Você está na página 1de 4

Equipe:

1- Íris Valença
2- Marcos Antônio de Lima Tavares Filho
3- Weverton Silva Rodrigues

Coagulograma
Nome do paciente: Marcos Antônio de Lima Tavares Filho DN: 16/07/2000
Idade: 23 anos

Controle ( ) Rotina ( X ) Faz uso de anticoagulante oral: Não, se sim, qual?


Tem histórico de sangramentos e ou eventos trombóticos? Especificar. Não
Doença crônica: Não
Faz uso de medicação de uso contínuo? Especificar. Não

1- PROVA DO LAÇO (Fragilidade Capilar)


RESULTADO: Negativo
VALOR DE REFERÊNCIA: Até 4 petéquias
MÉTODO: A prova do laço é feita para testar a fragilidade dos vasos sanguíneos,
onde aplica-se uma pressão com o esfigmomanômetro ao braço do paciente, para
que assim possa observar se surgem marcas vermelhas na pele (área delimitada no
antebraço) que podem permanecer por um período prolongado, isso pode identificar
a fragilidade dos vasos sanguíneos e problemas de circulação como a fragilidade
capilar.
TÉCNICA:
● Delimitar uma área de aproximadamente 5cm2 no antebraço do paciente,
identificando os sinais e manchas presentes;
● Medir a pressão arterial sistólica e diastólica do paciente e ajustar o manguito
do esfigmomanômetro para uma pressão média entre esses valores,
garantindo que não ultrapasse 100 mmHg. Se a pressão ultrapassar 100
mmHg, manter a pressão em 100 mmHg;
● Manter o manguito do esfigmomanômetro na pressão determinada
anteriormente por 5 minutos;
● Retirar o manguito do esfigmomanômetro e contar as petéquias (pequenas
manchas vermelhas) na área delimitada;
● Considerar o teste positivo se houver mais de 4 petéquias na área marcada.

INTERPRETAÇÃO CLÍNICA: Ausência de petéquias

2- TEMPO DE SANGRAMENTO (Método de Duke)


RESULTADO: 2 minutos
VALOR DE REFERÊNCIA: 1 a 3 minutos
MÉTODO: O tempo de sangramento avalia a capacidade de se processar a
hemostasia após o vaso ter sido lesado, o tempo irá depender da função plaquetária
e da integridade funcional do vaso.
TÉCNICA:

● Realizar a assepsia do lóbulo da orelha (ou polpa digital) utilizando algodão


embebido em álcool e permitir a evaporação completa;
● Utilizar uma lanceta específica para realizar uma incisão única e rápida, com
aproximadamente 2 milímetros de profundidade;
● Iniciar imediatamente o cronômetro após a incisão;
● A cada intervalo de 30 segundos, coletar uma gota de sangue no papel de
filtro, tomando cuidado para evitar o contato do papel com o lóbulo;
● Continuar coletando as gotas de sangue até que a última deixe apenas um
pequeno ponto no papel;
● Registrar o tempo decorrido entre a primeira e a última gota coletada como o
tempo de sangramento.
.

INTERPRETAÇÃO CLÍNICA: De acordo com o resultado obtido o paciente


apresenta um tempo de sangramento adequado com os valores de referência.

3- TEMPO DE COAGULAÇÃO DO SANGUE TOTAL (Método de Lee-white)


RESULTADO: 6 minutos e 15 segundos
VALOR DE REFERÊNCIA: 4 a 9 minutos
MÉTODO: É utilizado como teste simples para avaliar a função plaquetária e a
capacidade de coagulação do sangue, embora possa não detectar deficiências
leves ou moderadas nos fatores de coagulação. Em suma, quando o tempo de
sangramento é prolongado, geralmente indica uma deficiência grave em qualquer
um dos fatores de coagulação.
TÉCNICA:
● Realizar a punção venosa, procurando lesar os tecidos, o mínimo possível;
● Disparar o cronômetro imediatamente após o sangue entrar na seringa;
● Separar dois tubos de ensaio (10 x 120mm), colocar 1 ml de sangue em cada
um e levá-los de imediato ao banho sob temperatura de 37°C;
● Após três minutos observar o tubo 1, inclinando-o suavemente, repetindo-se
esse movimento a cada 30 segundos até que o sangue coagule. Marca o
tempo transcorrido desde a coleta até a formação do coágulo;
● Realizar o mesmo procedimento com o tubo 2 ao mesmo tempo;
● O tempo de coagulação será dado mediante a média dos tempos
encontrados nos dois tubos.

INTERPRETAÇÃO CLÍNICA: De acordo com os resultados obtidos, tem-se em vista


que o paciente encontra-se em condições normais.

4- TP ( Tempo de protrombina)
RESULTADO: 10 segundos
VALOR DE REFERÊNCIA: 10 a 14 segundos
MÉTODO:
Método para a determinação manual ou automatizada do tempo de protrombina em
plasma citratado. Somente para uso diagnóstico in vitro.
TÉCNICA
● Pré - aquecer o reagente ( fornecedor de coágulo) e 37°C de 4 a 5 minutos. (
Aquecer somente o necessário para a realização do teste);
● Homogeneizar o reagente antes do uso;
● Em um tubo limpo pipetar 100 uL do plasma a ser medido (Controle/
Amostras) e incubar a 37°C, de 2 a 3 minutos ( em banho Maria);
● Adicionar 200 uL do reagente previamente aquecido, ao tubo contendo o
plasma e disparar o cronômetro;
● Deixar o tubo no aquecimento agitando-o vagarosamente;
● Retirar o tubo antes do tempo de coagulação previsto ( aproximadamente 9
segundos), observar a formação de coágulo. Parar imediatamente o
cronômetro ao se observar a formação do coágulo e registrar o tempo.

INTERPRETAÇÃO CLÍNICA: De acordo com os resultados obtidos tem-se em vista


que o paciente encontra-se em condições normais.

5-TTPA
RESULTADO: 40 segundos
VALOR DE REFERÊNCIA: 30 a 40 segundos
MÉTODO: Método para determinação manual ou automática do tempo de
tromboplastina parcial ativada em plasma citratado. Somente para o diagnóstico in
vitro.

TÉCNICA
● Realizar o pré-aquecimento de 100microlitros das amostras/controles a 37°C,
por 2 minutos em banho-maria;
● Pipetar 100 microlitros de plasma;
● Deixar o tubo no banho, agitando suavemente;
● Retirar o tubo antes do tempo de coagulação previsto, marcando o tempo de
formação de coágulo.

INTERPRETAÇÃO CLÍNICA: De acordo com os resultados obtidos, tem-se em vista


que o paciente encontra-se em condições normais.

Você também pode gostar