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O que é a estomatologia?
SEMIOLOGIA
SEMIOTÉCNICA
SINTOMA
PROSERVAÇÃO OU “FOLLOW-UP”
IDENTIFICAR OS SINAIS
Grupo de lesões comuns na boca, que possuem Geralmente, existe uma relação entre o surgimento da HFI e
crescimento tecidual exofítico (que se projeta para fora da o uso de prótese mal adaptada.
superfície normal do tecido) de natureza inflamatória e que
● Prega única ou múltipla de tecido hiperplásico no
não apresenta características histológicas neoplásicas.
vestíbulo alveolar;
Também podem ser denominados de aumentos teciduais ● Local mais comum: rebordo alveolar, mucosa
de origem traumática. jugal…;
● Consistência fibrosa (algumas ulceradas);
Organismo responde a inúmeros tipos de agressões:
● Superfície lisa;
● Cálculos supra e subgengivais; ● Coloração variando do rosa ao vermelho;
● Próteses com má adaptação; ● Adultos de meia idade (prótese).
● Dentes em mau estado;
Posso ter uma hiperplasia fibrosa em criança? Sim, por
● Restaurações com excessos interproximais.
hábitos parafuncionais, ausência dentária…
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS EM COMUM
Estudos revelam maior prevalência em mulheres.***
● Elevações nodulares; Mulheres vivem mais, usam mais próteses, mulheres
● Pedículadas ou sésseis; procuram mais atendimento, por isso, às vezes o estudo
● Coloração rosada à avermelhada; mostra a prevalência em mulheres.
● Superfície lisa/lóbulada;
TRATAMENTO
● Superfície brilhante;
● Consiste à palpação; ● Suspensão do uso da prótese;
● Evolução lenta; ● Aguardar regressão total ou parcial da lesão;
● Bem delimitada. ● Excisão cirúrgica;
● Substituição da prótese após cicatrização
completa.
HISTOLOGIA
GRANULOMA PIOGÊNICO - GP
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
TRATAMENTO
Relembrar:
● Leucoderma - branco;
● Feoderma - pardo;
● Melanoderma - preto. LEUCOPLASIA
1. LEUCOPLASIA HOMOGÊNEA
ETIOLOGIA
5. CARCINOMA IN SITU
ERITROPLASIA
● Pico de prevalência aos 65-74 anos de idade; Displasia moderada, e eu consigo remover, eu faço uma
● Gênero masculino; excisional depois, vou observando o desenvolvimento ao
● Assoalho da boca, a língua e o palato mole (áreas longo do tempo.
menos queratinizadas, diferente do palato duro e
Paciente chegou com eritroplasia, e o paciente vai voltar só
gengiva);
depois de 3 meses, eu faço fotografia.
● O primeiro fator etiológico é o cigarro;
● Mácula ou placa eritematosa; Se a biópsia é maligna eu não faço biópsia excisional. Se eu
● Bem demarcada; tenho certeza que a lesão é benigna eu faço biópsia.
● Com textura macia e aveludada.
QUEILITE ACTÍNICA
Por que não é paciente de 30 e poucos anos? Porque o fator
etiológico é cumulativo, tem que ter um fato de exposição
prolongado.
● 90% das lesões eritroplásticas apresenta ao exame Muito difícil ver um paciente negro com queilite actínica.
histopatológico displasia epitelial intensa,
● Ressecamento e fissuras do vermelhão do lábio
carcinoma in situ.
inferior;
O epitélio deixa de produzir queratina e muitas vezes é ● Margem indefinida entre o vermelhão do lábio e a
atrófico - produzindo uma aparência vermelha. pele;
● Eventualmente, a ulceração crônica pode se
A alteração está desde o epitélio até acima, não vejo desenvolver;
queratina. Tem áreas brancas, mosqueadas ou ● Tais ulcerações podem durar meses e sugerir
intermediadas pelas áreas vermelhas. Se eu for fazer progressão para um CEC.
biópsia, de preferência vou nas duas áreas, mas se for
escolher uma, vai na vermelha porque vou ter certeza que CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS
tem mais alteração do epitélio que ficou.
● Diferentes graus de displasia.
TRATAMENTO
O tecido conjuntivo, invariavelmente demonstra uma faixa
● Biópsia mandatória; celular amorfa, basofílica, conhecida como elastose solar -
● Tratamento da eritroplasia é guiado pelo alteração do colágeno e fibras elásticas induzida pela luz UV.
diagnóstico histopatológico;
A parte elástica está mais basofílica, degenerada, na região
do tecido conjuntivo subepitelial.
● Pode haver sensação de queimação leve;
● Padrão característico: ESTRIAS DE WICKHAM
TRATAMENTO (semelhante a uma renda - reticulado bilateral na
mucosa jugal, quando as estrias coalescem
● Protetor solar nos lábios, chapéu; formam placas);
● Áreas endurecidas devem ser biopsiadas; ● Pode apresentar-se como pápula também;
● Casos graves sem malignidade: vermelhectomia ● Melhoram e pioram em semanas e meses;
(remoção das camadas de pele da área afetada dos ● Correspondem a 77% dos líquen plano oral.
lábios);
● Acompanhamento periódico; LÍQUEN PLANO EROSIVO
● CEC desenvolve-se em 6 a 10%.
USUAIS:
1. Leucoplasia;
2. Eritroplasia;
3. Queilite actínica;
4. Líquen Plano Oral. ● Geralmente com sintomatologia dolorosa;
● Menos comuns que na forma reticular;
EXTRAS:
● Apresentam áreas eritematosas atróficas com grau
1. Fibrose Submucosa Oral. de ulceração central;
● Algumas vezes, se apresentam na forma de
LÍQUEN PLANO ORAL gengivite descamativa (a gengiva marginal livre
● Etiologia desconhecida; pode permanecer normal, mas a inserida é
● Doença mucocutânea imunologicamente mediada alterada).
por linfócitos; DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
● Caracterizada por episódios de exacerbação e
remissão; Lesões em cavidade bucal com aspecto de gengivite
● 60% dos pacientes com lesões cutâneas descamativa. As 3 tem origens autoimunes:
apresentam lesão oral;
1. Líquen Plano Erosivo;
● 15-35% com LP não desenvolvem lesão cutânea;
2. Pênfigo Vulgar (bolhas);
● Predileção por mulheres na 6ª década de vida, no
3. Penfigóide (úlceras).
período pós menopausa;
● Região mais afetada: 80-90% da mucosa jugal CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS
seguida de língua e gengiva; OBS.: Mucosa jugal
obrigatoriamente bilateralmente afetada.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
FATORES EXTRÍNSECOS
1. Tabaco;
2. Álcool (sinérgico para boca, potencializa o efeito
do tabaco, precisa de alguém junto);
3. Agente biológicos (ex. HPV - oncogênico, propicia o MODERADAMENTE DIFERENCIADO: perde a caracterização
desenvolvimento de câncer, sífilis, vírus epstein das pérolas de queratina, tem as células polimórficas, mas
barr, cândida); ainda consegue observar que o tecido alterado é epitelial.
4. Radiação Ultravioleta (paciente que faz
radioterapia ionizante de cabeça e pescoço, mas a
oncologia na radioterapia pode fazer a proliferação
de outros sítios).
FATORES INTRÍNSECOS
● Bordas endurecidas;
● Crescimento nodular;
● Presença de ulceração superficial -
úlcero-infiltrativa, úlcero-vegetante, vegetante ou
úlcero-destructiva;
● Crescimento endofítico ou exofítico;
● Leucoplasia, Eritroplasia ou Eritroleucoplasia. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
LOCALIZAÇÃO ● Paracoccidioidomicose (infecção fúngica com
● Lábio inferior (área de incidência e exposição aspecto de moriforme; pega palato mole, palato
maior); duro, gengiva; pode se confundir com o CEC no
● Língua (borda lateral e região posterior); início);
● Leishmaniose (diferencia por biópsia); EFEITOS AGUDOS
● Sialometaplasia necrotizante (glândulas salivares
● Mucosite, considerada o principal efeito colateral
necrosadas por anestésicos, placas mal adaptadas,
ou a maior queixa dos pacientes em tratamento,
trauma na oclusão);
porque dói muito, tanto é aguda tanto é crônica;
● Afta de Sutton (afta grande demais, tempo clínico
● Trismo, efeito crônico também;
maior da afta comum, mas tem transcorrência de
● Disfagia, dificuldade de deglutição;
resolução rápida).
● Disgeusia, alteração na sensação do gosto;
TRATAMENTO ● Hipogeusia;
● Ageusia;
O tratamento padrão ouro para tratar câncer de boca é a
● Disfonia, dificuldade de falar;
cirurgia.
● Xerostomia, é a sensação de boca seca, é o que o
Vai depender de alguns critérios, como: paciente sente, o paciente pode ter xerostomia e
pode não ter hipossalivação;
● Grau de diferenciação; ● Alteração do paladar;
● Evolução; ● Infecções, desenvolvem infecções como
● Idade; candidíase;
● Metástase; ● Perda de peso.
● Localização.
EFEITOS CRÔNICOS OU TARDIOS
Mas infelizmente a gente não consegue tratar todo mundo.
● Mucosites, persiste, é um efeito agudo e crônico;
ESTADIAMENTO ● Cáries por radiação, é uma combinação de fatores,
Caracterizar o tumor. incluindo desmineralização dos dentes, diminuição
da escovação adequada, dieta rica em carboidratos
Objetivos do Sistema TNM: e açúcares e incapacidade das propriedades da
saliva em melhorar a saúde bucal, um dos efeitos
● Auxiliar no planejamento terapêutico;
mais importantes depois da mucosite;
● Indicar um prognóstico;
● Trismo;
● Facilitar a troca de informações;
● Osteorradionecrose;
● Contribuir para a pesquisa do câncer.
● Fluxo de saliva;
T - tamanho; ● Perda dos dentes.
EFEITOS COLATERAIS DO TRATAMENTO ONCOLÓGICO Redução da produção de saliva e acaba sendo responsável
pela sensação de “boca seca” e de ardência bucal;
Na cirurgia, temos que fazer uma margem de segurança de
1 a 2 cm quando o paciente tem câncer maligno, imagina 90% dos pacientes;
isso na língua ou na mandíbula... Infelizmente, as cirurgias
Progressivo comprometimento tecidual das GS - fibrose e
são mutiladoras. Além disso, o paciente pode entrar em
hipofunção secretora.
radioterapia ou quimioterapia, muitas vezes o paciente faz
cirurgia com rádio, nos casos mais agressivos, faz cirurgia, Não temos a resposta se é transitória ou permanente, tem
radio e quimio, nunca o paciente de cabeça e pescoço vai pacientes que voltam a circulação e pacientes que não
só fazer quimio. voltam nada. Depende de fatores: quanto de radiação no
local, tamanho e posição do tumor.
Tem efeitos que acontecem logo que inicia o tratamento e
outros efeitos que acontecem depois. Pensando nisso, Alterações Quantitativas X Alterações Qualitativas - o
temos que classificar como efeitos colaterais agudos e paciente tem perdas na quantidade de saliva diferente do
efeitos colaterais crônicos. paciente que nunca fez quimio ou radioterapia, a qualidade
da saliva também está alterada, o pH funcional se perdeu, a
Quais são os principais efeitos colaterais do tratamento
quantidade de enzimas que faz digestão se perdeu.
oncológico para o câncer de boca?
Temos o aumento da viscosidade e diminuição da
O paciente oncológico tem uma somatória de efeitos
capacidade tampão.
colaterais em cascata.
MUCOSITE
Eritema - lesões ulceradas. OSTEORRADIONECROSE
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
TRATAMENTO
O diagnóstico é clínico e histopatológico. Aqui não tem projeção digitiforme, é uma superfície plana.
Temos coilocitose, binucleação nuclear - características
A diferença de verruga para papiloma é o tipo do vírus, a comuns.
localização (verruga não dá dentro da boca, dá na semi
TRATAMENTO A hiperplasia epitelial focal é mais presente em grupos
indígenas.
● Aproximadamente 65% das verrugas desaparecem
espontaneamente dentro de 2 anos. São pequenas pápulas distribuídas em lábio
● Excisão cirúrgica; (principalmente, inferior). Superfícies lisas, normocrômicas,
● Crioterapia com nitrogênio líquido; levemente esbranquiçadas, quando as pápulas coalescem,
● Agentes queratinolíticos - quebrar os elas podem ser vistas em forma de placa, levemente
queratinócitos (podofilina, aas). normais.
Alterações nos melanócitos, queratinócitos, na camada Ele pode ser adquirido ou congênito. De maneira adquirida,
basal. Para uma pessoa ter melanose ela pode ter alteração principalmente por exposição ao sol, até as luzes dos
na camada basal e também uma proliferação de células ambientes contribuem para isso.
específicas nos tecidos conjuntivo chamadas de células
O nevo melanocítico tem:
névicas (durante a embriogênese essas células ficam
alojadas no tecido conjuntivo e podem produzir queratina). ● Bem delimitado;
● Superfície homogêneo;
Processos diversos resultando em um aumento da
● Organização uniforme;
produção de melanina.
● Bordas bem delimitadas.
HISTOLOGIA
Tudo que foge disso, foge da normalidade é característica
Melanócitos (camada basal); de malignidade.
Observa através de documentação fotográfica. O melanoma é uma neoplasia maligna a partir dos
melanócitos (células que dão cor à pele).
??????
Fatores de risco: ● Anthony B - citoplasma escasso, célula
arredondada.
● Nevos melanocíticos incomuns;
● Exposição à luz solar. TRATAMENTO
● Histórico familiar.
Excisão cirúrgica simples.
O número de novos casos de melanoma vem aumentando
A recidiva é rara.
nos últimos 40 anos.
TUMOR DE CÉLULAS GRANULARES
O Brasil registra anualmente 5560 novos casos da doença e
1547 óbitos. É uma doença com grande taxa de letalidade. ● Derivados a partir dos nervos periféricos,
particularmente células de Schwann (dá origem a
Qual o grande problema do melanoma? Ele é super
fibroma, neurilemoma e tumor de células
metastático: pulmão, fígado, osso e/ou cérebro.
granulares);
Para fazer o diagnóstico correto, existe o ABCDE do ● Mucosa oral, pele, mama, tecido subcutâneo, trato
melanoma: gastrointestinal;
● Mucosa oral: língua, principalmente na superfície
A. Assimetria;
dorsal;
B. Bordas (não definidas);
● 2% de transformação maligna.
C. Coloração (não homogênea);
D. Diâmetro (6mm, a ponta de uma borracha); Parece que invade o músculo, por isso, achavam que era de
E. Evolução (o melanoma tem evolução rápida. origem muscular, mas é de origem neural.
Localiza-se, preferencialmente, no palato e na gengiva. Não é arredondada como as outras de origem de células de
Schwann.
Morfologia variada.
Mioblastoma***. Nome antigo, quando achavam que era
Inicialmente sem sintomas.
de origem da língua.
Resultado no diagnóstico tardio e prognóstico reservado.
Marcadores neurais: S100;
HISTOLOGIA
Língua: dorso;
● Neoplasia de crescimento infiltrativo;
Pacientes de 40 a 60 anos, raro em crianças (cumulativo).
● Constituída por células anaplásicas (pouco
diferenciadas - PROVA), contendo grande ● Séssil;
quantidade de melanina nos citoplasmas com ● Assintomático;
intenso grau de pleomorfismo e atipias nucleares. ● Coloração rosada;
● Usualmente solitários.
Mitoses atípicas = parece que o núcleo estourou. A principal
característica dessa neoplasia. HISTOLOGIA
NEURILEMOMA TRATAMENTO
Histologicamente não tem diferença de hemangioma e Desenvolve-se quando ocorre uma exacerbação de uma
malformacao vascular. lesão inflamatória crônica.
Antibioticoterapia em doses elevadas por longos períodos, ● Infecção bacteriana crônica de distribuição
o tratamento pode durar até um ano. mundial causada pelo Treponema Pallidum;
● Os principais meios de transmissão são por sexo ou
GENGIVITE E PERIODONTITE NECROSANTE
de mae para filho;
São infecções orais rapidamente destrutivas e debilitantes. ● A infecção sofre uma evolução característica que
prossegue por 3 estágios. Primário, secundário e
Formas de doença periodontal inflamatória mais grave terciários O estágio secundário é o que tem maior
provocadas pela placa bacteriana. aparecimento de lesões orais;
● Altamente contagiosa principalmente a fase
● Stress psicológico;
primária e secundária;
● Imunossupressão;
● As alterações clínicas decorrentes da infecção fetal
● Tabaco;
são denominadas sífilis congênita.
● Infecção bacteriana dolorosa;
● Tecidos gengivais interdentários e marginais. SÍFILIS PRIMÁRIA
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS ● Desenvolvimento de um cancro no local da
inoculação do microrganismo;
● Gengivas doloridas;
● 3 a 90 dias após a infeção inicial;
● Sangram com facilidade;
● Genitália externa e o anus são as localizações mais
● Erosão e morte do tecido gengival entre os dentes
comuns;
e hálito fétido;
● Lesão papular com desenvolvimento de ulceração
● Resistência (do paciente) à sondagem periodontal
central.
dos locais afetados. ***
Manifestação oral:
A dor é o sinal clínico mais marcante da doença.
● Lábios, língua, palato, gengiva e amígdalas;
OMS
● Ulceração indolor ou como proliferação vascular;
● Lesões extremamente dolorosas; ● Linfadenopatia bilateral - disseminação por uma
● Crateriforme na papila; via linfática;
● Úlceras gengivas com hemorragia espontânea. ● Se não tratada, a lesão cicatriza dentro de 3 a 8
● Pseudomembrana semanas.
● Odor fétido;
SÍFILIS SECUNDÁRIA
● Febre e mal estar;
● Linfadenopatia. ● Estágio disseminado;
● Lesões múltiplas;
PERIODONTITE NECROSANTE
● 4 a 10 semanas após a infecção inicial;
● Doença de progressão rápida e severa; ● Erupção cutânea maculopapular, difusa e indolor,
● Eritema distinto na gengiva livre; principalmente na região palmar e sobre palmar.
Se dá por conta das terminações nervosas.
Sinais bucais: Região de gânglios, região submandibular e também na
parótida.
● Áreas maculopapulares vermelhas e placas
mucosas (esbranquiçada e sensível); diferente das ● Infecção crônica causada pelo mycobacterium
lesões parecidas com cancro. tuberculosis;
● Lesões papilares (condiloma lata) e ulcerações na ● A maioria das infecções são resultado de
língua, lábio, palato e mucosa bucal. disseminação direta de pessoa para pessoa,
através de aerossóis emitidos por um paciente
Aparecimento de sintomas sistêmicos.
com doença ativa.
● Linfadenopatia indolor, dor de garganta, mal estar,
TUBERCULOSE PRIMÁRIA
dor de cabeça, perda de peso, febre, dores
músculo-esqueléticas. Ocorre em pessoas não expostas ao microorganismo
previamente e quase sempre envolve pulmões.
SÍFILIS TERCIÁRIA
Assintomática, podendo ocorrer febre.
● Após o estágio secundário, o paciente entra em
período latente, assintomático - duração de 1 a 3 TUBERCULOSE SECUNDÁRIA
anos;
Doença ativada mais comum em uma fase tardia da vida,
● Após a sífilis latente o paciente pode entrar na fase
reativação do micro-organismos em uma pessoa
terciária (mais grave).
previamente infectada.
Começa a acontecer perfurações ósseas na cabeça.
Localizava-se no ápice dos pulmões, podendo afetar outros
● Envolvimento do sistema vascular; sítios por via hematogenica e linfática.
● Sistema nervoso central;
TUBERCULOSE MILIAR
● Psicose, demência, paralisia e morte;
● aaa Disseminação difusa através do sistema vascular.
SÍFILIS CONGÊNITA Anorexia, perda de peso e sudorese noturna, tosse
produtiva com hemoptise ou dor torácica.
Sinais patognomônicos:
● Regiões mais comuns extrapulmonares da cabeça
● Tríade: alteração na dentição, alteração ocular e
e pescoço: nódulos linfáticos cervicais, laringe e
alteração surdez:
ouvido médio.
1. Dentes de Hutchinson;
● Lesões orais incomuns: úlcera crônica e indolor,
2. Queratite ocular intersticial;
áreas leucoplásicas nodulares, granulares ou
3. Surdez provocada pelo comprometimento do
firmes.
oitavo par de nervo craniano.
HISTOLOGIA
HISTOPATOLOGIA
Granulosas, células epitelióides (com formato epitélio).
● Quadro histopatológico não específico;
Célula de Langerhans, encontraremos o bacilo de cocci,
● Intensa reação inflamatória crônica: linfócitos
como se tivesse fagocitado. Necrose caseosa.
(MAR) e células plasmáticas;
● IHQ: T. Pallidum. TRATAMENTO
DIAGNÓSTICO ● Teste tuberculose cutâneo (mantoux ou ppd);
● Diagnóstico confirmado com coloração especial
● Teste sorológico para VDRL - não treponêmico, se o
para microrganismos ou por cultura de tecido
paciente está ou não é no FTA-ABS se o paciente já
infectado ou de secreção nasal;
teve ou não sífilis.
● PCT para identificar o dna de microrganismos
TRATAMENTO ● .
Temos um tipo diferente de acordo com a manifestação que 1. Não apresenta componente branco;
ele apresentou. 2. Máculas vermelhas associadas a sensação de
queimação;
● Candidíase (oportunista);
3. Atrófica - redução do epitélio, língua careca;
● Histoplasmose;
4. Glossite romboidal mediana - aspecto elevado bem
● Blastomicose;
na linha média do dorso da língua;
● Paracoccidioidomicose - mais específica na nossa
5. Multifocal;
região porque é endêmica, relacionada com o
6. Queilite angular - na comissura labial,
clima;
principalmente em paciente imunossuprimido que
● Coccidiomicose;
não tira a prótese;
● Criptococose (oportunista);
7. Mucosite por prótese.
● Zigomicose;
● Aspergillosis; ATRÓFICA
● Toxoplasmose.
1. Aguda
É uma infecção causada pelo microorganismo fúngico 2. Após antibioticoterapia de amplo espectro,
cândida albicans. xerostomia. imunossupressão
3. Sintomática: queimação
Infecção fúngica bucal mais comum no homem.
4. Perda das papilas filiformes
30 a 50 % das pessoas possuem micro-organismos em suas 5. Localização: palato posterior, mucosa jugal e dorso
bocas, sem infecção. de língua (língua careca
6.
Todos possuem na boca mas estão em estágio de
homeostasia. Pode ser carência de vitamina, dosagem de vitamina.
São 3 fatores que determinam sinais clínicos de infecção: Não vê as papilas da língua.
Placa branca que lembra queijo cottage; Uso de fluconazol sistêmico e flucolarina antifúngico tópico.
Quando uma pessoa é exposta o EBV permanece no O paciente não vai ter uma lesão propriamente do HIV. Ele
hospedeiro por toda a vida. vai ter manifestações orais características da sua infecção
sistêmica.
Os adultos contraem o vírus pela transferência direta da
saliva, por exemplo, através de canudos compartilhados ou
por beijo, daí a denominação “doença do beijo”.
Nos indivíduos infectado o vírus pode ser encontrado nos mas também podem servir como indicadores para a
fluidos corporais: Soro, saliva, semen, lágrima, urina, leite presença da doença e progressão da doença.
materno, secreções, penis e vagina;
DIAGNÓSTICOS DO HIV
● Detecção de anticorpos;
● Detecção de antígenos;
● Cultura viral;
● Amplificação do genoma do vírus.
Linfoma Não-Hodgkin
Doença Periodontal
Infecções bacterianas
Hiperpigmentação melânica
Púrpura trombocitopênica
Úlceras inespecíficas
Infecções virais
Exame detalhado da cavidade oral deve ser parte do exame
físico dos pacientes individuais HIV + e aqueles que estão
em um alto risco de contrair a infecção pelo HIV.