assis. Sofia e o dente de leite. Rio
de Janeiro: Memória Visual, 2011. Essa
TERÁ LEVADO O SEU DENTINHO E DEIXADO
obra conta a história de Sofia, uma me-
UMA MOEDA OU UM PRESENTE NO LUGAR. nina que se vê diante do desafio de ar-
rancar o primeiro dentinho e busca uma
MOURÃO, MOURÃO solução para isso. Estão presentes os
métodos tradicionais de extração, a fada
IA
[...] SE VOCÊ NÃO ACREDITA EM FADAS, dos dentes e outras fantasias criadas em
HÁ UMA OUTRA SOLUÇÃO PARA QUE SEU torno desse momento pelo qual as pes-
NOVO DENTE CRESÇA SÃO E SALVO: JOGUE soas passam. A história é toda contada
O ANTIGO PELO TELHADO E GRITE BEM em versos com rimas.
ALTO: ”MOURÃO, MOURÃO, TOMA SEU
CONEXÕES PARA O PROFESSOR
DENTE PODRE E DÁ CÁ MEU DENTE SÃO”.
ELE NASCE RAPIDINHO. • SILVA, João Bosco O. R.; PEREIRA, Ka-
mila. Como cuidar da boca do bebê:
[…] pintando e aprendendo. Unifenas,
U
LENDAS. FOLHA DE S.PAULO,, SÃO PAULO, 9 SET. 2006. FOLHINHA. 2005. Disponível em: <http://livro.pro/
DICAS E REPORTAGENS. FORNECIDO PELA FOLHAPRESS. DISPONÍVEL EM: pb4iic>. Acesso em: 11 nov. 2017. O
IO
EUGEN
<http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/dicas/di09090607.htm>.
texto mostra como preservar os dentes
FABIO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Leia para os alunos uma lenda indíge- — Bacurau, me traga um dente — Bacurau, por favor, cure o meu
na sobre a perda dos dentes de leite. Ela bonito! dente!
faz referência ao bacurau, uma ave en- Um certo dia, a índia Jurema estava Naquele exato momento caiu uma
contrada em campos e bordas de floresta com uma forte dor de dente e ela se asa de bacurau na índia e ela se li-
de quase todo o Brasil. queixou para o pajé que aconselhou vrou da dor. Por isto, existe a lenda
extraí-lo. Mas a moça não aceitou. de que pena de bacurau cura a dor
Bacurau e a dor de dente Então, ela pensou: de dente.
[...] — Se o bacurau é capaz de trazer um
MALLON, Luciana do Rocio. Lendas sobre bacurau.
Há uma outra lenda indígena que diz dente bonito, ele também é capaz de
Usina de Letras, 29 jan. 2011. Disponível em:
que quando uma criança perde seu curar um dente doente. <http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.
dente de leite deve jogá-lo no telhado Então ela exclamou olhando para php?cod=16424&cat=Contos>.
da oca e dizer: o céu: Acesso em: 14 nov. 2017.
67
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
ALÉM DE CUIDAR DOS DENTES, OUTROS HÁBITOS DE HIGIENE SÃO
D
NECESSÁRIOS PARA GARANTIR A SAÚDE DO CORPO.
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
A atividade dessa seção tem como
1. PENSANDO NISSO, ESCREVA LEGENDAS QUE IDENTIFIQUEM OS HÁBITOS
objetivo ampliar conhecimentos sobre DE HIGIENE REPRESENTADOS NAS IMAGENS ABAIXO.
Respostas possíveis: menino tomando banho; menina lavando as mãos; adulto/pessoa lavando verduras.
cuidados diários de higiene do corpo, re-
L
conhecendo e valorizando esses hábitos
para que os alunos se sintam estimulados
a reproduzi-los com atenção. Se julgar
adequado, introduza esse assunto fazen-
PHOTOGRAPHEE.EU/SHUTTERSTOCK.COM
N
• Como vocês cuidam da higiene diária
KHOSRO/SHUTTERSTOCK.COM
do corpo? Com que frequência?
• Vocês realizam essas atividades sozi-
nhos ou há cuidados de higiene que ne-
cessitam da ajuda de um adulto? Quais?
P
• Por que é preciso fazer a higiene do
corpo diariamente?
Relembre, mais uma vez, que esses
hábitos ajudam a garantir o bem-estar e
evitam o acúmulo de resíduos que podem
prejudicar a saúde do corpo. Estimule a
IA
leitura e interpretação das situações re- HÁ ALGUNS CUIDADOS COM A
68
ATIVIDADES Explore com os alunos a leitura dos ró- de higiene, que deverão ser recortados e
COMPLEMENTARES tulos dos produtos, observando a hipóte- colados em cartolinas pelos alunos para
se de leitura deles e destacando a função cada tema escolhido. Ao final, estimule-
Para dar continuidade às atividades
e o uso dos objetos trazidos. Trabalhe a -os a apresentar os trabalhos desenvolvi-
que abordam o tema da higiene pessoal,
classificação dos objetos conforme sua dos para a sala.
peça aos alunos que tragam objetos de
utilização, como, limpeza do corpo, hi-
higiene pessoal de casa. Com os objetos, AGRANITO, Laís de Castro. Como desenvolver hábitos
em mãos, organize os alunos em uma giene das orelhas, higiene das unhas, lim-
de higienização corporal com os alunos de forma
roda de conversa para assistir ao vídeo peza dos dentes e limpeza dos cabelos. lúdica? (UCA). Brasília, DF: Portal do professor, 25 ago.
Lavar as mãos, do Programa Castelo Rá- Organize os alunos em grupos e peça 2011. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.
-tim-bum (música de Arnaldo Antunes). a cada grupo que escolha três temas para br/fichaTecnicaAula.html?aula=34662>.
Acesso em: 14 nov. 2017.
Disponível em: <http://livro.pro/7vthwk>. trabalhar. Oriente os grupos a montar car-
Acesso em: 14 nov. 2017. tazes a partir dos rótulos dos produtos
68
2. LEIA A TIRINHA. ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
D
Estimule a leitura e interpretação da ti-
rinha dessa página e, se necessário, leia o
L
sobre a capacidade dos alunos de ler e
interpretar a tirinha e o relato apresenta-
MORT WALKER. RECRUTA ZERO. O ESTADO DE S. PAULO, SÃO PAULO, 14 DEZ. 2008. TV & LAZER, P. 16. dos nessa página.
N
JÁ VOU, MÃE! SÓ UM MINUTINHO
[...]
VOCÊ PROVAVELMENTE JÁ DISSE ISSO PARA A SUA MÃE. E ESSE
P
MINUTINHO SE TRANSFORMOU EM MUITOS MINUTÕES. É QUE ESSA
É A FRASE PREFERIDA DE MUITAS CRIANÇAS QUANDO O ASSUNTO É
HIGIENE.
[...] ANDREA PEDE PARA A FILHA ENTRAR NO BANHO E ELA ENROLA.
“JÁ ESTOU INDO”. [...] “É QUE TENHO PREGUIÇA”, CONTA.
IA
JOÃO VÍTOR [...] ENROLA PARA COMER A SOBREMESA E, NA HORA
DA ESCOVAÇÃO, EXPLICA SUA LÓGICA: “PARA QUE ESCOVAR AGORA?
DAQUI A POUCO JÁ VOU TOMAR LANCHE!”
[...]
JÁ O DRAMA DE ENRICO TORRIERO, 8, É NA HORA DE CORTAR AS
UNHAS. ELE NEM GOSTA DE CHEGAR PERTO DA TESOURA. [...]
4. Resposta Pessoal. Espera-se que
os alunos não concordem com GABRIELLA MANCINI. "JÁ VOU MÃE! SÓ UM MINUTINHO". FOLHA DE S.PAULO, SÃO PAULO,
a filha de Andrea, João Vítor e 7 FEV. 2009. FOLHINHA. DICAS E REPORTAGENS. FORNECIDO PELA FOLHAPRESS. DISPONÍVEL EM:
U
Enrico, pois eles precisam mudar <http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/dicas/di07020906.htm>. ACESSO EM: 14 DEZ. 2017.
seus hábitos de higiene. Alimentar-se direito e manter o corpo limpo evita
a contaminação por microrganismos, que podem até causar doenças.
O esmalte do dente é uma substân-
3. JUSTIFIQUE A IMPORTÂNCIA DESTA FRASE DA TIRINHA: “DOCES DEMAIS cia bastante resistente, mas pode
SÃO RUINS PARA OS DENTES, SARGENTO!”. Doces demais podem causar cáries nos dentes. ser corroído, formando a cárie, que
é uma doença.
4. O QUE VOCÊ PENSA SOBRE OS HÁBITOS DE HIGIENE DE JOÃO VÍTOR,
G
[...]
ENRICO E DA FILHA DE ANDREA? VOCÊ CONCORDA COM ELES? POR QUÊ? Embora os alimentos tenham dife-
rentes substâncias, tudo o que se
69 come pode levar a uma cárie se não
houver uma limpeza bucal apropria-
da [...]
D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 69 19/12/17 15:53 Ao limpar a boca, um dos objetivos
é o controle da placa bacteriana.
TEXTOS COMPLEMENTARES [...] A dor de dente é só um sintoma [...] Quando a sujeira acumula nos
de que algo não está bem. dentes, acaba virando uma massa
O texto sugerido a seguir discute a im-
Na nossa boca, mesmo num indiví- bacteriana, mole, aderente, que se
portância de escovar os dentes. Se achar duo saudável, existem muitos mi- deposita na superfície dos dentes [...]
conveniente, passe para os alunos. crorganismos, não é preciso estar Com o tempo, a placa vira o tártaro,
doente. Entretanto, para que estes que protege estes microrganismos,
Mantendo o sorriso bonito que vão expelindo mais ácido. [...]
microrganismos não causem dese-
Um sorriso bonito é um cartão de quilíbrio no organismo, é necessário criando a condição ideal para as
visitas. Embora capaz de chamar manter a higiene bucal. bactérias se multiplicarem. Mais
atenção, não representa só a estéti- [...] Quando nós comemos, ficam bactéria, mais sujeira, mais ácido,
ca: uma dor de dente pode incomo- restos de comida na superfície dos mais cárie. E menos saúde bucal! [...]
dar tanto a ponto de impedir uma dentes, virando alimento para estes SOUZA, Daniele. Mantendo o sorriso bonito. Invivo.
pessoa de estudar e trabalhar, como Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, 4 maio 2006.
microrganismos.
Disponível em: <http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.
ainda pode levar uma infecção da Ao se alimentarem dos restos, expe- exe/sys/start.htm?infoid=792&sid=8>.
boca para o corpo inteiro. lem um ácido que ataca o dente. Acesso em: 14 nov. 2017.
69
ORIENTAÇÕES 2 CAPÍTULO
DIDÁTICAS
A PRÁTICA DE
D
A proposta dessa atividade de aber-
tura do capítulo é oferecer uma vivência
coletiva que amplie, de forma lúdica, o
ATIVIDADES
processo de sociabilização das crianças.
Antes de iniciar o trabalho, pergunte
FÍSICAS
L
aos alunos se há algum tipo de ativida-
de física que gostem de praticar. Reserve
alguns minutos para que eles conversem
a respeito da questão. Nesse bate-papo,
comente que a prática regular de ativida-
N
des físicas pode trazer benefícios para o
corpo, como o fortalecimento de órgãos
internos – como o coração – e o aumento
da capacidade respiratória.
Se possível, leve os alunos para o pátio
ou outro local onde haja espaço, como a
P
quadra da escola. Peça a eles que se po-
sicionem de forma que possam fazer os
movimentos sem esbarrar uns nos outros.
Assim que estiverem todos prepara-
dos, coloque-os à frente e comece a dar
os seguintes comandos:
IA
• Façam movimentos livres com os bra-
ços e as pernas.
• Movimentem lentamente os dedos
das mãos e dos pés.
• Mantendo as pernas unidas, pulem
para a frente e para trás.
• Pulem apenas com a perna direita, gi- VAMOS FAZER UMA ATIVIDADE COM MOVIMENTOS DO CORPO?
rando devagar o braço esquerdo.
• FIQUEM EM PÉ E SIGAM AS INSTRUÇÕES DADAS PELO PROFESSOR.
U
70
CONEXÕES PARA OS ALUNOS
• BRENMAN, Ilan. Clara e a Olimpía-
da de 2016. São Paulo: Brinque-Book,
D
2013. Clara está treinando para parti-
cipar dos Jogos Olímpicos de 2016 no
Rio de Janeiro. Além das modalidades
conhecidas, Clara inventou outras como
salto de sapo, vôlei de peteca, luta de
L
travesseiros, basquete de meia. Será que
na hora da brincadeira dá para fazer
como Clara e inventar novas modalida-
des esportivas?
• MAPA DO BRINCAR. Disponível em:
<http://livro.pro/u2eec8>. Acesso em:
N
14 nov. 2017. O site reúne 550 brinca-
deiras, áudios, vídeos e desenhos. É o re-
sultado de um projeto, lançado em maio
de 2009, em que se fez um convite a
10 204 crianças (de 2 a 12 anos), de 192
P
cidades, pertencentes às cinco regiões
brasileiras, para que contassem de que
brincam nos dias de hoje.
IA
U
G
MANZI
71
71
ORIENTAÇÕES O SER HUMANO REALIZA MUITAS ATIVIDADES: COMER, TOMAR BANHO,
DIDÁTICAS SE VESTIR, BRINCAR, DESENHAR, DORMIR. PARA REALIZAR ESSAS E OUTRAS
D
ATIVIDADES, UTILIZAMOS DIFERENTES PARTES DO CORPO.
A atividade proposta nessa página
pode ser utilizada como etapa de avalia- 1. OBSERVEM NA IMAGEM AS ATIVIDADES REALIZADAS PELAS CRIANÇAS.
ção contínua, já que permite ao professor
obter referências sobre os conhecimentos
prévios dos alunos em relação a estrutu-
L
ras que compõem o corpo humano e suas
respectivas funções. As respostas para o
quadro da atividade 2 estão abaixo.
N
P
IA
BETO NASCIMENTO
2. EM UMA FOLHA GRANDE DE PAPEL, E COM A AJUDA DO PROFESSOR,
U
72
Partes do corpo
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Atividades realizadas Para ampliar as oportunidades indi- nham as mãos abertas, com as pal-
utilizadas
viduais, você também pode, por meio mas voltadas para baixo.
Tomar sorvete/comer Boca/língua/
das atividades a seguir, trabalhar, na • Com as mãos na cintura, dobrem uma
pipoca dentes
sequência: elasticidade/alongamento; das pernas, apoiando o pé dessa perna
Falar/sorrir Boca força; equilíbrio; agilidade; velocidade; sobre o joelho da outra perna (aquela
rapidez. que está apoiada no chão) e formando
Escutar Orelhas Oriente os alunos a fazer, em pé, os com elas o que parece ser um número 4.
seguintes movimentos: • Em fila, cada um busque, do outro
Apoiar-se no chão Pés
• Com as pernas afastadas e os joe- lado da sala de aula ou do pátio, ob-
Segurar balões e saco lhos sem flexionar, tentem tocar o jetos depositados dentro de um bal-
de pipoca/pôr as mãos chão com as palmas das mãos. de ou sobre uma mesa. O professor
Braços/mãos
nas próprias orelhas e • Abram os braços, até que fiquem usará um cronômetro para marcar o
nas costas de um colega retos e paralelos ao chão. Mante- tempo de ida e volta de cada aluno.
72
PELOS CAMINHOS DA ARTE CONEXÕES PARA OS ALUNOS
• BELINKY, Tatiana. Diversidade. 2. ed.
São Paulo: FTD, 2015. Por meio de uma
O PINTOR DAS BAILARINAS
D
diversidade de técnicas, ilustrações cria-
AS OBRAS DO ARTISTA FRANCÊS HILAIRE-GERMAINE-EDGAR DEGAS (1834- tivas valorizam esse poema. Altura, cor
1917) APRESENTAM UMA CARACTERÍSTICA MARCANTE: TRANSMITIR ÀS da pele, cor do cabelo, traços do rosto,
jeito de ser e de falar... cada pessoa é
PESSOAS A IDEIA DE MOVIMENTO. POR ISSO É CONSTANTE A PRESENÇA DE
única e é isso que torna o mundo diver-
BAILARINAS NOS QUADROS QUE ELE PINTOU.
L
so e muito melhor!
VEJA DUAS DESSAS OBRAS.
CONEXÕES PARA O PROFESSOR
• MACK, Lorrie. Dança para crianças.
Tradução: Maria Elisa Bifano. São Paulo:
N
Publifolhinha, 2013. Obra que apresen-
ta diversos estilos de dança que existem
P
nos e bailarinos.
DESIGN36/SHUTTERSTOCK.COM
• HODGES, Di. 501 atividades para
crianças longe da TV. Tradução: Ma-
ILUSTRAÇÕES:
ria Luísa Paz. São Paulo: Girassol, 2015.
Com brincadeiras como “Flutua ou
afunda?”, “Quem sou eu?” e “Terra
IA
à vista”, essa obra permite aos alunos
EDGAR DEGAS, AULA DE DANÇA, ÓLEO SOBRE TELA,
brincar com objetos diversos e água,
CERCA DE 1871. MUSEU DE ARTE DE NOVA YORK.
usar espaços ao ar livre para correr, en-
EDGAR DEGAS. 1870. ÓLEO SOBRE TELA. MUSEU D'ORSAY, PARIS, FRANCE. FOTOS: LEEMAGE/BRIDGEMAN IMAGES/
tre outras alternativas. Assim, eles de-
senvolvem a coordenação motora e o
1. QUAIS ATIVIDADES ESTÃO SENDO raciocínio, além de reduzir o tempo de
MOSTRADAS NAS CENAS? contato com o computador, o celular e
Dançar balé e tocar instrumentos. o videogame.
KEYSTONE BRASIL, SUWAN WANAWATTANAWONG/SHUTTERSTOCK.COM
2. CITEM PARTES DO CORPO QUE ESTÃO • SBPC. Corpo humano e saúde. 5. ed.
São Paulo: Global, 2003. (Ciência Hoje
U
73
73
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
AS BRINCADEIRAS SÃO ATIVIDADES FÍSICAS
D
QUE COLABORAM PARA O DESENVOLVIMENTO
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS SAUDÁVEL DAS CRIANÇAS.
Para ampliar seu conhecimento sobre
a adequação das atividades físicas, saiba
AS FOTOGRAFIAS SEGUINTES MOSTRAM
SHUTTERSTOCK.COM
CRIANÇAS BRINCANDO.
SMILEWITHJUL/
que, segundo os especialistas, o impor-
L
tante na infância é testar as potenciali-
dades das crianças, desde que isso seja
feito de uma forma lúdica. Essa restrição
WAVEBREAKMEDIA/SHUTTERSTOCK.COM
existe porque, até os 11 anos, as crianças
não têm o sistema locomotor totalmente
N
desenvolvido; por essa razão, ainda não
são plenamente capazes de realizar trei-
nos intensos.
As atividades físicas orientadas, se
adequadas à faixa etária, são importantes
porque ampliam a consciência corporal
P
– aprimorando a coordenação entre os
membros superiores e inferiores –, a ca-
pacidade de concentração, a destreza e
o equilíbrio, além de melhorar a postura
74
CONEXÕES PARA O PROFESSOR
A PRÁTICA DE DETERMINADOS ESPORTES NECESSITA DA ORIENTAÇÃO DE
UM ESPECIALISTA. PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS • PUC-CAMPINAS. Caderno CIAD.
Universidade: diálogo com a diversida-
D
TAMBÉM NECESSITAM DA ORIENTAÇÃO DE ESPECIALISTA: ALGUÉM QUE
TEM MUITO CONHECIMENTO de: ética e deficiência. Campinas, 2006.
PROFISSIONAIS QUE PODEM AJUDÁ-LAS A n. 1. Caderno de divulgação da produ-
SOBRE UM ASSUNTO.
MELHORAR SUAS CONDIÇÕES DE SAÚDE. ção acadêmica dos docentes de diferen-
tes áreas de aprendizagem da Pontifícia
OBSERVE NAS IMAGENS PESSOAS REALIZANDO ATIVIDADES FÍSICAS COM Universidade Católica de Campinas, São
ORIENTAÇÃO.
L
Paulo. Nesse primeiro número o objeti-
vo foi apresentar um conjunto de textos
que se referem à necessidade de cons-
trução de uma sociedade inclusiva, justa
e solidária.
• BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS IN-
N
CLUSIVOS. São Paulo: Instituto Mara Ga-
brilli, 2015. Essa obra, que contou com
a consultoria da terapeuta ocupacional
Andrea Rossetini, apresenta 43 brinque-
dos e 25 brincadeiras adaptados, a fim
P
de incluir crianças de todas as idades e
HAGEN HOPKINS/GETTY IMAGES
D
OUTROS LINKS AS CRIANÇAS QUE VOCÊ VÊ NA IMAGEM VIVEM EM UM QUILOMBO.
Estimule a escuta atenta dos alunos e OS QUILOMBOS SÃO COMUNIDADES FORMADAS, ORIGINALMENTE, POR
uma conversa coletiva sobre os hábitos POPULAÇÕES NEGRAS, DE ORIGEM AFRICANA.
apresentados no texto dessa seção. Se
L
julgar adequado, solicite aos alunos que
transmitam essas informações aos adul-
tos com quem vivem e perguntem a eles
se conhecem outros exemplos de brinca-
deiras que reflitam traços da cultura de
N
comunidades brasileiras. Comente com
os alunos que atualmente existem comu-
nidades quilombolas em pelo menos 24
estados do Brasil. São eles: Amazonas,
Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito
P
Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará,
Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio
de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio
Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina,
São Paulo, Sergipe e Tocantins.
IA
U
CRIANÇAS DO
QUILOMBO DA
LAPINHA, MINAS
GERAIS, BRINCANDO.
IMAGENSHUMANAS
A COMUNIDADE ESTÁ
G
SITUADA À BEIRA DO
RIO SÃO FRANCISCO.
76
ATIVIDADES aleatoriamente, mar ou terra, para que os Além de estabelecer relação com os
COMPLEMENTARES outros jogadores pulem, de um lado para conteúdos estudados e de divertir as
o outro, conforme a ordem dada. crianças, essa brincadeira desenvolve a
Existe uma brincadeira, de origem atenção, a capacidade motora, a latera-
africana, que se chama Terra-mar. Ela é Os comandos podem se repetir ou
alternar, e o jogador que é a voz de co- lidade e a oralidade, habilidades funda-
originária de Maputo, Moçambique. No mentais para o desenvolvimento infantil.
Brasil, há uma variação dessa brincadeira, mando também pode dar uma ordem
que é chamada de Vivo ou morto. e, ao mesmo tempo, pular para o lado
Com giz, faz-se um risco comprido no contrário a ela, apenas com o objetivo de
confundir os outros jogadores.
TEMA TRANSVERSAL
chão: de um lado escreve-se mar; do ou-
tro, terra. Os jogadores fazem uma fila ao Vão saindo do jogo aqueles que pula- Diversidade cultural
lado do risco e, sem pisar nele, um joga- rem para o lado errado. Ganha o último
dor, que é a voz de comando, vai dizendo, jogador que restar.
76
CONEXÕES PARA OS ALUNOS
• OUÇAM A LEITURA DO PROFESSOR.
• MUNDURUKU, Daniel. Kará Darebu.
São Paulo: Brinque-Book, 2002. Obra
D
DEBAIXO DO UMBUZEIRO, TURMA protagonizada por uma criança indí-
gena, com narrativa sobre o modo de
FORMA RODA PARA BATUCAR vida do povo Munduruku. Vale destacar
exemplos sobre o modo de educar as
À TARDEZINHA, DEBAIXO DE UM crianças, com base na tradição oral.
UMBUZEIRO, O SOM DO TAMBOR FUNCIONA
L
• SÁ, Eduardo Henrique de. Umbu-
COMO UM CHAMADO NO QUILOMBO DA zeiro, a grande árvore sagrada do
LAPINHA. É HORA DO BATUQUE. sertão. Xapuri socioambiental. 30 jul.
2016. Disponível em: <http://livro.pro/
CHEGAM AS MULHERES COM SAIAS
zu9hy5>. Acesso em: 15 out. 2017.
RODADAS E OS HOMENS COM TAMBORES. AS
N
• DISQUE quilombola. Direção: David
CRIANÇAS LARGAM AS BRINCADEIRAS, COMO Reeks. Brasil, 2012. Vídeo (13 min). Dis-
JOGAR “GUDINHAS” DE BARRO (PARECIDAS COM ponível em: <http://livro.pro/zmfxt7>.
BOLINHAS DE GUDE). Acesso em: 16 out. 2017. Este curta-me-
tragem combina a linguagem do docu-
TODOS FORMAM UMA RODA. AOS PARES,
mentário com a do cinema infantil e trata
P
ADULTOS E CRIANÇAS ENTRAM PARA SAMBAR, do cotidiano de crianças do estado do
ENQUANTO OS OUTROS TOCAM, CANTAM E Espírito Santo. Nele a história é contada
BATEM PALMAS. [...] durante conversas, por meio do telefone
de lata, entre crianças de duas comunida-
GABRIELA ROMEU. DEBAIXO DO UMBUZEIRO, TURMA FORMA RODA des distantes. Por meio desse brinquedo
PARA BATUCAR. FOLHA DE S.PAULO, SÃO PAULO, 12 OUT. 2013.
FOLHINHA, P. 7, SEÇÃO QUINTAIS – UMA VIAGEM PELO BRASIL.
as crianças abordam diversos assuntos re-
lacionados às suas vidas.
IA
• PROJETO TERRITÓRIO DO BRIN-
CAR. Disponível em: <http://livro.pro/
3y4qwm>. Acesso em: 16 out. 2017.
Território do brincar é o nome de um
IN/
INK
SHU NFIEL
RST
77
REMEXENDO NO BAÚ
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
D
REMEXENDO NO BAÚ ALTO GALÃO
Leia e releia o texto dessa seção em CIDA SCHOENACKER [...] NASCEU EM SÃO
voz alta, tentando perceber se há termos ROQUE, NO INTERIOR DE SÃO PAULO, EM 1938. DE
que precisam ser explicados aos alunos.
L
SEUS TEMPOS DE MENINA, MAIS OU MENOS AOS
Depois, retome a sequência da brinca-
deira, para ver se foi bem compreendida 12 ANOS, ELA TRAZ BOAS LEMBRANÇAS DE UMA
pelas crianças. Ao final, organize a classe BRINCADEIRA CHAMADA ALTO GALÃO.
para brincar de Alto galão. O ALTO GALÃO ERA UMA VERSÃO DA
Sendo possível, convide mais de um BRINCADEIRA DE ESTÁTUA, MAS TINHA UMA
N
adulto para o encontro proposto na ati-
DINÂMICA UM POUCO DIFERENTE. “ALGUÉM
vidade. Assim, o grupo-classe terá a opor-
tunidade de conhecer e vivenciar outros CONHECIDO ENCONTRAVA VOCÊ NA RUA OU
exemplos de brincadeiras. Encerre essa EM OUTRO LUGAR, APONTAVA O DEDO E DIZIA:
sequência de atividades, avaliando com ‘ALTO GALÃO!’. IMEDIATAMENTE, VOCÊ DEVERIA
a turma as suas descobertas.
P
FICAR ESTÁTICA, PARANDO NA POSIÇÃO EM QUE
ESTIVESSE, SEM SE MEXER”, LEMBRA.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
ATÉ QUANDO? QUEM DAVA A ORDEM,
Leia em voz alta para as crianças o
PASSADOS ALGUNS MINUTOS, DIZIA: “PODE
texto seguinte. Depois, entregue a cada
um deles uma cópia do texto. Proponha SAIR”. AQUELE QUE SE MEXESSE DURANTE
a cada aluno a leitura de um pequeno O PERÍODO EM QUE DEVERIA FICAR IMÓVEL
IA
trecho até que a classe toda tenha parti- RECEBIA UM CASTIGO – FICAR PULANDO NUM PÉ
cipado desse rodízio. Encerrada a leitura, SÓ, POR EXEMPLO.
organize a classe para a confecção de um
painel coletivo, feito com desenhos e co- [...]
lagens bem coloridos, que represente o ALTO GALÃO. FOLHA DE S.PAULO. SÃO PAULO, MAPA DO BRINCAR. DISPONÍVEL EM:
que foi contado no texto. Peça também
EDITORIA DE ARTE
<mapadobrincar.folha.com.br/memorias/775-alto-galao>. ACESSO EM: 8 DEZ. 2017.
outras.
[...] Entre os Xavante, índios que vivem no
Quem não gosta de brincar na água? Mato Grosso, há uma brincadeira mui- ATIVIDADE
Todas as crianças que eu conheço to gostosa. Ela se chama Datist’wape, INTERDISCIPLINAR
gostam muito de água. Eu acho que e meninos e meninas brincam. Sabem
é porque devemos ter algum paren- como é? Uns devem subir nos ombros Língua Portuguesa
tesco com os peixes, principalmente dos outros e travar uma batalha na
as crianças... água. Vencem aqueles que derruba-
Também os índios adoram água. E rem a dupla adversária.
adoram porque suas aldeias são, Tenho a impressão de já ter visto TEMA TRANSVERSAL
geralmente, construídas próximo a gente brincando assim nas piscinas
algum rio. Então, os adultos incenti- dos clubes das cidades. Parece que Pluralidade cultural
vam as crianças a brincar na água, criança é igual em toda parte, não
pois é uma brincadeira sadia, que é mesmo?
ajuda a desenvolver a musculatura MUNDURUKU, Daniel. Coisas de índio: versão infantil.
do corpo. São Paulo: Callis, 2003. p. 43-44.
78
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
1. VOCÊ JÁ OBSERVOU O PRÓPRIO CORPO NO ESPELHO?
D
• EM UMA FOLHA DE PAPEL EM BRANCO, DESENHE SEU CORPO E INDIQUE
Respostas prováveis: pescoço, peito, barriga, costas,
NELE AS ESTRUTURAS QUE VOCÊ VIU. joelhos, braços, mãos, pés, pernas e órgãos ou partes AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
da cabeça como: olhos, orelhas, boca, nariz, testa, queixo. As atividades dessa seção permitem
OBSERVANDO SEU CORPO DÁ PARA VER QUE ELE É RECOBERTO POR PELE. aos alunos organizar conhecimentos so-
DEBAIXO DA PELE FICAM OS MÚSCULOS QUE RECOBREM E SE UNEM AO bre as estruturas que dão sustentação ao
L
ESQUELETO. corpo humano: o esqueleto e os múscu-
los que recobrem o esqueleto. Os dese-
AS IMAGENS SEGUINTES MOSTRAM OS OSSOS E ALGUNS MÚSCULOS DO nhos produzidos na resposta à questão 1
CORPO HUMANO. devem ser trocados entre os alunos para
que eles observem diferentes maneiras de
N
fazer a representação proposta.
REPRESENTAÇÕES DO ESQUELETO E DOS MÚSCULOS
DE UMA CRIANÇA COM APROXIMADAMENTE 7 ANOS Espera-se que na resposta à ques-
tão 2 os alunos digam que os braços e as
ESQUELETO MÚSCULOS pernas são mais macios, próximo à pele
IMAGENS SEM ESCALA (os alunos provavelmente dirão na parte
CRÂNIO CORES NÃO SÃO REAIS
de fora ou por fora do corpo) e mais
P
firmes na parte interna (provavelmente
COSTELAS eles dirão por dentro do corpo). É pos-
sível que eles se refiram aos ossos como a
parte dura ou firme. Eles também podem
COLUNA comentar que nos braços e nas pernas há
VERTEBRAL
lugares que nos permitem mexer/fazer
IA
REPRESENTAÇÕES
alguns movimentos, como de vai e vem
BRAÇO DO ESQUELETO E ou de dobrar, referindo-se às articulações.
DOS MÚSCULOS DE Na resposta à questão 3, os alunos
PERNA UMA CRIANÇA COM podem dizer que não perceberam mo-
APROXIMADAMENTE vimentos no crânio. Alguns alunos vão
7 ANOS. LUIS MOURA
se referir a movimentos da coluna e das
ILUSTRAÇÕES PRODUZIDAS COM BASE EM: ATLAS DE ANATOMIA. SÃO PAULO: FTD, 2006. costelas.
É importante ter claro que no interior
2. TOQUE, COM A PONTA DOS DEDOS, E DESCREVA PARA OS COLEGAS: do corpo existem órgãos que são com-
U
COMO SÃO OS SEUS BRAÇOS E PERNAS? Respostas pessoais. postos por músculos; no entanto, para
essa etapa de aprendizagem, o texto se
3. TOQUE, COM A PONTA DOS DEDOS, A CABEÇA E AS COSTAS DE SEU refere apenas aos músculos que recobrem
COLEGA. PROCURE SENTIR E DESCREVA COMO SÃO AS COSTELAS, A o corpo. Para estabelecer comparação,
COLUNA E O CRÂNIO. pergunte aos alunos se, ao comer peixe,
OS MÚSCULOS E OS OSSOS DÃO SUSTENTAÇÃO E FORMA PARA O CORPO, frango ou boi, eles já prestaram atenção
G
nos movimentamos?
to gastrointestinal, controlar voluntariamente, mas as
[...] útero, bexiga urinária, vísceras, ao contrário, funcionam
Os movimentos corporais são produ- vasos sanguíneos etc.). independente da nossa vontade!
zidos pela ação dos músculos sobre A musculatura visceral, ao invés [...]
os ossos que se movem ou se estabi- de mover ossos, quando em ativi-
RAMALHO, Jaqueline et al. Músculos: como nos
lizam pela presença de articulações. dade movimenta o que há dentro movimentamos? Unesp: Museu Escola. Disponível
Os músculos que estão associados a do órgão: por exemplo, o coração em: <http://www.museuescola.ibb.unesp.br/subtopico.
tendões e ossos são chamados mús- quando “bate” bombeia o sangue php?id=2&pag=2&num=3>. Acesso em: 14 nov. 2017.
79
EM AÇÃO
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
1. OBSERVE A IMAGEM E LEIA A LEGENDA A SEGUIR. DEPOIS, RESPONDA.
D
EM AÇÃO
A sequência de atividades proposta
nessa seção permite a retomada, a apli-
cação e o resgate de possíveis dúvidas
L
referentes a conhecimentos desenvolvi-
S
SATURATED/E+/GETTY IMAGE
dos nessa unidade. Nas atividades 1 e
2, estimule as crianças a observar com
atenção e a comparar detalhes da den- CRIANÇA SEGURANDO UM
tição das quatro crianças representadas DENTE QUE ACABOU DE CAIR.
N
nelas; assim, poderão tirar conclusões
sobre as características de dentição que A) QUAL É O NOME DADO AO DENTE QUE NASCE E DEPOIS CAI NA
elas apresentam. INFÂNCIA, COMO O DA MENINA DA FOTO?
A atividade 3 traz, de forma lúdica, a
Dente de leite.
possibilidade de síntese de outros tópicos
relacionados a cuidados com a saúde. Se
P
B) E AO DENTE QUE VAI CRESCER NO LUGAR DO QUE CAIU?
julgar interessante, proponha aos alunos
a elaboração de mais uma frase para a Dente permanente.
mensagem secreta. As crianças sugerem
os símbolos a serem representados e você
2. OBSERVE E COMPARE NAS FOTOS A DENTIÇÃO DESSAS CRIANÇAS.
os reproduz na lousa.
IA
80
3. DE QUE AS CRIANÇAS PRECISAM PARA SE DESENVOLVER COM SAÚDE? ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
DESCUBRA AS RESPOSTAS NESTA MENSAGEM SECRETA.
D
Na atividade 4 será usado o tabuleiro
Cuidar da saúde do Material Comple-
mentar.
1. - BAR + MER B+ - TR Providencie para os alunos um dado e
tampinhas de garrafa ou botões que sir-
L
vam de peões para o jogo apresentado.
A proposta dessa atividade final é re-
tomar conhecimentos sobre as mudanças
físicas vivenciadas por crianças da faixa
2. - CACO + NTER O - DA + - SA
etária dos alunos e sobre alguns cuidados
N
para manter a saúde.
Antes de iniciar as jogadas, converse
LIM + - RCO com os alunos sobre as situações repre-
sentadas no tabuleiro do jogo. Aproveite
para retomar conteúdos específicos caso
P
perceba dúvidas ou incoerências de com-
preensão durante as jogadas.
3. - TO + TICAR - LU + TIVIDA + - NTE
Aproveite essa situação de jogo para
valorizar atitudes individuais e coletivas
que garantam a participação de todos os
componentes da classe. Caso haja a opor-
FÍ + - NO + -SA. tunidade de jogar com colegas de outras
IA
classes, estimule seus alunos a dedicar aten-
ção a esses colegas e orientá-los adequada-
mente sobre as regras do jogo. Estimule-os
também a jogar com as pessoas com quem
moram, sejam adultos ou crianças.
Como jogar
AWESLEYFLOYD, PILART/SHUTTERSTOCK.COM;
IN-FINITY, RVECTOR, URFIN, MAQUILADORA,
ILUSTRAÇÕES: FABIO EUGENIO, STUDIO_G,
CUIDAR DA SAÚDE DAS PÁGINAS 121 E 123 DO MATERIAL COMPLEMENTAR. • Em seguida, é a vez dos próximos jo-
gadores.
81 • Repitam as jogadas até o final do per-
curso.
D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 81 19/12/17 19:36 • Ganha o jogador que alcançar primei-
ro a Chegada.
81
OBJETIVO GERAL U NUIN
DIAD
PERÍODOS
4
D
AED
E
DA VIDA
D
O principal objetivo dessa Unidade é
identificar seres vivos a partir da observa-
ção e da comparação de caraterísticas de
animais e de plantas, com destaque para
as etapas da vida.
L
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
N
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
• Identificar algumas características
próprias de seres vivos, reconhecendo o
ser humano como um componente da
natureza.
P
• Reconhecer que os seres vivos – plan-
tas e animais – passam por etapas ao
longo da vida.
• Observar e identificar etapas do pro-
cesso de germinação de sementes.
CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
IA
• Fazer suposições.
• Observar, identificar, comparar, ler,
interpretar, registrar dados, individual-
mente ou em grupo, por meio de dife-
rentes linguagens.
• Planejar, compreender e realizar eta-
pas de uma atividade prática.
• Expor e discutir oralmente os conhe-
U
CONTEÚDOS ATITUDINAIS
• Reconhecer e respeitar, a partir dos
G
cartazes para compor um grande mural Caso surja alguma dúvida sobre a qual
ORIENTAÇÕES de seres vivos, usando como referência a dos grupos pertence um ser vivo, mostre
DIDÁTICAS imagem da página 83 do livro do aluno, a figura recortada para a classe e pro-
colocando plantas de um lado e animais mova uma discussão coletiva. Proponha
de outro. As figuras deverão ser retiradas também que as figuras que ainda causem
PARA COMEÇO DE CONVERSA de jornais e revistas previamente separa- dúvidas e muita insegurança sejam cola-
Para realizar a atividade proposta dos para a atividade. das nos cartazes apenas com tiras de fita-
nessa abertura de unidade, organize os Observe atentamente como os alunos -crepe, facilmente destacáveis, até que os
alunos em pequenos grupos. Introduza selecionam, recortam e, posteriormente, alunos decidam em que grupos elas serão
a atividade mencionando que, nos am- decidem como organizar as figuras em incluídas. Durante a discussão, verifique
bientes, podemos encontrar uma grande grupos (plantas ou animais) nos cartazes. o quanto os alunos conseguem perceber
diversidade de seres vivos, que seriam as Com a troca de ideias na realização desse que as plantas também são seres vivos.
plantas e os animais (basicamente). Dian- tipo de trabalho em sala, é possível levan- Se julgar necessário, solicite aos alunos
te disso, peça aos grupos que montem tar os conhecimentos prévios dos alunos. com antecedência que colaborem para a
82
HABILIDADES
DA BNCC
D
• VAMOS MONTAR UM MURAL • (EF01CI04) Comparar características
COM SERES VIVOS DE VÁRIOS físicas entre os colegas, de modo a cons-
AMBIENTES! tatar a diversidade de características,
reconhecendo a importância da valori-
VEJAM UM EXEMPLO NA IMAGEM. zação, do acolhimento e do respeito a
L
essas diferenças.
• (EF01CI05) Identificar e nomear dife-
rentes escalas de tempo: os períodos di-
ários (manhã, tarde, noite) e a sucessão
dos dias, semanas, meses e anos.
PLANT AS
N
• (EF01CI06) Selecionar exemplos de
como a sucessão de dias e noites orienta
o ritmo de atividades diárias de seres hu-
manos e de outros seres vivos.
P
OLCHA/SHUTTERSTOCK.COM, STEFANO EMBER/SHUTTERSTOCK.COM, LAKOV FILIM; EDITORIA DE ARTE.
FERNANDO FAVORETTO, POPULAR BUSINESS/SHUTTERSTOCK.COM, NORDLING/SHUTTERSTOCK.COM,
PROGRAME-SE
Para esta Unidade é importante conhe-
cer com antecedência:
No livro do aluno
• Pesquisa em livros e revistas na pági-
IA
ANIMAIS
na 87.
• Atividade prática das páginas
91/92/93.
• Atividade com Material Comple-
mentar nas páginas 96/97.
No manual do professor
• Painel de fotos das páginas 84 e 85.
• Vídeos das páginas 87/96/97.
U
G
83
83
ORIENTAÇÕES 1 CAPÍTULO
DIDÁTICAS
ETAPAS DA VIDA
D
Na abertura desse capítulo, os alunos
DE ANIMAIS
SHUTTERSTOCK.COM
vão observar uma sequência de fotogra-
TRUEVECTOR/
fias e, a partir dessa observação, identifi-
car as etapas da vida de um ser humano.
Durante a leitura e interpretação das
L
imagens, faça alguns questionamentos OS SERES HUMANOS E OS OUTROS ANIMAIS ETAPAS: MOMENTOS DO
PASSAM POR DIFERENTES ETAPAS AO LONGO DESENVOLVIMENTO DE
à classe. Pergunte, por exemplo, quais
UM SER VIVO; FASES.
características físicas e hábitos de vida DA VIDA.
diários parecem marcantes no primeiro
ano de vida de um bebê, na infância, já OBSERVE A SEQUÊNCIA DE FOTOGRAFIAS DESTA PÁGINA. ELA APRESENTA
N
na fase escolar, na adolescência e na vida AS ETAPAS DA VIDA DE UMA PESSOA.
adulta.
S
ATIVIDADES
GE
MA
M
.CO
TY I
COMPLEMENTARES
OCK
P
G SWORTH/PHOTO DISC/GET
KMEDIA/SHUTTERST
A atividade 2 pode ser ampliada,
solicitando às crianças que selecionem
EBREA
fotografias de seus familiares ou pessoas
OLLIN
WAV
conhecidas a fim de que sejam organiza-
KH
J AC
das em um painel coletivo, onde serão
formados e identificados grupos de pes-
IA
soas que representem diferentes fases da
vida. Aproveite o momento de observação INFÂNCIA. MENINA AOS 6 ANOS. ADOLESCÊNCIA. MENINA AOS 14 ANOS.
desse material para valorizar e estimular o
respeito à diversidade física apresentada.
TEXTOS COMPLEMENTARES
Os textos a seguir descrevem algumas
PHOTODISC/ ETTY IMA GES
S
BROKER/GLOW IMA GE
características do ser humano em cada
uma das fases da vida: infância, adoles-
U
STO CK
A infância
[...] A criança é muito criativa, gosta
de inventar histórias. A brincadeira
de faz de conta ajuda a desenvolver
G
84
1. EM QUE ETAPA DA VIDA VOCÊ ESTÁ? Na infância. ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
2. PENSE NAS PESSOAS COM QUEM VOCÊ MORA. EM QUE ETAPA DA VIDA
D
ELAS ESTÃO? Resposta pessoal. Estimule a observação atenta das
imagens dessa página, garantindo que
AGORA, OBSERVE ESTA OUTRA SEQUÊNCIA DE FOTOS. os alunos iniciem a atividade se dedi-
cando à identificação das fases da in-
fância representadas na sequência de
L
fotografias. Depois, proponha a eles
que identifiquem mudanças físicas que
podem ser percebidas entre as crianças
ES
ES
I M AG
ITZ/STONE/GETTY
N
OSKO W
IK AW
EN M
OA
KAR
MIH
P
BEBÊ COM 6 MESES. BEBÊ COM 9 MESES.
AG E S
IA
ABSOD ELS/GETTY IM AGES
CE/GETTY IM
AG E S O U R
U/IM
NOI
P RU
IN
OR
FL
NESSA FASE DA VIDA. Aprender a falar, ler e escrever; aprender a cuidar da higiene e fazer atividades exercidas no decorrer
movimentos com o corpo; aprender a manusear determinados objetos, inclusive aparelhos etc. da vida. É a época em que há uma
mudança nos rumos que se toma
85 na vida, onde as pessoas não estão
interessadas na obtenção de cresci-
mento social, dinheiro ou acúmulo
D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 85 19/12/17 15:26 de bens materiais, é o momento em
que a maioria torna-se capaz de ob-
Fases da vida adulta adulta, em cada ser humano, é en- servar seu interior minuciosamente,
tender o processo de desenvolvi- assim como a realidade da vida e da
A adultez, fenômeno do desenvolvi-
mento, com suas aprendizagens e morte, sem a interferência de itens
mento humano, apresenta-se com
singularidades. [...] Contudo, são di- superficiais, ou de pessoas.
novas responsabilidades, em novos
ferenciadas as responsabilidades so- Segundo Ikeda (1998):
referenciais de existencialidade, em
ciais que advêm ao indivíduo adulto. Quando se alcança a velhice, nos tor-
novas conquistas, em busca de um
Tanto pelas conquistas, pelas lutas namos cientes – dentro do coração
maior entendimento desta importan-
de classe, pelos preconceitos de raça – se tivemos uma existência plena
te e mais abrangente etapa da vida
e gênero quanto pelas divisões de ta- de satisfações ou não. Uma percep-
humana. Por ser a fase mais longa
refas dentro do contexto familiar. [...] ção que ninguém poderá concluir ou
da existência do ser humano, merece
decidir em nosso lugar. [...]
especial atenção, mesmo porque há SANTOS, Bettina Steren dos; ANTUNES, Denise Dalpiaz.
Vida adulta, processos motivacionais e diversidade. BRASIL. Ministério da Educação. O tempo passa (As
pouco tempo vem sendo entendida e
PUCRS – Journals Portal, Porto Alegre, n. 1, 2007. fases da vida). Brasília, DF: Portal do Professor. Plano de
percebida com tais referenciais. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/ aula: Ciências. Disponível em: <http://portaldoprofessor.
Assim, compreender as interações index.php/faced/article/viewFile/544/380>. mec.gov.br/storage/materiais/0000016779.PDF>.
que perpassam o fenômeno da vida Acesso em: 19 jun. 2017. Acesso em: 19 out. 2017.
85
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
AS SEQUÊNCIAS DE FOTOGRAFIAS APRESENTAM ETAPAS DA VIDA DE
D
OUTROS ANIMAIS: DA BORBOLETA E DA TARTARUGA.
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
SIGA AS SETAS E OBSERVE COM ATENÇÃO CADA UMA DAS ETAPAS.
Oriente os alunos em relação à res-
DEPENDENDO DO CASO, A PASSAGEM DO TEMPO, ENTRE UMA ETAPA E
posta da questão 1 dessa página, es-
timulando a busca por detalhes que os OUTRA, VARIA BASTANTE.
L
auxiliarão a perceber as mudanças pró-
prias do processo de metamorfose da
BORBOLETA
borboleta.
Se julgar adequado, mostre fotos de
processos de metamorfose de outros in-
N OM
setos, sistematizando a denominação de
K.C
M
S TO C
ANEST/SHUTTER STOCK.CO
suas etapas: ovo, larva, pupa e fase adulta.
SOKIKH/SHUTTER
O importante aqui é que eles perce-
bam que o “filhote” desses seres vivos
DER VY
tem aspecto diferente do animal adulto.
XAN
2 MILÍMETROS
P OVOS.
A LE
4 CENTÍMETROS
LARVA.
SHUTTERSTOCK.COM
DINODENTIST/
IA
M
CO M
K.CO
.
SEZE R66/SH UTTERSTO CK
ISHER/SHUTTER STOC
KINGF
U
4 CENTÍMETROS 6 CENTÍMETROS
ovos
SHUTTERSTOCK.COM
adulto
NICOLAS PRIMOLA/
ovos
adulto larva pupa
pupa larva
86
CONEXÕES PARA OS ALUNOS
TARTARUGA
SHUTTERSTOCK.COM
• AMORIM, Gisnaldo; COUTINHO,
Francisco Ângelo. Os bichos. Belo Ho-
MARA008/
D
rizonte: Dimensão, 2009. Por meio das
indagações do personagem Chiquinho,
E NA
as crianças aprendem características que
OAR
HY O'KEEFE/ALAM Y/FOT
distinguem os animais de outros seres
EYER/TYBA
vivos. A partir daí, pouco a pouco, elas
L
começam a perceber que essas carac-
CLAU S M
terísticas podem servir como critérios
IM OT
M. T
de identificação do grupo dos animais.
Vale destacar a presença de informações
5 CENTÍMETROS
4 CENTÍMETROS
sobre ambientes e hábitos de vida dos
(OVO) animais citados na obra.
N
FASE DE OVO. FILHOTES DE TARTARUGA
NINHO COM OVOS SAINDO DE DENTRO DO OVO. • LARA, Walter. Como nascem os
DE TARTARUGA. pássaros azuis. Belo Horizonte: Aba-
catte Editorial, 2013. A história se inicia
70 CENTÍMETROS
na escrivaninha de um menino e, a par-
A 1 METRO E
50 CENTÍMETROS
tir daí, é só dar asas à imaginação. As
P
imagens, muito criativas, representam o
ISA
BE
LLE
nascimento dos pássaros azuis.
KU
E HN
/SHU
DO AZO URY/PULSAR
TTERS
CONEXÕES PARA O PROFESSOR
TOCK.COM
• AEDES aegypti: ciclo de vida e carac-
RICA R
TARTARUGA E A DA BORBOLETA? Apesar de pequena, a tartaruga sai do ovo com aspecto lária, leishmaniose etc.
semelhante ao do animal adulto. A borboleta, no entanto, passa por mais de uma mudança de forma.
• PROJETO TAMAR. Ameaça de extin-
87 ção. Disponível em: <http://livro.pro/7
netxw>. Acesso em: 18 out. 2017. Como
no processo reprodutivo das tartarugas
D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 87 19/12/17 15:26
marinhas há uma fase em que os filhotes
têm de avançar em direção ao mar, eles
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS acabam ficando expostos aos predadores,
inclusive ao ser humano. Tal ocorrência,
Ao ampliar a diversidade de exemplos encontrados em revistas, jornais e vídeos, hoje em dia menos frequente, contribuiu
de características observáveis em fases por exemplo, e mostrados aos alunos. para que essas espécies fossem conside-
da vida de espécies animais, os alunos radas ameaçadas de extinção. Esse texto,
também perceberão características distin- extraído da página do Projeto Tamar,
TEMA TRANSVERSAL aprofunda essa discussão, definindo o
tas em relação aos ambientes que esses
animais ocupam. Se julgar adequado, termo espécie ameaçada de extinção
Meio ambiente
promova mais exemplos, que podem ser e apontando desequilíbrios ambientais,
causados pelo ser humano, que levaram
esses animais a essa condição.
87
REMEXENDO NO BAÚ
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
FAMÍLIAS DO PASSADO
D
REMEXENDO NO BAÚ A FOTOGRAFIA É UMA FORMA DE REGISTRO MUITO IMPORTANTE.
A atividade desta seção permite o OLHANDO FOTOS ANTIGAS PODEMOS, POR EXEMPLO, FAZER DESCOBERTAS
desenvolvimento das habilidades de SOBRE OS HÁBITOS DE VIDA DAS PESSOAS EM ÉPOCAS PASSADAS.
observação e identificação de detalhes
L
em imagens, além da ampliação dos OBSERVE AS FOTOS SEGUINTES. ELAS MOSTRAM FAMÍLIAS
conteúdos desenvolvidos sobre etapas QUE MORAVAM NO BRASIL HÁ MAIS DE 100 ANOS.
da vida do ser humano.
Ajude-os a perceber que as fotografias
selecionadas refletem a posição social de
N
cada família. Evidencie a diferença entre
a formalidade na postura das pessoas
quando fotografadas nos dias de hoje e
no início do século XX, época em que
esses registros foram feitos.
TEXTOS COMPLEMENTARES
A seguir citamos um texto que desta-
P
IA
ca alguns exemplos da contribuição dos
árabes na formação cultural e política
brasileira.
Árabes: contribuição
cultural e política
Nas últimas décadas, a contribuição
ATLAB
sença é marcante.
U
e da esfiha, fez com que fossem incor- CINCO FILHOS. SÃO PAULO, INÍCIO DO SÉCULO 20.
porados a outros estabelecimentos
de alimentação, como as tradicio-
88
nais pastelarias chinesas, e mesmo
bares e padarias de portugueses e
brasileiros.
D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 88 19/12/17 20:05
Na literatura, fazendo parte do pa-
norama cultural do país, pode-se resgatados somente na década de 1914); na Filosofia, Marilena Chaui
citar, entre outros, Jamil Almansur 1960. O fotógrafo Benjamin virou (São Paulo, 1941); na Sociologia, Aziz
Haddad (São Paulo, 1914), Mário Cha-
tema central de uma película recen- Simão (São Paulo); na Filologia, An-
mie (Cajobi, 1933), Raduan Nassar
te sobre o cangaço, Baile perfumado. tônio Houaiss (Rio de Janeiro, 1915-
(Pindorama, 1935) e Milton Hatoum
Outros nomes de destaque nas déca- 1999), entre tantos outros, indicam
(Manaus, 1952).
das de 1950 e 1960 são os de Walter a notável contribuição das gerações
No cinema brasileiro, ficou famosa
a filmagem do libanês Abrão Benja- Hugo Khouri e Arnaldo Jabor. crescidas com o país que os recebeu.
min. Após dificultosas e delicadas A Universidade é o local onde os no- Na política, a inserção dos imigran-
gestões, conseguiu filmar o bando do mes de origem síria e libanesa têm tes árabes guarda algumas caracte-
cangaceiro Virgulino Ferreira, o Lam- se mostrado mais evidentes em con- rísticas particulares:
pião. Encaminhado para censura no sequência do incentivo à educação, • é relativamente recente. Em São
Departamento de Propaganda, no como já foi citado anteriormente. Paulo, começou depois do Estado
Rio de Janeiro, a iniciativa pioneira Profissionais nas áreas da Medicina, Novo (1937-1945) e se resumiu aos
foi vista com desagrado, proibindo- como Adib Jatene (Xapuri, Acre); no membros da colônia pertencentes às
-se o filme, cujos fragmentos foram Direito, Alfredo Buzaid (Jaboticabal, camadas médias ou à elite econômi-
88
quitetura das cidades e, em suma, a
paisagem físico-social brasileira.
O imigrante alemão difundiu no Bra-
D
sil a religião protestante e a arqui-
tetura germânica; contribuiu para o
desenvolvimento urbano e da agri-
cultura familiar; introduziu no país o
cultivo do trigo e a criação de suínos.
Na colonização alemã, não se pode
negar, está a origem da formação
L
de um campesinato típico, marcado
fortemente com traços da cultura
camponesa da Europa Central.
No domínio religioso, há de se re-
conhecer a influência dos pastores,
N
padres e religiosos descendentes de
alemães. Várias igrejas luteranas fo-
ram implantadas com a chegada dos
imigrantes e o próprio ritual católico
adquiriu certas especificidades nas
comunidades alemãs.
A vida cultural dos imigrantes tam-
P
bém teve um papel importante na
formação da cultura brasileira, es-
pecialmente no que diz respeito a
certos hábitos alimentares, encena-
ções teatrais típicas, corais de igre-
jas, bandas de música e assim por
GENS
ACERVO LAETI IMA
diante. Exemplo característico é a
IA
Oktoberfest, que, a princípio, surgiu
REUNIÃO DE PELO MENOS TRÊS GERAÇÕES DE UMA como uma forma de manifestação
FAMÍLIA BRASILEIRA DE DESCENDENTES DE ALEMÃES. contra as atitudes tomadas pelo
JOINVILLE, SANTA CATARINA, AGOSTO DE 1933. Estado Novo ao proibir atividades
culturais que identificassem a ger-
manidade. Hoje, ela é uma festa que
1. OBSERVE DETALHES DAS FOTOGRAFIAS. O QUE CHAMA MAIS A simboliza a alegria alemã, tendo in-
SUA ATENÇÃO? Resposta pessoal. corporado, com adaptações e modi-
ficações, a gastronomia, a música, a
língua alemãs.
2. NAS FAMÍLIAS QUE VOCÊ VIU NAS FOTOS, HÁ PESSOAS EM QUAIS
U
FASES DA VIDA? Há pessoas na infância, na adolescência e na fase adulta. IBGE. Território brasileiro e povoamento: alemães:
a contribuição alemã para a formação da cultura
brasileira. Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: <https://
brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-brasileiro-e-
povoamento/alemaes/a-contribuicao-alema-para-a-
formacao-da-cultura-brasileira.html>.
G
89
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Mostre aos alunos fotos de pessoas
D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 89 19/12/17 19:49 que viveram no Brasil no início do século
20. Esse material pode ser composto por
ca, com expressiva participação de TEXTOS COMPLEMENTARES algumas fotos em papel e fotos seleciona-
candidatos com carreiras iniciadas
A seguir inserimos um texto que des- das da internet. Fique atento à diversida-
em cidades do interior;
• tem uma representação parlamen- taca alguns exemplos da contribuição dos de de tipos físicos e condições sociais. Se
tar ou em cargos dirigentes nume- alemães na formação cultural e política possível, escolha entre as fotos de adultos
ricamente significativa, levando a brasileira. e idosos, mulheres e homens, algumas
uma sobrerrepresentação da colônia que sejam de profissionais, em seus mo-
Alemães: a contribuição
sírio-libanesa; alemã para a formação
mentos de trabalho. Se forem crianças,
• os participantes estão vinculados,
da cultura brasileira que estejam brincando ou no espaço da
especialmente, a partidos de caráter escola. Estimule a troca de observações e
conservador ou populista. A imigração e a colonização alemã
no Brasil tiveram um importante
comparações com suas vivências nos dias
IBGE. Território brasileiro e povoamento: árabes: papel no processo de diversificação atuais, destacando sempre a importância
contribuição cultural e política. Rio de Janeiro, 2017. de se reconhecer, respeitar e valorizar as
Disponível em: <http://brasil500anos.ibge.gov.br/
da agricultura e no processo de urba-
territorio-brasileiro-e-povoamento/arabes/contribuicao- nização e de industrialização, tendo diferenças, tanto físicas como de condição
cultural-e-politica>. Acesso em: 19 out. 2017. influenciado, em grande parte, a ar- social, observadas entre as pessoas.
89
ORIENTAÇÕES 2 CAPÍTULO
DIDÁTICAS
ETAPAS DA VIDA
D
ATIVIDADE PRÁTICA
Antes de começar a atividade, estimu-
DE PLANTAS
le a reflexão das crianças percorrendo as
seguintes etapas:
L
AS PLANTAS, ASSIM COMO OS ANIMAIS, TAMBÉM APRESENTAM UM
1. Relembre a relação deste experimento
CICLO DE VIDA. VAMOS OBSERVAR ISSO MELHOR?
com outra atividade prática já realizada
(experimento de germinação de feijão
no claro e escuro na Unidade 2, Capítu-
lo 2 – As plantas e os animais dependem
N
do Sol), que se referiu a condições am-
bientais que garantem um bom desen-
volvimento das plantas.
2. Reforce o objetivo dessa atividade prá-
tica e levante com as crianças perguntas
P
que elas teriam sobre o experimento e
o que elas acham que seria importante
fazer para obter um resultado satisfató-
rio. Proponha perguntas do tipo: “Es-
tas plantas necessitam ficar expostas
ao sol?”; “Precisam de muita ou pouca
água?”; “Com que frequência seria mais
IA
adequado regá-las?”; “Qual dessas plan-
M
tas pode se desenvolver mais depressa?”;
CK.CO
ERSTO
“Como poderemos perceber isso?”.
HUTT
3. Defina com o grupo-classe o melhor
EVA/S
ELISSE
lugar para deixar o experimento e uma
ELENA
escala de responsáveis pela rega e pelos
cuidados com as plantas. Fixe a rotina de
cuidados com os nomes dos responsá-
veis no mural da sala de aula.
U
D
mente depende da temperatura. No
PARA OBSERVAR MELHOR ALGUMAS ETAPAS DO CICLO DA VIDA DAS estudo dessa dependência é de gran-
de interesse ecofisiológico a deter-
PLANTAS, VOCÊ E MAIS TRÊS COLEGAS VÃO REALIZAR UM EXPERIMENTO.
minação das temperaturas mínima,
TERRA 2 VASOS DE BARRO
ótima e máxima. A temperatura óti-
ma pode ser aquela em que a maior
L
REGADOR COM ÁGUA germinação é alcançada no menor
tempo. As temperaturas extremas
(abaixo e acima da temperatura óti-
PROTEJAM AS MÃOS COM
ma) são aquelas onde as sementes
AS LUVAS PARA COLOCAR não conseguem germinar mais.
AS ETIQUETAS NOS VASOS, Há espécies que respondem bem
N
PLANTAR AS SEMENTES E tanto à temperatura constante como
DOTTA2
REGAR A TERRA. NO FIM à alternada.
DA ATIVIDADE, LAVEM A alternância de temperatura cor-
BEM AS MÃOS! responde, provavelmente, a uma
adaptação às flutuações naturais
do ambiente.
P
Para a maioria das espécies tropicais
a temperatura ótima de germinação
2 PARES DE LUVAS 2 ETIQUETAS 6 SEMENTES 6 SEMENTES encontra-se entre 15 e 30 °C. A máxi-
DE PLÁSTICO DE MILHO DE FEIJÃO ma varia entre 35 e 40 °C, podendo a
mínima chegar ao ponto de congela-
» COMO FAZER 2 mento. De maneira geral, temperatu-
ras abaixo da ótima reduzem a velo-
cidade de germinação, resultando em
IA
1. O PROFESSOR COLOCARÁ TERRA NOS VASOS. alteração da uniformidade de emer-
gência, talvez em razão do aumento
2. DOIS ALUNOS COLOCARÃO ETIQUETAS do tempo de exposição ao ataque de
patógenos. Por outro lado, tempera-
NESSES VASOS. turas acima da ótima aumentam a
velocidade de germinação, embora
3. DEPOIS, ELES DEVEM PLANTAR AS SEMENTES somente as sementes mais vigorosas
E REGAR A TERRA, SEM ENCHARCAR. consigam germinar.
3 Entre os fatores do ambiente, a água é
o fator que mais influencia o processo
U
91
ORIENTAÇÕES » REGISTROS DAS OBSERVAÇÕES
DIDÁTICAS
D
1. PREENCHAM COM DESENHOS DAS PLANTAS, COLORIDOS, OS
Sobre o processo de germinação, é im- ESPAÇOS EM BRANCO DESTA PÁGINA E DA PÁGINA SEGUINTE. E
portante reforçar que ele se inicia com o NÃO SE ESQUEÇAM DE ANOTAR NAS LINHAS AS DATAS EM QUE
surgimento de uma raiz pequena e es-
VOCÊS FIZERAM AS OBSERVAÇÕES! Resposta pessoal.
branquiçada chamada radícula. Depois,
surge um caule esverdeado e delicado,
L
o caulículo, e, por fim, nascem as duas FEIJÃO
primeiras folhas verdes.
Se as plantas germinarem em local
adequado, tiverem acesso à luz e água
na quantidade de que necessitam, são
N
maiores as chances de elas desenvolve-
rem suas raízes, caules e folhas e se trans-
formarem em plantas jovens. Depois de
adultas, produzirão frutos e sementes,
dando continuidade ao ciclo de vida das
suas espécies.
P
A fotografia abaixo mostra as etapas
da germinação do feijão. Se possível,
mostre-a aos alunos.
DATA: DATA:
IA
U
G
DATA: DATA:
92
D
Ao conversarem sobre as questões
propostas no final da página 93, é possí-
vel que alguns alunos ainda estranhem a
denominação “ciclo de vida”, relacionada
ao conjunto de fases da vida das plan-
L
tas. Geralmente, as crianças relacionam
o termo “vida” a um conjunto de pos-
sibilidades facilmente observáveis, entre
as quais estão as ações de se alimentar,
respirar e se mover.
N
Alguns alunos poderão perguntar
como as plantas se alimentam, já que não
se movem. Nesse sentido, faça uma ob-
DATA: DATA: servação, dizendo a eles que as sementes
das plantas apresentam uma reserva de
nutrientes capaz de nutrir as plantas nas
P
primeiras fases de desenvolvimento até
que elas produzam suas folhas e possam
fabricar seu próprio alimento a partir da
luz solar.
Ainda nesse contexto, e com relação
à pergunta do item B, explique que as
IA
plantas “não saem andando”, mas po-
dem se mover lentamente; por exemplo,
quando suas raízes crescem para dentro
do solo, quando seus caules crescem e
se desenvolvem para cima ou até mes-
mo quando se movimentam em busca
de luz solar.
DATA: DATA:
PARADA PARA AVALIAÇÃO
U
2. COM BASE NA OBSERVAÇÃO DAS FOTOS DAS PÁGINAS ANTERIORES E O acompanhamento da participação
NOS REGISTROS DO EXPERIMENTO, RESPONDAM: dos alunos nas etapas que compõem esse
experimento fornece a você dados sufi-
A) HÁ SEMELHANÇAS ENTRE O CICLO DE VIDA DAS PLANTAS E O DOS cientes para avaliar o desenvolvimento de
ANIMAIS? QUAIS SERIAM ESSAS SEMELHANÇAS? Tanto as plantas quanto os uma variedade de habilidades cognitivas,
G
animais mudam de aspecto: eles nascem menores e depois crescem; o corpo deles se desenvolve. como a leitura e interpretação de textos
B) QUE DIFERENÇAS VOCÊS OBSERVARAM? As partes do corpo dos animais e das e imagens; a representação e compara-
plantas não são iguais, ou seja, elas têm cores e formatos diferentes; as plantas não se locomovem. ção de dados por meio da observação
93
in loco de seres vivos; o estabelecimen-
to de relação e seleção de informações.
D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 93 19/12/17 15:26
Como referência importante para a faixa
etária à qual se dirige esta obra, observe
Dados sobre a germinação dias. Colheita: cerca de 120 a 130 dias com muita atenção o desenvolvimento
de sementes: após a semeadura. da habilidade de registrar informações
Alface: necessita de temperaturas Salsinha: não exige solos adubados por meio de desenhos. Verifique como
moderadas, entre 20 °C e 25 °C, solo para se desenvolver. Desenvolve-se os alunos tentam registrar detalhes e ob-
úmido e com muito adubo. Colhei- melhor em regiões de clima mais serve quais referências eles utilizam para
ta: por volta de 60 a 90 dias, após o ameno – entre 18 °C e 25 °C – mas selecionar o que será representado.
plantio. também suporta locais quentes. Pre-
cisa de rega leve, mas diária. Colhei-
Quanto aos conteúdos atitudinais,
Cenoura: a temperatura ideal é entre
ta: 60 dias após a semeadura. considere que esse momento também
20 °C e 30 °C, mas suporta extremos
de 8° C a 35 °C. A rega deve ser leve e Agrião: precisa de solo úmido, rico pode ser muito adequado para avaliar se
diária. O solo, bem adubado. Colheita: em matéria orgânica. A tempera- as crianças reconhecem a importância da
cerca de 80 a 120 dias após o plantio. tura deve estar na faixa entre 12 °C participação individual na conquista de
Pimentão: semear em solo fértil, em e 20 °C. Colheita: 2 meses depois um bom resultado de aprendizagem do
clima quente, regando a cada 2 ou 3 do plantio. grupo-classe.
93
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
D
VAMOS OBSERVAR E COMPARAR O CRESCIMENTO DE OUTRAS PLANTAS?
L
IMAGENS SEM ESCALA
questão 1. Ajude os alunos a relembrar, CORES NÃO SÃO REAIS
por meio dessas representações, as con-
clusões da atividade prática de observa-
ção e comparação do desenvolvimento
das sementes do feijão e do milho. De-
N
pois, passe para as questões.
Considerando que essa atividade am-
FABIO EUGENIO
ILUSTRAÇÕES:
plia os conhecimentos desenvolvidos
nas páginas anteriores, acompanhe o
desenvolvimento das respostas e volte 1 2 3 4 5 6
sua atenção, particularmente, para a
P
condição que cada aluno apresenta de 2. DEPOIS, TENTEM DESCREVER O QUE ACONTECE EM CADA ETAPA DE
observar, descrever e ordenar as etapas CRESCIMENTO DA PLANTA 1. O uso de termos científicos não é o objetivo aqui e, sim, uma
primeira aproximação à organização das etapas de crescimento. Etapa 1: a semente inicia a germinação
de crescimento da planta representada. de sua raiz; etapa 2: surge o caule com as primeiras folhas; etapa 3: a raiz e o caule se desenvolvem mais,
Estimule a exposição e a troca de ideias 3. AGORA, NUMEREM OS CÍRCULOS DE 1 A 6 DE ACORDO COM AS ETAPAS
alongando-se; etapa 4: formação de flores; etapa 5:
que foram propostas na questão 4; faça DE CRESCIMENTO DA PLANTA 2. formação de frutos; etapa 6: liberação das sementes
o mesmo com as atividades 5, 6 e 7. que estão dentro do fruto.
PLANTA 2
IA
IMAGENS SEM ESCALA
CORES NÃO SÃO REAIS
U
FABIO EUGENIO
ILUSTRAÇÕES:
TEXTOS COMPLEMENTARES
Como serão a infância, adolescência,
vida adulta e velhice de uma árvore? Leia 5 6 1 3 2 4
o texto a seguir.
[...] 4. COMPARE SUA RESPOSTA COM AS RESPOSTAS DOS COLEGAS. E ENTÃO,
G
Da semente ao pó
VOCÊS PENSARAM DA MESMA FORMA? Resposta do grupo. Levar em conta que os alunos
Uma árvore pode durar milênios antes se encontram em processo de alfabetização e de construção do conhecimento. Espera-se que os alunos
de morrer 94 percebam que as etapas se sucedem no tempo, um processo contínuo que constitui o crescimento da planta.
1 – Tenra infância
Com poucos dias de vida, a árvo-
re-bebê já tem o essencial para so- D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 94 19/12/17 15:26
breviver: uma raiz, que suga do solo
água e sais minerais; o xilema, con- de câmbio cria novas células e engor- ção são cada vez mais lentos e as
junto de vasos que levam a solução da a planta. raízes não conseguem mais retirar
às folhas, responsáveis por fabricar 3 – Idade adulta do solo água e sais minerais em
alimento para as outras partes da A árvore torna-se madura quando quantidade suficiente. No tronco,
árvore; e o floema, tecido que distri- está pronta para se reproduzir. Mine- os vasos que conduzem nutrientes
bui os nutrientes das folhas para o rais e açúcares são usados para de- param de funcionar.
resto da planta. senvolver flores – onde a fertilização As folhas caem, os galhos perdem o
2 – Adolescente a toda dos óvulos gera sementes – e frutos, viço, a casca se desprende e o tronco
A árvore jovem espicha tanto para que protegem as sementes até que pode tombar.
cima quanto para baixo. Na ponta germinem. Uma árvore como a teca É o fim da vida [...]
do caule e da raiz fica o meristema, floresce em apenas três semanas; o
COMO nascem, crescem, vivem e morrem as árvores?
tecido que promove o crescimento. carvalho demora mais de 40 anos.
Mundo estranho. São Paulo: Abril, 2014. Disponível
Diferentemente do que ocorre com 4 – A terceira idade em: <https://mundoestranho.abril.com.br/ambiente/
os outros vegetais, o caule da árvore Na velhice vegetal, o crescimento como-nascem-crescem-vivem-e-morrem-as-arvores/>.
também engrossa: o tecido chamado diminui, os processos de regenera- Acesso em: 19 out. 2017.
94
PARADA PARA AVALIAÇÃO
VOCÊ E SEUS COLEGAS COMPARARAM O CICLO DE VIDA DE PLANTAS E
Com base nas respostas dadas pelos
ANIMAIS, OBSERVANDO O QUE ELES TÊM DE PARECIDO E DE DIFERENTE.
alunos às questões da seção Ampliando
D
o que aprendemos e às questões de
5. AGORA, TENTEM EXPLICAR: O QUE É UM SER VIVO? Resposta do grupo. sistematização apresentadas na página
95, verifique o que eles puderam compre-
6. VEJAM UMA RESPOSTA QUE FOI DADA PARA ESSA PERGUNTA. ender sobre os seres vivos. Tire dúvidas
e retome com o grupo-classe conheci-
mentos desenvolvidos sobre esse conteú-
L
OS SERES VIVOS FAZEM
PARTE DOS AMBIENTES. ELES NASCEM, do. Explore e discuta com os alunos as
DESENVOLVEM-SE, PODEM SE escolhas que eles farão e o cuidado que
REPRODUZIR E MORREM. terão para representar os seres vivos por
meio de desenhos. Espera-se que, em
suas respostas, sejam representados não
N
somente seres humanos, mas também
REPRODUZIR: outros animais e plantas.
DAR ORIGEM A NOVOS DESCENDENTES.
P
• VOCÊS CONCORDAM COM ESSA RESPOSTA? EM
FABIO EUGENIO
QUE AS RESPOSTAS DE VOCÊS SÃO PARECIDAS
COM ELA? E EM QUE SÃO DIFERENTES? Resposta do grupo.
7. OLHE AO SEU REDOR, DENTRO E FORA DA SALA DE AULA. IDENTIFIQUE E
DESENHE OUTROS SERES VIVOS OBSERVADOS. Resposta pessoal.
IA
U
95
EM AÇÃO
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
D
1. OBSERVE A CENA DESTAS PÁGINAS. ELA APRESENTA ESPAÇOS EM
BRANCO. VAMOS COMPLETÁ-LA?
EM AÇÃO
A) NAS PÁGINAS 125 A 127 DO MATERIAL COMPLEMENTAR
Nesta atividade será utilizado o mate- VOCÊ ENCONTRARÁ AS PEÇAS DOS SERES VIVOS.
rial Seres vivos do Material Comple-
mentar. B) DAS DEZ PEÇAS, SOMENTE OITO SE ENCAIXAM NA CENA.
L
Durante a realização da atividade, ob- DESCUBRA QUAIS SÃO ELAS, RECORTE-AS E COLE-AS
serve atentamente a escolha das peças e NOS ESPAÇOS ADEQUADOS.
a noção de conjunto que cada criança de-
monstrará ao fazer os encaixes que com-
plementam a cena representada. Também
N
aproveite essa oportunidade para verificar
o desenvolvimento da habilidade de ob-
servação e identificação de seres vivos.
P
IA
U
G
96
D
Depois de assistir ao vídeo, sente com
os alunos em uma roda de conversa para
captar as impressões que eles tiveram da
história. Pergunte a eles:
• Quem sabe o significado de “gene-
L
roso”?
• Por que na história a árvore foi ge-
nerosa?
• O que aconteceria se todos nós fizés-
semos como o menino da história?
N
• Vocês conseguem imaginar o mundo
sem árvores? Qual é a importância delas?
• Vocês acham que essa história teve
um final feliz? O que o menino poderia
fazer para o final ser diferente?
P
Com base nessa última reflexão, peça
aos alunos que façam um desenho retra-
tando outro final para essa história, um
final feliz. Depois estimule os alunos a
compartilhar seus desenhos e a organi-
zá-los em um espaço externo da escola.
IA
Lembrá-los de que é preciso dar um título
para essa exposição.
ARAUJO, Liliane dos Guimarães Alvim Nunes.
A árvore e seu papel. Refletindo sobre a importância
da árvore em nossa vida. Brasília, DF, Portal do professor,
24 nov. 2014. Disponível em: <http://portaldoprofessor.
mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=58748>.
Acesso em: 19 out. 2017.
FABIO EUGENIO
97
LEIA MAIS
D
NATASHA PANKINA/
SHUTTERSTOCK
SUGESTÕES DE LIVROS
L
VIVA A NATUREZA VIVA
ROSANA JATOBÁ E ARMINDA JARDIM. PLANO B EDITORIAL, 2014.
(COLEÇÃO JATOBÁ ECOALFABETIZAÇÃO).
N
PLANO B EDITORIAL
P
LESMA NO METRÔ
ROBERTO DE CARVALHO. FUNDAÇÃO DORINA NOWILL PARA CEGOS, 2013.
EDIÇÃO COM IMPRESSÃO VISUAL E EM BRAILLE. ACOMPANHA CANETA E CD
COM VERSÃO FALADA COM AUDIODESCRIÇÃO.
IA
FUNDAÇÃO DORINA NOWILL
ARGILA
PATRICIA VIBIEN. TRADUÇÃO DE ANDRÉ SETTI E ILUSTRAÇÕES DE
U
OBJETOS.
DUDU E A CAIXA
STELA GRECO LODUCCA. COMPANHIA DAS LETRINHAS, 2015.
POR MEIO DE ILUSTRAÇÕES QUE ENCANTAM, AS CRIANÇAS CONHECEM A
CAIXA DE PAPELÃO DO DUDU, UMA CAIXA QUE PODE SER BARCO, CAMA
DE CACHORRO, CAVERNA E QUE AINDA VIRA DIFERENTES PERSONAGENS.
COMPANHIA DAS LETRINHAS
98
D
INGRID BIESEMEYER BELLINGHAUSEN. DCL, 2015.
MUNDINHO É UM PLANETA CHEIO DE CRIANÇAS. E SÃO ESSAS CRIANÇAS QUE
APRESENTAM HABITANTES DOS JARDINS E SEUS HÁBITOS DE VIDA. SÃO ELES:
MINHOCA, JOANINHA, TATU-BOLA, CARACOL E MUITOS OUTROS.
L
EDITORA DCL
N
MIRNA PINSKY. FORMATO, 2011.
TRATA-SE DA HISTÓRIA DE UM MENINO QUE CUIDAVA DE UM JARDIM
TÃO GRANDE QUE NELE CABIAM MOSCA, ARANHA, TATU-BOLA,
P
GRILO, PÁSSAROS E MUITAS ÁRVORES!
EDITORA FORMATO
IA
CALMA, CAMALEÃO!
LAURENT CARDON. ÁTICA, 2010.
É A HISTÓRIA DE UM FILHOTE DE CAMALEÃO QUE, PARA TER AMIGOS,
EDITORA ÁTICA
DIVERSIDADE
TATIANA BELINKY. FTD, 2015.
NESTE LIVRO AS CRIANÇAS APRENDEM QUE NÃO BASTA RECONHECER
G
99
D
SONIA JUNQUEIRA. AUTÊNTICA, 2013.
COM PRAZER, UM MENINO DESCREVE OS TIPOS DE ALIMENTOS QUE
CONSOME, DESDE O SEU NASCIMENTO, COMO O LEITE MATERNO E AS
MAMADEIRAS, AS PAPINHAS E AS FRUTAS AMASSADAS E RASPADAS, ATÉ
L
AUTÊNTICA
N
ESTE LIVRO LHE DIZ PORQUE A LIMPEZA DIÁRIA É BOA PARA VOCÊ. MOSTRA
TAMBÉM COMO A BOA HIGIENE AJUDA A MANTER SEU CORPO SAUDÁVEL E
LIVRE DE GERMES QUE CAUSAM DOENÇAS.
EDITORA SCIPIONE
ANDIRA
P
RACHEL DE QUEIROZ. CARAMELO, 2004. (COLEÇÃO RACHEL DE QUEIROZ PARA
CRIANÇAS).
IA
CONHEÇA ANDIRA, UMA ANDORINHA QUE, AO NASCER, FOI ABANDONADA
PELA MÃE E CRIADA POR UMA FAMÍLIA DE MORCEGOS. A AVEZINHA
PRECISA APRENDER DEPRESSA A DESENVOLVER NOVOS HÁBITOS DE VIDA.
JOSÉ OLYMPIO EDITORA
SUGESTÃO DE FILME
OS BOXTROLLS
DIREÇÃO: GRAHAM ANNABLE, ANTHONY STACHI. PRODUÇÃO: LAIKA ENTERTAINMENT. EUA, 2 OUT.
G
SUGESTÃO DE SITE
CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS ON-LINE
CONHEÇA ALGUMAS ESTRATÉGIAS DE SOBREVIVÊNCIA E HÁBITOS DE VIDA DAS GAZELAS QUE VIVEM
NAS SAVANAS E EM DESERTOS DA ÁFRICA E DA ARÁBIA SAUDITA.
MARINA VERJOVSKY. O SEGREDO DAS GAZELAS DO DESERTO. CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS. RIO DE
JANEIRO, 27 JUL. 2010. REVISTA FEITA PELO INSTITUTO CIÊNCIA HOJE. DISPONÍVEL EM: <http://chc.org.
br/o-segredo-das-gazelas-do-deserto/>. ACESSO EM: 10 OUT. 2017.
100
D
ATLAS DE ANATOMIA. SÃO PAULO: FTD, 2006.
L
BADARÓ, CLÁUDIO E. EPISTEMOLOGIA E CIÊNCIA: REFLEXÃO E PRÁTICA NA SALA DE AULA. BAURU:
EDITORA DA UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO, 2005.
BRAGA, MARCO ET AL. BREVE HISTÓRIA DA CIÊNCIA MODERNA: DAS MÁQUINAS DO MUNDO AO
UNIVERSO-MÁQUINA (SÉC. XV A XVII). RIO DE JANEIRO: JORGE ZAHAR, 2004. V. 2.
N
CACHAPUZ, ANTÓNIO ET AL. (ORG.). A NECESSÁRIA RENOVAÇÃO DO ENSINO DAS CIÊNCIAS. SÃO PAULO:
CORTEZ, 2005.
CASSAB, MARIANA. SIGNIFICANDO O LIVRO DIDÁTICO: COM A PALAVRA, OS PROFESSORES DE CIÊNCIAS.
(DISSERTAÇÃO DE MESTRADO). NÚCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL PARA A SAÚDE. RIO DE
P
JANEIRO: UFRJ, 2003.
CHASSOT, ATTICO. ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: QUESTÕES E DESAFIOS PARA A EDUCAÇÃO. IJUÍ: UNIJUÍ,
2010.
DEWEY, JOHN. DEMOCRACIA E EDUCAÇÃO. SÃO PAULO: COMPANHIA EDITORA NACIONAL, 1979.
(ATUALIDADES PEDAGÓGICAS).
IA
FAZENDA, IVANI (COORD.). PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DA ESCOLA. 13. ED. SÃO PAULO: CORTEZ, 2013.
FAZENDA, IVANI (ORG.). O QUE É INTERDISCIPLINARIDADE? 2. ED. SÃO PAULO: CORTEZ, 2013.
GOUVÊA, GUARACIRA; MARTINS, ISABEL. IMAGENS E EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS. IN: ALVES, NILDA;
SGARBI, PAULO. ESPAÇO E IMAGENS NA ESCOLA. RIO DE JANEIRO: DP&A, 2001.
LIBERAL, MÁRCIA M. C. DE (ORG.). UM OLHAR SOBRE ÉTICA E CIDADANIA. SÃO PAULO: MACKENZIE,
2002.
U
LIMA, MARIA EMÍLIA CAIXETA DE CASTRO; LOUREIRO, MAIRY BARBOSA. TRILHAS PARA ENSINAR
CIÊNCIAS PARA CRIANÇAS. BELO HORIZONTE: FINO TRAÇO, 2013. (FORMAÇÃO DOCENTE).
LORENZI, HARRI. ÁRVORES BRASILEIRAS: MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO E CULTIVO DE PLANTAS ARBÓREAS
NATIVAS DO BRASIL. 5. ED. NOVA ODESSA: INSTITUTO PLANTARUM, 2008.
G
101
D
PROPOSTAS DIDÁTICAS PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. SÃO PAULO: SM, 2012.
(SOMOS MESTRES).
POPPER, KARL R. A LÓGICA DA PESQUISA CIENTÍFICA. 6. ED. SÃO PAULO: CULTRIX, 2000.
RIBEIRO, ROZIANE M. A CONSTRUÇÃO DA ARGUMENTAÇÃO ORAL NO CONTEXTO DE ENSINO.
L
SÃO PAULO: CORTEZ, 2009. (LINGUAGEM&LINGUÍSTICA).
RIEDERER, MARCIA. ANIMAIS DA NOSSA TERRA. 5. ED. CURITIBA: CUCA FRESCA, 2008.
SANTOS, CÉSAR S. ENSINO DE CIÊNCIAS: ABORDAGEM HISTÓRICO-CRÍTICA. CAMPINAS: AUTORES
ASSOCIADOS, 2005.
N
SANTOS, FLÁVIA M. T. PESQUISA EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO BRASIL E SUAS METODOLOGIAS. IJUÍ:
UNIJUÍ, 2006.
SCLIAR, MOACYR. O LIVRO DA MEDICINA. SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRINHAS, 2000. (PROFISSÕES).
P
TORTORA, GERARD J.; GRABOWSKI, SANDRA R. CORPO HUMANO: FUNDAMENTOS DE ANATOMIA E
FISIOLOGIA. 6. ED. TRADUÇÃO MARIA REGINA BORGES-OSÓRIO. PORTO ALEGRE: ARTMED, 2006.
WARD, HELLEN ET AL. ENSINO DE CIÊNCIAS. 2. ED. TRADUÇÃO RONALDO CATALDO COSTA. PORTO
ALEGRE: ARTMED, 2010.
IA
U
G
COM
CK.
STO
UTTER
H
A/S
DIN
ME
RELYN
LO
102
D
OBJETOS
• FIGURAS PARA A ATIVIDADE DAS PÁGINAS 22-23.
L
N
MANOEL NOVAES
HEMERA
P
IA
SHUTTERSTOCK.COM
STEVE COLLENDER/
S
PO
AM
NEC
O
DST
GLA
U
OM
SHUTTERSTOCK.C
SCANRAIL1/
G
ES
TY IMAG
ISC/GET
PHOTOD
OTO
CK PH
L STO
CORE
103
104
D
• FIGURAS PARA A ATIVIDADE DAS PÁGINAS 28-29.
B D
L
N
C P E
IA
U
G
A
ILUSTRAÇÕES: JÓTAH
105
D
• PEÇAS PARA A ATIVIDADE DAS PÁGINAS 32-33.
L
N
P
COLE AQUI A MARGEM ESQUERDA DA FIGURA DA PÁGINA 109.
A. DESENHO DO PROJETO DE UMA B. MOLDES DE PARTES DO CORPO
NOVA BONECA. DA BONECA.
IA
LA
U
107
108
D
AZ
L
N
C. UMA MASSA PLÁSTICA É
COLOCADA DENTRO DOS D. SÃO RETIRADAS ALGUMAS
MOLDES. OS MOLDES VÃO PARA SOBRAS DE PLÁSTICO DAS
P
O FORNO. PEÇAS JÁ RESFRIADAS.
VM
IA
U
109
110
D
• PEÇAS PARA A ATIVIDADE DA PÁGINA 39.
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• RECORTES PARA A ATIVIDADE CONSTRUINDO A SUPER-RÉGUA DA
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• TABULEIRO PARA JOGO INDICADO NA PÁGINA 81.
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ATENÇÃO! FAZENDO FILA
PARA LAVAR AS MÃOS!
AGUARDE NESTA CASA
1 JOGADA.
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COMAM O LANCHE COM
CALMA... DEPOIS, JOGUEM
OS PAPÉIS E RESTOS
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NA LIXEIRA.
PEGUE ESTE ATALHO PARA
A CASA 20.
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P QUE LEGAL!
DEPOIS DO LANCHE, FICOU
TUDO BEM LIMPINHO!
AVANCE 1 CASA.
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• PEÇAS PARA A ATIVIDADE DAS PÁGINAS 96-97.
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ISBN 978-85-96-01319-2
9 788596 013192