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GESLIE COELHO

D
L
CIÊNCIAS

N
MANUAL DO

P
PROFESSOR
IA
U
G
G
U
IA
P
N
L
D
D
L
N
P
COMPONENTE
CURRICULAR:
CIÊNCIAS

1O. ANO
ENSINO
FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS
IA

GESLIE COELHO CARVALHO DA CRUZ


Licenciada em Ciências Biológicas pela
Universidade de São Paulo (USP).
U

Professora e assessora de Ciências


no Ensino Fundamental.
G

MANUAL DO PROFESSOR

1ª. Edição | São Paulo | 2018


D
Ciências – Ciências – 1o ano (Ensino Fundamental – Anos iniciais)
Copyright © Geslie Coelho, 2018
Diretor editorial Lauri Cericato
Gerente editorial Silvana Rossi Júlio
Editora Luciana Leopoldino

L
Assessoria José Luiz Cruz, Carla Daniela Araújo
Gerente de produção editorial Mariana Milani
Coordenador de produção editorial Marcelo Henrique Ferreira Fontes
Gerente de arte Ricardo Borges
Coordenadora de arte Daniela Máximo
Projeto gráfico Estúdio A+/Daniela Máximo

N
Projeto de capa Bruno Attili
Foto de capa FoxyImage, Danjazzia/Shutterstock.com
Supervisor de arte Vinicius Fernandes
Editor de arte Felipe Borba
Diagramação Salvador Netto, Select Editoração
Tratamento de imagens Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti
Coordenadora de ilustrações e cartografia Marcia Berne

P
Ilustrações Beto Nascimento, Cacá França, Estúdio Café Atômico,
Fabio Eugenio, Janjão e Miriam, Jótah, Luis Moura,
Luna Vicente, Manzi, Roberto Weigand,
Samu13B, Sidney Meireles/GIZ DE CERA,
Studio Dez Sextos, Estúdio LAB307
Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenichin
Supervisora de preparação e revisão Izabel Cristina Rodrigues
Revisão Cristiane Casseb, Lucila Segóvia
Supervisora de iconografia e licenciamento de textos Elaine Bueno
IA
Iconografia ​Ana Paula de Jesus
Licenciamento de textos Bárbara Clara
Supervisora de arquivos de segurança Silvia Regina E. Almeida
Diretor de operações e produção gráfica Reginaldo Soares Damasceno

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
U

Cruz, Geslie Coelho Carvalho da


Ciências 1o ano : componente curricular ciências :
ensino fundamental, anos iniciais / Geslie Coelho
Carvalho da Cruz. – 1. ed. – São Paulo : FTD, 2018.

ISBN 978-85-96-01318-5 (aluno)


G

ISBN 978-85-96-01319-2 (professor)

1. Ciências (Ensino fundamental) I. Título.

17-11668 CDD-372.35

Índices para catálogo sistemático:


1. Ciências : Ensino fundamental 372.35

Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 Em respeito ao meio ambiente, as folhas
de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à deste livro foram produzidas com fibras
obtidas de árvores de florestas plantadas,
EDITORA FTD. com origem certificada.
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP
CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD
Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 CNPJ 61.186.490/0016-33
www.ftd.com.br Avenida Antonio Bardella, 300
central.relacionamento@ftd.com.br Guarulhos-SP – CEP 07220-020
Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375
APRESENTAÇÃO

D
Caro professor,

L
Os pressupostos que nortearam o trabalho de elaboração desta coleção de Ciências para o Ensino
Fundamental — Anos iniciais foram:

N
• Propor um ensino
de Ciências que • Dar condições
se dê de maneira para que os alunos
integrada, atualizada possam expor seus

P
e sistemática. conhecimentos
prévios, fazer novas
perguntas e revê-las,
socializar e ampliar
suas leituras sobre
o mundo.
IA
• Colaborar com a
comunidade escolar
em atividades
que desenvolvam
uma postura
comprometida no
que diz respeito
à preservação do
espaço comunitário.
U

• Fornecer subsídios
para um processo
G

de aprendizagem que
• Estimular a cultura
aproxime os alunos da
das representações
linguagem e do fazer
visuais, bem como o
científico para, pouco
uso do espaço escolar
a pouco, poderem
no desenvolvimento
incorporá-los às suas
das atividades, visando
concepções prévias.
enriquecer o processo
de aprendizagem.

A autora
CONHEÇA SEU MANUAL DO PROFESSOR

D
Este Manual do Professor apresenta orientações didáticas com vistas a apoiar a prática pedagógica em sala de aula. As
orientações estão organizadas em duas partes: Orientações gerais para a coleção e Orientações específicas para o ano.
As Orientações gerais contemplam os fundamentos teórico-metodológicos da coleção para o processo de ensino e
aprendizagem de Ciências, tendo como referência a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), tendências da educação, além
de sugestões de livros e sites que podem auxiliar o planejamento do professor.

L
As Orientações específicas apresentam a reprodução das páginas do livro do aluno, com as devidas respostas ou respostas
sugeridas, as habilidades da BNCC contempladas, orientações didáticas para o trabalho com o conteúdo abordado, acompa-
nhadas de comentários das atividades, sugestões práticas para a sala de aula, atividades e textos complementares, indicações
de livros e sites para o aluno e para o professor. Nesta coleção, a composição desses recursos visa apoiar o planejamento do
professor, auxiliar no desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem e propor diferentes percursos que apoiam a

N
prática pedagógica. A sugestão é que o trabalho seja desenvolvido com consultas a estas orientações, promovendo a integração
com as propostas apresentadas no livro do aluno.

P
OBJETIVO GERAL HABILIDADES DA BNCC

Indicação do principal objetivo a ser Apresentação das habilidades da Base


alcançado pelos alunos em cada unidade. Nacional Comum Curricular (BNCC)
contempladas na unidade.

CORPO
CORPO HUMANO
HUMANO
UUNN

3
IDID
OBJETIVO GERAL HABILIDADES
IA AAD

DA BNCC
DEE

EM
EM AÇÃO!
O principal objetivo desta Unidade
AÇÃO!
AAINFÂNCIA
INFÂNCIAÉÉOOPERÍODO
PERÍODODADAVIDA
VIDADE
DEUM
UMSER
SERHUMANO
HUMANO
é ampliar o conhecimento acerca do QUE • (EF01CI02) Localizar e nomear partes
QUEVAI
VAIDO
DONASCIMENTO
NASCIMENTOATÉ
ATÉAAFASE
FASEDE
DEADOLESCÊNCIA.
ADOLESCÊNCIA.
corpo humano, evidenciando a impor- do corpo humano, representá-las por
NESSE
NESSEPERÍODO,
PERÍODO,OOCORPO
CORPODAS
DASCRIANÇAS
CRIANÇASPASSA
PASSAPOR
POR
tância da prática de atividades físicas e meio de desenhos e explicar oralmente
os cuidados com a higiene na infância e
MUITAS
MUITASMUDANÇAS.
MUDANÇAS.ELAS
ELASTAMBÉM
TAMBÉMDESENVOLVEM
DESENVOLVEMAA
CAPACIDADE suas funções.
reconhecendo e valorizando mudanças CAPACIDADEDE DEFAZER
FAZERMUITAS
MUITASCOISAS
COISASNOVAS.
NOVAS.
próprias da faixa etária dos alunos e • (EF01CI03) Discutir as razões pelas
•• OBSERVEM
OBSERVEMAS
ASIMAGENS
IMAGENSDE
DELIA.
LIA.ELAS
ELASMOSTRAM
MOSTRAMETAPAS
ETAPAS quais os hábitos de higiene do corpo (la-
suas diferenças individuais.
DA
DAINFÂNCIA
INFÂNCIADESSA
DESSACRIANÇA,
CRIANÇA,DESDE
DESDEOONASCIMENTO
NASCIMENTO var as mãos antes de comer, lavar os den-
ATÉ
ATÉOS
OS77ANOS.
ANOS. tes, limpar olhos, nariz e orelhas etc.) são
necessários para a manutenção da saúde.
OBJETIVOS •• ESCOLHAM
ESCOLHAMEEDESENHEM
DESENHEMNO
NOESPAÇO
ESPAÇOEM
EMBRANCO
BRANCO
ESPECÍFICOS • (EF01CI04) Comparar características
UMA
UMAETAPA
ETAPADA
DAVIDA
VIDADE
DELIA
LIAQUE
QUENÃO
NÃOTENHA
TENHASIDO SIDO físicas entre os colegas, de modo a cons-
MOSTRADA
MOSTRADANAS
NASOUTRAS
OUTRASIMAGENS.
IMAGENS. Resposta
Respostapessoal.
pessoal. tatar a diversidade de características,
reconhecendo a importância da valori-
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
zação, do acolhimento e do respeito a
• Reconhecer que por volta dos 7 anos essas diferenças.
o ser humano passa por diversas mu-
danças, como o crescimento do corpo e
a troca dos dentes. PROGRAME-SE
• Ampliar o conhecimento sobre a
dentição e os cuidados necessários para Para esta Unidade é importante conhe-
manter os dentes saudáveis. cer com antecedência:
• Reconhecer a prática regular de ativi- No livro do aluno
dades físicas e os cuidados diários com a
• Atividade com fotografias da página 60.
higiene do corpo como hábitos impor-
tantes para a manutenção da saúde. • Atividade prática e Material Com-
plementar da página 61.
U

CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS • Medida da altura dos alunos da pá-


gina 62.
• Fazer suposições.
• Atividade física das páginas 70-71.
• Coletar, registrar, organizar, ler e in-
terpretar, identificar e comparar dados, • Material Complementar/Jogo da
página 81.
individualmente e em grupo, por meio
de diferentes linguagens. No manual do professor
ROBERTO WEIGAND
ROBERTO WEIGAND • Construção de gráfico da página 62.
• Expor e discutir oralmente os conhe-
cimentos prévios e os conhecimentos • Sugestões de vídeo e entrevista na
construídos ao longo da Unidade. página 66.
• Compreender e realizar etapas de • Atividade complementar e vídeo na
uma atividade prática. página 68.

58
• Atividade física na página 70.
CONTEÚDOS ATITUDINAIS 58 59
59 • Curta-metragem na página 77.
• Valorizar a importância dos hábitos • Sugestão de brincadeira da página 78.
diários de higiene na manutenção da D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 58
G

D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 58 19/12/17 15:52 D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 59 19/12/17 15:53


19/12/17 15:52 D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 59 19/12/17 15:53
saúde do corpo.
• Reconhecer e respeitar as diferenças versem sobre elas. Durante esse tem- ficativas, como a capacidade de sentar,
individuais, em relação ao processo de ORIENTAÇÕES po, circule pela sala e chame a atenção engatinhar e andar; o desenvolvimento
desenvolvimento do corpo e à capacida- DIDÁTICAS dos alunos para os detalhes represen- da fala; a autonomia para se alimentar,
de de realização de atividades físicas. tados em cada uma das imagens. Ao utilizando talheres, escovar os dentes e
fazer a observação dos detalhes, será tomar banho.
• Perceber-se como componente do
grupo e valorizar as vivências que esse PARA COMEÇO DE CONVERSA possível identificar e ordenar capacida-
grupo proporciona. Por meio de imagens que retratam eta- des físicas que são adquiridas ao longo PARADA PARA AVALIAÇÃO
pas do desenvolvimento de uma criança, do tempo. Você pode registrar os conhecimentos
a atividade apresentada nessas páginas Em seguida, passe para a atividade de prévios dos alunos sobre o tema apre-
propicia a exploração de conhecimentos representação da fase da vida de Lia que sentado para, mais adiante, retomar es-
prévios dos alunos e amplia noções sobre não foi retratada. Caso algum aluno sinta sas anotações como referência inicial do
o ciclo de vida do ser humano. dificuldade para fazer a representação so- processo de aquisição de conhecimentos
Reserve um tempo da aula para que licitada, colabore relembrando conquistas sobre o corpo humano.
os alunos observem as imagens e con- da fase de infância que são muito signi-
58 59

OBJETIVOS ESPECÍFICOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS PROGRAME-SE

Indicação dos objetivos relacio- Sugestões de desenvolvimento para as Orientação para o planejamento
nados aos conteúdos conceitu- atividades propostas. diário, semanal e mensal. Com isso,
ais, procedimentais e atitudinais. o professor pode agendar suas
prioridades com antecedência.

Esta coleção apresenta para o professor material complementar, em formato


digital, com estratégias e recursos de ensino para auxiliar na prática pedagógica.
D
SILVESTRES DE DIVERSAS CONEXÕES PARA OS ALUNOS
PARQUES ZOOLÓGICOS VIVEM ANIMAIS
ANIMAIS SILVESTRES DE DIVERSAS
NOS
NOS PARQUES ZOOLÓGICOS VIVEM • BELINKY, Tatiana. Um zoológico de
1 1CAPÍTULO ESPAÇOS CHAMADOS RECINTOS.
CAPÍTULO DODO
REGIÕES
REGIÕES PLANETA, EMEM
PLANETA, ESPAÇOS CHAMADOS RECINTOS. papel. São Paulo: Noovha América,
ORIENTAÇÕES 2008. A cada página desse livro, os ver-
DIDÁTICAS
UMPARQUE
UM PARQUE 1. VOCÊ JÁ JÁ
1. VOCÊ UMUM
VISITOU
VISITOU PARQUE
PARQUE ZOOLÓGICO? CONTE COMO FOI. ZOOLÓGICO? CONTE COMO FOI.
sos formam uma rima com o nome de
um animal conhecido – como o sapo, o
MUITOESPECIAL
UM QUADRO COM OS NÚMEROS
Antes de iniciar a realização da ativi-
dade proposta, converse com os alunos
MUITO ESPECIAL 2. 2. JUNTO
JUNTO
DOSDOS
COM
COM O PROFESSOR,
O PROFESSOR,
RECINTOS
RECINTOS E OS
E OS
ORGANIZEM
ORGANIZEM
NOMES
NOMES DOSDOS
UM QUADRO COM OS NÚMEROS
ANIMAIS
ANIMAIS
QUE VIVEM NELES.
QUE VIVEM NELES.
porco e o pato – ou não tão familiar as-
sim, como o tigre-da-malásia e o taman-
sobre os parques zoológicos. Comente duá-bandeira. As ilustrações lembram o
que, muitas vezes, a visita a esses locais
IMAGENS SEM ESCALA
IMAGENS ESCALA
SEM NÃO
CORES REAIS origami e compõem-se de recortes co-
que
representa a única oportunidade CORES NÃO REAIS

L
loridos.
algumas pessoas têm, em uma cidade,
de conhecer de perto animais da fauna CONEXÕES PARA O PROFESSOR
brasileira e de outros países.
Os zoológicos também são espaços de
• CENTRO NACIONAL DE PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE MAMÍFEROS CARNÍ-
aprendizagem, já que representam fontes

REPRODUÇÃO DO LIVRO
VOROS – CENAP. Disponível em: <http://
de informações e permitem a conscienti- livro.pro/iaadz4>. Acesso em: 18 dez.
à
zação sobre a importância do respeito 2017. Centro de pesquisa especializado
vida das mais diversas espécies animais. com atuação nacional. Realiza pesquisa,
Explique que nesse tipo de instituição manejo para conservação de espécies de
de
os veterinários e os biólogos, além mamíferos carnívoros que vivem no Bra-
pro-
cuidarem dos animais que ali vivem, sil. Integrante do Instituto Chico Men-
curam maneiras de favorecer a reprodu-

As respostas de todas as
des de Conservação da Biodiversidade –
ção de determinadas espécies de animais ICMBio, autarquia federal criada a partir
ameaçadas de extinção. da reestruturação do IBAMA.
Como curiosidade, conte aos alunos
bra-
que o primeiro parque zoológico
sileiro foi instituído em 1888, na cidade

atividades são apresentadas do Rio de Janeiro.


Aproveite a atividade que introduz
este capítulo para estimular a leitura
interpretação atenta de cada elemento
ea CONEXÕES PARA
O PROFESSOR OU PARA
de
representado na ilustração e a troca

nas páginas reproduzidas informações entre os alunos.


Acompanhe de perto a confecção e
o

OS ALUNOS
e, ao
preenchimento do quadro solicitado
atividade, oriente os alunos, se
final da

do Livro do Aluno.
necessário, a fazer correções nos registros
que foram feitos. Também auxilie a turma
de
a pendurar o quadro no mural da sala

ESTÚDIO LAB307

N
quadro

ESTÚDIO LAB307
aula. A resposta esperada para o
é a seguinte:
37
37

Sugestões de conteúdos
Recinto Nome dos animais 36
36
19/12/17 14:26

1 Arara e tucano 37
D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19
.indd 37
19/12/17 14:26
19/12/17 19/12/17
14:26 14:26
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D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 36
.indd 36
2 Onça-pintada D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19
PARADA PARA AVALIAÇÃO

digitais, filmes, vídeos, livros


uma
com riachos, lagos artificiais e Para finalizar essa conversa, pergunte
3 Urso TEXTOS COMPLEMENTARES extensa coleção de animais. Após o preenchimento do quadro, faça • Você já foi a um parque zoológi-
à turma:
O passar dos anos, entretanto, trouxe uma roda de conversa com os alunos co? Que outros animais você viu nes-
O Brasil conta atualmente com apro-
4 Anta
ximadamente 120 zoológicos em pleno dificuldades financeiras. Manter
os
para discutir a atividade. Converse com se lugar? • Vocês sabiam que nessa lista há
[...]
da animais tornou-se muito difícil. os alunos sobre os animais representados As respostas dos alunos darão ao animais silvestres que não são en-
5 Elefante funcionamento. Veja um pedacinho
[E por conta disso] terminou fechan- na imagem e procure saber quais conheci- contrados na fauna brasileira? Vocês

e revistas, para o professor e


história do primeiro zoológico do Brasil. professor uma noção da diversidade de
do suas portas na década de 40. mentos prévios eles trazem sobre as cara- saberiam dizer quais são eles?
6 Tamanduá-bandeira O Jardim Zoológico do Rio de Janeiro
é
Em 18 de março de 1945 a cidade animais que eles puderam conhecer em
terísticas de alguns desses animais e sobre Esclareça aos alunos que o urso e o
o mais antigo do Brasil. Expor animais do Rio de Janeiro ganhou um
novo visita ao zoológico. Faça uma lista dos
7 Mico-leão da os cuidados que eles imaginam que devem elefante não pertencem à fauna do Bra-
e tentar trazer para dentro da cidade zoológico, inaugurado no Parque animais relatados que poderá ser reto-
ser considerados na construção do recin- sil, portanto, são encontrados apenas em
Cisne, pato e jabuti um pouco da vida selvagem começou Quinta da Boa Vista, no histórico mada em uma avaliação a ser elaborada
8 to em que cada um desses animais vive.

para os alunos ampliarem o


em nosso país, mais especificamente bairro de São Cristóvão. ao final do capítulo. zoológicos.
de Dando sequência, pergunte aos alunos:
no Rio de Janeiro, em 16 de janeiro [...]
do Rio de
1888, quando o Barão de Drumond RIO ZOO. Histórico do Jardim Zoológico
em: <http://
o pri- Janeiro. Rio de Janeiro, 2016. Disponível
fundou, no Bairro de Vila Isabel, em: 5 out. 2017. 37
área www.riozoo.com.br/conheca/>. Acesso
meiro zoológico brasileiro. Uma

NUMERAÇÃO 36

conhecimento.
A numeração destas páginas

P
é a mesma do livro do aluno.

REMEXENDO NO BAÚ
REMEXENDO NO BAÚ
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS A AMPULHETA
A AMPULHETA MARCA PERÍODOS DE TEMPO CURTOS, COMO MINUTOS
MEDINDO
MEDINDOAA
PASSAGEM MARCA PERÍODOS DE TEMPO CURTOS, COMO
DO
PASSAGEM TEMPO
DO TEMPO OUOU HORAS.
HORAS. MINUTOS
ATIVIDADE
REMEXENDO NO BAÚ ALGUNS POVOS ANTIGOS INTERDISCIPLINAR
ALGUNS POVOS ANTIGOS PERCEBIAM
PERCEBIAMA PASSAGEM 3. 3.E UM
E UM RELÓGIO
OBSERVANDO A NATUREZA. DODO
A PASSAGEM TEMPO
TEMPO RELÓGIO DEDE SOL,
SOL, VOCÊ JÁ VIU? ONDE? TENTE DESCREVER
VOCÊ JÁ VIU? ONDE? TENTE DESCREVER COMO
Esta página introduz noções referentes OBSERVANDO NATUREZA. POR EXEMPLO,
ao comportamento dos seres humanos DIA E DE NOITE, OASOL E AS
POR OLHANDO
EXEMPLO, O CÉU,
OLHANDO DEDE
O CÉU, ELEELE ERA.
ERA. Respostas
Respostas pessoais.
pessoais. COMO Língua Portuguesa
DIA E DE NOITE, O SOL ESTRELAS
E AS ESTRELASPARECIAM MUDAR
em relação à observação da passagem EM UM MESMO DIA. PARECIAM DEDE
MUDAR LUGAR
LUGAR
EM UM MESMO DIA. A FOTOGRAFIA
A FOTOGRAFIA ABAIXO
ABAIXO MOSTRA O RELÓGIO DE SOL DE UMA CIDADE
do tempo. MOSTRA O RELÓGIO DE SOL DE UMA CIDADE
BRASILEIRA.
BRASILEIRA. TENTE
TENTE IDENTIFICAR, NA IMAGEM, A
AO LONGO DAS SEMANAS
E DOS
IDENTIFICAR, POSIÇÃO DO PONTEIRO.
NA IMAGEM, A POSIÇÃO CONEXÕES PARA O PROFESSOR
Converse com o grupo-classe e per- AO LONGO DO PONTEIRO.
MESES, A POSIÇÃODAS SEMANAS
E AEFORMA DA
E DOS
• LIMA, Jorge de. Minha Sombra. In:
gunte aos alunos se eles já viram algu- MESES, A POSIÇÃO A FORMA DA
ma ilustração, foto ou vídeo que mostre LUA TAMBÉM PARECIAM MUDAR. ——————. Obra Completa. 19. ed.
LUA TAMBÉM PARECIAM MUDAR. Rio
de Janeiro: José Aguillar, 1958.
IA
pessoas mais antigas ou povos atuais de
diferentes regiões observando corpos ce-
VEJA ESTAS CENAS. ELAS MOSTRAM
VEJA ESTAS
lestes e até mesmo se referindo a movi- UM POVO ANTIGO CENAS. ELAS MOSTRAM
OBSERVANDO
UM POVO ANTIGO OBSERVANDO O O
mentos aparentes desses corpos no céu. CÉU À PROCURA DE REGULARIDAD
CÉU À PROCURA DE REGULARIDADES ES
Pergunte aos alunos se já chegaram a DA NATUREZA.
DA NATUREZA.
fazer observações do céu a olho nu, isto
é, sem instrumentos, de dia ou do céu
noturno, que tenha lhes dado indicações
de movimentos aparentes de corpo celes-
tes ao longo dos dias. Eles já observaram,
por exemplo, diferentes fases da Lua? E
FABIO EUGENIO

FABIO EUGENIO

a presença das sombras? Tentaram, por


exemplo, levantar alguma hipótese refe-
rente às mudanças de posição e tamanho
SÉCULO:

ATIVIDADES
das sombras? NO DECORRER DOS ANOS MEDIDA
SÉCULO: DE DE
MEDIDA
E E
NO DECORRER DOS ANOS TEMPO QUE QUE
Explique também ao grupo-classe que SÉCULOS, ALGUMAS TÉCNICAS TEMPO EQUIVALE
EQUIVALE
SÉCULOS, ALGUMAS TÉCNICAS FORAM
FORAM A CEM ANOS.
A CEM ANOS.
usar instrumentos, como os apresenta- DESENVOLVIDAS PARA REGISTRAR
DESENVOLVIDAS PARA REGISTRAR
A A
dos nessa dupla de páginas, ajudou o ser PASSAGEM DO TEMPO.

EDSON GRANDISOLI/PULSAR IMAGENS


PASSAGEM DO TEMPO.

COMPLEMENTARES EDSON GRANDISOLI/PULSAR IMAGENS


humano a responder a essas e a outras
LEIGH PRATHER/SHUTTERSTOCK.COM

LEIGH PRATHER/SHUTTERSTOCK.COM

ATIVIDADE
perguntas sobre os fenômenos observa- VEJA ESSES DOIS EXEMPLOS.
VEJA ESSES DOIS EXEMPLOS.
dos na natureza. A passagem do tempo
é apenas um exemplo. 1. VOCÊ JÁ VIU UMA AMPULHETA?
1. VOCÊ JÁ VIU UMA AMPULHETA?ONDE ELA ELA
ONDE ESTAVA?
ESTAVA? Resposta RELÓGIO
RELÓGIO DENA
DE SOL SOLLOCALIDADE
NA LOCALIDADE DE DOMINGOS MARTINS, ESPÍRITO

INTERDISCIPLINAR
pessoal.
2. COM A AJUDA DO PROFESSOR, Resposta pessoal.
AMPULHETA.
DE DOMINGOS MARTINS, ESPÍRITO SANTO. JANEIRO DE 2014.
2. COM A AJUDA DO PROFESSOR,PESQUISE E ANOTE:
PESQUISE E ANOTE:
AMPULHETA. SANTO. JANEIRO DE 2014.
4. 4.
AGORA AGORA RESPONDA:

Propostas de atividades que


• QUAIS MATERIAIS SÃO UTILIZADOS RESPONDA: QUEQUEHORASHORAS O RELÓGIO DE SOL DA FOTO MARCA?
• QUAIS MATERIAIS SÃO UTILIZADOS
PARA FAZER
PARA UMA AMPULHETA? O relógio
O relógio de solde sol marca
marca poucopouco mais que 12O RELÓGIO DE SOL DA FOTO
MARCA?
FAZER UMA AMPULHETA? mais que 12 horas.horas.
NESSE NESSE
TIPOTIPO DE RELÓGIO,
DE RELÓGIO, AS SOMBRAS DOS PONTEIROS SÃO PROJETADAS
Resposta pessoal. AS SOMBRAS DOS PONTEIROS
NUMA
NUMA BASEBASE SOMBRAS, QUE MUDAMSÃO PROJETADAS
Resposta pessoal. CIRCULAR.
CIRCULAR. ESSASESSAS
SOMBRAS, AO LONGO DO DIA,
QUE MUDAM
EQUIVALEM
EQUIVALEM ÀS HORAS
ÀS HORAS UM RELÓGIO COMUM OUAO
DE RELÓGIO
DE UM
LONGO DO DIA,
DIGITAL.
COMUM OU DIGITAL.

complementam o Livro do Aluno. Indicação de conteúdos que


TEXTOS COMPLEMENTARES 5. DISCUTA
54 5. DISCUTA COMCOM SEUSSEUS COLEGAS:
Caso julgue interessante ampliar um 54 Resposta esperada:
Resposta COLEGAS:
O relógio
esperada: O relógio POR POR
QUEQUE USAR O NOME RELÓGIO DE SOL?
sol recebe esse nomeUSAR O NOME RELÓGIO
de sol de
recebe esse nome porqueporque indica as horas conforme aDE SOL?da luz solar.
projeção
pouco mais essa conversa com os alunos, indica as horas conforme a projeção da luz solar.
utilize o texto seguinte como referência. 55
D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057
-LA-G19.indd 54 55
D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd
Ele traz algumas informações históricas 54

articulam e integram dois ou


19/12/17 19/12/17
14:27 14:27 D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd
D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057
sobre a ampulheta. próxima badalada acontecia meia
-LA-G19.indd 55 55

pó de prata, pó da mistura de dois 19/12/17 14:27 Minha sombra eu só queria


19/12/17 14:27
O medidor de tempo hora depois, quando a areia já havia ter o humor que você tem,
outros metais, o estanho e o chumbo. ATIVIDADES
escoado completamente para a parte ter a sua meninice,
A ampulheta, que pode ter sido in- Essa última mistura era comum nas
ventada no século VIII, por um mon-
inferior da ampulheta e ela era vira-
chamadas ampulhetas de 24 horas.
COMPLEMENTARES Minha Sombra ser igualzinho a você.
da novamente. Assim, se controlava
Como a noção de sombra está

mais componentes curriculares.


ge francês de nome Luipraud, é um Na época das navegações, ainda por De manhã a minha sombra
o tempo de viagem. sendo E de noite quando escrevo,
instrumento que mede pequenos volta do século XIII, os navegadores introduzida nesse momento, com meu papagaio e o meu
A ampulheta era tão importante que amplie um macaco fazer como você faz,
intervalos de tempo. também observavam muito o céu à pouco mais o conhecimento desse começam a me arremedar.
era guardada por pajens; para que termo como eu fazia em criança:
As ampulhetas usadas nos navios, noite, a olho nu, usando a mudança por meio da leitura do poema E quando eu saio
não fosse destruída. Minha Som- Minha sombra
na época das grandes descobertas, aparente de posição de algumas es- a minha sombra vai comigo
A areia, material importante na bra, do poeta alagoano Jorge você põe a sua mão
eram de 1 hora, 2 horas ou mais ho- trelas como referência para a passa- de Lima. Or- fazendo o que eu faço
construção desse instrumento, podia ganize as crianças em uma roda por baixo da minha mão,
ras, sendo que as mais usadas eram gem do tempo. A partir do século XV, e faça uma seguindo os meus passos.
ser branca ou vermelha, mas sempre leitura pausada. Depois, releia vai cobrindo o rascunho
as de meia hora. Ao virar a ampu- os primeiros instrumentos de obser- e converse Depois é meio-dia. dos meus
fina e homogênea. No seu lugar tam- com elas sobre o conteúdo de cada poemas
lheta, o marinheiro responsável pelo vação do céu começaram a ser cons- E a minha sombra fica do tamanhinho
bém podiam ser utilizados materiais estrofe. sem saber ler e escrever.
controle do tempo tocava o sino; a truídos e novos conhecimentos sobre Ao final, solicite desenhos individuais de quando eu era menino.
como ovos moídos, pó de mármore,
a passagem do tempo desenvolvidos. Depois é tardinha. LIMA, Jorge de. Jorge de Lima:
que representem as ideias apresentadas
54 no poema. E a minha sombra tão comprida
minha sombra. Rádio Cultura
FM. Cultura.
Disponível em: <http://culturafm.cmai
s.com.br/
brinca de pernas de pau. radiometropolis/lavra/jorge-de-lima-minha-som
bra>.
Acesso em: 5 out. 2017.
U

55

PARADA PARA AVALIAÇÃO

Indicações de possíveis momentos


de avaliação, tanto individuais
G

DE SEIS
PARADA PARA AVALIAÇÃ
alunos reali-
O
quanto do grupo-classe, a fim
de torná-la parte do processo de
MESMO LUGAR POR CERCA
DE SEIS Ao observar como seus
NONO
EM FOI MANTIDA MESMO LUGAR POR CERCA
M AS PEDRAS, proposta nas
MOS A MONTAG FOI MANTIDA
3. 3.A MONTAGEM ALUNOS RETIRARA PEDRAS, zam as etapas da atividade
DO O QUE APRENDE
APRENDEMOS ESSE PERÍODOOS ALUNOS RETIRARAM ASENTÃO,
, OS
páginas 46 e 47, você
poderá verificar
AMPLIANDO O QUE
AMPLIAN DIAS.
DIAS. PASSADO
PASSADO ESSE PERÍODO,
O PEDAÇO DE PLÁSTICO . ELES,
ELES, ENTÃO, habilidades de
A FOLHADEDE PAPELÃO
PAPELÃO E OE PEDAÇO DE PLÁSTICO.
ASSIM: VEJA A FOTO. o desenvolvimento das
A FOLHA ASSIM: VEJA A FOTO.
FICOU e interpretação
DAS PLANTAS PODE
PODE AFETADO
SERSER AFETADO
OBSERVARAM
M QUEQUE A GRAMA
A GRAMA FICOU fazer suposições, leitura
ORIENTAÇÕES LVIMENTO DAS PLANTAS
O DESENVOLVIMENTO OBSERVARA e de discussão

ensino e aprendizagem.
SERÁ QUE
SERÁ QUE O DESENVO de texto, de observação
DIDÁTICAS PELA FALTA DA LUZ SOLAR?
PELA FALTA DA LUZ
SOLAR?
E A LEITURA
A LEITURADODO de dados obtidos.
ACOMPANHNHE verificar o de-
• PARA TENTAR ACHAR UMA UMA RESPOSTA, ACOMPA
RESPOSTA, Será possível, também,
APRENDEMOS • PARA TENTAR ACHAR sempenho e a participação
dos compo-
AMPLIANDO O QUE de
PROFESSOR.
PROFESSOR. PARA VOCÊS UMUM EXPERIMEO
EXPERIMENT NTO REALIZADO,
REALIZADO,
nentes dos pequenos grupos.
Ao final
das etapas DESCREVER VOCÊS proponha aos
VAIVAI DESCREVER PARA ANO.
1O. 1O ANO.
Com base na leitura ELEELE DE DE .
LUCIANO GALVÃO/LUGGUIPHOTOS

CLASSE dessas duas atividades,


LUCIANO GALVÃO/LUGGUIPHOTOS

UMA
DE DE UMA CLASSE
to apresenta- PEQUENOS GRUPOS, POR ALUNOS
POR ALUNOS duas ou
montagem do experimen suas hipóteses EMEM PEQUENOS GRUPOS, alunos, em atividade individual,
expor S MATERIAIS:
SEGUINTEMATERIAIS:
SEGUINTES a aquisição de
do, os alunos devem ELES SEPARARAM
SEPARAR
OS OS
AM VISTA DO GRAMADO
DA três questões para verificar
teste e apresentar 1. 1.PARA INICIAR O TRABALHO, O, ELES DA
conteúdos conceituais e
procedimentais.
sobre o objetivo desse PARA INICIAR O TRABALH VISTA DO GRAMADO
ESCOLA APÓS SEIS DIAS.
o resultado obtido: DE PAPELÃO,
OUPAPELÃO,
OU DE DE CARTOLINA
DE CARTOLINA APÓS SEIS DIAS. des-
uma justificativa para 1 PEDAÇO DE FOLHA
DE FOLHA ESCOLA o resultado
1 PEDAÇO NA com a turma
que estava coberta,
fi- DE UMA FOLHA
DO TAMANHO DE UMA
DE CADERNO
FOLHA DE CADERNO
QUE VOCÊS VÊEM Discuta
E, COM BASE NO VOCÊS VÊEM NA
DO TAMANHO nessa conversa,
a grama, na área ente sem vida. COLEGAS E, COM BASE NO QUE sa avaliação e, com base
, aparentem REÚNA-S E COM DOIS
COM DOIS COLEGAS conteúdos
cou amarelada 4. 4.
REÚNA-SE
AM: retome, se necessário, alguns
prática, os alunos FOTO, RESPOND :
RESPONDAM QUERIAM desenvolvidos.
Para essa atividade FOTO, CLASSE
mais uma etapa O QUE OS ALUNOS DESSA CLASSE QUERIAM que
também devem sugerir OPINIÃO DE DE VOCÊS,
VOCÊS, O QUE OS ALUNOS DESSA os alunos respondam
Espera-se quealunos que
resultado, que NA NA
A) A) OPINIÃO EXPERIMEO? NTO? que os
a classe do 1º. ano,
respondam
citada na questão,
de teste e seu possível
Espera-se
POR MEIODESSEDESSE
EXPERIMENT ano, citada na questão,
testar a influência
exposta inicial- TESTAR
TESTAR POR MEIO a classe do 1º. queria
deve confirmar a hipótese então, que os queriadatestar a influência
luz solar no
maneira, O RESULTADO OBTIDO?da luz solar no nto da
mente. Será dessa O QUE SERÁ QUEQUE CAUSOU O RESULTADO OBTIDO? desenvolvimento
CAUSOU desenvolvime
da grama.
que, sem a presença B) B)
O QUE SERÁ planta, no caso, a
alunos descobrirão luz do sol.
da luzdado sol.
a grama.
planta, no caso, VOCÊS
no experimento A ausência
A ausência
DESCREVER COMO
da luz, o ser vivo utilizado r adequada- R, TENTEM
PROFESSOTENTEM DESCREVER COMO VOCÊS
A AJUDA DO DO NTO QUE PUDESSE
não consegue se desenvolve C) C)
COMCOM A AJUDA PROFESSOR,
ETAPA DESSE EXPERIMEO QUE PUDESSE
de teste, já que a M UMA PRÓXIMAETAPA DESSE EXPERIMENT
mente durante a etapa IMAGINAUMA
IMAGINAM PRÓXIMA
APRESENTADA NO ITEM A.
te da natureza fun- A HIPÓTESE
ARHIPÓTESE APRESENTAD A NO ITEM A.
luz é um componen da fotossín- CONFIRMA
CONFIRMAR a área da grama
damental para a ocorrência produção de 2 PEDRAS DE DE manter
alunos optem por
2 PEDRAS é provável que os optem por manter a área da grama
de TAMANHO MÉDIO Nessa segunda etapa,
provável que os alunos
tese, isto é, do processo TAMANHO MÉDIO Resposta
Resposta do grupo. Nessa segunda etapa, é
do grupo.
pelas plantas.
alimento realizado 1 PEDAÇO DE PLÁSTICO TRANSPARENTE,
DE PLÁSTICO TRANSPAREN
TE,

fazer a correção das atividades, re- 1 PEDAÇOEM


SE ESTIVER ÉPOCA DE CHUVA
SE ESTIVER EM ÉPOCA
DE CHUVA descoberta por um tempo.
por um tempo.
Ao an- testada
descoberta
das fotografias de
testada
corra à observação (página 46).
experimen to
tes e depois do 2. OS MATERIAIS FORAM
2. OS MATERIA IS FORAM O DESSA ETAPA.
OS EM O PROVÁVEL RESULTAD
DESSA ETAPA.
ORGANIZADOS EM
ORGANIZAD M E ANOTEM
TAMBÉM O PROVÁVEL RESULTADO
TAMBÉM
UMAUMAÁREA EXTERNA D) IMAGINE
D) IMAGINEM E ANOTEM
TEMA TRANSVERSAL
lentamente.
ÁREA EXTERNA concluam que a planta
poderá se recuperar
SOBRE UM UM os alunos poderá se recuperar lentamente.
DA ESCOLA,
DA ESCOLA, SOBRE bem provável que concluam que a planta
FOTOS: LUCIANO GALVÃO/LUGGUIPHOTOS

beméprovável que os alunos


FOTOS: LUCIANO GALVÃO/LUGGUIPHOTOS

caso, écaso,
Nesse Nesse
TERRENO GRAMADO. O.
Meio ambiente TERRENO GRAMAD
ERA ÉPOCA DE DE

TEXTOS
COMO COMO ERA ÉPOCA
OS ALUNOS ELES PENSARAM
CHUVA,
CHUVA, OS ALUNOS TRIOS DA CLASSE. PENSARAM
MA IDEIAS
COM OS OUTROS E O QUE ELES PENSARA TRIOS DA CLASSE. ELES M DIFERENTE?
COM OS OUTROS
PREPARARA
PREPARARAM A E) TROQUEM
E) TROQUEM IDEIAS DIFERENTE?
MONTAGEM COMO E O QUE ELES PENSARAM
FORMA QUE VOCÊS? FORMA QUE
DA MESMA VOCÊS? 47
MONTAGEM COMO DA MESMA

COMPLEMENTARES
dos grupos. 47
MOSTRA A FOTO Respostas
dos grupos.
MOSTRA A FOTO
Respostas

AO LADO.
AO LADO. 19/12/17 18:42

19/12/17 18:42
46
46 -U2-034-057-LA-G19
4-057-LA-G19.indd
D3-CIE-F1-1066-V1
47
.indd 47
14:26
D3-CIE-F1-1066-V1-U2-03
19/12/17 19/12/17
14:26
começar
4-057-LA-G19.indd 46
estão esgotadas, ela precisa
alimento.
a produzir o seu próprio
D3-CIE-F1-1066-V1-U2-03 .indd 46
de desenvolvi-

Textos citados, com caráter


-U2-034-057-LA-G19
D3-CIE-F1-1066-V1
por um tipo especial processo ex-
Essa transição [...] é um
JREIKA /SHUTTERSTOCK.COM

ES embora rápi-
TEXTOS COMPLEMENTAR mento [...].
estioladas possuem
tremamente complexo,
de um
usado como com- Essas plântulas
e cotilédones do- do. Minutos após a aplicação
O broto do feijão, uma plântula
pratos, é obtido em caules alongados acumular único flash de luz em
ponente de alguns brados e não conseguem de feijão cultivada no
escuro, ocor-
as informações a
ausência de luz. Utilize

formativo, que complementam


alterações no desenvol-
aos alunos um exem-
clorofila. rem várias
plântulas cres-
seguir para mostrar Imagine agora essas vimento [...]
apresenta um compor- o ramo alongando
e
plo de vegetal que cendo no solo, [...]
o em relação à luz. primeiras folhas
de-
tamento diferenciad empurrando as o ENÉAS FILHO, Joaquim;
MIRANDA, Maria R. A. de;
do solo, utilizando da. Fitocromo e controle
do
licadas através SILVEIRA, Joaquim A. G.
Introdução para abrir caminho. luz. Ceará: UFC, 2013. Broto de feijão ou moyashi.
desenvolvimento pela

o conteúdo das Orientações


gancho plumular
am por que os emerge do solo Unidade XIV. Disponível
em: <http://www.
Vocês já se perguntar têm Quando a plântula de energia 20PDF%20PG/ 47
em uma salada fisiologiavegetal.ufc.br/Aulas%20em% 7 out. 2017.
brotos de feijão e as reservas limitadas neas) ou Unidade%20XIV.pdf>. Acesso
em:
Os brotos comestí- dos cotilédones
(dicotiledô
aquele aspecto? )
são germinados do endosperma
(monocotiledôneas
veis (alfafa e feijão)
onde passam
e cultivados no escuro,

46
didáticas.
TEMA TRANSVERSAL

Indicação de conteúdos que


relacionam os conhecimentos
escolares com a vida comunitária.

V
SUMÁRIO

D
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A COLEÇÃO
1.1 REFLEXÕES INICIAIS SOBRE A ALFABETIZAÇÃO................................................................. VII

L
2
2. OBJETIVOS GERAIS DA COLEÇÃO ........................................................................................ VIII
3
3. DESENVOLVIMENTO DA COLEÇÃO ....................................................................................... VIII
4 O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE

N
CONTEÚDOS NA ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA ............................................................. IX
5
5. METODOLOGIA ................................................................................................................................... XI
Para buscar informações ............................................................................................................................. XI
Para registrar informações........................................................................................................................... XI
Para organizar informações ........................................................................................................................ XII

P
A inclusão na sala de aula ......................................................................................................................... XII

6
6. A BNCC COMO REFERÊNCIA NACIONAL PARA A
FORMULAÇÃO DE CURRÍCULOS NO ENSINO FUNDAMENTAL ....................................... XV
7
7. ORGANIZAÇÃO DA OBRA ...................................................................................................... XVII
Unidades de trabalho .............................................................................................................................. XVII
IA
Estrutura ................................................................................................................................................. XVII
Itens específicos que serão encontrados ao longo das unidades ...............................................................XVIII
Consulta a páginas da internet ................................................................................................................. XIX

8
8. ESTRATÉGIAS DE TRABALHO .................................................................................................. XX
Considerações gerais sobre a elaboração de um planejamento de Ciências da Natureza.............................. XX
As atividades práticas ................................................................................................................................ XX
A importância das imagens ....................................................................................................................... XXI
Os projetos de trabalho como instrumentos de comunicação social........................................................... XXII
U

O estudo do meio e o fazer científico ......................................................................................................XXIII


Considerações sobre o papel dos conteúdos........................................................................................... XXIV

9
9. A AVALIAÇÃO .......................................................................................................................... XXVI

10. ORGANIZAÇÃO DA PARTE ESPECÍFICA DOS CONTEÚDOS POR UNIDADE ............. XXXI
10
G

11
11. QUADRO DE CONTEÚDOS DO 1O AO 5O ANOS ............................................................. XXXIII
12 QUADRO DE CONTEÚDOS, OBJETOS DE
CONHECIMENTO E HABILIDADES DA BNCC.................................................................XXXIV
13
12. REFERÊNCIAS ........................................................................................................................... XLIV
14
13. INDICAÇÕES DE PÁGINAS DA INTERNET E REVISTAS ....................................................XLVI
15
14. INDICAÇÕES DE MUSEUS, PARQUES E INSTITUIÇÕES DE CIÊNCIAS.........................XLVII

ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O 1O ANO


Unidade 1 – Objetos por todos os lados ....................................................................................................... 8
Unidade 2 – O ritmo da natureza .............................................................................................................. 34
Unidade 3 – Corpo humano em ação! ...................................................................................................... 58
Unidade 4 – Períodos da vida ................................................................................................................... 82
ORIENTAÇÕES GERAIS

D
PARA A COLEÇÃO

1. REFLEXÕES INICIAIS SOBRE A

L
ALFABETIZAÇÃO

A alfabetização científica e a construção da cidadania


A alfabetização pode ser interpretada como a inserção dos alunos em um processo pelo

N
qual adquirem, gradativamente, o domínio do código e das habilidades de utilizá-lo para ler,
escrever e se comunicar oralmente, ou seja, o domínio de um conjunto de técnicas que lhes
permitirá exercer a arte e a ciência da escrita e da fala organizada. Para que esse exercício
seja efetivo e competente, é preciso que os alunos possam se tornar capazes de ler, escrever
e se comunicar oralmente, atribuindo sentido aos textos oferecidos pelas diferentes áreas do

P
conhecimento.
Ao oferecer aos alunos as condições de informar e defender oralmente suas ideias e hipó-
teses, além de registrá-las por meio de imagens e da escrita, e de interpretar, confrontar, dis-
cutir, organizar e sistematizar conhecimentos, estamos propiciando a inserção ativa de cada
criança no mundo em que vive. Por essa razão, entre tantas outras, aprender a ler e escrever
implica não somente o desenvolvimento de conhecimentos sobre as letras e o modo de de-
IA
codificá-las – ou associá-las –, mas também a possibilidade de aplicar esse conhecimento em
benefício de formas de expressão e comunicação, necessárias e legítimas nos mais diversos
contextos de aprendizagem, o que também levará cada criança à inserção, de maneira ativa,
nos mais diversos contextos de interação social.
Se considerarmos, ainda, a alfabetização como um complexo processo de elaboração de
hipóteses sobre a representação linguística, em que a dimensão sociocultural da linguagem
oral e da linguagem escrita e de seu aprendizado é fundamental, fica clara a necessidade de
romper com a ideia de que a sala de aula e o estudo específico da Língua Portuguesa são os
U

únicos espaços em que se alfabetiza. Considerando ainda que a aprendizagem se processa


em uma relação interativa entre o sujeito que aprende e a cultura em que vive, torna-se ne-
cessário priorizar e valorizar todos os contextos que não somente fornecem informações es-
pecíficas ao aprendiz, mas também o motivam, dão sentido e “concretude” ao que é apren-
dido, e ainda ampliam as possibilidades efetivas de aplicação e uso dessas aprendizagens em
G

situações vividas no cotidiano.


No processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos de Ciências da Natureza, a leitura,
interpretação e compreensão de textos também são fundamentais para que os alunos se
tornem capazes de elaborar uma diversidade significativa de registros referentes a conteú-
dos específicos da área. Esses registros têm como característica o fato de que, em muitos
momentos, devem ser organizados com base em dados oferecidos pelo professor em aula
para, posteriormente, serem organizados e comunicados segundo a lógica do aluno, sejam
essas comunicações orais, sejam por meio de textos escritos. As duas linguagens são igual-
mente importantes; no entanto, no caso dos alunos em processo de alfabetização, o uso da
linguagem oral se torna particularmente importante, já que é preciso que eles participem
efetivamente das etapas descritas acima, sejam elas em contextos individuais, em pequenos
grupos ou coletivas. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a valorização da oralidade para
explicitar hipóteses, ideias, conhecimentos organizados, além da elaboração de desenhos,
tem justamente esse objetivo: ampliar a possibilidade de participação dos alunos no processo
de aquisição de conhecimentos científicos e, concomitantemente, da linguagem escrita.
É fundamental considerar ainda a importância dos textos de circulação social, no desenvol-
vimento dos conteúdos de Ciências da Natureza, o que já ocorre nos anos iniciais do Ensino
Fundamental. Certamente, por meio deles os alunos serão envolvidos em um processo con-
tínuo de ampliação da compreensão de leitura, da capacidade de escrita e da construção da

VII
oralidade, isto é, em um processo contínuo de alfabetização. Além disso, é preciso reiterar
a visão de que os conteúdos presentes em textos como esses colaboram de forma eficiente

D
para a compreensão de questões da vida cotidiana e auxiliam os alunos a construir sua iden-
tidade como indivíduos sociais que fazem parte de um contexto maior: a natureza.
Para atingir tal objetivo é importante oferecer aos alunos situações de ensino-aprendi-
zagem que desenvolvam a capacidade de leitura e interpretação do meio, a expressão de
opiniões, a tomada de decisões e até mesmo a interferência em situações da vida cotidiana.

L
Com base nesse raciocínio, a escola passa a ser um espaço de oferta de educação formal
em que se evidencia o destaque para a construção da cidadania, na medida em que divulga
conhecimentos científicos.

N
2. OBJETIVOS GERAIS DA COLEÇÃO
A seguir, estão relacionados alguns objetivos fundamentais para que o ensino de Ciências
da Natureza ocorra efetivamente no trabalho de sala de aula.
• Organizar os conteúdos em torno de temas para estabelecer um diálogo com saberes so-

P
ciais e para o cotidiano poder ser objeto de investigação e pesquisa.
• Retomar e desenvolver conteúdos nos diferentes anos, em diferentes níveis de complexi-
dade, aplicação e significado.
• Reconhecer os conhecimentos prévios como elementos fundamentais para promover rees-
truturações conceituais progressivas.
IA
• Propor abordagens dos conteúdos adequadas à faixa etária, de modo a garantir o desen-
volvimento de capacidades factuais e cognitivas e habilidades instrumentais.
• Valorizar a convivência entre os alunos como estratégia para o desenvolvimento de con-
teúdos conceituais, habilidades manuais e intelectuais, além de valores e atitudes que esti-
mulem as conquistas individuais e também as coletivas.
• Apresentar a terminologia científica sem excessos ou restrições e aplicá-la em diferentes
contextos com o objetivo de capacitar os alunos a, gradativamente, utilizá-la ao longo do
U

Ensino Fundamental.

3. DESENVOLVIMENTO DA COLEÇÃO
Eixo temático
G

Na concepção e desenvolvimento desta coleção, o tema Ambiente é o fio condutor que:


• possibilita que as noções sobre o meio em que se vive sejam construídas com base na per-
cepção de seus componentes e processos;
• propicia uma visão mais ampla dos fenômenos naturais e dos fenômenos desencadeados
pelo ser humano.

Subeixos
Os volumes desta coleção são organizados por meio de três subeixos relacionados e articu-
lados entre si, sempre que possível, ao longo das unidades.
Os subeixos têm como objetivo desenvolver nos alunos a capacidade de:
1. Perceber o corpo humano como um sistema integrado, por meio da relação entre suas
características fisiológicas e anatômicas; identificar e compreender algumas das mudanças
pelas quais o corpo humano passa ao longo da vida; valorizar atitudes de respeito pelo pró-
prio corpo e pelas diferenças individuais; compreender a relação entre os cuidados individuais
com a saúde e a manutenção de boas condições de saúde da população (subeixo Saúde
individual e saúde coletiva).

VIII
2. Estabelecer relação entre Ciência e Tecnologia, valorizando e respeitando os saberes popula-
res; compreender a interferência do ser humano no meio ambiente, estimulando a formação de

D
opiniões a respeito das consequências das ações humanas, isto é, dos benefícios e das possíveis
perdas para o ambiente; diferenciar as transformações dos recursos da natureza decorrentes de fe-
nômenos naturais das transformações que surgem como consequência da ação do ser humano no
ambiente (subeixo Atividades humanas: manejo e transformação de recursos do ambiente).
3. Observar e fazer descobertas acerca dos elementos e dos fenômenos que ocorrem no

L
ambiente; reconhecer o ambiente como um sistema, percebendo as relações que se estabe-
lecem entre seus elementos e identificando adaptações de seres vivos e características dos
elementos sem vida; compreender a necessidade de cuidar do ambiente, valorizando ações
individuais e coletivas (subeixo Elementos e fenômenos da natureza).
Além de considerar a adequação dos conteúdos às faixas etárias, a escolha dos temas das

N
unidades, para cada ano inicial do Ensino Fundamental, leva em conta a possibilidade de apre-
sentar assuntos que permitam articular, dentro de cada tema, os subeixos propostos
para a coleção.
O esquema a seguir ilustra de que maneira se dá essa articulação.

P
Ambiente

Atividades humanas:
Saúde individual e saúde Elementos e fenômenos
manejo e transformação
coletiva da natureza
de recursos do ambiente
IA
4. O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE
CONTEÚDOS NA ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA

“O fortalecimento do pensar na criança deveria ser a principal atividade das escolas e não somente
uma consequência casual.” (LIPMAN, 1995, p. 11)
U

A construção do conhecimento científico é uma atividade essencialmente humana, carac-


terizada pela interação entre pensar, sentir e fazer. Essa construção nunca termina e seus
produtos não são definitivos. Embora haja posturas próprias da investigação científica, isso
G

não significa afirmar que ela ocorra sempre da mesma forma, percorrendo sempre os mesmos
caminhos, de maneira linear e cumulativa, em uma sequência predefinida de etapas.
A observação do processo de ensino e aprendizagem de alunos dos anos iniciais do Ensino
Fundamental nos mostra que é prioritário dar a eles condições para aquisição, desenvolvi-
mento e fortalecimento de um repertório básico de habilidades de pensamento. Ao mobilizar
esses recursos, abre-se o caminho para a ampliação da capacidade de solucionar situações-
-problema, característica primordial da investigação científica, e, consequentemente, para o
cultivo do pensar bem – definido como o pensar com autonomia, rigor e método –, de forma
abrangente, criativa, reflexiva e com profundidade.
Segundo o filósofo Matthew Lipman (1995, p. 65), “[...] as crianças estão naturalmente
inclinadas a adquirir habilidades cognitivas, do mesmo modo que adquirem naturalmente a
linguagem; e a educação é necessária para fortalecer o processo”.
Ao considerarmos a importância do pensar bem no processo educativo, o aluno passa de
mero receptor, sobretudo de conteúdos conceituais, a sujeito consciente de seu processo de
aprendizagem, reconhecendo ao longo do tempo que a aquisição de conhecimentos científi-
cos se dá por meio de um processo constante de vaivém de observações, experimentações, dis-
cussões, argumentações. É importante frisar que esse processo deve ocorrer, prioritariamente,
em grupo, possibilitando que o pensar e a vivência de experiências caminhem juntos e sejam
compartilhados em exercício contínuo de cidadania.
IX
Quanto ao ensino dos conteúdos escolares, essa é uma etapa importante, já que não há
como pensar nem há formação humana sem algum conteúdo. O que não se pode fazer é

D
apresentar aos alunos conteúdos para que eles simplesmente saibam da sua existência. É
preciso que eles sejam capazes de observar, comparar, relacionar, analisar, problemati-
zar, reelaborar e saber argumentar sobre esses conteúdos, entre outras habilidades que
podem ser desenvolvidas.
Um processo como esse se faz com intencionalidade, sem espontaneísmo e com planeja-

L
mento.
O quadro a seguir apresenta a relação entre as habilidades do pensamento e as ações
realizadas pelos alunos.

Habilidades do

N
Ações realizadas pelos alunos
pensamento
Propor hipóteses com base em suas representações sociais; dizer, escrever ou desenhar
Fazer suposições
o que pensa ou imagina sobre algo.

Olhar atentamente o objeto de estudo, mais de uma vez, buscando descobrir suas
Observar
características e as informações que ele contém.

P
Exprimir a interpretação de acontecimentos, situações, fenômenos, processos, por meio
Representar de gestos ou graficamente, utilizando palavras, desenhos, construções de objetos,
gráficos, painéis, por exemplo.

Reconhecer, entre diferentes elementos apresentados, aquele(s) que corresponde(m) às


Identificar
características propostas ou que pode(m) se adequar melhor a determinada situação.
IA
Estabelecer relações de diferentes níveis entre fatos, dados, situações, fenômenos;
Relacionar
discriminar causas e efeitos.

Organizar elementos em grupos, considerando suas semelhanças e diferenças e com


Classificar
base em critérios previamente estabelecidos.

Entender, traduzir, determinar o significado de um dado, um acontecimento, um


Interpretar
resultado, uma representação gráfica.

Relatar oralmente, ou por meio de textos ou desenhos, as características apresentadas


Descrever
pelo objeto de estudo.
U

Organizar em uma sequência, segundo um critério preestabelecido, objetos, fatos,


Ordenar
etapas de um processo.

Escolher determinados elementos, fatos e situações, de acordo com um critério


Selecionar
preestabelecido.

Julgar, atribuir valores e apresentar argumentos contrários ou favoráveis a um fato,


Avaliar
G

uma situação, uma solução para determinada questão.

Identificar a posição que ocupa uma informação em um texto, um fenômeno, uma


Localizar situação, uma imagem. Situar um objeto no espaço; situar um acontecimento em
determinado espaço de tempo.

Observar dois ou mais elementos, buscando identificar semelhanças e diferenças entre


Comparar
eles.

Transpor para uma situação nova a compreensão de determinado conhecimento, seja


Aplicar
ele um fato, um fenômeno ou um processo.

Medir Determinar uma medida por meio de um instrumento usado como padrão.

Compreender Identificar e saber descrever características significativas de um objeto de estudo.

Desenvolver determinado conceito de modo lógico, isto é, tornar claras e


Explicar
compreensíveis as ações, ideias, escolhas.

Apresentar dados, informações, noções, conhecimentos que contribuem para defender


Justificar
um posicionamento diante de determinada questão.

Decompor um texto, uma imagem, uma situação para examinar melhor, isto é,
Analisar compreender melhor as suas partes. As habilidades de observação e interpretação
representam etapas importantes do processo de análise.

X
5. METODOLOGIA

D
Para atingir os objetivos listados até aqui, propusemos uma dinâmica de atuação docente
centrada na alternância dos chamados momentos pedagógicos: problematização inicial,
organização do conhecimento e aplicação do conhecimento.

L
Problematização inicial – Introduzir os assuntos das aulas com questões ou situações do cotidia-
no que permitam aos alunos a exposição de seus conhecimentos prévios e que sejam referência para a
aquisição de novos conhecimentos.
Organização do conhecimento – Organizar, sob a orientação do professor, os conteúdos específi-
cos para a unidade. Nesta etapa podem surgir novas problematizações.

N
Aplicação do conhecimento – Empregar os conhecimentos aprendidos em situações novas, que
podem ser coletivas e ter a participação da comunidade escolar. (DELIZOICOV et al, 2002. p. 200-202)

Entre as estratégias selecionadas para a aplicação da metodologia descrita, destacamos as

P
seguintes:

Para buscar informações


• Formulação de perguntas.
IA
• Realização de atividades práticas representadas por meio de experimentos e construções
de modelos e simulações.
• Leitura e interpretação de imagens, textos, quadros, tabelas, gráficos e esquemas.
• Entrevista com colegas de outras classes e com adultos (funcionários da escola, parentes,
pessoas da comunidade e/ou especialistas da área).
• Investigação e/ou pesquisa de dados em livros, jornais, revistas e páginas da internet.
• Participação em ações coletivas que envolvam os conteúdos estudados.
U

Para registrar informações


Caderno de descobertas
No livro, as atividades em que os alunos deverão fazer registros no Caderno de descobertas
G

estão identificadas com um ícone.


Esse caderno tem como objetivo estimular e valorizar a habilidade de registro como etapa
importante na aquisição do conhecimento científico. Organize uma reunião de classe, se jul-
gar adequado, para conversar com os alunos acerca da importância desse material.
É muito importante que eles sejam orientados a datar, a partir de agora, todo e qualquer
registro, para que possam retomar informações e estabelecer comparações, sob sua orienta-
ção, entre conhecimentos adquiridos ao longo do ano.
Reserve uma parte de seu tempo em sala de aula para observar os cadernos, dando retor-
no aos alunos e auxiliando-os na organização desse material, de maneira que possam rever,
melhorar e ampliar seus registros.
O caderno também pode ser utilizado para as crianças copiarem pequenos textos, colarem
imagens, anotarem dúvidas e lembranças de vivências ou curiosidades que elas gostariam de
compartilhar com o grupo-classe.
Os alunos poderão utilizar o Caderno de descobertas para:
• elaborar textos individuais e coletivos, desenhar e fazer colagens;
• listar informações, construir tabelas e esquemas;
• construir e interpretar gráficos;

XI
• registrar etapas de um experimento;
• fazer o esboço de modelos;

D
• anotar e organizar textos e imagens que serão utilizados em cartazes e painéis;
• colar folhas avulsas de registro, recortes de textos extraídos de jornais ou revistas e folhetos
informativos.

Para organizar informações

L
Mural da sala de aula
Para organizar, sistematizar e ampliar os conteúdos estudados nas unidades, utilize com
frequência o mural da sala de aula. Nele, ficarão expostas as produções individuais e coletivas,

N
em andamento e já encerradas.
Além do mural, também é importante manter na sala de aula uma pasta para guardar e
organizar folhas avulsas ou recortes de jornais e revistas e uma caixa de papelão para guardar,
por exemplo, materiais usados na construção de modelos e jogos. Aproveite essa estratégia
de trabalho para desenvolver conteúdos atitudinais referentes ao respeito por diferentes es-

P
paços de veiculação do conhecimento.
Valorize essa oportunidade de desenvolver a relação de cada criança com a construção de
bens comuns. Divida a classe em pequenos grupos para que também façam um rodízio na
organização de materiais guardados na pasta e na caixa ou expostos no mural.

A inclusão na sala de aula


IA
Falar sobre Educação Inclusiva significa lançar um olhar sobre a diversidade e a diferença e,
portanto, sobre as deficiências e altas habilidades, com o objetivo de apreendê-las e compreen-
dê-las como elas são. Conhecer essas diversas formas de ser e estar no mundo significa passar
da problematização da diferença para a busca de meios apropriados de inserir e incluir verda-
deiramente a pessoa com deficiência ou altas habilidades na sociedade escolar, garantindo seus
direitos e deveres, deixando clara a importância dos limites e das regras a seguir, encaminhando
o desenvolvimento de suas potencialidades. Falar sobre Educação Inclusiva significa admitir que
A escola inclusiva deve a diferença não é um mal ou um problema, mas uma forma de funcionar e apreender o mun-
U

priorizar o ritmo de do que precisa ser mais conhecida. Não significa supervalorizar as aquisições das crianças com
cada indivíduo e atuar deficiência ou com altas habilidades, mas significa agir efetivamente para que a inclusão, como
para que a inclusão meta e direito, seja bem-sucedida, o que só pode ocorrer se reconhecermos que a comunidade
ocorra efetivamente. escolar como um todo pode crescer e se fortalecer no convívio com essas diferenças.
Para trabalhar com a inclusão em sala de aula, é preciso que o pro-
G

fessor reflita sobre essa questão, revendo seus conceitos de autonomia


e independência, de modo que eles não sobreponham e dificultem a
compreensão de como tratar um aluno com deficiência ou com altas ha-
bilidades. Por essa razão, indica-se que, na escola, forme-se uma equi-
pe, se possível com ajuda especializada, que possa encontrar recursos
para atender esses alunos, mas sem excluí-los do grupo-classe ao qual
pertencem. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva traz elementos sobre o Programa de Educação Tuto-
rial, além de apontar, entre outras formas de apoio, a possível presença
de cuidadores, em sala de aula, como acompanhantes de alunos que
apresentam transtornos globais de aprendizagem. Entre as medidas de
integração de alunos com deficiência ou com altas habilidades em sala
de aula também deve estar a apropriação, por parte do professor, tanto
BLEND IMAGES - KIDSTOCK/GETTY IMAGES

de saberes que esses alunos trazem de sua vivência no cotidiano como


também de conhecimentos desenvolvidos por profissionais especializa-
dos ou dos professores tutores, selecionados na própria escola ou fora
dela. Além disso, essa integração também pressupõe a necessidade de
o professor selecionar e se aprofundar no desenvolvimento, não só de
suas competências relativas a questões didáticas e de avaliação, mas
XII
também em questões relativas a capacidades relacionais que lhe permitam enfrentar, sem se
desestabilizar nem desencorajar, resistências familiares, medos, rejeições, mecanismos de de-

D
fesa, fenômenos de transferência, bloqueios, regressões, entre outros mecanismos psíquicos.
A ideia não é transformar o professor em terapeuta, mas sim ampliar suas competências de
modo que possa elaborar um atendimento mais especializado e individualizado de seus alu-
nos, com deficiência ou não, ou com altas habilidades. É fundamental retomar o significado
do termo fracasso escolar, e ampliar o valor dos termos diferenças pessoais e diferenças cul-

L
turais. Partindo dessas ideias, vale a pena dar destaque ao desenvolvimento de ainda outras
competências, como as listadas a seguir:
• Estar convencido de que os indivíduos são todos diferentes e o que “funciona” para um
não “funcionará” necessariamente para outro; portanto, saber levar em conta mais os
ritmos dos indivíduos do que o calendário da instituição;

N
• Estimular o grupo de trabalho docente a desenvolver boas bases teóricas em psicologia
social do desenvolvimento e da aprendizagem, com prazer pela possibilidade de fazer
mudanças; entre elas, planejar de maneira mais eficiente o convívio com os alunos com
deficiência ou com altas habilidades;

P
• Ter o hábito de enxergar os pais e suas dinâmicas de convivência, como as de pessoas co-
muns, complexas, e não somente como os responsáveis legais pelos alunos;
• Saber tirar partido das suas tentativas e erros, desenvolvendo uma prática metódica e sis-
temática, que tenha como objetivo uma abordagem mais ampla dos alunos como pessoas,
sejam eles com deficiência ou não, considerando a necessidade constante de desenvolver
habilidades como: observação, comunicação, intervenção e regulação de registros peda-
IA
gógicos. Só assim será possível enxergar, compreender e agir de modo mais eficaz no
crescimento do grupo-classe;
• Dedicar-se à construção de situações didáticas que priorizem o desenvolvimento do aluno,
mais que a programação de conteúdos;
• Saber elaborar e explicitar um contrato pedagógico personalizado que seja claro para a
direção e coordenação da escola, a família e o próprio aluno, respeitando sua capacidade
de compreensão dessa proposta;
• Nunca se sentir atacado ou ameaçado pessoalmente; valorizar a possibilidade de uma su-
U

pervisão, mesmo que não frequente, estando consciente dos riscos que se corre e se faz
correr sem um atendimento especializado.
Pensando no cotidiano escolar, vejamos algumas situações comuns na convivência diária
com alunos com deficiência. Elas são apenas ilustrações, exemplos pontuais que fazem parte
G

de um contexto muito mais amplo, mas podem servir como o primeiro passo para um estudo
sobre esse tema e como estímulo para a elaboração de um plano de ação pedagógica, inclu-
siva e mais eficiente.
Um aluno com deficiência auditiva não necessita que se fale sempre alto, de maneira indis-
criminada. Esse hábito só se justifica no caso dos alunos com deficiência auditiva que apre-
sentam algum resíduo de audição. Caso o professor não conheça a língua brasileira de sinais
(Libras), ele deve articular bem as palavras para que o aluno possa, eventualmente, fazer a
leitura labial. Mas é importante saber que o aluno só vai compreender o que está sendo dito,
caso tenha sido treinado anteriormente para isso. A mímica que se usaria para a comunicação
com um falante de língua estrangeira pode ajudar em uma comunicação simples. Os bilhetes
também podem ser utilizados, mas é importante saber que o português do professor e dos
colegas pode apresentar expressões um pouco diferentes daquelas usadas na língua natural do
aluno, a Libras. Para ajudar nessa adaptação, atualmente, já existe uma lei que obriga a pre-
sença de um tradutor de Libras nas salas de aula onde existam alunos com deficiência auditiva.
As crianças com deficiência – seja ela auditiva, visual, física ou intelectual – e com altas
habilidades gostam de estar junto de outras crianças, participar das atividades escolares e
sociais. Nessas ocasiões, é preciso ter claro que elas não devem ser tratadas de maneira dis-
tinta, mas devem perceber que há espaço para expor suas ideias e fazer suas escolhas. Outro
cuidado importante se refere ao toque; tocar as crianças com deficiência a todo momento
XIII
não é uma conduta necessária como garantia de chamar a sua atenção para a comunicação,
principalmente se não houver intimidade suficiente para tal. Isso só deve ser feito em situa-

D
ções absolutamente necessárias, para preveni-las ou avisá-las de algo relevante.
No caso dos alunos com deficiência visual, uma atitude muito saudável é apresentá-los
aos ambientes novos da escola para que aprendam quais são os recursos disponíveis e os
caminhos alternativos de que dispõem para circular por conta própria pelos espaços de um
local que ainda não conhecem. Essa apresentação deve ser feita com o aluno com deficiência

L
apoiando-se no braço do professor, de um funcionário da escola ou de um colega, de modo
que o aluno acompanhe essa pessoa com pelo menos um passo de distância, o que dá à
criança com deficiência a condição de antecipar obstáculos ou escadas, por exemplo. Isso dá
segurança em relação ao que esperar desse ambiente. Dessa forma, esse será um sinalizador.
Mesmo nos ambientes em que haja grande circulação de pessoas, deve-se permitir que a

N
criança escolha se deseja esse apoio ou não.
Em aulas com apresentação de vídeos, filmes ou dramatizações será muito bem-vinda a ex-
planação sobre as cenas que estão ocorrendo, aproveitando especialmente aqueles momentos
em que não há diálogos. Se houver música ou ruídos, por exemplo, é preciso dizer a origem
deles e por que estão acontecendo. Esse é um dos princípios da técnica de audiodescrição.

P
Na hora da merenda, o aluno com deficiência visual terá de saber, pela descrição verbal e
por meio do tato, o que há sobre a mesa e onde estão as travessas, os pratos, copos, talhe-
res e guardanapos. Precisará também ser informado sobre quais são os alimentos que estão
sendo servidos para que possa escolher o que deseja consumir. Se o aluno desejar, permita
que ele toque a bandeja ou prato, se houver a condição de servir-se sozinho, inclusive jarras
e copos. Não é preciso falar alto, pode-se conversar normalmente, trocando ideias sobre a
IA
vivência de alimentação. Tanto o professor como os colegas e funcionários da escola não
precisam se preocupar com o uso de palavras que têm conotação visual, pois as pessoas com
deficiência visual convivem com videntes e estão acostumados à linguagem usual. Se escapar
um “Olhe só!” ou um “Você viu?”, só peça desculpas se perceber um desconforto excessivo;
senão, continue a conversa normalmente. A criança cega usa os verbos ver e olhar quando se
referem, por exemplo, às ações de ouvir, perceber, pegar, tocar.
Já as calçadas ou pisos inseguros requerem auxílio, tanto para as crianças com deficiência
visual como física e intelectual. Porém, não esquecer que a condição de ajuda deve ser uma
U

escolha da criança; ela deve solicitar a ajuda de quem está ao seu lado, caso sinta essa neces-
sidade. No entanto, avisá-la da dificuldade nunca será demais. Esse item dá margem para um
estudo mais detalhado sobre as condições de acessibilidade na escola.
A questão da comunicação sempre merece especial atenção, já que envolve de maneira
particular o processo de aprendizagem de conteúdos. Vejamos agora o caso dos alunos com
G

deficiência intelectual. Eles precisam que o professor exponha as ideias uma a uma, e por
meio de uma linguagem simples e objetiva; muitas palavras seguidas podem não ser bem
compreendidas. Quando possível, conversar “olho no olho”, enfatizando a presença do pro-
fessor e garantindo a atenção ao que ele diz. O uso do apoio visual – desenhos e imagens – é
imprescindível, já que essa linguagem é um recurso humano que, inicialmente, depende menos
de atributos intelectuais, mas, sim, sensoriais. Os esquemas gráficos e as fotos surtem um bom
efeito nas etapas de explanação oral e na apresentação dos textos escritos, que devem também
ser construídos com frases curtas. É claro que, em etapas posteriores do processo de ensino e
aprendizagem o professor investirá, pouco a pouco, em uma articulação maior dessa lingua-
gem com outros recursos cognitivos, o que promoverá um maior desenvolvimento intelectual.
Ainda sobre a questão da linguagem, vale lembrar que, em algumas deficiências intelectuais,
como em alguns casos da Síndrome de Down, por exemplo, existe um comprometimento
auditivo, o que amplia a importância das imagens para a memorização das informações.
Em situações de reuniões ou palestras, por exemplo, pode-se optar por um interlocutor,
isto é, o acompanhamento de uma pessoa que vá explicando ao aluno com deficiência in-
telectual, por meio de desenhos, o que está sendo dito. Para encerrar esta sequência de
exemplos, vale a pena também destacar que, para ser memorizada e estabelecida, qualquer
aprendizagem precisa fazer sentido; se isso não acontecer, a ideia se esvai. Para a pessoa com
deficiência intelectual, memorizar ações está intimamente ligado às necessidades afetivas, daí

XIV
a falta de sentido dos argumentos lógicos. A mesma dificuldade se dará na desconstrução de
um hábito ou regra; sem um novo laço afetivo, um significado claro para a criança, o con-

D
teúdo trabalhado não será aprendido. As questões apontadas anteriormente costumam vir
acompanhadas de outro elemento, que é o ritmo mais lento. Ele deve ser respeitado, pois se
deve a um desenvolvimento físico/motor, cognitivo e psíquico diferente. As próprias crianças
com deficiência intelectual costumam dizer que não conseguem ser rápidas; são capazes de
fazer muitas coisas, mas precisam sempre de um tempo maior.

L
Para encerrar essa breve explanação, gostaríamos de destacar a necessidade de todos os
componentes da comunidade escolar serem informados, estudarem com maior profundidade
e debaterem as questões a que esse texto se refere, já que, de maneira geral, elas se referem
a uma visão mais ampla da sala de aula, quer ela tenha alunos com deficiência ou não.

N
6. A BNCC COMO REFERÊNCIA NACIONAL PARA
A FORMULAÇÃO DE CURRÍCULOS NO ENSINO
FUNDAMENTAL

P
Professor, este texto tem como objetivo destacar alguns pontos, entre os elencados na
BNCC, que possam ajudá-lo a compreender cada vez mais o seu papel de mediador do pro-
cesso de ensino-aprendizagem de conteúdos escolares da área de Ciências da Natureza.

Reflexão inicial
IA
Vamos iniciar esta etapa com algumas ideias básicas apresentadas nesse documento.
• Segundo a LDB (Lei de Diretrizes e Bases), que fundamenta a BNCC, os “conteúdos cur-
riculares estão a serviço do desenvolvimento de competências”, orientando o que se
define como “aprendizagens essenciais”.
• As competências são conhecimentos escolares – entendidos como conceitos, procedi-
mentos, valores e atitudes – que são mobilizados e operados em situações que reque-
rem a sua aplicação.
U

• A BNCC é definida como o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais


que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação
Básica.
• Esse documento traz a escolha de determinadas habilidades para expressar as apren-
G

dizagens essenciais que devem ser asseguradas aos alunos.


A sequência acima nos fornece elementos para estabelecer uma relação entre os termos
competências, habilidades, conteúdos curriculares, conhecimentos e aprendizagens
essenciais. É essa relação que está presente no seguinte princípio: “Ser competente significa
ser capaz de, ao se defrontar com um problema, ativar e utilizar o conhecimento construído”.
No caso de Ciências da Natureza, esse princípio − denominado letramento científico − é
definido na BNCC como a capacidade de compreender e interpretar o mundo natural,
social e tecnológico, mas também de transformá-lo com base nos aportes teóricos e
processuais da ciência, o que deve levar o aluno ao exercício pleno da cidadania.
Na obra Ensino de Ciências e cidadania, publicada em primeira edição no ano de 2004,
as autoras Myriam Krasilchik e Martha Marandino trazem uma série de elementos que expli-
cam e ampliam o significado do termo “Alfabetização científica”, ou de outros relacionados
a eles como “ciência, tecnologia e sociedade” e “compreensão pública da ciência”. Segundo
as autoras, essas “são hoje expressões comuns tanto na literatura especializada, quanto nos
meios de comunicação de massa. Cada uma delas tem múltiplos significados e interpretações.
No entanto, a sua presença reiterada indica a importância da ciência e da tecnologia em nossa
vida diária, nas decisões e nos caminhos que a sociedade pode tomar e na necessidade de
uma análise cuidadosa e persistente do que é apresentado ao cidadão”.

XV
É preciso deixar clara a necessidade de se investir na ampliação do ensino e divulgação das
ciências, à medida que, a partir da BNCC, essa questão se torna um dos objetivos dos currí-

D
culos nacionais. E mais, na medida em que a BNCC também tem como objetivo a formação
humana integral e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, os conheci-
mentos construídos dentro da escola precisam chegar à população.
Pela sua importância no processo de ensino-aprendizagem, as quatro etapas do processo
investigativo precisam ser consideradas fios condutores das abordagens dos temas apre-

L
sentados aos alunos. Por essa razão, devem ser bem compreendidas pelo professor. A etapa
final, de intervenção, por exemplo, pode ser um bom momento para estabelecer vínculos
com a comunidade escolar.
Quanto aos Objetivos de aprendizagem propostos nesse documento, salientamos os
seguintes:

N
• Superar a fragmentação radicalmente disciplinar do conhecimento;
• Estimular a aplicação na vida real de conhecimentos construídos;
• Estimular o protagonismo do aluno ao longo de seu processo de aprendizagem;

P
• Valorizar o contexto para que ele possa dar sentido ao que se aprende.
Os tópicos acima fortalecem as relações que propiciam o processo de letramento científico.

A estrutura pedagógica das unidades


Para elaborar o planejamento da área de Ciências da Natureza há necessidade de muita
IA
atenção ao significado dos termos unidade temática e objetos de conhecimento, além
das habilidades, já citadas anteriormente. Você verá que todas as atividades propostas nessa
obra serão interpretadas, pedagogicamente, por meio do uso desses termos. Mesmo que a
instituição escolar utilize outros termos na composição desse documento anual, certamente
será necessário que ele traduza as etapas que fundamentam o processo de desenvolvimento
de competências que foi reproduzido nessa obra.
As unidades temáticas, que estruturam os cursos de Ciências da Natureza nos nove anos
do Ensino Fundamental, sempre que possível, são desenvolvidas em conjunto. Articular os
U

conteúdos propostos em cada uma delas não somente articula as subáreas das ciências, mas
também abre espaço para a articulação com outras disciplinas.
Sobre os objetos do conhecimento, veja que eles estão associados tanto a conceitos como
a procedimentos.
Quanto às habilidades, elas “mobilizam conhecimentos conceituais, linguagens e alguns
G

dos principais processos, práticas e procedimentos de investigação envolvidos na dinâmica e


construção de conhecimentos na ciência”. Sendo assim, é por meio das habilidades selecio-
nadas que a abordagem dada ao objeto de conhecimento ficará explicitada. Por essa razão,
a leitura e a interpretação das habilidades, precisa ser feita por meio de sua composição, isto
é, do verbo + complemento do verbo + modificadores. Por isso, vale a pena retomar:
Verbo: expressa o processo cognitivo;
Complemento do verbo: explicita o objeto do conhecimento mobilizado na habilidade.
Modificadores do verbo ou do complemento do verbo: explicitam o contexto e/ou
uma maior especificação da aprendizagem esperada. Os modificadores também explicitam a
situação ou condição em que a habilidade deve ser desenvolvida.
A leitura reflexiva dessas e outras informações do documento − antes, durante e ao final de
cada unidade a ser desenvolvida − dará respaldo para diferentes etapas do trabalho, incluindo
o processo de avaliação contínua. Da mesma forma, a leitura e discussão entre os pares, nas
diferentes disciplinas. Esse é um exercício importante de ampliação do conhecimento das
propostas da BNCC para as diferentes áreas, e que será necessário para a concretização do
currículo escolar. É preciso considerar que o processo de desenvolvimento de competên-
cias passa a ser, a partir de agora, o desafio central do processo de ensino-aprendizagem que
você viverá com seus alunos.
XVI
7. ORGANIZAÇÃO DA OBRA

D
Unidades de trabalho
Os livros desta coleção são compostos de quatro unidades, que visam o desenvolvimento
de conteúdos – conceituais, procedimentais e atitudinais – e estão estruturadas com base nos
“momentos pedagógicos” (problematização, organização e ampliação).

L
As unidades estão subdivididas em capítulos, que apresentam títulos relacionados aos
assuntos que serão apresentados aos alunos.

Estrutura
A coleção apresenta seguinte estrutura:

N
Apresentação: texto único para a coleção; representa a pri-
OBJETOS POR
UNID

meira conversa do autor com os alunos. 1 TODOS OS LADOS

AD
E
Conheça seu livro: apresentação para o aluno das seções e
dos ícones do livro.
Sumário: para a apresentação dos conteúdos distribuídos ao

P
longo das quatro unidades. Contém títulos, com base nos quais o
professor pode iniciar a organização do seu trabalho.
Para começo de conversa: é a abertura das unidades; nela
são propostas atividades interativas como jogos, brincadeiras, de- OS OBJETOS QUE USAMOS NO DIA A DIA TÊM
DIVERSAS UTILIDADES. VEJAM ALGUNS EXEMPLOS.

safios, leitura e interpretação de imagens e pequenos textos, além • AJUDEM O PROFESSOR A ORGANIZAR UM
QUADRO COM O NOME DOS OBJETOS UTILIZADOS
PARA O LAZER, PARA AS REFEIÇÕES, PARA DORMIR

de questões que permitem o levantamento de conhecimentos


E PARA SE VESTIR.
IA

CACÁ FRANÇA
prévios sobre assuntos que compõem a unidade. 8 9

Fazendo contatos: propõe o encaminhamento de conversas com pessoas da comunida-


de, pesquisas e investigações por parte dos alunos para obter informações que ampliem o
conhecimento sobre o tema estudado.
Esse espaço de aprendizagem propicia que os alunos tenham contato com outras crianças
e com outros adultos (funcionários da escola, parentes, vizinhos da residência ou da escola,
profissionais das diferentes áreas).
Outros links: espaço para leitura e interpretação de textos e imagens publicados em veí-
U

culos da mídia como jornais, revistas e páginas da internet. Contém questões de compreen-
são da situação apresentada. Essa seção também pode trazer atividades de pesquisa, que
terão como fonte de informação os veículos da mídia já citados.
Atividade prática: nessa seção são propostos experimentos, construção de modelos e si-
mulações. O experimento é uma estratégia de aprendizagem em que há controle de variáveis
G

e é composto por etapas: levantamento de hipóteses, montagem, observação, registro, dis-


cussão dos resultados, conclusão e retomada das hipóteses apresentadas. Nas atividades prá-
ticas, podem aparecer recados Atenção! para alertar os alunos sobre cuidados necessários
ao manusear algum material ou objeto, com o propósito de garantir sua integridade física.
Ampliando o que aprendemos: com propostas de atividades diversificadas cujo objetivo
é retomar, passo a passo, e ampliar conteúdos que são desenvolvidos ao longo dos capítulos
das unidades.
Remexendo no baú: seção em que se amplia o conteúdo específico por meio de informações
adicionais que sempre se referem a fatos ocorridos no passado. Além de um texto, nesta seção
são propostas questões de compreensão da situação apresentada. Nesse espaço, que também
permite um diálogo entre as áreas, são apresentados biografias, histórias, relatos e notícias.
Pelos caminhos da arte: permite aos alunos o contato com diferentes expressões ar-
tísticas, ampliando o desenvolvimento de procedimentos como: apresentar dúvidas e fazer
perguntas; observar atentamente e fazer descobertas; identificar e compreender diferentes
usos da técnica/tecnologia e seus processos.
Em ação: para encerrar a unidade, atividades diversificadas são apresentadas aos alunos
com a finalidade de retomar, ampliar e/ou sistematizar conhecimentos construídos ao longo
da unidade. A proposta apresentada nessa seção também pode ser utilizada para estabelecer
relações com conteúdos desenvolvidos em unidades anteriores.
XVII
Leia mais: no final de cada volume, essa seção oferece sugestões comentadas de livros e
páginas da internet.

D
Glossário: traz o significado de palavras em destaque, na cor de cada unidade, ao longo
do texto. No glossário, foram transcritos apenas os sentidos das palavras mais adequados ao
contexto do que está sendo lido.
Referências: cada volume traz, nas páginas finais, sugestões de leitura para consulta do professor.
Material complementar: contém páginas com figuras, tabelas e outros materiais recortá-

L
veis que serão utilizados para realizar algumas atividades propostas nos capítulos.

Itens específicos que serão encontrados ao longo das unidades


Vinhetas

N
Vinheta de medida: auxilia o aluno a deduzir com mais facilidade qual é o tamanho
ATÉ 66
médio do ser vivo mostrado em uma imagem. Às vezes, essa vinheta indica a altura;
CENTÍMETROS outras vezes, representa o comprimento, o diâmetro ou a envergadura.

P
Ícones
Atividade oral: momento individual ou coletivo de exposição das hipóteses ou dos
conhecimentos prévios, das respostas às questões, das sugestões e da troca de ideias
com os colegas.
Faça no caderno: o caderno do estudante (Caderno de descobertas) é item fun-
IA
damental como recurso didático, pois estimula os registros das atividades. O seu uso
corrente desenvolve capacidades organizacionais e auxilia a criança nos controles do
espaço e do tempo. Nos registros devem constar as lições de casa, os registros feitos
pelo professor na lousa, as anotações das atividades práticas, das entrevistas, das pes-
quisas, das observações e da coleta de dados em espaços externos, bem como das
informações complementares que desejam comunicar ao grupo-classe.
Observação: oriente os alunos a datar todos os registros citados acima.
Atividade em dupla: etapa anterior à da atividade em grupo, que pressupõe uma
primeira coleta e troca de dados e sua organização para uma posterior exposição ao
U

grupo-classe.
Atividade em grupo: abrange desde as atividades em trios até o trabalho coletivo.
Representa a etapa de discussões, tomada de decisões, sistematização e, eventualmen-
te, ampliação de conteúdo.
Respostas às questões
G

Resposta pessoal: pressupõe vivências pessoais/conhecimentos prévios. Nesse caso, o


registro exprime o que o aluno pensa; descreve o que ele faz ou observa, como interpreta
resultados e formula seu registro após discussões coletivas.
Respostas possíveis ou prováveis: são respostas que podem aparecer, mesmo não sen-
do esperadas pelo professor. Ocorrem nas situações em que os alunos, mesmo já tendo
desenvolvido conhecimentos escolares, ainda se utilizam do senso comum na elaboração de
suas respostas.
Respostas do grupo: registros do que foi aprendido, aplicado em estratégias como a ela-
boração de textos coletivos; comunicação do que foi aprendido a interlocutores que não fazem
parte do grupo-classe; conclusões de atividades práticas; organização de dados obtidos por meio
de entrevistas com adultos da escola, da residência ou com profissionais da área em questão.

Atividades que necessitam de orientações mais detalhadas para


os alunos
Situações em que os alunos devem trazer material de suas residências: solicite os
materiais com bastante antecedência. Escreva bilhetes curtos e claros para os adultos que
cuidam das crianças, justificando seu pedido e solicitando colaboração.

XVIII
Entrevista e atividades coletivas de fechamento de unidade com adultos da escola
e/ou que moram com os alunos: deixe clara a importância da atividade. Oriente os alunos

D
com antecedência para que eles possam se organizar, marcar horários, se necessário, e fazer
bons registros.
Uso de espaço externo da escola e saídas para a realização de visitas ou estudos
do meio: para que se obtenham bons resultados, serão necessárias algumas reuniões que
deverão ser feitas com antecedência para os alunos tirarem suas dúvidas, para destacar a im-

L
portância dos registros no mural da sala de aula e para valorizar a oportunidade de interação
social com os colegas e com outras pessoas da escola/comunidade. Aproveite as situações
para ampliar seu material de trabalho, fotografando e filmando os alunos no decorrer das
atividades.

N
Consulta a páginas da internet
Segundo estudos de especialistas em aplicação de novas tecnologias ao processo de ensino
e aprendizagem escolar, a internet é um meio de comunicação que permite encurtar distân-
cias, interligando – por meio de textos e imagens – pessoas e conhecimentos relacionados a
diferentes culturas, bem como a centros de estudo dos mais diversos locais; facilitar a divulga-

P
ção de diferentes ideias e perspectivas acerca do mesmo objeto de estudo; facilitar o acesso
a informações atualizadas; ampliar a reflexão crítica e a possibilidade de perceber diferentes
formas de ver a realidade em que vivemos, entre outros. Em relação à sala de aula, discute-se
a importância da internet ao estimular a proposição de atividades de colaboração entre os
componentes do grupo-classe e ao desencadear conhecimentos tecnológicos a ser aplicados
à vida cotidiana. A fim de ampliar as ferramentas de busca de informações na mídia digital,
IA
são sugeridas consultas a sites da internet: no livro-texto, em algumas unidades, por meio
do ícone Atividade no computador e na seção Leia mais. Além dessas indicações para o
aluno, foram feitas neste Manual do Professor outras sugestões nas seções Conexões para
os alunos e Conexões para o professor.
Ainda sobre esse tema, e com base nas orientações de Luciana Allan, diretora do Instituto
Crescer para a Cidadania e especialista em tecnologias aplicadas à educação, e sua equipe,
há passos que se devem seguir na adoção de tecnologias digitais como ferramentas pedagó-
gicas na sala de aula. Entre eles estão:
U

• Entender como os recursos digitais podem ser incorporados à rotina escolar;


• Planejar novas estratégias de ensino que tenham os alunos como centro do processo de
aprendizagem e o professor como mediador da construção do conhecimento;
• Incentivar os alunos a pesquisar na internet, orientando-os a fazer uso de palavras-chave e O uso do computador
G

símbolos, comparar informações e discutir sobre os temas pesquisados; e de outros aparatos


• Estimular os alunos a produzir seus próprios textos, em diferentes formatos, com base nas digitais, quando
pesquisas realizadas, tanto na internet como em outras mídias, e orientá-los a mencionar bem orientado, é um
excepcional recurso
autores e fontes pesquisadas;
didático e pedagógico.
• Motivar e dar condições para que os alunos participem de projetos com estudantes de
outras escolas, criando ou ensinando-os a criar, individualmente ou em grupos, um espaço
virtual exclusivo para a produção desses trabalhos (um blogue, uma página no Facebook,
um perfil no Twitter);
• Valorizar o uso de diferentes recursos tecnológicos para produção de trabalhos escolares
como vídeos, fotos, podcasts, blogues, slides. Essas ferramentas podem ser utilizadas tan-
to no dia a dia escolar como futuramente, no mercado de trabalho.
Para obter mais informações sobre esse assunto, consulte o site Porvir: o futuro se apren-
RAWPIXEL.COM/SHUTTERSTOCK.COM

de, disponível em: <http://livro.pro/56qywb>. Acesso em: 18 nov. 2017.


No que se refere ao desenvolvimento de habilidades de leitura, interpretação e elaboração
de texto, um exercício bastante adequado é a solicitação de produção de um texto final. Nele,
os alunos, individualmente, em pequenos ou em grandes grupos, com base nas orientações
dadas pelo professor, partem de algumas opções de consulta apresentadas em páginas da

XIX
internet e depois leem, interpretam, discutem e selecionam informações, relacionando dife-
rentes conteúdos de algumas dessas opções. Por terem feito caminhos distintos, os textos

D
obtidos apresentarão perfis e conteúdos com características próprias.

8. ESTRATÉGIAS DE TRABALHO

L
Considerações gerais sobre a elaboração de um planejamento
de Ciências da Natureza
O planejamento é um instrumento fundamental na previsão e organização do trabalho
cotidiano. Seu conteúdo deve refletir:

N
• os princípios educacionais da instituição à qual se destina;
• os objetivos pedagógicos da área para cada faixa etária;
• a visão de uso do tempo, dos espaços da escola e dos materiais selecionados;
• a garantia e valorização do espaço de mediação do professor.

P
Um planejamento pode ser anual, bimestral, mensal, semanal; deve estar instrumentaliza-
do para enfrentar o inesperado; deve ser válido e útil. Por essa razão, esse documento precisa
ser avaliado e alimentado por um processo sistemático de monitoramento dos resultados da
sua aplicação em sala de aula.
A escolha dos itens que compõem um planejamento precisa considerar a existência de
condições para uma maior e melhor integração dos alunos à vida coletiva. Para isso, deve
IA
permitir aos alunos:
• desenvolver conhecimentos das subáreas de Ciências da Natureza, relacionados entre si e
por meio de diferentes linguagens;
• sentirem-se desafiados, em uma busca prazerosa pela compreensão do mundo;
• aprender a respeitar e a valorizar o outro e, consequentemente, as diferenças entre as
pessoas;
• construir sua identidade e autonomia;
U

• desenvolver, de forma integrada, conteúdos escolares, habilidades cognitivas, atitudes e


valores éticos e estéticos, compreendendo mais especificamente a importância dos valores
e hábitos da cultura na qual estão inseridos;
• aprender e valorizar aspectos da saúde física e social;
• manter contato com pessoas da comunidade e viver experiências fora da sala de aula que
G

os estimulem no desenvolvimento de diferentes saberes.


Outra questão importante se refere à articulação entre os planejamentos propostos nos
anos iniciais do Ensino Fundamental. É preciso que se faça a escolha de um ou mais fios con-
dutores que percorram cada ano e garantam uma relativa homogeneidade no trabalho do
grupo de professores em relação ao desenvolvimento de conteúdos da área de Ciências da
Natureza. No processo de monitoramento dos planejamentos, esse objetivo deve ser alcança-
do e precisa ser minimamente contemplado. Para tanto, sugere-se uma discussão bimestral
do grupo docente sobre o tema.
Outros tópicos, além dos sugeridos acima, devem ser considerados e inseridos no plane-
jamento de Ciências da Natureza da escola. Para isso, será necessário avaliar, por exemplo,
condições de manutenção de um espaço formal de laboratório, de uma horta escolar, de um
espaço permanente de exposições, entre outros.

As atividades práticas
Nesta obra, denominamos atividades práticas as situações de aprendizagem que envolvem
a manipulação de materiais e objetos, tanto para a elaboração de representações como para
a de experimentos.

XX
Para a realização das atividades que selecionamos, são necessários materiais e objetos de
fácil acesso, tanto ao professor como aos alunos.

D
A quantidade de atividades práticas ao longo das unidades varia conforme o tema estuda-
do e a abordagem escolhida. Alguns temas propiciam não apenas um maior número desse
tipo de atividade, mas até mesmo uma articulação entre elas. As atividades práticas são
estratégias importantes no processo de desenvolvimento de procedimentos científicos, pois
estimulam, entre outras habilidades, a capacidade de elaborar e testar hipóteses, observar e

L
comparar dados, analisar e discutir resultados. Esse tipo de atividade contribui para o aluno
desenvolver também a capacidade de se expressar por escrito e oralmente, questionar, tomar
decisões, organizar a troca de conhecimentos e até mesmo de reconhecer que a atividade
científica é falível e que o erro faz parte desse processo. Mesmo quando os resultados são
satisfatórios e a atividade é bem-sucedida, o mais importante é a vivência e a compreensão

N
de cada etapa, além das novas problematizações que surgem e contribuem para a aquisição
de novos conteúdos, sejam eles conceituais, procedimentais ou atitudinais.
A leitura e, principalmente, a compreensão do texto instrucional de uma atividade prática
também são itens importantes para o desenvolvimento dessa estratégia, assim como o regis-
tro organizado das observações.

A importância das imagens

P
A chamada cultura visual é hoje um campo de estudo que envolve atividades relacionadas
a todas as áreas de aprendizagem. A quantidade de imagens veiculadas diariamente na tele-
visão, nos livros, nos jornais e nas revistas, na internet e nas propagandas mostra a importân-
IA
cia da exploração das representações visuais em atividades pedagógicas.
O arte-educador e pesquisador norte-americano Elliot Eisner defende a ideia de que o en-
sino se torna mais abrangente quando utiliza representações visuais, pois elas podem ampliar
a possibilidade de aprendizagem de conteúdos, tanto conceituais como procedimentais e
atitudinais.
A leitura e a interpretação de imagens podem ajudar os alunos a compreender e dar mais
sentido ao mundo em que vivem, aproximando-os da realidade.
O estudo de objetos, por exemplo, pode ser fonte de uma série de informações e estabe-
U

lecer relações entre povos, lugares e tempos.


Se transportarmos essas ideias para o trabalho com o conteúdo de Ciências, certamente
merecerão maior atenção do professor as imagens do livro didático, sejam elas desenhos ou
fotos, e as imagens de outros livros, revistas e jornais, vídeos, páginas da internet, que fre-
quentemente expomos para os alunos nas atividades de sala de aula. Dessa forma, farão mais
G

sentido também os registros visuais elaborados a partir de observações em experimentos e


visitas, nas etapas de projeto e construção de modelos, na montagem e exposição de painéis
ilustrados, entre outras situações de aprendizagem.
Em boa parte dos conteúdos, as ilustrações são as maiores referências que os alunos têm
sobre o que está sendo apresentado no texto escrito. É preciso, portanto, treinar o olhar dos
alunos para que desenvolvam as habilidades de observação atenta das imagens e a capacida-
de de identificar e analisar informações por meio delas.
Nos livros didáticos, algumas fotos necessitam de um tratamento particular para que sejam
fontes adequadas de aprendizagem, considerando-se a faixa etária dos alunos. Nesse caso,
os cuidados referem-se a medidas e ao uso de coloridos artificiais que facilitam a visualização
do que está sendo representado.
A representação de medidas: as escalas, as proporções, a massa corpórea dos diferentes
seres vivos citados ao longo dos livros são trabalhadas sob diversos critérios. Por exemplo, há
fotos em que aparecem seres vivos, e nelas há uma miniatura em desenho com a indicação
do tamanho médio dos seres da espécie apresentada.
O uso do colorido artificial: células, microrganismos e esquemas que representam estrutu-
ras do planeta ou identificam detalhes do corpo humano são mostrados com cores fantasiosas
para diferenciar melhor um componente do outro ou para tornar o ensino compreensível.

XXI
Os projetos de trabalho como instrumentos de comunicação
social

D
Os objetivos e a estrutura do projeto
O projeto tem como objetivo principal dar condições para os alunos, em grupos, buscarem
respostas para situações-problema e divulgarem suas descobertas para o grupo-classe ou ou-

L
tros grupos da comunidade escolar, propondo uma ação para a solução do problema.
De maneira geral, os projetos devem ter a seguinte estrutura:
a) Escolha do título.
b) Leitura de texto – introduz o tema do projeto. Às vezes promove uma ampliação do

N
conteúdo.
c) Apresentação da situação-problema.
d) Orientações para o trabalho – propõe um roteiro de trabalho, ou seja, de como a ativi-
dade pode ser realizada por pequenos grupos, com o objetivo de coletar dados sobre a
questão-problema.

P
e) Registro das informações – organização dos dados obtidos em listas, quadros, esque-
mas, gráficos, anotações, fotos ou desenhos.
f) Análise das informações – propõe questões a serem respondidas e discutidas pelo gru-
po-classe com base nos dados obtidos pelos pequenos grupos.
g) Conclusões do grupo – com base na análise dos dados, o grupo deve cumprir um ou
IA
mais dos itens a seguir.
• Sugerir ações a serem realizadas.
• Levantar novas questões e, caso haja tempo e interesse, organizar uma nova etapa
de coleta de dados.
• Organizar os dados de maneira que possam ser apresentados a outros grupos, per-
tencentes ou não à comunidade escolar. Painéis, maquetes, dramatizações, modelos,
vídeos ou exposições são formas de apresentação das conclusões do grupo.
U

O texto a seguir fornece mais subsídios acerca da metodologia de projeto.

1. O objeto de estudo ou de produção e a atividade que o põe em prática têm valor afetivo para o
aluno. Este o empreendeu de forma voluntária e pessoal, e a intensidade desse empenho pessoal carac-
G

teriza fundamentalmente o fato de haver ou não projeto. [...] Outro aluno, ou o professor, pode estar na
origem de um projeto, mas o que é fundamental é o grau de empenho voluntário do aluno.
2. No projeto, o assunto de estudo ou de atividade é assumido por vários alunos, o que leva a uma
divisão previamente discutida pelos colegas. Um projeto pode ser estritamente individual, mas essa
situação não é favorável ao seu mais amplo desenvolvimento. E, mesmo nesse caso, a coletividade está
presente como moderadora, informadora e avaliadora. [...]
3. A atividade que vai ocupar várias aulas, até mesmo várias semanas, deve ser planificada de ma-
neira suficientemente flexível para dar lugar a reorientações sempre que isso pareça necessário depois
de um debate e de uma tomada de posição colegiada. Mas, desde o princípio, é estabelecida uma planifi-
cação depois e durante as discussões em grupo, onde se decide a divisão de trabalho descrita no item 2.
4. Qualquer projeto deve dar origem a uma produção esperada por uma coletividade mais am-
pla que está a par do que se passa e que, no fim, vai apreciá-la. Quer se trate de conhecimento ou de
uma produção técnica ou artística, o projeto deve terminar numa “obra-prima” apresentada a toda
a classe, isto é, ao conjunto. Esse desfecho, necessário, é um fator muito importante de investimento
afetivo.

XXII
D
5. O projeto deve ser posto em prática de uma maneira flexível. Uma programação rígida prevista
desde o início e imposta pelo professor é o oposto de uma pedagogia do projeto. É o confronto perma-
nente do objetivo enunciado e das condições da sua realização que constitui o essencial do trabalho
onde se pratica a autonomia do aluno, a sua criatividade e a sua solicitação. O grupo, nessas condições,
deve periodicamente verificar a situação do seu trabalho e, quando necessário, reorientá-lo consciente-

L
mente tendo em conta as dificuldades encontradas.
6. A realização do projeto dá lugar a uma alternância de trabalho individual e de negociação co-
letiva. [...]
A cooperação no grupo deve ser permanente, sem provocar confusão no âmbito das tarefas pre-

N
viamente decididas e distribuídas.
7. O papel do professor, no projeto, é o de coordenador e de informador, intervindo a pedido ou
por sua própria iniciativa à medida que o trabalho avança. [...] Assim, ele deve saber incitar, esperar e
intervir quando a situação está madura para essa intervenção. O professor resume e formaliza a regra

P
do jogo no final das discussões; indica as fontes de informação que procura por sua conta. A sua prepa-
ração não está acima da atividade, acompanha-a e segue as suas evoluções.
As características que acabam de ser descritas decorrem todas, finalmente, da condição funda-
mentalmente indicada no item 1, a saber, o empenho afetivo do aluno na sua tarefa, isto é, a situação
de aprendizagem pessoal é ou não criada. Os vetores afetivos dessa situação são:
IA
• o interesse espontâneo pela tarefa;
• a necessidade de socialização (ser reconhecido, agir e interagir com os outros).
[...] (LEGRAND, 1982, p. 41-43. Tradução nossa.)

O estudo do meio e o fazer científico


U

Assim como o projeto, o estudo do meio é uma atividade interdisciplinar que também
envolve temas transversais.
O local escolhido para a sua realização pode ser o próprio espaço escolar, as ruas, as pra-
ças e os parques públicos, os museus, as associações e o comércio do bairro ou lugares mais
distantes.
G

O primeiro passo é definir os objetivos. Depois, organizar o trabalho, discutindo com os


alunos as quatro etapas dessa atividade. São elas:

A preparação

• Propor uma questão-problema aos alunos para levantar hipóteses sobre ela.
• Estabelecer, com antecedência, local, data e período do trabalho.
• Definir os conteúdos a serem desenvolvidos.
• Organizar um roteiro do qual façam parte as sugestões dos alunos. Esse roteiro pode ser
distribuído para os alunos ou servir de orientação para o trabalho do professor.
• Discutir com os alunos sobre as atitudes adequadas durante o trabalho em relação à me-
todologia pedagógica, tanto no método de trabalho como na aplicação das normas de
segurança.
• Fazer levantamento dos materiais necessários.

XXIII
O trabalho de campo

D
É o momento da observação e da coleta de dados. Caso haja roteiro, ele poderá ser
preenchido individualmente ou em grupo. É importante que o professor também faça suas
anotações, observando situações significativas, falas dos alunos, assuntos que despertem
maior interesse e informações fornecidas por outros profissionais. Quando possível, foto-
grafar e/ou gravar algumas etapas do trabalho. Dependendo do local visitado e do tempo

L
disponível, propor, no roteiro, desenhos de observação.

A organização dos dados


Se o percurso for feito com um roteiro de questões, retomar cada uma delas, esclarecendo

N
dúvidas.
É preciso garantir que todos os alunos tenham um material organizado.
Perguntar-lhes como foi a experiência de participar de uma atividade como essa.
Fazer um levantamento do que eles aprenderam. Verificar se os dados obtidos foram sufi-
cientes para responder à questão-problema. Caso não tenham sido, propor atividades com-

P
plementares, como novas entrevistas, vídeos, consultas a livros, revistas e páginas da internet.

A sistematização dos dados


Nessa etapa, os alunos poderão utilizar diferentes formas de registro. Entre elas estão os
cartazes e os álbuns, as maquetes, as exposições de modelos e fotos. Com a ajuda do profes-
IA
sor, poderão elaborar textos coletivos para posterior dramatização.
Observações:
• Caso surjam assuntos que despertem um interesse maior, indicar leituras complementares.
• Todas as etapas da atividade de estudo do meio são consideradas momentos de avaliação.

Considerações sobre o papel dos conteúdos


Os conteúdos: ensinar para desenvolver competências
U

Partindo do princípio de que desenvolver competência é desenvolver a capacidade de mo-


bilizar recursos para resolver uma situação complexa (adaptação da proposta de Philippe
Perrenoud), torna-se necessário explicitar que recursos seriam esses.
O professor Vasco Pedro Moretto (2003) refere-se a cinco recursos que o aluno precisa ter
G

disponíveis para resolver uma situação complexa: os conteúdos específicos, as habilidades e


os procedimentos, as linguagens específicas, os valores culturais e a administração das emo-
ções.
Utilizando como referência as ideias desse educador, vamos analisar uma situação na qual
o aluno precisa mobilizar esses recursos: a observação de um fenômeno natural. Imagine que
esse fenômeno seja a transpiração de uma planta, observada em um experimento. As condi-
ções do experimento são as seguintes:
• Uma planta (violeta, por exemplo) é colocada em um vaso umedecido. Para não haver eva-
poração direta, o vaso deve ser coberto com um pedaço de papel-alumínio.
• A planta é recoberta com um saco plástico transparente amarrado ao vaso.
• O vaso é mantido em local iluminado por um dia.
Resultado: muitas gotas de água se formarão na parte interna do saco plástico, indicando
a condensação da água que foi evaporada na transpiração.
Observe, a seguir, os cinco recursos de que o aluno precisará em uma situação como essa.
1. Conteúdos específicos: saber que a planta é um ser vivo; os seres vivos transpiram; a
transpiração é um fenômeno que representa eliminação de água na forma de vapor; a água
passa por mudanças de estado físico.

XXIV
2. Habilidades e procedimentos:

D
• fazer o registro depois de ter observado e identificado adequadamente as gotículas de
água na parte interna do saco plástico e reconhecido essas gotículas como indícios do
fenômeno de transpiração da planta;
• relacionar o aparecimento de gotas de água a uma mudança de estado físico (vapor de
água da transpiração da planta em gotas de água, no estado líquido, na parte interna do

L
saco plástico);
• comparar as condições do saco plástico – seco, no início do experimento; depois, umede-
cido internamente.
Não é obrigatório que o aluno resolva a situação utilizando todas as habilidades (registrar,

N
identificar, reconhecer, relacionar, comparar) descritas no item 2 acima.
3. Linguagens específicas: conhecer algumas expressões que identificam esse fenôme-
no. Entre elas estão: transpiração, estados físicos da água (sólido, líquido, gasoso), mudanças
de estado físico (evaporação, condensação).
4. Valores culturais: reconhecer a importância do experimento para verificar que as plan-

P
tas evaporam água.
5. Administração das emoções:
• sentir-se motivado e capaz de interpretar e registrar o que foi observado no experimento;
• sentir-se à vontade para discutir o experimento com os colegas e tirar as dúvidas com o
professor.
IA
Tipos de conteúdo: conceituais, factuais, procedimentais e
atitudinais
Os cinco recursos apontados anteriormente são considerados conteúdos e podem ser
agrupados da seguinte maneira, de acordo com Moretto: conceituais, factuais (conteúdos e
linguagens específicos), procedimentais (habilidades e procedimentos) e atitudinais (valores
culturais e administração das emoções).
Vamos ver algumas informações sobre cada um deles.
U

• Conteúdos conceituais: referem-se a uma aprendizagem que implica compreensão, que


vai além da reprodução, por exemplo, de uma definição. A definição é uma sentença que
traz algumas informações sobre o objeto de estudo, e é comum encontrarmos nos livros
as mesmas definições para os mesmos objetos de estudo. O conceito, no entanto, é uma
G

representação que passa por um processo de elaboração e construção pessoal. Essa repre-
sentação leva em conta tudo o que se sabe, em determinado momento, sobre esse objeto
de estudo. Segundo o professor Antoni Zabala, “[...] Uma das características dos conteú-
dos conceituais é que a aprendizagem quase nunca pode ser considerada acabada, já que
sempre existe a possibilidade de ampliar ou aprofundar seu conhecimento, de fazê-la mais
significativa” (ZABALA, 1998, p. 43).
• Conteúdos factuais: são conhecimentos relativos a fatos, dados, acontecimentos, situa-
ções e fenômenos concretos e observáveis. Considera-se que o aluno aprendeu um con-
teúdo factual quando ele consegue recordar e repetir exatamente o que foi dito pelo pro-
fessor ou lido, por exemplo, sobre os nomes dados aos grupos de classificação dos animais.
• Conteúdos procedimentais: são os conteúdos que têm como objetivo desenvolver o
raciocínio. Por isso, envolvem ações ordenadas (procedimentos, técnicas, métodos, regras),
cujo objetivo é desenvolver capacidades cognitivas e habilidades instrumentais, como ob-
servar, comparar, registrar, relacionar, identificar, ler, interpretar, classificar, calcular, saltar,
recortar, desenhar, analisar, comentar, criticar, concluir, explicar, justificar, memorizar, entre
outras. Segundo Zabala, essas ações devem ser exercitadas tantas vezes quanto for possí-
vel, e é preciso “que sejam realizadas em contextos diferentes para que as aprendizagens
possam ser utilizadas em qualquer ocasião” (ZABALA, 1998, p. 46).

XXV
Os conteúdos procedimentais são trabalhados por meio de atividades que devem, por-
tanto, ser diversificadas, com o objetivo de desenvolver significativamente o maior número

D
possível de competências cognitivas e de habilidades instrumentais.
• Conteúdos atitudinais: têm como objetivo desenvolver no aluno conhecimentos que
devem ser postos em prática em situações de vivência plena da cidadania. Os conteúdos
atitudinais, que não devem ser trabalhados isoladamente, fazem parte do contexto diário

L
de uma sala de aula.

9. A AVALIAÇÃO

N
O que é avaliar?
Falar em avaliação, na escola de hoje, não significa mais estabelecer uma relação exclusi-
va com a prova. A análise dos processos de aprendizagem, tanto individuais como coletivos,
e as aquisições pessoais são exemplos de outra dimensão da avaliação que a escola está

P
procurando conhecer e valorizar. O trabalho de avaliação deve partir do seguinte pressu-
posto:

[...] a avaliação designa um conjunto de atuações [...], mediante o qual é possível ajustar pro-
IA
gressivamente a ajuda pedagógica às características e necessidades dos alunos e determinar se foram
realizadas ou não, e até que ponto, as intenções educativas que estão na base de tal ajuda pedagógica.
Assim, a avaliação deve desempenhar duas funções [...]: permitir ajustar a ajuda pedagógica às
características individuais dos alunos por meio de aproximações sucessivas; e permitir determinar o
grau em que foram conseguidas as intenções do projeto. (COLL, 1997, p. 146-147.)
U

A avaliação mediadora
A ideia de avaliação proposta por César Coll assemelha-se à denominada avaliação media-
dora. Esse tipo de avaliação foi sugerido pela educadora Jussara Hoffmann e baseia-se em
princípios como:
G

• a necessidade de acompanhamento permanente e a busca da compreensão das dificulda-


des dos alunos;
• a compreensão de como o aluno pensa e por que ele pensa de determinadas formas,
levando em conta seu nível de desenvolvimento cognitivo.
Segundo César Coll, a característica individual mais importante do ponto de vista educa-
cional é o conhecimento prévio, isto é, o conjunto de conhecimentos que cada aluno possui
ao se iniciar cada nova etapa de aprendizagem.
Considerando-se que a mediação é o elo entre o aluno e o objeto de conhecimento, é
possível afirmar que onde ocorre a aprendizagem por mediação também ocorre a avaliação
mediadora. Jussara Hoffmann descreve a mediação da seguinte forma:

[...] Ação, movimento, provocação, na tentativa de reciprocidade intelectual entre os elementos da


ação educativa. Professor e aluno buscando coordenar seus pontos de vista, trocando ideias, reorgani-
zando-as. (HOFFMANN, 1991, p. 67.)

XXVI
Para um professor basear o seu trabalho nessa proposta de avaliação, será necessário que
ele tenha claro o conceito de erro. Na prática, algumas ações educativas podem ajudar o pro-

D
fessor a trabalhar com o erro de forma construtiva, isto é, considerando que o erro pode ser
uma etapa do processo de construção de determinado conhecimento.
Entre essas ações estão:

• Em vez de usar certo ou errado e atribuir nota às questões, comentar, sempre que possível,

L
as respostas dadas pelos alunos nas tarefas e as soluções propostas por eles nas situações
(ou problematizações). Assim, o professor estará auxiliando os alunos a localizar as dificul-
dades e a procurar soluções mais adequadas.
• Proporcionar o maior número possível de situações que valorizem a expressão e a

N
discussão de ideias. Situações em que os alunos façam comentários, lancem hipóte-
ses, tragam dúvidas, defendam suas ideias, deem sugestões, tanto em atividades orais
como escritas, devem ser consideradas como momentos de avaliação. Dependendo
dos objetivos do professor, essas atividades serão individuais ou em grupo. No caso
do trabalho em grupo, podem, inclusive, ser boas referências para a avaliação de con-

P
teúdos atitudinais.
• Propor tarefas, menores e constantes, que possam ajudar na compreensão dos tipos de
respostas dadas pelos alunos e variar os tipos de perguntas e problemas propostos, além
de alternar as linguagens. É importante, por exemplo, que o aluno elabore textos e faça
desenhos tanto de observação como de hipóteses. Assim será possível perceber e acompa-
IA
nhar o raciocínio do aluno e o caminho percorrido por ele para elaborar diferentes tipos de
respostas. Ações como essas valorizam a necessidade de fazer registros, que, por levar em
conta a existência de um leitor, seguem alguns princípios de organização na maneira como
são elaborados. É comum que o aluno escreva ou desenhe acreditando que o professor
sempre estará disposto a imaginar o que ele queria dizer.
• Fazer registros de acompanhamento dos alunos, avaliando a aquisição dos conteúdos con-
ceituais, procedimentais e atitudinais propostos. Esses registros dão a dimensão do pro-
U

gresso pessoal e coletivo do grupo-classe.

Por que avaliamos três tipos de conteúdo?


A segmentação dos conteúdos em fatos, conceitos e princípios/procedimentos/valores e
atitudes existe apenas para que se entendam melhor o pensamento e o comportamento dos
G

alunos.
É importante não esquecer que a aprendizagem se dá de maneira integrada, muito além
da segmentação feita por disciplina.

Uma escola centrada quase que exclusivamente nos conteúdos conceituais, especialmente os
factuais, de conhecimento enciclopédico, limita os instrumentos avaliativos habitualmente utilizados
às provas de papel e lápis. Essa forma de conhecer os resultados obtidos pode ser bastante adequada
no caso dos conteúdos factuais, mas não é tanto quando se trata de conteúdos conceituais ou procedi-
mentais. E podemos afirmar que não o é, em absoluto, quando os conteúdos a serem avaliados são de
caráter atitudinal. (ZABALA, 1998, p. 202.)

Dificilmente conseguimos avaliar, em um mesmo instrumento e com a mesma profundida-


de, os três tipos de conteúdo. O mais provável é que, em diferentes situações, um ou outro
conteúdo seja priorizado. O fundamental é que, mesmo em níveis diferentes, os três conteú-
dos sejam elementos da avaliação.

XXVII
Avaliação dos conteúdos

D
Vejamos alguns tópicos que se referem às condições de avaliação desses conteúdos:
• factuais e conceituais: partindo do princípio de que os conteúdos conceituais têm como
objetivo desenvolver no conjunto capacidades cognitivas, motoras, de relacionamento, in-
serção e valorização social, a avaliação, como etapa do processo de aprendizagem, deve
se adequar a esses princípios. As experiências vividas, portanto, passam a ter valor a ser

L
considerado.
Segundo Antoni Zabala, para conhecer o grau de compreensão dos alunos sobre os con-
teúdos conceituais, as atividades devem envolver o uso de cada um dos conceitos em diversas
situações e em suas explicações espontâneas.

N
[...] Assim, pois, a observação do uso dos conceitos em trabalhos de equipe, debates, exposições e
sobretudo diálogos será a melhor fonte de informação do verdadeiro domínio do termo e o meio mais
adequado para poder oferecer a ajuda de que cada aluno precisa. [...] (ZABALA, 1998, p. 205.)

P
Há uma tendência para o uso do conteúdo conceitual apenas ligado às definições. No en-
tanto, o desafio maior está na elaboração de propostas em que o aluno vai resolver conflitos
ou problemas a partir do uso de conceitos.
IA
Esses são os chamados exercícios de aplicação, isto é, exercícios em que o aluno usa os con-
ceitos, e não apenas os define. Solicitar aos alunos que expliquem com suas próprias palavras
determinado fenômeno e citem exemplos que não tenham sido discutidos em sala de aula é
uma maneira de avaliar suas aquisições conceituais.
Uma sequência de questões que encaminhem a análise de um texto de jornal, referente
ao conteúdo estudado, também é uma possibilidade de avaliação desse tipo de conteúdo.
Os conteúdos factuais são aqueles que, de maneira geral, avaliamos por meio de provas ou
U

exercícios objetivos, isto é, com uma série de perguntas. Nesse caso, o que queremos saber
é se o aluno lembra, por exemplo, o nome dado aos animais que se alimentam de plantas, a
um órgão do corpo, a determinado ecossistema ou a uma mudança de estado físico.
Esses fatos, no entanto, estão associados a conceitos que permitirão analisar a compreen-
são dos alunos em situações como a que se solicita que descubram, em dada representação
G

de cadeia alimentar, qual dos animais é herbívoro. Feita essa associação, o conteúdo factual
herbívoro deixa de ser apenas um nome. Para que os alunos desenvolvam a capacidade de
explicar fenômenos e interpretar situações, é preciso que, no processo de aprendizagem, os
fatos sejam, prioritariamente, associados aos conceitos:
• procedimentais: como os conteúdos procedimentais se referem ao saber fazer, para ava-
liá-los será preciso propor situações, facilmente observáveis, que exijam a aplicação desses
conteúdos. Saber trabalhar em grupo, fazer uma pesquisa bibliográfica, conduzir uma
entrevista, utilizar materiais nos experimentos, montar uma carta, participar da elaboração
de um texto coletivo e organizar registros são exemplos de situações em que os conteúdos
procedimentais podem ser avaliados.
• atitudinais: as situações vividas pelos alunos, dentro e fora da sala de aula, são propícias
para avaliar os conteúdos atitudinais. As atividades em pequenos grupos ou coletivas sem-
pre dão condições para que o professor perceba como cada aluno lida com a troca, o espa-
ço, o tempo e a vez do outro, as conquistas coletivas, o respeito às diferenças individuais,
o cuidado com todo e qualquer componente do ambiente.
A natureza dos conteúdos atitudinais, seus componentes cognitivos, afetivos e de conduta
fazem com que seja consideravelmente complexo determinar o grau de aprendizagem de

XXVIII
cada aluno. Se no caso da avaliação das aprendizagens conceituais e procedimentais a sub-
jetividade faz com que não seja nada fácil encontrar dois professores que façam a mesma

D
interpretação do nível e das características da competência de cada aluno, no âmbito dos
conteúdos atitudinais surge uma notável insegurança na avaliação dos processos de aprendi-
zagem que os alunos seguem.

L
[...] Como pode se valorar a solidariedade ou atitude não sexista? A quem podemos dar uma boa
“nota” de tolerância? É evidente que sobre estas perguntas plana a visão sancionadora e classificatória
da avaliação, que pode levar a posições extremas que questionem a possibilidade do trabalho sobre
os conteúdos atitudinais por falta de instrumentos que permitam avaliar as aprendizagens de forma
“científica”. [...]

N
O problema da avaliação dos conteúdos atitudinais não está na dificuldade de expressão do
conhecimento que os meninos e as meninas têm, mas na dificuldade da aquisição deste conheci-
mento. (ZABALA, 1998, p. 208.)

P
IA

WAV
EBRE
AKM
EDIA
U

/SHU
TTER
STOC
K.CO
M
G

O desenho é importante ferramenta de registro e de avaliação, especialmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental,
e deve ser valorizado.

XXIX
Uma proposta de registro de avaliação dos alunos
A ficha de avaliação é um documento que pode ser preparado para determinadas ativida-

D
des ou para ter uma visão mais geral do bimestre ou trimestre. Anote no documento:
• os seus objetivos gerais: dependendo dos assuntos trabalhados, existe a possibilidade de
esses objetivos serem mais factuais/conceituais, procedimentais ou atitudinais.
• os tipos de avaliação propostos para os alunos: diálogos, exercícios, provas, expe-

L
rimentos, entrevistas, cartazes, painéis, estudos do meio, projetos, leituras e análises de
textos de jornal, por exemplo.
• a atribuição: avalie os itens de cada conteúdo, tendo como base os objetivos gerais.
Exemplos: atingiu os objetivos (A ou S – satisfatório), atingiu parcialmente (AP ou PS – par-

N
cialmente satisfatório) ou não atingiu os objetivos (NS – não satisfatório).

Exemplo de avaliação de um aluno:

Conteúdos factuais/conceituais – A ou S Conteúdos procedimentais – AP ou PS Conteúdos atitudinais – NS

P
Modelo de ficha de avaliação:

Ficha de avaliação

Nome do aluno: Bimestre/trimestre:


IA
Objetivos gerais:
U
G

Atividades propostas:

XXX
Caracterização dos objetivos por conteúdos (exemplos de comportamentos

D
Objetivos
esperados dos alunos).

• Lembra nomes, fatos, descrições, particularidades.


• Lista informações.

L
Conteúdos • Recorda definições.
factuais/ • Recorda exemplos e esquemas usados nas instruções.
conceituais • Refaz processos.
• Aplica os fatos e conceitos em situações novas.
• Traz novos exemplos.

N
• Levanta hipóteses e faz perguntas.
• Dá a vez aos colegas e respeita qualquer diferença pessoal.
Conteúdos • Participa das atividades em grupo.
atitudinais • Contribui com sugestões e soluções nas atividades coletivas.
• Cuida de seus materiais.

P
• Busca informações.

• Observa e analisa as imagens e as situações-problema.


• Lê, interpreta e elabora textos.
• Coleta dados e faz registros em listas e/ou tabelas.
Conteúdos
• Analisa e discute os dados obtidos.
procedimentais
IA
• Compara e estabelece relações entre os conteúdos aprendidos.
(desenvolvimento • Utiliza as informações de um texto para fazer desenhos, esquemas e construir modelos.
de habilidades) • Elabora sínteses por meio de frases, textos e desenhos.
• Organiza e utiliza adequadamente os materiais em experimentos, construção de maquetes
e em elaboração de cartazes.

(Fonte de pesquisa: FRACALANZA, 1987, p. 36-37.)


U

10. ORGANIZAÇÃO DA PARTE ESPECÍFICA DOS


CONTEÚDOS POR UNIDADE
G

Itens específicos
Os itens seguintes serão encontrados nos volumes do 1o ao 5o anos, ao longo das orienta-
ções propostas para o seu trabalho com o livro do aluno.

Temas transversais
Esse item é indicado em assuntos cujas abordagens dão condições para o desenvolvimento
de propostas que estabelecem uma relação entre conhecimentos escolares e questões rela-
cionadas à vida comunitária.

Atividades interdisciplinares
A interdisciplinaridade é a organização e a articulação dos conhecimentos escolares com o
objetivo de integrar dois ou mais componentes curriculares na construção do conhecimento.
Assim, o mesmo tema é tratado por diferentes disciplinas de modo integrado.
Neste Manual do professor, são sugeridas atividades interdisciplinares para enriquecer
seu trabalho em sala de aula.

XXXI
Conexões para o professor

D
Considerando a necessidade de obter informações atualizadas cada vez mais rapidamente,
esse item tem a finalidade de instrumentalizar o professor na utilização de dados e fatos úteis
e atuais em seu trabalho, consultando livros e páginas da internet e utilizando vídeos e filmes
sobre assuntos diversificados sugeridos neste Manual do professor.

L
Conexões para os alunos
Nesse item, as páginas da internet, os vídeos e filmes, os livros de literatura e os paradi-
dáticos sugeridos aos alunos podem ser úteis, caso haja interesse no desenvolvimento de
propostas relativas aos temas transversais ou às abordagens interdisciplinares.

N
Textos complementares
Nessa seção, você encontrará textos de apoio, escritos pela autora ou extraídos de fontes
diversas, que ampliam seu conhecimento sobre os conteúdos estudados. Não há a intenção de

P
que os textos apresentados nesse item sejam utilizados, regularmente, para transposição didá-
tica. Caso algum deles possa, a seu ver, atender a esse objetivo, faça-o dando atenção especial
à linguagem específica que deve ser adequada para o nível de compreensão de seus alunos.

Atividades complementares
IA
Podem ter diferentes objetivos, entre eles: ampliar conteúdos conceituais, procedimentais
e/ou atitudinais, referentes ao assunto estudado; ser utilizadas como um momento a mais
no processo de avaliação contínua, em que conteúdos são retomados para verificar possíveis
dúvidas dos alunos.

Parada para avaliação


Partindo do pressuposto de que o processo de avaliação é contínuo, ao longo dos textos
U

de orientação, que se referem aos conteúdos específicos e às atividades que compõem os


capítulos das unidades, você encontrará indicações de possíveis momentos de avaliação. São
eles: momentos em que se avaliam e valorizam, prioritariamente, os conhecimentos prévios
expostos pelos alunos; momentos em que se avalia o desenvolvimento de conteúdos pontu-
ais, sejam eles conceituais, procedimentais ou atitudinais, e se fazem a retomada, a organi-
G

zação e a sistematização parcial de alguns desses conteúdos; e momentos em que se utiliza


a avaliação inicial como referência de conhecimentos desenvolvidos e se trabalham a síntese
e a ampliação de conteúdos estudados. Essas indicações não estão necessariamente relacio-
nadas à elaboração de provas, mas têm como objetivo chamar a sua atenção para o processo
de desenvolvimento de conhecimentos específicos, relacionados à aquisição de valores, às
atitudes e habilidades, tanto individuais como do grupo-classe. Observe que essas orienta-
ções valorizam o registro do professor, como referência do desenvolvimento do processo de
aprendizagem.

Programe-se
Essa seção tem como objetivo chamar a sua atenção, com alguma antecedência, para
atividades das páginas seguintes que necessitam de um planejamento antecipado. Entre elas
estão: as atividades de pesquisa, que dependem de uma seleção prévia de materiais de con-
sulta; as atividades práticas, que necessitam de materiais específicos; as visitas a espaços
públicos; as entrevistas com pessoas, sejam elas da comunidade escolar ou não; a reunião
de seus alunos com alunos de outras classes; a conversa com adultos com quem seus alunos
convivem, entre outras.

XXXII
11. QUADRO DE CONTEÚDOS DO 1o AO 5o ANOS

D
Com base nos temas selecionados, os conteúdos para os volumes do 1o ao 5o anos estão organizados em unidades
e capítulos representados no quadro a seguir.

L
Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4

1o ano Objetos por todos os lados O ritmo da natureza Corpo humano em ação! Períodos da vida
1. Observar e reconhecer 1. Um parque muito especial 1. Uma fase de mudanças 1. Etapas da vida de animais
objetos 2. As plantas e os animais 2. A prática de atividades 2. Etapas da vida de plantas

N
2. Os objetos são feitos de dependem do Sol físicas
quê 3. Organizar o tempo

P
2o ano Seres vivos em diferentes Reconhecer características de O Sol: fonte de luz e calor Conhecer características das
ambientes alguns objetos 1. O Sol e a saúde do ser plantas
1. Animais de diferentes 1. Conhecer materiais da humano 1. A água no corpo das
ambientes natureza 2. Quente ou frio? plantas
2. Habitantes de uma floresta 1. Alguns objetos podem 3. Fazendo sombras 2. Plantas que produzem
brasileira representar perigo flores
3. Habitantes de jardins e
IA
quintais
4. Fazendo uma visita

3o ano Reconhecer o ambiente Observar o Universo Investigando animais nos O solo: fazendo descobertas
1. Os sons do ambiente 1. Reconhecer corpos celestes ambientes 1. Os componentes do solo
2. Os objetos e a luz 2. Ver de perto, ver de longe... 1. Viver nos rios, lagos e 2. O cultivo de alimentos
mares 3. O uso de pigmentos do
2. Hábitos e características solo
do corpo de alguns animais 4. De minérios a produtos
U

– Parte 1
3. Hábitos e características
do corpo de alguns animais
– Parte 2
4. A reprodução dos animais
G

4o ano Perceber fenômenos do Mudanças e transformações Ciclos da natureza Protegendo o corpo humano
cotidiano 1. A água passa por mudanças 1. Habitantes do Cerrado 1. Água e solo: focos de
1. O vai e vem do dia e da 2. Misturas ao nosso redor 2. Uma questão de equilíbrio transmissão de doenças
noite 3. A transferência de calor 3. Muitas formas de energia 2. Do manancial à nossa casa
2. A Terra gira pode provocar mudanças 3. O calendário de vacinação
3. Ímãs que atraem das crianças
4. A qualidade do ar

5o ano Com os olhos voltados para Conhecer fenômenos e novos A nutrição do corpo humano A água circula pela natureza
o céu materiais 1. Os alimentos e seus 1. Água por toda parte
1. A Lua vista a olho nu 1. Parece mágica, mas não é nutrientes 2. A água para consumo
2. Observação por 2. O caminho da energia 2. O tempo de validade e a
instrumentos elétrica conservação dos alimentos
3. Olhar estrelas 3. Conhecer outros fenômenos 3. As etapas da nutrição
naturais 4. Rever o presente e pensar
4. As descobertas científicas e o futuro
as inovações do dia a dia
5. A produção diária de resíduos
6. Os resíduos especiais

XXXIII
12. QUADRO DE CONTEÚDOS,OBJETOS DE CONHECIMENTO E

D
HABILIDADES DA BNCC
Estes quadros de conteúdos visam apoiar o planejamento do professor, estabelecendo a relação dos conteúdos apre-
sentados com os objetos de conhecimento abordados e as habilidades trabalhadas em cada ano.

L
1o ANO
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
• Diferentes tipos de objetos. • Características dos materiais. (EF01CI01) Comparar características

N
• Objetos: toque e adivinhe. • Corpo humano. de diferentes materiais presentes em
• Olho humano. objetos de uso cotidiano.
• Importância da visão. (EF01CI02) Localizar e nomear partes do
• A deficiência visual. corpo humano, representá-las por meio
• O alfabeto Braile. de desenhos e explicar oralmente suas
• Do que são feitos os objetos. funções.
• Materiais da natureza: o barro e o (EF01CI04) Comparar características

P
vidro. físicas entre os colegas, de modo
• O trabalho do oleiro. a constatar a diversidade de
• Moldes de objetos. características, reconhecendo a
• Tarefa lúdica: fábrica de brinquedos. importância da valorização, do
Unidade acolhimento e do respeito a essas
1 diferenças.
IA
U

• A passagem do tempo. • Escalas de tempo. (EF01CI05) Identificar e nomear


• O parque zoológico. diferentes escalas de tempo: os períodos
• Animais silvestres. diários (manhã, tarde, noite) e a
• Cuidados no zoológico. sucessão dos dias, semanas, meses e
• Animais diurnos e noturnos. anos.
G

• Diferentes hábitos dos animais. (EF01CI06) Selecionar exemplos de


• A luz e o calor do sol: marcadores do como a sucessão de dias e noites orienta
tempo. o ritmo de atividades diárias de seres
• A influência da luz e do calor no humanos e de outros seres vivos.
desenvolvimento das plantas.
• Os animais dependem da luz e do
calor do sol.
Unidade • A organização do tempo: atividades
2 do dia a dia.
• As escalas de tempo nas festas
brasileiras.
• Medidores do tempo: a ampulheta e o
relógio de sol.

XXXIV
D
L
1o ANO
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
• Mudanças na infância. • Corpo humano. (EF01CI02) Localizar e nomear partes

N
• O crescimento do corpo. • Respeito à diversidade. do corpo humano, representá-las por
• Medidas da altura do corpo. meio de desenhos e explicar oralmente
• Diferenças na troca dos dentes. suas funções.
• A função dos dentes. (EF01CI03) Discutir as razões pelas
• Higiene e saúde bucal. quais os hábitos de higiene do corpo

P
• Hábitos e higiene corporal. (lavar as mãos antes de comer, lavar
• A prática de atividades físicas. os dentes, limpar olhos, nariz e
• Partes do corpo. orelhas etc.) são necessários para a
• Atividades físicas com orientação. manutenção da saúde.
Unidade • Brincadeiras de ontem e de hoje. (EF01CI04) Comparar características
3 • Ossos na sustentação e músculos nos físicas entre os colegas, de modo
IA
movimentos do corpo. a constatar a diversidade de
características, reconhecendo a
importância da valorização, do
acolhimento e do respeito a essas
diferenças.
U

• Etapas da vida dos seres humanos e • Escalas de tempo. (EF01CI04) Comparar características
de outros animais. • Respeito à diversidade. físicas entre os colegas, de modo
• Fases da vida do ser humano. a constatar a diversidade de
• Fases de vida da borboleta. características, reconhecendo a
• Fases de vida da tartaruga. importância da valorização, do
G

• Famílias do passado. acolhimento e do respeito a essas


• Etapas da vida das plantas. diferenças.
• Germinação de sementes. (EF01CI05) Identificar e nomear
• O crescimento e a passagem do diferentes escalas de tempo: os
tempo. períodos diários (manhã,
Unidade tarde, noite) e a sucessão dos dias,
4 semanas, meses e anos.
(EF01CI06) Selecionar exemplos de
como a sucessão de dias e noites
orienta o ritmo de atividades diárias de
seres humanos e de outros seres vivos.

XXXV
2o ANO

D
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
• Animais de diferentes ambientes. • Seres vivos no ambiente. (EF02CI04) Descrever características de
• A diversidade de tipos, tamanhos, • Plantas. plantas e animais (tamanho, forma, cor,
cores e formas dos animais. fase da vida, local onde se desenvolvem

L
• Animais da floresta. etc.) relacionados à sua vida cotidiana.
• Animais de jardins e quintais.
• Visita a um jardim: a busca de pistas.
• O trabalho do paisagista.
• O trabalho do jardineiro.

N
Unidade
1

P
IA

• Natureza: fonte de materiais. • Propriedades e usos dos materiais. (EF02CI01) Identificar de que materiais
• Materiais de todo tipo. • Prevenção de acidentes domésticos. (metais, madeira, vidro etc.) são feitos
• Objetos do passado. os objetos que fazem parte da vida
U

• Objetos diversos para vários usos. cotidiana, como esses objetos são
• A produção de objetos de cerâmica. utilizados e com quais materiais eram
• A produção de objetos de vidro. produzidos no passado.
• Materiais na construção da moradia. (EF02CI02) Justificar o uso de diferentes
• Origem e características da argamassa. materiais em objetos de uso cotidiano,
• Diferentes tipos de moradia. tendo em vista algumas propriedades
G

• Os pífanos na arte. desses materiais (flexibilidade, dureza,


• Zampoña ou flauta de pã. transparência etc.).
• Objetos de trabalho. (EF02CI03) Discutir os cuidados
• O trabalho do eletricista. necessários à prevenção de acidentes
• Cobre: metal maleável. domésticos (objetos cortantes e
Unidade • Cuidados e prevenção de acidentes inflamáveis, eletricidade, produtos de
2 com a energia elétrica. limpeza e medicamentos etc.).
• Os perigos em casa e fora de casa.
• Cuidados no trânsito.
• Os brinquedos e os materiais.

XXXVI
2o ANO

D
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
• Perigos e cuidados com a radiação • Movimento do Sol no céu. (EF02CI07) Descrever as posições do
solar. • O Sol como fonte de luz e calor. Sol em diversos horários do dia e
• A proteção da pele e dos olhos. associá-las ao tamanho de sua própria

L
• Uso adequado dos filtros solares. sombra e da sombra de diferentes
• Sensações de quente e de frio. objetos.
• Termômetro: instrumento para medir (EF02CI08) Comparar e registrar o
temperatura. efeito da radiação solar (aquecimento)
• A posição da sombra em relação à em diferentes tipos de superfície (água,
fonte de luz. areia, solo, superfície escura, superfície

N
• Obstáculos no caminho da luz. clara etc.).
• As sombras de um objeto.
• Teatro de sombras.

Unidade
3

P
IA

• Partes e características das plantas. • Seres vivos no ambiente. (EF02CI04) Descrever características de
• A função da raiz. • Plantas. plantas e animais (tamanho, forma, cor,
• A função do caule. fase da vida, local onde se desenvolvem
U

• O desenvolvimento de mudas. etc.) relacionados à sua vida cotidiana.


• A circulação de líquidos na planta. (EF02CI05) Descobrir e relatar o que
• A ação da água no desenvolvimento acontece com plantas na presença e
das plantas. ausência de água e luz.
• Ciclo de vida de planta com flor. (EF02CI06) Identificar as principais
• Estrutura de uma flor. partes de uma planta (raiz, caule, flores
G

• Frutos e sementes. e frutos) e a função desempenhada por


• A arte de Margaret Mee com as cada uma delas e analisar as relações
bromélias brasileiras. entre as plantas, os demais seres vivos
• Plantas da caatinga. e outros elementos componentes do
ambiente.
Unidade
4

XXXVII
3o ANO

D
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
• Os sons do ambiente. • Produção de som. (EF03CI01) Produzir diferentes sons a partir
• A diversidade de tipos de sons. • Efeitos da luz nos materiais. da vibração de variados objetos e identificar
• Propagação do som. • Saúde auditiva e visual. variáveis que influem nesse fenômeno.

L
• Sons agradáveis e ruídos. (EF03CI02) Experimentar e relatar o que
• Instrumentos musicais de sopro, ocorre com a passagem da luz através de
percussão e corda. objetos transparentes (copos, janelas de vidro,
• Produção da voz na laringe. lentes, prismas, água etc.), no contato com
• Recepção e caminho do som na orelha. superfícies polidas (espelhos) e na intersecção
• Sons fortes e fracos. com objetos opacos (paredes, pratos, pessoas

N
• Modelo de estetoscópio. e outros objetos de uso cotidiano).
• Números de 0 a 9 em Libras. (EF03CI03) Discutir hábitos necessários para
• Alfabeto em Libras. a manutenção da saúde auditiva e visual
• Fontes naturais de luz. considerando as condições do ambiente em
• Fontes artificiais de luz. termos de som e luz.
Unidade • A luz atravessa alguns materiais.
1 • Testando a passagem da luz em

P
diferentes tipos de papéis.
• Refração e decomposição da luz.
• Objetos polidos e espelhos.
• Reflexos e espelhos.
• A saúde dos olhos.
• A luz nas obras de arte.
• Lampiões a gás no século XIX.
IA

• Instrumentos para pesquisa do céu: • Características da Terra. (EF03CI07) Identificar características da Terra
cúpulas, lunetas e telescópio. • Observação do céu. (como seu formato esférico, a presença de
• O olho humano e a visão a olho nu. • Usos do solo. água, solo etc.), com base na observação,
U

• Poluição luminosa. manipulação e comparação de diferentes


• Céu diurno e céu noturno. formas de representação do planeta (mapas,
• Aparência, montanhas e crateras da globos, fotografias etc.).
Lua. (EF03CI08) Observar, identificar e registrar os
• Descobertas de Galileu. períodos diários (dia e/ou noite) em que o Sol,
• Tamanho e intensidade de brilho das demais estrelas, Lua e planetas estão visíveis
G

estrelas. no céu.
• Lenda indígena: a criação das estrelas. (EF03CI09) Comparar diferentes amostras
• Perto ou longe no registro fotográfico. de solo do entorno da escola com base em
• Vista da Terra de perto e de longe. algumas características (cor, textura, cheiro,
Unidade • Representações da Terra no mapa- tamanho das partículas, permeabilidade etc.).
-múndi e no globo terrestre. (EF03CI10) Identificar os diferentes usos
2
• A forma da Terra para os povos do do solo (plantação e extração de materiais,
passado. dentre outras possibilidades), reconhecendo a
importância do solo para a vida.

XXXVIII
3o ANO

D
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
• Identificando e agrupando animais. • Características e desenvolvimento (EF03CI04) Identificar características
• Variedade de formas de vida do ambiente dos animais. sobre o modo de vida (o que comem,
aquático. como se reproduzem, como se

L
• Mangue: caules-escoras e terreno deslocam etc.) dos animais mais
movediço. comuns no ambiente próximo.
• Berçário de diferentes animais. (EF03CI05) Descrever e comunicar as
• Órgãos e estruturas especializadas em alterações desde o nascimento que
predadores e presas. ocorrem em animais de diferentes
• Os sentidos aguçados dos animais. meios terrestres ou aquáticos, inclusive

N
• Órgãos, estrutura, locomoção e respiração o homem.
dos peixes. (EF03CI06) Comparar alguns animais
• Características e estrutura dos anfíbios. e organizar grupos com base em
• Estrutura, características e formas de características externas comuns
locomoção dos répteis. (presença de penas, pelos, escamas,
Unidade • O enigma da piramboia. bico, garras, antenas, patas etc.).
3 • Hábitos e características de aves e

P
mamíferos.
• Estrutura e formato de bicos e pés das
aves.
• Estrutura e formas de locomoção nos
mamíferos.
• A reprodução dos animais.
Fecundação em peixes e anfíbios.
IA
• Acasalamento de libélulas.
• Fases da vida humana.
• Nascimento no povo Caiapó.

• Componentes do solo. • Características da Terra. (EF03CI09) Comparar diferentes


• Estudo da permeabilidade em amostras de • Observação do céu. amostras de solo do entorno da escola
solo. • Usos do solo. com base em algumas características
U

• Solo e cultivo de alimentos. (cor, textura, cheiro, tamanho das


• Preparo de uma horta. partículas, permeabilidade etc.).
• Receita de bolo de milho. (EF03CI10) Identificar os diferentes
• Pigmentos do solo e tintas artesanais. usos do solo (plantação e extração
• O ativismo ambiental de Frans Krajcberg. de materiais, dentre outras
• Extração de materiais do solo. possibilidades), reconhecendo a
G

• Transformação de minério de ferro. importância do solo para a vida.


• A produção do aço.
• Extração da bauxita e formação da
alumina.
Unidade • História do alumínio.
4 • Preparo de tinta ecológica.

XXXIX
4o ANO

D
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

• Sombras e as mudanças nas posições • Pontos cardeais. (EF04CI09) Identificar os pontos cardeais,
relativas do Sol. • Calendários, fenômenos cíclicos e com base no registro de diferentes
• Mudanças cíclicas e a passagem do cultura. posições relativas do Sol e da sombra de

L
tempo. uma vara (gnômon).
• A construção do gnômon: (EF04CI10) Comparar e explicar as
planejamento, registros e análise. diferenças encontradas na indicação dos
• Pontos cardeais. pontos cardeais resultante da observação
• Sistema de posicionamento global. das sombras de uma vara (gnômon) e por
• O Sol de Monet. meio de uma bússola.

N
• A Lua em versos. (EF04CI11) Associar os movimentos
• Rotação da Terra. cíclicos da Lua e da Terra a períodos
• Contato com o outro lado da Terra. de tempo regulares e ao uso desse
• Marcadores do tempo: a semana de conhecimento para a construção de
Unidade sete dias. calendários em diferentes culturas.
1 • Modelo de bússola.

P
• Campo magnético da Terra.
• Animais migratórios.
IA

• Mudanças de estado físico na água. • Misturas. (EF04CI01) Identificar misturas na vida


• Efeito da umidade nas rochas. • Transformações reversíveis e não diária, com base em suas propriedades
• Transformações lentas: estalactites e reversíveis. físicas observáveis, reconhecendo sua
estalagmites. • Microrganismos. composição.
U

• Arte com pedra-sabão. (EF04CI02) Testar e relatar transformações


• Transformação irreversível: do caldo de nos materiais do dia a dia quando
cana até a rapadura. expostos a diferentes condições
• Mudanças no tratamento do leite: (aquecimento, resfriamento, luz e
redução de microrganismos pela umidade).
pasteurização. (EF04CI03) Concluir que algumas
• Fermento biológico no preparo do pão. mudanças causadas por aquecimento
G

• Xaropes de ervas da floresta. ou resfriamento são reversíveis (como as


mudanças de estado físico da água) e
outras não (como o cozimento do ovo, a
Unidade queima do papel etc.).
2 (EF04CI07) Verificar a participação
de microrganismos na produção de
alimentos, combustíveis, medicamentos,
entre outros.

XL
4o ANO

D
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
• Ciclos da natureza. • Cadeias alimentares simples. (EF04CI04) Analisar e construir cadeias
• O bioma cerrado: diversidade de animais • Microrganismos. alimentares simples, reconhecendo a
e plantas. posição ocupada pelos seres vivos nessas

L
• Exemplos de cadeias alimentares no cadeias e o papel do Sol como fonte
cerrado. primária de energia na produção de
• Equilíbrio em uma cadeia alimentar. alimentos.
• Exploração sustentável do pirarucu. (EF04CI05) Descrever e destacar
• A migração das baleias-francas. semelhanças e diferenças entre o ciclo
• Muitas formas de energia. da matéria e o fluxo de energia entre os

N
• Exemplos de transformações de energia. componentes vivos e não vivos de um
• Fotossíntese e absorção de luz na cadeia ecossistema.
alimentar. (EF04CI06) Relacionar a participação
• Importância histórica do fogo. de fungos e bactérias no processo
Unidade • Petróleo: um recurso natural antigo. de decomposição, reconhecendo a
• Energia no interior da Terra. importância ambiental desse processo.
3
• Consequências de uma erupção

P
vulcânica.
IA

• Diferentes doenças relacionadas com as • Microrganismos. (EF04CI06) Relacionar a participação


contaminações do ar, da água e do solo. de fungos e bactérias no processo
• Gripe, dengue, leptospirose e tétano. de decomposição, reconhecendo a
• Diversidade de microrganismos. importância ambiental desse processo.
• Água: desde o manancial até a nossa (EF04CI07) Verificar a participação
U

casa. de microrganismos na produção de


• Higiene e prevenção de doenças. alimentos, combustíveis, medicamentos,
• Poluição da água: impurezas e entre outros.
tratamento. (EF04CI08) Propor, a partir do
• Cólera: uma doença muito antiga. conhecimento das formas de transmissão
• Métodos de purificação da água. de alguns microrganismos (vírus,
G

• O calendário de vacinação das crianças. bactérias e protozoários), atitudes e


• Rubéola e gripe: coleta de informações. medidas adequadas para prevenção de
• História: a gripe espanhola. doenças a eles associadas.
Unidade • A poluição das cidades pelo uso de
4 combustíveis fósseis.
• Etanol e biodiesel: combustíveis menos
poluentes.
• Aquecimento global e efeito estufa.
• Qualidade do ar e efeitos à saúde.
• Cartuns de aquecimento global.

XLI
5o ANO

D
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
• Céu: a janela do Universo. • Constelações e mapas celestes. (EF05CI10) Identificar algumas
• Movimento da Lua no céu. • Movimento de rotação da Terra. constelações no céu, com o apoio
• Registros das formas aparentes [fases] • Periodicidade das fases da Lua. de recursos, como mapas celestes e

L
da Lua. • Instrumentos ópticos. aplicativos, entre outros, e os períodos do
• Observação do céu por instrumentos. ano em que elas são visíveis no início da
• Modelo de telescópio. noite.
• História: a evolução dos modelos (EF05CI11) Associar o movimento diário
de telescópios com Galileu, Newton e do Sol e demais estrelas no céu ao
Hubble. movimento de rotação da Terra.

N
• Experimento da câmara escura. (EF05CI12) Concluir sobre a periodicidade
• A Estação Orbital Internacional [ISS]. das fases da Lua, com base na observação
• Mapas celestes, planisfério e aplicativos e no registro das formas aparentes da
na observação do céu. Lua no céu ao longo de, pelo menos, dois
meses.
(EF05CI13) Projetar e construir
dispositivos para observação à distância

P
Unidade (luneta, periscópio etc.), para observação
1 ampliada de objetos (lupas, microscópios)
ou para registro de imagens (máquinas
fotográficas) e discutir usos sociais desses
dispositivos.
IA
U

• Fenômenos naturais: eletricidade • Propriedades físicas dos materiais. (EF05CI01) Explorar fenômenos
estática. • Consumo consciente. que evidenciem propriedades físicas
• Raios: a eletricidade no ar. • Reciclagem. dos materiais – como densidade,
• Condução elétrica em materiais condutibilidade térmica e elétrica,
G

apropriados. respostas a forças magnéticas,


• Circuito elétrico e intensidade da solubilidade, respostas a forças mecânicas
corrente elétrica. (dureza, elasticidade etc.) entre outras.
• Perigo: choques elétricos. (EF05CI04) Identificar os principais
• Magma incandescente de vulcões e usos da água e de outros materiais
rochas endurecidas. nas atividades cotidianas e discutir os
• Transferência de calor entre os corpos. possíveis problemas decorrentes desses
Unidade • Materiais condutores e isolantes. usos.
2 • Magnetismo e polaridade entre ímãs. (EF05CI05) Construir propostas coletivas
• Produção diária de resíduos e tempo de para um consumo mais consciente,
degradação dos materiais. descarte adequado e ampliação de
• Reciclagem de materiais. hábitos de reutilização e reciclagem de
• Consumo consciente. materiais consumidos na escola e/ou na
• Resíduos especiais e a logística reversa. vida cotidiana.

XLII
5o ANO

D
CONTEÚDOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
• Alimentos e nutrientes. • Nutrição do organismo. (EF05CI06) Selecionar argumentos
• Alimentos fonte de proteínas, • Hábitos alimentares. que justifiquem por que os sistemas
carboidratos, gorduras, vitaminas e sais • Integração entre os sistemas digestório e respiratório são considerados
minerais. digestório, respiratório e circulatório. corresponsáveis pelo processo de

L
• Quadro de alimentação individual/ nutrição do organismo, com base
semanal. na identificação das funções desses
• Pirâmide alimentar e necessidades sistemas.
individuais. (EF05CI07) Justificar a relação entre o
• Dieta balanceada, alimentação funcionamento do sistema circulatório,
saudável e gasto calórico em atividades a distribuição dos nutrientes pelo

N
físicas. organismo e a eliminação dos resíduos
• Culinária brasileira. produzidos.
• Conservação dos alimentos e tempo (EF05CI08) Organizar um cardápio
de validade. equilibrado com base nas características
• Produtos industrializados e leitura das dos grupos alimentares (nutrientes e
embalagens. calorias) e nas necessidades individuais

P
• Comerciais de alimentos e hábitos (atividades realizadas, idade, sexo
Unidade alimentares. etc.) para a manutenção da saúde do
3 • A comida nas “caravelas do organismo.
descobrimento”. (EF05CI09) Discutir a ocorrência
• A digestão dos alimentos: etapas e de distúrbios nutricionais (como a
órgãos do sistema digestório. obesidade) entre crianças e jovens, a
• Modelo de sistema digestório. partir da análise de seus hábitos (tipos de
IA
• Órgãos e funcionamento do sistema alimento ingerido, prática de atividade
cardiovascular. física etc.).
• Órgãos e funcionamento do sistema
urinário.
• Medida da pulsação.
• Etapas da respiração e integração dos
sistemas de nutrição.
• Distúrbios nutricionais na população
brasileira.
• O excesso de peso e a obesidade.
• IMC – índice de massa corporal.
U

• A síndrome metabólica.
• A água circula pela natureza. • Ciclo hidrológico. (EF05CI02) Aplicar os conhecimentos
• Água que vai e que vem: ciclo • Consumo consciente sobre as mudanças de estado físico da
hidrológico. água para explicar o ciclo hidrológico e
• Mananciais e modos de uso da água. analisar suas implicações na agricultura,
• Algumas características importantes da no clima, na geração de energia, no
G

água: solubilidade e densidade. provimento de água potável e no


• Obtenção da energia hidroelétrica. equilíbrio dos ecossistemas regionais (ou
• Geração e transmissão da energia locais).
hidroelétrica. (EF05CI03) Selecionar argumentos que
• Cobertura vegetal e absorção de água justifiquem a importância da manutenção
pelo solo. da cobertura vegetal para a manutenção
• Água para consumo. do ciclo da água, a preservação dos
Unidade
• Cuidados com rios e cursos d’água. solos, dos cursos de água e da qualidade
4 • Reduzir o desperdício. do ar atmosférico.
(EF05CI04) Identificar os principais
usos da água e de outros materiais
nas atividades cotidianas e discutir os
possíveis problemas decorrentes desses
usos.
(EF05CI05) Construir propostas coletivas
para um consumo mais consciente,
descarte adequado e ampliação de
hábitos de reutilização e reciclagem de
materiais consumidos na escola e/ou na
vida cotidiana.

XLIII
13.REFERÊNCIAS

D
ADELSIN. Barangandão arco-íris: 36 brinquedos inventados por meninos e meninas. São Paulo: Peirópolis, 2008.
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livro.pro/49fbj9>. Acesso em: 21 dez. 2017.
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DF: SEB, 2007.
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Acesso em: 20 dez. 2017.
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DELERUE, Alberto. O sistema solar. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.
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FRACALANZA, Hilário et al. O ensino de ciências no primeiro grau. São Paulo: Atual, 1987.
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GIANI, Kellen. A experimentação no ensino de ciências: possibilidades e limites na busca de uma aprendizagem significativa. 2010. Dissertação
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HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Tradução de Jussara Haubert. Porto Alegre: Artmed, 2000.
HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
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ZANON, D. A.; FREITAS, D. A aula de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental: ações que favorecem a sua aprendizagem. Ciências & Cog-
nição, Rio de Janeiro, v. 10, 2007.

N
14.INDICAÇÕES DE PÁGINAS DA INTERNET E REVISTAS
Academia Brasileira de Literatura de Cordel. Página da Associação Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC) que contém um extenso conteúdo
sobre a produção desse gênero. Disponível em: <http://livro.pro/veevf6>. Acesso em: 25 nov. 2017.

P
Banco Internacional de Objetos Educacionais. Repositório de recursos digitais com cunho pedagógico‑educacional que contempla todos os níveis
de ensino. Entre os recursos disponíveis estão: animações, simulações, áudios, experimentos práticos e vídeos. Para acessar o conteúdo, clique em
“Ensino Fundamental” e, a seguir, em “Séries iniciais”/ “Ciências Naturais”. Disponível em: <http://livro.pro/swh5k2>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Comitê para Democratização da Informática. Visa à inclusão digital. É possível ver onde o comitê atua dentro e fora do país. Apresenta links
para boletim informativo, mapa da exclusão digital, terceiro setor, entre outros. Disponível em: <http://livro.pro/apjvxa>. Acesso em: 21 dez. 2017.
IA
Contando Ciência na Web. Página desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) com o objetivo de proporcionar
conteúdo científico de qualidade, por meio de uma linguagem adaptada ao público infantil. A página reúne algumas das principais tecnologias
de cada centro de pesquisa dessa empresa e apresenta-as na forma de jogos, livros virtuais, glossário e textos. Entre as seções apresentadas no
“Bloguinho”, as crianças podem trocar ideias com pesquisadores sobre diversos temas. Disponível em: <http://livro.pro/7bdgze>. Acesso em:
25 nov. 2017.
Cultura indígena. Página de divulgação da cultura e da realidade da população indígena da região Nordeste do Brasil. Disponível em: <http://livro.pro/
ydtpwi>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Discovery na escola. A página apresenta jogos para estudantes, orientações para pais e sugestões de atividades e de avaliação para professores.
Disponível em: <http://livro.pro/obfi3g>. Acesso em: 25 nov. 2017.
U

Domínio Público. Biblioteca digital do governo federal. Disponibiliza acervos de obras literárias, artísticas, musicais e científicas que constituem o
patrimônio cultural brasileiro e universal. Disponível em: <http://livro.pro/8m4sua>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Escola do Futuro. Traz todo o histórico do laboratório interdisciplinar da USP que investiga a atuação das novas tecnologias da comunicação. Dispo‑
nível em: <http://livro.pro/ay7rte>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Estação Criança – Planetário da Cidade do Rio de Janeiro. Página de Astronomia para crianças. Disponível em: <http://livro.pro/i7p9cb>. Acesso
G

em: 25 nov. 2017.


Mapa do brincar. Nova edição da página da Folhinha, caderno do jornal Folha de S.Paulo, publicada em 2011, com 750 brincadeiras. Dessa nova
versão, participaram 132 cidades das cinco regiões brasileiras, algumas delas localizadas nas fronteiras com outros países (Bolívia, Peru, Argentina e
Uruguai) e a Guiana Francesa. Disponível em: <http://livro.pro/u2eec8>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Para navegar na página:
1. Na homepage, escolha uma categoria de brincadeira e conheça as variações regionais que ela pode apresentar.
2. Na área de busca, digite uma brincadeira e descubra se ela está registrada na página.
3. Clicando no mapa que aparece no canto da homepage, é possível procurar as brincadeiras por região.
4. Algumas brincadeiras trazem desenhos que as descrevem. Para vê‑los, clique em “Como brincar”.
5. Para acompanhar as brincadeiras com as crianças, clique em “Assista ao vídeo” e/ou em “Ouça o áudio”.
Nova Escola. Revista voltada para a educação, com sugestões de práticas em sala de aula. Disponível em: <http://livro.pro/5rm6us>. Acesso em:
25 nov. 2017.
Para assistir às produções em vídeo, acesse o site e acompanhe os seguintes passos:
1. Digite o tema da busca.
2. Refine o resultado clicando em “Vídeo”.
Portal do professor. Portal ligado ao MEC cujo objetivo é apoiar os processos de formação de professores e enriquecer sua prática pedagógica. Entre
os materiais disponíveis, há conteúdos multimídia, jornal do professor e outros. Disponível em: <http://livro.pro/ar934e>. Acesso em: 25 nov. 2017.

XLVI
Presença Pedagógica. Revista que tem como proposta promover o diálogo entre pessoas que pensam a educação brasileira em diferentes espaços
culturais e geográficos. Voltada para os interesses do ensino básico, congrega colaboradores de diversas áreas do conhecimento e, ao mesmo tempo,

D
propõe desafios para uma reflexão avançada e questionadora. Disponível em: <http://livro.pro/9gr2it>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Projeto Tamar. Informações e fotos sobre o projeto de preservação das tartarugas marinhas. Disponível em: <http://livro.pro/82dyvq>. Acesso em:
25 nov. 2017.
Revista Educação. Publicação mensal que apresenta uma diversidade de assuntos voltados para a Educação. Seu conteúdo propicia que se faça uma
reflexão e amplia o conhecimento dos professores, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Disponível em: <http://livro.pro/g5op8e>. Acesso

L
em: 25 nov. 2017.
Revista Pesquisa Fapesp. Revista de divulgação científica, institucional, com reportagens sobre programas de pesquisa e resultados de projetos de
pesquisa científica ou tecnológica. Disponível em: <http://livro.pro/gtn5ea>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Sid, o pequeno cientista. Série da TV Cultura com o simpático personagem Sid, sua família e seus amigos. Os episódios acontecem tendo como
ambientes principais a residência e a escola desse personagem, locais onde os adultos promovem situações de exploração e descoberta que possibili‑

N
tam o desenvolvimento de conhecimentos científicos. Os conteúdos apresentados são bastante adequados aos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Disponível em: <http://livro.pro/bgzamk>. Acesso em: 25 nov. 2017.
I. Para assistir aos vídeos, acesse o site e acompanhe os seguintes passos:
1. Digite “Sid, o cientista” no campo de busca.
2. Escolha um dentre os episódios disponíveis.

P
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Conteúdos diversos de divulgação científica. Disponível em: <http://livro.pro/m5kwoe>.
Acesso em: 25 nov. 2017.
StarChild. Página da Nasa sobre Astronomia para crianças. Disponível em: <http://livro.pro/29bv82>. Acesso em: 25 nov. 2017.
TV Escola – o canal da Educação. É possível assistir à TV Escola 24 horas por dia acessando o site do canal pela internet. Além da programação
ao vivo, o site disponibiliza materiais para serem impressos e também videoteca com diversos filmes e programas. Na seção “Dicas pedagógicas”,
você ainda pode encontrar vídeos acompanhados de roteiros de trabalho, dos quais constam etapas como resumo, palavras‑chave, nível de ensino,
IA
componente curricular, disciplinas relacionadas, aspectos relevantes do vídeo, duração da atividade, o que o aluno pode aprender com a aula, sites
para pesquisa e questões para discussão. Disponível em: <http://livro.pro/s3khqv>. Acesso em: 25 nov. 2017.

15.INDICAÇÕES DE MUSEUS, PARQUES E INSTITUIÇÕES


DE CIÊNCIAS
Aquário de Ubatuba
U

Mais de 70 espécies de animais marinhos estão distribuídas em 13 tanques de água salgada, representando os principais ecossistemas da costa brasileira.
Endereço: Rua Guarani, 859 – Ubatuba
Telefone: (12) 3832-1382
Disponível em: <http://livro.pro/w5ob58>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Catavento – Cultural e educacional
G

Espaço com instalações divididas em quatro grandes seções – Universo, Vida, Engenho, Sociedade, que apresentam variados temas nessas áreas do
saber. Há ainda outras seções – Nanotecnologia, Laboratório de Química, Prevenindo a gravidez juvenil, que podem ser visitadas com o uso de senhas.
Para crianças menores de 7 anos de idade, há a Sala dos Pequeninos, que funciona somente aos sábados e domingos e tem supervisão habilitada.
Endereço: Av. Mercúrio, s/n – São Paulo
Telefone: (11) 3315-0051
Disponível em: <http://livro.pro/aop379>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Escola Municipal de Astrofísica
Oferece aos alunos a oportunidade de duas viagens interplanetárias: “Astronomia: uma viagem pelo Universo” e “Uma aventura pelo Sistema Solar”.
A duração de cada atividade é de aproximadamente 50 minutos.
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – São Paulo
Telefones: (11) 5557-5425/5575-5206
Disponível em: <http://livro.pro/don9em>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Espaço Ciência Viva
Primeiro museu participativo de Ciências no Brasil. Foi fundado por um grupo de pesquisadores, cientistas e educadores interessados em tornar a
Ciência mais próxima do cotidiano das pessoas.
Endereço: Av. Heitor Beltrão, 321 – Rio de Janeiro
Telefone: (21) 2204-0599
Disponível em: <http://livro.pro/7zwnyk>. Acesso em: 27 dez. 2017.

XLVII
Inhotim – Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico
Situado em um Jardim Botânico com 97 hectares de área, o Instituto Inhotim abriga um acervo artístico com mais de 500 obras de artistas de renome

D
nacional e internacional, expostas a céu aberto ou em galerias temporárias e permanentes. Entre outras atividades, pesquisas e projetos botânicos
e paisagísticos são desenvolvidos em parceria com órgãos governamentais e privados, além de cursos, seminários e atividades que estimulam uma
participação qualificada da comunidade.
Endereço: Rua B, 20, Inhotim – Brumadinho
Telefone: (31) 3571-9700

L
Disponível em: <http://livro.pro/orsz2z>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Instituto Butantan – Museu de Microbiologia
Uma visita ao local proporciona uma viagem pelo mundo invisível dos microrganismos por meio de história, filmes, observações ao microscópio e uma
exposição de modelos.
Endereço: Av. Vital Brasil, 1500 – São Paulo

N
Telefone: (11) 3726-7222
Disponível em: <http://livro.pro/puo2mw>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Museu de Gemas do Pará
O acervo, com cerca de 4 mil peças com até 500 milhões de anos, revela a riqueza mineral desse estado: minérios (de ouro, cobre e ferro), gemas,

P
tronco fóssil, entre outros recursos.
Endereço: Praça Amazonas, s/n – Belém
Telefone: (91) 3344-3526
Disponível em: <http://livro.pro/8sce9r>. Acesso em: 27 dez. 2017.
Museu de Paleontologia de Santana do Cariri
O museu abriga o acervo paleontológico da região, composto de mais de 750 peças, com até 65 milhões de anos, coletadas nos arredores do Cariri.
IA
Endereço: Rua Doutor José Augusto Araújo, 326 – Santana do Cariri
Telefone: (88) 3545-1206
Disponível em: <http://livro.pro/nh97zq>. Acesso em: 29 dez. 2017.
Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo
As exposições do museu apresentam animais e seus ambientes, a história dos animais na Terra, com conceitos da Biogeografia e da Evolução, o tra‑
balho dos zoólogos em atividades de pesquisa e alguns animais extintos, como os dinossauros.
Endereço: Av. Nazaré, 481 – São Paulo
Telefone: (11) 2065-8100
U

Disponível em: <http://livro.pro/oh2qpi>. Acesso em: 25 nov. 2017.


Museu Paraense Emílio Goeldi
Instituição de pesquisa com atividades que se concentram no estudo científico dos sistemas naturais e socioculturais da Amazônia, bem como na
divulgação de conhecimentos e acervos relativos à região.
Endereço: Av. Magalhães Barata, 376 – Belém
G

Telefone: (91) 3249-1377


Disponível em: <http://livro.pro/24j84v>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Observatório Municipal Jean Nicolini
Por meio de telescópios, é possível observar planetas, estrelas e a Lua, pois as sessões acontecem durante o pôr do sol. Ocasionalmente, também é
possível ver meteoros.
Com evento permanente.
Endereço: Estrada das Cabras, s/n, Monte Ucrânia – Campinas
Telefone: (19) 3298-6566
Disponível em: <http://livro.pro/a8wfsy>. Acesso em: 25 nov. 2017.
Sabina – Escola Parque do Conhecimento
Programa da Secretaria de Educação de São Paulo que desenvolve saberes relativos às Ciências, Artes e Tecnologia. Recebe crianças a partir de 4 anos
de idade. A visita é monitorada. No parque estão expostos: réplicas de dinossauros, instrumentos musicais gigantes e mais de 60 experimentos na
área da Física. A visita pode ser exploratória – passando por todas as exposições – ou focada em tema proposto no “cardápio de projetos”.
Endereço: Rua Juquiá, s/n – São Paulo
Telefone: (11) 4422-2001
Disponível em: <http://livro.pro/wk8co9>. Acesso em: 21 dez. 2017.

XLVIII
D
L
N
COMPONENTE

P
CURRICULAR:
CIÊNCIAS

1O. ANO
ENSINO
FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS
IA
GESLIE COELHO CARVALHO DA CRUZ
Licenciada em Ciências Biológicas pela
Universidade de São Paulo (USP).
Professora e assessora de Ciências
no Ensino Fundamental.
U
G

1ª. Edição | São Paulo | 2018

1
D3-CIE-F1-1066-V1-INICIAIS-001-007-LA-G19.indd 1 26/12/17 18:36
D
Ciências – Ciências – 1o ano (Ensino Fundamental – Anos iniciais)
Copyright © Geslie Coelho, 2018
Diretor editorial Lauri Cericato
Gerente editorial Silvana Rossi Júlio
Editora Luciana Leopoldino

L
Assessoria José Luiz Cruz, Carla Daniela Araújo
Gerente de produção editorial Mariana Milani
Coordenador de produção editorial Marcelo Henrique Ferreira Fontes
Gerente de arte Ricardo Borges
Coordenadora de arte Daniela Máximo
Projeto gráfico Estúdio A+/Daniela Máximo
Projeto de capa Bruno Attili

N
Foto de capa FoxyImage, Danjazzia/Shutterstock.com
Supervisor de arte Vinicius Fernandes
Editor de arte Felipe Borba
Diagramação Claritas Comunicação
Tratamento de imagens Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti
Coordenadora de ilustrações e cartografia Marcia Berne
Ilustrações Beto Nascimento, Cacá França, Estúdio Café Atômico,

P
Fabio Eugenio, Janjão e Miriam, Jótah, Luis Moura,
Luna Vicente, Manzi, Roberto Weigand,
Samu13B, Sidney Meireles/GIZ DE CERA,
Studio Dez Sextos, Estúdio LAB307
Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenichin
Supervisora de preparação e revisão Izabel Cristina Rodrigues
Revisão Cristiane Casseb, Lucila Segóvia
Supervisora de iconografia e licenciamento de textos Elaine Bueno
IA
Iconografia Ana Paula de Jesus
Licenciamento de textos Bárbara Clara
Supervisora de arquivos de segurança Silvia Regina E. Almeida
Diretor de operações e produção gráfica Reginaldo Soares Damasceno

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
U

Cruz, Geslie Coelho Carvalho da


Ciências 1o ano : componente curricular ciências :
ensino fundamental, anos iniciais / Geslie Coelho
Carvalho da Cruz. – 1. ed. – São Paulo : FTD, 2018.

ISBN 978-85-96-01318-5 (aluno)


G

ISBN 978-85-96-01319-2 (professor)

1. Ciências (Ensino fundamental) I. Título.

17-11668 CDD-372.35

Índices para catálogo sistemático:


1. Ciências : Ensino fundamental 372.35

Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 Em respeito ao meio ambiente, as folhas
de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à deste livro foram produzidas com fibras
obtidas de árvores de florestas plantadas,
EDITORA FTD. com origem certificada.
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP
CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD
Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 Avenida Antonio Bardella, 300
www.ftd.com.br Guarulhos-SP – CEP 07220-020
central.relacionamento@ftd.com.br Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375

2 D3-CIE-F1-1066-V1-INICIAIS-001-007-LA-G19.indd 2 19/12/17 16:12


D
L
APRESENTAÇÃO

N
CARA ALUNA E CARO ALUNO,

CUIDE BEM DE SEU LIVRO DE CIÊNCIAS.

P
A PARTIR DE AGORA, ELE SERÁ SEU
COMPANHEIRO DURANTE TODO O ANO
ESCOLAR. FIQUE ATENTO AO TEXTO E A
CADA IMAGEM. ELES VÃO ESTIMULAR
IA
VOCÊ A FAZER PERGUNTAS, TROCAR
IDEIAS COM OS COLEGAS, INVESTIGAR
NOVAS INFORMAÇÕES.

ASSIM, A CADA DIA SERÁ MAIOR A


SUA VONTADE DE APRENDER E DE SABER
U

MAIS SOBRE O MUNDO EM QUE VIVE.

PREPARADO PARA COMEÇAR? ENTÃO,


VAMOS LÁ!
G

UM FORTE ABRAÇO, A AUTORA.

D3-CIE-F1-1066-V1-INICIAIS-001-007-LA-G19.indd 3 19/12/17 16:12


3
D
O LIVRO ESTÁ DIVIDIDO EM 4 UNIDADES, ASSIM ORGANIZADAS:

L
av
1 ABERTURA DE UNIDADE
OBJETOS POR
UNID

N
AD
E

TODOS OS LADOS

2 CAPÍTULOS
VOCÊ OBSERVA

P
2 CAPÍTULO

A PRÁTICA DE
ATIVIDADES
IMAGENS, LÊ
FÍSICAS INFORMAÇÕES
E EXPÕE SEUS
OS OBJETOS QUE USAMOS NO DIA A DIA TÊM
DIVERSAS UTILIDADES. VEJAM ALGUNS EXEMPLOS.
• AJUDEM O PROFESSOR A ORGANIZAR UM
QUADRO COM O NOME DOS OBJETOS UTILIZADOS

CONHECIMENTOS
PARA O LAZER, PARA AS REFEIÇÕES, PARA DORMIR
E PARA SE VESTIR.
CACÁ FRANÇA

8 9
SOBRE VARIADOS
ASSUNTOS.
IA
PARA COMEÇO DE CONVERSA
EXPLORE AS IMAGENS, JOGUE, BRINQUE E
VAMOS FAZER UMA ATIVIDADE COM MOVIMENTOS DO CORPO?
• FIQUEM EM PÉ E SIGAM AS INSTRUÇÕES DADAS PELO PROFESSOR.
• VOCÊS CONHECEM OUTROS EXERCÍCIOS QUE PODEM SER

RESPONDA ÀS QUESTÕES DO PARA COMEÇO FEITOS COM O CORPO? COMBINEM ANTES COM O PROFESSOR E
MOSTREM AOS COLEGAS COMO SE FAZ! Respostas do grupo.
• AO FINAL, APÓS DESCANSAREM, PEGUEM LÁPIS E PAPEL E

DE CONVERSA COM SEUS COLEGAS. 70


DESENHEM A ATIVIDADE FÍSICA DE QUE MAIS GOSTARAM.

3 SEÇÕES
U

AS SEÇÕES COMPLEMENTAM OS ASSUNTOS DOS CAPÍTULOS. NELAS VOCÊ


VAI CONHECER COISAS BACANAS! VAMOS CONHECÊ-LAS?
ATIVIDADE PRÁTICA REMEXENDO NO BAÚ OUTROS LINKS

VAMOS APRENDER UM POUCO MAIS SOBRE OS HÁBITOS DE VIDA DOS


TOQUE E ADIVINHE ANIMAIS. PARA ISSO, OUÇA A LEITURA DO TEXTO.
G

» ORGANIZANDO A ATIVIDADE ALTO GALÃO


CIDA SCHOENACKER [...] NASCEU EM SÃO BIÓLOGO: PROFISSIONAL
1. CADA UM DE VOCÊS DEVE TRAZER DE CASA ROQUE, NO INTERIOR DE SÃO PAULO, EM 1938. DE
LIGADOS À NOITE ESPECIALISTA NO ESTUDO
DA BIOLOGIA, ISTO É, DAS
TRÊS OBJETOS DE MATERIAIS E FORMATOS SEUS TEMPOS DE MENINA, MAIS OU MENOS AOS
A PRIMEIRA VISITA AO "GRAMADO PLANTAS, DOS ANIMAIS
DIFERENTES. MAS NÃO CONTE AO SEU COLEGA 12 ANOS, ELA TRAZ BOAS LEMBRANÇAS DE UMA E DOS AMBIENTES ONDE
LUNA VICENTE

QUAIS OBJETOS FORAM ESCOLHIDOS! ZOO", ZOOLÓGICO DA CIDADE DE


BRINCADEIRA CHAMADA ALTO GALÃO. ELES VIVEM.
GRAMADO, NA SERRA GAÚCHA, TEM QUE
2. ASSIM QUE O PROFESSOR COLOCAR OS OBJETOS O ALTO GALÃO ERA UMA VERSÃO DA SER FEITA À NOITE. E SERÁ UMA MISTURA
130 A 170
EM UMA CAIXA GRANDE, VOCÊS PODEM BRINCADEIRA DE ESTÁTUA, MAS TINHA UMA DE AVENTURA COM SUSPENSE O TEMPO CENTÍMETROS

COMEÇAR A BRINCADEIRA. DINÂMICA UM POUCO DIFERENTE. “ALGUÉM TODO DO PASSEIO.


OM

K.C
NÃO ESCOLHAM

OC
ST
CONHECIDO ENCONTRAVA VOCÊ NA RUA OU

ER
OBJETOS PONTIAGUDOS

U TT
GRUPOS DE ATÉ DEZ PESSOAS

H
YO/S
3. DE OLHOS VENDADOS, UM DE VOCÊS TENTARÁ NEM CORTANTES, EM OUTRO LUGAR, APONTAVA O DEDO E DIZIA:

ALBE RTO LO
POIS ELES PODEM
ACOMPANHADAS POR UM BIÓLOGO
DESCOBRIR QUE OBJETOS ESTÃO NA CAIXA. ‘ALTO GALÃO!’. IMEDIATAMENTE, VOCÊ DEVERIA
MACHUCAR AS MÃOS. ENTRAM EM UMA TRILHA COM
DEPOIS, É A VEZ DE O COLEGA FAZER O MESMO. FICAR ESTÁTICA, PARANDO NA POSIÇÃO EM QUE
LANTERNAS NAS MÃOS E SÓ DEPOIS
ESTIVESSE, SEM SE MEXER”, LEMBRA.
PERCEBEM QUE ESTÃO DENTRO DO
ATÉ QUANDO? QUEM DAVA A ORDEM, VIVEIRO E BEM PERTINHO DE TUCANOS,
PASSADOS ALGUNS MINUTOS, DIZIA: “PODE CUJUBIS, ARARAJUBAS E PAPAGAIOS.
SAIR”. AQUELE QUE SE MEXESSE DURANTE EMA.
COMO A VISTA É PARA OBSERVAR O
O PERÍODO EM QUE DEVERIA FICAR IMÓVEL ATÉ 66
MODO DE AS AVES DORMIREM, NÃO CENTÍMETROS
RECEBIA UM CASTIGO – FICAR PULANDO NUM PÉ
DÁ PARA FALAR ALTO NEM TENTAR
SÓ, POR EXEMPLO.
ACORDÁ-LAS.
[...]
CO M
E M B E R / S H U T T E R S TO C K .

O PRÓXIMO PASSO É
ALTO GALÃO. FOLHA DE S.PAULO. SÃO PAULO, MAPA DO BRINCAR. DISPONÍVEL EM:
CONHECER OS 30 A 34
EDITORIA DE ARTE

<mapadobrincar.folha.com.br/memorias/775-alto-galao>. ACESSO EM: 8 DEZ. 2017. CENTÍMETROS


MICOS-DE-CHEIRO
O
FA N

E PASSAR NO
STE

MEIO DAS
VAMOS SABER MAIS SOBRE BRINCADEIRAS DO PASSADO? EMAS E DOS
M
TTE RSTO CK.C O

OURIÇOS – QUE TUCANAÇU.


1. REÚNA-SE COM SEUS COLEGAS DE CLASSE. CONVERSEM COM UM
DOTTA2

ESTARÃO BEM
NE/SH U

ADULTO SOBRE UMA BRINCADEIRA DA ÉPOCA EM QUE ELE ERA CRIANÇA.


EB O

Resposta do entrevistado. ACORDADOS


2. COM A AJUDA DO PROFESSOR, ORGANIZEM-SE PARA REALIZAR ESSA [...].
ARARAJUBA.
BRINCADEIRA.
16 78 42

ATIVIDADE PRÁTICA REMEXENDO NO BAÚ OUTROS LINKS


VOCÊ VAI TESTAR É UM MOMENTO PARA CONTAR CONHEÇA E BUSQUE INFORMAÇÕES
DIFERENTES SITUAÇÕES AO HISTÓRIAS, FAZER RELATOS E EM TEXTOS E JORNAIS, REVISTAS,
REALIZAR EXPERIMENTOS, TRAZER NOTÍCIAS DO PASSADO. SITES, BLOGS, PROGRAMAS DE
CONSTRUIR MODELOS E RÁDIO E TV E OUTROS VEÍCULOS DE
PARTICIPAR DE SIMULAÇÕES. INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO.

4 D3-CIE-F1-1066-V1-INICIAIS-001-007-LA-G19.indd 4 19/12/17 16:13


FAZENDO CONTATOS

AMPLIANDO

D
1. NA SUA CASA, CONVERSE COM UM ADULTO E PERGUNTE COM
QUANTOS CENTÍMETROS VOCÊ NASCEU.
A) ANOTE ESSA INFORMAÇÃO. DEPOIS, OBSERVE NA SUA RÉGUA
O QUE ESSA MEDIDA REPRESENTA.
Resposta pessoal.
O QUE
FAZENDO
B) LEIA NA LEGENDA QUAL É A MEDIDA DO BEBÊ REPRESENTADO NA
FOTO E OBSERVE ESSA MEDIDA NA RÉGUA. DEPOIS, RESPONDA:
VOCÊ NASCEU MAIOR OU MENOR QUE O BEBÊ DA FOTO? AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
APRENDEMOS
APRESENTA
CONTATOS
ALGUNS ANIMAIS SÃO ALIMENTADOS DURANTE O DIA E DESCANSAM

OM
JACOB LUND/SHUTTERSTOCK.C
À NOITE. OUTROS SÃO ALIMENTADOS AO ENTARDECER OU À NOITE E

ATIVIDADES EM QUE
Resposta pessoal. DESCANSAM DURANTE O DIA.

MOMENTO DE
1. EM PEQUENOS GRUPOS, LEIAM A DICA
ESTE BEBÊ NO COLO DO PAI FRASE AO LADO E DESCUBRAM ALGUNS PARQUES ZOOLÓGICOS ORGANIZAM

VOCÊ APLICA O
NASCEU COM 50 CENTÍMETROS. EM QUE PERÍODO DO DIA OS VISITAS À NOITE. NESSE PERÍODO DO DIA OS
2. PEÇA AO ADULTO QUE UTILIZE A RÉGUA PARA MEDIR A SUA ALTURA TUCANOS E AS ONÇAS-PINTADAS TUCANOS ESTÃO SEMPRE DORMINDO, E AS

CONVERSAR COM
ONÇAS-PINTADAS, BEM ACORDADAS!
SE ALIMENTAM.

L
ATUAL. ANOTE ESSA MEDIDA.
2. PINTEM A RESPOSTA.
QUE FOI APRENDIDO
Resposta pessoal.

OUTRAS PESSOAS
3. NA CLASSE, O PROFESSOR FARÁ UMA TABELA COM AS INFORMAÇÕES A) O TUCANO SE ALIMENTA:
QUE VOCÊS TROUXERAM. COM BASE NOS DADOS DA TABELA,
RESPONDAM ORALMENTE. DE DIA. DE NOITE.
E FAZ NOVAS
QUE PODEM
A) OBSERVANDO SUAS MEDIDAS AO NASCER:
B) A ONÇA-PINTADA SE ALIMENTA:
• HÁ SEMELHANÇAS? QUAIS?
• EXISTEM DIFERENÇAS? QUAIS? DE DIA. DE NOITE.
DESCOBERTAS.
FORNECER B) ATUALMENTE, QUANTOS CENTÍMETROS MEDE:
• O ALUNO MAIS ALTO DA CLASSE?
3. NO DOMINÓ DA NOITE DAS PÁGINAS 111 A 115 DO MATERIAL
COMPLEMENTAR, COM A AJUDA DO PROFESSOR, ORGANIZEM-SE
PARA BRINCAR E CONHECER OUTROS EXEMPLOS DE ANIMAIS QUE SE

INFORMAÇÕES
• O ALUNO MAIS BAIXO?
ALIMENTAM À NOITE.
C) HÁ ALUNOS COM A MESMA ALTURA? SE HOUVER, QUANTOS
ELES SÃO? Respostas da classe.

NOVAS. 62

N TTERSTOCK.OCK.COM,
COM
MICO-DE-CHEIRO

/SHUTTERST
LEÃO
LEÃO
EMA
MICO-DE-CHEIRO

IN/SHU
, POETIC AR GMBH
MICO-DE-CHEIRO

PENGU
LEÃO GAMB

RSTOC GENTUR ZOON


Á

K.COM
OM, BILDA
HUTTE
DANGDUMR TERSTOCK.C
ONG/S
/SHUT
LEONP
39

PELOS CAMINHOS PELOS CAMINHOS DA ARTE

P
DA ARTE O PINTOR DAS BAILARINAS

VOCÊ VAI CONHECER


AS OBRAS DO ARTISTA FRANCÊS HILAIRE-GERMAINE-EDGAR DEGAS (1834-
1917) APRESENTAM UMA CARACTERÍSTICA MARCANTE: TRANSMITIR ÀS
PESSOAS A IDEIA DE MOVIMENTO. POR ISSO É CONSTANTE A PRESENÇA DE
BAILARINAS NOS QUADROS QUE ELE PINTOU.

DIFERENTES VEJA DUAS DESSAS OBRAS.

MANIFESTAÇÕES
METROPOLITAN MUSEUM OF ART. SUWAN WANAWATTANAWONG/SHUTTERSTOCK.COM
ARTÍSTICAS E A RELAÇÃO
DELAS COM AS CIÊNCIAS.
DESIGN36/SHUTTERSTOCK.COM
ILUSTRAÇÕES:
IA
EDGAR DEGAS, AULA DE DANÇA, ÓLEO SOBRE TELA,
CERCA DE 1871. MUSEU DE ARTE DE NOVA YORK.

EDGAR DEGAS. 1870. ÓLEO SOBRE TELA. MUSEU D'ORSAY, PARIS, FRANCE. FOTOS: LEEMAGE/BRIDGEMAN IMAGES/
1. QUAIS ATIVIDADES ESTÃO SENDO
MOSTRADAS NAS CENAS?
Dançar balé e tocar instrumentos.
KEYSTONE BRASIL, SUWAN WANAWATTANAWONG/SHUTTERSTOCK.COM

2. CITEM PARTES DO CORPO QUE ESTÃO


SENDO UTILIZADAS PARA REALIZAR
ESSAS ATIVIDADES. As mãos/os dedos das
mãos, as orelhas, os braços, as pernas, os pés/as pontas
dos pés, a cintura, os olhos, a cabeça e o pescoço.

EDGAR DEGAS, A ORQUESTRA DA ÓPERA,


ÓLEO SOBRE TELA, 1868-1869. MUSEU D'ORSAY.

73

EM AÇÃO
2. DE QUE MATERIAL ESSE BRINQUEDO FOI FEITO? PINTE COM LÁPIS VERDE
AS LETRAS DO NOME DESSE MATERIAL. Plástico.
• VÁ ATÉ AS PÁGINAS 107 E 109 DO MATERIAL COMPLEMENTAR. VOCÊ DEVE
RECORTÁ-LAS E JUNTÁ-LAS CONFORME A ORIENTAÇÃO COLOCADA NA LATERAL.
A SEGUIR, OBSERVE TODAS AS ETAPAS MOSTRADAS NA FÁBRICA DE BRINQUEDOS.

GLOSSÁRIO: CONHEÇA O
DEPOIS, FAÇA O QUE SE PEDE.
U

1. CIRCULE, COM LÁPIS MARROM, O BRINQUEDO QUE FOI FABRICADO. Boneca.

3. RETORNE ÀS PÁGINAS DA FÁBRICA DE BRINQUEDOS DO SEU MATERIAL


COMPLEMENTAR. LOCALIZE OS CÍRCULOS VAZIOS EM CADA DESENHO.
SIGNIFICADO DE PALAVRAS
PINTE COM AS CORES ABAIXO APENAS OS CÍRCULOS CORRESPONDENTES
ÀS ETAPAS:
NOVAS OU UM NOVO JEITO DE
COMPREENDER UM CONCEITO!
COLOCAR MASSA PLÁSTICA DENTRO DOS MOLDES.
ILUSTRAÇÕES: EDITORIA DE ARTE

BANHO DE TINTA.
AVIÃO.
Os alunos devem pintar de azul a etapa C; de vermelho a etapa E; e de laranja a etapa G.

LEIA MAIS: VOCÊ VAI CONHECER


HORA DE ENCAIXAR AS PARTES DO CORPO DA BONECA.
MÓVEIS DE COZINHA.

4. O QUE SE FAZ COM UMA PEÇA QUE FICA MANCHADA DE TINTA? PINTE
G

DE AMARELO A RESPOSTA.

JOGA-SE NO LIXO.
SEPARA-SE A PEÇA PARA
REAPROVEITAMENTO.
PINTA-SE DE OUTRA COR. LIVROS, SITES E VÍDEOS
INTERESSANTES: EXPLORE-OS.
IMAGENTLE/SHUTTERSTOCK.COM
ILUSTRAÇÕES: LUNA VICENTE

BONECA. BOLA.

32 33

EM AÇÃO ÍCONES: ATIVIDADES


REVEJA E AMPLIE O
QUE FOI ESTUDADO AO ESTES ÍCONES INDICAM COMO
LONGO DA UNIDADE POR AS ATIVIDADES DEVEM SER FEITAS:
MEIO DE ATIVIDADES
ENVOLVENTES, DESCRITAS
PASSO A PASSO.

ATIVIDADE NO ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE FAÇA NO


COMPUTADOR EM DUPLA EM GRUPO ORAL CADERNO

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5
SUMÁRIO

D
1o ANO

STUDIO DEZ SEXTOS


L
DE
A

1
OBJETOS POR
UNID

TODOS OS LADOS

N
PARA COMEÇO DE CONVERSA ............................................. 8
1 OBSERVAR E RECONHECER OBJETOS .......................... 10
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS .................................14

P
ATIVIDADE PRÁTICA: TOQUE E ADIVINHE .......................16
ATIVIDADE PRÁTICA: OBSERVANDO
OS OLHOS MAIS DE PERTO .............................................18
ENCHANTED_FAIRY/SHUTTERSTOCK.COM

AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS .................................20


IA
2 OS OBJETOS SÃO FEITOS DE QUÊ?.............................. 22
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS .................................28
ATIVIDADE PRÁTICA: MOLDANDO OBJETOS ...................30
EM AÇÃO .......................................................................32

UN
ID

2
AD
E
U

O RITMO DA NATUREZA
PARA COMEÇO DE CONVERSA ..................35 3 ORGANIZAR O TEMPO ........................50
PELOS CAMINHOS DA ARTE.................. 53
G

1 UM PARQUE MUITO ESPECIAL ............ 36


AS FESTAS BRASILEIRAS
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS ....... 39
REMEXENDO NO BAÚ ........................... 54
REMEXENDO NO BAÚ ........................... 40
MEDINDO A PASSAGEM DO TEMPO
O ZOO MAIS ANTIGO DO MUNDO
EM AÇÃO ............................................. 56
FAZENDO CONTATOS ............................ 41
OUTROS LINKS ...................................... 42
LIGADOS À NOITE
2 AS PLANTAS E OS ANIMAIS
DEPENDEM DO SOL ............................ 44
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS ....... 46
ATIVIDADE PRÁTICA.............................. 48
ESTÚDIO LAB307

EM BUSCA DA LUZ DO SOL

6 D3-CIE-F1-1066-V1-INICIAIS-001-007-LA-G19.indd 6 19/12/17 17:46


SHUTTERSTOCK.COM

D
DINODENTIST/
UN
ID

AD
E
CORPO HUMANO EM AÇÃO!

L
PARA COMEÇO DE CONVERSA ................. 59 2 A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS ... 70
PELOS CAMINHOS DA ARTE.................. 73
1 UMA FASE DE MUDANÇAS ....................60

N
O PINTOR DAS BAILARINAS
ATIVIDADE PRÁTICA.............................. 61
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS ....... 74
CONSTRUINDO A SUPER-RÉGUA OUTROS LINKS ...................................... 76
FAZENDO CONTATOS ............................ 62 BRINCANDO DE RODA
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS ....... 63 REMEXENDO NO BAÚ ........................... 78

P
REMEXENDO NO BAÚ ........................... 67 ALTO GALÃO
OUVINDO LENDAS AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS ....... 79
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS ....... 68 EM AÇÃO ............................................. 80
IA
DE
A

4 PERÍODOS
UNID

DA VIDA
PARA COMEÇO DE CONVERSA .................83
U

1 ETAPAS DA VIDA DE ANIMAIS ............ 84


AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS ...... 86
REMEXENDO NO BAÚ .......................... 88
FAMÍLIAS DO PASSADO
G

2 ETAPAS DA VIDA DE PLANTAS ...........90


ATIVIDADE PRÁTICA ............................ 91
OBSERVANDO A GERMINAÇÃO
DE SEMENTES
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS ...... 94
SHUTTERSTOCK.COM

EM AÇÃO ............................................ 96
VSFOREVER/

LEIA MAIS ................................................................ 98


REFERÊNCIAS ......................................................... 101
MATERIAL COMPLEMENTAR .................................. 103

D3-CIE-F1-1066-V1-INICIAIS-001-007-LA-G19.indd 7 19/12/17 17:46


7
OBJETOS POR
UNID
OBJETIVO GERAL

AD
E

D
TODOS OS LADOS
Essa Unidade tem como objetivo
principal levar as crianças a observar e
identificar objetos utilizados no cotidia-
no, relacionando-os às suas funções e a
exemplos de materiais que são utilizados
na sua confecção.

L
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS

N
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
• Observar e identificar diferentes as-
pectos que os objetos podem apresentar.
• Relacionar alguns objetos às suas

P
funções.
• Reconhecer e comparar objetos do
cotidiano, percebendo características de
materiais dos quais são feitos.
• Introduzir noções sobre o uso dos
materiais que vêm da natureza e mate-
IA
riais produzidos nas indústrias, na fabri-
cação de objetos.
• Desenvolver noções sobre processos
artesanais de transformação da areia e
da argila em objetos.

CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
• Fazer suposições. OS OBJETOS QUE USAMOS NO DIA A DIA TÊM
DIVERSAS UTILIDADES. VEJAM ALGUNS EXEMPLOS.
• Observar, identificar, comparar, regis-
U

trar, ler e interpretar, selecionar e relacio- • AJUDEM O PROFESSOR A ORGANIZAR UM


nar dados, individualmente ou em gru- QUADRO COM O NOME DOS OBJETOS UTILIZADOS
po, por meio de diferentes linguagens.
PARA O LAZER, PARA AS REFEIÇÕES, PARA DORMIR
• Expor e discutir oralmente os conhe- E PARA SE VESTIR.
cimentos prévios e os conhecimentos
G

construídos ao longo da Unidade.


• Compreender e realizar etapas de
uma atividade prática.
8

CONTEÚDOS ATITUDINAIS
• Reconhecer a importância dos objetos D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 8 19/12/17 14:25

nas atividades que realizamos no dia a dia.


• Para as refeições: prato, garfo, copo;
• Valorizar e reconhecer como legados ORIENTAÇÕES
culturais as características apresentadas DIDÁTICAS • Para dormir: cama, cobertor, colchão
e travesseiro;
pelos processos artesanais de constru-
ção de objetos. • Para se vestir: casaco, blusa, calça, meias,
PARA COMEÇO DE CONVERSA sapatos, tênis, chapéu, shorts, boné e pijama.
• A partir de vivências que envolvem os A atividade que dá início à Unidade permi- Quanto ao termo lazer, considere o
órgãos dos sentidos, observar e respeitar
te aos alunos selecionar e agrupar informa- seu significado como toda atividade que
diferentes capacidades físicas de percep-
ções representadas em uma imagem. Estimu- fazemos apenas por diversão.
ção de características apresentadas pe-
le a observação atenta dos objetos comuns Lembre-se de que nesta Unidade você
los objetos.
no cotidiano dos alunos. Sobre as respostas conduzirá as crianças a descobrir os ob-
dadas, é possível que eles organizem as in- jetos por meio de cada um dos sentidos.
formações no quadro da seguinte forma: Fique atento ao sentido e à forma de per-
• Para o lazer: videogame, livros, bici- cepção que poderá ser destaque em cada
cleta ergométrica; uma das atividades para que as crianças
8
HABILIDADES
DA BNCC

D
• (EF01CI01) Comparar características
de diferentes materiais presentes em ob-
jetos de uso cotidiano.
• (EF01CI02) Localizar e nomear partes
do corpo humano, representá-las por

L
meio de desenhos e explicar oralmente
suas funções.
• (EF01CI04) Comparar características
físicas entre os colegas, de modo a cons-
tatar a diversidade de características,

N
reconhecendo a importância da valori-
zação, do acolhimento e do respeito a
essas diferenças.

PROGRAME-SE

P Para esta Unidade é importante conhe-


cer com antecedência:
No livro do aluno
Figuras do Material Complementar
das páginas 22-23, 28-29 e 32-33.
IA
• Atividades práticas das páginas 16 a
19 e páginas 30-31.
No Manual do Professor
• Clipe musical Fome Come, da pági-
na 14.
• Atividade culinária Salada de frutas,
da página 15.
• Vídeo Tambor de Crioula, da pági-
U

na 20.
CACÁ FRANÇA

D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 9 19/12/17 14:25

possam fazer esta descoberta a partir de ATIVIDADES Incentive os alunos a diversificar suas
múltiplas perspectivas. COMPLEMENTARES perguntas sobre o objeto. Estimule-os a
levantar questões relativas ao tamanho,
PARADA PARA AVALIAÇÃO Proponha aos alunos um jogo de adivi-
cor, textura, peso, função e letra inicial
nhação. Para isso, organize a turma em dois
Por meio dessa atividade, você perce- do nome do objeto. As respostas sobre
grupos e escolha um objeto da sala que eles
berá a capacidade que seus alunos apre- o peso e tamanho podem ser dadas uti-
terão de adivinhar. Os grupos farão pergun-
sentam de identificar objetos e relacioná- lizando outro objeto como referência.
-los às atividades cotidianas distribuídas tas de forma alternada sobre as caracterís-
ticas do objeto até que um deles consiga Em cada momento de adivinhação,
no quadro: para o lazer, para as refeições,
para dormir e para se vestir. Se julgar ade- descobrir qual foi o objeto escolhido. você pode também, e de forma alterna-
quado, separe e guarde o quadro para Você pode fazer três rodadas de adivinha- da, convidar um representante de cada
ter, mais adiante, um material de refe- ções, dependendo da compreensão e motiva- grupo para auxiliar na escolha do objeto e
rência sobre os conhecimentos adquiridos ção da classe, sendo que, ao final, ganhará o nas respostas dadas aos questionamentos
pelo grupo-classe, ao longo da Unidade. grupo que tiver o maior número de acertos. feitos pelos alunos.
9
ORIENTAÇÕES 1 CAPÍTULO
DIDÁTICAS
OBSERVAR E RECONHECER

D
A atividade 1 permite aos alunos de-
senvolver a habilidade de observação e OBJETOS
identificação de objetos representados
por meio de figuras. Nessa parte inicial,
estimule o olhar atento para a diversidade

L
de aspectos que esses objetos podem ter. SE VOCÊ OLHAR À SUA VOLTA, VERÁ OBJETOS DIFERENTES: GRANDES E
Na atividade 2, os alunos devem PEQUENOS; REDONDOS E QUADRADOS; PESADOS E LEVES; DUROS E MACIOS;
identificar os objetos, nomeá-los com E DE CORES DIFERENTES.
base nas características de aspecto de
cor, forma e peso solicitados. Na ativi- 1. OBSERVEM OS OBJETOS DESENHADOS NESTA DUPLA DE PÁGINAS.

N
dade 3, os alunos devem comparar as
imagens das páginas 10 e 11 e indicar PIANO.
CAIXA DE PAPELÃO.

o número de objetos com determinadas PRATO.


características.

P
IA
GARFO.
U

LENÇO.

FABIO EUGENIO
ILUSTRAÇÕES:
G

LÁPIS.

MEIAS.
MESA.

10

D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 10 19/12/17 14:25

ATIVIDADES o próprio material. Eles poderão, inclusi- Meu desenho


COMPLEMENTARES ve, separar alguns itens e dispor sobre a Com meus lápis de cor,
mesa para facilitar a visualização. desenhei um passarinho.
Como proposta de encerramento des- Pergunte a eles: que figuras desta ati- Ele ficou tão perfeito
sa atividade, promova uma conversa com vidade compõem ou poderiam compor o que até voou pro ninho.
a turma sobre os objetos que compõem material escolar (giz de cera, livro e lápis)? CULTURAMIX.COM. . Autores famosos de poesia.
seu material escolar. Proponha aos alu- Quais outros objetos poderiam integrar 2012. Disponível em: <http://mensagens.culturamix.com/
nos que voltem a observar as figuras da esta lista (mochila, lancheira, régua, bor- frases/autores-famosos/pedro-bandeira-poesias>.
Acesso em: 5 out. 2017.
atividade 1 da página 10. Chame aten- racha, pasta, canetinha)?
ção para o fato de que alguns dos objetos Se julgar interessante, aproveite a te- Se achar adequado, avance a discus-
representados nas figuras fazem parte do mática e leia para o grupo-classe a poesia são para os objetos de trabalho, dan-
material escolar e são muito importantes de Pedro Bandeira apresentada a seguir. do essa conotação aos materiais usados
na realização das atividades em sala de Depois, solicite aos alunos que façam um pelos alunos na escola. Faça com eles
aula. Depois, peça aos alunos que olhem desenho colorido para ilustrá-la. um exercício de imaginação, solicitan-
10
CADEIRA.
MESA. CONEXÕES PARA OS ALUNOS
• KING, Stephen Michael. O homem
que amava caixas. São Paulo: Brinque

D
Book, 1997. Essa é a história de um pai
que tinha dificuldade de dizer ao filho
que o amava. Até que ele achou um jei-
to de demonstrar seus sentimentos: com
muitas e muitas caixas. Ele foi construin-

L
do para o filho pipas, castelos, aviões
que voavam, carrinhos de rolimã, casi-
nhas para os pássaros.
URSO DE PELÚCIA.
CAMISETA.
CONEXÕES PARA O PROFESSOR

N
LIVRO. • SANTA ROSA, Nereide Schilaro. Usos
e costumes. São Paulo: Moderna, 2001.
Essa obra apresenta, segundo uma visão
histórica, exemplos de usos de objetos
em diferentes regiões de nosso país.
• BURKE, Lisa. Água. São Paulo: Publi-

P
folhinha, 2012. (Coleção Pequenos cien-
tistas). Com linguagem simples e ade-
quada a essa etapa do processo de al-
BOLA.
fabetização, o livro fornece informações

FABIO EUGENIO
ILUSTRAÇÕES:
sobre a água e explora suas principais
GIZ DE CERA. características por meio de atividades e
IA
brincadeiras. Destaque para os objetos
2. MARQUEM O OBJETO, DE ACORDO COM O QUE SE PEDE. IMPORTANTE: apresentados na seção Material neces-
NÃO VALE REPETIR O OBJETO! sário e para as fotos que representam
etapas de experimentos.
A) UM NO OBJETO DE COR VERDE. Mesa retangular; livro. • BURKE, Lisa. Corpo. São Paulo: Pu-
blifolhinha, 2012. (Coleção Pequenos
B) UM NO OBJETO LEVE. Resposta possível: lápis; bola; camiseta; caixa de papelão;
par de meias; giz de cera; prato; lenço; garfo; urso de pelúcia. cientistas). Esse segundo livro da coleção
C) UM NO OBJETO QUE LEMBRA UMA ESFERA. Bola. Pequenos cientistas apresenta expe-
riências e atividades sobre os cinco sen-
D) UM NO OBJETO PESADO. Resposta possível: piano; mesas; cadeira; livro. tidos, os músculos e a localização dos
U

órgãos. Assim como no primeiro livro


3. ESCREVAM NAS LINHAS OS NÚMEROS QUE INDICAM A QUANTIDADE DE da coleção, indicamos a observação dos
OBJETOS: objetos apresentados na seção Material
necessário e as fotos das etapas dos ex-
• DE COR VERMELHA: 2 • DE COR PRETA: 3
perimentos.
G

• DE COR AMARELA: 1 • MACIOS E DE COR AZUL: 2

ATIVIDADE
11 INTERDISPLINAR
Arte e Língua Portuguesa
D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 11 19/12/17 14:25

do aos alunos que façam um desenho para que possam ser vistos por todos.
que represente o profissional que eles Comente o que foi representado em cada
gostariam de ser no futuro. Você pode desenho e, a partir deles, pense com os
indagar aos alunos: “Hoje os objetos alunos outros exemplos de objetos que
de trabalho de vocês são os materiais são usados por esses profissionais.
escolares; e, no futuro, quais serão?”. Exemplos que poderão ser usados na
Comente que isso dependerá da pro- roda de conversa: costureira – máquina
fissão e do trabalho que cada um vai de costura; bombeiro – mangueira de
exercer quando crescer. água; manicure – esmalte; cabeleireiro
Feito isso, organize os alunos em uma – tesoura; enfermeira – termômetro; pro-
roda de conversa e peça a eles que fessor – giz. Se possível, separe fotos des-
disponham seus desenhos no chão, no ses objetos e mostre-as, posteriormente,
centro da roda, de forma organizada, para os alunos.

11
ORIENTAÇÕES 4. PINTEM AS FIGURAS.
DIDÁTICAS

D
Na atividade 4, estimule a pintura cui-
dadosa das figuras e solicite que, após

FABIO EUGENIO
realizar essa etapa, os alunos mostrem

ILUSTRAÇÕES:
uns para os outros as escolhas de cores
que fizeram. CALÇA. CAMISETA. BERMUDA. JAQUETA. TÊNIS. MEIAS.

L
Se julgar adequado, organize uma dis- 5. ENCONTREM E CIRCULEM NA “SOPA DE LETRINHAS” OS NOMES DOS
cussão coletiva, anterior à realização da
OBJETOS QUE VOCÊS ACABARAM DE PINTAR.
atividade 5, para que os alunos possam
conversar sobre o tipo de atividade pro-
posto “sopa de letrinhas”, apontando

N
inclusive, possíveis dificuldades na sua
realização.

M I S P O O
R E E V HT J A Q U E T AM HC

P
B O F F S N A
E I A S S Z X C AE ÇGO I M
R L Z G B U I H I A J D F I
M E I A S S A T I E R F S
U VT ÊN I S J I E
IA
D VVR T
A DDCV R CA L ÇA

FABIO EUGENIO
U

6. PARA QUE SERVEM OS OBJETOS REPRESENTADOS NAS FIGURAS QUE VOCÊS


PINTARAM?
G

Para se vestir.

12

D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 12 19/12/17 14:25

ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para introduzir a discussão sobre os seda. Se possível, leve para a aula peças
materiais de que são feitos os objetos, de roupa feitas com esses materiais.
mostre aos alunos fotografias de cami- Depois, pergunte aos alunos de onde
seta de algodão, jaqueta de couro, blusa vem o material usado para fazer essas
de lã, calça de tecido sintético e blusa de roupas.

12
7. ENCONTREM O CAMINHO EM QUE SÓ APARECEM OBJETOS FEITOS PARA ORIENTAÇÕES
BRINCAR. DIDÁTICAS

D
Estimule o grupo-classe para que to-
dos os alunos respondam à atividade 8.
Pergunte a eles:
— Por que vocês preferem esses brin-
quedos?

L
— Além desses, quais são os outros
brinquedos com os quais vocês mais gos-
tam de brincar?

TEXTOS COMPLEMENTARES

N
É muito comum confundir o conceito
de objeto com os de matéria, corpo e ma-
terial. Embora essas palavras estejam rela-
cionadas, elas têm significados diferentes.
O texto abaixo ajuda nessa distinção,

P
esclarecendo o que é matéria e a diferença
entre matéria, corpo, objeto e material.
Matéria, corpo, objeto e material
Matéria é tudo o que tem massa e
ocupa lugar no espaço.
Uma porção de matéria é chamada
IA
de corpo.
Um pedaço de madeira é um corpo.

Quando um corpo é fabricado ou


elaborado para ser utilizado pelo ser
humano, ele recebe o nome de obje-
to. Da madeira, por exemplo, podem
ser feitos um banco e uma estante.
STUDIO DEZ SEXTOS

Material é o que é formado de matéria.


U

A madeira é um exemplo de material.


A água, o ar, o ferro e o vidro também
são exemplos de materiais.
O prato e o copo são objetos (corpos
fabricados com uma utilidade) feitos
do material vidro.
G

8. DE QUAIS DOS BRINQUEDOS DESENHADOS VOCÊS GOSTAM MAIS?


Resposta pessoal.
13

D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 13 19/12/17 14:25

ATIVIDADES nhos possam ser vistos por todos. Depois, pequenos de plástico que eu ganhei
leia para o grupo-classe o relato de uma da minha avó. Eu também adoro
COMPLEMENTARES fazer desenhos coloridos com lápis
criança sobre os brinquedos de que ela
Para dar continuidade ao tema brincar, mais gosta. de cera e de jogar uns joguinhos no
a partir da atividade 8, peça aos alunos tablet do meu irmão.
O meu nome é Daniel. Eu tenho 7
que façam um desenho de seu brinquedo Organize uma conversa do grupo-clas-
anos e gosto de andar de patinete
favorito (independentemente das figuras e bicicleta, e de jogar futebol e pin- se para que os alunos possam compar-
contidas na atividade). Depois, organize- gue-pongue. Eu também brinco de tilhar suas preferências. Estabeleça tam-
-os em uma roda de conversa e peça a construir cidades: as casas e os pré- bém com eles semelhanças e diferenças
cada um deles que coloque seu desenho dios são feitos com tijolinhos de ma- entre suas preferências e as preferências
no chão, à sua frente, para que os dese- deira, e as pessoas são uns bonecos do Daniel, a criança do texto.

13
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS

D
1. NA IMAGEM A SEGUIR, OS COZINHEIROS SEGURAM OBJETOS
QUE UTILIZAM PARA PREPARAR RECEITAS. SELECIONE E PINTE
AMPLIANDO O QUE OUTROS OBJETOS UTILIZADOS NESSE TRABALHO.
APRENDEMOS
A atividade 1 permite aos alunos am-
pliar conhecimentos sobre a diversidade

L
de objetos usados no cotidiano em um
novo contexto.
Caso julgue adequado, traga para a
escola utensílios de cozinha utilizados no
preparo de alimentos e peça aos alunos

N
que façam o mesmo. Assim, eles amplia-
rão ainda mais o repertório sobre a diver-
sidade de aspectos dos objetos usados
para as mais diversas funções. Estimule
a troca de ideias a partir da questão da
atividade 2.

P
IA
U

ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Para abordar a diversidade de objetos
G

e suas funções no contexto da alimenta-


ção e das refeições, prepare, com a ajuda
dos alunos, uma receita rápida que não
necessite de muitos ingredientes nem do 14
uso de utensílios muito específicos. Suge-
rimos uma salada de frutas.
D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 14 19/12/17 14:25
Antes de anunciar a atividade culi-
nária, você pode introduzir o tema ali- (panela, colher, geladeira, fogão e prato) e rença entre comer com prazer e comer
mentação por meio de uma estratégia das frutas (maçã, banana, uva e melancia) por compulsão, em excesso. Explique e
de sensibilização: o clipe musical Fome apresentados, perguntando a eles se já pro- reforce a importância de uma alimenta-
Come, do grupo Palavra Cantada. varam e se gostam dessas frutas. ção saudável.
Incentive os alunos a interagir com a Se julgar adequado, converse um
música, convidando-os para dançar ou pouco mais com os alunos sobre o tema Para finalizar essa atividade, proponha
tentar reproduzir os movimentos do ví- da música. Ela aborda a fome, por meio ao grupo-classe o preparo de uma salada
deo, usando latinhas de alumínio para de referências à ansiedade e à insacie- de frutas.
marcar o ritmo da música. Proponha o dade (gula). Você também pode abordar
desafio de memorizar os objetos e os
• O clipe está disponível em: <http://livro.
o tema, trazendo aspectos da alimen- pro/aczgoj>. Acesso em: 18 dez. 2017.
alimentos, especialmente as frutas, que tação relacionados à quantidade con-
aparecem ao longo do clipe. sumida (saciedade) e à qualidade (valor • Letra da música disponível em: <http://
Ao final do clipe, organize na lousa, com nutricional dos alimentos). Explique aos livro.pro/h2tyu9>. Acesso em: 18 dez.
a ajuda dos alunos, uma lista desses objetos alunos, de maneira bem simples, a dife- 2017.
14
um pedação de maçã junto com um
pedacinho de banana.
Segredinho 3: Evite usar muita quanti-

D
dade de uma fruta e pouca quantida-
de de outra. Quanto mais equilibrada
for a quantidade dos ingredientes,
mais gostoso fica o resultado.
RECEITA fácil de salada de frutas para fazer
com as crianças. UOL, 12 abr. 2011. Disponível em:

L
<http://livro.pro/hc2kzh>. Acesso em: 18 dez. 2017.

Durante o preparo da salada de frutas,


reforce que o reconhecimento e o registro
dos objetos na memória também acon-
tecem pelo paladar e pelo olfato. Chame

N STUDIO DEZ SEXTOS


atenção para os cheiros e gostos caracte-
rísticos de cada fruta, organizando a ex-
perimentação separadamente. Aproveite
para incentivar as crianças a falar sobre
as frutas de sua preferência.

P
PARADA PARA AVALIAÇÃO
As respostas dadas às questões pro-
postas ao longo deste capítulo revelam o
processo de apropriação pelos alunos dos
conhecimentos desenvolvidos até agora.
IA
Compare essas respostas com os co-
nhecimentos prévios do grupo-classe
registrados por você na seção que deu
início a essa Unidade: Para começo de
conversa. Quanto ao desenvolvimento
das habilidades de leitura e interpretação,
principalmente de imagens, considere
significativa a ampliação das capacidades
de observar e comentar os detalhes nelas
U

representados, bem como as de perceber,


pouco a pouco, a importância do registro
de dados como forma de comunicação
dos conhecimentos adquiridos.

2. QUANTOS OBJETOS VOCÊ PINTOU? E SEUS COLEGAS DE CLASSE, ELES CONEXÕES PARA O PROFESSOR
G

PINTARAM OS MESMOS OBJETOS? CONVERSEM SOBRE ISSO. Resposta pessoal. • JUZWIAK, Cláudia Ridel. Viagens
com tia Clara: aprendendo nutrição.
15 São Paulo: FTD, 2002. As histórias con-
tadas por tia Clara têm a função de
D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 15 19/12/17 14:25
transmitir ao leitor informações sobre
nutrição e higiene alimentar, além de
Preparando a salada de frutas Kiwi Ameixa apresentar sugestões de receitas que
Guaraná Banana podem ser preparadas por crianças.
[...]
Tangerina Manga
Preparar uma receita de salada de Melão Suco de laranja
frutas é muito simples, basta você
escolher as frutas de que mais gosta,
Segredinho 1: Maçã e pera ficam es- ATIVIDADE
cortar todas elas em pedaços mais
curas depois de cortadas, então você INTERDISPLINAR
deve pingar um pouco de limão ne-
ou menos parecidos e misturá-las.
las, pois isso faz elas ficarem clari- Arte e Música
Com suco de laranja e guaraná para
nhas por mais tempo.
deixar tudo bem suculento, e mais
Segredinho 2: Uma outra dica para
alguns segredinhos, sua salada de
a salada de frutas ficar ainda mais
frutas vai ficar deliciosa.
INGREDIENTES:
especial é cortar as frutas mais ou TEMA TRANSVERSAL
menos do mesmo tamanho para
Maçã Uva que todos os sabores fiquem equi- Educação alimentar e nutricional
Pera Morango librados. Isso evita que você coma
15
ATIVIDADE PRÁTICA
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS

D
TOQUE E ADIVINHE
ATIVIDADE PRÁTICA » ORGANIZANDO A ATIVIDADE
A atividade proposta nesta dupla de
páginas deve ser organizada em conjunto 1. CADA UM DE VOCÊS DEVE TRAZER DE CASA
com o grupo-classe. Orientar também, e TRÊS OBJETOS DE MATERIAIS E FORMATOS

L
com antecedência, os adultos responsá- DIFERENTES. MAS NÃO CONTE AO SEU COLEGA
veis pelos alunos. Eles devem ter tempo

LUNA VICENTE
QUAIS OBJETOS FORAM ESCOLHIDOS!
suficiente para ajudá-los na escolha de
objetos que têm em casa e que poderão
ser levados para a escola. 2. ASSIM QUE O PROFESSOR COLOCAR OS OBJETOS

N
EM UMA CAIXA GRANDE, VOCÊS PODEM
Os objetos sugeridos são:
COMEÇAR A BRINCADEIRA.
NÃO ESCOLHAM
• material escolar, como régua, lápis,
OBJETOS PONTIAGUDOS
borracha, estojo, caneta, caderno em
brochura;
3. DE OLHOS VENDADOS, UM DE VOCÊS TENTARÁ NEM CORTANTES,
DESCOBRIR QUE OBJETOS ESTÃO NA CAIXA. POIS ELES PODEM
• objetos de plástico, como carrinho, DEPOIS, É A VEZ DE O COLEGA FAZER O MESMO.
MACHUCAR AS MÃOS.

P
copo e colher;
• bolinhas de gude;
• caixinhas de papelão;
• esponja de limpeza;
• bicho de pelúcia;
IA
• lixa de unha;
• rolo de fita adesiva;
• rolha de cortiça;
• objetos de couro e tecido.
Esta atividade tem como objetivo am-
pliar a percepção dos alunos de que há
uma relação entre os sentidos tato e vi-
são e/ou tato e audição. Além disso, ela
também dá condições, por meio de uma
U

vivência de toques em objetos, para que


os alunos reconheçam a sensibilidade da
pele dos pés.

DOTTA2
Procure acompanhar os alunos du-
rante a atividade e registre com detalhes
os movimentos, as conversas e a forma
G

como eles procuram perceber as caracte-


rísticas do objeto. Comente suas observa-
ções com a turma, valorizando as formas 16
individuais de descoberta. Estimule o le-
vantamento de hipóteses para explicar
D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 16 19/12/17 14:25
a facilidade ou dificuldade de identificar
determinados objetos.
ATIVIDADES a visão. Oriente os alunos a sentir o calor
Comente com os alunos que os lábios do sol na pele, as diferenças de textura e
e as pontas dos dedos dos pés e das mãos
COMPLEMENTARES
Essa atividade proporciona aos alunos de relevo do chão por onde caminham,
são as partes do corpo em que a pele é
mais sensível ao toque. Aproveite a opor- vivenciar sensações percebidas por pes- a intensidade do vento etc. Após a re-
tunidade para conversar com eles sobre soas que apresentam deficiências visuais. alização da atividade, converse com os
outros possíveis usos dessa sensibilidade Para realizá-la, organize os alunos em du- alunos sobre as sensações que tiveram e
dos pés e das mãos, destacando o traba- plas. Um dos integrantes da dupla, com as dificuldades que enfrentaram.
lho feito por artistas que não têm braços os olhos vendados, é conduzido pelo
e pintam telas utilizando somente os pés, colega por um trecho de um ambiente
segurando o pincel entre os dedos. Por externo, como um parque próximo à es- TEMA TRANSVERSAL
apresentar essa deficiência, esses artistas cola, por exemplo. Depois, invertem-se
acabam desenvolvendo uma habilidade os papéis. O aluno conduzido percebe o Ética
maior com os pés. ambiente utilizando outros sentidos, não

16
CONEXÕES PARA OS ALUNOS
» DISCUTINDO OS RESULTADOS
• ASSOCIAÇÃO DOS PINTORES COM A
BOCA E OS PÉS. Disponível em: <http://

D
1. VOCÊ CONSEGUIU DESCOBRIR QUAIS ERAM OS OBJETOS DO SEU livro.pro/rkbick>. Acesso em: 18 dez.
COLEGA? DIGA OS NOMES DELES. Resposta pessoal. 2017. Nesse site os alunos podem ver
imagens de obras de artistas que não
2. QUAL DOS OBJETOS FOI MAIS DIFÍCIL DE RECONHECER? POR QUÊ? utilizam suas mãos para pintar. A discus-
É possível que os alunos digam que os objetos pouco utilizados no dia a dia são os mais difíceis
de identificar, bem como os que são feitos de materiais que eles não conhecem.
são desse tema promove a valorização

L
3. AGORA, REÚNAM-SE EM GRUPOS, COMO AS CRIANÇAS DA IMAGEM. das diferenças individuais e o respeito a
elas.

N
P
IA
DOTTA2

UM DE CADA VEZ TENTARÁ IDENTIFICAR COM OS PÉS UM OBJETO


ESCOLHIDO PELO GRUPO. MAS ISSO DEVE SER FEITO COM OS OLHOS
VENDADOS!
U

A) VOCÊ CONSEGUIU RECONHECER QUAL ERA O OBJETO? SE A RESPOSTA


FOR AFIRMATIVA, DIGA O NOME DELE. Resposta pessoal e variável, pois
dependerá do objeto escolhido.
B) FOI MAIS FÁCIL IDENTIFICAR OS OBJETOS COM OS PÉS OU COM AS
G

MÃOS? IMAGINE UMA EXPLICAÇÃO PARA A SUA RESPOSTA. CONTE


PARA A CLASSE. Resposta pessoal. É provável que alguns alunos digam que foi
mais fácil identificar os objetos com as mãos do que com os pés.
17

D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 17 19/12/17 14:25

PARADA PARA AVALIAÇÃO TEXTOS COMPLEMENTARES só se descaracterizam com múltiplas


cicatrizes ou depois da morte. [...]
Considere que, além de desenvolver Não existem duas pessoas com a mes-
VICHESSI, Beatriz. Qual é a função das impressões
conceitos, essa atividade permite traba- ma impressão digital? Qual a função de- digitais no corpo humano? É verdade que não existem

lhar e avaliar atitudes, pois o condutor las? O texto a seguir vai responder a essas duas iguais? Nova Escola, São Paulo: Ed. Abril, n. 212,
maio 2008. Disponível em: <https://novaescola.org.br/
perguntas. conteudo/1102/qual-e-a-funcao-das-impressoes-digitais-
precisa ter muito cuidado com seu cole- no-corpo-humano-e-verdade-que-nao-existem-duas-
Impressões digitais são linhas salien- iguais>. Acesso em: 6 out. 2017.
ga, percebendo, ao longo do percurso, tes nas pontas dos dedos que têm
necessidades que ele manifesta.
JIRI VACLAVEK/SHUTTERSTOCK.COM

apenas uma finalidade fisiológica:


Ao encerrar a atividade, avalie se os apreensão. Se elas não existissem, a
pele seria lisa e não teríamos a ade-
alunos compreenderam e sabem exem-
rência necessária para segurar obje-
plificar informações do ambiente que tos sem que escorregassem. São for-
podem ser percebidas por meio da pele. madas no sexto mês de vida uterina e

17
ATIVIDADE PRÁTICA
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS

D
OBSERVANDO OS OLHOS MAIS DE PERTO
ATIVIDADE PRÁTICA PARA ENXERGAR, NÓS DEPENDEMOS NÃO SOMENTE DOS OLHOS, MAS
Nessa atividade prática os alunos vão, TAMBÉM DA PRESENÇA DE LUZ NO AMBIENTE.
em duplas, observar os olhos um do ou-
PARA ENTENDER ISSO MELHOR, ACOMPANHE A LEITURA E COM UM LÁPIS
tro.

L
E UMA FOLHA DE PAPEL SIGA AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR.
Assim, poderão identificar partes que
compõem os olhos e estruturas que pro- 1. COM A LUZ DA SALA ACESA, SENTE-SE DE FRENTE PARA UM COLEGA.
tegem esses órgãos externamente.
OBSERVE OS OLHOS DELE, ENQUANTO ELE OBSERVA OS SEUS.
Os alunos também vão testar o que
acontece com os olhos quando eles são

N
sujeitos a variações na intensidade da
luz do ambiente. Se possível, realize essa
atividade em uma sala com cortinas e ilu-
minação artificial. Tomando esse cuidado,

FERNANDO FAVORETTO
espera-se que os resultados do experi-

P
mento sejam mais bem observados.
Se a sala estiver muito iluminada e não
houver cortina nesse espaço, oriente os COLEGAS SENTADOS UM
alunos a fechar os olhos para realizar a DE FRENTE PARA O OUTRO.
contagem de tempo. E assim que eles
abrirem os olhos, seus colegas de dupla
devem observar o tamanho das pupilas. 2. DESENHE OS OLHOS DE SEU COLEGA, COM DETALHES. SE FOR
IA
NECESSÁRIO, OBSERVE OS OLHOS DELE MAIS DE UMA VEZ.
Explique aos alunos que, mesmo em
baixa intensidade, a luz é um fator indis- A) REPRESENTE E IDENTIFIQUE COM SETAS AS PÁLPEBRAS, OS CÍLIOS
pensável à visão – sem luz, não consegui- E OS SUPERCÍLIOS. ESSAS TRÊS ESTRUTURAS, QUE VOCÊ VÊ NA
mos enxergar. FOTO A SEGUIR, PROTEGEM OS OLHOS, IMPEDINDO QUE O SUOR
Feitas as observações, comente com a DO ROSTO E A POEIRA QUE EXISTE NO AR ENTREM NELES.
turma sobre as diferentes cores de íris que
as pessoas podem apresentar. Explique SUPERCÍLIO
também que essa característica é deter-
minada geneticamente, em cada pessoa, PÁLPEBRA PUPILA
U

ou seja, é uma característica transmitida


CÍLIOS ÍRIS
dos pais para os filhos.
Após o término da atividade, explique
RSTOCK.COM

aos alunos que a pupila é uma abertura


do olho que diminui de tamanho quando
AFRICA STUDIO/SHUTTE
G

há incidência de muita luz; já na ausência


de luz, a pupila fica maior. Essas variações OLHOS HUMANOS.
de tamanho da pupila controlam a inten-
18
sidade de luz que penetra, protegendo
os olhos.
D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 18 19/12/17 14:25
pupila pupila

Se necessário, repita a
proposta do experimento
para que todas as crianças
possam observar melhor a
JEROCFLORES /SHUTTERSTOCK.COM

STEFANO GARAU /SHUTTERSTOCK.COM

mudança no tamanho das


pupilas do colega.

Olho humano com pupila contraída. Olho humano com pupila dilatada.

18
CONEXÕES PARA OS ALUNOS
AO OLHAR ATENTAMENTE OS OLHOS DE SEU COLEGA, VOCÊ OBSERVOU
UMA PARTE ESCURA BEM NO CENTRO E, EM VOLTA DELA, UMA PARTE • MACHADO, Ângelo. Olho. São Pau-
lo: Nova Fronteira, 2003. (Coleção Gen-

D
COLORIDA. A PARTE ESCURA CHAMA-SE PUPILA; A COLORIDA É A ÍRIS.
te tem, bicho também). Por intermédio
dessa obra, é possível conhecer as partes
B) INDIQUE COM SETAS E ESCREVA AS PALAVRAS ÍRIS E PUPILA AO
internas e as partes que ficam ao redor
LADO DO DESENHO QUE VOCÊ FEZ NA ATIVIDADE ANTERIOR.
O aluno deve indicar a parte central como pupila e a parte colorida como íris. do olho, além de saber um pouco mais
sobre como esse órgão funciona.
3. A PUPILA PODE MUDAR DE TAMANHO. VAMOS VERIFICAR COMO ISSO

L
ACONTECE?

A) SENTEM-SE NOVAMENTE UM DE FRENTE PARA O OUTRO E OBSERVEM


O TAMANHO DE SUAS PUPILAS.

N
B) FECHEM OS OLHOS E
OS CUBRAM COM AS
MÃOS, SEM FAZER
FORÇA. DEVAGAR,

P
CONTEM DE 1 A 20.
IA
C) ABRAM OS OLHOS
E OBSERVEM
NOVAMENTE O
TAMANHO DAS
FOTOS: FERNANDO FAVORETTO

PUPILAS.
U

4. COMPAREM AS DUAS OBSERVAÇÕES FEITAS PELAS DUPLAS: VOCÊS


PERCEBERAM DIFERENÇAS NO TAMANHO DAS PUPILAS? SE A RESPOSTA
FOR POSITIVA, QUAL FOI A DIFERENÇA OBSERVADA?Respostas das duplas.
Espera-se que os alunos percebam que a pupila ficou menor.

5. NA OPINIÃO DE VOCÊS, O QUE PODE TER CAUSADO ESSA DIFERENÇA? E


G

POR QUE SERÁ QUE O OLHO SE COMPORTA DESSA FORMA? É possível que
alguns alunos digam que a pupila fica menor quando o olho permanece fechado, porque nessa situação
não entra luz dentro dele. Provavelmente, alguns também dirão que muita luz pode fazer mal aos olhos,
e até mesmo irritá-los. 19

D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 19 19/12/17 17:48

TEXTOS COMPLEMENTARES um orifício que fica no centro da íris. Lente


Atrás da íris está uma lente (antiga-
Para ampliar o seu conhecimento sobre mente chamada de cristalino), que
Íris
os olhos, leia o texto a seguir. Caso julgue se acomoda à medida que passam Córnea
interessante, faça a transposição didática os raios de luz. Quando os raios de
desse conteúdo, usando como ilustração luz atravessam essa lente, forma-se
TEFI /SHUTTERSTOCK.COM

uma imagem do olho em que estejam na retina uma imagem invertida. A


indicadas as estruturas citadas no texto. retina é a camada interna do olho
que transmite, por meio do nervo
O trajeto da luz no olho óptico, informações para o cérebro.
do ser humano O cérebro é o órgão responsável pelo
Os raios de luz penetram nos olhos processamento da informação rece-
através de uma pele muito fina e bida do ambiente e, por consequên-
Pupila Nervo
transparente, a córnea. Depois de cia, pela inversão da imagem que
óptico
atravessá-la, a luz passa pela pupila, enxergamos na posição normal. Retina

19
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS ENTRE OUTRAS CARACTERÍSTICAS, É POR MEIO ASPECTO:

D
DOS OLHOS QUE PODEMOS PERCEBER O ASPECTO, APARÊNCIA; O QUE
SE VÊ DE UM OBJETO,
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS A QUANTIDADE, A POSIÇÃO, A DISTÂNCIA DO QUE DE UMA PESSOA.
ESTÁ AO NOSSO REDOR.
Na atividade 1 estimule a exploração
dos elementos representados no selo,
que deve ser observado e interpretado
1. OBSERVE, POR EXEMPLO, O QUE ESTÁ REPRESENTADO NAS IMAGENS DO

L
pelos alunos. Informe a eles que essa ima- SELO ABAIXO. DEPOIS, RESPONDA.
gem representa a manifestação folclórica
do tambor de crioula, dança típica do

S. AUTORIZAÇÃO DE USO
LIA E PRODUTOS/ECT
estado do Maranhão. Nessa dança, os
homens tocam tambores e somente as

N
mulheres participam das coreografias.

CORREIOS E TELÉGRAFO
DEPARTAMENTO DE FILATE
Faça uma observação, dizendo aos
alunos que, em muitos casos, é possível
distinguir um objeto mesmo sem vê-lo

EMPRESA BRASILEIRA DE
DA IMAGEM DO SELO:
ou tocá-lo, simplesmente pelo som que
SELO TAMBOR DE
produz, especialmente quando tratamos

P
CRIOULA, UTILIZADO PELOS
de instrumentos musicais. CORREIOS DO BRASIL.

TEXTOS COMPLEMENTARES A) QUANTAS PESSOAS APARECEM EM DESTAQUE NA CENA


Saiba mais sobre o tambor de crioula. REPRESENTADA? Quatro pessoas. Atrás das quatro pessoas em destaque
é possível ver silhuetas em verde de outras pessoas.
Tambor de crioula Três pessoas estão tocando instrumentos
B) O QUE ESSAS PESSOAS ESTÃO FAZENDO? e uma pessoa está dançando.
IA
[...]
O tambor de crioula é uma dança C) IDENTIFIQUE E DIGA OS NOMES DOS OBJETOS QUE ESSAS PESSOAS
que remonta ao período da escravi- Os objetos são: saia, blusa, pulseira, colar, turbante, chapéu e instrumentos de
ESTÃO USANDO. percussão. Alguns alunos conseguirão identificar o boné do músico que está
dão; o primeiro registro foi feito por de pé e dirão que os músicos usam roupas que não podem ser identificadas.
Mario de Andrade, no Maranhão, em D) ESCOLHA UM DESSES OBJETOS E ASSINALE NO(S) QUADRINHO(S)
sua expedição folclórica pelo Brasil.
Os elementos fortemente percussi- CORRESPONDENTE(S) A(S) COR(ES) QUE ELE APRESENTA:
vos e circulares dessa manifestação Resposta pessoal.
representam uma resistência cultu-
ral dos negros africanos e seus des-
U

cendentes em solo maranhense.


No tambor de crioula costuma-se
respeitar a seguinte regra: apenas as
mulheres dançam no centro da roda,

EDITORIA DE ARTE
ILUSTRAÇÕES:
e somente os homens tocam a parelha
de tambores – formada pelo tambor
grande, meião ou socador e crivador.
G

As mulheres se posicionam num se- E) ALGUM DESSES OBJETOS PARECE ESTAR EM MOVIMENTO? QUAL?
micírculo em relação aos tocadores e Sim. A saia da mulher que está dançando.
toda a manifestação acontece neste 20
diálogo corporal, musical e instru-
mental entre os participantes.
Cada mulher é chamada ao centro, D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 20 19/12/17 14:25
através da Punga (umbigada), onde
desenvolve uma espécie de solo em temente praticada no encerramento
que provoca tanto suas companhei- de encontros de bumba meu boi. ATIVIDADE
ras quanto os tocadores. Tal dança Em 2007, o IPHAN – Instituto do Pa- INTERDISPLINAR
possui forte ligação simbólica com a trimônio Histórico e Artístico Nacio-
feminilidade e a fertilidade. Embora nal – registrou o Tambor de Crioula Arte
sua origem esteja relacionada aos no Livro das Formas de Expressão do
terreiros de tambor de mina, onde Patrimônio Cultural Imaterial Brasi-
era realizado em contexto religioso leiro. O reconhecimento do tambor de
e sagrado, o tambor de crioula foi crioula veio fortalecer os mais de 60
ganhando o espaço da rua e se tor- TEMA TRANSVERSAL
grupos catalogados no Estado e sal-
nou uma celebração popular festiva, vaguardar este saber que vem sendo
praticada em diversos contextos. O Pluralidade cultural
transmitido de geração a geração.
tambor de crioula está associado aos
DANÇAS brasileiras: tambor de crioula.
festejos de São Benedito, santo prote- Grupo Cupuaçu, São Paulo, 2016. Disponível em:
tor dos pretos, que ocorrem no mês <http://xn--grupocupuau-v9a.org.br/tambor-de-crioula/>.
de agosto, mas também é frequen- Acesso em: 5 out. 2017.

20
Por exigência do Fundo Nacional de
ALGUMAS PESSOAS ENXERGAM MUITO POUCO; OUTRAS SÃO CEGAS, Desenvolvimento da Educação (FNDE/
ISTO É, NÃO PODEM ENXERGAR. NOS DOIS CASOS, ELAS SÃO CHAMADAS DE MEC), por exemplo, há livros didáticos

D
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL. impressos em linguagem braile.

2. EM SUA OPINIÃO, QUAIS OUTRAS PARTES DO CORPO PODEM AJUDAR AS


PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL A PERCEBER O QUE HÁ NO AMBIENTE?
Provavelmente, alguns alunos dirão que são as mãos ou a pele das mãos ou ainda as orelhas e o nariz (olfato).
TANTO AS PESSOAS QUE ENXERGAM MUITO POUCO

SHUTTERSTOCK.COM
L
COMO OS CEGOS PODEM LER E ESCREVER USANDO UM RELEVO: ACIMA OU

BLUR LIFE 1975/


SISTEMA DE LINGUAGEM ESPECIAL CHAMADO BRAILE. QUE SE DESTACA DA
SUPERFÍCIE DO PAPEL.
NELE, AS LETRAS E ILUSTRAÇÕES VIRAM PONTINHOS QUE
FICAM EM RELEVO NO PAPEL. Painel de botões de um elevador com
sinalização em braile.

N
3. OBSERVE AS FOTOS A SEGUIR.

BRIAN MITCHELL/CORBIS/GETTY IMAGES

P
IA
CK
RMARIELLO/SPL/LATINSTO

METRUE /SHUTTERSTOCK.COM
RO FE

OBSERVE COMO A CRIANÇA FAZ


MAU

PARA LER UM TEXTO EM BRAILE.


U

NO ALFABETO BRAILE CADA LETRA É UMA


SEQUÊNCIA DIFERENTE DE PONTINHOS. Alfabeto braile.

4. VOCÊ JÁ VIU DE PERTO ALGUMA PESSOA UTILIZANDO ESSA LINGUAGEM? CONEXÕES PARA O PROFESSOR
SE A RESPOSTA FOR POSITIVA, CONTE AOS COLEGAS O QUE VOCÊ
G

OBSERVOU. Resposta pessoal.


• O TAMBOR de crioula. Produção: Ins-
tituto do patrimônio Histórico e Artístico
21 Nacional (IPHAN). 20 nov. 2007. Vídeo
(9min12s). Disponível em: <http://livro.
pro/6xb9sz>. Acesso em: 18 dez. 2017.
D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 21 19/12/17 14:25 O vídeo conta um pouco das origens e
da prática dessa dança maranhense.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Valorize o sistema braile de leitura,
• PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO
As atividades 2, 3 e 4 propostas nessa deixando claro para os alunos a pos- PAULO. Disponível em: <http://livro.pro/
seção têm como objetivo desenvolver ati- sibilidade de inclusão social que esse xxbv2m>. Acesso em: 18 dez. 2017. Des-
tudes de respeito às diferenças individuais método oferece às pessoas com defi- de 2003, a Pinacoteca do Estado de São
e, mais especificamente, no caso das pes- ciência visual. Paulo desenvolve um programa de aces-
soas com deficiência visual, que utilizam Pergunte ao grupo-classe se alguém sibilidade de parte de seu acervo. São re-
o sistema braile para ler e escrever. já viu textos escritos em braile. Talvez produções de 30 esculturas e 30 pinturas
Você pode introduzir o tema, pergun- alguns alunos se lembrem de painéis feitas de resina acrílica que podem ser ta-
tando aos alunos: “Como será que as de elevador – como o representado teadas, além de maquetes articuladas de
pessoas com deficiência visual percebem na foto – cardápios de restaurantes e obras e recursos que envolvem a olfação
o que está ao seu redor?”; “Espera-se que lanchonetes, listas de preços de lojas, e a audição.
nessa etapa do estudo dos sentidos eles se embalagens de diferentes produtos, apa-
refiram à possibilidade de uso da audição, relhos telefônicos, além de livros para
do tato, da olfação e do paladar.” diferentes fins.
21
ORIENTAÇÕES 2 CAPÍTULO
DIDÁTICAS
OS OBJETOS SÃO

D
A atividade 1 utilizará o item Objetos
do Material Complementar, página 103.
Esse tipo de atividade permite obser-
FEITOS DE QUÊ?
vação, comparação e seleção de imagens
de objetos que estejam relacionados aos

L
nomes de materiais que compõem as
legendas dos quadros: barro, plástico,
metal, vidro, tecido, papelão e madeira.
Estimule a troca de ideias e oriente os Artesanato
alunos a fazer a colagem das figuras do

N
Material Complementar somente de-
pois de terem olhado com calma e aten-
ção cada uma das figuras e verificado a
qual legenda proposta cada uma dessas BARRO.
figuras corresponde.

P
Se julgar adequado, proponha que
essa atividade seja realizada em duplas
ou coletivamente.

ATIVIDADES
Pente.
COMPLEMENTARES
IA
A educadora Kacianni Ferreira, autora Latas de tinta.
do livro Brincadeiras e brinquedos: da
Educação Infantil à melhor idade, publi-
cado pela Editora Vozes, ensina, no texto PLÁSTICO.
abaixo, como fazer um brinquedo bem
antigo. Organize seus alunos em duplas
e ajude-os a construir esse brinquedo. METAL.
Gira, corrupio!
[...]
1. COLE NOS ESPAÇOS AS FIGURAS
U

Material
• 1 pedaço pequeno de papelão DE OBJETOS DA PÁGINA 103 DO
• cartolina MATERIAL COMPLEMENTAR DE
• tesoura sem ponta ACORDO COM AS INFORMAÇÕES
• 40 cm de barbante DAS LEGENDAS.
• lápis
• lata
G

• cola
Como fazer
1. Coloque a lata sobre o papelão. 22
Desenhe o contorno de seu fundo,
formando um círculo no papel.
2. Recorte um círculo menor na car- D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 22 19/12/17 14:25

tolina e cole sobre o primeiro. Com


a tesoura, faça um furo no centro. ATIVIDADES
3. Dê um nó no barbante e passe pelo ATIVIDADE COMPLEMENTARES
furo. INTERDISPLINAR
4. Rode o corrupio para a frente, ba- Proponha aos alunos a leitura e inter-
lançando-o para que ele seja enro- História e Língua Portuguesa pretação de um texto que trata da dife-
lado. rença na composição dos objetos, mais
5. Depois, estique o barbante como especificamente dos brinquedos:
se fosse um elástico; ele vai desen-
rolar. Em seguida, solte-o. Brinquedos de ontem e de hoje
FERREIRA, Kacianni. Gira, corrupio! Folha de S.Paulo, Ao longo do tempo, os materiais
São Paulo, 14 nov. 2017. Folhinha, p. 8. Fornecido pela
TEMA TRANSVERSAL usados para fazer brinquedos foram
Folhapress. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com. mudando.
br/fsp/folhinha/dicas/di05111109.htm>. Pluralidade cultural Há muitos anos, por exemplo, as
Acesso em: 22 nov. 2017.
bonecas eram feitas assim: o cor-
po inteiro de barro, madeira, osso

22
Ao final da leitura, converse com os
alunos sobre o conteúdo do texto. Você
pode fazer as seguintes perguntas:

D
1. As bonecas que vocês conhecem são
feitas de que materiais? Vocês sabem se
elas são feitas à mão ou produzidas nas in-
dústrias? Contem o que sabem sobre isso.
2. Vocês se lembram de outros brinquedos

L
feitos de plástico? Citem os nomes deles.
3. Algum brinquedo seu se parece com
um brinquedo apresentado no texto? Qual
brinquedo? E em que eles se parecem?
Enfeite e jarro.
TEXTOS COMPLEMENTARES

N
Foram encontradas na Grécia e em
Roma bonecas de argila com braços e
VIDRO. pernas móveis que datam de 600 a.C.
Além delas, havia também outras bo-
necas: feitas de marfim, cera de abelha,

P
pedaços de pano, madeira e ossos.
Já no começo do século XIX, foram
feitas na Inglaterra as primeiras bonecas
com aparência de bebê. Os materiais
Vestido.
utilizados para confeccioná-las eram de
Caixa de papelão.
diferentes tipos, entre eles o papel machê
IA
e um composto feito de cinzas e casca
de ovos.

MASCHA TACE, VENIMO/SHUTTERSTOCK.COM; EDITORIA DE ARTE


No fim dos anos 1940 surgiram as
PAPELÃO.
primeiras bonecas de plástico e vinil,
TECIDO. materiais considerados mais resistentes
e duráveis.
U

Avião de brinquedo.

MIGUEL LAGOS KUSHNER/


SHUTTERSTOCK.COM
MADEIRA.
G

23
Boneca feita de madeira.
D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 23 19/12/17 14:25

ou pedaços de pano; ou o corpo de pelos de animais e fibras de bambu. Se julgar interessante, conte também
madeira, e o cabelo de fios de barro, Hoje em dia, a maioria das bolas para para os alunos que “foram encontradas
bolinhas de madeira e até cabelos brincar é feita de plástico ou couro. na Grécia e em Roma... materiais con-
de verdade! Por falar em brinquedos antigos, você siderados mais resistentes e duráveis.”
No Brasil, os povos indígenas sempre sabia que os piões de madeira foram
usaram o barro para fazer as bone- trazidos para o Brasil pelos portugue-
cas das crianças. ses há mais de 500 anos? E que os ur- PARADA PARA AVALIAÇÃO
Há mais ou menos 60 anos, surgi- sinhos de pelúcia são muito famosos Observe atentamente a condição que
ram as bonecas de plástico, material desde o início dos anos 1900? os alunos apresentam para a realização
usado até os dias de hoje para con- Sugestões de termos para incluir no dessa atividade, considerando a leitura e
feccionar as bonecas produzidas nas Glossário: a interpretação dos termos usados nas
indústrias.
• Confecionar: fazer, fabricar. legendas dos quadros, e o estabeleci-
A bola, que é um dos brinquedos
mento da relação entre esses termos e
mais antigos do mundo – ela existe • Fibras: tipo de fio que forma o cor-
há cerca de 6 500 anos –, era feita de po de uma planta. os materiais de que são feitos os objetos
representados nas figuras.
23
ORIENTAÇÕES ALGUNS OBJETOS SÃO FEITOS DE MATERIAIS QUE VÊM DA NATUREZA;
DIDÁTICAS OUTROS OBJETOS SÃO FEITOS DE MATERIAIS PRODUZIDOS NAS INDÚSTRIAS.

D
A atividade 2 pode ser realizada em 2. ACOMPANHE A LEITURA DO PROFESSOR.
duplas ou coletivamente.
Comente com os alunos que as cha-
madas bonecas de cera podem ser feitas
de cera de abelha ou de parafina, um

L
derivado do petróleo.
BONECA
Para ampliar os conhecimentos sobre
a cultura das comunidades indígenas e
BONECA DE PANO,
quilombolas, é importante transmitir aos
alunos as informações abaixo. BONECA DE PLÁSTICO,

N
• Bonecas de cerâmica da etnia Ka- BONECA DE MADEIRA,
rajá – o modo de confecção dessas bo-
BONECA DE CERA,
necas foi considerado patrimônio imate-
rial brasileiro, segundo o Instituto do Pa- DE QUALQUER MANEIRA,
trimônio Histórico e Artístico Nacional.

P
BONECA É GOSTO
Essa etnia se distribui pelos estados de
Goiás, Mato Grosso, Pará e Tocantins. O DA INFÂNCIA
Apesar de a ABNT determinar
processo de confecção envolve o uso de outra regra, tomamos a decisão
argila ou barro (suù), a cinza e a água. DA MENINA-CRIANÇA,
de usar a ordem direta do nome
[...] Com motivos mitológicos, de ri- [...] dos autores nas referências
tuais, da vida cotidiana e da fauna, desta obra para facilitar a leitura
do aluno dos anos iniciais do
as Bonecas Karajá são importantes
IA
FÁTIMA MIGUEZ. PAISAGENS BRASILEIRAS. Ensino Fundamental, que está
instrumentos de socialização das SÃO PAULO: DCL, 2003. P. 23. em processo de alfabetização
crianças que se veem nesses obje- neste momento.
tos e aprendem a ser Karajá, bem
como os ensinamentos, as técnicas
e saberes associados à sua confecção
e usos.
Por representarem cenas do cotidia-
no e dos ciclos rituais, elas portam e

NA RUNGSRI, ENCHANTED_FAIRY/SHUTTERSTOCK.COM;
BREAM_CHUB, GLADSKIKH TATIANA, DANUSSA, PIYA
articulam sistemas de significação
da cultura Karajá e, dessa forma, são
U

também lócus de produção e comu-


nicação dos seus valores.
Os Saberes e Práticas Associados ao

EDITORIA DE ARTE
Modo de Fazer Bonecas Karajá são 3. CIRCULE NO TEXTO, COM LÁPIS DE COR
uma referência cultural significativa VERMELHO, O NOME DOS MATERIAIS
para o povo Karajá e representam,
UTILIZADOS PARA FAZER AS BONECAS.
G

muitas vezes, a única ou a mais im-


Pano, plástico, madeira e cera.
portante fonte de renda das famílias.
[...]
24
PORTAL BRASIL. Modo de fazer Bonecas Karajá
é patrimônio imaterial brasileiro. 14 nov. 2014.
Cultura. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/
cultura/2014/11/modo-de-fazer-boneca-karaja-e- D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 24 19/12/17 17:58

considerado-patrimonio-imaterial-brasileiro>. Acesso em:


6 out. 2017. plicativa e também podem ser en- precisam saber que são importantes
contradas em versões de chaveiro. ainda em vida”, resume a educadora,
• Bonecas do quilombo Conceição No estande, podem ser encontradas que também é artesã.
das Crioulas em Salgueiro/PE – as ar-
as bonecas de parteiras, enfermeiras,
tesãs dessa comunidade quilombola ho- ceramistas, educadoras e outras fi-
FRANÇA, Moema. Artesãs vendem bonecas na Fenearte
inspiradas em mulheres de quilombo. G1: Pernambuco,
menageiam as mulheres importantes do guras importantes para a resistência 16 jul. 2016. Disponível em: <http://g1.globo.com/
quilombo por meio da confecção de bo- da cultura da região. pernambuco/fenearte/2016/noticia/2016/07/artesas-
necas. Elas retratam parteiras, educado- Para Lourdinha Silva, o trabalho das vendem-bonecas-na-fenearte-inspiradas-em-mulheres-
de-quilombo.html>. Acesso em: 6 out. 2017.
ras e agricultoras e são confeccionadas bonecas tem uma importância de
com fibra de caruá (fibra vegetal). resistência das mulheres negras do
[...] A primeira homenagem foi feita quilombo. [...]
a uma das fundadoras da comuni- “Acho que o mais legal é que ho- TEMA TRANSVERSAL
dade, mas atualmente 11 mulheres menageamos pessoas vivas, por-
são representadas em bonecas. Cada que muitas vezes só homenageiam Pluralidade cultural
uma delas vem com uma cartela ex- quando as pessoas morrem. Elas

24
Além de as pessoas usarem os recur-
4. PINTE OS ESPAÇOS ASSINALADOS COM PONTINHOS E DESCUBRA OBJETOS sos naturais em sua forma original,
FEITOS DE MATERIAIS QUE VÊM DA NATUREZA. elas podem transformá-los e fazer
uso dos materiais obtidos a partir

D
dessa transformação. Atualmente,
esses processos de transformação
dos diferentes materiais são feitos
em indústrias.
Existem recursos naturais de origem
vegetal, animal e mineral.

L
Dos vegetais, são extraídos, por
exemplo, a madeira e o algodão.
A partir da madeira são produzi-
dos móveis, casas, papel e lápis, por
exemplo. Já o algodão é o material
usado para fabricar roupas.

N
Algumas tintas também são produ-
zidas a partir de vegetais.
Muitos materiais usados para a fa-
bricação de bolsas e de diversos pro-

SIDNEY MEIRELES/GIZ DE CERA


dutos para vestuário são obtidos de
recursos naturais de origem animal.

P
Do solo e do subsolo são extraídos
recursos de origem mineral.
Um dos componentes usados na fa-
5. ANOTE: bricação do vidro é a areia, que é um
recurso mineral retirado do solo.
A) O NOME DOS OBJETOS QUE VOCÊ DESCOBRIU E O NOME DO Os objetos de cerâmica são fabrica-
MATERIAL DE QUE ELES SÃO FEITOS. dos a partir da argila, outro recurso
mineral extraído do solo.
IA
O livro, a caixa e o rolo de papel higiênico são feitos de papel. Aceitar que o aluno pode considerar que a
Os metais usados para a fabricação
de talheres, latas e pregos, por exem-
caixa também pode ser feita de plástico.
plo, são recursos minerais extraídos
do subsolo.
É importante acrescentar que o
plástico é um material que não vem
B) O NOME DO COMPONENTE DA NATUREZA QUE DÁ ORIGEM AOS diretamente da natureza. Ele é pro-
OBJETOS DO ITEM A. duzido a partir do petróleo. Este sim,
vindo da natureza. O petróleo é um
A madeira / a árvore / o tronco da árvore (para os objetos: livro, caixa e rolo de papel higiênico). recurso natural que tem origem or-
U

gânica, a partir da decomposição de


organismos vivos, e que leva milhões
de anos para ser formado. Por este
C) Marque com um X o objeto que não é feito de material extraído das motivo é considerado um recurso
árvores. não renovável, diferentemente dos
recursos citados anteriormente.
G

PAPEL MADEIRA X PLÁSTICO LÁPIS


TEMA TRANSVERSAL
25
Meio Ambiente

D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 25 19/12/17 18:01

CONEXÕES PARA O PROFESSOR


Na atividade 5, itens A e B, é possível do petróleo, um elemento natural. Na
que os alunos considerem que a caixa
• MACGREGOR, Neil. A história do
resolução do item C, explique que, ex- mundo em 100 objetos. Rio de Janei-
também pode ser feita de plástico. Nesse ceto o plástico, os demais objetos têm ro: Intrínseca, 2014. No ano de 2010,
caso, explique para eles que o plástico é sua matéria-prima principal extraída de Neil MacGregor, historiador da Arte e
produzido a partir de derivados do petró- árvores de reflorestamento. diretor do Museu Britânico, em Londres,
leo, que, por sua vez, é extraído na na- Inglaterra, aceitou o desafio de fazer
tureza. Atualmente há também plástico TEXTOS COMPLEMENTARES uma série de programas de rádio para
produzido a partir de outros elementos a BBC com o objetivo de mostrar 100
da natureza, como a cana-de-açúcar, a Todos os objetos que utilizamos são
objetos que, segundo o pesquisador,
mandioca e o milho. Embora esse seja feitos de determinado material.
recontam a história da humanidade. O
um conhecimento que será aprofundado Neste momento, o importante é com- livro, que é uma versão fartamente ilus-
em fases posteriores de aprendizagem, preender que os materiais de que são fei- trada dessa série, também tem a função
é oportuno, nesse momento, apresentar tos os objetos têm em sua origem um de mostrar a importância de estudos e
aos alunos o plástico como subproduto recurso natural. pesquisas feitas na área da Arqueologia.
25
ORIENTAÇÕES MATERIAIS DA NATUREZA
DIDÁTICAS
EXISTEM PROFISSIONAIS CHAMADOS ARTESÃOS QUE UTILIZAM MATERIAIS

D
Acompanhe com os alunos cada uma DA NATUREZA PARA FAZER OBJETOS. ENTRE ESSES MATERIAIS ESTÃO O
das etapas do processo de transformação do BARRO E A AREIA.
barro. Retome a leitura e a interpretação de
uma fotografia de cada vez para perceber al- 1. OBSERVE, NAS FOTOS A SEGUIR, ALGUMAS DAS ETAPAS DE
guma dificuldade dos alunos em compreen- PRODUÇÃO DE UM OBJETO DE BARRO.

L
der a sequência de cenas representadas.
O processo de produção de pane- PROCESSO DE PRODUÇÃO DE PANELAS DE BARRO
las evidencia a importância da água na
modelagem desses objetos: é esse com-
ponente da natureza que dá à argila a

N
plasticidade necessária para que se faça
sua modelagem com as mãos.
Estimule nos alunos o prazer pela ob-
servação e o respeito por esse exemplo de
manifestação cultural brasileira.

P
AR IMAGENS
TEXTOS COMPLEMENTARES

IMAGEM
ROGÉRIO REIS/ PULS
Os primeiros registros de uso de “terra

LHAR
queimada” para produção de objetos da-

RICARDO AZOURY/O
tam de mais de 8 000 anos. Acredita-se
que esse tipo de artesanato tenha surgido RRO.
RETIRADA DO BA MODELAGEM DA
S PANELAS.
no Japão. No Brasil, os registros mais an-
IA
tigos desses objetos foram encontrados
na Ilha de Marajó, estado do Pará. No
ano de 2002, a técnica desenvolvida pe-
las paneleiras de Goiabeiras, em Vitória,

ROGÉRIO REIS/OLHAR
no Espírito Santo, se tornou o primeiro
registro de Patrimônio Imaterial no Brasil.
Ofício das Paneleiras de
Goiabeiras
U

O Ofício das Paneleiras de Goiabeiras


DE IMAGEM

foi o primeiro bem cultural inscrito


no Livro de Registro dos Saberes,
ANDRÉ ALVES/USINA

em 20 de dezembro de 2002. O Regis-


tro foi feito a pedido da Associação PANELA PRONTA, DEPOIS
QUEIMA DAS PANE
das Paneleiras de Goiabeiras e pela LAS. DE RECEBER UMA TINTURA.
Secretaria Municipal de Cultura de
G

Vitória, Espírito Santo. • CITE EXEMPLOS DE OUTROS OBJETOS DE BARRO QUE VOCÊ CONHECE.
Resposta pessoal.
A fabricação artesanal de panelas de
barro em Goiabeiras Velha, Vitória do 26
Espírito Santo, é uma atividade emi-
nentemente feminina e constitui um
saber repassado de mãe para filha D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 26 19/12/17 14:25
por gerações sucessivas. É também
o meio de vida de mais de 120 famí- manguezal, à beira do qual Goiabei-
lias, muitas das quais aparentadas ras se desenvolveu. ATIVIDADE
entre si. Essas panelas são o suporte físico in- INTERDISCIPLINAR
Utiliza-se técnica cerâmica de origem dispensável para fazer e servir a mo-
indígena, possivelmente das tradi- queca capixaba – referência obrigatória
ções Tupi-Guarani e Una, caracteriza-
Arte
da culinária e ícone da identidade cul-
da pela modelagem manual, queima tural regional. As paneleiras costumam
a céu aberto e aplicação de tintura de dizer que “se cozinha qualquer coisa na
tanino. O processo de produção das panela de barro, mas o peixe e marisco
panelas de barro emprega matérias- têm que ser na panela de barro”. TEMA TRANSVERSAL
-primas provenientes do meio natu- [...]
ral: a argila é retirada de um barreiro Pluralidade cultural e
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO
no Vale do Mulembá, localizado na NACIONAL: IPHAN. Ofício das paneleiras de Meio ambiente
Ilha de Vitória, e a casca de mangue Goiabeiras. Vitória, ES, 2015. Disponível em:
<http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/
vermelho, com que é feita a tintura Paneleiras%20de%20Goiabeiras.pdf>.
de tanino, é coletada diretamente do Acesso em: 7 out. 2017.

26
2. ACOMPANHE OUTRA SEQUÊNCIA DE FOTOS. NELA VOCÊ VÊ UM ORIENTAÇÕES
EXEMPLO DE COMO A AREIA PODE SER TRANSFORMADA POR UM DIDÁTICAS

D
ARTESÃO PARA FAZER OBJETOS.
A atividade dessa página dá continui-
PROCESSO DE PRODUÇÃO DE OBJETOS DE VIDRO dade e amplia conhecimentos sobre o uso
de componentes da natureza como maté-
ria-prima na produção de objetos. Após

MIKHAIL ZAHRANICHNY/SHUTTERSTOCK.COM
2 4 a leitura e interpretação dessa sequência

L
de imagens, pergunte aos alunos se eles
1
sabiam ou imaginavam que o vidro se
origina da areia. Evidencie, assim como
GETTY IMAGES

DEAGOSTINI/DEA/C. SAPPA/DIOMEDIA
PHOTODISC/

no caso da água em relação à argila, a


importância da presença do fogo nesse

N
AMOSTRA DE AREIA. processo de transformação.

CONEXÕES PARA O PROFESSOR


DENTRO DE UM FORNO GRANDE,
A AREIA SE TRANSFORMA EM UMA • MASCELANI, Angela. O mundo da
MASSA QUENTE. arte popular brasileira. 3. ed. Rio de

P
Janeiro: Mauad, 2009. Essa obra propõe
3 uma reflexão sobre a arte de origem po-
pular, inspirando-se nas coleções reuni-
das no Museu Casa do Pontal, no Rio de
A MASSA PRODUZIDA Janeiro. O acervo desse museu contem-
pla parte substancial de esculturas e mo-
ERSTOCK.COM

A PARTIR DA AREIA
É CHAMADA DE delagens produzidas por artistas das ca-
IA
MASSA DE VIDRO. madas populares a partir do século XX.
H U TT
IK /S
R IN
DU
AL

OS ARTESÃOS MOLDAM
ICH
M

A MASSA DE VIDRO PARA


FAZER DIVERSOS OBJETOS.

• PARA COMPLETAR
A SEQUÊNCIA,
DESENHE OU COLE
A FIGURA DE UM
U

OBJETO DE VIDRO.
DEPOIS, ESCREVA O
NOME DELE.
Resposta pessoal.
G

27

D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 27 19/12/17 14:25

TEXTOS COMPLEMENTARES um tratamento térmico para au-


mentar sua resistência. Um exemplo
Elencamos a seguir algumas curiosida- de vidros temperados são os usados
des sobre o vidro. Compartilhe com a turma nos carros e nos boxes de banheiros.
as que forem adequadas para a faixa etária. Existem vidros feitos de açúcar! Eles
Você sabia não têm nenhuma resistência. Para
que servem então? Para ser utiliza-
O estado físico do vidro quase ga- dos principalmente em filmagens de
nhou uma condição única, chamada TV ou de cinema em cenas em que
de vítreo. A controvérsia existe por- objetos de vidro são quebrados na
que, embora pareça sólido, ele tem a cabeça de atores e atrizes.
estrutura molecular de um líquido.
JOLY, Luís. Como é feito o vidro? Mundo estranho.
Alguns cientistas o classificam como São Paulo, ed. 68, [2015?]. Ciência. Disponível em:
“sólido amorfo”, ou seja, sem forma. <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-e-
O chamado vidro temperado recebe feito-o-vidro>. Acesso em: 7 out. 2017.

27
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS OS TIJOLOS DE CONSTRUÇÃO SÃO FEITOS POR UM OLEIRO: PESSOA QUE

D
TRABALHA NA OLARIA
PROFISSIONAL CHAMADO OLEIRO. PARA SABER COMO
FAZENDO TIJOLOS.
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS O OLEIRO FAZ ESSE TRABALHO, ACOMPANHEM OS
PASSOS A SEGUIR.
Na atividade proposta nestas páginas
serão usadas as figuras da página 105, 1. COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIAM E INTERPRETEM O TEXTO A.
Material Complementar.

L
Esse trabalho ilustra, em um novo con-
2. DEPOIS, ESCOLHAM E CORTEM COM UMA TESOURA SEM
PONTA A FIGURA OS TIJOLOS, NA PÁGINA 105 DO MATERIAL
texto, o que os alunos estudaram ante-
COMPLEMENTAR, QUE ILUSTRA O TEXTO A.
riormente sobre a construção artesanal
de objetos feitos com argila e objetos 3. COLEM A FIGURA AO LADO DO TEXTO.
feitos com areia.

N
Proponha a eles a leitura em voz alta 4. FAÇAM O MESMO COM OS TEXTOS B, C, D e E.
do texto da letra A. Depois, solicite que
cortem e colem, ao lado desse texto, a A) O BARRO É PREPARADO
figura que representa o que está descrito COM UMA MISTURA
nele. Repita esse procedimento para os DE DUAS TERRAS

P
textos das letras B a E, um de cada vez. DIFERENTES [...].
Encerrada a colagem das figuras, pro- FAZ-SE UM MONTE
ponha uma leitura conjunta de texto e COM AS DUAS TERRAS
imagens. Estimule os alunos a perguntar
E ENCHARCA-SE DE
o significado de termos novos e a tirar
ÁGUA ATÉ QUE VIRE
dúvidas sobre a relação entre o que está
descrito nos textos e o que está repre- LAMA.
IA
sentado nas imagens dessa dupla de
páginas.
B) PARA FAZER OS
TEMA TRANSVERSAL TIJOLOS, O OLEIRO
[...] ENCHE CADA
Pluralidade cultural COMPARTIMENTO
DO MOLDE COM
UMA BOLA DE BARRO
U

E ALISA A PARTE DE
CIMA COM ÁGUA.

ILUSTRAÇÕES: JÓTAH
MOLDE: PEÇA QUE SERVE
DE MODELO PARA FAZER
G

NOVOS TIJOLOS.
TEXTOS COMPLEMENTARES
28
Os ceramistas
[...]
Em meados da década de 1970, al- D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 28 19/12/17 14:25
guns ceramistas se radicaram em
Cunha, para iniciar um trabalho No início dos trabalhos na cidade, zes que continuaram a tradição. Um
com cerâmica em fornos a lenha este primeiro grupo recebeu algum deles, Luiz Toledo foi aprendiz de
“Noborigama” (que chega a altas apoio da prefeitura, que, interessada Toshyiuki Ukeseki, um dos funda-
temperaturas). Formados no Japão, em promover o turismo e a atividade dores do grupo inicial. Toledo trouxe
país de longa tradição na cerâmica, para a cerâmica as imagens da cul-
econômica da cidade, doou um an-
Toshiyuki Ukeseki, Miejo Ukeseki, tura popular, construindo bonecos,
tigo matadouro abandonado para o
Alberto Cidraes e alguns pioneiros máscaras, potes, e outros objetos
grupo, onde foi construído o primei-
escolheram a natureza e as condi- com temas folclóricos, ligados ao
ções propícias de Cunha para iniciar ro forno. Os ceramistas usaram este
forno coletivamente, até que cada imaginário cotidiano cunhense [...]
o trabalho de cerâmica.
A cidade dispõe de bons solos pro- um pode construir o seu. Hoje em dia OS CERAMISTAS. Cidades Históricas Brasileiras.
existem diversos fornos funcionado Disponível em: <http://www.cidadeshistoricas.art.br/
dutores de argilas, necessárias à
cidadeshistoricas/cunha/cun_art_p.php>.
cerâmica. Tem também um clima na cidade [...].
Acesso em: 12 nov. 2017.
propício, áreas onde o eucalipto re- Alguns destes pioneiros dos anos
florestado e plantado serve de lenha 1970 se foram, outros ficaram, en- A cerâmica consiste na fabricação de
para os fornos cerâmicos [...] sinaram suas técnicas para aprendi- objetos moldados em barro e aquecidos
28
isso pode acontecer e eventual-
C) O OLEIRO REVIRA O mente precisar ser trabalhado. Em
MOLDE E DESENFORMA geral, é o material preferido pelas

D
crianças e infelizmente o menos
OS TIJOLOS NO CHÃO.
permitido”. Os trabalhos com argi-
[...] OS TIJOLOS DEVEM la nas escolas são pouco estudados
PRIMEIRO SECAR e/ou pesquisados, o que poderia
DURANTE DOIS DIAS ocasionar diversas aprendizagens
DE CADA LADO. para os professores. Geralmente, as
atividades se limitam à exploração

L
do material, e estes objetos criados
são negligenciados, diferente do que
ocorre com desenhos e pinturas,
por exemplo. As crianças utilizam
a modelagem como uma atividade
fabuladora ou expressiva, partici-

N
pando ativamente do processo de
criação, produzindo sucessões de
D) OS TIJOLOS SÃO DEPOIS imagens, signos, símbolos, que às
EMPILHADOS, PROTEGIDOS vezes são mais considerados por ela
DA CHUVA [...] E LEVADOS AO no momento em que aparecem, do
FORNO DURANTE TRÊS DIAS que no resultado final do trabalho

P
(FERRAZ E FUSARI, 1993). Esses
E TRÊS NOITES PARA COZER.
fatos são muito importantes para
o conhecimento da produção das
crianças, que mostram o desenvol-
EMPILHADOS: COLOCADOS vimento e expressão de seu “eu” e do
UNS SOBRE OS OUTROS. mundo em que eles vivem. A argila
proporciona no trabalho direto com
IA
sua massa, as condições de dominar
a materialidade, tendo em vista que
se trata de um material vivo, que
por si só tem uma ação que conduz
ao equilíbrio. Amassar a terra e dar-
E) É PRECISO ESPERAR UM DIA -lhe forma são gestos primitivos,
que influem, consideravelmente
ATÉ QUE OS TIJOLOS ESFRIEM
na coordenação de todos os mo-
ANTES DE OS TIRAR DO FORNO. vimentos. Esse material também
OS TIJOLOS SÃO EM SEGUIDA desenvolve a autoconfiança e o au-
U

LEVADOS PARA AS LOJAS DE todomínio [...].


MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO. [...] podemos perceber que a mode-
lagem é muito importante para de-
senvolver a criatividade da criança,
bem como sua coordenação moto-
ILUSTRAÇÕES: JÓTAH

FONTE: OS TIJOLOS. IN: COMO SE FAZ. ra fina, podendo ser trabalhada no


SÃO PAULO: LAROUSSE JÚNIOR, 2008. âmbito familiar desde os primeiros
G

(COLEÇÃO MEU 1O LAROUSSE). P. 76-77.


anos. A modelagem beneficia todos
os sentidos do ser humano, desde
29 o movimento de estiramento do
barro, criando figuras, descobrindo
formas, dimensões, espaços, até a
D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 29 19/12/17 18:11
ampliação da percepção do mundo
que nos rodeia. Buscando inserir es-
em altas temperaturas em fornos ade- TEXTOS COMPLEMENTARES tas famílias no processo de ensino
quados. A primeira queima, que pode e aprendizagem da criança, no que
O texto a seguir detalha a importância concerne às manifestações artís-
durar aproximadamente um dia, chega das atividades com argila para o desen- ticas culturais, a modelagem com
a cerca de 800 °C, 850 °C. O produto volvimento cognitivo dos alunos. argila explicita a necessidade do
dessa queima é chamado entre os cera- apoio necessário para a criança de-
mistas de “biscoito” e é bem mais duro Modelagem com argila para
senvolver sua prática artística com
e resistente que o barro cru. A segunda crianças – um estudo de caso liberdade, aprendendo com a arte
queima, que pode durar um dia e meio, A argila tem sido utilizada nos anos da modelagem.
pode chegar a 13 500 °C. O barro perde iniciais da escolarização, ainda que
LEMOS, Denise Castanha de Avila de; POLIDORI,
água nesse processo, e as partículas que em pouca escala, se comparada a Zamperetti, Maristani. Modelagem com argila para
outros materiais artísticos. Porém, crianças: um estudo de caso. Portal de Periódicos
o compõem se rearranjam, adquirindo
como assegura D’Antino (1989, p. da UFPel, Londrina. Disponível em: <https://
grande dureza. 30), é “[...] muito difícil encontrar- periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/Arte/article/
viewFile/7810/5255>. Acesso em: 18 dez. 2017.
Uma peça de cerâmica pode durar vá- mos uma criança que tenha dificul-
rias décadas. dade em manusear o barro, porém
29
ATIVIDADE PRÁTICA
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
MOLDANDO OBJETOS

D
ATIVIDADE PRÁTICA AGORA É A SUA VEZ E A DE SEUS COLEGAS! VOCÊS VÃO TRABALHAR
O objetivo dessa atividade prática é COMO ARTESÃOS, MOLDANDO ARGILA E MASSINHA.
ampliar o conhecimento dos alunos sobre • PARA ISSO, REÚNAM-SE EM TRIOS E SEPAREM OS MATERIAIS SEGUINTES.
materiais usados para fazer objetos por

L
meio da modelagem e estimular a ob- » MATERIAL PARA MOLDAR
servação e comparação da percepção da OBJETOS E VASILHAS
ÁGUA DE PLÁSTICO
textura de objetos confeccionados com
massinha e argila.
Sobre os materiais solicitados, garanta

N
que os pedaços de plástico sejam grandes
o suficiente para cobrir bem a mesa de MASSINHA
trabalho, já a quantidade de água deve
PLÁSTICO
ser suficiente para umedecer adequada-
mente as amostras de argila durante a ARGILA
modelagem. Escolha previamente um lo-

P
cal para dispor as peças para secagem. As
ESPÁTULA
peças de argila precisam de alguns dias
para secagem enquanto as peças de mas-

FOTOS: DOTTA2
sinha precisam de um período de cerca
de 24 horas e não precisam ser pintadas.
Para fazer desenhos ou enfeitar os OBJETOS E VASILHAS
objetos, também podem ser solicitados: DE PLÁSTICO
IA
pentes, palitos de dente e de churrasco, TINTA GUACHE DE
cravos-da-índia, miçangas e lantejou- » MATERIAL PARA PINTAR VÁRIAS CORES
las coloridas (se forem utilizadas, será
ROLO DE
necessário incluir cola branca à lista de ABRIR MASSA
materiais), canudinhos, fios grossos de
algodão. Para fazer pingentes ou colares:
palitos de sorvete, ráfia colorida, formi- TIGELA
nhas de coração e estrela, garfo plástico,
PINCÉIS
entre outros materiais.
No item 3B, é possível que os alunos CHUMAÇOS
U

DE ALGODÃO
digam que trabalhar com a massinha foi ESPONJA
mais fácil porque, para ser modelada, a
argila precisa ser umedecida. No item 3C,

FOTOS: DOTTA2
provavelmente os alunos dirão que os ob-
jetos de argila ficaram ou são mais duros
e os de massinha, mais moles. Talvez al-
G

guns alunos também digam que os dois PEDAÇO


materiais são lisos ou que a massinha é DE PAPELÃO
mais lisa que a argila. 30

ATIVIDADE D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 30 19/12/17 14:25

INTERDISCIPLINAR
Preparo de massa biscuit Como fazer
Arte Junte todos os ingredientes (menos
• 1 xícara de cola branca, rótulo azul;
o creme) num refratário e misture bem.
• 1 xícara de amido de milho peneirado; Leve a massa ao forno de micro-ondas
ATIVIDADES • 1 colher de sopa de vinagre branco; por três minutos, mexendo a cada minuto
COMPLEMENTARES ou até que ela forme um bolo, deixando
• 1 colher de sopa de vaselina líquida;
Uma alternativa possível para esse traba- apenas a pasta no fundo do refratário.
lho é fazer as esculturas com cerâmica fria, • 1 colher de sopa de creme hidratante
(não gorduroso) para sovar a massa; Passe creme nas mãos e sobre a super-
também conhecida como biscuit e comer- fície onde irá sovar a massa. Sove a massa
cializada em lojas, como papelarias e lojas • Tintas para tingir a massa (qualquer ainda quente, até desgrudar da superfície
especializadas em festas ou artesanato. tipo) nas cores: marrom, verde, preto e e das mãos. Coloque num plástico, feche
Se você se interessar por esse tipo de amarelo; bem e deixe suar por uma hora ou até
material, mas não conseguir encontrá-lo • Tinta branca para pintar os olhos da esfriar. Seque-a com papel absorvente e
à venda, utilize a receita a seguir: escultura. guarde-a em outro saco plástico.
30
» COMO FAZER ATIVIDADE
INTERDISCIPLINAR
1. ACOMPANHEM A LEITURA E SIGAM AS ORIENTAÇÕES DO

D
PROFESSOR. Arte

A) FORREM UMA MESA COM UM PEDAÇO DE PLÁSTICO.


B) SOBRE A MESA, FAÇAM A MODELAGEM DE OBJETOS TEMA TRANSVERSAL

L
DE MASSINHA E DE ARGILA.
Pluralidade cultural
C) SOBRE O PAPELÃO, PINTEM AS PEÇAS DE ARGILA.
D) COMBINEM COM O PROFESSOR UM LOCAL PARA PARADA PARA AVALIAÇÃO
DEIXAR SECAR, DURANTE ALGUNS DIAS, OS OBJETOS

N
Nessa etapa de aplicação de conheci-
DE ARGILA.
mentos desenvolvidos ao longo da Unida-
2. CONTEM AOS COLEGAS DOS OUTROS GRUPOS DA de, verifique se os alunos estão observan-
CLASSE POR QUE VOCÊS ESCOLHERAM REPRESENTAR do características de aderência, textura,
ESSES OBJETOS. Respostas dos grupos. capacidade de retenção de água de cada
A textura é diferente. A argila
para moldar é lisa e úmida; a um dos materiais. Com base nas respos-

P
3. FAÇAM UMA RODA COLETIVA E RESPONDAM: massinha também é lisa, mas tas dadas aos itens da atividade 3 e na
seca, e gruda muito na mão. postura do grupo-classe na organização
A) DURANTE A MODELAGEM DOS TEXTURA: CARACTERÍSTICA e realização da proposta apresentada na
DE UM MATERIAL, COMO atividade 4, você poderá elaborar re-
OBJETOS, O QUE VOCÊS PERCEBERAM
SER MACIO OU ÁSPERO,
SOBRE A TEXTURA DOS MATERIAIS? É gistros de avaliação, com destaque para
POR EXEMPLO.
IGUAL OU DIFERENTE? o desenvolvimento de conteúdos proce-
dimentais e atitudinais, que refletirão o
IA
B) QUAL MATERIAL FOI MAIS FÁCIL DE MOLDAR? processo de aprendizagem de seus alunos
POR QUÊ? nas diferentes etapas dessa vivência.

C) AO TOCAR OS OBJETOS DE MASSINHA E ARGILA CONEXÕES PARA O ALUNO


JÁ PRONTOS, O QUE VOCÊS PERCEBERAM SOBRE A
TEXTURA DESSES MATERIAIS? AS SENSAÇÕES FORAM • BAUMANN, Anne Sophie. De onde
IGUAIS OU DIFERENTES? as coisas vêm? São Paulo: Moderna,
2001. Obra com texto de fácil leitura e
4. COM A AJUDA DO PROFESSOR, ESCOLHAM UM ESPAÇO imagens adequadas à faixa etária. Apre-
U

DA SALA DE AULA E ORGANIZEM UMA EXPOSIÇÃO DOS senta uma diversidade de objetos e sua
OBJETOS. COLOQUEM UMA ETIQUETA DE CARTOLINA relação com os materiais que lhes deram
AO LADO DE CADA UM DELES, COM O NOME DO origem, além de noções sobre processos
OBJETO E DOS ARTESÃOS QUE O CRIARAM. de transformação.

5. CONVIDEM OS ALUNOS DE OUTRAS CLASSES PARA VER


G

A EXPOSIÇÃO DE VOCÊS.

31

D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 31 19/12/17 14:25

Para colorir, separe a quantidade que ela comece a rachar, é bom umedecê-la O pedaço de argila que sobrar deve
você vai utilizar da massa já fria e misture com a ajuda da esponja. Além da argila, ser guardado em um saco plástico bem
com um pouco de tinta. Ofereça aos alu- os dedos das mãos dos alunos também fechado.
nos a massa já fria e misturada com tinta. devem ser mantidos umedecidos. Explique aos alunos a razão desse cui-
Para mais informações sobre massa de • Para esticar a argila, o melhor é usar o dado: exposta ao ar, a argila perde água.
biscuit, acesse: <http://livro.pro/3hcy2b>. rolo de abrir massa. Como esse é um exemplo de evapora-
Acesso em: 18 dez. 2017. • Deixe os objetos de argila secando ção, mudança invisível do estado físico
por aproximadamente 24 horas em um da água, amplie os exemplos de situações
ambiente arejado. E não esqueça: quan- em que essa mudança acontece, referin-
TEXTOS COMPLEMENTARES do-se à secagem da roupa no varal, dos
to mais grosso for o objeto, mais lento
Listamos a seguir algumas informações será o processo de evaporação da água. cabelos ao ar livre, da louça e do chão.
sobre a argila que podem ser úteis:
• Para iniciar a modelagem da argila, ensi-
• Cuide para que os alunos mante- ne-os a fazer rolos e bolas. Só depois é que
nham a argila maleável e úmida. Caso o material deve ser achatado e alisado.
31
EM AÇÃO
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS

D
VÁ ATÉ AS PÁGINAS 107 E 109 DO MATERIAL COMPLEMENTAR. VOCÊ DEVE
RECORTÁ-LAS E JUNTÁ-LAS CONFORME A ORIENTAÇÃO COLOCADA NA LATERAL.
A SEGUIR, OBSERVE TODAS AS ETAPAS MOSTRADAS NA FÁBRICA DE BRINQUEDOS.
EM AÇÃO DEPOIS, FAÇA O QUE SE PEDE.
Nas atividades propostas nestas pági-
nas serão usadas as figuras da Fábrica 1. CIRCULE, COM LÁPIS MARROM, O BRINQUEDO QUE FOI FABRICADO. Boneca.
de brinquedos do Material Comple-

L
mentar.

N
P AVIÃO.

MÓVEIS DE COZINHA.
IA
U

ILUSTRAÇÕES: LUNA VICENTE


G

BONECA. BOLA.

32

D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 32 19/12/17 14:25

Oriente a leitura e a interpretação da sequên-


FÁBRICA DE BRINQUEDOS • PEÇAS PARA A ATIVIDADE DAS PÁGINAS 32-33. cia de imagens e legendas apresentada.
• PEÇAS PARA A ATIVIDADE DAS PÁGINAS 32-33.

AZ
Estimule os alunos a fazer perguntas e co-
mentários. Pergunte a eles se já tiveram a opor-
C. UMA MASSA PLÁSTICA É
COLOCADA DENTRO DOS
MOLDES. OS MOLDES VÃO PARA
D. SÃO RETIRADAS ALGUMAS
SOBRAS DE PLÁSTICO DAS
tunidade de observar etapas de algum proces-
so industrial de produção de objetos. Caso isso
O FORNO. PEÇAS JÁ RESFRIADAS.
COLE AQUI A MARGEM ESQUERDA DA FIGURA DA PÁGINA 109.

A. DESENHO DO PROJETO DE UMA B. MOLDES DE PARTES DO CORPO


NOVA BONECA. DA BONECA.

tenha ocorrido, pergunte o nome do objeto


VM

LA

produzido e onde esse processo foi observado:


• Em um jornal ou revista para crianças?
F. AS PEÇAS PINTADAS SÃO LIMPAS E. A PINTURA DAS PEÇAS É FEITA
E RECEBEM O TRATAMENTO EM MÁQUINAS DE SPRAY.
FINAL. AS PEÇAS COM
H. DOIS DIAS DEPOIS, A BONECA G. NO SETOR DE MONTAGEM, AS MANCHAS SÃO SEPARADAS E
VAI PARA A EMBALAGEM. PARTES DO CORPO DA BONECA DEPOIS REAPROVEITADAS.
SÃO ENCAIXADAS. É NESSA ETAPA

• Em um programa de TV?
QUE ELA RECEBE SUA ROUPA.

I. AS CAIXAS COM BONECAS SÃO


ORGANIZADAS EM CAMINHÕES,
QUE LEVAM OS BRINQUEDOS

• O que parece ser comum nos processos ob-


PARA AS LOJAS DAS CIDADES.
ILUSTRAÇÕES: Janjão e Miriam

J. AS CAIXAS DAS BONECAS SÃO

servados?
ILUSTRAÇÕES: Janjão e Miriam

ORGANIZADAS NAS PRATELEIRAS


DAS LOJAS.

107 109
• E o que é diferente?
32
D3-CIE-F1-1066-V1-CARTONADO-103-128-LA-G19.indd 107 19/12/17 15:19 D3-CIE-F1-1066-V1-CARTONADO-103-128-LA-G19.indd 109 19/12/17 15:19
2. DE QUE MATERIAL ESSE BRINQUEDO FOI FEITO? PINTE COM LÁPIS VERDE ORIENTAÇÕES
AS LETRAS DO NOME DESSE MATERIAL. Plástico. DIDÁTICAS

D
Sobre a sequência representada no
Material Complementar, explique aos
alunos que na etapa C os moldes ficam
cerca de 7 a 9 minutos no forno, a uma
temperatura que é duas vezes maior que

L
a temperatura da água fervendo.
Em relação à etapa E, explique que a
tinta plástica para a pintura das bonecas é
atóxica e que as partes de cores diferentes
3. RETORNE ÀS PÁGINAS DA FÁBRICA DE BRINQUEDOS DO SEU MATERIAL são cobertas para que não sejam pintadas
COMPLEMENTAR. LOCALIZE OS CÍRCULOS VAZIOS EM CADA DESENHO.

N
de outros tons.
PINTE COM AS CORES ABAIXO APENAS OS CÍRCULOS CORRESPONDENTES
Quanto à atividade 4, após os alunos
ÀS ETAPAS: concluírem que o reaproveitamento é a
melhor opção de encaminhamento para
COLOCAR MASSA PLÁSTICA DENTRO DOS MOLDES. as peças não utilizadas na montagem das
bonecas, pergunte a eles o que pensam

P
ILUSTRAÇÕES: EDITORIA DE ARTE

da possibilidade de esse ser o destino de


BANHO DE TINTA. boa parte dos resíduos que as pessoas
produzem diariamente.
Os alunos devem pintar de azul a etapa C; de vermelho a etapa E; e de laranja a etapa G.

HORA DE ENCAIXAR AS PARTES DO CORPO DA BONECA.


IA
4. O QUE SE FAZ COM UMA PEÇA QUE FICA MANCHADA DE TINTA? PINTE
DE AMARELO A RESPOSTA.

SEPARA-SE A PEÇA PARA


JOGA-SE NO LIXO. PINTA-SE DE OUTRA COR.
REAPROVEITAMENTO.
IMAGENTLE/SHUTTERSTOCK.COM

• PEÇAS PARA A ATIVIDADE DAS PÁGINAS 32-33.


U

AZ
G

33

C. UMA MASSA PLÁSTICA É


D3-CIE-F1-1066-V1-U1-008-033-LA-G19.indd 33 COLOCADA DENTRO DOS D. SÃO RETIRADAS ALGUMAS 19/12/17 14:26
MOLDES. OS MOLDES VÃO PARA SOBRAS DE PLÁSTICO DAS
• PEÇAS PARA A ATIVIDADE DAS
O FORNO. PÁGINASPEÇAS
32-33.
JÁ RESFRIADAS.
ILUSTRAÇÕES: JANJÃO E MIRIAM

AZ VM

C.C.UMA
UmaMASSA
massa PLÁSTICA
plástica éÉ
F. ASCOLOCADA
PEÇAS PINTADAS
DENTRO SÃO
DOSLIMPAS E. D.
E. SÃO RETIRADAS
AA pintura
PINTURA DAS
das ALGUMAS
PEÇAS
peças É FEITA
é feita
colocada
E MOLDES.
RECEBEM OS dentro dos
O TRATAMENTO moldes.
MOLDES VÃO PARA SOBRAS DE PLÁSTICO DAS
EM
em MÁQUINAS
máquinas SPRAY.
DEspray.
de
OOs
FINAL. moldes
AS PEÇAS
FORNO. vãoCOM
para o forno. PEÇAS JÁ RESFRIADAS.
MANCHAS SÃO SEPARADAS E
DEPOIS REAPROVEITADAS.
33
VM
O RITMO DA
UNID
OBJETIVO GERAL

AD
E

D
NATUREZA
Esta Unidade tem como objetivo prin-
cipal apresentar aos alunos situações que
mostrem a relação entre os hábitos de
vida de plantas e animais, incluindo os
seres humanos, no dia a dia e em perío- • OBSERVEM E COMPAREM AS SITUAÇÕES
dos mais longos de tempo. REPRESENTADAS NAS CENAS A SEGUIR.

L
CENA 1
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS

N
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
• Identificar exemplos de animais que
vivem em parques zoológicos, reconhe-
cendo os períodos do dia em que eles se
alimentam.

P
• Conhecer alguns cuidados necessá-
rios à manutenção da saúde de animais
que vivem em parques zoológicos.
• Reconhecer que existem hábitos de
vida, tanto de plantas como de animais,
que são influenciados pela presença da
luz e do calor do Sol nos ambientes.
IA
• Relacionar a organização das ativida-
des cotidianas aos períodos do dia (ma-
nhã, tarde e noite).
• Identificar mudanças na natureza re-
lacionadas à passagem do tempo.
• Identificar o relógio de Sol e a ampu-
lheta como instrumentos de registro da
passagem do tempo.
U

FABIO EUGENIO
CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
• Fazer suposições.
• Ler, interpretar, observar, identificar,
localizar, descrever, comparar, relacionar
e selecionar informações apresentadas
G

em textos e imagens.
• Representar e organizar informações
por meio de desenhos, quadros e textos. 34
• Expor e discutir oralmente os conhe-
cimentos prévios e os conhecimentos
D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 34 19/12/17 14:26
construídos ao longo da Unidade.
• Compreender e realizar etapas e tirar • Reconhecer e valorizar a importância cia os hábitos de vida de plantas e animais,
conclusões sobre resultados obtidos em do Sol para a vida de plantas e de animais. incluindo os seres humanos. Para desen-
atividades práticas. volver esse assunto, o termo “tempo” foi
• Reconhecer e respeitar diferentes há-
bitos de vida entre os animais, incluindo considerado como a sucessão de horas, dias,
CONTEÚDOS ATITUDINAIS os hábitos diários dos seres humanos. semanas, meses ou anos, ou ainda como o
• Reconhecer e respeitar os parques período em que acontecem ou são perce-
zoológicos como espaços públicos de bidos determinados fenômenos naturais e
lazer, estudo e pesquisa direcionados à ORIENTAÇÕES vivências sociais. Fenômenos naturais como
preservação da vida de espécies animais. DIDÁTICAS o dia e a noite, o vai e vem das marés e a
• Valorizar o trabalho desenvolvido por variação na incidência de luz e calor do Sol
veterinários e tratadores, reconhecendo- são indicações da passagem do tempo, exer-
-os como os profissionais que garantem PARA COMEÇO DE CONVERSA cendo influência em hábitos de vida como
o bem-estar dos animais que vivem em O objetivo desta Unidade é introduzir no- o momento da alimentação, o desabrochar
parques zoológicos. ções a respeito de como o tempo influen- das flores e a desova, por exemplo.
34
CENA 2 HABILIDADES
DA BNCC

D
• (EF01CI05) Identificar e nomear di-
ferentes escalas de tempo: os períodos
diários (manhã, tarde, noite) e a suces-
são dos dias, semanas, meses e anos.
• (EF01CI06) Selecionar exemplos de

L
como a sucessão de dias e noites orienta
o ritmo de atividades diárias de seres hu-
manos e de outros seres vivos.

N
PROGRAME-SE
Para esta unidade é importante conhe-
cer com antecedência:
No livro do aluno

P
• Figuras do Material Complementar
que serão utilizadas nas atividades da
página 39.
• Atividades práticas das páginas 46-47
e páginas 48-49.
• Preenchimento de quadro nas pági-
IA
nas 50-51.
1. ESCOLHA UMA DAS CENAS. Respostas pessoais. No Manual do Professor
PRIMEIRO, COMENTE COM SEU COLEGA: COMO VOCÊ • Visita virtual da página 38.
PERCEBE A PASSAGEM DO TEMPO NA CENA ESCOLHIDA? • Acesso a links da página 41.
DEPOIS, OUÇA O COMENTÁRIO DO SEU COLEGA. • Atividade extra-classe das páginas
46 e 47.
2. EM QUAL DAS DUAS SITUAÇÕES A PASSAGEM DO
TEMPO PRECISA SER MARCADA POR UM RELÓGIO? • Atividade prática e vídeo nas páginas
48 e 49.
COMO VOCÊS CHEGARAM A ESSA CONCLUSÃO?
U

• Sugestão de entrevista na página 52.


3. VOCÊS VIVEM OU SE LEMBRAM DE OUTRAS SITUAÇÕES
FABIO EUGENIO

EM QUE NÃO É PRECISO USAR UM RELÓGIO PARA


MARCAR A PASSAGEM DO TEMPO?
4. E OS OUTROS ANIMAIS, COMO SERÁ QUE ELES PERCEBEM
G

A PASSAGEM DO TEMPO?

35

6 D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 35 19/12/17 14:26

Na atividade de abertura, a proposta é bre um fenômeno natural representado se uma terceira imagem em que se possa
observar, interpretar e comparar a ques- na imagem: o vai e vem das marés e sua observar um animal silvestre, diferente
tão da representação da passagem do influência na pesca. dos apresentados ao longo da unidade,
tempo por meio de duas situações. Na alimentando-se na natureza. Pergunte
página 34, uma vivência social relaciona- PARADA PARA AVALIAÇÃO aos alunos: “Em que período do dia você
da ao uso de um transporte público, que Observe e avalie como os alunos per- imagina que esse animal deve estar se
chega e sai em determinados horários, cebem os detalhes representados nas alimentando?”; “Será que ele se alimenta
que podem ser registrados e acompa- imagens e conseguem relacioná-los de todos os dias nesse mesmo período?”.
nhados por um relógio. Na página 35, modo a estabelecer as comparações pro- Registre as respostas dadas pelos alu-
deve-se observar e comparar o aspecto postas. Estimule-os a citar outros fenôme- nos para que, em outros momentos de
do céu, que indica que um dos cená- nos naturais relacionados à passagem do avaliação, você tenha referências que
rios representa o dia, com o céu claro, tempo e avalie os conhecimentos prévios auxiliem sua percepção da aquisição de
e o outro, a noite, com o céu estrelado. que eles trazem sobre esse assunto. Se conhecimentos.
Aproveite a oportunidade para falar so- julgar interessante, mostre ao grupo-clas-
35
ORIENTAÇÕES 1 CAPÍTULO
DIDÁTICAS
UM PARQUE

D
Antes de iniciar a realização da ativi-
dade proposta, converse com os alunos
sobre os parques zoológicos. Comente
MUITO ESPECIAL
que, muitas vezes, a visita a esses locais
representa a única oportunidade que

L
algumas pessoas têm, em uma cidade,
de conhecer de perto animais da fauna
brasileira e de outros países.
Os zoológicos também são espaços de
aprendizagem, já que representam fontes

N
de informações e permitem a conscienti-
zação sobre a importância do respeito à
vida das mais diversas espécies animais.
Explique que nesse tipo de instituição
os veterinários e os biólogos, além de
cuidarem dos animais que ali vivem, pro-

P
curam maneiras de favorecer a reprodu-
ção de determinadas espécies de animais
ameaçadas de extinção.
Como curiosidade, conte aos alunos
que o primeiro parque zoológico bra-
sileiro foi instituído em 1888, na cidade
IA
do Rio de Janeiro.
Aproveite a atividade que introduz
este capítulo para estimular a leitura e a
interpretação atenta de cada elemento
representado na ilustração e a troca de
informações entre os alunos.
Acompanhe de perto a confecção e o
preenchimento do quadro solicitado e, ao
final da atividade, oriente os alunos, se
U

necessário, a fazer correções nos registros


que foram feitos. Também auxilie a turma
a pendurar o quadro no mural da sala de
aula. A resposta esperada para o quadro
é a seguinte:
G

Recinto Nome dos animais


36
1 Arara e tucano

2 Onça-pintada D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 36 19/12/17 14:26

3 Urso
TEXTOS COMPLEMENTARES com riachos, lagos artificiais e uma
extensa coleção de animais.
4 Anta O Brasil conta atualmente com apro- O passar dos anos, entretanto, trouxe
ximadamente 120 zoológicos em pleno dificuldades financeiras. Manter os
5 Elefante funcionamento. Veja um pedacinho da animais tornou-se muito difícil. [...]
história do primeiro zoológico do Brasil. [E por conta disso] terminou fechan-
6 Tamanduá-bandeira
O Jardim Zoológico do Rio de Janeiro é do suas portas na década de 40.
Em 18 de março de 1945 a cidade
7 Mico-leão o mais antigo do Brasil. Expor animais
do Rio de Janeiro ganhou um novo
e tentar trazer para dentro da cidade
8 Cisne, pato e jabuti zoológico, inaugurado no Parque da
um pouco da vida selvagem começou
Quinta da Boa Vista, no histórico
em nosso país, mais especificamente
bairro de São Cristóvão.
no Rio de Janeiro, em 16 de janeiro de
[...]
1888, quando o Barão de Drumond
RIO ZOO. Histórico do Jardim Zoológico do Rio de
fundou, no Bairro de Vila Isabel, o pri- Janeiro. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: <http://
meiro zoológico brasileiro. Uma área www.riozoo.com.br/conheca/>. Acesso em: 5 out. 2017.

36
CONEXÕES PARA OS ALUNOS
NOS PARQUES ZOOLÓGICOS VIVEM ANIMAIS SILVESTRES DE DIVERSAS
REGIÕES DO PLANETA, EM ESPAÇOS CHAMADOS RECINTOS. • BELINKY, Tatiana. Um zoológico de
papel. São Paulo: Noovha América,

D
2008. A cada página desse livro, os ver-
1. VOCÊ JÁ VISITOU UM PARQUE ZOOLÓGICO? CONTE COMO FOI. sos formam uma rima com o nome de
um animal conhecido – como o sapo, o
2. JUNTO COM O PROFESSOR, ORGANIZEM UM QUADRO COM OS NÚMEROS porco e o pato – ou não tão familiar as-
DOS RECINTOS E OS NOMES DOS ANIMAIS QUE VIVEM NELES. sim, como o tigre-da-malásia e o taman-

L
duá-bandeira. As ilustrações lembram o
IMAGENS SEM ESCALA
CORES NÃO REAIS
origami e compõem-se de recortes co-
loridos.

CONEXÕES PARA O PROFESSOR

N
• CENTRO NACIONAL DE PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE MAMÍFEROS CARNÍ-
VOROS – CENAP. Disponível em: <http://
livro.pro/iaadz4>. Acesso em: 18 dez.
2017. Centro de pesquisa especializado
com atuação nacional. Realiza pesquisa,

P
manejo para conservação de espécies de
mamíferos carnívoros que vivem no Bra-
sil. Integrante do Instituto Chico Men-
des de Conservação da Biodiversidade –
ICMBio, autarquia federal criada a partir
da reestruturação do IBAMA.
IA
U

ESTÚDIO LAB307
G

37

D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 37 19/12/17 14:26

PARADA PARA AVALIAÇÃO


Após o preenchimento do quadro, faça • Você já foi a um parque zoológi- Para finalizar essa conversa, pergunte
uma roda de conversa com os alunos co? Que outros animais você viu nes- à turma:
para discutir a atividade. Converse com se lugar?
os alunos sobre os animais representados
• Vocês sabiam que nessa lista há
As respostas dos alunos darão ao animais silvestres que não são en-
na imagem e procure saber quais conheci-
professor uma noção da diversidade de contrados na fauna brasileira? Vocês
mentos prévios eles trazem sobre as cara-
terísticas de alguns desses animais e sobre animais que eles puderam conhecer em saberiam dizer quais são eles?
os cuidados que eles imaginam que devem visita ao zoológico. Faça uma lista dos Esclareça aos alunos que o urso e o
ser considerados na construção do recin- animais relatados que poderá ser reto- elefante não pertencem à fauna do Bra-
to em que cada um desses animais vive. mada em uma avaliação a ser elaborada sil, portanto, são encontrados apenas em
Dando sequência, pergunte aos alunos: ao final do capítulo. zoológicos.

37
ORIENTAÇÕES OS CUIDADOS NO ZOO
DIDÁTICAS
PARA GARANTIR O BEM-ESTAR DOS ANIMAIS, PROFISSIONAIS DO ZOO

D
O texto e as imagens desta página REALIZAM DIFERENTES ATIVIDADES. DAR ALIMENTO AOS ANIMAIS É UMA
apresentam aos alunos algumas das ATIVIDADE QUE LEVA EM CONTA OS HÁBITOS DE CADA TIPO DE ANIMAL.
atividades que são desenvolvidas em
zoológicos. Explore cada uma delas pe- VAMOS CONHECER ALGUMAS DELAS.
dindo aos alunos que as descrevam para

L
descobrir o que elas estão retratando. • ACOMPANHAMENTO DAS
Como há particularidades dentro das di- CONDIÇÕES DE SAÚDE DE CADA
ferentes instituições, vale a pena ampliar ANIMAL. EM ALGUNS ZOOS EXISTEM
os conhecimentos sobre esse assunto a ATÉ ESPAÇOS PARA FAZER EXAMES
partir de uma pesquisa de informações DE LABORATÓRIO E CIRURGIAS.

N
nos sites listados na seção Conexões

ROSLAN RAHMAN/AFP
para o Professor.
VETERINÁRIA TRATA DOS DENTES
DE UMA URSA. ZOOLÓGICO DE
MANDAI, SINGAPURA.

• CUIDADOS ESPECIAIS

SHUTTERSTOCK.COM
50 CENTÍMETROS

KAN_KHAMPANYA/
COM ANIMAIS SILVESTRES
ARARA-AZUL-DE-LEAR. EM 2015 NASCEU NO
QUE CORREM RISCO DE VIDA ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO O PRIMEIRO FILHOTE
NA NATUREZA. DE UMA AVE COMO ESSA CRIADA EM CATIVEIRO.

• PRODUÇÃO DE RAÇÕES
E PREPARO DE REFEIÇÕES
IA
ATIVIDADES QUE SÃO OFERECIDAS
COMPLEMENTARES AOS ANIMAIS.
Aproveite a ambientação da atividade
e passe para os alunos noções sobre as
regras e cuidados que devem ser respei-
tados em visita a um zoológico:

JORGE ARAÚJO/FOLHAPRESS
• Não alimentar os animais nem incen-
tivar outras pessoas a fazer isso.
• Respeitar os avisos de segurança
U

ACIMA, FUNCIONÁRIOS
como: não ultrapassar as barreiras de PREPARANDO ALIMENTOS PARA
AFP

proteção para tentar se aproximar dos


/DDP/DDP IMAGES/

ANIMAIS DO ZOOLÓGICO. AO
animais. LADO, TRATADOR ALIMENTA
FILHOTE DE GIRAFA. ZOOLÓGICO
• Não usar flashes para tirar fotos.
JENS SCHLUETER

DE MAGDEBURG, ALEMANHA.
• Não jogar pedras ou qualquer tipo de
G

objeto dentro dos recintos.


Depois de ler as regras, questione os
alunos sobre o porquê de cada item. Na 38
discussão deve ficar evidente que essas
regras devem ser obedecidas para que os
animais sejam respeitados e preservados D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 38 19/12/17 14:26

e os visitantes fiquem seguros.


Se houver um jardim zoológico na ci-
dade e for possível, programe uma visita
ZOOLOGICOVIRTUAL.COM/

com os alunos. Caso esse passeio não


possa ser feito e haja um laboratório de
informática disponível, acesse a página
FOTOS: HTTP://

do Zoológico virtual disponível em:


<http://livro.pro/udnq7e> (acesso em: 18
dez. 2017). Na página de abertura desse
Visita ao jacaré no zoológico virtual.
link, podem ser acessadas fotos e infor-
mações de alguns animais. Ao selecionar
um dos animais, é possível conhecer cada
espécie um pouco melhor. O exemplo que Página de abertura do site zoo virtual.
se vê na imagem destaca as informações
do jacaré.
38
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS que tiver essa peça começa a partida,
colocando-a na mesa.

ALGUNS ANIMAIS SÃO ALIMENTADOS DURANTE O DIA E DESCANSAM • Cada jogador, na sua vez, deve colo-

D
car uma peça que faça par com as peças
À NOITE. OUTROS SÃO ALIMENTADOS AO ENTARDECER OU À NOITE E colocadas na mesa.
DESCANSAM DURANTE O DIA.
• Ganha quem “bater” primeiro, isto
1. EM PEQUENOS GRUPOS, LEIAM A DICA é, quem colocar na mesa as sete peças
que tinha.
FRASE AO LADO E DESCUBRAM ALGUNS PARQUES ZOOLÓGICOS ORGANIZAM

L
Antes de iniciar as jogadas, solicite aos
EM QUE PERÍODO DO DIA OS VISITAS À NOITE. NESSE PERÍODO DO DIA OS
alunos que observem com atenção os ani-
TUCANOS E AS ONÇAS-PINTADAS TUCANOS ESTÃO SEMPRE DORMINDO, E AS
ONÇAS-PINTADAS, BEM ACORDADAS! mais representados nas peças. Pergunte
SE ALIMENTAM. a eles que animais conheciam e de quais
nunca tinham ouvido falar. Reserve um
2. PINTEM A RESPOSTA.
tempo para que os alunos possam com-

N
A) O TUCANO SE ALIMENTA: partilhar novas informações sobre os ani-
mais que conhecem. Abra espaço no dia
DE DIA. DE NOITE. a dia para que as crianças possam retomar
o jogo em outras ocasiões.

B) A ONÇA-PINTADA SE ALIMENTA:

P
CONEXÕES PARA OS ALUNOS
DE DIA. DE NOITE.
• WAUTERS, Julia. A noite dos bichos:
um livro que amanhece. Tradução: Elza
Mendes. São Paulo: Ática, 2014. Para
3. NO DOMINÓ DA NOITE DAS PÁGINAS 111 A 115 DO MATERIAL saber mais sobre animais que circulam
COMPLEMENTAR, COM A AJUDA DO PROFESSOR, ORGANIZEM-SE durante a noite pela savana africana,
PARA BRINCAR E CONHECER OUTROS EXEMPLOS DE ANIMAIS QUE SE
IA
pela Floresta Amazônica, pelo fundo dos
ALIMENTAM À NOITE. mares, pela floresta europeia e até pela
taiga russa. A noite e o raiar do dia são
mostrados em pinturas sobre páginas
transparentes, feitas de acetato.
• RODAR, Gianni; TESTA, Fulvio. Um
zoo cheio de histórias. Tradução: Ma-
.COM M,
O
/SHUTT TTERSTOCK.C

MICO-DE-CHEIRO rina Colasanti. São Paulo: FTD, 2010.


ERSTOCK

LEÃO
Para demonstrar coragem, Mino e Ri-
ETICPE AR GMBH/SHU

LEÃO
EMA
MICO-DE-CHEIRO O cardo decidem passar a noite dentro de
U

MICO-DE-CHEIR
NGUIN

LEÃO GAM um zoológico. E é assim que eles desco-


N


OCK.C ENTUR ZOO

brem que, à noite, animais que moram


OM, PO
G/SHU OM, BILDAG

no zoológico, como o elefante Jumbo,


TTERST

o urso-negro Nero e o leão King podem


CK.C
DANGDUSHUTTERSTO

falar e contar bonitas histórias sobre vá-


MRON
G

rios animais.
LEONP/

CONEXÕES PARA O PROFESSOR


39
• PROJETO APOEMA: Educação Am-
biental. Disponível em: <http://livro.pro/
D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 39 19/12/17 14:26 rfcz5u>. Acesso em: 5 out. 2017. Na seção
“Educação Ambiental Infantil”, as crianças
vida noturno sejam compreendidos com fazem descobertas sobre os ambientes, a
ORIENTAÇÕES clareza. Antes de iniciar o jogo, leia as Ecologia, bem como sobre a importância
DIDÁTICAS instruções para os alunos. da preservação de espécies animais.
Como jogar • FUNDAÇÃO PARQUE ZOOLÓGICO DE
• Formem grupos, com 2 a 4 partici- SÃO PAULO. Disponível em: <http://livro.
AMPLIANDO O QUE pro/by8r5m>. Acesso em: 5 out. 2017.
APRENDEMOS pantes.
Vale a pena navegar nessa página da in-
Enquanto faz a leitura do texto para • Cada grupo deve embaralhar e dis- ternet para conhecer como são prepara-
a turma, estimule os alunos a fazerem tribuir sete peças para cada jogador. As das as bandejas de alimentação dos ani-
perguntas sobre os hábitos dos animais restantes ficam na mesa, para serem mais e também obter informações sobre o
citados. Para que a atividade com o jogo “compradas”. biotério, local em que são criados peque-
Dominó da noite atinja seu objetivo, é • Antes de virarem suas peças, os com- nos roedores, grilos e baratas, que servem
importante que os significados dos ter- ponentes do grupo devem escolher uma de alimento para alguns animais expostos
mos hábito de vida diurno e hábito de que tenha duas figuras iguais. O jogador no zoológico.
39
REMEXENDO NO BAÚ
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
O ZOO MAIS ANTIGO DO MUNDO

D
REMEXENDO NO BAÚ O PRIMEIRO PARQUE ZOOLÓGICO DO MUNDO
FOI ABERTO AO PÚBLICO NO ANO DE 1779. A
Inicie lendo o texto com os alunos.
Durante a leitura, estimule a observação
COLEÇÃO DE ANIMAIS QUE FOI EXPOSTA ERA
atenta dos detalhes representados na ima- DE UM IMPERADOR AUSTRÍACO CHAMADO

L
gem. Amplie a conversa, contando aos FRANCISCO ESTÊVÃO.
alunos que, no século XVIII, pessoas de
muito prestígio que admiravam animais, ESSE ZOOLÓGICO EXISTE ATÉ HOJE. ELE SE

© ROGER-VIOLLET / ROGER-VIOLLET/AFP
entre elas imperadores como o austríaco CHAMA JARDIM DE VIENA E FOI CONSTRUÍDO NOS
Francisco Estêvão, começaram a colecio- JARDINS DE UM CASTELO NA CIDADE DE VIENA, A

N
nar aves, elefantes e até leões, entre outras CAPITAL DA ÁUSTRIA, QUE É UM PAÍS DA EUROPA.
espécies. Com o passar do tempo, essa
convivência com os animais foi desenvol- O IMPERADOR FRANCISCO AO LADO DE SUA ESPOSA, A
vendo um perfil mais sério e responsável, IMPERATRIZ ISABEL DA ÁUSTRIA, MAIS CONHECIDA POR SISSI.
surgindo, então, os jardins zoológicos.

WGXC/SHUTTERSTOCK.COM
Para ampliar os conhecimentos sobre

P
esses assuntos, leia os textos apresenta-
dos na seção abaixo.
IA
U

TEXTOS COMPLEMENTARES
O Jardim Zoológico de Schönbrunn ou VISTA DO CASTELO DE SCHOENBRUNN E SEU MAGNÍFICO JARDIM, EM VIENA, NA ÁUSTRIA.
Jardim Zoológico de Viena, localizado em
ENTRE OS ANIMAIS QUE VIVEM NESSE ZOOLÓGICO NOS DIAS DE HOJE,
Viena, capital da Áustria, é o mais antigo
ESTÃO ALGUNS PANDAS. NA NATUREZA, ESSES ANIMAIS VIVEM EM
G

do mundo. Inaugurou em 31 de julho


de 1752, quando o imperador austríaco FLORESTAS DE BAMBUS.
Francisco Estêvão levou o primeiro grupo 40
de convidados para conhecer sua coleção
pessoal de animais. Esse passeio era privi-
légio para poucos. A população só pôde D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 40 19/12/17 14:26

entrar no local 27 anos mais tarde.


Os animais eram capturados e ex- abertura do Museu Emílio Goeldi,
E antes disso, como era? E no Brasil,
postos para a corte. Esse costume em Belém, no Pará. Mas só em 1945
quando foi inaugurado o primeiro zoo- permaneceu, mesmo com a passa- outros estados se mobilizaram para
lógico? gem do tempo. Porém, a visitação abrir seus próprios zoológicos.
A seguir reproduzimos o trecho de um aos bichos ganhou outras caracte- O Rio de Janeiro foi o primeiro, se-
texto com algumas informações interes- rísticas.
guido de São Paulo, Porto Alegre e
santes sobre a história dos zoológicos. A partir do século 18, ambientes des-
Brasília. Hoje, cerca de 120 zoológi-
tinados à preservação de animais e
A casa dos animais à sua visitação foram criados. Era o cos estão em pleno funcionamento,
Desde a Antiguidade, os animais des- início dos primeiros zoológicos no distribuídos por todo o país!
pertam a atenção de todos. No antigo mundo, sendo que, no continente [...]
Egito, por exemplo, algumas grandes americano, o pioneiro foi o da cida- ABREU, Cathia. A casa dos animais. Ciência Hoje das
espécies, como a girafa, faziam parte de de Nova York, nos Estados Unidos. Crianças, Rio de Janeiro, 27 out. 2010. Disponível em:
das coleções de bichos dos poderosos No Brasil, a história dos zoológicos <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/a-casa-dos-animais/>.
faraós – os reis daquele lugar. teve início por volta de 1895, com a Acesso em: 6 out. 2017.

40
FAZENDO CONTATOS sudoeste da China, florestas estas que vêm
sendo devastadas há cerca de 100 anos.
• COM A AJUDA DO PROFESSOR, FAÇA UMA PESQUISA EM LIVROS Realizam suas atividades no crepúsculo

D
e à noite, sendo que, durante o dia, eles
E NA INTERNET PARA ENCONTRAR IMAGENS DE PANDAS. DEPOIS,
se escondem em cavernas, árvores ocas
DESENHE ESSE ANIMAL NO QUADRO ABAIXO. ou em áreas em que o mato é mais den-
so. Além dos caules, ramos e folhas de
bambu, que são os seus alimentos prin-
cipais, eles também podem se alimentar

L
de insetos, peixes e outras plantas.

HUNG CHUNG CHIH/SHUTTERSTOCK.COM


N
P
Urso panda se alimentando.

CONEXÕES PARA O PROFESSOR


Para obter mais informações, por meio
de textos e imagens, sobre o zoológico
mais antigo do mundo e sobre o maior
IA
zoológico do mundo, acesse os links lis-
tados a seguir.
• Zoológico de Berlim – considera-
do o maior do mundo, possui cerca de
1 500 espécies de animais. Disponível
em: <http://livro.pro/vtrszq>. Acesso
em: 6 out. 2017.
• Jardim Zoológico de Viena – o mais
antigo do mundo, inaugurado em 1752,
U

mas aberto ao público somente 27 anos


depois. Disponível em: <http://livro.pro/
fcz6k8>. Acesso em: 6 out. 2017.
Sugestão de artigo:
• O PANDA PREFERE SE ALIMENTAR EM QUE MOMENTO:
• FONSECA, Virgínia. Bichos estima-
G

Os pandas preferem
DE DIA. X DE NOITE. realizar sua atividades dos (e preservados). Minas faz Ciência.
no crepúsculo e à noite. Belo Horizonte: Fapemig, n. 60, dez.
41 2014 a fev. 2015. p. 6-10. Disponível
em: <http://livro.pro/whuvnh>. Acesso
em: 6 out. 2017. O artigo trata da his-
D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 41 19/12/17 14:26 tória dos zoológicos no mundo, desde
a época do Egito antigo, passando pela
TEXTOS COMPLEMENTARES Idade Média até chegar aos dias de hoje.
ORIENTAÇÕES O Jardim zoológico de Viena é um dos O texto esclarece o que é a instituição
DIDÁTICAS poucos zoológicos no mundo a abrigar parque zoológico e expõe seus objeti-
pandas gigantes. Esses animais chegam vos, destacando o trabalho de preserva-
a ter entre 1,60 m a 1,90 m de altura, ção das espécies, que tem como referên-
FAZENDO CONTATOS podendo atingir cerca de 100 quilogra- cia o reconhecimento das características
Estimule e oriente a pesquisa de ima- mas. Em liberdade, vivem entre 10 a 15 de comportamento dos animais em seus
gens de pandas, valorizando o cuidado anos, mas em cativeiro chegam a viver ambientes naturais.
na seleção de figuras que colaborem para mais de 30 anos.
a elaboração de um bom desenho desse Animais raros nos dias atuais em am- TEMA TRANSVERSAL
animal. Peça aos alunos para incluir no bientes naturais, os pandas podem ser
desenho elementos do ambiente onde o encontrados nas poucas florestas de bam- Meio ambiente
panda vive e de sua alimentação. bus, que ficam em montanhas da região

41
OUTROS LINKS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS VAMOS APRENDER UM POUCO MAIS SOBRE OS HÁBITOS DE VIDA DOS

D
ANIMAIS. PARA ISSO, OUÇA A LEITURA DO TEXTO.
OUTROS LINKS
A atividade proposta nessa seção BIÓLOGO: PROFISSIONAL
permite aos alunos desenvolver as ha- LIGADOS À NOITE ESPECIALISTA NO ESTUDO
bilidades de leitura e interpretação de DA BIOLOGIA, ISTO É, DAS

L
texto, além da ampliação dos conteúdos A PRIMEIRA VISITA AO "GRAMADO PLANTAS, DOS ANIMAIS
E DOS AMBIENTES ONDE
estudados. No final da leitura, retome os ZOO", ZOOLÓGICO DA CIDADE DE
ELES VIVEM.
trechos do texto que não tenham sido GRAMADO, NA SERRA GAÚCHA, TEM QUE
bem compreendidos pelos alunos. Para
SER FEITA À NOITE. E SERÁ UMA MISTURA
saber onde ficaram dúvidas, faça ques- 130 A 170

N
tionamentos para a turma. Depois, pro- DE AVENTURA COM SUSPENSE O TEMPO CENTÍMETROS

TODO DO PASSEIO.
M

ponha a leitura compartilhada do texto


CO

K.
OC
ST
e, somente após essa etapa, apresente a

ER TT
GRUPOS DE ATÉ DEZ PESSOAS

S HU
atividade proposta na página 43.

YO/
ALBE RTO LO
ACOMPANHADAS POR UM BIÓLOGO
ENTRAM EM UMA TRILHA COM

P
LANTERNAS NAS MÃOS E SÓ DEPOIS
PERCEBEM QUE ESTÃO DENTRO DO
VIVEIRO E BEM PERTINHO DE TUCANOS,
CUJUBIS, ARARAJUBAS E PAPAGAIOS.
EMA.
TEXTOS COMPLEMENTARES COMO A VISTA É PARA OBSERVAR O
IA
ATÉ 66
Um animal de hábito noturno, quase MODO DE AS AVES DORMIREM, NÃO CENTÍMETROS

sempre presente nos zoológicos, que DÁ PARA FALAR ALTO NEM TENTAR
desperta grande interesse nos alunos, é ACORDÁ-LAS.
a coruja. Se for de interesse do grupo-

CO M
E M B E R / S H U T T E R S TO C K .
-classe, selecione curiosidades do texto O PRÓXIMO PASSO É
abaixo para que eles leiam. CONHECER OS 30 A 34
CENTÍMETROS

Corujas do Brasil MICOS-DE-CHEIRO

O
FA N
Corujas, mochos e caburés merecem, E PASSAR NO

STE
de fato, o título de “rainhas da noi- MEIO DAS
U

te”. Toda sua morfologia, etologia e EMAS E DOS


M
TTE RSTO CK.C O
anatomia são adaptadas para viver,
com sucesso, à noite. Sua visão é mais OURIÇOS – QUE TUCANAÇU.
sensível e acurada que a maioria dos ESTARÃO BEM
NE/SH U

animais, conseguem perceber um


EB O

ACORDADOS
pequeno animal na escuridão quase
[...].
G

total, evitar galhos e outros obstácu-


ARARAJUBA.
los no meio da mata e capturar com
precisão uma presa veloz.
Com uma excelente visão e olhos re- 42
lativamente grandes, as corujas apro-
veitam o máximo da luminosidade
noturna para enxergar, por isso, mui- D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 42 19/12/17 14:26

tos animais como roedores e marsu-


piais diminuem suas atividades em mais de 1 kg. As corujas habitam to- se reproduzir. Os machos selecionam
noites claras para diminuir o risco de dos os biomas do nosso país, desde as o território de acordo com o poten-
serem capturados por uma coruja. E, frondosas florestas da Mata Atlântica, cial para caça e locais apropriados
ao contrário do que se pensa, elas não Amazônia até as regiões mais secas, para ninhos. Além de tentar con-
são capazes de enxergar na ausência como o Cerrado e Caatinga. quistar a fêmea pelo seu território, os
total de luz. A audição das corujas é [...] machos podem oferecer uma presa,
tão poderosa que conseguem perce- No Brasil, o período reprodutivo das como um roedor ou um inseto, como
ber um pequeno ruído distante [...]. corujas tem início no começo da pri- presente de núpcias.
[...] mavera, enquanto em regiões mais As corujas não constroem ninhos,
No Brasil ocorrem 22 espécies de co- quentes, com grande oferta de pre- aproveitam cavidades ou ninhos
rujas, algumas tão pequenas como sas, esse período ocorre durante o feitos por outros animais para ni-
a caburé-miudinho (Glaucidium mi- ano todo. É nessa época que as co- dificar. A coruja-buraqueira (Athene
nutissimum), com cerca de 60 g, até rujas vocalizam bastante, machos e cunicularia) nidifica em cavidades
aquelas de grande porte como a co- fêmeas cantam e chamam uns aos e buracos no solo feitos por outros
ruja jacurutu (Bubo virginianus) com outros à procura de um parceiro para animais, podendo ela ampliar os

42
PARADA PARA AVALIAÇÃO
O SUSPENSE NÃO PARA POR AÍ: OM
K.C
ST
OC
Aproveite essa etapa do trabalho para
OUTROS BICHOS TAMBÉM ESTARÃO
ER

TT
estabelecer uma comparação entre os co-

HU

D
D/S
MUITO DESPERTOS. É O CASO DAS

YLT
nhecimentos prévios sobre parques zo-

PH
GRA
ONÇAS-PINTADAS, CURIOSAS

HOTO
ológicos, apresentados pelos alunos no

UE BURTO N P
PARA SABER QUEM ESTÁ RONDANDO início desta Unidade, e os conhecimentos
organizados por eles até esse momento.

SU
O PEDAÇO.
Se julgar adequado, faça isso por meio
COMO SÃO CAÇADORAS de quatro ou cinco questões novas que

L
NOTURNAS, FICAM ATIVAS E devem ser elaboradas com o objetivo de
EXAMINANDO O VISITANTE. [...] 170 A 240 verificar, oralmente, o desenvolvimento
CENTÍMETROS
das habilidades de atenção à leitura do
NO ESPAÇO DOS PUMAS, professor e compreensão das informa-
ONÇA-PINTADA.
PARECERÁ QUE ELES CAMINHAM AO ções contidas nos textos “O zoo mais

N
SEU LADO. ESSES ANIMAIS GOSTAM antigo do mundo”, e “Ligados à noite”,
DE DORMIR DE DIA. e a pesquisa sobre os pandas da seção
Fazendo contatos.

M
.CO
ROSANGELA DE MOURA. LIGADOS À NOITE. FOLHA DE S.PAULO,

OC K
E RST
SÃO PAULO, 10 OUT. 2009. FOLHINHA. FORNECIDO PELA FOLHAPRESS.

UR DIA K/S HUTT


DISPONÍVEL EM: <http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/

P
dicas/di10100913.htm>. ACESSO EM: 9 DEZ. 2017.

RB
DY M Y
O
VO L
180
CENTÍMETROS
IA
PUMA.

• TROQUEM IDEIAS E LIGUEM OS ANIMAIS AO SEU HÁBITO DE VIDA.

PUMA OURIÇO

DIURNO
U

PAPAGAIO EMA

NOTURNO
G

TUCANO ONÇA-PINTADA

43

D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 43 19/12/17 18:39

buracos usando ambos os pés. A co- predadas por outras aves de rapina Durante o dia, as corujas noturnas
ruja-dos-banhados (Asio flammeus) e também por mamíferos carnívo- cochilam em seus ninhos ou escon-
prefere utilizar depressões no chão ros. Além das defesas ativas citadas, didas na folhagem das árvores, por
entre a vegetação para nidificar, en- algumas corujas usam estratégias vezes descobertas por bem-te-vis e
quanto algumas podem usar cupin- passivas de defesa. A coruja-orelhuda beija-flores. [...]
zeiros como ninho, como é o caso da (Asio clamator), por exemplo, costuma MENQ, Willian. Corujas do Brasil. Aves de Rapina Brasil,
caburé (G. brasilianum). A maioria das “inflar” o corpo eriçando as penas e 2015. Disponível em: <http://www.avesderapinabrasil.
espécies florestais utilizam cavida- também estala o bico na tentativa de com/arquivo/artigos/Corujas_brasileiras.pdf>.
Acesso em: 6 out. 2017.
des em árvores para nidificar. intimidar o predador.
No período reprodutivo, as corujas de- A maioria das corujas são ativas à noi-
fendem ativamente o ninho, emitindo te. Algumas espécies como a caburé
vocalizações de alarme e dando voos (Glaucidium brasilianum) estão ativas TEMA TRANSVERSAL
rasantes sobre os invasores. Embora no início da manhã ou ao anoitecer,
algumas espécies sejam predadoras embora algumas (como a coruja-bu- Meio ambiente
de topo, corujas menores podem ser raqueira) são ativas durante o dia.

43
ORIENTAÇÕES 2 CAPÍTULO
DIDÁTICAS
AS PLANTAS E OS ANIMAIS

D
O objetivo das atividades apresen-
tadas nesse capítulo é introduzir infor-
mações sobre a ação do calor e da luz
DEPENDEM DO SOL
do Sol nos seres vivos, utilizando como
exemplos a regulação da temperatura

L
do corpo de alguns animais e a abertura OS HÁBITOS DE VIDA DE MUITOS ANIMAIS ESTÃO RELACIONADOS COM A
das flores das plantas rainha-da-noite LUZ DO SOL. A PRESENÇA OU A AUSÊNCIA DA LUZ DO SOL FUNCIONA COMO
e onze-horas. Se julgar adequado, re- UM MARCADOR DO TEMPO. POR EXEMPLO, O JACARÉ E O SINIMBU, UM TIPO
lembre que os répteis são animais que
DE LAGARTO, PASSAM BOA PARTE DO DIA EXPOSTOS AO SOL E, COM ISSO,
necessitam ficar expostos ao calor do Sol
FICAM DESPERTOS E ATIVOS. OBSERVE ESSES ANIMAIS NAS FOTOS A SEGUIR.

N
para manter o corpo aquecido.

250
CENTÍMETROS

K
TO C
TINS
DALTON /ALA MY/LA
P
180
CENTÍMETROS

LA RRY
IN &
OM
AR
MCPHOTO/I. SCHULZ/EASYPIX

UR
LA
IA
LAGARTO SINIMBU
SOBRE TRONCO DE
JACARÉ TOMANDO SOL EM BEIRA DE RIO NO PANTANAL, ÁRVORE NO PANTANAL.
MATO GROSSO.

A TARTARUGA É OUTRO EXEMPLO: ELA

FABIO COLOMBINI
PÕE OVOS QUE PRECISAM DO CALOR DO 4
SOL PARA SE DESENVOLVER. POR ISSO, ELA CENTÍMETROS

ENTERRA OS OVOS: PARA QUE FIQUEM


U

AQUECIDOS DESDE A DESOVA ATÉ O


NASCIMENTO DOS FILHOTES.
DESOVA: AÇÃO
DE PÔR OVOS.
OVOS DE TARTARUGA-CABEÇUDA
G

NA PRAIA DE REGÊNCIA, EM
LINHARES, ESPÍRITO SANTO.

44

D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 44 19/12/17 14:26

TEXTOS COMPLEMENTARES mais baixas (abaixo de 29 °C) produ-


zem mais machos.
Leia a seguir um texto sobre a influên- Os ninhos são marcados com esta-
cia da temperatura do ambiente na deter- cas que servem para proteger e para
minação do sexo das tartarugas.
YMGERMAN /SHUTTERSTOCK.COM

sinalizar aos tartarugueiros e pesqui-


Incubação sadores, importantes informações
Depois da postura, a fêmea volta para a conservação desses animais,
para o mar. O calor da areia é res- coletadas diariamente. Ou seja, onde
ponsável pelo desenvolvimento dos há estacas, não mexa, não remova,
embriões dentro dos ovos. A determi- não passe por cima. Respeite a vida!
nação do sexo dos filhotes depende [...]
da temperatura de incubação: tem- PROJETO TAMAR. Incubação. 2011. Disponível em:
peraturas altas (acima de 30 °C) pro- <http://www.tamar.org.br/interna.php?cod=95>.
Ninho de ovos de tartaruga – Projeto Tamar.
duzem mais fêmeas; temperaturas Acesso em: 6 out. 2017.

44
estímulo) ou NEGATIVOS (quando o
1. VOCÊ JÁ TINHA VISTO ALGUMA CENA COMO AS REPRESENTADAS NAS crescimento se dá em direção con-
IMAGENS? CONTE ONDE FOI E QUE ANIMAL OBSERVOU. Resposta pessoal. trária ao estímulo). Além de serem

D
positivos ou negativos, há vários ti-
2. COMO VOCÊ EXPLICARIA ESSE HÁBITO DE VIDA DOS ANIMAIS: pos de tropismos com relação ao tipo
Respostas prováveis: de estímulo que os induzem [...]
A EXPOSIÇÃO AO SOL POR LONGOS PERÍODOS DO DIA? os animais se expõem ao
sol porque, se o dia está frio, o corpo deles também fica frio/para esquentar o corpo/para não sentir frio. Fototropismo
AS PLANTAS NECESSITAM DA LUZ DO SOL PARA PRODUZIR ALIMENTOS, O fototropismo já era estudado por
Darwin, que determinou que caules e
MAS SERÁ QUE ESSE É O ÚNICO ASPECTO DA VIDA DAS PLANTAS INFLUENCIADO
folhas possuem fototropismo positivo

L
PELA PRESENÇA DA LUZ SOLAR? (crescem em direção à luz) e raízes
CACTO: PLANTA CARNUDA possuem fototropismo negativo. [...]
OBSERVE OS EXEMPLOS DE DUAS FLORES: A
E ESPINHOSA, COMUM EM Geotropismo
RAINHA-DA-NOITE, QUE É UM CACTO QUE VIVE LOCAIS QUENTES E SECOS. Também conhecido como gravitro-
NO DESERTO, E A ONZE-HORAS. pismo.
Caules possuem geotropismo ne-

N
ATÉ 5 gativo enquanto as raízes possuem
CENTÍMETROS
geotropismo positivo. [...]
FLOR ONZE-HORAS Hidrotropismo
Em sua busca constante por água,
FOTOS: EDUARDO SANTALIESTRA

ABERTA. A FLOR
DESSA PLANTA praticamente todas as plantas pos-
ABRE NA PARTE DA FLOR ONZE-HORAS suem raízes com hidrotropismo po-

P
MANHÃ, PERTO DAS FECHADA. ESSA sitivo. Este estímulo é tão forte que
11 HORAS. SEU NOME FLOR FECHA AO pode abolir o geotropismo positivo
VEM DESSE FATO. ENTARDECER. das raízes e, em alguns casos, as
raízes podem crescer com geotropis-
mo negativo, se houver fonte de água
ATÉ 30
CENTÍMETROS disponível, localizada de tal forma
que a estimule a fazer isso.
IA
[...]
FOTOS: FABIO COLOMBINI

Nastismos
Ao contrário dos tropismos que são
uma forma de crescimento direcio-
nal irreversível, os nastismos são re-
FLOR RAINHA-DA-NOITE FECHADA. FLOR RAINHA-DA-NOITE ABERTA. A FLOR versíveis e podem ser interpretados
DESSA PLANTA ABRE AO ANOITECER E como movimentos observáveis mui-
FECHA QUASE AO AMANHECER. tas vezes a olho nu e são determi-
nados por diferenças de turgor das
3. EM QUE PERÍODO DO DIA A FLOR DE CADA UMA DESSAS PLANTAS ABRE? células de um determinado tecido.
U

[...]
A flor rainha-da-noite abre só à noite, enquanto a flor da planta onze-horas abre durante o dia.
DORNELAS, Marcelo C. Tropismos e nastismos.
2015. Disponível em: <http://files.bv581.webnode.
com/200000052-68d6a69d04/resumo_aula_tropismos.
pdf>. Acesso em: 7 out. 2017.
4. QUAL FLOR DESSAS PLANTAS PRECISA DA LUZ SOLAR PARA ABRIR? É importante deixar claro que, embora
G

causados pela luz, os exemplos de nastis-


A flor da planta onze-horas.
mo apresentados na atividade dessa página
não são exemplos de fototropismo. O que
45
ocorre é que os raios luminosos funcionam
como um sinal que provoca o movimento,
D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 45 19/12/17 14:26
mas não o orienta. Movimentos como esses
também podem ser provocados pela varia-
TEXTOS COMPLEMENTARES Tropismos versus Nastismos ção de calor ao longo do dia.
Tropismos decorrem do crescimento
Para ampliar seu conhecimento, vale diferencial da planta ou parte dela
lembrar que os movimentos verificados [...], geralmente são irreversíveis e TEMA TRANSVERSAL
nas plantas onze-horas e rainha-da-noi- ocorrem em resposta a um estímulo
te são chamados nastismos e estão rela- externo, sendo dependentes de sua Meio ambiente
cionados à ocorrência do dia e da noite. direção. Já os nastismos são geral-
A onze-horas abre suas pétalas na par- mente decorrentes de expansão di-
te do dia com luz mais intensa e calor ferencial de um grupo de células [...], CONEXÕES PARA OS ALUNOS
geralmente são reversíveis e ocorrem
mais forte. Já a rainha-da-noite, que
em resposta a um estímulo externo, • GOMES, Álvaro Cardoso. O dia em
floresce uma única vez ao ano, abre as sendo independentes de sua direção.
que o Sol sumiu. 6. ed. São Paulo:
pétalas por poucas horas, sempre após Tropismos FTD, 1998. Um dia o Sol sumiu. Mas
as 9 horas da noite. O texto a seguir [...] podem ser POSITIVOS (quando Felipe e o gato Mumu resolveram esse
aprofunda o tema. o crescimento se dá em direção ao mistério.
45
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS SERÁ QUE O DESENVOLVIMENTO DAS PLANTAS PODE SER AFETADO

D
PELA FALTA DA LUZ SOLAR?
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS • PARA TENTAR ACHAR UMA RESPOSTA, ACOMPANHE A LEITURA DO
Com base na leitura das etapas de PROFESSOR.
montagem do experimento apresenta- ELE VAI DESCREVER PARA VOCÊS UM EXPERIMENTO REALIZADO,
do, os alunos devem expor suas hipóteses

L
EM PEQUENOS GRUPOS, POR ALUNOS DE UMA CLASSE DE 1O. ANO.
sobre o objetivo desse teste e apresentar
uma justificativa para o resultado obtido:
1. PARA INICIAR O TRABALHO, ELES SEPARARAM OS SEGUINTES MATERIAIS:
a grama, na área que estava coberta, fi-
cou amarelada, aparentemente sem vida. 1 PEDAÇO DE FOLHA DE CARTOLINA OU DE PAPELÃO,
Para essa atividade prática, os alunos DO TAMANHO DE UMA FOLHA DE CADERNO

N
também devem sugerir mais uma etapa
de teste e seu possível resultado, que
deve confirmar a hipótese exposta inicial-
mente. Será dessa maneira, então, que os
alunos descobrirão que, sem a presença

P
da luz, o ser vivo utilizado no experimento
não consegue se desenvolver adequada-
mente durante a etapa de teste, já que a
luz é um componente da natureza fun-
damental para a ocorrência da fotossín-
tese, isto é, do processo de produção de
2 PEDRAS DE
alimento realizado pelas plantas.
IA
TAMANHO MÉDIO
Ao fazer a correção das atividades, re-
corra à observação das fotografias de an- 1 PEDAÇO DE PLÁSTICO TRANSPARENTE,
tes e depois do experimento (página 46). SE ESTIVER EM ÉPOCA DE CHUVA

2. OS MATERIAIS FORAM
TEMA TRANSVERSAL ORGANIZADOS EM
UMA ÁREA EXTERNA
Meio ambiente DA ESCOLA, SOBRE UM
U

TERRENO GRAMADO.

FOTOS: LUCIANO GALVÃO/LUGGUIPHOTOS


COMO ERA ÉPOCA DE
CHUVA, OS ALUNOS
PREPARARAM A
MONTAGEM COMO
MOSTRA A FOTO
G

AO LADO.
46

D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 46 19/12/17 14:26

TEXTOS COMPLEMENTARES por um tipo especial de desenvolvi-


mento [...].
O broto do feijão, usado como com-
Essas plântulas estioladas possuem
ponente de alguns pratos, é obtido em caules alongados e cotilédones do-
ausência de luz. Utilize as informações a brados e não conseguem acumular
seguir para mostrar aos alunos um exem- clorofila.
plo de vegetal que apresenta um compor- Imagine agora essas plântulas cres-
tamento diferenciado em relação à luz. cendo no solo, o ramo alongando e
empurrando as primeiras folhas de-
Introdução licadas através do solo, utilizando o
Vocês já se perguntaram por que os gancho plumular para abrir caminho.
brotos de feijão em uma salada têm Quando a plântula emerge do solo
aquele aspecto? Os brotos comestí- e as reservas limitadas de energia
veis (alfafa e feijão) são germinados dos cotilédones (dicotiledôneas) ou
e cultivados no escuro, onde passam do endosperma (monocotiledôneas)
46
PARADA PARA AVALIAÇÃO
3. A MONTAGEM FOI MANTIDA NO MESMO LUGAR POR CERCA DE SEIS
Ao observar como seus alunos reali-
DIAS. PASSADO ESSE PERÍODO, OS ALUNOS RETIRARAM AS PEDRAS, zam as etapas da atividade proposta nas

D
A FOLHA DE PAPELÃO E O PEDAÇO DE PLÁSTICO. ELES, ENTÃO, páginas 46 e 47, você poderá verificar
OBSERVARAM QUE A GRAMA FICOU ASSIM: VEJA A FOTO. o desenvolvimento das habilidades de
fazer suposições, leitura e interpretação
de texto, de observação e de discussão
de dados obtidos.

L
Será possível, também, verificar o de-
sempenho e a participação dos compo-
LUCIANO GALVÃO/LUGGUIPHOTOS

nentes dos pequenos grupos. Ao final


dessas duas atividades, proponha aos
alunos, em atividade individual, duas ou
VISTA DO GRAMADO DA três questões para verificar a aquisição de

N
ESCOLA APÓS SEIS DIAS. conteúdos conceituais e procedimentais.
4. REÚNA-SE COM DOIS COLEGAS E, COM BASE NO QUE VOCÊS VÊEM NA Discuta com a turma o resultado des-
FOTO, RESPONDAM: sa avaliação e, com base nessa conversa,
retome, se necessário, alguns conteúdos
A) NA OPINIÃO DE VOCÊS, O QUE OS ALUNOS DESSA CLASSE QUERIAM desenvolvidos.

P
TESTAR POR MEIO DESSE EXPERIMENTO? Espera-se que os alunos respondam que
a classe do 1º. ano, citada na questão,
queria testar a influência
B) O QUE SERÁ QUE CAUSOU O RESULTADO OBTIDO? da luz solar no
A ausência da luz do sol. desenvolvimento da
planta, no caso, a grama.
C) COM A AJUDA DO PROFESSOR, TENTEM DESCREVER COMO VOCÊS
IMAGINAM UMA PRÓXIMA ETAPA DESSE EXPERIMENTO QUE PUDESSE
IA
CONFIRMAR A HIPÓTESE APRESENTADA NO ITEM A.

Resposta do grupo. Nessa segunda etapa, é provável que os alunos optem por manter a área da grama

testada descoberta por um tempo.

D) IMAGINEM E ANOTEM TAMBÉM O PROVÁVEL RESULTADO DESSA ETAPA.


U

Nesse caso, é bem provável que os alunos concluam que a planta poderá se recuperar lentamente.

E) TROQUEM IDEIAS COM OS OUTROS TRIOS DA CLASSE. ELES PENSARAM


G

DA MESMA FORMA QUE VOCÊS? E O QUE ELES PENSARAM DIFERENTE?


Respostas dos grupos.
47

D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 47 19/12/17 18:42

estão esgotadas, ela precisa começar


a produzir o seu próprio alimento.
Essa transição [...] é um processo ex-
tremamente complexo, embora rápi-
JREIKA /SHUTTERSTOCK.COM

do. Minutos após a aplicação de um


único flash de luz em uma plântula
de feijão cultivada no escuro, ocor-
rem várias alterações no desenvol-
vimento [...]
[...]
ENÉAS FILHO, Joaquim; MIRANDA, Maria R. A. de;
SILVEIRA, Joaquim A. G. da. Fitocromo e controle do
desenvolvimento pela luz. Ceará: UFC, 2013.
Unidade XIV. Disponível em: <http://www. Broto de feijão ou moyashi.
fisiologiavegetal.ufc.br/Aulas%20em%20PDF%20PG/
Unidade%20XIV.pdf>. Acesso em: 7 out. 2017.

47
ATIVIDADE PRÁTICA
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
» EM BUSCA DA LUZ DO SOL

D
REÚNA-SE COM DOIS COLEGAS. VOCÊS VÃO REALIZAR UM TESTE PARA
ATIVIDADE PRÁTICA
TENTAR VERIFICAR SE EXISTE UMA RELAÇÃO ENTRE A DIREÇÃO DA LUZ DO
Nessa atividade prática, os alunos po-
SOL E O MODO DE CRESCIMENTO DAS PLANTAS.
dem verificar, por meio de observação
direta, que as plantas tendem a crescer

L
O MATERIAL QUE VOCÊS PRECISARÃO PROVIDENCIAR É O SEGUINTE:
na direção da luz, isto é, apresentam o
que se chama fototropismo positivo, DIREÇÃO: RUMO PARA ONDE 1 CAIXA DE SAPATO
como o observado na fotografia abaixo. SE DESLOCA, NO CASO, A LUZ. COM TAMPA
Sobre a montagem, lembre-se de fazer
uma abertura lateral na caixa, com apro-

N
ximadamente 4 cm por 4 cm.
3 ETIQUETAS
No caso dessa atividade, como os raios ADESIVAS
de luz incidem lateralmente, é possível
que se observe uma curvatura, paralela TERRA DE JARDIM 3 PARES DE LUVAS
a eles. DE BORRACHA

P
Durante o plantio e escolha do lugar
onde o prato aberto será deixado, infor-
me as crianças sobre as condições de ilu-

LUCIANO GALVÃO/
minação e de água necessárias ao bom

LUGGUIPHOTOS
desenvolvimento das plantas.
SEMENTES
Nesse caso, saiba que o agrião neces- DE AGRIÃO E
DE MOSTARDA
IA
sita, diariamente, de boa luminosidade e
algumas horas de sol direto. A mostarda 2 POTES PEQUENOS DE
cresce melhor com luz solar direta, mas PLÁSTICO (USADOS
E LAVADOS)
também pode ser cultivada em sombra
parcial, especialmente se o cultivo ocor- » COMO FAZER
rer no verão. Com base nessas informa-
ções, troque ideias com as crianças sobre
1. ESCREVAM O NOME DE VOCÊS E A DATA EM CADA ETIQUETA. COLEM UMA
possíveis locais para a acomodação dos
experimentos.
ETIQUETA EMBAIXO DE CADA PRATO E UMA NA CAIXA. ASSIM, VOCÊS
PODERÃO ACOMPANHAR COM FACILIDADE O EXPERIMENTO DE SEU GRUPO.
U

2. CALCEM AS LUVAS E COLOQUEM UMA PEQUENA PORÇÃO DE TERRA EM


CADA PRATO.

3. COM CUIDADO, JOGUEM SOBRE A TERRA DE CADA PRATO ALGUMAS


SEMENTES DE MOSTARDA E DE AGRIÃO. CUBRAM AS SEMENTES COM
G

UM POUCO DE TERRA.
48

D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 48 19/12/17 14:26

ATIVIDADES a discussão de resultados que, nesse caso,


COMPLEMENTARES também podem ser registrados por meio
de desenhos legendados com palavras ou
A atividade seguinte amplia a pro- frases curtas.
posta apresentada nas páginas 48 e 49
do livro do aluno. Se julgar interessante, A planta cresce em direção à luz
você pode realizá-la em conjunto com o Plante três sementes de feijão em
ANEST/SHUTTERSTOCK.COM

grupo-classe, ao mesmo tempo ou após um vaso com terra que possa caber
em uma caixa de sapatos. Em outro
a atividade prática apresentada nessa
vaso igual, plante outras três semen-
dupla de páginas. Essa atividade com-
tes. Durante todo o experimento, re-
plementar pode ser desenvolvida com o gue-as sempre que necessário.
objetivo de estimular o levantamento de Faça uma abertura em um dos lados
Broto de feijão crescendo em direção à luz, novas hipóteses, exercitar a observação menores de uma caixa de sapatos.
exemplo de fototropismo positivo. de detalhes e percepção de mudanças e Quando as plantas brotarem, colo-
48
CONEXÕES PARA O PROFESSOR
4. O PROFESSOR FARÁ UMA ABERTURA PEQUENA EM UM DOS LADOS DA
CAIXA, COMO SE VÊ NA FOTO ABAIXO. • FOTOTROPISMO (time-lapse). YouTube,
3 maio 2014. Disponível em: <http://

D
livro.pro/nruzsw>. Acesso em: 14 nov.
2017. Vídeo de germinação de plantas
de rabanete, realizado com a técnica de
time-lapse, que transforma uma sequên-
cia de fotografias em um filme. Esse tipo

L
de técnica consegue mostrar a diferen-
ça de crescimento entre as plantas que
estão bem iluminadas e as que estão na
sombra.

N LUCIANO GALVÃO/
LUGGUIPHOTOS
5. COLOQUEM UM DOS PRATOS DENTRO DA CAIXA. DEPOIS, TAMPEM A
CAIXA.

6. LEVEM O OUTRO PRATO PARA UM AMBIENTE ABERTO E PROTEGIDO DA P


IA
CHUVA FORTE E DO ACESSO DE ANIMAIS.

7. REGUEM A TERRA DOS PRATOS QUANDO NECESSÁRIO, MAS SEM ENCHARCAR


E AGUARDEM UMA SEMANA.

» OBSERVANDO E DISCUTINDO OS RESULTADOS

1. DURANTE ESSE PERIODO, FAÇAM DESENHOS EM FOLHAS BRANCAS,


U

PARA REPRESENTAR O QUE ACONTECEU COM AS SEMENTES CULTIVADAS


EM CADA PRATO. ESCREVAM PALAVRAS OU FRASES QUE AJUDEM A
IDENTIFICAR O QUE FOI REPRESENTADO. Espera-se que as sementes que ficaram dentro
da caixa tenham crescido inclinadas na direção da abertura por onde a luz penetrou na caixa. As sementes
que ficaram em um ambiente aberto, provavelmente, terão um crescimento vertical.
2. COM BASE EM SUAS OBSERVAÇÕES, O QUE FOI POSSÍVEL DESCOBRIR
G

SOBRE A RELAÇÃO ENTRE A DIREÇÃO DA LUZ DO SOL E O MODO DE


CRESCIMENTO DAS PLANTAS OBSERVADAS? Espera-se que os alunos percebam que as
plantas crescem em direção à fonte de luz, nesse caso, em direção à luz solar.
49

D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 49 19/12/17 14:26

que a caixa em posição vertical, com Aproximadamente na metade da al- ro anteparo, prenda o outro um pouco
a abertura voltada para cima, e po- tura da caixa prenda um dos antepa- acima, porém, agora, com a abertura
nha um dos vasos em seu interior. ros com fita adesiva. A abertura não do lado oposto. Que plantas atingirão
Em papel cartão (ou papelão), recorte deve ficar em cima do vaso. a altura da caixa em primeiro lugar,
dois retângulos iguais (de tamanho Tampe a caixa e mantenha-a na as do vaso que está dentro dela ou as
aproximado ao da lateral menor da vertical. Deixe o outro vaso ao lado do vaso que está fora? Por quê?
caixa). Eles servirão de anteparo e da caixa e mantenha o conjunto ilu- Quando as plantas de um dos vasos
deverão ser colocados dentro da minado por uma lâmpada, colocada atingirem a altura da caixa, compare
caixa, apoiados em suas laterais. acima da caixa, durante o dia. Du- as plantas que estão dentro da caixa
Em cada um dos retângulos, recorte rante a noite, deixe o experimento com as que estão fora com relação
uma abertura lateral junto a uma sem iluminação. Abra diariamente ao tamanho, à cor das folhas, à for-
das bordas que ocupe apenas uma a caixa para regar as plantas e ob- ma e ao comprimento do caule. Você
de suas metades (veja na imagem da servar seu crescimento. havia previsto o que aconteceu?
montagem como deve ficar a aber- Quando as plantas que estão no inte- FROTA-PESSOA, Oswaldo. Os caminhos da vida:
tura do anteparo). rior da caixa ultrapassarem o primei- Biologia no Ensino Médio: estrutura e ação. São Paulo:
Scipione, 2001. v. 1, p. 35 e 36.

49
ORIENTAÇÕES 3 CAPÍTULO
DIDÁTICAS
ORGANIZAR

D
Estimule as crianças a observar atenta-
mente cada figura dessa e da próxima pá-
gina, procurando identificar as atividades
O TEMPO
diárias que foram representadas. Pergun-
te a elas: “Quais dessas atividades vocês

L
gostam mais de realizar todos os dias?”; QUAIS ATIVIDADES VOCÊ REALIZA NO DIA A DIA?
“Quais delas vocês costumam realizar na
companhia de outras pessoas? Quem são 1. COM A AJUDA DE UM ADULTO, MARQUE COM X OS PERÍODOS DO DIA
essas pessoas?”; “Essas atividades são EM QUE VOCÊ REALIZA AS ATIVIDADES LISTADAS NO QUADRO DA PÁGINA
realizadas onde: em sua residência, na SEGUINTE.

N
escola, em um espaço de lazer, na resi-
dência de outra pessoa? Quem?”. 2. PENSE NO SEU DIA A DIA:
A) FALTOU ALGUMA ATIVIDADE NA LISTA? QUAL? Respostas pessoais.
B) CASO TENHA FALTADO, EM QUE PERÍODO DO DIA VOCÊ COSTUMA
REALIZÁ-LA?

P
3. VOCÊ GOSTARIA DE REALIZAR ALGUMA OUTRA ATIVIDADE PELA MANHÃ?
DE TARDE? À NOITE? QUAIS?
Resposta pessoal.
IA
4. EM CASA, QUEM AJUDA VOCÊ A ORGANIZAR O TEMPO DE DURAÇÃO DE
CADA UMA DAS ATIVIDADES DIÁRIAS? E NA ESCOLA?
Resposta pessoal.
U

ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
5. DAS ATIVIDADES LISTADAS NO QUADRO, QUAIS DELAS VOCÊ REALIZA:
Leia e releia em voz alta – mais de uma
vez, se necessário – o poema a seguir. Ele A) TODOS OS DIAS DA SEMANA?
G

tem como tema a feira livre, espaço pú-


blico de venda de produtos que costuma B) ALGUNS DIAS DA SEMANA? QUE DIAS SÃO ESSES? Respostas pessoais.
ser montada em pontos fixos das cidades,
50
sempre uma vez por semana.
Dia de feira
D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 50 19/12/17 18:45
[...]
– É por aqui, freguês! Paga só meia
– Alô, Dona Dora! Vamos lá, minha 2. Depois, pergunte ao grupo-classe:
dúzia e leva seis!
senhora! Compra tudo sem demora, A. Os adultos com quem você mora cos-
– Alô, Dona Maria! Alô, Seu João!
que eu tô doido pra ir embora!
Pode pegar e examinar, mas, se não tumam ir à feira? Em qual(ais) dia(s) da
– É por aqui, Seu Manuel! Tem laran-
for levar, não ponha a mão! semana?
ja madura de montão! É doce feito
– Alô, Dona Elisa! A manga que estou B. Caso eles tenham esse hábito, como
vendendo não é manga de camisa! um favo de mel, parece verde, mas
é só impressão! justificam a preferência por fazer com-
É manga pra fazer suco, se pagar
[...] pras nesse lugar?
leva no ato! O patrão ficou maluco
e mandou vender barato! VENEZA, Maurício. Dia de feira. São Paulo: Atual, 2003. 3. Dos alimentos que são vendidos nesse
– Tem alface, couve, ervilha, cenoura, p. 9-13. (Coleção Mindinho seu vizinho). tipo de comércio, cite um exemplo que
vagem, repolho! O tomate está uma você consome:
maravilha! Parece passado, mas é 1. Feita a leitura, entregue folhas de pa-
pel em branco aos alunos. Solicite a eles A. todos os dias;
bom pra molho!
– Alô, madame! Alô, moça bonita! que elaborem nas folhas desenhos que B. cerca de uma vez por semana;
Não aperta, senão o tomate grita! ilustrem situações descritas no poema. C. cerca de uma vez por mês.
50
ínterim, observe que, mesmo com
ATIVIDADES DO DIA A DIA o aparecimento das lojas, super-
mercados e shoppings, as feiras per-

D
manecem colorindo as pequenas e
grandes cidades do mundo, reafir-
mando uma das mais antigas tra-
dições do homem.
O termo “feira” deriva do latim
“feria” e significa dia santo, feria-
do ou dia de descanso, posto que

L
MANHÃ Respostas pessoais.
os comerciantes, preocupados em
TARDE vender o excedente da produção,
NOITE se reuniam próximo das igrejas
aos domingos (dia do Senhor) para
comercializar seus produtos, já que
eram os locais que apresentavam o

N
maior fluxo de pessoas.
[...]
TODA MATÉRIA. História e origem das feiras. 4 maio
2015. Disponível em: <http://www.todamateria.com.br/
historia-e-origem-das-feiras> Acesso em: 14 nov. 2017.
MANHÃ Respostas pessoais.

P
TARDE

NOITE ATIVIDADE
INTERDISCIPLINAR
Língua Portuguesa
IA
TEMA TRANSVERSAL
MANHÃ Respostas pessoais.

TARDE Pluralidade cultural


NOITE
U

MANHÃ
SIDNEY MEIRELES/GIZ DE CERA

Respostas pessoais.

TARDE
G

NOITE

51

D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 51 19/12/17 18:47

TEXTOS COMPLEMENTARES (cidades medievais amuralhadas) re-


presentaram o local de origem das
O texto a seguir aborda a origem das feiras medievais, de forma que se
feiras livres. desenvolveram a partir da intensifi-
História e origem das feiras cação do comércio a partir do século
XI, e mais adiante com o surgimento
Origem e desenvolvimento
da burguesia e do crescimento de-
das feiras mográfico. Note que, anteriormente,
Sua origem é incerta, embora os his- os burgos representavam os centros
toriadores afirmem a presença desse religiosos e militares, propriedades
evento social desde 500 a.C., em al- dos senhores feudais.
gumas civilizações antigas, tal qual a Diante disso, as feiras foram se de-
fenícia, grega, romana, árabe. senvolvendo, sendo que esse fenô-
Mais adiante, no fim da Idade Média meno existe até os dias de hoje, em
(entre os séculos XI e XIV), os burgos todas as partes do mundo. Nesse

51
ORIENTAÇÕES EXISTEM ATIVIDADES QUE NÓS NÃO REALIZAMOS TODOS OS
DIDÁTICAS DIAS OU EM TODAS AS SEMANAS.

D
Estimule a etapa de troca entre os alu- 6. FAÇA UM DESENHO PARA REPRESENTAR UMA ATIVIDADE QUE COSTUMA
nos. Seus livros devem ser mostrados, uns REALIZAR. Respostas pessoais.
para os outros, para que o grupo-classe
possa ter uma ideia da diversidade de ati- A) SOMENTE EM ALGUNS MESES DO ANO.
vidades representadas. Faça também uma

L
contagem de quantas crianças represen-
taram as mesmas atividades, comunique
esse número aos alunos e comente com
eles o fato de que, mesmo tendo se lem-
brado das mesmas ocasiões, o modo de

N
representação foi individual, próprio de
cada criança.

NOME DA ATIVIDADE:

P
ONDE ELA É REALIZADA:

B) SOMENTE OU, PREFERENCIALMENTE, UMA VEZ POR ANO.


IA
U
JANJÃO E MIRIAN
ILUSTRAÇÕES:

NOME DA ATIVIDADE:

ONDE ELA É REALIZADA:


G

ATIVIDADES
COMPLEMENTARES 7. CONTE PARA OS COLEGAS QUAIS ATIVIDADES VOCÊ REPRESENTOU.
Resposta pessoal.
Proponha ao grupo-classe a realização 52
de uma entrevista. Você pode organizá-la
no formato de ficha e copiá-la em folhas
de papel sulfite. Depois, entregue uma D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 52 19/12/17 14:26

folha para cada aluno.


• NOME DO ENTREVISTADO: • A QUE HORAS SE LEVANTA?
Os trabalhadores da noite
• IDADE: • ONDE COSTUMA FAZER AS SUAS RE-
VOCÊ SABIA QUE À NOITE, ENQUAN- FEIÇÕES?
TO VOCÊ DORME, MUITAS PESSOAS
• PROFISSÃO:
TRABALHAM? E COMO SERÁ QUE ELAS • HORÁRIO DE ENTRADA NO TRABA- • HORÁRIOS DAS REFEIÇÕES:
SE SENTEM COM ESSA MUDANÇA NO LHO: • COSTUMA REALIZAR ATIVIDADES
RITMO DE VIDA? • HORÁRIO DE SAÍDA DO TRABALHO: DE LAZER COM A FAMÍLIA OU COM
AMIGOS? QUANDO? E COM QUEM?
1. REÚNA-SE COM MAIS DOIS COLE-
GAS. JUNTOS, ENTREVISTEM UMA PES- • EM QUAIS DIAS DA SEMANA TRA-
SOA QUE TRABALHA À NOITE. COM A BALHA DURANTE ESSE PERÍODO DO Pergunte ainda aos alunos: será que
AJUDA DE UM ADULTO, ANOTEM NOS DIA? outros animais conseguiriam mudar o
ESPAÇOS AS RESPOSTAS DADAS PELO • A QUE HORAS COSTUMA DORMIR? ritmo de vida como fazem essas pessoas?
ENTREVISTADO. Por quê?

52
PELOS CAMINHOS DA ARTE
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
AS FESTAS BRASILEIRAS

D
Se julgar interessante, amplie o re-
pertório dos alunos, mostrando a eles
NAS DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL SÃO REALIZADAS ANUALMENTE algumas obras de arte em que estão
FESTAS QUE MOSTRAM A CULTURA DE NOSSO PAÍS. VAMOS VER ALGUNS representadas cenas de carnaval, outra
EXEMPLOS. festa brasileira, anual, muito importan-
te. Entre elas estão: Cena de Carnaval,

L
Jean Baptiste Debret, 1823; Carnaval em

RUBENS CHAVES/PULSAR IMAGENS


Madureira, Tarsila do Amaral, 1924; Fi-
guras com fantasias carnavalescas, E.
Di Cavalcanti, 1925; Porta-estandarte,
Lula Cardoso Ayres, 1986; Bloco carna-
valesco, Candido Portinari, 1933-1934.

N
APRESENTAÇÃO DA ORIENTAÇÕES
QUADRILHA FAZENDA DIDÁTICAS
NORDESTINA, NO PARQUE

P
DO POVO, CAMPINA
GRANDE, PARAÍBA.
A atividade proposta nessa página am-
JUNHO DE 2015. plia o conhecimento sobre a passagem
do tempo, por meio da apresentação de
MARCIO MELO / FOTOARENA
dois exemplos de festas anuais, que são
tradicionais no Brasil. Conte aos alunos
que o boi é um dos personagens mais
comuns das festas tradicionais brasilei-
IA
ras, em diferentes regiões e em diferentes
épocas do ano.
Como são muitos os exemplos de fes-
tas anuais brasileiras, utilize revistas, fotos,
reportagens de televisão e vídeos para ilus-
trar alguns deles. Se houver interesse da
turma, proponha uma pesquisa coletiva,
FESTA DO BUMBA MEU por exemplo, sobre uma festa anual típica
BOI DE MORROS EM da região onde vivem os alunos ou sobre
SÃO LUÍS, MARANHÃO.
U

uma festa anual de outra região brasilei-


JUNHO DE 2014.
ra. A escolha da festa pode ser feita por
meio de uma eleição na classe. Os regis-
1. FESTAS PARECIDAS COM AS DAS FOTOS ACIMA ACONTECEM NA CIDADE tros dessa descoberta podem ser feitos
OU NA REGIÃO EM QUE VOCÊ MORA? QUAL FESTA? Respostas pessoais. por meio de um painel coletivo, bem co-
lorido, com desenhos e/ou colagens e/ou
2. CITEM OS NOMES DE OUTRAS FESTAS QUE ACONTECEM EM SUA CIDADE
G

fotos, palavras e sentenças curtas. Chame


SOMENTE UMA VEZ POR ANO. a atenção das crianças para que não se
esqueçam de dar um título ao painel. Se
53 preferir, proponha a elaboração de car-
tazes, montados em trios ou quartetos.
D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 53 19/12/17 14:26

TEXTOS COMPLEMENTARES tória, seus personagens, a dança e Grande do Sul é conhecido como
a indumentária transformaram-se Boi Barroso. [...]
Para ampliar seus conhecimentos so-
em cores e formas plásticas pelas Certa vez, em Santa Catarina, um
bre o Bumba meu boi, uma das festas mãos e pelo olhar de alguns de nos- mamão verde foi usado como a cabe-
representadas nas fotos dessa página, leia sos artistas. [...] ça do boi na festa. Desde então ele fi-
o texto a seguir. Durante as apresentações da fes- cou conhecido como Boi-de-mamão,
[...] ta do boi, ele é representado por e os personagens mais conhecidos
No Brasil do século XVIII, o Bumba uma pessoa vestida com uma ar- dessa festa são Bernúncia e Marico-
meu boi surgiu como crítica aos pro- mação feita de madeira, arame ou ta, esta última uma boneca de três
blemas sociais da época. Brincando e papelão presa a uma cabeça de boi metros de altura. [...]
contando a história do boi, os escra- modelada e coberta por um pano SANTA ROSA, Nereide Schilaro. Festas e tradições.
vos denunciavam e ridicularizavam bem colorido, que pode ser pintado São Paulo: Moderna, 2001. p. 9-11.
seus patrões. ou bordado. (Coleção Arte e Raízes.)
A importância cultural e a popula- Nos estados do Sul, o Bumba meu
ridade do Bumba meu boi, sua his- boi recebe outros nomes. No Rio
53
REMEXENDO NO BAÚ
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
MEDINDO A PASSAGEM DO TEMPO

D
REMEXENDO NO BAÚ ALGUNS POVOS ANTIGOS PERCEBIAM A PASSAGEM DO TEMPO
Esta página introduz noções referentes OBSERVANDO A NATUREZA. POR EXEMPLO, OLHANDO O CÉU, DE
ao comportamento dos seres humanos DIA E DE NOITE, O SOL E AS ESTRELAS PARECIAM MUDAR DE LUGAR
em relação à observação da passagem EM UM MESMO DIA.

L
do tempo.
AO LONGO DAS SEMANAS E DOS
Converse com o grupo-classe e per-
gunte aos alunos se eles já viram algu- MESES, A POSIÇÃO E A FORMA DA
ma ilustração, foto ou vídeo que mostre LUA TAMBÉM PARECIAM MUDAR.
pessoas mais antigas ou povos atuais de

N
diferentes regiões observando corpos ce- VEJA ESTAS CENAS. ELAS MOSTRAM
lestes e até mesmo se referindo a movi- UM POVO ANTIGO OBSERVANDO O
mentos aparentes desses corpos no céu. CÉU À PROCURA DE REGULARIDADES
Pergunte aos alunos se já chegaram a DA NATUREZA.
fazer observações do céu a olho nu, isto
é, sem instrumentos, de dia ou do céu

P
noturno, que tenha lhes dado indicações
de movimentos aparentes de corpo celes-
tes ao longo dos dias. Eles já observaram,

FABIO EUGENIO
por exemplo, diferentes fases da Lua? E
a presença das sombras? Tentaram, por
exemplo, levantar alguma hipótese refe-
IA
rente às mudanças de posição e tamanho SÉCULO: MEDIDA DE
das sombras? NO DECORRER DOS ANOS E TEMPO QUE EQUIVALE

Explique também ao grupo-classe que SÉCULOS, ALGUMAS TÉCNICAS FORAM A CEM ANOS.

usar instrumentos, como os apresenta- DESENVOLVIDAS PARA REGISTRAR A


PASSAGEM DO TEMPO.

LEIGH PRATHER/SHUTTERSTOCK.COM
dos nessa dupla de páginas, ajudou o ser
humano a responder a essas e a outras
perguntas sobre os fenômenos observa- VEJA ESSES DOIS EXEMPLOS.
dos na natureza. A passagem do tempo
é apenas um exemplo. 1. VOCÊ JÁ VIU UMA AMPULHETA? ONDE ELA ESTAVA?
Resposta pessoal.
U

AMPULHETA.
2. COM A AJUDA DO PROFESSOR, PESQUISE E ANOTE:
• QUAIS MATERIAIS SÃO UTILIZADOS PARA FAZER UMA AMPULHETA?
Resposta pessoal.
G

TEXTOS COMPLEMENTARES
54
Caso julgue interessante ampliar um
pouco mais essa conversa com os alunos,
utilize o texto seguinte como referência. D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 54 19/12/17 14:27

Ele traz algumas informações históricas


sobre a ampulheta. próxima badalada acontecia meia pó de prata, pó da mistura de dois
hora depois, quando a areia já havia outros metais, o estanho e o chumbo.
O medidor de tempo escoado completamente para a parte Essa última mistura era comum nas
A ampulheta, que pode ter sido in- inferior da ampulheta e ela era vira- chamadas ampulhetas de 24 horas.
ventada no século VIII, por um mon- da novamente. Assim, se controlava Na época das navegações, ainda por
ge francês de nome Luipraud, é um o tempo de viagem. volta do século XIII, os navegadores
instrumento que mede pequenos A ampulheta era tão importante que também observavam muito o céu à
intervalos de tempo. era guardada por pajens; para que noite, a olho nu, usando a mudança
As ampulhetas usadas nos navios, não fosse destruída. aparente de posição de algumas es-
na época das grandes descobertas, A areia, material importante na trelas como referência para a passa-
eram de 1 hora, 2 horas ou mais ho- construção desse instrumento, podia gem do tempo. A partir do século XV,
ras, sendo que as mais usadas eram ser branca ou vermelha, mas sempre os primeiros instrumentos de obser-
as de meia hora. Ao virar a ampu- fina e homogênea. No seu lugar tam- vação do céu começaram a ser cons-
lheta, o marinheiro responsável pelo bém podiam ser utilizados materiais truídos e novos conhecimentos sobre
controle do tempo tocava o sino; a como ovos moídos, pó de mármore, a passagem do tempo desenvolvidos.

54
A AMPULHETA MARCA PERÍODOS DE TEMPO CURTOS, COMO MINUTOS ATIVIDADE
OU HORAS. INTERDISCIPLINAR

D
3. E UM RELÓGIO DE SOL, VOCÊ JÁ VIU? ONDE? TENTE DESCREVER COMO Língua Portuguesa
ELE ERA. Respostas pessoais.

A FOTOGRAFIA ABAIXO MOSTRA O RELÓGIO DE SOL DE UMA CIDADE CONEXÕES PARA O PROFESSOR
BRASILEIRA. TENTE IDENTIFICAR, NA IMAGEM, A POSIÇÃO DO PONTEIRO. • LIMA, Jorge de. Minha Sombra. In:

L
——————
. Obra Completa. 19. ed. Rio
de Janeiro: José Aguillar, 1958.

N
P
IA
EDSON GRANDISOLI/PULSAR IMAGENS

RELÓGIO DE SOL NA LOCALIDADE DE DOMINGOS MARTINS, ESPÍRITO SANTO. JANEIRO DE 2014.


U

4. AGORA RESPONDA: QUE HORAS O RELÓGIO DE SOL DA FOTO MARCA?


O relógio de sol marca pouco mais que 12 horas.
NESSE TIPO DE RELÓGIO, AS SOMBRAS DOS PONTEIROS SÃO PROJETADAS
NUMA BASE CIRCULAR. ESSAS SOMBRAS, QUE MUDAM AO LONGO DO DIA,
EQUIVALEM ÀS HORAS DE UM RELÓGIO COMUM OU DIGITAL.
G

5. DISCUTA COM SEUS COLEGAS: POR QUE USAR O NOME RELÓGIO DE SOL?
Resposta esperada: O relógio de sol recebe esse nome porque indica as horas conforme a projeção da luz solar.
55

Minha sombra eu só queria


D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 55 19/12/17 14:27 ter o humor que você tem,
ter a sua meninice,
ATIVIDADES ser igualzinho a você.
Minha Sombra
COMPLEMENTARES
De manhã a minha sombra E de noite quando escrevo,
Como a noção de sombra está sendo com meu papagaio e o meu macaco fazer como você faz,
introduzida nesse momento, amplie um começam a me arremedar. como eu fazia em criança:
pouco mais o conhecimento desse termo E quando eu saio Minha sombra
por meio da leitura do poema Minha Som- a minha sombra vai comigo você põe a sua mão
fazendo o que eu faço por baixo da minha mão,
bra, do poeta alagoano Jorge de Lima. Or-
seguindo os meus passos. vai cobrindo o rascunho dos meus
ganize as crianças em uma roda e faça uma poemas
leitura pausada. Depois, releia e converse Depois é meio-dia.
sem saber ler e escrever.
E a minha sombra fica do tamanhinho
com elas sobre o conteúdo de cada estrofe.
de quando eu era menino. LIMA, Jorge de. Jorge de Lima:
Ao final, solicite desenhos individuais Depois é tardinha. minha sombra. Rádio Cultura FM. Cultura.
Disponível em: <http://culturafm.cmais.com.br/
que representem as ideias apresentadas E a minha sombra tão comprida radiometropolis/lavra/jorge-de-lima-minha-sombra>.
no poema. brinca de pernas de pau. Acesso em: 5 out. 2017.

55
EM AÇÃO
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
A PRESENÇA E A INTENSIDADE DE LUZ E DO CALOR DO SOL INFLUENCIAM

D
O RITMO DE VIDA DE PLANTAS E ANIMAIS; ENTRE ELES, OS SERES HUMANOS.
EM AÇÃO
• A SEQUÊNCIA DE IMAGENS SEGUINTES MOSTRA RUAS ARBORIZADAS
A atividade proposta nessa seção, que COM UM TIPO DE ÁRVORE CHAMADO PLÁTANO EM DIFERENTES
encerra a unidade, permite aos alunos ÉPOCAS DO ANO.
exercitar a observação e comparação

L
atenta de detalhes representados em 1. EM PEQUENOS GRUPOS E COM A AJUDA DO PROFESSOR, INTERPRETEM
uma sequência de imagens de plátanos, E DESCREVAM O QUE REPRESENTA CADA UMA DAS CENAS A SEGUIR.
em diferentes momentos do ano. Essa DEPOIS, AINDA EM GRUPO, RESPONDAM A QUESTÃO 2.
atividade também abre espaço para a
introdução de noções sobre as estações 1

N
do ano, considerando que o aspecto de
um plátano que mais chama a atenção é
quando fica recoberto de folhas verme-
lhas, na época do outono.

P
KAROL KOZLOWSKI/SHUTTERSTOCK.COM

PLÁTANOS NO MÊS
DE MAIO, EM RUA
IA
DE COLONIA DEL
SACRAMENTO, URUGUAI.

2
U

TAESIK PARK/SHUTTERSTOCK.COM
PLÁTANOS NO MÊS
DE JULHO, EM RUA
G

DE COLONIA DEL
SACRAMENTO, URUGUAI.

56

D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 56 19/12/17 14:27

TEXTOS COMPLEMENTARES verão, elas ficam amareladas; no na produção de clorofila, pigmento


outono, adquirem um tom verme- de cor verde que pode ser encontra-
O plátano é uma planta de grande
lho intenso; e caem no inverno. Por do nas folhas dos plátanos. Dessa
porte – podendo ultrapassar os 30
ter uma mudança no aspecto das forma, acabam se destacando outros
metros de altura –, nativa da Eurásia folhas tão evidente, para alguns pigmentos, presentes também nas
e América do Norte, e, portanto, de especialistas na área de Botânica, folhas, porém, em menor concentra-
regiões subtropicais e temperadas. “observar um plátano é observar o ção: os carotenoides e as antociani-
No Brasil, essa planta pode ser en- andar do tempo”. nas, que dão às estruturas vegetais
contrada nos estados do Rio Grande A cor que as folhas do plátano adqui- tons de amarelo, laranja, vermelho,
do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato rem no outono está relacionada ao azul, entre outros. Apesar de tolerar
Grosso do Sul e São Paulo. período de duração das noites, mais bem o frio, o plátano deve ser culti-
O plátano apresenta folhas largas longas e mais frias, nessa época do vado, exposto ao sol pleno. Quanto à
e planas que mudam de aspecto ao ano e à presença de pigmentos de di- rega, indica-se que seja feita a cada
longo do ano. Na primavera, suas ferentes cores nas células das folhas. 10 dias, apesar de essa planta tolerar
folhas têm um tom verde claro; no Sabe-se que, no outono, há redução bem a falta de água.

56
carotenoides, de tons amarelo, laranja e
2. QUANTO TEMPO VOCÊ ACHA QUE SE PASSOU, ENTRE: marrom, e das antocianinas, de tons ver-
• A CENA 1 E A CENA 2? melho e violeta.

D
Outro fator contribui para que as co-
1 DIA 1 SEMANA MAIS DE 1 MÊS res das folhas das plantas fiquem mais
vibrantes no outono, é a ocorrência da
• A 2 E A 3? sequência seguinte: primavera quente e
úmida, verão quente e ensolarado, e um
1 DIA 1 SEMANA MAIS DE 1 MÊS início de outono ensolarado, com quedas

L
significativas de temperatura durante a
• A 3 E A 4? noite. Como as estações do ano não se
apresentam exatamente iguais todos os
1 DIA 1 SEMANA MAIS DE 1 MÊS anos, essa é uma das explicações para
que os aspectos das plantas não fiquem

N
idênticos todos os anos.
Como a diversidade de comportamen-
3 to das plantas é muito grande, mesmo
no outono e inverno, algumas plantas
não perdem suas folhas, já que até essas
estruturas se recobrem de um tipo de

P
cera. Esse é o caso dos pinheiros, muito
comuns na região sul do nosso país.
4 Vale a pena comentar que nós pode-
mos observar o resultado da presença dos
pigmentos citados acima, mesmo ao lon-
go de outras estações do ano e em ou-
IA
tras regiões do planeta. Basta lembrar de

CK.COM; EDITORIA DE ARTE


plantas que utilizamos como alimentos;
entre elas, a cenoura, a beterraba, o mi-
lho, a banana, as maçãs e uvas vermelhas,

UKMOONEY, IVN3DAIVN3DA, NEYDTSTOCK, YURI SAMSONOV, SWETLANA WALL, ANMO/SHUTTERSTO


os morangos, as cerejas, as ameixas e os
pêssegos são bons exemplos disso.
GLOBAL_PICS/GETTY IMAGES

PLÁTANOS NO MÊS DE SETEMBRO, EM RUA


WATCHTHEWORLD/ALAMY/LATINSTOCK

DE COLONIA DEL SACRAMENTO, URUGUAI.


G

PLÁTANOS NO MÊS DE NOVEMBRO, EM RUA


DE COLONIA DEL SACRAMENTO, URUGUAI.
57

D3-CIE-F1-1066-V1-U2-034-057-LA-G19.indd 57 19/12/17 18:59

TEXTOS COMPLEMENTARES temperaturas vão caindo, na época de


outono, as folhas de algumas espécies de
Se julgar adequado, amplie os conhe-
plantas vão adquirindo tons de amarelo,
cimentos dos alunos sobre a característica
vermelho, laranja, dourado, marrom até
do plátano e de tantas outras espécies de
chegar o momento em que elas caem.
árvores e arbustos que ficam com suas
A queda das folhas é um mecanismo de
folhas em tons avermelhados na época sobrevivência, já que as folhas não con-
do outono. Por não ser uma característica seguem resistir às temperaturas muito
comum entre as plantas de regiões mais baixas da época de inverno. As hastes,
quentes, como o Brasil, pode ser interes- ramos e brotos sobrevivem porque ficam
sante introduzir noções sobre a fisiologia cobertas por uma espécie de cera.
das plantas com base nesse fenômeno. Como já foi dito no caso do plátano,
À medida que os dias passam, a in- é nessa estação do ano que se intensifi-
tensidade da luz solar vai reduzindo e as cam nas folhas a presença dos pigmentos
57
CORPO HUMANO
UNID
OBJETIVO GERAL

AD
E

D
EM AÇÃO!
O principal objetivo desta Unidade
é ampliar o conhecimento acerca do
corpo humano, evidenciando a impor-
tância da prática de atividades físicas e
os cuidados com a higiene na infância e
reconhecendo e valorizando mudanças

L
próprias da faixa etária dos alunos e
suas diferenças individuais.

OBJETIVOS

N
ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS CONCEITUAIS
• Reconhecer que por volta dos 7 anos
o ser humano passa por diversas mu-

P
danças, como o crescimento do corpo e
a troca dos dentes.
• Ampliar o conhecimento sobre a
dentição e os cuidados necessários para
manter os dentes saudáveis.
• Reconhecer a prática regular de ativi-
IA
dades físicas e os cuidados diários com a
higiene do corpo como hábitos impor-
tantes para a manutenção da saúde.

CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
• Fazer suposições.
• Coletar, registrar, organizar, ler e in-
terpretar, identificar e comparar dados,
U

individualmente e em grupo, por meio


de diferentes linguagens.
• Expor e discutir oralmente os conhe-
cimentos prévios e os conhecimentos
construídos ao longo da Unidade.
• Compreender e realizar etapas de
G

uma atividade prática.

CONTEÚDOS ATITUDINAIS 58

• Valorizar a importância dos hábitos


diários de higiene na manutenção da D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 58 19/12/17 15:52

saúde do corpo.
• Reconhecer e respeitar as diferenças versem sobre elas. Durante esse tem-
individuais, em relação ao processo de ORIENTAÇÕES po, circule pela sala e chame a atenção
desenvolvimento do corpo e à capacida- DIDÁTICAS dos alunos para os detalhes represen-
de de realização de atividades físicas. tados em cada uma das imagens. Ao
fazer a observação dos detalhes, será
• Perceber-se como componente do
grupo e valorizar as vivências que esse PARA COMEÇO DE CONVERSA possível identificar e ordenar capacida-
grupo proporciona. Por meio de imagens que retratam eta- des físicas que são adquiridas ao longo
pas do desenvolvimento de uma criança, do tempo.
a atividade apresentada nessas páginas Em seguida, passe para a atividade de
propicia a exploração de conhecimentos representação da fase da vida de Lia que
prévios dos alunos e amplia noções sobre não foi retratada. Caso algum aluno sinta
o ciclo de vida do ser humano. dificuldade para fazer a representação so-
Reserve um tempo da aula para que licitada, colabore relembrando conquistas
os alunos observem as imagens e con- da fase de infância que são muito signi-
58
HABILIDADES
DA BNCC

D
A INFÂNCIA É O PERÍODO DA VIDA DE UM SER HUMANO
QUE VAI DO NASCIMENTO ATÉ A FASE DE ADOLESCÊNCIA. • (EF01CI02) Localizar e nomear partes
NESSE PERÍODO, O CORPO DAS CRIANÇAS PASSA POR do corpo humano, representá-las por
MUITAS MUDANÇAS. ELAS TAMBÉM DESENVOLVEM A meio de desenhos e explicar oralmente
suas funções.
CAPACIDADE DE FAZER MUITAS COISAS NOVAS.
• (EF01CI03) Discutir as razões pelas

L
• OBSERVEM AS IMAGENS DE LIA. ELAS MOSTRAM ETAPAS quais os hábitos de higiene do corpo (la-
DA INFÂNCIA DESSA CRIANÇA, DESDE O NASCIMENTO var as mãos antes de comer, lavar os den-
ATÉ OS 7 ANOS. tes, limpar olhos, nariz e orelhas etc.) são
necessários para a manutenção da saúde.
• ESCOLHAM E DESENHEM NO ESPAÇO EM BRANCO • (EF01CI04) Comparar características

N
UMA ETAPA DA VIDA DE LIA QUE NÃO TENHA SIDO físicas entre os colegas, de modo a cons-
MOSTRADA NAS OUTRAS IMAGENS. Resposta pessoal. tatar a diversidade de características,
reconhecendo a importância da valori-
zação, do acolhimento e do respeito a
essas diferenças.

P PROGRAME-SE
Para esta Unidade é importante conhe-
cer com antecedência:
No livro do aluno
IA
• Atividade com fotografias da página 60.
• Atividade prática e Material Com-
plementar da página 61.
• Medida da altura dos alunos da pá-
gina 62.
• Atividade física das páginas 70-71.
• Material Complementar/Jogo da
página 81.
U

No manual do professor
ROBERTO WEIGAND

• Construção de gráfico da página 62.


• Sugestões de vídeo e entrevista na
página 66.
• Atividade complementar e vídeo na
G

página 68.
• Atividade física na página 70.
59
• Curta-metragem na página 77.
• Sugestão de brincadeira da página 78.
D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 59 19/12/17 15:53

ficativas, como a capacidade de sentar,


engatinhar e andar; o desenvolvimento
da fala; a autonomia para se alimentar,
utilizando talheres, escovar os dentes e
tomar banho.

PARADA PARA AVALIAÇÃO


Você pode registrar os conhecimentos
prévios dos alunos sobre o tema apre-
sentado para, mais adiante, retomar es-
sas anotações como referência inicial do
processo de aquisição de conhecimentos
sobre o corpo humano.

59
ORIENTAÇÕES 1 CAPÍTULO
DIDÁTICAS
UMA FASE DE

D
Oriente os alunos para a realização da
atividade 1. Se possível, peça que colem
fotografias nos espaços (nesse caso, so-
MUDANÇAS
licite o material com antecedência). Ter-
minado o trabalho, reserve um tempo da

L
aula para que os alunos, voluntariamente, O CRESCIMENTO DO CORPO
apresentem sua produção para a turma.
Com essa atividade, os alunos aplicam VAMOS VER SE VOCÊ MUDOU MUITO DESDE QUE NASCEU? COMBINE
informações mobilizadas na abertura de COM SEU PROFESSOR PARA TRAZER DE CASA FOTOGRAFIAS SUAS DESDE
unidade. Com base nessas representa- O ANO EM QUE NASCEU.

N
ções, eles poderão observar e comparar
mudanças ocorridas no próprio corpo e 1. EM UMA FOLHA DE PAPEL EM BRANCO, FAÇA DESENHOS REPRESENTANDO
no corpo de seus colegas. Em seguida, TRÊS MOMENTOS DA SUA INFÂNCIA.
proponha a atividade 2. Enquanto os
alunos fazem a atividade, circule pela sala
para esclarecer eventuais dúvidas na es-

P
crita das palavras.
IA
A) UM DE QUANDO ERA BEBÊ;

LENINHA LACERDA
B) UM DE QUANDO TINHA DOIS OU TRÊS ANOS;
C) UM QUE MOSTRE COMO VOCÊ ESTÁ AGORA.

2. OBSERVE SEU CORPO NAS SITUAÇÕES REPRESENTADAS NOS DESENHOS E


RESPONDA.
U

A) QUE MUDANÇAS ACONTECERAM NO SEU CORPO? Resposta pessoal.


B) QUE MUDANÇA CHAMOU MAIS A SUA ATENÇÃO? Resposta pessoal.
C) CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE AS MUDANÇAS PERCEBIDAS
G

POR VOCÊS. Resposta do grupo.


60

TEXTOS COMPLEMENTARES
D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 60 19/12/17 19:21
A respeito de estudos referentes às
curvas de crescimento de crianças na in- comprimento de bebês: as crianças
fância, leia o texto a seguir. ganham massa e crescem mais rapi- ATIVIDADE
Curvas de crescimento
damente até os 3 e 4 meses de idade INTERDISCIPLINAR
que após esse período. Esse dado é
Em 2006, foram lançadas pela Orga- importante, pois incentiva mães a Matemática
nização Mundial da Saúde (OMS) as manterem a amamentação dos fi-
novas Curvas para Avaliação do Cres- lhos nos primeiros meses de vida.
cimento de Crianças de 0 a 5 Anos. A As novas curvas indicam os parâme-
definição dessas curvas teve o apoio tros mundiais de uma boa nutrição
de um estudo feito com crianças de TEMA TRANSVERSAL
e fatores que sinalizam saúde e de-
seis países, entre eles o Brasil. A pes- senvolvimento adequado.
quisa revelou que o crescimento de Ética e cidadania
crianças bem nutridas e de hábitos WORLD HEALTH ORGANIZATION. Who child
growth standards: methods and development.
saudáveis é semelhante no mundo Geneva, 2006. Disponível em: <http://www.who.int/
todo. Outro resultado refere-se ao childgrowth/standards/technical_report/en/>.
ganho de massa e ao aumento no Acesso em: 14 nov. 2017.

60
ATIVIDADE PRÁTICA CONEXÕES PARA OS ALUNOS
• AZEVEDO, Ricardo. Como tudo co-
meçou: o livro de lembranças do bebê.

D
CONSTRUINDO A SUPER-RÉGUA São Paulo: Saraiva, 2010. O livro traz
CONFORME O TEMPO PASSA, AS CRIANÇAS CRESCEM. MAS SERÁ QUE lindas ilustrações e espaços reservados
para fotografias e anotações sobre o
TODAS ELAS CRESCEM NA MESMA MEDIDA?
nascimento e os primeiros anos de vida
de uma criança. Acompanha CD com
• PARA DAR ESSA RESPOSTA, VOCÊ VAI CONSTRUIR UMA RÉGUA

L
poemas musicados.
E FAZER ALGUMAS MEDIDAS.
• ROSS, Tony; WILLIS, Jeanne. Como é
» COMO FAZER que eu era quando bebê? São Paulo:
Brinque-Book, 2002. Os alunos vão re-
1. VÁ ATÉ AS PÁGINAS 117 E 119 DO MATERIAL lembrar hábitos de vida e características
COMPLEMENTAR PARA MONTAR A SUPER-RÉGUA. do corpo humano próprios da fase ini-

N
cial da infância.

SHUTTERSTOCK.COM
OM
K.C
2. RECORTE AS CINCO PARTES DA RÉGUA. ST
OC

MELLIMAGE/
TER
UT
/SH
COLE UMA PARTE NA OUTRA, SEGUINDO A EM
PH
AN
CONEXÕES PARA O PROFESSOR
ORDEM DOS NÚMEROS.
O
AL
CH
LÁPIS GRAFITE E LÁPIS
DE CORES VARIADAS.
• TAILLE, Yves de La. (Org.). Piaget,
3. FAÇA DESENHOS COLORIDOS NOS Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéti-

P
ESPAÇOS LATERAIS DA RÉGUA. cas em discussão. São Paulo: Summus,
1992. A obra apresenta textos de alguns
AKSENOVA NATALYA/
SHUTTERSTOCK.COM

SHTTERSTOCK.COM
ANNAANNA 8311/
4. LEVE A SUPER-RÉGUA PARA CASA. estudiosos do desenvolvimento huma-
no, especialmente as teorias de aprendi-
TESOURA zagem e desenvolvimento cognitivo.
COLA BRANCA.
SEM PONTA.
IA
U
STUDIO DEZ SEXTOS

61

D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 61 19/12/17 15:53

tando com os alunos a super-régua, a


ORIENTAÇÕES partir das páginas 117 e 119 do Mate-
DIDÁTICAS rial Complementar. Oriente os alunos
a fazer uma leitura cuidadosa das etapas
de construção da super-régua. Estimule
ATIVIDADE PRÁTICA a elaboração dos desenhos solicitados.
As atividades apresentadas nas pági- Ainda na classe, oriente o grupo-clas-
nas 61, 62 e 63 permitem a observação se a respeito das atividades 1 e 2 que
atenta de um processo do nosso orga- serão propostas a eles na seção seguinte
nismo que é muito marcante durante o – Fazendo contatos (página 62). Tire
desenvolvimento das crianças, especial- as dúvidas que surgirem e explique aos
mente na faixa etária em que estão seus alunos qual é o objetivo das anotações
alunos: o crescimento do corpo. Para que eles deverão fazer em casa, com o
aplicar essas atividades, comece mon- apoio de um adulto.
61
FAZENDO CONTATOS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
1. NA SUA CASA, CONVERSE COM UM ADULTO E PERGUNTE COM

D
QUANTOS CENTÍMETROS VOCÊ NASCEU.
FAZENDO CONTATOS
A) ANOTE ESSA INFORMAÇÃO. DEPOIS, OBSERVE NA SUA RÉGUA
As atividades 1 e 2 deverão ser feitas O QUE ESSA MEDIDA REPRESENTA.
em casa e com o apoio de um adulto.
Ele deverá levantar a informação sobre Resposta pessoal.

L
a altura de nascimento da criança e de-
pois ajudá-la a identificar três medidas B) LEIA NA LEGENDA QUAL É A MEDIDA DO BEBÊ REPRESENTADO NA
na super-régua: FOTO E OBSERVE ESSA MEDIDA NA RÉGUA. DEPOIS, RESPONDA:
VOCÊ NASCEU MAIOR OU MENOR QUE O BEBÊ DA FOTO?
• altura de nascimento;
• altura do bebê que está na foto da

N
atividade 1B; e

K.COM
• altura atual.

JACOB LUND/SHUTTERSTOC
Sugira aos alunos que demarquem Resposta pessoal.
essas alturas na régua com marcas
coloridas para facilitar a comparação.

P
A altura do bebê da foto pode ganhar
ESTE BEBÊ NO COLO DO PAI
uma marca de cor diferente para facili- NASCEU COM 50 CENTÍMETROS.
tar a identificação. Solicite aos alunos
que tragam suas super-réguas para a 2. PEÇA AO ADULTO QUE UTILIZE A RÉGUA PARA MEDIR A SUA ALTURA
finalização das atividades desta seção, ATUAL. ANOTE ESSA MEDIDA.
pois a verificação dos pontos marcados
Resposta pessoal.
IA
auxiliará na discussão que será feita em
sala de aula.
3. NA CLASSE, O PROFESSOR FARÁ UMA TABELA COM AS INFORMAÇÕES
Em sala de aula e a partir das respostas QUE VOCÊS TROUXERAM. COM BASE NOS DADOS DA TABELA,
às atividades 1 e 2, estimule os alunos a
RESPONDAM ORALMENTE.
trocar ideias e impressões sobre o proces-
so de identificação e marcação das alturas A) OBSERVANDO SUAS MEDIDAS AO NASCER:
na régua. Pergunte a eles: “Vocês já ti-
nham ouvido informações sobre suas me-
• HÁ SEMELHANÇAS? QUAIS?
didas de altura?”; “Em que situação?”; • EXISTEM DIFERENÇAS? QUAIS?
“Quem fez essas medidas?”.
U

B) ATUALMENTE, QUANTOS CENTÍMETROS MEDE:


Depois monte uma tabela contendo
as medidas de altura das crianças no • O ALUNO MAIS ALTO DA CLASSE?
momento do nascimento e no momen-
• O ALUNO MAIS BAIXO?
to atual para socializar as informações e
também ajudá-los nas respostas da ati- C) HÁ ALUNOS COM A MESMA ALTURA? SE HOUVER, QUANTOS
G

vidade 3. ELES SÃO? Respostas da classe.


Por meio de observação e comparação
das medidas de altura dos alunos, que es- 62
tarão organizadas na tabela, será possível
observar quanto cada aluno cresceu des-
de o seu nascimento. Estimule os alunos D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 62 19/12/17 15:53

a verificar a posição das marcações colori-


das feitas por eles em sua super-régua. A • Na atividade 1B, caso o adulto con- ATIVIDADES
distância entre essas marcações dará uma sultado não tenha essa informação, COMPLEMENTARES
noção mais concreta do crescimento que oriente o aluno a buscar esse dado com Construção de gráfico
cada aluno teve desde seu nascimento. outros adultos conhecidos. Socialize
Utilizando os dados da tabela montada
Ao analisar esses dados, o grupo- com a classe os dados obtidos. com as medidas da altura dos alunos (ati-
-classe concluirá que essa é, entre outras, É importante acrescentar que, duran- vidade 3, proponha a construção coletiva
uma característica pessoal. Explique aos te o crescimento, todos se tornam mais de um gráfico de barras ou de colunas,
alunos que essa característica depende como o exemplo abaixo.
aptos física e mentalmente, e isso ocorre
de vários fatores, como as condições de Altura em
de acordo com as possibilidades de cada centímetros 118
saúde do bebê em formação e da mãe
durante a gestação, a história genética da um. Na atividade 3B estabeleça as com- 117

família, os hábitos alimentares da criança parações de altura entre os alunos, esti- 116

ao longo do seu crescimento, o ritmo de mulando falas e abordagens de respeito 115

crescimento do corpo, entre outros. às diferenças. 0 1 2 3 4 5 Número


de alunos
62
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
ORIENTAÇÕES
NA INFÂNCIA, ASSIM COMO EM OUTRAS FASES DA VIDA, EXISTEM
DIDÁTICAS

D
DIFERENÇAS ENTRE AS PESSOAS. VEJA O EXEMPLO A SEGUIR.
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
1. OS MENINOS REPRESENTADOS NA IMAGEM TÊM 7 ANOS. LIGUE CADA
Essa atividade permite aos alunos am-
UM DELES À SUA MARCA DE MEDIDA DA ALTURA. pliar, com base em outro contexto, a dis-
cussão sobre a compreensão da existência

L
das diferenças individuais.
Aproveite a atividade 2 da página
63 para ouvir a opinião dos alunos com
atenção. Depois, explique que o desen-
volvimento de uma criança depende de

N
fatores como características da própria
criança (fatores genéticos), porte físico
dos pais, tipo de alimentação da mãe du-
rante a gravidez, alimentação do bebê ao
longo do seu crescimento, por exemplo.
Se surgirem atitudes ou falas que de-

P
monstrem preconceito, discuta o assunto
e incentive os alunos a refletir sobre isso.

CONEXÕES PARA OS ALUNOS


• MINI Larousse do corpo humano.
Tradução: Silvana Salerno. São Paulo:
IA
Larousse Junior, 2003. (Mini Larousse).
A obra introduz informações sobre algu-
mas partes que compõem o corpo hu-
mano e suas funções.
• BERSOT, Alexandre. Imagine uma
menina com cabelos de Brasil... São
STUDIO DEZ SEXTOS,

EDITORIA DE ARTE

Paulo: Prumo, 2012. Aparecida não


LEO TEIXEIRA;

gosta do cabelo que tem. Usa pente,


escova, lenço, faz chapinha. Na escola,
U

muitas meninas têm cabelos diferentes


e a incomodam por isso. Mas as duas
únicas amigas de Aparecida a ajudam a
entender que cada pessoa é diferente da
outra e tem a própria beleza.
2. EM SUA OPINIÃO, POR QUE HÁ DIFERENÇA DE ALTURA ENTRE OS
G

MENINOS REPRESENTADOS ACIMA? Resposta pessoal.


63

D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 63 19/12/17 15:53

Auxilie os alunos na confecção do PARADA PARA AVALIAÇÃO


gráfico para que possam, aos poucos, ATIVIDADE
Proponha aos alunos que caracterizem
familiarizar-se com essa linguagem. A cada uma das etapas do crescimento in-
INTERDISCIPLINAR
princípio, não é necessário que eles do- fantil com desenhos. Você pode ter como
minem ou interpretem plenamente essa Matemática
referência as três etapas descritas na ati-
forma de representação. vidade 1 da página 60. Dê atenção aos
detalhes representados, como estatura e
postura do corpo, presença de dentes, TEMA TRANSVERSAL
entre outros. As produções revelarão a
compreensão do tema e a habilidade de Ética e cidadania
retratar conhecimentos adquiridos.

63
ORIENTAÇÕES A TROCA DOS DENTES
DIDÁTICAS
ALÉM DO CRESCIMENTO DO CORPO, OUTRA MUDANÇA FÍSICA É MARCANTE

D
Estimule a leitura e a interpretação NA INFÂNCIA.
atenta da tirinha, que, assim como os
relatos pessoais, ajudará os alunos a re- 1. COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA A TIRINHA E DESCUBRA QUAL É ESSA
conhecer mais uma característica pessoal MUDANÇA. A mudança é a queda dos dentes.
que se manifesta nas crianças, em tempos

L
diferentes.

TEMA TRANSVERSAL

N
Saúde

LINIERS
P
LINIERS. MACANUDO. FOLHA DE S.PAULO, SÃO PAULO, 13 NOV. 2009. ILUSTRADA, P. E13.

2. VOCÊ JÁ PASSOU POR UMA SITUAÇÃO COMO ESSA?

A) SE ISSO ACONTECEU, CONTE AOS COLEGAS COMO FOI. Resposta pessoal.

B) EM QUE LUGAR DA BOCA ESTAVA O DENTE QUE CAIU? JÁ NASCEU


IA
UM DENTE NOVO NO LUGAR? Resposta pessoal.

3. PEÇA AJUDA A UM ADULTO E ANOTE QUANTOS DENTES VOCÊ TEM.


Resposta pessoal.

4. DIGA AO PROFESSOR O NÚMERO DE DENTES QUE VOCÊ TEM. O


PROFESSOR ANOTARÁ ESSE NÚMERO EM UMA FOLHA GRANDE DE PAPEL.
U

5. COMPAREM OS NÚMEROS ANOTADOS PELO PROFESSOR: ELES SÃO


PARECIDOS OU MUITO DIFERENTES?
Provavelmente os números serão próximos, mas não obrigatoriamente iguais.
G

64

D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 64 19/12/17 15:53

TEXTOS COMPLEMENTARES Por volta dos 6 meses, começam a


nascer os dentes centrais da boca, os
Dentição de leite chamados incisivos. Gradativamen- Nomes/Grupos Erupção Substituição
(idade em meses) (idade em anos)
No ser humano, o processo de for- te, vão surgindo os demais dentes, Incisivo central 8 a 12 6a7
mação dos dentes inicia-se logo no até que, lá pelos 2 anos e meio, to- Incisivo lateral 9 a 13 7a8

começo da gestação. Na sexta sema- dos os dentes da dentição de leite Canino 16 a 22 10 a 12


Primeiro molar 13 a 19 9 a 11
na de vida intrauterina já há áreas – composta de 20 dentes – já erup- Segundo molar 25 a 33 10 a 12
espessadas na mandíbula e no ma- cionaram.
xilar que darão origem aos dentes.
PETER HERMES FURIAN/

A imagem ao lado representa a denti-


SHUTTERSTOCK.COM

Nos recém-nascidos, os dentes de lei- Molares


23 a 31 10 a 12

te, que nascem em torno dos 6 meses ção de leite, indicando o nome dos den- 14 a 18 9 a 11
Canino
de idade, podem ser vistos se desen- tes, o grupo ao qual cada um deles per- 17 a 23 9 a 12
10 a 16 7a8
volvendo nos ossos das mandíbulas. tence e a idade de erupção. Observe-a: Incisivos
6 a 10 6a7

Desenho esquemático da boca com todos


os dentes (dentição decídua)
64
OS CHAMADOS DENTES DE LEITE ORIENTAÇÕES
COMEÇAM A NASCER ANTES QUE AS DIDÁTICAS

D
CRIANÇAS COMPLETEM 1 ANO DE VIDA. E,
ASSIM COMO O CRESCIMENTO DO CORPO, Se necessário, leia mais de uma vez o
A QUEDA DESSES DENTES NÃO ACONTECE texto de organização de conteúdos sobre
os dentes, apresentado nessa página. Ele
AO MESMO TEMPO PARA TODAS AS
introduz informações sobre o processo

Samu13B
CRIANÇAS.
de substituição dos dentes de leite pelos

L
COMO VOCÊ VÊ NA IMAGEM AO LADO, dentes permanentes e sobre a relação
POR VOLTA DOS 7 ANOS, UMA CRIANÇA entre a sua anatomia e função na masti-
CHEGA A TER 24 DENTES: A MAIORIA É DE gação. Explique aos alunos que, além da
LEITE, MAS ALGUNS JÁ SÃO PERMANENTES. mastigação, os dentes também auxiliam
na fala e dão forma à face.
OS DENTES PERMANENTES SÃO AQUELES

N
REPRESENTAÇÃO DA DENTIÇÃO Comente com os alunos que, entre 6
QUE CRESCEM NO LUGAR DOS DENTES DE UMA CRIANÇA DE 7 ANOS. e 7 anos, os dentes de leite começam
DE LEITE. a ser substituídos pelos dentes perma-
6. FIQUE DIANTE DE UM ESPELHO E PEÇA A UM ADULTO QUE O AJUDE nentes, que, ao longo dos anos, também
virão a ocupar espaços vazios que surgem
A OBSERVAR E COMPARAR O FORMATO DOS SEUS DENTES. QUAIS SÃO
como consequência do crescimento da

P
PARECIDOS? QUAIS SÃO DIFERENTES? Espera-se que os alunos percebam
que os dentes têm formatos diferentes. arcada dentária da criança. Aos 12 anos,
geralmente, uma criança tem 28 dentes
7. CONTE AOS COLEGAS O QUE VOCÊ OBSERVOU. Resposta pessoal. permanentes.
OS DENTES SÃO RESPONSÁVEIS PELA MASTIGAÇÃO DOS ALIMENTOS.
HÁ DENTES QUE FURAM, OUTROS QUE CORTAM E TAMBÉM HÁ OS QUE
AMASSAM OS ALIMENTOS. PARA REALIZAR ESSA FUNÇÃO DE MANEIRA
IA
ADEQUADA, OS DENTES PRECISAM ESTAR SAUDÁVEIS.
U
ZURIJETA/SHUTTERSTOCK.COM

A VISITA AO DENTISTA DE
SEIS EM SEIS MESES AJUDA
G

A MANTER A SAÚDE DOS


DENTES DAS CRIANÇAS.

65

D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 65 19/12/17 15:53

Erupção
TEXTOS COMPLEMENTARES Nomes/Grupos (idade em anos)
Incisivo central 7a8
Dentição permanente Incisivo lateral 8a9
Canino 11 a 13
A imagem ao lado representa a den- Primeiro pré-molar 10 a 12
tição permanente, indicando o nome Segundo pré-molar 11 a 13
Primeiro molar 6a7
dos dentes, o grupo ao qual cada um Segundo molar 12 a 14
deles pertence e a idade de erupção. Terceiro molar 17 a 25

Observe-a:
17 a 25
PETER HERMES FURIAN/
SHUTTERSTOCK.COM

Molares 12 a 14
6a7
11 a 13
Pré-molares
10 a 12
Canino 9 a 11
7a8
Incisivos
6a7

Desenho esquemático da boca com todos


os dentes (dentição permanente)
65
ORIENTAÇÕES PARA QUE SE MANTENHAM SAUDÁVEIS, OS DENTES AINDA NECESSITAM
DIDÁTICAS DE OUTROS CUIDADOS.

D
Ao trabalhar o texto e as atividades 8. DESCUBRA QUAIS SÃO OS CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA MANTER OS
dessa página, comente com os alunos DENTES SAUDÁVEIS. DEPOIS PINTE CADA LEGENDA COM A COR
que a boa higiene dos dentes garante a CORRESPONDENTE À DOS QUADRINHOS DAS FOTOS ABAIXO.
saúde das gengivas.
Quanto às cáries, para evitá-las, ex- • PARA MANTER A SAÚDE DOS DENTES TAMBÉM É PRECISO...

L
plique a necessidade de manter alguns
hábitos:

STUDIO 1231/SHUTTERSTOCK.COM, GREGORY GERBER/SHUTTERSTOCK.


COM, SMIT/SHUTTERSTOCK.COM, VOLOSINA/SHUTTERSTOCK.COM,
• não comer doces em excesso;

BANE.M/SHUTTERSTOCK.COM, ALEXEYSUN/SHUTTERSTOCK.COM,
• escovar os dentes ao acordar, depois
das refeições e antes de dormir; a esco- ESCOVAR OS DENTES

N
S.M.U.D.G.E/SHUTTERSTOCK.COM, ALEXEY
vação da língua também é importante, APÓS AS REFEIÇÕES.
pois remove resíduos que podem provo-
car mau hálito; Laranja.

• usar o fio dental.


O uso do fio dental deve acompanhar

P
a curva dos dentes, assim como a esco-
va, da gengiva em direção à borda dos
dentes.
Observe como deve ser o procedimen- PASSAR FIO DENTAL
to no vídeo a seguir. Mostre-o aos alunos
ENTRE OS DENTES APÓS
GORILLAIMAGES/SHUTTERSTOCK.COM

para ilustrar a explicação.


AS REFEIÇÕES.
IA
• HIGIENE bucal. 20 jun. 2013. Anima-
ção em vídeo (1min29s). Disponível em: Verde.
<http://livro.pro/ti6fnx>. Acesso em: 26
nov. 2017.
Os cuidados com a higiene bucal co-
meçam já no primeiro ano de vida. Exis-
tem escovas adequadas à higiene dos CONSUMIR ALIMENTOS
primeiros dentes de um bebê.
QUE FORTALECEM OS
DENTES OU AJUDAM
U
MARK JANUS/SHUTTERSTOCK.COM

A MANTÊ-LOS MAIS
LIMPOS.
Azul.

9. COM A AJUDA DO PROFESSOR, IDENTIFIQUEM OS ALIMENTOS


G

REPRESENTADOS NA FOTO ACIMA.


Leite, queijo, brócolis, peixe, ovos, maçã, laranja, morango, água, cenoura, pera.
66

D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 66 19/12/17 15:53

ATIVIDADES tema. Antes de iniciar o e-mail, liste na


lousa todos os pontos levantados pelos ATIVIDADE
COMPLEMENTARES
alunos. Organize-os, identificando simi- INTERDISCIPLINAR
Se possível, agende uma entrevista laridades e pontos de maior destaque. A
com um dentista na escola ou elabore elaboração do e-mail deve ocorrer em Língua Portuguesa
com os alunos uma lista de questões sala de aula, com os alunos participan-
para serem enviadas por e-mail para esse do e colaborando na sua redação. Leia
profissional. Estimule os alunos a expor depois para o grupo-classe as respostas
dúvidas e curiosidades que cercam esse dadas pelo dentista.
TEMA TRANSVERSAL
Saúde

66
REMEXENDO NO BAÚ
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
OUVINDO LENDAS

D
VAMOS OUVIR O PROFESSOR CONTAR DUAS LENDAS SOBRE A QUEDA DOS REMEXENDO NO BAÚ
DENTES? LENDAS SÃO HISTÓRIAS QUE MISTURAM FATOS E PESSOAS REAIS A A atividade de contar lendas sobre
PERSONAGENS E ACONTECIMENTOS IMAGINÁRIOS. AS PESSOAS VÃO CONTANDO a queda dos dentes tem como objetivo
resgatar a cultura popular, mostrando

L
ESSAS HISTÓRIAS UMAS PARA AS OUTRAS, AO LONGO DE ANOS E ANOS...
às crianças, agora de maneira lúdica, a
importância histórica dessa mudança
FADA DOS DENTES própria da infância. Registre suas ob-
servações sobre o desenvolvimento das
DIZ A LENDA QUE, QUANDO O DENTE habilidades de leitura e interpretação de

N
DE LEITE CAI, VOCÊ DEVE FALAR ALTO O texto, bem como a capacidade de trans-
SEU NOME E O SEU ENDEREÇO PARA QUE mitir oralmente informações.
A FADA DOS DENTES SAIBA PARA ONDE SE
DIRIGIR DURANTE A NOITE. AO DORMIR, CONEXÕES PARA OS ALUNOS
COLOQUE O SEU DENTE DEBAIXO DO • RODRIGUES, Henrique; BRASIL, Bru-

P
TRAVESSEIRO. QUANDO ACORDAR, A FADA na Assis. Sofia e o dente de leite. Rio
de Janeiro: Memória Visual, 2011. Essa
TERÁ LEVADO O SEU DENTINHO E DEIXADO
obra conta a história de Sofia, uma me-
UMA MOEDA OU UM PRESENTE NO LUGAR. nina que se vê diante do desafio de ar-
rancar o primeiro dentinho e busca uma
MOURÃO, MOURÃO solução para isso. Estão presentes os
métodos tradicionais de extração, a fada
IA
[...] SE VOCÊ NÃO ACREDITA EM FADAS, dos dentes e outras fantasias criadas em
HÁ UMA OUTRA SOLUÇÃO PARA QUE SEU torno desse momento pelo qual as pes-
NOVO DENTE CRESÇA SÃO E SALVO: JOGUE soas passam. A história é toda contada
O ANTIGO PELO TELHADO E GRITE BEM em versos com rimas.
ALTO: ”MOURÃO, MOURÃO, TOMA SEU
CONEXÕES PARA O PROFESSOR
DENTE PODRE E DÁ CÁ MEU DENTE SÃO”.
ELE NASCE RAPIDINHO. • SILVA, João Bosco O. R.; PEREIRA, Ka-
mila. Como cuidar da boca do bebê:
[…] pintando e aprendendo. Unifenas,
U

LENDAS. FOLHA DE S.PAULO,, SÃO PAULO, 9 SET. 2006. FOLHINHA. 2005. Disponível em: <http://livro.pro/
DICAS E REPORTAGENS. FORNECIDO PELA FOLHAPRESS. DISPONÍVEL EM: pb4iic>. Acesso em: 11 nov. 2017. O
IO
EUGEN

<http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/dicas/di09090607.htm>.
texto mostra como preservar os dentes
FABIO

ACESSO EM: 14 DEZ. 2017.


por meio de desenhos que podem ser
coloridos pelos alunos. Use esse mate-
• Peça a um adulto que conte a você, se souber, outra lenda sobre a queda dos
G

rial em atividade de discussão coletiva


dentes. Depois, conte essa lenda aos seus colegas. Resposta pessoal. ou como referência para uma etapa de
avaliação.
67

D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 67 19/12/17 15:53

ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Leia para os alunos uma lenda indíge- — Bacurau, me traga um dente — Bacurau, por favor, cure o meu
na sobre a perda dos dentes de leite. Ela bonito! dente!
faz referência ao bacurau, uma ave en- Um certo dia, a índia Jurema estava Naquele exato momento caiu uma
contrada em campos e bordas de floresta com uma forte dor de dente e ela se asa de bacurau na índia e ela se li-
de quase todo o Brasil. queixou para o pajé que aconselhou vrou da dor. Por isto, existe a lenda
extraí-lo. Mas a moça não aceitou. de que pena de bacurau cura a dor
Bacurau e a dor de dente Então, ela pensou: de dente.
[...] — Se o bacurau é capaz de trazer um
MALLON, Luciana do Rocio. Lendas sobre bacurau.
Há uma outra lenda indígena que diz dente bonito, ele também é capaz de
Usina de Letras, 29 jan. 2011. Disponível em:
que quando uma criança perde seu curar um dente doente. <http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.
dente de leite deve jogá-lo no telhado Então ela exclamou olhando para php?cod=16424&cat=Contos>.
da oca e dizer: o céu: Acesso em: 14 nov. 2017.

67
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
ALÉM DE CUIDAR DOS DENTES, OUTROS HÁBITOS DE HIGIENE SÃO

D
NECESSÁRIOS PARA GARANTIR A SAÚDE DO CORPO.
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
A atividade dessa seção tem como
1. PENSANDO NISSO, ESCREVA LEGENDAS QUE IDENTIFIQUEM OS HÁBITOS
objetivo ampliar conhecimentos sobre DE HIGIENE REPRESENTADOS NAS IMAGENS ABAIXO.
Respostas possíveis: menino tomando banho; menina lavando as mãos; adulto/pessoa lavando verduras.
cuidados diários de higiene do corpo, re-

L
conhecendo e valorizando esses hábitos
para que os alunos se sintam estimulados
a reproduzi-los com atenção. Se julgar
adequado, introduza esse assunto fazen-

DAVID DE LOSSY/PHOTODISC/GETTY IMAGES


do alguns questionamentos aos alunos:

PHOTOGRAPHEE.EU/SHUTTERSTOCK.COM
N
• Como vocês cuidam da higiene diária

KHOSRO/SHUTTERSTOCK.COM
do corpo? Com que frequência?
• Vocês realizam essas atividades sozi-
nhos ou há cuidados de higiene que ne-
cessitam da ajuda de um adulto? Quais?

P
• Por que é preciso fazer a higiene do
corpo diariamente?
Relembre, mais uma vez, que esses
hábitos ajudam a garantir o bem-estar e
evitam o acúmulo de resíduos que podem
prejudicar a saúde do corpo. Estimule a
IA
leitura e interpretação das situações re- HÁ ALGUNS CUIDADOS COM A

AVEL FILATOV/ALAMY/ FOTOARENA


presentadas nas imagens, dando con- HIGIENE DO CORPO QUE DEPENDEM
dições para que os alunos estabeleçam DA AJUDA DE UM ADULTO. VEJA O
relação entre os exemplos retratados na
EXEMPLO AO LADO.
página e suas vivências no cotidiano.
NO SOLO, NA ÁGUA, NO AR E ATÉ
MESMO NO NOSSO CORPO, EXISTEM
SERES VIVOS, MUITO PEQUENOS,
CHAMADOS MICRORGANISMOS.
U

ALGUNS DESSES SERES VIVOS PODEM


NOS CAUSAR DOENÇAS. PARA EVITAR
QUE ISSO ACONTEÇA, PRECISAMOS
MANTER O CORPO LIMPO E TAMBÉM
CUIDAR DA HIGIENE DOS ALIMENTOS
QUE CONSUMIMOS E DO LUGAR
G

CORTAR AS UNHAS EXIGE A AJUDA DE


ONDE VIVEMOS. UM ADULTO E É UM HÁBITO SAUDÁVEL.

68

D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 68 19/12/17 15:53

ATIVIDADES Explore com os alunos a leitura dos ró- de higiene, que deverão ser recortados e
COMPLEMENTARES tulos dos produtos, observando a hipóte- colados em cartolinas pelos alunos para
se de leitura deles e destacando a função cada tema escolhido. Ao final, estimule-
Para dar continuidade às atividades
e o uso dos objetos trazidos. Trabalhe a -os a apresentar os trabalhos desenvolvi-
que abordam o tema da higiene pessoal,
classificação dos objetos conforme sua dos para a sala.
peça aos alunos que tragam objetos de
utilização, como, limpeza do corpo, hi-
higiene pessoal de casa. Com os objetos, AGRANITO, Laís de Castro. Como desenvolver hábitos
em mãos, organize os alunos em uma giene das orelhas, higiene das unhas, lim-
de higienização corporal com os alunos de forma
roda de conversa para assistir ao vídeo peza dos dentes e limpeza dos cabelos. lúdica? (UCA). Brasília, DF: Portal do professor, 25 ago.
Lavar as mãos, do Programa Castelo Rá- Organize os alunos em grupos e peça 2011. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.
-tim-bum (música de Arnaldo Antunes). a cada grupo que escolha três temas para br/fichaTecnicaAula.html?aula=34662>.
Acesso em: 14 nov. 2017.
Disponível em: <http://livro.pro/7vthwk>. trabalhar. Oriente os grupos a montar car-
Acesso em: 14 nov. 2017. tazes a partir dos rótulos dos produtos

68
2. LEIA A TIRINHA. ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS

D
Estimule a leitura e interpretação da ti-
rinha dessa página e, se necessário, leia o

©2010 KING FEATURES SYNDICATE/IPRESS


conteúdo do texto mais de uma vez. Você
também pode orientar a leitura comparti-
lhada do texto. Registre suas observações

L
sobre a capacidade dos alunos de ler e
interpretar a tirinha e o relato apresenta-
MORT WALKER. RECRUTA ZERO. O ESTADO DE S. PAULO, SÃO PAULO, 14 DEZ. 2008. TV & LAZER, P. 16. dos nessa página.

AGORA, OUÇA A LEITURA DO ARTIGO DE JORNAL FEITA PELO PROFESSOR.

N
JÁ VOU, MÃE! SÓ UM MINUTINHO
[...]
VOCÊ PROVAVELMENTE JÁ DISSE ISSO PARA A SUA MÃE. E ESSE

P
MINUTINHO SE TRANSFORMOU EM MUITOS MINUTÕES. É QUE ESSA
É A FRASE PREFERIDA DE MUITAS CRIANÇAS QUANDO O ASSUNTO É
HIGIENE.
[...] ANDREA PEDE PARA A FILHA ENTRAR NO BANHO E ELA ENROLA.
“JÁ ESTOU INDO”. [...] “É QUE TENHO PREGUIÇA”, CONTA.
IA
JOÃO VÍTOR [...] ENROLA PARA COMER A SOBREMESA E, NA HORA
DA ESCOVAÇÃO, EXPLICA SUA LÓGICA: “PARA QUE ESCOVAR AGORA?
DAQUI A POUCO JÁ VOU TOMAR LANCHE!”
[...]
JÁ O DRAMA DE ENRICO TORRIERO, 8, É NA HORA DE CORTAR AS
UNHAS. ELE NEM GOSTA DE CHEGAR PERTO DA TESOURA. [...]
4. Resposta Pessoal. Espera-se que
os alunos não concordem com GABRIELLA MANCINI. "JÁ VOU MÃE! SÓ UM MINUTINHO". FOLHA DE S.PAULO, SÃO PAULO,
a filha de Andrea, João Vítor e 7 FEV. 2009. FOLHINHA. DICAS E REPORTAGENS. FORNECIDO PELA FOLHAPRESS. DISPONÍVEL EM:
U

Enrico, pois eles precisam mudar <http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/dicas/di07020906.htm>. ACESSO EM: 14 DEZ. 2017.
seus hábitos de higiene. Alimentar-se direito e manter o corpo limpo evita
a contaminação por microrganismos, que podem até causar doenças.
O esmalte do dente é uma substân-
3. JUSTIFIQUE A IMPORTÂNCIA DESTA FRASE DA TIRINHA: “DOCES DEMAIS cia bastante resistente, mas pode
SÃO RUINS PARA OS DENTES, SARGENTO!”. Doces demais podem causar cáries nos dentes. ser corroído, formando a cárie, que
é uma doença.
4. O QUE VOCÊ PENSA SOBRE OS HÁBITOS DE HIGIENE DE JOÃO VÍTOR,
G

[...]
ENRICO E DA FILHA DE ANDREA? VOCÊ CONCORDA COM ELES? POR QUÊ? Embora os alimentos tenham dife-
rentes substâncias, tudo o que se
69 come pode levar a uma cárie se não
houver uma limpeza bucal apropria-
da [...]
D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 69 19/12/17 15:53 Ao limpar a boca, um dos objetivos
é o controle da placa bacteriana.
TEXTOS COMPLEMENTARES [...] A dor de dente é só um sintoma [...] Quando a sujeira acumula nos
de que algo não está bem. dentes, acaba virando uma massa
O texto sugerido a seguir discute a im-
Na nossa boca, mesmo num indiví- bacteriana, mole, aderente, que se
portância de escovar os dentes. Se achar duo saudável, existem muitos mi- deposita na superfície dos dentes [...]
conveniente, passe para os alunos. crorganismos, não é preciso estar Com o tempo, a placa vira o tártaro,
doente. Entretanto, para que estes que protege estes microrganismos,
Mantendo o sorriso bonito que vão expelindo mais ácido. [...]
microrganismos não causem dese-
Um sorriso bonito é um cartão de quilíbrio no organismo, é necessário criando a condição ideal para as
visitas. Embora capaz de chamar manter a higiene bucal. bactérias se multiplicarem. Mais
atenção, não representa só a estéti- [...] Quando nós comemos, ficam bactéria, mais sujeira, mais ácido,
ca: uma dor de dente pode incomo- restos de comida na superfície dos mais cárie. E menos saúde bucal! [...]
dar tanto a ponto de impedir uma dentes, virando alimento para estes SOUZA, Daniele. Mantendo o sorriso bonito. Invivo.
pessoa de estudar e trabalhar, como Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, 4 maio 2006.
microrganismos.
Disponível em: <http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.
ainda pode levar uma infecção da Ao se alimentarem dos restos, expe- exe/sys/start.htm?infoid=792&sid=8>.
boca para o corpo inteiro. lem um ácido que ataca o dente. Acesso em: 14 nov. 2017.

69
ORIENTAÇÕES 2 CAPÍTULO
DIDÁTICAS
A PRÁTICA DE

D
A proposta dessa atividade de aber-
tura do capítulo é oferecer uma vivência
coletiva que amplie, de forma lúdica, o
ATIVIDADES
processo de sociabilização das crianças.
Antes de iniciar o trabalho, pergunte
FÍSICAS

L
aos alunos se há algum tipo de ativida-
de física que gostem de praticar. Reserve
alguns minutos para que eles conversem
a respeito da questão. Nesse bate-papo,
comente que a prática regular de ativida-

N
des físicas pode trazer benefícios para o
corpo, como o fortalecimento de órgãos
internos – como o coração – e o aumento
da capacidade respiratória.
Se possível, leve os alunos para o pátio
ou outro local onde haja espaço, como a

P
quadra da escola. Peça a eles que se po-
sicionem de forma que possam fazer os
movimentos sem esbarrar uns nos outros.
Assim que estiverem todos prepara-
dos, coloque-os à frente e comece a dar
os seguintes comandos:
IA
• Façam movimentos livres com os bra-
ços e as pernas.
• Movimentem lentamente os dedos
das mãos e dos pés.
• Mantendo as pernas unidas, pulem
para a frente e para trás.
• Pulem apenas com a perna direita, gi- VAMOS FAZER UMA ATIVIDADE COM MOVIMENTOS DO CORPO?
rando devagar o braço esquerdo.
• FIQUEM EM PÉ E SIGAM AS INSTRUÇÕES DADAS PELO PROFESSOR.
U

• Sentem-se no chão e encostem o co-


tovelo direito no joelho esquerdo.
• VOCÊS CONHECEM OUTROS EXERCÍCIOS QUE PODEM SER
• Repitam o movimento, agora levando FEITOS COM O CORPO? COMBINEM ANTES COM O PROFESSOR E
o cotovelo esquerdo até o joelho direito.
MOSTREM AOS COLEGAS COMO SE FAZ! Respostas do grupo.
• Façam movimentos lentos com o pes-
• AO FINAL, APÓS DESCANSAREM, PEGUEM LÁPIS E PAPEL E
G

coço. Depois, façam movimentos lentos


com os ombros, até sentir que eles estão DESENHEM A ATIVIDADE FÍSICA DE QUE MAIS GOSTARAM.
bem amolecidos.
70

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Para a realização dos dois próximos • Quando eu bater palmas, andem em


itens é interessante ter um guia no chão, linha reta, colocando sempre o calcanhar
que pode ser um traço riscado ou uma de um pé encostado na ponta do outro pé.
tira de papel bem esticada no chão. Explore a troca de relatos dos alunos
• Com os braços ao longo do corpo, sobre a atividade realizada nessa seção e
coloquem a perna esquerda adiante da sobre suas vivências em relação às brin-
direita encostando o calcanhar esquerdo cadeiras realizadas em outras oportuni-
na ponta do pé direito. dades, dentro e fora da escola.

70
CONEXÕES PARA OS ALUNOS
• BRENMAN, Ilan. Clara e a Olimpía-
da de 2016. São Paulo: Brinque-Book,

D
2013. Clara está treinando para parti-
cipar dos Jogos Olímpicos de 2016 no
Rio de Janeiro. Além das modalidades
conhecidas, Clara inventou outras como
salto de sapo, vôlei de peteca, luta de

L
travesseiros, basquete de meia. Será que
na hora da brincadeira dá para fazer
como Clara e inventar novas modalida-
des esportivas?
• MAPA DO BRINCAR. Disponível em:
<http://livro.pro/u2eec8>. Acesso em:

N
14 nov. 2017. O site reúne 550 brinca-
deiras, áudios, vídeos e desenhos. É o re-
sultado de um projeto, lançado em maio
de 2009, em que se fez um convite a
10 204 crianças (de 2 a 12 anos), de 192

P
cidades, pertencentes às cinco regiões
brasileiras, para que contassem de que
brincam nos dias de hoje.
IA
U
G

MANZI

71

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Reserve um tempo da aula para que as necessidades dessa criança. Os outros


aqueles que fazem outros tipos de ati- alunos da classe farão também os novos
vidade física contem aos colegas como movimentos incluídos, já que o objetivo é
e onde são realizados. Reforce, já nessa realizar essa vivência em grupo. As pági-
etapa inicial do capítulo, a importância nas 74 e 75 contêm algumas referências
de reconhecer e respeitar a capacidade, no tópico Conexões para o professor
diferente entre as pessoas, de realizar
que poderão auxiliá-lo nesse sentido.
movimentos com o corpo.
Se na sua turma houver alguma crian-
ça com algum tipo de deficiência, para a TEMA TRANSVERSAL
qual os movimentos solicitados não sejam
adequados, inclua nessa atividade outros Corpo humano e saúde
movimentos que sejam compatíveis com

71
ORIENTAÇÕES O SER HUMANO REALIZA MUITAS ATIVIDADES: COMER, TOMAR BANHO,
DIDÁTICAS SE VESTIR, BRINCAR, DESENHAR, DORMIR. PARA REALIZAR ESSAS E OUTRAS

D
ATIVIDADES, UTILIZAMOS DIFERENTES PARTES DO CORPO.
A atividade proposta nessa página
pode ser utilizada como etapa de avalia- 1. OBSERVEM NA IMAGEM AS ATIVIDADES REALIZADAS PELAS CRIANÇAS.
ção contínua, já que permite ao professor
obter referências sobre os conhecimentos
prévios dos alunos em relação a estrutu-

L
ras que compõem o corpo humano e suas
respectivas funções. As respostas para o
quadro da atividade 2 estão abaixo.

N
P
IA

BETO NASCIMENTO
2. EM UMA FOLHA GRANDE DE PAPEL, E COM A AJUDA DO PROFESSOR,
U

MONTEM E COMPLETEM UM QUADRO COM AS INFORMAÇÕES DA CENA.


VEJAM A SEGUIR COMO PODE SER MONTADO ESSE QUADRO. Respostas do grupo.

ATIVIDADES REALIZADAS PARTES DO CORPO UTILIZADAS NA


PELAS CRIANÇAS REALIZAÇÃO DESSAS ATIVIDADES
G

72

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Partes do corpo
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Atividades realizadas Para ampliar as oportunidades indi- nham as mãos abertas, com as pal-
utilizadas
viduais, você também pode, por meio mas voltadas para baixo.
Tomar sorvete/comer Boca/língua/
das atividades a seguir, trabalhar, na • Com as mãos na cintura, dobrem uma
pipoca dentes
sequência: elasticidade/alongamento; das pernas, apoiando o pé dessa perna
Falar/sorrir Boca força; equilíbrio; agilidade; velocidade; sobre o joelho da outra perna (aquela
rapidez. que está apoiada no chão) e formando
Escutar Orelhas Oriente os alunos a fazer, em pé, os com elas o que parece ser um número 4.
seguintes movimentos: • Em fila, cada um busque, do outro
Apoiar-se no chão Pés
• Com as pernas afastadas e os joe- lado da sala de aula ou do pátio, ob-
Segurar balões e saco lhos sem flexionar, tentem tocar o jetos depositados dentro de um bal-
de pipoca/pôr as mãos chão com as palmas das mãos. de ou sobre uma mesa. O professor
Braços/mãos
nas próprias orelhas e • Abram os braços, até que fiquem usará um cronômetro para marcar o
nas costas de um colega retos e paralelos ao chão. Mante- tempo de ida e volta de cada aluno.
72
PELOS CAMINHOS DA ARTE CONEXÕES PARA OS ALUNOS
• BELINKY, Tatiana. Diversidade. 2. ed.
São Paulo: FTD, 2015. Por meio de uma
O PINTOR DAS BAILARINAS

D
diversidade de técnicas, ilustrações cria-
AS OBRAS DO ARTISTA FRANCÊS HILAIRE-GERMAINE-EDGAR DEGAS (1834- tivas valorizam esse poema. Altura, cor
1917) APRESENTAM UMA CARACTERÍSTICA MARCANTE: TRANSMITIR ÀS da pele, cor do cabelo, traços do rosto,
jeito de ser e de falar... cada pessoa é
PESSOAS A IDEIA DE MOVIMENTO. POR ISSO É CONSTANTE A PRESENÇA DE
única e é isso que torna o mundo diver-
BAILARINAS NOS QUADROS QUE ELE PINTOU.

L
so e muito melhor!
VEJA DUAS DESSAS OBRAS.
CONEXÕES PARA O PROFESSOR
• MACK, Lorrie. Dança para crianças.
Tradução: Maria Elisa Bifano. São Paulo:

N
Publifolhinha, 2013. Obra que apresen-
ta diversos estilos de dança que existem

METROPOLITAN MUSEUM OF ART. SUWAN WANAWATTANAWONG/SHUTTERSTOCK.COM


no mundo – do balé clássico à dança de
rua –, explica como essas danças surgi-
ram e apresenta algumas de suas carac-
terísticas, como tipos de passos, figuri-

P
nos e bailarinos.

DESIGN36/SHUTTERSTOCK.COM
• HODGES, Di. 501 atividades para
crianças longe da TV. Tradução: Ma-

ILUSTRAÇÕES:
ria Luísa Paz. São Paulo: Girassol, 2015.
Com brincadeiras como “Flutua ou
afunda?”, “Quem sou eu?” e “Terra
IA
à vista”, essa obra permite aos alunos
EDGAR DEGAS, AULA DE DANÇA, ÓLEO SOBRE TELA,
brincar com objetos diversos e água,
CERCA DE 1871. MUSEU DE ARTE DE NOVA YORK.
usar espaços ao ar livre para correr, en-

EDGAR DEGAS. 1870. ÓLEO SOBRE TELA. MUSEU D'ORSAY, PARIS, FRANCE. FOTOS: LEEMAGE/BRIDGEMAN IMAGES/
tre outras alternativas. Assim, eles de-
senvolvem a coordenação motora e o
1. QUAIS ATIVIDADES ESTÃO SENDO raciocínio, além de reduzir o tempo de
MOSTRADAS NAS CENAS? contato com o computador, o celular e
Dançar balé e tocar instrumentos. o videogame.
KEYSTONE BRASIL, SUWAN WANAWATTANAWONG/SHUTTERSTOCK.COM

2. CITEM PARTES DO CORPO QUE ESTÃO • SBPC. Corpo humano e saúde. 5. ed.
São Paulo: Global, 2003. (Ciência Hoje
U

SENDO UTILIZADAS PARA REALIZAR


ESSAS ATIVIDADES. As mãos/os dedos das na Escola). Esse livro traz textos inte-
mãos, as orelhas, os braços, as pernas, os pés/as pontas ressantes e informações acessíveis que
dos pés, a cintura, os olhos, a cabeça e o pescoço. compõem os artigos da revista Ciências
Hoje das Crianças que têm como tema o
corpo humano.
G

EDGAR DEGAS, A ORQUESTRA DA ÓPERA,


ÓLEO SOBRE TELA, 1868-1869. MUSEU D'ORSAY.

73

D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 73 19/12/17 15:53

tistas – bailarinas e músicos – mostrados


ORIENTAÇÕES nas cenas das obras.
DIDÁTICAS Informe aos alunos que durante mui-
tos anos um tema recorrente no trabalho
de Edgar Degas foi a representação de
PELOS CAMINHOS DA ARTE bailarinas dançando, ensaiando, amar-
Por meio da leitura e interpretação, rando as sapatilhas, repousando nos
estimule a observação de detalhes que palcos ou em outros espaços de grandes
representam movimentos feitos pelos ar- teatros.

73
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
AS BRINCADEIRAS SÃO ATIVIDADES FÍSICAS

D
QUE COLABORAM PARA O DESENVOLVIMENTO
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS SAUDÁVEL DAS CRIANÇAS.
Para ampliar seu conhecimento sobre
a adequação das atividades físicas, saiba
AS FOTOGRAFIAS SEGUINTES MOSTRAM

SHUTTERSTOCK.COM
CRIANÇAS BRINCANDO.

SMILEWITHJUL/
que, segundo os especialistas, o impor-

L
tante na infância é testar as potenciali-
dades das crianças, desde que isso seja
feito de uma forma lúdica. Essa restrição

WAVEBREAKMEDIA/SHUTTERSTOCK.COM
existe porque, até os 11 anos, as crianças
não têm o sistema locomotor totalmente

N
desenvolvido; por essa razão, ainda não
são plenamente capazes de realizar trei-
nos intensos.
As atividades físicas orientadas, se
adequadas à faixa etária, são importantes
porque ampliam a consciência corporal

P
– aprimorando a coordenação entre os
membros superiores e inferiores –, a ca-
pacidade de concentração, a destreza e
o equilíbrio, além de melhorar a postura

RENATO SOARES/PULSAR IMAGENS


do corpo.
As modalidades esportivas coletivas
IA
podem trazer ainda outros benefícios às
crianças: o aprendizado das regras e do
significado de ganhar, perder, empatar e CRIANÇAS INDÍGENAS YAWALAPITI BRINCANDO NA CRIANÇAS BRINCANDO DE CORRIDA DE SACO
esperar sua vez; o convívio com indiví- BEIRA DO RIO TUATUARI, EM MATO GROSSO, 2013. EM UM GRAMADO.
duos de diferentes religiões, característi-
cas físicas e níveis sociais. 1. FORA DA ESCOLA, VOCÊ PRATICA ATIVIDADES FÍSICAS?
A) EM CASO AFIRMATIVO, CITE OS NOMES DESSAS ATIVIDADES.
Respostas pessoais.
TEMA TRANSVERSAL B) ONDE VOCÊ PRATICA ESSAS ATIVIDADES?
U

Ética e cidadania 2. E NA ESCOLA, VOCÊ E SEUS COLEGAS BRINCAM JUNTOS? DIARIAMENTE


OU EM DETERMINADOS DIAS DA SEMANA? GOSTAM DAS MESMAS
BRINCADEIRAS?

3. O QUE ACONTECE QUANDO ALGUÉM NÃO QUER BRINCAR? VOCÊ APOIA OU


G

NÃO? DÊ A SUA OPINIÃO PARA A CLASSE.


74

D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 74 19/12/17 15:53

74
CONEXÕES PARA O PROFESSOR
A PRÁTICA DE DETERMINADOS ESPORTES NECESSITA DA ORIENTAÇÃO DE
UM ESPECIALISTA. PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS • PUC-CAMPINAS. Caderno CIAD.
Universidade: diálogo com a diversida-

D
TAMBÉM NECESSITAM DA ORIENTAÇÃO DE ESPECIALISTA: ALGUÉM QUE
TEM MUITO CONHECIMENTO de: ética e deficiência. Campinas, 2006.
PROFISSIONAIS QUE PODEM AJUDÁ-LAS A n. 1. Caderno de divulgação da produ-
SOBRE UM ASSUNTO.
MELHORAR SUAS CONDIÇÕES DE SAÚDE. ção acadêmica dos docentes de diferen-
tes áreas de aprendizagem da Pontifícia
OBSERVE NAS IMAGENS PESSOAS REALIZANDO ATIVIDADES FÍSICAS COM Universidade Católica de Campinas, São
ORIENTAÇÃO.

L
Paulo. Nesse primeiro número o objeti-
vo foi apresentar um conjunto de textos
que se referem à necessidade de cons-
trução de uma sociedade inclusiva, justa
e solidária.
• BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS IN-

N
CLUSIVOS. São Paulo: Instituto Mara Ga-
brilli, 2015. Essa obra, que contou com
a consultoria da terapeuta ocupacional
Andrea Rossetini, apresenta 43 brinque-
dos e 25 brincadeiras adaptados, a fim

P
de incluir crianças de todas as idades e
HAGEN HOPKINS/GETTY IMAGES

desenvolver suas capacidades, partindo


PESSOAS COM do princípio de que brincar não tem ida-
DEFICIÊNCIA de, não tem fronteiras nem espaço para
PRATICANDO preconceito e discriminação. Além disso,
ATIVIDADE FÍSICA.
os materiais utilizados são recicláveis e
de baixo custo, e os brinquedos podem
IA
ser feitos em casa. Entre os brinquedos
estão boliche, cai-não-cai, jogo da me-
mória e, entre as brincadeiras, Adoletá,
Telefone sem fio e O mestre pediu.
• ALMEIDA, Marina da Siqueira Rodri-
gues. Receber o aluno com deficiência
na sala de aula não significa inclusão.
Deficiente ciente: o blogue da inclusão
WAVEBREAKMEDIA/SHUTTERSTOCK.COM

e cidadania, 16 maio 2013. Disponível


U

em: <http://livro.pro/5bb5a4>. Acesso


ESPECIALISTA em 16 out. 2017. Essa matéria aborda
ORIENTANDO a educação inclusiva e traz sugestões de
ALUNOS EM AULA dinâmicas de grupo com dicas de leitura
DE NATAÇÃO.
e atividades para o ambiente de sala de
4. VOCÊ REALIZA OU CONHECE PESSOAS QUE REALIZAM ATIVIDADES aula.
G

ORIENTADAS? CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE ISSO. Resposta pessoal.


75

D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 75 19/12/17 15:53

grupo-classe como um todo. É importante naturalmente, nas vivências do dia a dia.


ORIENTAÇÕES dar condições para que as crianças perce- Aborde essa questão pela perspectiva da
DIDÁTICAS bam que não basta receber um aluno em empatia, que é a capacidade de “colocar-
sala de aula. Dê a eles indicações de que -se no lugar do outro”.
A atividade dessa página amplia ainda a acolhida de qualquer criança precisa ser Caso seja possível o contato com algum
mais a reflexão sobre as diferenças indi- cuidadosa. Para que a integração efetiva- profissional (terapeuta ocupacional, fisio-
viduais no que se refere à capacidade, mente ocorra é fundamental que o profes- terapeuta ou médico) que desenvolva um
diferente entre as pessoas, de realizar sor e/ou um profissional especializado aju- trabalho com atividades específicas para
movimentos com o corpo. dem o grupo a perceber, pouco a pouco, essas pessoas, convide-o para uma con-
Por meio dela, valorize a prática de in- o tipo de deficiência que um colega possa versa com os alunos, na escola, com a in-
clusão social das pessoas com deficiência, apresentar. Essa deficiência pode ser visual, tenção de desenvolver uma postura de res-
já que a tendência é excluí-las dos grupos auditiva, física e/ou intelectual; assim, os peito, tanto em relação aos indivíduos com
sociais e até mesmo das aulas de Educação colegas conseguirão fazer o aluno com deficiência como também em relação aos
Física, o que é uma grande perda para o deficiência sentir-se à vontade e integrado, profissionais que realizam esse trabalho.
75
OUTROS LINKS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
BRINCANDO DE RODA

D
OUTROS LINKS AS CRIANÇAS QUE VOCÊ VÊ NA IMAGEM VIVEM EM UM QUILOMBO.
Estimule a escuta atenta dos alunos e OS QUILOMBOS SÃO COMUNIDADES FORMADAS, ORIGINALMENTE, POR
uma conversa coletiva sobre os hábitos POPULAÇÕES NEGRAS, DE ORIGEM AFRICANA.
apresentados no texto dessa seção. Se

L
julgar adequado, solicite aos alunos que
transmitam essas informações aos adul-
tos com quem vivem e perguntem a eles
se conhecem outros exemplos de brinca-
deiras que reflitam traços da cultura de

N
comunidades brasileiras. Comente com
os alunos que atualmente existem comu-
nidades quilombolas em pelo menos 24
estados do Brasil. São eles: Amazonas,
Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito

P
Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará,
Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio
de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio
Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina,
São Paulo, Sergipe e Tocantins.
IA
U

CRIANÇAS DO
QUILOMBO DA
LAPINHA, MINAS
GERAIS, BRINCANDO.
IMAGENSHUMANAS

A COMUNIDADE ESTÁ
G

SITUADA À BEIRA DO
RIO SÃO FRANCISCO.

76

D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 76 19/12/17 15:53

ATIVIDADES aleatoriamente, mar ou terra, para que os Além de estabelecer relação com os
COMPLEMENTARES outros jogadores pulem, de um lado para conteúdos estudados e de divertir as
o outro, conforme a ordem dada. crianças, essa brincadeira desenvolve a
Existe uma brincadeira, de origem atenção, a capacidade motora, a latera-
africana, que se chama Terra-mar. Ela é Os comandos podem se repetir ou
alternar, e o jogador que é a voz de co- lidade e a oralidade, habilidades funda-
originária de Maputo, Moçambique. No mentais para o desenvolvimento infantil.
Brasil, há uma variação dessa brincadeira, mando também pode dar uma ordem
que é chamada de Vivo ou morto. e, ao mesmo tempo, pular para o lado
Com giz, faz-se um risco comprido no contrário a ela, apenas com o objetivo de
confundir os outros jogadores.
TEMA TRANSVERSAL
chão: de um lado escreve-se mar; do ou-
tro, terra. Os jogadores fazem uma fila ao Vão saindo do jogo aqueles que pula- Diversidade cultural
lado do risco e, sem pisar nele, um joga- rem para o lado errado. Ganha o último
dor, que é a voz de comando, vai dizendo, jogador que restar.

76
CONEXÕES PARA OS ALUNOS
• OUÇAM A LEITURA DO PROFESSOR.
• MUNDURUKU, Daniel. Kará Darebu.
São Paulo: Brinque-Book, 2002. Obra

D
DEBAIXO DO UMBUZEIRO, TURMA protagonizada por uma criança indí-
gena, com narrativa sobre o modo de
FORMA RODA PARA BATUCAR vida do povo Munduruku. Vale destacar
exemplos sobre o modo de educar as
À TARDEZINHA, DEBAIXO DE UM crianças, com base na tradição oral.
UMBUZEIRO, O SOM DO TAMBOR FUNCIONA

L
• SÁ, Eduardo Henrique de. Umbu-
COMO UM CHAMADO NO QUILOMBO DA zeiro, a grande árvore sagrada do
LAPINHA. É HORA DO BATUQUE. sertão. Xapuri socioambiental. 30 jul.
2016. Disponível em: <http://livro.pro/
CHEGAM AS MULHERES COM SAIAS
zu9hy5>. Acesso em: 15 out. 2017.
RODADAS E OS HOMENS COM TAMBORES. AS

N
• DISQUE quilombola. Direção: David
CRIANÇAS LARGAM AS BRINCADEIRAS, COMO Reeks. Brasil, 2012. Vídeo (13 min). Dis-
JOGAR “GUDINHAS” DE BARRO (PARECIDAS COM ponível em: <http://livro.pro/zmfxt7>.
BOLINHAS DE GUDE). Acesso em: 16 out. 2017. Este curta-me-
tragem combina a linguagem do docu-
TODOS FORMAM UMA RODA. AOS PARES,
mentário com a do cinema infantil e trata

P
ADULTOS E CRIANÇAS ENTRAM PARA SAMBAR, do cotidiano de crianças do estado do
ENQUANTO OS OUTROS TOCAM, CANTAM E Espírito Santo. Nele a história é contada
BATEM PALMAS. [...] durante conversas, por meio do telefone
de lata, entre crianças de duas comunida-
GABRIELA ROMEU. DEBAIXO DO UMBUZEIRO, TURMA FORMA RODA des distantes. Por meio desse brinquedo
PARA BATUCAR. FOLHA DE S.PAULO, SÃO PAULO, 12 OUT. 2013.
FOLHINHA, P. 7, SEÇÃO QUINTAIS – UMA VIAGEM PELO BRASIL.
as crianças abordam diversos assuntos re-
lacionados às suas vidas.
IA
• PROJETO TERRITÓRIO DO BRIN-
CAR. Disponível em: <http://livro.pro/
3y4qwm>. Acesso em: 16 out. 2017.
Território do brincar é o nome de um
IN/
INK

projeto de escuta, registro, difusão e


ART POLOV

intercâmbio de saberes sobre a cultu-


E
E
ORIA OM, TH
DE

ra infantil, coordenado pela educadora


M; TOCK.C
EDIT
S

Renata Meirelles e pelo documentarista


OCK UTTER
.CO
TTE D/ SH

Davis Reeks, em parceria com o Instituto


U

SHU NFIEL
RST

Alana e com a colaboração de escolas


E
HEL

e outros apoiadores. Para desenvolver o


A) FEITA A LEITURA, RESPONDAM: AS CRIANÇAS DA REPORTAGEM projeto, os profissionais envolvidos per-
BRINCAM DE QUÊ? Elas brincam de jogar “gudinhas” e de batuque numa roda, com os adultos. correram – de abril de 2012 a dezembro
B) VOCÊS SABIAM QUE O UMBUZEIRO É UMA ÁRVORE FRUTÍFERA? de 2013 – o sertão e o litoral, comuni-
dades rurais, quilombolas e indígenas,
G

O PROFESSOR VAI SEPARAR UMA IMAGEM E MOSTRAR PARA VOCÊS


COMO ELA É. além de grandes metrópoles brasileiras.
O resultado final nos mostra o que as
77 crianças podem fazer como exercício de
um processo de crescimento saudável e
quanto elas têm a ensinar aos adultos.
D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 77 19/12/17 19:30
• FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES.
• CARDOSO, César. Capoeira Cama- Quilombos ainda existem no Brasil.
CONEXÕES PARA O PROFESSOR
rá. São Paulo: Paulus, 2012. (Coleção Brasília, DF, 17 nov. 2008. Disponível
• CARVALHO, Ana M. A. et al (Org.). em: <http://livro.pro/qdxhkq>. Acesso
Brincadeira e cultura: viajando pelo Bra- Mistura brasileira). No Rio de Janeiro, a
em: 16 out. 2017.
sil que brinca. São Paulo: Casa do Psicó- menina Ana Olívia foge da escola e, an-
logo, 2003. v. 1 (O Brasil que brinca); v. 2 dando sem rumo, vai parar em uma co-
(Brincadeiras de todos os tempos).Juntos, munidade quilombola. Lá, Ana conhece
os dois volumes contêm 13 estudos so- Mestre Sorriso, um simpático professor
bre o brincar no Brasil e revelam a criança de capoeira que apresenta à menina
como agente cultural desde os primeiros pessoas e lugares que a ajudam a enten-
anos de vida. Destaque, no volume 2, der como a capoeira – mistura de dança
para as brincadeiras de rua no cotidiano e luta – surgiu e se desenvolveu até os
das crianças das grandes cidades. dias de hoje.

77
REMEXENDO NO BAÚ
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS

D
REMEXENDO NO BAÚ ALTO GALÃO
Leia e releia o texto dessa seção em CIDA SCHOENACKER [...] NASCEU EM SÃO
voz alta, tentando perceber se há termos ROQUE, NO INTERIOR DE SÃO PAULO, EM 1938. DE
que precisam ser explicados aos alunos.

L
SEUS TEMPOS DE MENINA, MAIS OU MENOS AOS
Depois, retome a sequência da brinca-
deira, para ver se foi bem compreendida 12 ANOS, ELA TRAZ BOAS LEMBRANÇAS DE UMA
pelas crianças. Ao final, organize a classe BRINCADEIRA CHAMADA ALTO GALÃO.
para brincar de Alto galão. O ALTO GALÃO ERA UMA VERSÃO DA
Sendo possível, convide mais de um BRINCADEIRA DE ESTÁTUA, MAS TINHA UMA

N
adulto para o encontro proposto na ati-
DINÂMICA UM POUCO DIFERENTE. “ALGUÉM
vidade. Assim, o grupo-classe terá a opor-
tunidade de conhecer e vivenciar outros CONHECIDO ENCONTRAVA VOCÊ NA RUA OU
exemplos de brincadeiras. Encerre essa EM OUTRO LUGAR, APONTAVA O DEDO E DIZIA:
sequência de atividades, avaliando com ‘ALTO GALÃO!’. IMEDIATAMENTE, VOCÊ DEVERIA
a turma as suas descobertas.

P
FICAR ESTÁTICA, PARANDO NA POSIÇÃO EM QUE
ESTIVESSE, SEM SE MEXER”, LEMBRA.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
ATÉ QUANDO? QUEM DAVA A ORDEM,
Leia em voz alta para as crianças o
PASSADOS ALGUNS MINUTOS, DIZIA: “PODE
texto seguinte. Depois, entregue a cada
um deles uma cópia do texto. Proponha SAIR”. AQUELE QUE SE MEXESSE DURANTE
a cada aluno a leitura de um pequeno O PERÍODO EM QUE DEVERIA FICAR IMÓVEL
IA
trecho até que a classe toda tenha parti- RECEBIA UM CASTIGO – FICAR PULANDO NUM PÉ
cipado desse rodízio. Encerrada a leitura, SÓ, POR EXEMPLO.
organize a classe para a confecção de um
painel coletivo, feito com desenhos e co- [...]
lagens bem coloridos, que represente o ALTO GALÃO. FOLHA DE S.PAULO. SÃO PAULO, MAPA DO BRINCAR. DISPONÍVEL EM:
que foi contado no texto. Peça também

EDITORIA DE ARTE
<mapadobrincar.folha.com.br/memorias/775-alto-galao>. ACESSO EM: 8 DEZ. 2017.

para a turma dar um título para o painel.


Terminado o painel, pendure-o, junto
com os alunos, em um espaço externo
U

da escola. VAMOS SABER MAIS SOBRE BRINCADEIRAS DO PASSADO?


Jogos
1. REÚNA-SE COM SEUS COLEGAS DE CLASSE. CONVERSEM COM UM
[...]
ADULTO SOBRE UMA BRINCADEIRA DA ÉPOCA EM QUE ELE ERA CRIANÇA.
Há muitas brincadeiras que as crian- Resposta do entrevistado.
ças indígenas fazem que você pode
2. COM A AJUDA DO PROFESSOR, ORGANIZEM-SE PARA REALIZAR ESSA
G

aprender. Dificilmente alguém verá


uma criança indígena brincando so- BRINCADEIRA.
zinha. Ela estará sempre com outras
crianças. Todas as crianças indígenas 78
conhecem as mesmas brincadeiras
e, quando alguém inventa alguma
coisa nova, vai logo contar para as D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 78 19/12/17 15:53

outras.
[...] Entre os Xavante, índios que vivem no
Quem não gosta de brincar na água? Mato Grosso, há uma brincadeira mui- ATIVIDADE
Todas as crianças que eu conheço to gostosa. Ela se chama Datist’wape, INTERDISCIPLINAR
gostam muito de água. Eu acho que e meninos e meninas brincam. Sabem
é porque devemos ter algum paren- como é? Uns devem subir nos ombros Língua Portuguesa
tesco com os peixes, principalmente dos outros e travar uma batalha na
as crianças... água. Vencem aqueles que derruba-
Também os índios adoram água. E rem a dupla adversária.
adoram porque suas aldeias são, Tenho a impressão de já ter visto TEMA TRANSVERSAL
geralmente, construídas próximo a gente brincando assim nas piscinas
algum rio. Então, os adultos incenti- dos clubes das cidades. Parece que Pluralidade cultural
vam as crianças a brincar na água, criança é igual em toda parte, não
pois é uma brincadeira sadia, que é mesmo?
ajuda a desenvolver a musculatura MUNDURUKU, Daniel. Coisas de índio: versão infantil.
do corpo. São Paulo: Callis, 2003. p. 43-44.

78
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
1. VOCÊ JÁ OBSERVOU O PRÓPRIO CORPO NO ESPELHO?

D
• EM UMA FOLHA DE PAPEL EM BRANCO, DESENHE SEU CORPO E INDIQUE
Respostas prováveis: pescoço, peito, barriga, costas,
NELE AS ESTRUTURAS QUE VOCÊ VIU. joelhos, braços, mãos, pés, pernas e órgãos ou partes AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
da cabeça como: olhos, orelhas, boca, nariz, testa, queixo. As atividades dessa seção permitem
OBSERVANDO SEU CORPO DÁ PARA VER QUE ELE É RECOBERTO POR PELE. aos alunos organizar conhecimentos so-
DEBAIXO DA PELE FICAM OS MÚSCULOS QUE RECOBREM E SE UNEM AO bre as estruturas que dão sustentação ao

L
ESQUELETO. corpo humano: o esqueleto e os múscu-
los que recobrem o esqueleto. Os dese-
AS IMAGENS SEGUINTES MOSTRAM OS OSSOS E ALGUNS MÚSCULOS DO nhos produzidos na resposta à questão 1
CORPO HUMANO. devem ser trocados entre os alunos para
que eles observem diferentes maneiras de

N
fazer a representação proposta.
REPRESENTAÇÕES DO ESQUELETO E DOS MÚSCULOS
DE UMA CRIANÇA COM APROXIMADAMENTE 7 ANOS Espera-se que na resposta à ques-
tão 2 os alunos digam que os braços e as
ESQUELETO MÚSCULOS pernas são mais macios, próximo à pele
IMAGENS SEM ESCALA (os alunos provavelmente dirão na parte
CRÂNIO CORES NÃO SÃO REAIS
de fora ou por fora do corpo) e mais

P
firmes na parte interna (provavelmente
COSTELAS eles dirão por dentro do corpo). É pos-
sível que eles se refiram aos ossos como a
parte dura ou firme. Eles também podem
COLUNA comentar que nos braços e nas pernas há
VERTEBRAL
lugares que nos permitem mexer/fazer
IA
REPRESENTAÇÕES
alguns movimentos, como de vai e vem
BRAÇO DO ESQUELETO E ou de dobrar, referindo-se às articulações.
DOS MÚSCULOS DE Na resposta à questão 3, os alunos
PERNA UMA CRIANÇA COM podem dizer que não perceberam mo-
APROXIMADAMENTE vimentos no crânio. Alguns alunos vão
7 ANOS. LUIS MOURA
se referir a movimentos da coluna e das
ILUSTRAÇÕES PRODUZIDAS COM BASE EM: ATLAS DE ANATOMIA. SÃO PAULO: FTD, 2006. costelas.
É importante ter claro que no interior
2. TOQUE, COM A PONTA DOS DEDOS, E DESCREVA PARA OS COLEGAS: do corpo existem órgãos que são com-
U

COMO SÃO OS SEUS BRAÇOS E PERNAS? Respostas pessoais. postos por músculos; no entanto, para
essa etapa de aprendizagem, o texto se
3. TOQUE, COM A PONTA DOS DEDOS, A CABEÇA E AS COSTAS DE SEU refere apenas aos músculos que recobrem
COLEGA. PROCURE SENTIR E DESCREVA COMO SÃO AS COSTELAS, A o corpo. Para estabelecer comparação,
COLUNA E O CRÂNIO. pergunte aos alunos se, ao comer peixe,
OS MÚSCULOS E OS OSSOS DÃO SUSTENTAÇÃO E FORMA PARA O CORPO, frango ou boi, eles já prestaram atenção
G

em estruturas ósseas e/ou à consistência


E SÃO RESPONSÁVEIS PELOS MOVIMENTOS QUE VOCÊ FAZ.
das carnes desses animais.
79

D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 79 19/12/17 19:33

TEXTOS COMPLEMENTARES culos esqueléticos e os associados pelo sistema circulatório; a bexiga


às vísceras, músculos viscerais. urinária quando contrai elimina
O texto a seguir explica a ação de mús- Há dois tipos de músculos a urina, e o estômago, mistura o
culos, ossos e articulações na realização viscerais: o do coração, que é bolo alimentar. Ambos os sistemas
do movimento e detalha os tipos de mús- chamado músculo cardíaco, musculares, esquelético e visce-
culos presentes no corpo humano. e do restante das vís- ral, são controlados pelo siste-
ceras, denominado ma nervoso. A diferença é que
Músculos: como
músculo liso (tra- o músculo esquelético podemos
DM7/SHUTTERSTOCK.COM

nos movimentamos?
to gastrointestinal, controlar voluntariamente, mas as
[...] útero, bexiga urinária, vísceras, ao contrário, funcionam
Os movimentos corporais são produ- vasos sanguíneos etc.). independente da nossa vontade!
zidos pela ação dos músculos sobre A musculatura visceral, ao invés [...]
os ossos que se movem ou se estabi- de mover ossos, quando em ativi-
RAMALHO, Jaqueline et al. Músculos: como nos
lizam pela presença de articulações. dade movimenta o que há dentro movimentamos? Unesp: Museu Escola. Disponível
Os músculos que estão associados a do órgão: por exemplo, o coração em: <http://www.museuescola.ibb.unesp.br/subtopico.
tendões e ossos são chamados mús- quando “bate” bombeia o sangue php?id=2&pag=2&num=3>. Acesso em: 14 nov. 2017.
79
EM AÇÃO
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
1. OBSERVE A IMAGEM E LEIA A LEGENDA A SEGUIR. DEPOIS, RESPONDA.

D
EM AÇÃO
A sequência de atividades proposta
nessa seção permite a retomada, a apli-
cação e o resgate de possíveis dúvidas

L
referentes a conhecimentos desenvolvi-

S
SATURATED/E+/GETTY IMAGE
dos nessa unidade. Nas atividades 1 e
2, estimule as crianças a observar com
atenção e a comparar detalhes da den- CRIANÇA SEGURANDO UM
tição das quatro crianças representadas DENTE QUE ACABOU DE CAIR.

N
nelas; assim, poderão tirar conclusões
sobre as características de dentição que A) QUAL É O NOME DADO AO DENTE QUE NASCE E DEPOIS CAI NA
elas apresentam. INFÂNCIA, COMO O DA MENINA DA FOTO?
A atividade 3 traz, de forma lúdica, a
Dente de leite.
possibilidade de síntese de outros tópicos
relacionados a cuidados com a saúde. Se

P
B) E AO DENTE QUE VAI CRESCER NO LUGAR DO QUE CAIU?
julgar interessante, proponha aos alunos
a elaboração de mais uma frase para a Dente permanente.
mensagem secreta. As crianças sugerem
os símbolos a serem representados e você
2. OBSERVE E COMPARE NAS FOTOS A DENTIÇÃO DESSAS CRIANÇAS.
os reproduz na lousa.
IA

JEREMY KOHM/GLOW IMAGES


PHOTODISC/GETTY IMAGES
STOCKBYTE/GETTY IMAGES
U

AS CRIANÇAS DAS FOTOS TÊM CERCA DE 7 ANOS.


As crianças não têm a mesma quantidade de dentes e o tamanho dos dentes da frente também

A) E ENTÃO, A QUANTIDADE E O TAMANHO DOS DENTES DAS CRIANÇAS


SÃO IGUAIS OU DIFERENTES? não é igual: um dos meninos está sem um dente e o
outro tem todos os dentes da frente. A menina está sem um dente e tem outro, menor, nascendo.
B) O QUE VOCÊ PODE CONCLUIR AO LER A LEGENDA E OBSERVAR A
G

DENTIÇÃO DAS CRIANÇAS DAS FOTOS? As crianças têm a mesma idade,


mas a queda dos dentes de leite não acontece ao mesmo tempo em todas elas.
80

D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 80 19/12/17 15:53

PARADA PARA AVALIAÇÃO


Considere como referências para sua tenção da saúde do corpo.
avaliação do processo de aprendizagem Para esse tema são adequados: leitura
os registros que você elaborou, referen- e interpretação de pequenos poemas e
tes ao desenvolvimento das habilidades tirinhas; observação, seleção e pintura
tanto de transmissão oral de informações de situações representadas por meio de
como de leitura e interpretação de textos contorno de imagens; diagramas; escolha
e imagens, apresentados nessa unidade. de informações para grifar ou pintar em
Apresente aos alunos outras atividades textos curtos, ou alternativas para circular
que se refiram ao crescimento e à manu- ou assinalar com X.

80
3. DE QUE AS CRIANÇAS PRECISAM PARA SE DESENVOLVER COM SAÚDE? ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
DESCUBRA AS RESPOSTAS NESTA MENSAGEM SECRETA.

D
Na atividade 4 será usado o tabuleiro
Cuidar da saúde do Material Comple-
mentar.
1. - BAR + MER B+ - TR Providencie para os alunos um dado e
tampinhas de garrafa ou botões que sir-

L
vam de peões para o jogo apresentado.
A proposta dessa atividade final é re-
tomar conhecimentos sobre as mudanças
físicas vivenciadas por crianças da faixa
2. - CACO + NTER O - DA + - SA
etária dos alunos e sobre alguns cuidados

N
para manter a saúde.
Antes de iniciar as jogadas, converse
LIM + - RCO com os alunos sobre as situações repre-
sentadas no tabuleiro do jogo. Aproveite
para retomar conteúdos específicos caso

P
perceba dúvidas ou incoerências de com-
preensão durante as jogadas.
3. - TO + TICAR - LU + TIVIDA + - NTE
Aproveite essa situação de jogo para
valorizar atitudes individuais e coletivas
que garantam a participação de todos os
componentes da classe. Caso haja a opor-
FÍ + - NO + -SA. tunidade de jogar com colegas de outras
IA
classes, estimule seus alunos a dedicar aten-
ção a esses colegas e orientá-los adequada-
mente sobre as regras do jogo. Estimule-os
também a jogar com as pessoas com quem
moram, sejam adultos ou crianças.
Como jogar
AWESLEYFLOYD, PILART/SHUTTERSTOCK.COM;
IN-FINITY, RVECTOR, URFIN, MAQUILADORA,
ILUSTRAÇÕES: FABIO EUGENIO, STUDIO_G,

GRAPHIXMANIA, VECTOR-M, EXOPIXEL,

• Joguem o dado. Quem tirar o maior


1. Comer bem. número começa a jogar.
U

• O primeiro a jogar lança o dado e anda


EDITORIA DE ARTE

2. Manter o corpo limpo.


o número de casas correspondente.
3. Praticar atividade física. • Algumas casas têm comandos. Se o
jogador parar em uma dessas casas, deve
4. AGORA, REÚNA-SE COM TRÊS COLEGAS E DIVIRTAM-SE BRINCANDO ler com atenção o que está escrito e fazer
COM UM JOGO DE TRILHA. PARA ISSO, VOCÊS VÃO USAR O TABULEIRO o que é pedido.
G

CUIDAR DA SAÚDE DAS PÁGINAS 121 E 123 DO MATERIAL COMPLEMENTAR. • Em seguida, é a vez dos próximos jo-
gadores.
81 • Repitam as jogadas até o final do per-
curso.
D3-CIE-F1-1066-V1-U3-058-081-LA-G19.indd 81 19/12/17 19:36 • Ganha o jogador que alcançar primei-
ro a Chegada.

81
OBJETIVO GERAL U NUIN
DIAD
PERÍODOS
4
D

AED
E
DA VIDA

D
O principal objetivo dessa Unidade é
identificar seres vivos a partir da observa-
ção e da comparação de caraterísticas de
animais e de plantas, com destaque para
as etapas da vida.

L
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS

N
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
• Identificar algumas características
próprias de seres vivos, reconhecendo o
ser humano como um componente da
natureza.

P
• Reconhecer que os seres vivos – plan-
tas e animais – passam por etapas ao
longo da vida.
• Observar e identificar etapas do pro-
cesso de germinação de sementes.

CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
IA
• Fazer suposições.
• Observar, identificar, comparar, ler,
interpretar, registrar dados, individual-
mente ou em grupo, por meio de dife-
rentes linguagens.
• Planejar, compreender e realizar eta-
pas de uma atividade prática.
• Expor e discutir oralmente os conhe-
U

cimentos prévios e os conhecimentos


construídos ao longo da Unidade.

CONTEÚDOS ATITUDINAIS
• Reconhecer e respeitar, a partir dos
G

exemplos estudados, a diversidade de


características apresentadas pelos seres
vivos encontrados na natureza.
82

D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 82 19/12/17 15:26

cartazes para compor um grande mural Caso surja alguma dúvida sobre a qual
ORIENTAÇÕES de seres vivos, usando como referência a dos grupos pertence um ser vivo, mostre
DIDÁTICAS imagem da página 83 do livro do aluno, a figura recortada para a classe e pro-
colocando plantas de um lado e animais mova uma discussão coletiva. Proponha
de outro. As figuras deverão ser retiradas também que as figuras que ainda causem
PARA COMEÇO DE CONVERSA de jornais e revistas previamente separa- dúvidas e muita insegurança sejam cola-
Para realizar a atividade proposta dos para a atividade. das nos cartazes apenas com tiras de fita-
nessa abertura de unidade, organize os Observe atentamente como os alunos -crepe, facilmente destacáveis, até que os
alunos em pequenos grupos. Introduza selecionam, recortam e, posteriormente, alunos decidam em que grupos elas serão
a atividade mencionando que, nos am- decidem como organizar as figuras em incluídas. Durante a discussão, verifique
bientes, podemos encontrar uma grande grupos (plantas ou animais) nos cartazes. o quanto os alunos conseguem perceber
diversidade de seres vivos, que seriam as Com a troca de ideias na realização desse que as plantas também são seres vivos.
plantas e os animais (basicamente). Dian- tipo de trabalho em sala, é possível levan- Se julgar necessário, solicite aos alunos
te disso, peça aos grupos que montem tar os conhecimentos prévios dos alunos. com antecedência que colaborem para a
82
HABILIDADES
DA BNCC

D
• VAMOS MONTAR UM MURAL • (EF01CI04) Comparar características
COM SERES VIVOS DE VÁRIOS físicas entre os colegas, de modo a cons-
AMBIENTES! tatar a diversidade de características,
reconhecendo a importância da valori-
VEJAM UM EXEMPLO NA IMAGEM. zação, do acolhimento e do respeito a

L
essas diferenças.
• (EF01CI05) Identificar e nomear dife-
rentes escalas de tempo: os períodos di-
ários (manhã, tarde, noite) e a sucessão
dos dias, semanas, meses e anos.

PLANT AS

N
• (EF01CI06) Selecionar exemplos de
como a sucessão de dias e noites orienta
o ritmo de atividades diárias de seres hu-
manos e de outros seres vivos.

AKSENOVA, NATALYA/SHUTTERSTOCK.COM, ORESTMAVKA/SHUTTERSTOCK.COM, HOLBOX/SHUTTERSTOCK.COM,


FLOR

P
OLCHA/SHUTTERSTOCK.COM, STEFANO EMBER/SHUTTERSTOCK.COM, LAKOV FILIM; EDITORIA DE ARTE.
FERNANDO FAVORETTO, POPULAR BUSINESS/SHUTTERSTOCK.COM, NORDLING/SHUTTERSTOCK.COM,
PROGRAME-SE
Para esta Unidade é importante conhe-
cer com antecedência:
No livro do aluno
• Pesquisa em livros e revistas na pági-
IA
ANIMAIS
na 87.
• Atividade prática das páginas
91/92/93.
• Atividade com Material Comple-
mentar nas páginas 96/97.
No manual do professor
• Painel de fotos das páginas 84 e 85.
• Vídeos das páginas 87/96/97.
U
G

83

D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 83 19/12/17 15:26

realização dessa atividade, trazendo de PARADA PARA AVALIAÇÃO


casa revistas e jornais com figuras que Incentive a participação individual dos
possam ser recortadas para utilizar nesse alunos, de modo que cada um, à sua ma-
trabalho. neira, possa formular suas hipóteses ao
Ao final, peça aos alunos que mostrem tentar explicar suas opções de escolha das
o cartaz para os outros grupos da classe e figuras. Se julgar interessante, anote os
contem a eles por que escolheram esses comentários, perguntas e hipóteses dos
animais e plantas. alunos em uma folha grande de papel e
utilize esse registro mais adiante como
ATIVIDADE referência dos conhecimentos desenvol-
vidos até agora.
INTERDISCIPLINAR
Arte

83
ORIENTAÇÕES 1 CAPÍTULO
DIDÁTICAS
ETAPAS DA VIDA

D
Na abertura desse capítulo, os alunos
DE ANIMAIS

SHUTTERSTOCK.COM
vão observar uma sequência de fotogra-

TRUEVECTOR/
fias e, a partir dessa observação, identifi-
car as etapas da vida de um ser humano.
Durante a leitura e interpretação das

L
imagens, faça alguns questionamentos OS SERES HUMANOS E OS OUTROS ANIMAIS ETAPAS: MOMENTOS DO
PASSAM POR DIFERENTES ETAPAS AO LONGO DESENVOLVIMENTO DE
à classe. Pergunte, por exemplo, quais
UM SER VIVO; FASES.
características físicas e hábitos de vida DA VIDA.
diários parecem marcantes no primeiro
ano de vida de um bebê, na infância, já OBSERVE A SEQUÊNCIA DE FOTOGRAFIAS DESTA PÁGINA. ELA APRESENTA

N
na fase escolar, na adolescência e na vida AS ETAPAS DA VIDA DE UMA PESSOA.
adulta.

S
ATIVIDADES

GE
MA
M
.CO

TY I
COMPLEMENTARES

OCK
P

G SWORTH/PHOTO DISC/GET
KMEDIA/SHUTTERST
A atividade 2 pode ser ampliada,
solicitando às crianças que selecionem

EBREA
fotografias de seus familiares ou pessoas

OLLIN
WAV
conhecidas a fim de que sejam organiza-

KH
J AC
das em um painel coletivo, onde serão
formados e identificados grupos de pes-
IA
soas que representem diferentes fases da
vida. Aproveite o momento de observação INFÂNCIA. MENINA AOS 6 ANOS. ADOLESCÊNCIA. MENINA AOS 14 ANOS.
desse material para valorizar e estimular o
respeito à diversidade física apresentada.

TEXTOS COMPLEMENTARES
Os textos a seguir descrevem algumas
PHOTODISC/ ETTY IMA GES

S
BROKER/GLOW IMA GE
características do ser humano em cada
uma das fases da vida: infância, adoles-
U

cência, vida adulta e velhice.

STO CK
A infância
[...] A criança é muito criativa, gosta
de inventar histórias. A brincadeira
de faz de conta ajuda a desenvolver
G

o pensamento da criança, que agora


FASE ADULTA. MULHER COM CERCA DE 40 ANOS. MULHER COM CERCA DE 70 ANOS.
se apoia nas ideias e palavras. Ela já
é capaz de imaginar além do que está
84
vendo. [...] Tem mais domínio sobre
suas ações e movimentos, permanece
mais tempo brincando em atividades
D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 84 19/12/17 15:26
que exigem atenção, como encaixe de
pequenas peças, recorte, colagem, de- çamos a crescer, o corpo se modifi- homem para que eles comecem
senho. Já sabe segurar lápis, gravetos a produzir os hormônios sexuais
ca, os pelos começam a aparecer, e
e desenhar formas que parecem sol, e assim amadurecer os óvulos na
sem sabermos por que começamos
bonecos, casas. Por meio do desenho, mulher e a produzir espermatozoi-
a sentir vergonha de muitas dessas
ela expressa o que vê e o que sente. des no homem.
mudanças. [...]
Desenhar ajuda a criança a, mais tar- Ainda existem outros hormônios,
de, aprender a ler e escrever. [...] Essas mudanças acontecem por cau-
sa dos hormônios, [...] que determi- como a prolactina e os andrógenos,
UNICEF. Como é a criança de 4 a 6 anos. Disponível
nam onde e como nosso corpo vai se que também ajudam na transfor-
em: <https://www.unicef.org/brazil/pt/UNICEF_A5_ mação do nosso corpo de criança
pg01a10.pdf> Acesso em: 27 nov. 2017. modificar e/ou crescer.
[...] Por exemplo, a hipófise, que é para adolescente.
A adolescência […]
uma pequena glândula localizada
[...] no nosso cérebro, que produz al- BRASIL. Ministério da Educação. O tempo passa (As
fases da vida). Brasília, DF: Portal do Professor. Plano de
A fase de criança começa a se despe- guns hormônios que, por sua vez,
aula: Ciências. Disponível em: <http://portaldoprofessor.
dir quando percebemos que o nosso enviam mensagens para os ovários mec.gov.br/storage/materiais/0000016779.PDF>.
corpo está mudando, ou seja, come- na mulher e para os testículos no Acesso em: 27 nov. 2017.

84
1. EM QUE ETAPA DA VIDA VOCÊ ESTÁ? Na infância. ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
2. PENSE NAS PESSOAS COM QUEM VOCÊ MORA. EM QUE ETAPA DA VIDA

D
ELAS ESTÃO? Resposta pessoal. Estimule a observação atenta das
imagens dessa página, garantindo que
AGORA, OBSERVE ESTA OUTRA SEQUÊNCIA DE FOTOS. os alunos iniciem a atividade se dedi-
cando à identificação das fases da in-
fância representadas na sequência de

L
fotografias. Depois, proponha a eles
que identifiquem mudanças físicas que
podem ser percebidas entre as crianças

ES

ES
I M AG

A/TAXI JAPAN/GETTY IMAG


que aparecem nas fotos.

ITZ/STONE/GETTY

N
OSKO W

IK AW
EN M

OA
KAR

MIH
P
BEBÊ COM 6 MESES. BEBÊ COM 9 MESES.
AG E S
IA
ABSOD ELS/GETTY IM AGES
CE/GETTY IM
AG E S O U R
U/IM
NOI
P RU
IN
OR
FL

MENINO AOS 6 ANOS. MENINO AOS 8 ANOS.


U

3. QUE FASE DA VIDA FOI MOSTRADA NA SEQUÊNCIA DE FOTOS ACIMA?


A infância.
A velhice
4. O MENINO PASSOU POR MUDANÇAS. CITE UMA DELAS. A velhice pode ser entendida como
O menino cresceu; ele começou a usar óculos; ele aprendeu a brincar de jeitos diferentes.
um período de realização espiritual
5. CITEM OUTRAS MUDANÇAS QUE ACONTECEM COM MENINAS E MENINOS e encerramento parcial de algumas
G

NESSA FASE DA VIDA. Aprender a falar, ler e escrever; aprender a cuidar da higiene e fazer atividades exercidas no decorrer
movimentos com o corpo; aprender a manusear determinados objetos, inclusive aparelhos etc. da vida. É a época em que há uma
mudança nos rumos que se toma
85 na vida, onde as pessoas não estão
interessadas na obtenção de cresci-
mento social, dinheiro ou acúmulo
D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 85 19/12/17 15:26 de bens materiais, é o momento em
que a maioria torna-se capaz de ob-
Fases da vida adulta adulta, em cada ser humano, é en- servar seu interior minuciosamente,
tender o processo de desenvolvi- assim como a realidade da vida e da
A adultez, fenômeno do desenvolvi-
mento, com suas aprendizagens e morte, sem a interferência de itens
mento humano, apresenta-se com
singularidades. [...] Contudo, são di- superficiais, ou de pessoas.
novas responsabilidades, em novos
ferenciadas as responsabilidades so- Segundo Ikeda (1998):
referenciais de existencialidade, em
ciais que advêm ao indivíduo adulto. Quando se alcança a velhice, nos tor-
novas conquistas, em busca de um
Tanto pelas conquistas, pelas lutas namos cientes – dentro do coração
maior entendimento desta importan-
de classe, pelos preconceitos de raça – se tivemos uma existência plena
te e mais abrangente etapa da vida
e gênero quanto pelas divisões de ta- de satisfações ou não. Uma percep-
humana. Por ser a fase mais longa
refas dentro do contexto familiar. [...] ção que ninguém poderá concluir ou
da existência do ser humano, merece
decidir em nosso lugar. [...]
especial atenção, mesmo porque há SANTOS, Bettina Steren dos; ANTUNES, Denise Dalpiaz.
Vida adulta, processos motivacionais e diversidade. BRASIL. Ministério da Educação. O tempo passa (As
pouco tempo vem sendo entendida e
PUCRS – Journals Portal, Porto Alegre, n. 1, 2007. fases da vida). Brasília, DF: Portal do Professor. Plano de
percebida com tais referenciais. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/ aula: Ciências. Disponível em: <http://portaldoprofessor.
Assim, compreender as interações index.php/faced/article/viewFile/544/380>. mec.gov.br/storage/materiais/0000016779.PDF>.
que perpassam o fenômeno da vida Acesso em: 19 jun. 2017. Acesso em: 19 out. 2017.

85
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
AS SEQUÊNCIAS DE FOTOGRAFIAS APRESENTAM ETAPAS DA VIDA DE

D
OUTROS ANIMAIS: DA BORBOLETA E DA TARTARUGA.
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
SIGA AS SETAS E OBSERVE COM ATENÇÃO CADA UMA DAS ETAPAS.
Oriente os alunos em relação à res-
DEPENDENDO DO CASO, A PASSAGEM DO TEMPO, ENTRE UMA ETAPA E
posta da questão 1 dessa página, es-
timulando a busca por detalhes que os OUTRA, VARIA BASTANTE.

L
auxiliarão a perceber as mudanças pró-
prias do processo de metamorfose da
BORBOLETA
borboleta.
Se julgar adequado, mostre fotos de
processos de metamorfose de outros in-

N OM
setos, sistematizando a denominação de

K.C

M
S TO C

ANEST/SHUTTER STOCK.CO
suas etapas: ovo, larva, pupa e fase adulta.

SOKIKH/SHUTTER
O importante aqui é que eles perce-
bam que o “filhote” desses seres vivos

DER VY
tem aspecto diferente do animal adulto.

XAN
2 MILÍMETROS

P OVOS.

A LE
4 CENTÍMETROS

LARVA.

SHUTTERSTOCK.COM
DINODENTIST/
IA
M

CO M
K.CO

.
SEZE R66/SH UTTERSTO CK
ISHER/SHUTTER STOC
KINGF
U

4 CENTÍMETROS 6 CENTÍMETROS

PUPA. FASE ADULTA.


TEXTOS COMPLEMENTARES
A seguir, encontram-se esquemas dos ci-
1. LEIAM EM VOZ ALTA OS NOMES DAS FASES DE VIDA DE UMA BORBOLETA.
clos de vida representando a metamorfose
DEPOIS, TENTEM DESCREVER COMO É O CORPO DE UMA BORBOLETA EM
G

de alguns insetos. Se possível, mostre aos


alunos. É importante que os alunos perce- CADA UMA DESSAS FASES.
bam as mudanças que ocorrem nesses se- 86
res vivos desde a fase em que são “filhotes”
até a fase adulta.
D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 86 19/12/17 15:26

Ciclo de vida da joaninha Ciclo de vida do mosquito Ciclo de vida da abelha


NOPAINNOGAIN/SHUTTERSTOCK.COM
BLUERINGMEDIA/SHUTTERSTOCK.COM

ovos
SHUTTERSTOCK.COM

adulto
NICOLAS PRIMOLA/

ovos
adulto larva pupa

ovo larva pupa abelha


adulta

pupa larva
86
CONEXÕES PARA OS ALUNOS
TARTARUGA

SHUTTERSTOCK.COM
• AMORIM, Gisnaldo; COUTINHO,
Francisco Ângelo. Os bichos. Belo Ho-

MARA008/

D
rizonte: Dimensão, 2009. Por meio das
indagações do personagem Chiquinho,

E NA
as crianças aprendem características que

OAR
HY O'KEEFE/ALAM Y/FOT
distinguem os animais de outros seres

EYER/TYBA
vivos. A partir daí, pouco a pouco, elas

L
começam a perceber que essas carac-

CLAU S M
terísticas podem servir como critérios

IM OT
M. T
de identificação do grupo dos animais.
Vale destacar a presença de informações
5 CENTÍMETROS

4 CENTÍMETROS
sobre ambientes e hábitos de vida dos
(OVO) animais citados na obra.

N
FASE DE OVO. FILHOTES DE TARTARUGA
NINHO COM OVOS SAINDO DE DENTRO DO OVO. • LARA, Walter. Como nascem os
DE TARTARUGA. pássaros azuis. Belo Horizonte: Aba-
catte Editorial, 2013. A história se inicia
70 CENTÍMETROS
na escrivaninha de um menino e, a par-
A 1 METRO E
50 CENTÍMETROS
tir daí, é só dar asas à imaginação. As

P
imagens, muito criativas, representam o

ISA
BE
LLE
nascimento dos pássaros azuis.

KU
E HN
/SHU
DO AZO URY/PULSAR

TTERS
CONEXÕES PARA O PROFESSOR

TOCK.COM
• AEDES aegypti: ciclo de vida e carac-
RICA R

terísticas. Produzido por: Ricardo Luiz.


IA
21 nov. 2015. Vídeo em português.
(8min50s) Disponível em: <http://livro.
pro/czmi5d>. Acesso em: 18 out. 2017.
FILHOTES DE TARTARUGA SEGUINDO EM DIREÇÃO Esse vídeo apresenta o ciclo de vida de
AO MAR LOGO DEPOIS DE SAÍREM DOS OVOS. TARTARUGA ADULTA. um mosquito bastante conhecido, o
Aedes aegypti, ao mesmo tempo em
2. COM A AJUDA DO PROFESSOR, PESQUISEM EM LIVROS, NA INTERNET E que explica os cuidados necessários para
combater a proliferação desses insetos
EM REVISTAS A DURAÇÃO APROXIMADA DESSAS ETAPAS E MONTEM UM
e as formas de transmissão da dengue.
QUADRO COM ESSAS INFORMAÇÕES. Ampliar conhecimentos sobre a meta-
U

morfose, por meio desse exemplo, tam-


3. COM BASE NO QUE FOI APRESENTADO NAS IMAGENS, RESPONDA: bém permite ao professor fazer interface
A) HÁ ALGUMA MUDANÇA COMUM NO SER HUMANO, NA BORBOLETA E com as campanhas de saúde relaciona-
O ser humano, a borboleta e a tartaruga das à transmissão de doenças, além da
NA TARTARUGA?
mudam de aspecto, crescem e ficam adultos. dengue, que têm o mosquito como ve-
B) E O QUE VOCÊ OBSERVOU DE DIFERENTE ENTRE A MUDANÇA DA tor, que é o caso da febre amarela, ma-
G

TARTARUGA E A DA BORBOLETA? Apesar de pequena, a tartaruga sai do ovo com aspecto lária, leishmaniose etc.
semelhante ao do animal adulto. A borboleta, no entanto, passa por mais de uma mudança de forma.
• PROJETO TAMAR. Ameaça de extin-
87 ção. Disponível em: <http://livro.pro/7
netxw>. Acesso em: 18 out. 2017. Como
no processo reprodutivo das tartarugas
D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 87 19/12/17 15:26
marinhas há uma fase em que os filhotes
têm de avançar em direção ao mar, eles
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS acabam ficando expostos aos predadores,
inclusive ao ser humano. Tal ocorrência,
Ao ampliar a diversidade de exemplos encontrados em revistas, jornais e vídeos, hoje em dia menos frequente, contribuiu
de características observáveis em fases por exemplo, e mostrados aos alunos. para que essas espécies fossem conside-
da vida de espécies animais, os alunos radas ameaçadas de extinção. Esse texto,
também perceberão características distin- extraído da página do Projeto Tamar,
TEMA TRANSVERSAL aprofunda essa discussão, definindo o
tas em relação aos ambientes que esses
animais ocupam. Se julgar adequado, termo espécie ameaçada de extinção
Meio ambiente
promova mais exemplos, que podem ser e apontando desequilíbrios ambientais,
causados pelo ser humano, que levaram
esses animais a essa condição.

87
REMEXENDO NO BAÚ
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
FAMÍLIAS DO PASSADO

D
REMEXENDO NO BAÚ A FOTOGRAFIA É UMA FORMA DE REGISTRO MUITO IMPORTANTE.
A atividade desta seção permite o OLHANDO FOTOS ANTIGAS PODEMOS, POR EXEMPLO, FAZER DESCOBERTAS
desenvolvimento das habilidades de SOBRE OS HÁBITOS DE VIDA DAS PESSOAS EM ÉPOCAS PASSADAS.
observação e identificação de detalhes

L
em imagens, além da ampliação dos OBSERVE AS FOTOS SEGUINTES. ELAS MOSTRAM FAMÍLIAS
conteúdos desenvolvidos sobre etapas QUE MORAVAM NO BRASIL HÁ MAIS DE 100 ANOS.
da vida do ser humano.
Ajude-os a perceber que as fotografias
selecionadas refletem a posição social de

N
cada família. Evidencie a diferença entre
a formalidade na postura das pessoas
quando fotografadas nos dias de hoje e
no início do século XX, época em que
esses registros foram feitos.

TEXTOS COMPLEMENTARES
A seguir citamos um texto que desta-
P
IA
ca alguns exemplos da contribuição dos
árabes na formação cultural e política
brasileira.
Árabes: contribuição
cultural e política
Nas últimas décadas, a contribuição
ATLAB

cultural dos árabes tem sido mais


BERTO KH

lembrada pela culinária, embora


ANO. RO

haja outros campos em que sua pre-


BRASIL-LIB

sença é marcante.
U

O aumento das cadeias de fast-food


COLEÇAO

nos grandes centros urbanos aproxi-


DUAILIBI.

mou a população do quibe, da esfiha,


do tabule e da coalhada seca, antes
ROBERTO

circunscritos aos restaurantes típicos.


ARQUIVO

A popularização, sobretudo do quibe FAMÍLIA DE ASCENDÊNCIA ÁRABE: PAI, MÃE E


G

e da esfiha, fez com que fossem incor- CINCO FILHOS. SÃO PAULO, INÍCIO DO SÉCULO 20.
porados a outros estabelecimentos
de alimentação, como as tradicio-
88
nais pastelarias chinesas, e mesmo
bares e padarias de portugueses e
brasileiros.
D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 88 19/12/17 20:05
Na literatura, fazendo parte do pa-
norama cultural do país, pode-se resgatados somente na década de 1914); na Filosofia, Marilena Chaui
citar, entre outros, Jamil Almansur 1960. O fotógrafo Benjamin virou (São Paulo, 1941); na Sociologia, Aziz
Haddad (São Paulo, 1914), Mário Cha-
tema central de uma película recen- Simão (São Paulo); na Filologia, An-
mie (Cajobi, 1933), Raduan Nassar
te sobre o cangaço, Baile perfumado. tônio Houaiss (Rio de Janeiro, 1915-
(Pindorama, 1935) e Milton Hatoum
Outros nomes de destaque nas déca- 1999), entre tantos outros, indicam
(Manaus, 1952).
das de 1950 e 1960 são os de Walter a notável contribuição das gerações
No cinema brasileiro, ficou famosa
a filmagem do libanês Abrão Benja- Hugo Khouri e Arnaldo Jabor. crescidas com o país que os recebeu.
min. Após dificultosas e delicadas A Universidade é o local onde os no- Na política, a inserção dos imigran-
gestões, conseguiu filmar o bando do mes de origem síria e libanesa têm tes árabes guarda algumas caracte-
cangaceiro Virgulino Ferreira, o Lam- se mostrado mais evidentes em con- rísticas particulares:
pião. Encaminhado para censura no sequência do incentivo à educação, • é relativamente recente. Em São
Departamento de Propaganda, no como já foi citado anteriormente. Paulo, começou depois do Estado
Rio de Janeiro, a iniciativa pioneira Profissionais nas áreas da Medicina, Novo (1937-1945) e se resumiu aos
foi vista com desagrado, proibindo- como Adib Jatene (Xapuri, Acre); no membros da colônia pertencentes às
-se o filme, cujos fragmentos foram Direito, Alfredo Buzaid (Jaboticabal, camadas médias ou à elite econômi-
88
quitetura das cidades e, em suma, a
paisagem físico-social brasileira.
O imigrante alemão difundiu no Bra-

D
sil a religião protestante e a arqui-
tetura germânica; contribuiu para o
desenvolvimento urbano e da agri-
cultura familiar; introduziu no país o
cultivo do trigo e a criação de suínos.
Na colonização alemã, não se pode
negar, está a origem da formação

L
de um campesinato típico, marcado
fortemente com traços da cultura
camponesa da Europa Central.
No domínio religioso, há de se re-
conhecer a influência dos pastores,

N
padres e religiosos descendentes de
alemães. Várias igrejas luteranas fo-
ram implantadas com a chegada dos
imigrantes e o próprio ritual católico
adquiriu certas especificidades nas
comunidades alemãs.
A vida cultural dos imigrantes tam-

P
bém teve um papel importante na
formação da cultura brasileira, es-
pecialmente no que diz respeito a
certos hábitos alimentares, encena-
ções teatrais típicas, corais de igre-
jas, bandas de música e assim por

GENS
ACERVO LAETI IMA
diante. Exemplo característico é a
IA
Oktoberfest, que, a princípio, surgiu
REUNIÃO DE PELO MENOS TRÊS GERAÇÕES DE UMA como uma forma de manifestação
FAMÍLIA BRASILEIRA DE DESCENDENTES DE ALEMÃES. contra as atitudes tomadas pelo
JOINVILLE, SANTA CATARINA, AGOSTO DE 1933. Estado Novo ao proibir atividades
culturais que identificassem a ger-
manidade. Hoje, ela é uma festa que
1. OBSERVE DETALHES DAS FOTOGRAFIAS. O QUE CHAMA MAIS A simboliza a alegria alemã, tendo in-
SUA ATENÇÃO? Resposta pessoal. corporado, com adaptações e modi-
ficações, a gastronomia, a música, a
língua alemãs.
2. NAS FAMÍLIAS QUE VOCÊ VIU NAS FOTOS, HÁ PESSOAS EM QUAIS
U

FASES DA VIDA? Há pessoas na infância, na adolescência e na fase adulta. IBGE. Território brasileiro e povoamento: alemães:
a contribuição alemã para a formação da cultura
brasileira. Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: <https://
brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-brasileiro-e-
povoamento/alemaes/a-contribuicao-alema-para-a-
formacao-da-cultura-brasileira.html>.
G

Acesso em: 19 mar. 2017.


SHUTTERSTOCK.COM
BABICH ALEXANDER/

89
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Mostre aos alunos fotos de pessoas
D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 89 19/12/17 19:49 que viveram no Brasil no início do século
20. Esse material pode ser composto por
ca, com expressiva participação de TEXTOS COMPLEMENTARES algumas fotos em papel e fotos seleciona-
candidatos com carreiras iniciadas
A seguir inserimos um texto que des- das da internet. Fique atento à diversida-
em cidades do interior;
• tem uma representação parlamen- taca alguns exemplos da contribuição dos de de tipos físicos e condições sociais. Se
tar ou em cargos dirigentes nume- alemães na formação cultural e política possível, escolha entre as fotos de adultos
ricamente significativa, levando a brasileira. e idosos, mulheres e homens, algumas
uma sobrerrepresentação da colônia que sejam de profissionais, em seus mo-
Alemães: a contribuição
sírio-libanesa; alemã para a formação
mentos de trabalho. Se forem crianças,
• os participantes estão vinculados,
da cultura brasileira que estejam brincando ou no espaço da
especialmente, a partidos de caráter escola. Estimule a troca de observações e
conservador ou populista. A imigração e a colonização alemã
no Brasil tiveram um importante
comparações com suas vivências nos dias
IBGE. Território brasileiro e povoamento: árabes: papel no processo de diversificação atuais, destacando sempre a importância
contribuição cultural e política. Rio de Janeiro, 2017. de se reconhecer, respeitar e valorizar as
Disponível em: <http://brasil500anos.ibge.gov.br/
da agricultura e no processo de urba-
territorio-brasileiro-e-povoamento/arabes/contribuicao- nização e de industrialização, tendo diferenças, tanto físicas como de condição
cultural-e-politica>. Acesso em: 19 out. 2017. influenciado, em grande parte, a ar- social, observadas entre as pessoas.
89
ORIENTAÇÕES 2 CAPÍTULO
DIDÁTICAS
ETAPAS DA VIDA

D
ATIVIDADE PRÁTICA
Antes de começar a atividade, estimu-
DE PLANTAS
le a reflexão das crianças percorrendo as
seguintes etapas:

L
AS PLANTAS, ASSIM COMO OS ANIMAIS, TAMBÉM APRESENTAM UM
1. Relembre a relação deste experimento
CICLO DE VIDA. VAMOS OBSERVAR ISSO MELHOR?
com outra atividade prática já realizada
(experimento de germinação de feijão
no claro e escuro na Unidade 2, Capítu-
lo 2 – As plantas e os animais dependem

N
do Sol), que se referiu a condições am-
bientais que garantem um bom desen-
volvimento das plantas.
2. Reforce o objetivo dessa atividade prá-
tica e levante com as crianças perguntas

P
que elas teriam sobre o experimento e
o que elas acham que seria importante
fazer para obter um resultado satisfató-
rio. Proponha perguntas do tipo: “Es-
tas plantas necessitam ficar expostas
ao sol?”; “Precisam de muita ou pouca
água?”; “Com que frequência seria mais
IA
adequado regá-las?”; “Qual dessas plan-

M
tas pode se desenvolver mais depressa?”;

CK.CO
ERSTO
“Como poderemos perceber isso?”.

HUTT
3. Defina com o grupo-classe o melhor

EVA/S
ELISSE
lugar para deixar o experimento e uma

ELENA
escala de responsáveis pela rega e pelos
cuidados com as plantas. Fixe a rotina de
cuidados com os nomes dos responsá-
veis no mural da sala de aula.
U

Solicite aos alunos atenção a cada eta-


pa de montagem do experimento, salien-
tando os cuidados de manutenção das
condições adequadas do ambiente a que
as sementes ficarão expostas: ventilação,
rega controlada e recebimento diário de PLANTAS DIVERSAS EM
G

sol, o que garantirá a elas um processo FASE DE CRESCIMENTO.


saudável de germinação.
Não havendo luvas disponíveis, proteja 90
as mãos dos alunos com sacos plásticos,
amarrados aos punhos, sem apertar. Ao
D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 90 19/12/17 15:26
terminar o experimento, ajude-os a tirar as
luvas. Lembre-se de que proteção e higiene
TEXTOS COMPLEMENTARES [...] tendo-se uma semente viável em
das mãos evitam a contaminação por mi- repouso, por quiescência ou dormên-
crorganismos que podem causar doenças. Para aprofundar os estudos sobre ger-
cia, quando são satisfeitas uma série
Compare os resultados obtidos com minação, sugerimos o texto a seguir: de condições externas (do ambiente)
relação ao(s) resultado(s) esperado(s) para e internas (intrínsecas do indivíduo),
Fatores externos (ambientais) que ocorrerá o crescimento do embrião,
cada uma das plantas, discutindo pon-
influenciam na germinação de o qual conduzirá à germinação. Por
tos que convergiram para a expectativa e
sementes isso, do ponto de vista fisiológico,
pontos divergentes, estimulando os alu-
nos a formular hipóteses e explicações A germinação é uma sequência de germinar é simplesmente sair do
para os resultados. eventos fisiológicos influenciada repouso e entrar em atividade me-
por fatores externos (ambientais) tabólica.
e internos (dormência, inibidores e Dentre os principais fatores que afe-
promotores da germinação) às se- tam a germinação pode-se citar: a
mentes: cada fator pode atuar por luz, a temperatura, disponibilidade
si ou em interação com os demais. de água e o oxigênio.
90
ATIVIDADE PRÁTICA dos de temperatura, variável de es-
pécie para espécie, que caracterizam
sua distribuição geográfica.
OBSERVANDO A GERMINAÇÃO DE SEMENTES Assim, a germinação de uma se-

D
mente depende da temperatura. No
PARA OBSERVAR MELHOR ALGUMAS ETAPAS DO CICLO DA VIDA DAS estudo dessa dependência é de gran-
de interesse ecofisiológico a deter-
PLANTAS, VOCÊ E MAIS TRÊS COLEGAS VÃO REALIZAR UM EXPERIMENTO.
minação das temperaturas mínima,
TERRA 2 VASOS DE BARRO
ótima e máxima. A temperatura óti-
ma pode ser aquela em que a maior

L
REGADOR COM ÁGUA germinação é alcançada no menor
tempo. As temperaturas extremas
(abaixo e acima da temperatura óti-
PROTEJAM AS MÃOS COM
ma) são aquelas onde as sementes
AS LUVAS PARA COLOCAR não conseguem germinar mais.
AS ETIQUETAS NOS VASOS, Há espécies que respondem bem

N
PLANTAR AS SEMENTES E tanto à temperatura constante como

DOTTA2
REGAR A TERRA. NO FIM à alternada.
DA ATIVIDADE, LAVEM A alternância de temperatura cor-
BEM AS MÃOS! responde, provavelmente, a uma
adaptação às flutuações naturais
do ambiente.

P
Para a maioria das espécies tropicais
a temperatura ótima de germinação
2 PARES DE LUVAS 2 ETIQUETAS 6 SEMENTES 6 SEMENTES encontra-se entre 15 e 30 °C. A máxi-
DE PLÁSTICO DE MILHO DE FEIJÃO ma varia entre 35 e 40 °C, podendo a
mínima chegar ao ponto de congela-
» COMO FAZER 2 mento. De maneira geral, temperatu-
ras abaixo da ótima reduzem a velo-
cidade de germinação, resultando em
IA
1. O PROFESSOR COLOCARÁ TERRA NOS VASOS. alteração da uniformidade de emer-
gência, talvez em razão do aumento
2. DOIS ALUNOS COLOCARÃO ETIQUETAS do tempo de exposição ao ataque de
patógenos. Por outro lado, tempera-
NESSES VASOS. turas acima da ótima aumentam a
velocidade de germinação, embora
3. DEPOIS, ELES DEVEM PLANTAR AS SEMENTES somente as sementes mais vigorosas
E REGAR A TERRA, SEM ENCHARCAR. consigam germinar.
3 Entre os fatores do ambiente, a água é
o fator que mais influencia o processo
U

4. O PROFESSOR COLOCARÁ OS VASOS EM UM de germinação. Com a absorção de


LOCAL DA CLASSE QUE SEJA VENTILADO E água, por embebição, ocorre a reidra-
RECEBA SOL, AO MENOS UMA PARTE DO DIA. tação dos tecidos e, consequentemen-
te, a intensificação da respiração e de
todas as outras atividades metabóli-
FOTOS: DOTTA2

5. DURANTE UM PERÍODO DETERMINADO PELO cas, que resultam com o fornecimen-


to de energia e nutrientes necessários
G

PROFESSOR, VOCÊS DEVERÃO REGAR A


para a retomada de crescimento por
TERRA DOS VASOS COM FREQUÊNCIA.
parte do eixo embrionário.
91 Por outro lado, o excesso de umida-
de, em geral, provoca decréscimo na
germinação, visto que impede a pe-
D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 91 19/12/17 15:26
netração do oxigênio e reduz todo o
processo metabólico resultante.
Referente à sensibilidade luminosa, turação da semente é um importante […]
existe uma ampla variação nas res- fator controlador da germinação. O conhecimento de como os fatores
postas germinativas. [...] [...] ambientais influenciam a germina-
ção das sementes é de extrema im-
Algumas sementes germinam so- Em geral, os fatores luz e temperatu-
portância. Assim, eles poderão ser
mente com extensa exposição à ra não têm ação independente sobre
controlados e manipulados de forma
luz e outras com breve exposição a germinação de sementes. Assim, a a otimizar a porcentagem, velocida-
apesar de muitas se apresentarem temperatura exerce um importante de e uniformidade de germinação,
indiferentes à luminosidade. Certas papel na germinação de sementes resultando na produção de mudas
sementes germinam somente no fotossensíveis (sensíveis à luz). mais vigorosas para plantio e mini-
escuro e outras necessitam de um Com relação à temperatura, esta mização dos gastos.
longo ou curto fotoperíodo diário. pode afetar as reações bioquímicas NASSIF, Saraia M. L.; VIEIRA, Israel G.; FERNADES, Gelson
A germinação não está apenas relacio- que determinam todo o processo D. Fatores externos (ambientais) que influenciam
na germinação de sementes. Piracicaba: Instituto de
nada com a presença ou ausência de germinativo.
Pesquisas e Estudos Florestais, abr. 1998. Disponível
luz, mas também com a qualidade de As sementes apresentam capacidade em: <http://www.ipef.br/tecsementes/germinacao.asp>.
luz. A qualidade de luz durante a ma- germinativa em limites bem defini- Acesso em: 17 dez. 2017.

91
ORIENTAÇÕES » REGISTROS DAS OBSERVAÇÕES
DIDÁTICAS

D
1. PREENCHAM COM DESENHOS DAS PLANTAS, COLORIDOS, OS
Sobre o processo de germinação, é im- ESPAÇOS EM BRANCO DESTA PÁGINA E DA PÁGINA SEGUINTE. E
portante reforçar que ele se inicia com o NÃO SE ESQUEÇAM DE ANOTAR NAS LINHAS AS DATAS EM QUE
surgimento de uma raiz pequena e es-
VOCÊS FIZERAM AS OBSERVAÇÕES! Resposta pessoal.
branquiçada chamada radícula. Depois,
surge um caule esverdeado e delicado,

L
o caulículo, e, por fim, nascem as duas FEIJÃO
primeiras folhas verdes.
Se as plantas germinarem em local
adequado, tiverem acesso à luz e água
na quantidade de que necessitam, são

N
maiores as chances de elas desenvolve-
rem suas raízes, caules e folhas e se trans-
formarem em plantas jovens. Depois de
adultas, produzirão frutos e sementes,
dando continuidade ao ciclo de vida das
suas espécies.

P
A fotografia abaixo mostra as etapas
da germinação do feijão. Se possível,
mostre-a aos alunos.

DATA: DATA:
IA
U
G

DATA: DATA:

92

D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 92 19/12/17 15:26

É possível que os pés de milho desen- TEXTOS COMPLEMENTARES


volvam estruturas de aspecto mais forta- Para ampliar os conhecimentos dos
lecido e de coloração mais intensa que as alunos, você pode transmitir as infor-
dos pés de feijão. Mesmo entre os pés de mações apresentadas no texto ao lado,
diferentes tipos de feijão, essa diversidade página 93. Elas mostram diferenças nas
nas estruturas pode ser observada. condições necessárias para a germinação
Incentive a troca constante de ideias de sementes de plantas que, assim como
entre os alunos ao longo das etapas do o feijão e o milho, são comuns nas refei-
experimento, orientando-os no preenchi-
BOGDAN WANKOWICZ/

ções das famílias brasileiras. Se houver


SHUTTERSTOCK.COM

mento do quadro, isto é, na escolha das condição, organize o grupo-classe para


palavras e na elaboração dos desenhos cultivar uma delas em uma área externa
que devem, dentro do possível, repre- da escola.
sentar alguns detalhes das estruturas das
Etapas de germinação do feijão. plantas representadas.
92
MILHO ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS

D
Ao conversarem sobre as questões
propostas no final da página 93, é possí-
vel que alguns alunos ainda estranhem a
denominação “ciclo de vida”, relacionada
ao conjunto de fases da vida das plan-

L
tas. Geralmente, as crianças relacionam
o termo “vida” a um conjunto de pos-
sibilidades facilmente observáveis, entre
as quais estão as ações de se alimentar,
respirar e se mover.

N
Alguns alunos poderão perguntar
como as plantas se alimentam, já que não
se movem. Nesse sentido, faça uma ob-
DATA: DATA: servação, dizendo a eles que as sementes
das plantas apresentam uma reserva de
nutrientes capaz de nutrir as plantas nas

P
primeiras fases de desenvolvimento até
que elas produzam suas folhas e possam
fabricar seu próprio alimento a partir da
luz solar.
Ainda nesse contexto, e com relação
à pergunta do item B, explique que as
IA
plantas “não saem andando”, mas po-
dem se mover lentamente; por exemplo,
quando suas raízes crescem para dentro
do solo, quando seus caules crescem e
se desenvolvem para cima ou até mes-
mo quando se movimentam em busca
de luz solar.
DATA: DATA:
PARADA PARA AVALIAÇÃO
U

2. COM BASE NA OBSERVAÇÃO DAS FOTOS DAS PÁGINAS ANTERIORES E O acompanhamento da participação
NOS REGISTROS DO EXPERIMENTO, RESPONDAM: dos alunos nas etapas que compõem esse
experimento fornece a você dados sufi-
A) HÁ SEMELHANÇAS ENTRE O CICLO DE VIDA DAS PLANTAS E O DOS cientes para avaliar o desenvolvimento de
ANIMAIS? QUAIS SERIAM ESSAS SEMELHANÇAS? Tanto as plantas quanto os uma variedade de habilidades cognitivas,
G

animais mudam de aspecto: eles nascem menores e depois crescem; o corpo deles se desenvolve. como a leitura e interpretação de textos
B) QUE DIFERENÇAS VOCÊS OBSERVARAM? As partes do corpo dos animais e das e imagens; a representação e compara-
plantas não são iguais, ou seja, elas têm cores e formatos diferentes; as plantas não se locomovem. ção de dados por meio da observação
93
in loco de seres vivos; o estabelecimen-
to de relação e seleção de informações.
D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 93 19/12/17 15:26
Como referência importante para a faixa
etária à qual se dirige esta obra, observe
Dados sobre a germinação dias. Colheita: cerca de 120 a 130 dias com muita atenção o desenvolvimento
de sementes: após a semeadura. da habilidade de registrar informações
Alface: necessita de temperaturas Salsinha: não exige solos adubados por meio de desenhos. Verifique como
moderadas, entre 20 °C e 25 °C, solo para se desenvolver. Desenvolve-se os alunos tentam registrar detalhes e ob-
úmido e com muito adubo. Colhei- melhor em regiões de clima mais serve quais referências eles utilizam para
ta: por volta de 60 a 90 dias, após o ameno – entre 18 °C e 25 °C – mas selecionar o que será representado.
plantio. também suporta locais quentes. Pre-
cisa de rega leve, mas diária. Colhei-
Quanto aos conteúdos atitudinais,
Cenoura: a temperatura ideal é entre
ta: 60 dias após a semeadura. considere que esse momento também
20 °C e 30 °C, mas suporta extremos
de 8° C a 35 °C. A rega deve ser leve e Agrião: precisa de solo úmido, rico pode ser muito adequado para avaliar se
diária. O solo, bem adubado. Colheita: em matéria orgânica. A tempera- as crianças reconhecem a importância da
cerca de 80 a 120 dias após o plantio. tura deve estar na faixa entre 12 °C participação individual na conquista de
Pimentão: semear em solo fértil, em e 20 °C. Colheita: 2 meses depois um bom resultado de aprendizagem do
clima quente, regando a cada 2 ou 3 do plantio. grupo-classe.

93
AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS

D
VAMOS OBSERVAR E COMPARAR O CRESCIMENTO DE OUTRAS PLANTAS?

AMPLIANDO O QUE APRENDEMOS 1. OBSERVEM AS ETAPAS DE CRESCIMENTO DA PLANTA 1.


Antes de solicitar a elaboração das PLANTA 1
respostas, proponha a leitura e a inter-
pretação compartilhadas das imagens da

L
IMAGENS SEM ESCALA
questão 1. Ajude os alunos a relembrar, CORES NÃO SÃO REAIS
por meio dessas representações, as con-
clusões da atividade prática de observa-
ção e comparação do desenvolvimento
das sementes do feijão e do milho. De-

N
pois, passe para as questões.
Considerando que essa atividade am-

FABIO EUGENIO
ILUSTRAÇÕES:
plia os conhecimentos desenvolvidos
nas páginas anteriores, acompanhe o
desenvolvimento das respostas e volte 1 2 3 4 5 6
sua atenção, particularmente, para a

P
condição que cada aluno apresenta de 2. DEPOIS, TENTEM DESCREVER O QUE ACONTECE EM CADA ETAPA DE
observar, descrever e ordenar as etapas CRESCIMENTO DA PLANTA 1. O uso de termos científicos não é o objetivo aqui e, sim, uma
primeira aproximação à organização das etapas de crescimento. Etapa 1: a semente inicia a germinação
de crescimento da planta representada. de sua raiz; etapa 2: surge o caule com as primeiras folhas; etapa 3: a raiz e o caule se desenvolvem mais,
Estimule a exposição e a troca de ideias 3. AGORA, NUMEREM OS CÍRCULOS DE 1 A 6 DE ACORDO COM AS ETAPAS
alongando-se; etapa 4: formação de flores; etapa 5:
que foram propostas na questão 4; faça DE CRESCIMENTO DA PLANTA 2. formação de frutos; etapa 6: liberação das sementes
o mesmo com as atividades 5, 6 e 7. que estão dentro do fruto.
PLANTA 2
IA
IMAGENS SEM ESCALA
CORES NÃO SÃO REAIS
U

FABIO EUGENIO
ILUSTRAÇÕES:
TEXTOS COMPLEMENTARES
Como serão a infância, adolescência,
vida adulta e velhice de uma árvore? Leia 5 6 1 3 2 4
o texto a seguir.
[...] 4. COMPARE SUA RESPOSTA COM AS RESPOSTAS DOS COLEGAS. E ENTÃO,
G

Da semente ao pó
VOCÊS PENSARAM DA MESMA FORMA? Resposta do grupo. Levar em conta que os alunos
Uma árvore pode durar milênios antes se encontram em processo de alfabetização e de construção do conhecimento. Espera-se que os alunos
de morrer 94 percebam que as etapas se sucedem no tempo, um processo contínuo que constitui o crescimento da planta.
1 – Tenra infância
Com poucos dias de vida, a árvo-
re-bebê já tem o essencial para so- D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 94 19/12/17 15:26
breviver: uma raiz, que suga do solo
água e sais minerais; o xilema, con- de câmbio cria novas células e engor- ção são cada vez mais lentos e as
junto de vasos que levam a solução da a planta. raízes não conseguem mais retirar
às folhas, responsáveis por fabricar 3 – Idade adulta do solo água e sais minerais em
alimento para as outras partes da A árvore torna-se madura quando quantidade suficiente. No tronco,
árvore; e o floema, tecido que distri- está pronta para se reproduzir. Mine- os vasos que conduzem nutrientes
bui os nutrientes das folhas para o rais e açúcares são usados para de- param de funcionar.
resto da planta. senvolver flores – onde a fertilização As folhas caem, os galhos perdem o
2 – Adolescente a toda dos óvulos gera sementes – e frutos, viço, a casca se desprende e o tronco
A árvore jovem espicha tanto para que protegem as sementes até que pode tombar.
cima quanto para baixo. Na ponta germinem. Uma árvore como a teca É o fim da vida [...]
do caule e da raiz fica o meristema, floresce em apenas três semanas; o
COMO nascem, crescem, vivem e morrem as árvores?
tecido que promove o crescimento. carvalho demora mais de 40 anos.
Mundo estranho. São Paulo: Abril, 2014. Disponível
Diferentemente do que ocorre com 4 – A terceira idade em: <https://mundoestranho.abril.com.br/ambiente/
os outros vegetais, o caule da árvore Na velhice vegetal, o crescimento como-nascem-crescem-vivem-e-morrem-as-arvores/>.
também engrossa: o tecido chamado diminui, os processos de regenera- Acesso em: 19 out. 2017.

94
PARADA PARA AVALIAÇÃO
VOCÊ E SEUS COLEGAS COMPARARAM O CICLO DE VIDA DE PLANTAS E
Com base nas respostas dadas pelos
ANIMAIS, OBSERVANDO O QUE ELES TÊM DE PARECIDO E DE DIFERENTE.
alunos às questões da seção Ampliando

D
o que aprendemos e às questões de
5. AGORA, TENTEM EXPLICAR: O QUE É UM SER VIVO? Resposta do grupo. sistematização apresentadas na página
95, verifique o que eles puderam compre-
6. VEJAM UMA RESPOSTA QUE FOI DADA PARA ESSA PERGUNTA. ender sobre os seres vivos. Tire dúvidas
e retome com o grupo-classe conheci-
mentos desenvolvidos sobre esse conteú-

L
OS SERES VIVOS FAZEM
PARTE DOS AMBIENTES. ELES NASCEM, do. Explore e discuta com os alunos as
DESENVOLVEM-SE, PODEM SE escolhas que eles farão e o cuidado que
REPRODUZIR E MORREM. terão para representar os seres vivos por
meio de desenhos. Espera-se que, em
suas respostas, sejam representados não

N
somente seres humanos, mas também
REPRODUZIR: outros animais e plantas.
DAR ORIGEM A NOVOS DESCENDENTES.

P
• VOCÊS CONCORDAM COM ESSA RESPOSTA? EM

FABIO EUGENIO
QUE AS RESPOSTAS DE VOCÊS SÃO PARECIDAS
COM ELA? E EM QUE SÃO DIFERENTES? Resposta do grupo.
7. OLHE AO SEU REDOR, DENTRO E FORA DA SALA DE AULA. IDENTIFIQUE E
DESENHE OUTROS SERES VIVOS OBSERVADOS. Resposta pessoal.
IA
U

anéis de crescimento do departa-


mento de ciências florestais da USP
de Piracicaba, Mário Tomazello Filho.
O pesquisador aponta que árvores
G

tropicais possuem frequentemente


falsos anéis de crescimento, o que
poderia fazer com que se superesti-
95
me sua idade, como disse o pesqui-
sador ao programa Globo Rural, da
TV Globo.
D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 95 19/12/17 15:26
Independentemente de sua idade, o
jequitibá-rosa, apelidado de “Patriar-
TEXTOS COMPLEMENTARES do Passa Quatro, no interior de São
ca”, é imponente e impressionante:
Paulo, teve sua idade estimada em
Viver centenas ou milhares de anos é mais de três mil anos.
possui 11,5 metros de circunferência,
possível, pelo menos para algumas plan- 40 metros de altura e peso de 264
O método usado pelo já falecido bió-
tas. Veja esta reportagem sobre o jequiti- toneladas, equivalente a mais de 50
logo Manuel de Godoy foi o de con-
elefantes. O titã fica no Parque Esta-
bá-rosa do Parque Estadual de Vassunun- tagem de anéis de crescimento de
dual de Vassununga, área protegida
ga, no interior do estado de São Paulo. jequitibá vizinho, que considera que
mantida pelo governo estadual por
um anel de crescimento visível no
SP tem árvore de meio da Fundação Florestal.
tronco da árvore é gerado a cada ano. [...]
mais de 500 anos Com essa idade, o jequitibá-rosa já
É possível que o Brasil também seria milenário na época em que Pe- JORDÃO, Priscila. SP tem árvore de mais de 500 anos.
Veja as mais antigas do mundo. Uol Notícias, 10 out.
possua uma árvore de mais de três dro Álvares Cabral chegou ao Brasil. 2017. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/meio-
milênios, mas o tema é controver- Contudo outro cálculo aponta que ambiente/ultimas-noticias/redacao/2017/10/10/
so. Um jequitibá-rosa localizado em o jequitibá teria 580 anos, conforme sp-tem-arvore-de-mais-de-500-anos-veja-as-mais-
uma reserva na cidade de Santa Rita medição do chefe de laboratório de antigas-do-mundo.htm>.
Acesso em: 19 out. 2017.

95
EM AÇÃO
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS

D
1. OBSERVE A CENA DESTAS PÁGINAS. ELA APRESENTA ESPAÇOS EM
BRANCO. VAMOS COMPLETÁ-LA?
EM AÇÃO
A) NAS PÁGINAS 125 A 127 DO MATERIAL COMPLEMENTAR
Nesta atividade será utilizado o mate- VOCÊ ENCONTRARÁ AS PEÇAS DOS SERES VIVOS.
rial Seres vivos do Material Comple-
mentar. B) DAS DEZ PEÇAS, SOMENTE OITO SE ENCAIXAM NA CENA.

L
Durante a realização da atividade, ob- DESCUBRA QUAIS SÃO ELAS, RECORTE-AS E COLE-AS
serve atentamente a escolha das peças e NOS ESPAÇOS ADEQUADOS.
a noção de conjunto que cada criança de-
monstrará ao fazer os encaixes que com-
plementam a cena representada. Também

N
aproveite essa oportunidade para verificar
o desenvolvimento da habilidade de ob-
servação e identificação de seres vivos.

P
IA
U
G

96

D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 96 19/12/17 15:26

ATIVIDADES a árvore transformam-se, pouco a pouco,


em distância e silêncio. Ela sempre acolhe
COMPLEMENTARES
e oferta; ele tudo pede e retira. A árvore
Para encerrar a unidade, convide as propõe uma relação de troca sincera e
crianças para um momento de contação desinteressada, essa que o menino parece
de história, tendo como referência a ati- desaprender quando vira homem”.
vidade proposta no Portal do Professor • CRESCER: livro contado por Ana Lui-
(MEC). Elas assistirão ao vídeo: CRESCER: sa Lacombe. Produção: Globo. 20 abr.
Livro Contado por Ana Luisa Lacom- 2011. Vídeo (8min39s). Disponível em:
be, que conta a história do livro A árvore <http://livro.pro/s7rwd2>. Acesso em:
generosa. Trata-se de uma história so- 19 out. 2017.
bre amizade, consciência ecológica e a • LIVRO: A árvore generosa. Dicas Pais
passagem para a vida adulta. Nela, “os e Filhos. Disponível em: <http://livro.
estreitos laços que aproximam o menino e pro/jupzcn>. Acesso em: 19 out. 2017.
96
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS

D
Depois de assistir ao vídeo, sente com
os alunos em uma roda de conversa para
captar as impressões que eles tiveram da
história. Pergunte a eles:
• Quem sabe o significado de “gene-

L
roso”?
• Por que na história a árvore foi ge-
nerosa?
• O que aconteceria se todos nós fizés-
semos como o menino da história?

N
• Vocês conseguem imaginar o mundo
sem árvores? Qual é a importância delas?
• Vocês acham que essa história teve
um final feliz? O que o menino poderia
fazer para o final ser diferente?

P
Com base nessa última reflexão, peça
aos alunos que façam um desenho retra-
tando outro final para essa história, um
final feliz. Depois estimule os alunos a
compartilhar seus desenhos e a organi-
zá-los em um espaço externo da escola.
IA
Lembrá-los de que é preciso dar um título
para essa exposição.
ARAUJO, Liliane dos Guimarães Alvim Nunes.
A árvore e seu papel. Refletindo sobre a importância
da árvore em nossa vida. Brasília, DF, Portal do professor,
24 nov. 2014. Disponível em: <http://portaldoprofessor.
mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=58748>.
Acesso em: 19 out. 2017.
FABIO EUGENIO

CONEXÕES PARA OS ALUNOS


U

• HISTÓRIA dos seres vivos. Produ-


2. OBSERVE A CENA COMPLETA E ESCREVA NAS LINHAS ção: Ciência Hoje das Crianças. Vídeo
OS NOMES DOS SERES VIVOS MOSTRADOS. (7min36s). Disponível em: <http://livro.
Seres humanos, cachorro, gato, patos e plantas. pro/r6p94h>. Acesso em: 19 out. 2017.
Vídeo em português e legendado que
G

explica, por meio de exemplos bem


sintéticos, o parentesco entre diferen-
tes seres vivos e o surgimento de novas
97 espécies. Esse material foi produzido
pelas instituições portuguesas Instituto
Gulbenkian de Ciência e Instituto de
D3-CIE-F1-1066-V1-U4-082-097-LA-G19.indd 97 19/12/17 15:26
Tecnologia Química e Biológica.
• EVOLUÇÃO animada. Produção: Ciên-
cia Hoje das Crianças. Vídeo (3min39s).
Disponível em: <http://livro.pro/vqaru8>.
Acesso em: 19 out. 2017. Vídeo apre-
sentado no festival Anima Mundi, sobre
adaptação, sobrevivência e extinção de
espécies de seres vivos. Esse material foi
elaborado por um aluno do curso de Ar-
tes da Universidade de Virgínia, nos Esta-
dos Unidos, e tem como base desenhos
feitos por crianças de 5 a 12 anos.

97
LEIA MAIS

D
NATASHA PANKINA/
SHUTTERSTOCK
SUGESTÕES DE LIVROS

L
VIVA A NATUREZA VIVA
ROSANA JATOBÁ E ARMINDA JARDIM. PLANO B EDITORIAL, 2014.
(COLEÇÃO JATOBÁ ECOALFABETIZAÇÃO).

N
PLANO B EDITORIAL

OS IRMÃOS BENJAMIM E LARA MUDAM PARA UMA CASA QUE TEM


MÓVEIS FEITOS DE MADEIRA E DE PAPELÃO RECICLÁVEL, ALÉM DE
OBJETOS FEITOS POR INDÍGENAS, CAIÇARAS, QUILOMBOLAS, SEM
FALAR NO QUINTAL CHEIO DE ÁRVORES.

P
LESMA NO METRÔ
ROBERTO DE CARVALHO. FUNDAÇÃO DORINA NOWILL PARA CEGOS, 2013.
EDIÇÃO COM IMPRESSÃO VISUAL E EM BRAILLE. ACOMPANHA CANETA E CD
COM VERSÃO FALADA COM AUDIODESCRIÇÃO.
IA
FUNDAÇÃO DORINA NOWILL

CONHEÇA A HISTÓRIA E AS PERIPÉCIAS DA MARILENTA, UMA LESMINHA QUE


QUER EMBARCAR NUM TREM DO METRÔ.

ARGILA
PATRICIA VIBIEN. TRADUÇÃO DE ANDRÉ SETTI E ILUSTRAÇÕES DE
U

DOROTHÉE PONROY. COMPANHIA EDITORA NACIONAL, 2005.


(COLEÇÃO BRINCAR COM ARTE).
POR MEIO DE UMA SÉRIE DE ATIVIDADES MANUAIS, SERÁ POSSÍVEL
EDITORA NACIONAL

APRENDER A TRABALHAR COM ARGILA E A CRIAR DIFERENTES


G

OBJETOS.

DUDU E A CAIXA
STELA GRECO LODUCCA. COMPANHIA DAS LETRINHAS, 2015.
POR MEIO DE ILUSTRAÇÕES QUE ENCANTAM, AS CRIANÇAS CONHECEM A
CAIXA DE PAPELÃO DO DUDU, UMA CAIXA QUE PODE SER BARCO, CAMA
DE CACHORRO, CAVERNA E QUE AINDA VIRA DIFERENTES PERSONAGENS.
COMPANHIA DAS LETRINHAS

DESMONTADA, A CAIXA VAI PARA A RECICLAGEM. ESSA É A OPORTUNIDADE


PARA O MENINO APRENDER QUE UM OBJETO PODE SER SUBSTITUÍDO POR
OUTRO – QUEM SABE POR PLÁSTICO BOLHA? – E A BRINCADEIRA PODE
CONTINUAR.
NATASHA PANKINA/
SHUTTERSTOCK

98

98 D3-CIE-F1-1066-V1-FINAIS-098-102-LA-G19.indd 98 19/12/17 14:27


O MUNDINHO E OS BICHINHOS DE JARDIM

D
INGRID BIESEMEYER BELLINGHAUSEN. DCL, 2015.
MUNDINHO É UM PLANETA CHEIO DE CRIANÇAS. E SÃO ESSAS CRIANÇAS QUE
APRESENTAM HABITANTES DOS JARDINS E SEUS HÁBITOS DE VIDA. SÃO ELES:
MINHOCA, JOANINHA, TATU-BOLA, CARACOL E MUITOS OUTROS.

L
EDITORA DCL

AS CRIANÇAS TAMBÉM APROVEITAM PARA DAR DICAS DE PROTEÇÃO CONTRA


O ACÚMULO DE LARVAS DE MOSQUITO DA DENGUE EM VASOS DO JARDIM.

UM ZOOLÓGICO NO MEU JARDIM

N
MIRNA PINSKY. FORMATO, 2011.
TRATA-SE DA HISTÓRIA DE UM MENINO QUE CUIDAVA DE UM JARDIM
TÃO GRANDE QUE NELE CABIAM MOSCA, ARANHA, TATU-BOLA,

P
GRILO, PÁSSAROS E MUITAS ÁRVORES!
EDITORA FORMATO

IA
CALMA, CAMALEÃO!
LAURENT CARDON. ÁTICA, 2010.
É A HISTÓRIA DE UM FILHOTE DE CAMALEÃO QUE, PARA TER AMIGOS,
EDITORA ÁTICA

PRIMEIRO APRENDE A MUDAR DE COR; DEPOIS, MUDA DE FORMA, E


NÃO PARA POR AÍ... A MUDANÇA É TANTA QUE ELE CHEGA A PERDER A
IDENTIDADE.
U

DIVERSIDADE
TATIANA BELINKY. FTD, 2015.
NESTE LIVRO AS CRIANÇAS APRENDEM QUE NÃO BASTA RECONHECER
G

QUE AS PESSOAS SÃO DIFERENTES. É PRECISO RESPEITAR AS DIFERENÇAS,


SEJA NO ASPECTO FÍSICO, NO COMPORTAMENTO OU NA PERSONALIDADE.
ESSA DIVERSIDADE ESTÁ NA COR DA PELE, NA TEXTURA DO CABELO, NOS
EDITORA FTD

HUMORES OU NO TEMPERAMENTO, FATORES QUE NÃO TORNAM AS PESSOAS


MELHORES OU PIORES, MAS DIFERENTES, COMO TODOS OS SERES HUMANOS.

A HISTÓRIA DO DIA E DA NOITE


JACQUI BAILEY E MATTHEW LILLY. SÃO PAULO: EDITORA DCL, 2008.
(CIÊNCIA VIVA).
ESTE LIVRO EXPLICA A EXISTÊNCIA DO DIA E DA NOITE E CONTA POR QUE O
SOL PARECE NASCER E SE PÔR TODOS OS DIAS. ALÉM DISSO, HÁ INFORMAÇÕES
EDITORA DCL

SOBRE A FORMAÇÃO DAS SOMBRAS E OS MOVIMENTOS DA TERRA.

99

D3-CIE-F1-1066-V1-FINAIS-098-102-LA-G19.indd 99 19/12/17 19:43


99
HUM, QUE GOSTOSO!

D
SONIA JUNQUEIRA. AUTÊNTICA, 2013.
COM PRAZER, UM MENINO DESCREVE OS TIPOS DE ALIMENTOS QUE
CONSOME, DESDE O SEU NASCIMENTO, COMO O LEITE MATERNO E AS
MAMADEIRAS, AS PAPINHAS E AS FRUTAS AMASSADAS E RASPADAS, ATÉ

L
AUTÊNTICA

HOJE, JÁ COM A DENTIÇÃO COMPLETA.

POR QUE DEVO ME LAVAR?


CLAIRE LLEWELLIN, EDITORA SCIPIONE, 2003.

N
ESTE LIVRO LHE DIZ PORQUE A LIMPEZA DIÁRIA É BOA PARA VOCÊ. MOSTRA
TAMBÉM COMO A BOA HIGIENE AJUDA A MANTER SEU CORPO SAUDÁVEL E
LIVRE DE GERMES QUE CAUSAM DOENÇAS.
EDITORA SCIPIONE

ANDIRA
P
RACHEL DE QUEIROZ. CARAMELO, 2004. (COLEÇÃO RACHEL DE QUEIROZ PARA
CRIANÇAS).
IA
CONHEÇA ANDIRA, UMA ANDORINHA QUE, AO NASCER, FOI ABANDONADA
PELA MÃE E CRIADA POR UMA FAMÍLIA DE MORCEGOS. A AVEZINHA
PRECISA APRENDER DEPRESSA A DESENVOLVER NOVOS HÁBITOS DE VIDA.
JOSÉ OLYMPIO EDITORA

SUGESTÃO DE FILME
OS BOXTROLLS
DIREÇÃO: GRAHAM ANNABLE, ANTHONY STACHI. PRODUÇÃO: LAIKA ENTERTAINMENT. EUA, 2 OUT.
G

2014. (1H 37MIN), SON., COLOR.


A ANIMAÇÃO APRESENTA A HISTÓRIA DE UM GAROTO ÓRFÃO, OVO, QUE DESDE BEBÊ É CRIADO NOS
ESGOTOS DA CIDADE PONTE QUEIJO, PELOS BOXTROLLS, QUE SE VESTEM COM CAIXOTES. DESENVOLVE
TEMAS COMO ACEITAÇÃO E RESPEITO ÀS DIFERENÇAS.

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CONHEÇA ALGUMAS ESTRATÉGIAS DE SOBREVIVÊNCIA E HÁBITOS DE VIDA DAS GAZELAS QUE VIVEM
NAS SAVANAS E EM DESERTOS DA ÁFRICA E DA ARÁBIA SAUDITA.
MARINA VERJOVSKY. O SEGREDO DAS GAZELAS DO DESERTO. CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS. RIO DE
JANEIRO, 27 JUL. 2010. REVISTA FEITA PELO INSTITUTO CIÊNCIA HOJE. DISPONÍVEL EM: <http://chc.org.
br/o-segredo-das-gazelas-do-deserto/>. ACESSO EM: 10 OUT. 2017.

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REFERÊNCIAS

D
ATLAS DE ANATOMIA. SÃO PAULO: FTD, 2006.

L
BADARÓ, CLÁUDIO E. EPISTEMOLOGIA E CIÊNCIA: REFLEXÃO E PRÁTICA NA SALA DE AULA. BAURU:
EDITORA DA UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO, 2005.
BRAGA, MARCO ET AL. BREVE HISTÓRIA DA CIÊNCIA MODERNA: DAS MÁQUINAS DO MUNDO AO
UNIVERSO-MÁQUINA (SÉC. XV A XVII). RIO DE JANEIRO: JORGE ZAHAR, 2004. V. 2.

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CORTEZ, 2005.
CASSAB, MARIANA. SIGNIFICANDO O LIVRO DIDÁTICO: COM A PALAVRA, OS PROFESSORES DE CIÊNCIAS.
(DISSERTAÇÃO DE MESTRADO). NÚCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL PARA A SAÚDE. RIO DE

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CHASSOT, ATTICO. ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: QUESTÕES E DESAFIOS PARA A EDUCAÇÃO. IJUÍ: UNIJUÍ,
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DEWEY, JOHN. DEMOCRACIA E EDUCAÇÃO. SÃO PAULO: COMPANHIA EDITORA NACIONAL, 1979.
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IA
FAZENDA, IVANI (COORD.). PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DA ESCOLA. 13. ED. SÃO PAULO: CORTEZ, 2013.
FAZENDA, IVANI (ORG.). O QUE É INTERDISCIPLINARIDADE? 2. ED. SÃO PAULO: CORTEZ, 2013.
GOUVÊA, GUARACIRA; MARTINS, ISABEL. IMAGENS E EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS. IN: ALVES, NILDA;
SGARBI, PAULO. ESPAÇO E IMAGENS NA ESCOLA. RIO DE JANEIRO: DP&A, 2001.
LIBERAL, MÁRCIA M. C. DE (ORG.). UM OLHAR SOBRE ÉTICA E CIDADANIA. SÃO PAULO: MACKENZIE,
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U

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MATTHEW LIPMAN. SÃO PAULO: PUC, 2009.
MARTINS, ISABEL ET AL. UMA ANÁLISE DAS IMAGENS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE CIÊNCIAS PARA O
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VITOR PAREDES. BELO HORIZONTE: EDITORA DA UFMG, 2001. (HUMANITAS).
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ALÍNEA, 2006.
MORTIMER, EDUARDO F. SOBRE CHAMAS E CRISTAIS: A LINGUAGEM CIENTÍFICA, A LINGUAGEM
COTIDIANA E O ENSINO DE CIÊNCIAS. IN: CHASSOT, ATTICO; OLIVEIRA, RENATO J. (ORG.). CIÊNCIA, ÉTICA
E CULTURA NA EDUCAÇÃO. SÃO LEOPOLDO: UNISINOS, 1998.

101

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101
PIASSI, LUIS PAULO; ARAUJO, PAULA TEIXEIRA. A LITERATURA INFANTIL NO ENSINO DE CIÊNCIAS:

D
PROPOSTAS DIDÁTICAS PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. SÃO PAULO: SM, 2012.
(SOMOS MESTRES).
POPPER, KARL R. A LÓGICA DA PESQUISA CIENTÍFICA. 6. ED. SÃO PAULO: CULTRIX, 2000.
RIBEIRO, ROZIANE M. A CONSTRUÇÃO DA ARGUMENTAÇÃO ORAL NO CONTEXTO DE ENSINO.

L
SÃO PAULO: CORTEZ, 2009. (LINGUAGEM&LINGUÍSTICA).
RIEDERER, MARCIA. ANIMAIS DA NOSSA TERRA. 5. ED. CURITIBA: CUCA FRESCA, 2008.
SANTOS, CÉSAR S. ENSINO DE CIÊNCIAS: ABORDAGEM HISTÓRICO-CRÍTICA. CAMPINAS: AUTORES
ASSOCIADOS, 2005.

N
SANTOS, FLÁVIA M. T. PESQUISA EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO BRASIL E SUAS METODOLOGIAS. IJUÍ:
UNIJUÍ, 2006.
SCLIAR, MOACYR. O LIVRO DA MEDICINA. SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRINHAS, 2000. (PROFISSÕES).

P
TORTORA, GERARD J.; GRABOWSKI, SANDRA R. CORPO HUMANO: FUNDAMENTOS DE ANATOMIA E
FISIOLOGIA. 6. ED. TRADUÇÃO MARIA REGINA BORGES-OSÓRIO. PORTO ALEGRE: ARTMED, 2006.
WARD, HELLEN ET AL. ENSINO DE CIÊNCIAS. 2. ED. TRADUÇÃO RONALDO CATALDO COSTA. PORTO
ALEGRE: ARTMED, 2010.
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MATERIAL COMPLEMENTAR

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OBJETOS
• FIGURAS PARA A ATIVIDADE DAS PÁGINAS 22-23.

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MANOEL NOVAES

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SHUTTERSTOCK.COM
STEVE COLLENDER/
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OS TIJOLOS

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• FIGURAS PARA A ATIVIDADE DAS PÁGINAS 28-29.

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ILUSTRAÇÕES: JÓTAH

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FÁBRICA DE BRINQUEDOS

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• PEÇAS PARA A ATIVIDADE DAS PÁGINAS 32-33.

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COLE AQUI A MARGEM ESQUERDA DA FIGURA DA PÁGINA 109.
A. DESENHO DO PROJETO DE UMA B. MOLDES DE PARTES DO CORPO
NOVA BONECA. DA BONECA.
IA
LA
U

H. DOIS DIAS DEPOIS, A BONECA G. NO SETOR DE MONTAGEM, AS


VAI PARA A EMBALAGEM. PARTES DO CORPO DA BONECA
SÃO ENCAIXADAS. É NESSA ETAPA
G

QUE ELA RECEBE SUA ROUPA.

I. AS CAIXAS COM BONECAS SÃO


ORGANIZADAS EM CAMINHÕES,
QUE LEVAM OS BRINQUEDOS
PARA AS LOJAS DAS CIDADES.
ILUSTRAÇÕES: Janjão e Miriam

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• PEÇAS PARA A ATIVIDADE DAS PÁGINAS 32-33.

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AZ

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N
C. UMA MASSA PLÁSTICA É
COLOCADA DENTRO DOS D. SÃO RETIRADAS ALGUMAS
MOLDES. OS MOLDES VÃO PARA SOBRAS DE PLÁSTICO DAS

P
O FORNO. PEÇAS JÁ RESFRIADAS.

VM
IA
U

F. AS PEÇAS PINTADAS SÃO LIMPAS E. A PINTURA DAS PEÇAS É FEITA


E RECEBEM O TRATAMENTO EM MÁQUINAS DE SPRAY.
FINAL. AS PEÇAS COM
MANCHAS SÃO SEPARADAS E
DEPOIS REAPROVEITADAS.
G ILUSTRAÇÕES: Janjão e Miriam

J. AS CAIXAS DAS BONECAS SÃO


ORGANIZADAS NAS PRATELEIRAS
DAS LOJAS.

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DOMINÓ DA NOITE

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• PEÇAS PARA A ATIVIDADE DA PÁGINA 39.

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POETICPENGUIN/SHUTTERSTOCK.COM BILDAGENTUR ZOONAR GMBH/SHUTTERSTOCK.COM

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• PEÇAS PARA A ATIVIDADE DA PÁGINA 39.

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• PEÇAS PARA A ATIVIDADE DA PÁGINA 39.

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A SUPER-RÉGUA

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• RECORTES PARA A ATIVIDADE CONSTRUINDO A SUPER-RÉGUA DA

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N EDITORIA DE ARTE

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• RECORTES PARA A ATIVIDADE CONSTRUINDO A SUPER-RÉGUA DA

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CUIDAR DA SAÚDE

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• TABULEIRO PARA JOGO INDICADO NA PÁGINA 81.

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ATENÇÃO! FAZENDO FILA
PARA LAVAR AS MÃOS!
AGUARDE NESTA CASA
1 JOGADA.

COLE AQUI A MARGEM ESQUERDA DA FIGURA DA PÁGINA 123.


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BANANA COM MEL, LEITE,
PÃO, MAMÃO E PERA. QUE
REFEIÇÃO SAUDÁVEL! AGORA
SIM VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA
ENFRENTAR O DIA!
AVANCE 2 CASAS.
U

USAR A MESMA CAMISETA


DE ONTEM? NEM PENSAR...
PEGUE UMA LIMPA.
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AGUARDE NESTA CASA


1 JOGADA.
ESTÚDIO LAB307

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• TABULEIRO PARA JOGO INDICADO NA PÁGINA 81.

D
COMAM O LANCHE COM
CALMA... DEPOIS, JOGUEM
OS PAPÉIS E RESTOS

L
NA LIXEIRA.
PEGUE ESTE ATALHO PARA
A CASA 20.

N
P QUE LEGAL!
DEPOIS DO LANCHE, FICOU
TUDO BEM LIMPINHO!
AVANCE 1 CASA.
IA

HOJE VOCÊ TEM HORA


MARCADA NO DENTISTA.
U

TODOS OS COLEGAS AVANCE 2 CASAS


JÁ CHEGARAM. E CORRA, A CONSULTA VAI
ENTÃO, VAMOS BRINCAR! SER DAQUI A POUQUINHO...
AVANCE 2 CASAS.
G

AGORA SÓ FALTA ESCOVAR


BEM OS DENTES E PASSAR
O FIO DENTAL.
AGUARDE NESTA CASA
2 JOGADAS.
ESTÚDIO LAB307

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SERES VIVOS

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• PEÇAS PARA A ATIVIDADE DAS PÁGINAS 96-97.

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ILUSTRAÇÕES: FABIO EUGENIO

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SERES VIVOS

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• PEÇAS PARA A ATIVIDADE DAS PÁGINAS 96-97.

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ILUSTRAÇÕES: FABIO EUGENIO

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ISBN 978-85-96-01319-2

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