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Propedêutica Cirúrgica I
BIÓPSIA
Odontologia Anhanguera
Jundiaí
DEFINIÇÃO
biópsia
lesões esbranquiçadas ou
avermelhadas
crescimento teciduais
LESÕES ÓESSEAS
EXPANSIVAS OU NÃO
INDICAÇÕES
LESÕES INFECCIOSAS
CONTRA INDICAÇÕES
ESTADO GERAL DO PACIENTE E/OU
estado físico e
anamnese sinais e sintomas exames seu estado físico e
emocional do
complementares emocional
paciente
importante
tecidual
punção Punch
incisional
PAAF
Excisional
citologia esfoliativa
PUNÇÃO
ASPIRATIVA
POR AGULHA
FINA (PAAF)
lesões com massa visualizável
ou palpável
esfregaço na lâmina
posteriormente: imunohistoquímica
MATERIAL
- agulha fina
calibre 20 ou menor
- seringa
descatável de 10mL
- lâmina de vidro
- porta lâmina
- fixador (verificar
com o laboratório)
- álcool 70%
- gaze estéril
- EPI
- antissepsia do local com álcool 70%
- puxar êmbulo da seringa 1cc
- introduzir no local
- cuidado para não ultrapassar o nódulo ou
massa
- puxar o êmbulo
- movimentar a agulha em diversas direções
sempre no interior do nódulo ou massa, para
que o bisel "corte" as células e sejam
aspiradas
- solte ou volte o êmbulo na posição inicial *
- retire a agulha
- realizar o esfregaço na lâmina
- colocar no fixador
- se sobrar: citoinclusão em parafina
https://youtu.be/J2hvkBi7e_s
PUNÇÃO
ou punch
https://youtu.be/-66SDoWX5dQ
várias remoções
CUIDADO: sangramento
geralmente: solução fixadora é formaldeído 4% ou formalina 10%.
https://youtu.be/f0wcCJctifI
CITOLOGIA
ESFOLIATIVA
EXAME MACROSCÓPICO: fragmento único de tecido rosa-vermelho amarelado, macio, 2cm, com
coágulo sanguíneo e peso 16g
EXAME MICROSCÓPICO: mucina extravasada circundada por tecido de granulação reacional. Focos
de inflamação com histiócitos espumosos (macrófagos). Ducto salivar rompido identificad.
Glândulas salivares menores adjacentes com infiltrado inflamatório crônico e ductos dilatados.
--> MUCINA: LUBRIFICAÇÃO, ATIVIDADE ANTI-MICROBIANA --> INIBIÇÃO E DEFESA --> BARREIRA
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Depósitos anormais de mucina são responsáveis pelo edema facial não opondo
visto em hipotireoidismo não tratado.
RÂNULA
mucoceles que ocorrem no soalho de boca. Este nome é derivado da palavra em latim rana, que significa “rã”,
pois o aumento de volume pode lembrar o ventre translúcido de uma rã.
rânula cervical ou mergulhante: mucina extravasada disseca através do músculo milo-hioide e produz o aumento de
volume dentro do pescoço
Características clínicas
Pode acometer as glândulas salivares menores ou maiores. Dentre as glândulas maiores, a parótida é a mais afetada.
Nesses casos, a lesão se apresenta expansiva e assintomática. Nas glândulas menores, o cisto ocorre em pacientes
adultos e pode ser encontrado em qualquer região.
O que contrasta com a mucocele, que tem predileção pelo lábio inferior, cujos pacientes acometidos são mais jovens.
Clinicamente, a doença apresenta-se como uma lesão nodular, flutuante, por vezes, com coloração azulada, sendo
indistinguível da mucocele. Essa diferenciação somente é possível, por meio do exame histopatológico.
Tratamento
Para o tratamento do cisto é recomendada a enucleação cirúrgica e, geralmente, as lesões não são recorrentes.
Quando a localização é na parótida, a ressecção total ou parcial da glândula pode ser necessária.
No exame microscópico, observaremos uma cavidade revestida por epitélio do ducto salivar ectásico (dilatação
tubular) (Figuras 1 e 2). No revestimento, encontraremos epitélio cuboidal, colunar ou escamoso, com poucas
camadas celulares. Em alguns casos, é possível encontrar metaplasia oncocítica ou mucosa (Figura 3). Mucina
intraluminal ou calcificações incipientes são comumente encontradas (Figura 4). Em outros casos, múltiplos
compartimentos císticos adjacentes aos glandulares podem ser observados.
DISPLASIA
EPITELIAL
ou atipia epitelial
um paciente, L. F. C., do sexo masculino, branco, com 26 anos de idade, com queixa de incômodo na cavidade oral, em
decorrência de um “crescimento” em lábio inferior, e no dorso da língua, com 15 dias de evolução. Relatou ainda coceira em
tronco e abdômen, pela presença de “urticárias” nessa região. O paciente disse que procurou o seu dentista há uma semana e
que este o informou de que se tratava de uma alergia. O dentista prescreveu corticoide tópico para aplicação na mucosa oral
três vezes ao dia e um antialérgico (loratadina, 1 cápsula, via oral [VO], ao dia por 7 dias), porém não houve melhora com este
tratamento. Na pré-consulta, ele apresentou sinais vitais estáveis (PA: 120 x 70; FC: 82 BPM e FR: 18). A história familiar revelou
pais vivos e saudáveis. No exame extraoral, foi notada linfadenopatia (aumento no volume dos linfonodos) submandibular
e cervical superficial, com gânglios pequenos, móveis e palpáveis. Apresentava lesões eritematosas circulares e pouco
elevadas (placas urticariformes) em região de tórax, abdômen e região dorsal. O lábio inferior apresentava na porção anterior
uma placa pouco elevada, com ulceração de bordas elevadas, endurecidas e fundo serofibrinoso. Foi também verificada a