Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Capítulo 1
Capitulo 2
MANIFESTAÇÔESINESPEciFICAS, 13
Capitulo 3
BOCA, 19
Capítulo 4
ESÔFAGO,41
Capitulo 5
ESTÔMAGO, 55
Capitulo 6
INTESTINOS, 85
Capítulo 7
Capitulo 8
Anexo 1
Anexo 2
BIBLIOGRAFIA, 263
íNDICE,281
Abreviaturas
[ ]: concentrado
[s]: concentração de ácidos graxos saturados
A/V: animal /Vegetal
AAS: ácido acetil salicílico
ABN: avaliação bioquímica-nutricional
Acetil COA: acetil coenzima A
AGE: ácidos graxos essenciais
AGs: ácidos graxos
AINEs: antiin11amatórios não-esteróides
AI(OH»): hidróxido de alumínio
AMPc: adenosinamonofosfato cíclico
ANP: ajustado às ne<:essidades do paciente
APC: célu las apresentadoras de antígeno
ATP: de acordo com a tolerância do paciente
BUN: balanço de uréia nitrogenada
Br: bilirrubina
(a++: cálcio
CB: circunferência do braço
CC : circunferência de cintura
CCK: coledstocinina
CO: c1usters Df differentiation
CH. : metano
CI"; cloro
CINa: cloreto d e sódio
CMB: circunferência média do mú sculo do braço
CO l : gás ca rbônico
COl Ho: carbonato
COX: cicloxigenase
CPK: creatinafosfoquinase
CO: circunfe rência de quadril
Cu: cobre
d.C: depois de Cristo
OPOC: doença pu lmona r obstrutiva crônica
EEI : esfí ncter esofagiano inferior
EES: esfíncter esofagiano superior
EV: endovenosa
FA: fosfatase a lcalina
Fe: ferro
GAlT: tecido li nfóide associado à mucosa do trato gastrointestinal
GGT: gamaglutamiltransferase
GI: gastrointestinal
GIP: peptfdio inibidor gástrico
H_py/ori: Helicobacter pylori
h: hipo
Hz: hidrogênio
HlS: gás sulfídrico
HC ou CHO: hidrato de ca rbo no ou carboidrato
HCI: ácido clorídrico
HDl: lipoprotefna de alta densidade
HHE : hérnia hia tal esofagiana
HlP: hiperlipo p roteinemia
HP: hiperprotfdica ou hi perprotéica
HPP: história patológica pregressa
hto .: hematócrito
I: iodo
ICAM : intercellular adhesion molecule (molécula de aderência intercelular)
ICE : enzima conversora de interleucina
IFN : interferon
Ig: imunoglobulina
IG: intestino grosso
IIs: interleucinas
IM: intramuscular
IMC: índice de massa corporal
K+ : potássio
lC: líquida completa
lDH: desidrogenase lática
lDl: lipoproteína de baixa densidade
lFA: fymphocyte function-associated antigen (antigeno associado à
função do linfócito)
LlE: linfócitos intra-epiteliais
LPS: lipopolissacarídio
LT: leucotrieno
ME: mifieu extérieur (meio exterior)
Mg: magnésio
MHC: complexo principal de histocompatibilidade
MI: milieu intérieur (meio interno)
MT: mílieu total
N/H: normolhiper
N/h: normo/hipo
N: normal ou normo
N2 : nitrogênio
Na +: sódio
NE: nutrição enteral
NG: normoglicídica
Nl: normolipídica
NO: nutrição oral
NP: nutrição parenteral
NPT: nutrição parenteral total
NTR: Nelzir Trindade Reis
O2: oxigênio
P/D: polissacaridios/ dissacarídios
PA: peso atual
PCT: prega cutânea tridpital
PEEI: pressão do esfíncter esofagiano inferior
PGE: prostaglandina
PG: plenitude gástrica
PN : princípios nutritivos
PO;: fosfato
PU: peso usual
prat.: proteína ou protídios
PTH: hormônio paratireoidiano
PT: peso teórico
R: reflexos
ReU : retocolite ulcerativa
RGE: refluxo gastroesofagiano ou gastroesofágico
5: enxofre
sei: síndrome de cólon irritável
SMA: síndrome de má absorção
SN: sistema nervoso
50S: sempre que necessário ou se houver necessidade
TAP: tempo de atividade de protrombina
Tel: triglicerídios de cadeia longa
TeM: triglicerídios de cadeia média
TGF: fator de crescimento tecidual
TGO: transaminase glutàmico oxaloacética
TGP: transaminase glutàmico pirúvica
TGs: triglicerídios
Th1 : célula T auxiliar tipo 1
Th2: célula T auxiliar tipo 2
TNF: fator de necrose tumoral
TRe: receptor de célula T
ufc .: unidade formadora de colônia
vel: viroses comuns da infância
VET: valor energético total
VHS: velocidade de hemossedimentação
Vit.: vitamina
VO: via oral
vaI.: volume
VP: via parenteral
Zn: zinco
Capítulo 1
Introdução ao Sistema
Digestório
I FASE DIGESTIVA
I
J
CEFÁLICA
GÁSTRICA INTESTIN A L
ou PSíaulCA
I I I
. Pensamento Alimento no estômago Alimento na porção superio
- Visão do intestino delg ado
-
-
Olfato
Paladar
I (principalmente duodenol
I FASE INTERGESTIVA I
I I
I SECREÇÃO CONTiNUA I SECREÇÃO EMOCIOG j!: NICA I
SECREÇÃO VIA HORMONAL I
I I
I Estlmulos desconhecidos I Estimulos emocionais
- Hipotá lamo
- Hipó fise
- Córtex supra-renal
I
- Reiva
- Ressentimento
- Hostilidada
I
Nervo vago
Estimulação central
... NlTTRlÇÃO cllNICA - SISTEMA DIGESTÓRIO
I CARBOI DRATOS
I
I
I I
I Amido
II Saca rose
II l actose
I
SecarBse ou
Amilase invertase l BctBse
I 2 moléculas de
glicose I
I PROTEíNAS
I
Pepsina
Polipeptidios
I I
Proteases pancreáticas
(tripsina. quimiotripsina
e carboxipept idase)
I Peptídios
I
Proteases intestinais
(aminopept idase
e dipeptidase)
I Ami noácidos
I
6. NUTRIÇÃO CLINICA · SISTEMA DIGESTÓRIO
I GORDURAS
lipase gástrica
I
e bile
Gordura emulsionada I
I (triglicerídios)
Lipase pancreática
I
I Glloecol II Ácidos
graxos
I
I ABSORÇÃO INTESTINAL I
j Vilosidades intestinais I
Transportedos
,
I
Pode ter componente
emocional e psicológico de
difleil definição
• • NUTRIÇÃO CLiNICA - SISTEMA DIGEST6A.IO
1. Ingestão
• Apetite aumentado ou diminufdo.
• Alteração da palatabilidade.
2. Mastigação e insalivação
• Mastigação deficitária.
• Xerostomia.
• Sialorréia.
1. INTRODUÇÃO AO SISTEMA DIGEST6RIO. 9
3. Deglutição
• Disfagia (sensação de obstrução à passagem do alimento através da
faringe ou do esôfago). Podem ocorrer disfagia mecânica, em razão
de um bolo alimentar volumoso ou por estreitamento luminal, e
disfagia motora, causada pela in coordenação ou fraqueza das
contrações peristálticas.
• Odinofagia (deglutição dificultada e dolorida).
• Afagia (obstrução completa do esôfago, geralmente por impactação
do bolo alimentar, representando urgência médica).
Objetivos
Etapas
Manifestações inespecíficas
PIROSE
TRATAMENTO
NÁUSEAS E VÔMITOS
"
14. NUTRIÇÃO ClÍN ICA · SISTEMA DICESTÓRIO
TRATAMENTO
• Correção da causa.
• Medicamentos usados com cautela.
• Drogas sedativas - espasmolíticas, em caso de necessidade.
• Psicoterapia para evitar os estímulos psíquicos desagradáveis.
• Nutrição - temporariamente zero por via oral; hidratação e nutrição com
glicose aS - 10% por via endovenosa em solução salina; via oral (início):
pequenas quantidades de alimentos secos (no "enjôo matinal", ingerir os
alimentos antes de levantar). Posteriormente, dieta com fracionamento
aumentado evolume diminuído e concentrado com alimentos simples e
saborosos. Os líquidos quentes e frios são tolerados precocemente.
Considerar sempre as preferências alimentares do paciente.
FLATULÊNCIA
TRATAMENTO
XEROSTOMIA
TRATAMENTO
• Medicamentoso: pilocarpina.
• Dieta: hiper-hídrica (líquidos ácidos e cítricos), alimentos condimen-
tados, com muito aroma, estimulantes do apetite e o restante das
características ajustado às necessidades do paciente (ANP) (distúrbios
emocionais, desidratação, pânico) ou à patologia causal (outros tipos),
HAlITOSE
(Guyton, 1996; Netter, 1993; Nizel, 1972; Reis, 1988)
TRATAMENTO
Boca
19
20. NUTRIÇÃO CÚNICA. · SISnMA DlGESTÓRIO
SECREÇÃO SALIVAR
A secreção sal ivar ocorre com a estimu lação de certas zonas da região
pré-motora do córtex cerebral (centro da mastigação) e do hipotálamo
(controle neural: parassimpático e simpático). Com a mastigação, o
hipotálamo é ativado, oco rrendo a salivação. O parassimpático inerva
as células secretoras de mucina e do co nduto intralobular, enquanto o
simpático ativa as células serosas e m ioepiteliais situadas entre a
membrana basal e as células secretoras . Normalmente, a quantidade
de secreção sa livar varia de 1.000 a 1.500 ml/d ia e a composição
depende da nat ureza do agente de estimulação química ou mecân ica
22 • NUTRIÇÃO CLiNICA· SISTEMA OIGESTÓRIO
MASTIGAÇÃO
CÁRIE DENTÁRIA
HIDRATO DE CARBONO
1
I CARIOGEN ICO
I
I I
Pisca dental
I Desmineraliza ção do
e s malte e rápide destruição
protoollt ica d e ntária
GENGIVITE
Infecção de Vincent
TRATAMENTO
PERIODONTITE
PULPITE
ALTERAÇÕES DA LÍNGUA
Língua geográfica
língua saburrosa
Microglossia
Macroglossia
Glossite
TRATAMENTO
LÁBIO LEPORINO
CANDIDíASE
ÚLCERA AFTOSA
HERPES
Éuma infecção causada pelo vírus do herpes simples e pode ser de dois
tipos: herpes do tipo I associado a lesões orais e periorais, e herpes do
tipo 11 associado a lesões genitais. No tipo I, a gengivoestomatite
herpética (mais comum em crianças) apresenta sinais prodrômicos
(febre, mal-estar geral. cefaléia e linfadenopatia), inflamação gengival
e poucos dias depois há o rompimento das vesículas na mucosa oral.
As pequenas úlceras rasas irregulares e doloridas com periferia
eritematosa e centro branco-amarelado se unem formando grandes
ulcerações com desconforto, febre, inapetência, dor, sialorréia,
linfadenopatia cervical, halitose e cefaléia. A duração dessa fase é de
sete a quinze dias e depois o vírus migra para o gânglio trigêmeo, onde
fica latente.
TRATAMENTO
SíFILIS
GONORRÉIA
LEISHMANIOSE CUTANEOMUCOSA
LíQUEN PlANO
BLASTOMICOSE SUL-AMERICANA
PÊNFIGO VULGAR
CARCINOMA ORAL
(Andreoli, 1994; Nelson. 1994; Reis. 1988; Snape. 1996)
Esôfago
41
42 • NUTRIÇÃO cliNICA· SISTEMA DIGESTÓRIO
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
CONDUTA DIETOTERÁPICA
OBJETIVOS
CARACTERíSTICAS DA DIETA
SíNDROME DE MAllORY-WEISS
HÉRNIA HIATAL
DIVERTíCULOS DO ESÔFAGO
(Andreoli, 1994; Netter; 1993; Reis, 1988; Snape, 1996)
ACALÁSIA DO ESÔFAGO
ESCLERODERMIA
VARIZES ESOFAGIANAS
Estômago
55
56 • NUTRIÇÃO CLlNICA · SISTEMA DIGESTÓRIO
I CAMADAS
I
I I I
I MUCOSA
I SUBMUCOSA MUSCULAR
II SEROSA
I
I I I I
T..,ido coniunli'l<> fico
1 Musculsr da mucosa 1 "'" V""OI I~fneos e
Fib, .. em hélice IL Oe1Ilad ... cobe,le .. 1
pm mesolélio
lin'~Ik:o ..... filtrado ~
I c~uln IlnlÓidll I
mnlócitO I I
· Camada ul",n.
I Músculo liso
I longitudinal
• M<!di.
· Circula,
• Intema obIlq.u.
ESVAZIAMENTO
..
GÁSTRICO
~ ~
presença de certos ~
de atimento:s no 8StOfnago
I
I Força da bomba pilÓfica
e inibe o piloro
I
Altefttm o e svaziamento
gâstrico
5. ESTÔMAGO. 59
ESTÔMAGO VA ZIO
Relax~mento com
Fome
contrações débeis
Contrações vigorosas
Deslocamento do
Qu imo do 'u"do para
o pilo ro Iduodeno!
Estõmago repleto
diminui o tamanho
do fundo e do corpo
Aparecimen!" de
conlfa ções ante"'te,minais
Evacuação gbtrica
O estímulo nervoso da secreção gástrica que pode ser iniciado por sinais
que se originam no cérebro, em particular no sistema límbico ou no próprio
s. ESTÕMAGO. 61
I A TIVAÇÃO DE REFLEXOS I
I
I I
f\EFLEXOS LO NGOS REFLEXOS CURTOS
I I
011. muCOU gástr ica at ~ Origina m-se loclIlmeme
o tronço c erebral e a li. silo transmitidos pe le
seguir de volta "" sistem . ner vOSO
est lmul" pai" vali" entU>co local
Elevação do pH s a ngüíneo
no perJodo da digestão
Onda alcalina
-
62 • NUTRIÇÃO CLiNICA· SISTEMA DICESTÓRIO
MECANISMO
Hemorr.gi. interstici,,1
ALTERAÇÕES DO ESTÕMAGO
ClASSIFICAÇÃO
CAUSAS
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
CONDUTA DIETOTERÀPICA
GASTRITE
ClASSIFlCAÇÀO
(Sola, 1974; Reis, 1988; Berenguer. 1986)
CAUSAS
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
(Haubrich,1996; Nelson, 1994; Snape, 1996)
Gastrite especial
CONDUTA DIETOTERÁPICA
ÚLCERA PÉPTICA
Ritmicidade
Hora certa: "come. passa, dói. passa" - gástrica; "come, passa, dói " -
duodenal.
Periodicidade
Sem complicação
GRUPOS ETIOLÓGICOS
(Andreoli, 1996; Dani, 1993; Haubrich, 1996; Nelson, 1994; Reis, 1997;
Sleisenger,2002; Snape, 1996; Turnberg, 1989)
ASPECTOS GERAIS
(Andreoli, 1996; Berenguer, 1986; Haubrich, 1996; Snape, 1996)
Duodenal
Há aumento da massa celular parietal e secreção ácida.
Gástrica
A secreção ácida é normal ou diminuída associada à diminuição da
defesa da mucosa.
Antiinflamat6rios não-esteróides
Úlcera gástrica e duodenal por inibição da produção de prostaglandinas,
com abolição de seus efeitos protetores e aumento da lipogênese.
Helicobacter py/ori
Estômago/duodeno - recorrência duodenal com diminuição da secreção
ácida (inflamação aguda) .
Tabagismo
Há aumento da secreção ácida.
Bebida alcoólica
Estimula o ácido gástrico.
Estresse
Úlcera de estresse comum na região média do corpo gástrico.
Cafeína
Aumenta a secreção ácida do estômago.
74. NUTRlçAO CLíNICA · SISTEMA DlGESTÓRIO
Fatores psicológicos
Percepção negativa dos eventos existenciais, depressão, dependência,
egodebilitado e ansiedade.
Helicobacter pylori
Hidrollolúve! Upossolúvel
Mucosa Perme'vel
'-::==JEEE~_Droglllllbsorvidas
r pelll mucoslI
Erosões
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
(Haubrich, 1996; Snape, 1996; Wa/sh, 1995)
TRATAMENTO COMPLEMENTAR
CONDUTA DIETOTERÁPICA
dieta para três, o que reduziu o tempo de tratamento de 160 dias (mínimo)
para 23 dias (máximo), como se segue (Quadro 5.2).
Observações
• Vale relembrar que em todas as fases a dieta deve ser ajustada à ação
e aos efeitos dos fármacos em uso.
• Infusos concentrados aumentam a secreção ácida e provocam
dispepsia.
• Bebidas alcoólicas aumentam a secreção ácida.
S. ESTÔMAGO. 81
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Técnicas
• Vagotomia troncular e drenagem.
• Vagotomia troncular e antrectomia .
• Gastrectomia subtotal.
• Vagotomia gástrica proximal.
• Vagotomia gástrica seletiva.
CONDUTA DIETOTERÁPICA
NEOPLASIAS MALIGNAS
Em todos os casos, temos que ter mu ita atenção aos aspectos referentes
à dietoterapia, uma vez que o catabol ismo protéico é aumentado pela
patologia e pelos diversos t ipos de t ratamento, que também levam ao
surgimento de vários efeitos co laterais e interações com os nutrientes,
dificultando a manutenção de um estado nutricional equ ilibrado,
gerando má qua l idade de vida e distúrb ios ps icológicos e
comporta mentais sérios que podem ser minimizados mediante uma
conduta dietoterápica individualizada, considerando o indivíduo como
um todo, acima de tudo como gente.
Capítulo 6
Intestinos
85
86. NUTRIÇÃO CLíNICA - SISTfMA DIGESTÓRIO
Para muitos autores, é nas agregações linfóides das placas de Peyer que
ocorre a maior parte da reatividade às macromoléculas que penetram na
mucosa intestinal. As placas de peyer estão situadas abaixo de um tecido
epitelial especializado denominado de células M, mais permeáveis às
macro moléculas que as células epiteliais e que recobrem as vi losidades
e as criptas adjacentes (Pappo, 1989; Owen, 197n. Esse aumento na
permeabilidade está diretamente relacionado com suas características
morfológicas, destacando-se a camada menor de glicocálice e de muco
que recobre o intesti no delgado, além da ausência de uma borda em
escova (microvilosidades) bem desenvolvida. O au mento de per-
meabilidadede um epitélio que também é capaz de expressar as proteínas
de classe II do MHC (molécula principal de histocompatibilidade de classe
11) sugere um papel importante na regulação das interações do sistema
imunológico com o meio ambiente (AI/an, 1993).
As mac romoléculas podem ent rar por duas vias, através das células M
nas placas de Peyer ou via enterócitos . Independ entemente da forma
como entra m, a resposta observada na mucosa intestinal mostra a
ausência de processo inflamatório mesmo d ia nte de grande infiltrado
celu lar. A partir dessas observações, passou·se a afi rmar que a mucosa
intestinal mantém·se fisiologicamente inflamada. A relação estabelecida
entre o aumento do infiltrado celular e a ocorrência de um processo
inflamatório encontra respaldo quando se encara a tolerância oral como
um fenômeno subtrativo. Contud o, Nagler·Anderson (2001) relata que
após a administração oral de uma proteína ocorre expansão danai de
linfócitos T, independentemente se o padrão de resposta local vai ser
imunogênico ou tolerogênico.
96 • NUTRIÇÃO aINICA· SISTEMA DICESTÓRIO
DELEÇÃO CLONAL
ANERGIA CLONAL
Parassimpática
• Craniana - transmitida quase inteiramente pelo vago (inervação para
esôfago, estômago, primeira metade do intestino grosso e pâncreas) .
• Sacral- origi na-se no segundo, no tercei ro e no quarto segmentos
sacros da medula espinha l, passando pelos nervos pélvicos para a
metade distai do intestino grosso.
100. NUTRIÇÃO CLíNICA· SISTEMA DIGESTÔRIO
Simpática
• Origina·se na medula espinhal entre os segmentos T5 e L2.
• Inervação praticamente de todas as porções do trato gastrointestinal.
• Secreta norepinefrina.
• Estimulada, há bloqueio do trânsito do alimento pelo trato gastro·
intestinal.
Colecistocinina
• Secretada principalmente no jejuno, em resposta ao teor lipídico do
intestino.
• Aumenta a contrati lid ade da vesícu la bil iar e libera a bile para o
intestino delgado, onde promove emulsificações das substâncias
gordurosas.
• Inibe moderadamente a motilidade gástrica.
Secretina
• Secreção da mucosa duodenal em resposta ao suco gástrico ácido
esvaziado pelo estômago através do piloro.
• Discreta inibição da motilidade da maior parte do trato gastrointestinal.
Glândulas duodenais
Secretam líquido viscoso amarelo-pá lido e alca lino com muco que serve
de proteção do duodeno proximal.
Secreção intestinal
Muco e enzimas como peptidase, nuclease, nucleosidase, fosfatase,
lipase, ma ltase, sacarase, lactase e enteroqu inase (coenzima que ativa
e converte o tripsinogênio em tripsina) .
Mucosa do cólon
líquido alcal ino opalescente (água, muco e às vezes algumas enzimas).
,
102 • NUTRIÇÃO CLiNICA· SISTEMA OIGESTÓRIO
MOVIMENTOS DO CÓLON
I
I
Reflexos gastrocólicos
e duodenocólicos I
I
I I
I Mistura
I Propulsivos de massa
I Haustrações
t
I
Anel de constrição em
tlrea de distenS!io ou
Imlaçllo do cólon
BoIs05
Constrição e perda
daI> houl>traçóes
t
Contrações combinadas da
mucosa lisa longitudinal
Contrl!li-se como unidade
e circular
Haus!roções
Material fecal no
intestino grosso é
lentamente resolvido
6. INTESTINOS. 103
REFLEXOS DA DEFECAÇÃO
I /Guyton, 1996; Netter. 1993) I
I I
PI",slimp'ticQ
I Inlrfn&II'ÇQ
II OUTROS REFLEXOS
II de defeeaçio I
! !
I Medido pelo sistema
nervoso en!6ricQ local
I I Envolve IlIJ9mentOI IlICre»
da medula espinhal
I
I I
· Duodenocólico • Peritoniointntin.1
· G"strocólico • Renoin te$tinal e
- Gastroileal vesicoiot,stinal
• Enterog h t rico • Somatointeninel
! !
EstimuLIIoÇ80 Inibiç:ikl
Duodeno
Aminoácidos, ácidos graxos, monoglicerídios, monossacarfdios, dis-
saca rídio lactose, vitaminas A e S, glicerol e cálcio.
Jejuno
• Proximal - vitaminas A e S, ácido fólico, ferro, dissacarídio lactose.
• Distal - dipeptídios, dissacarídios isomaltose, mal tose, trealose e
sacarose.
• Inteiro - glicose, galactose, ácido ascórbico, aminoácidos, glicerol,
ácidos graxos, monoglicerldios, ácido fó lico, biotina, ácido
pantotênico, Zn -t+ , K+ e Cu ++.
104. NUTRIÇÃO CLíNICA - SISTEMA DIGEST6RIO
íleo
• Inteiro - cloreto, sódio.
• Proxi mal - K+, dissacarídios isomaltose, maltose, trealose e sacarose.
• Distai - B12 (fator intrínseco), sais biliares.
Ceco
H20 e eletr6litos.
Cólon transverso
H20 e biotina (síntese).
Emoções
Atividade física
Fibras
Fármacos
DIARRÉIA
• Osmótica
- Má absorção de protídios e glicídios, doença celíaca, uso
abusivo de laxativos etc.
- Acúmulo de substâncias na luz intestinal.
- Aumento da pressão osmótica íntra luminal, superior à do plasma ,
decorrente da secreção de H20 dentro da luz intestinal. As fezes
6. INTESTINOS .111
• Secretora
- Secretora passiva - é induzida por aumento da pressão hidrostática,
que pode ser a causa da diarréia nos pacientes com inflamação da
mucosa, isquemia intestinal e hipertensão porta.
- Secretora ativa de íons - considerada como o mecanismo patogênico
principal da diarréia secretora. Há hipersecreção de H20 e eletrólitos
nos intestinos. Parece estar ligada ao aumento da concentração de
AMPc intracelular.
• Mistas
- Ocorre por vári~s causas de alteração da digestão e absorção. Pode
predominar um dos mecanismos anteriores.
112 • NUTRIÇÃO CLiNICA - SISTEMA DIGESTÓRIO
I
I DIARRÉIA ORGÂNICA
OU EXSUOATIVA
I I
Exsudllção de protelna,
sBflgue, muco ou pus I Processo jnflamatórios.
ulcerados ou In riltrados
Neop!as;as
ladena<;arcinoma
Doença inUamatória intesti M !
I Pa ras;toses (ameblllse,
ba lantid lase etc,1
I
(Crohn, retocolite ulcerativa)
e lUmor vilosol
I
I I
I > Perda d~ prote inas I > Perda de muco,
Ilquidos, eletró litos
I
• Aquosa
- Infecção intestinal , disdissacaridases, alergia à proteína do leite
de vaca etc.
• Gordurosa
- Fibrose cistica do pâncreas, doença celíaca, colestase, linfangiecta -
sia intestinal, doença de Whipple, esteatorréia droga induzida
(neomicina, colestiramina) etc,
• Diarréia alta
Pré-epitelial ou pré-entérica
- Doenças do estômago, pâncreas, fígado e vias biliares, síndrome de alça
cega ou estagnante.
Epitelial ou entérica
- Defeitos não seletivos do enterócito - doença celíaca, espru tropical,
reações de hipersensibilidade a proteínas, parasitose, defeitos imunes.
- Defeitos seletivos - má absorção, abetalipoprotein emia, hipo-
magnesemia congênita.
- Defeitos de área absorvente - enterectomia, fístula, atresia jejunoileal,
síndrome do intestino curto .
Pós-epitelial ou pós-entérica
- Defeitos na lâmina própria - Crohn, Whipple, colagenose, t uberculose
intestinal, linfomas intestinais etc.
- Defeitos nos vasos linfáticos - linfangiectasias, malformação linfática.
- Defeitos nos linfonodos mesentéricos -l infadenite mesentérica .
Sanguinolenta
- Sem comprometimento sistê mico - hiperplasia nodular linfóide,
adenocarcinoma do cólon, proctite ulcerativa, amebíase, colite pós-
irradiação.
114. NUTRIÇÃO CLiNICA - SISTEMA DIGESTÓRIO
• Aguda
- Mudança do hábito intestinal de início abrupto e duração de poucos
d ias (inferior a 10 dias). Há aumento no teor de água e eletrólitos
nas fezes, associado ou não a um aumento do número de evacuações
em 24 horas, contendo ou não sangue, muco e pus. Pode ser causada
por infecções vira is, bacterianas e por protozoários ou por alteração
na ingestão alimentar ou por uso de fármacos como antib ióticos,
hidróxido de magnésio, bloqueadores ganglionares, cokhicina,
quin idina, dig ital etc. (Haubrich, 1996; Reis, 1988 e 1997; Snape,
1996; Sola, 1973).
• Crônica
- Quando o episódio dura mais de duas semanas ou as características
recidivam depois da crise inicial. Éum sintoma funcional ou sinal dedoença
grave e apresenta uma tríade dominante para o diagnóstico (Fig. 6.4).
6. INTESTINOS • 11 S
.
Figura 6.4 - Trfade domin ante para o diagnó stico de diarréia crônica
TRIADE DOMINANTE
PARA DIAGN ÓSTICO
bem
Na diarréia crônica, há um processo de má digest ão e absorção,
o tipo e
como perda de nutrien tes em graus variáveis, de acordo com
as hipóte ses
a fase. Os exames compl ementares confirm am ou refutam
aventadas.
o,
• História de evacuação em grandes volume s - intesti no delgad
de
princip almen te se as fezes forem gordurosas, mostra rem sinais
alimen tos não-digeridos e outros sinais de má absorç ão.
ia e
• História de evacuação em pequenos volumes, associada à urgênc
tenesmo - cólon distaI.
CONDUTA DIETOTERÁPICA
• Via oral.
• Via enteral.
• Via parenteral.
• Somató rio de duas.
• Somatório de t rês.
Adieta deve ser adaptada aos fármacos em uso, para evitar ou minimizar
os efeitos colaterais e as interações negativas com os nutrientes.
118. Nl1TRIÇÃO Cl.íNtcA - SISTEMA DIGESTÓRIO
síNDROME DE MÁ ABSORÇÃO
(Haubrich, 1996; Reis, 1988; Sola, 1973; Spellett, 1994)
• Diminuição de peso.
• Diminuição do crescimento.
• Dor e distensão abdominal.
• Diarréia e esteatorréia.
• Outros provocados pela perda de nutrientes pelas fezes.
INTOLERÂNCIA Á LAGOsE
(Andreofi, 1994; Haubrich, 1996; Hertzler, 1996; Johnson, 1993;
Montes, 1989; Ramirez, 1994; Reis, 1988; Shermak, 1995; Snape, 1996)
SINDROME DE MA ABSORÇÃO 1
ab5O<çio intu!in"
I I I I I
1 Upldios
Protfdlo, e
amln06cidol Glidó'osll Ao;""
fólico
II Agua
I ,Comple~o
Minereis
I I I I I
t~:I~~1 j I Ouidrauçlo
-Edem. Curve - Alcalose
1 - GlossilB
-OlI8011oro.e plena de congênit~
- Oueilo5e
-D.",nuuiçlo glicemia - Nauril. <Om
-Ci'.tinúrie di arr6;'"
perilêricll
• AnemI. - AJlefTIie
(Fel
IB" I
I
_ Perde d..
I
I
I
I
I
"",. e peso
corporll!
Pe<d. de Ca Perda de vuaminal lipossolúveis
Hlp~ro. _ ~"
trombinem,a
facilidade par.
hemorregie
Tetania
120. NUTRIÇÃO CLiNICA · SISTEMA DiGEST6RIO
INTOLERÂNCIA À SACAROSE
(Jiaubrich, 7996; Re~, 7988; Sola, 7973; Spellett 7994)
INTOLERÂNCIA A POLlSSACARíOIOS
(Haubrich. 1996; Reis, 1988 e 1997; Snape, 1996)
Testes de má absorção
(Gorina 1984; Haubrich, 1996; Snape, 1996)
• Séricos
- Não são específicos, mas sáo válidos como recurso de pesquisa.
- Caroteno < 0,6 mg/dl corresponde a absorção diminulda de vitami·
nas lipossolúveis ou deficiência dietética .
- Vitamina 8 12 e folato - deficiência dietética; várias causas de nfvei s
falsamente aumentados ou diminuídos de cobalam ina.
- Ferro - a ferritina é o melhor indicador das reservas totais de ferro .
- Cálcio e tempo de protrombina.
• Gordura fecal
- Não distingue as várias formas de esteatorréia.
• Absorção da D·xilose
- Melhor método não-invasivo.
• Schilling
- Determina a etiologia da deficiência de 8 12 •
• Secretina
- Avali~ a função ex6crina do pâncreas.
• Respirat6rios
- Expiração de lactose-H2 (deficiência de lactase) e de D-xilose (cresci-
mento bacteriano no intestino delgado).
ABETALlPOPROTEINEMIA
HIPOGAMAGLOBULlNEMIA
DOENÇA CELíACA
TRIGO· CENTEIO
CEVADA - AVEIA
Glliten
l ado da mueosll
jeiuno~e"
Observações
Ajustar a dieta à fase de evolução clínica e tolerância do paciente,
bem como às co/aterafidades e interações negativas com os
fármacos em uso.
ESPRU TROPICAL
CONDUTA DIETOTERAplCA
INFLAMAÇÃO INTESTINAL
CAUSAS DE DESNUTRiÇÃO NA
DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL
DOENÇA DE CROHN
• Van Kamer
- Análise nas fezes de três a seis dias.
- Dieta com 70 a 120 g de gordura iniciada dois dias antes e mantida
durante o período de colheita.
6. INTESTINOS. 135
caUlE ULCERAllVA
Segundo Dani et ai. (1993), os tipos clínicos são divididos em: re-cidivante,
remitente leve (geralmente só o retossigmóide está afetado) e grave (há
febre, toxemia, hemorragia, períodos de regressão que podem ser completos
clínica e endoscopicamente ou incompletos, com regressão clínica, mas
persistindo a atividade inflamatória, verificada através da propedêutica
armada); crônico contínuo (com sintomas clínicos e endoscópicos de
seis meses ou mais; geralmente há fibrose com transformações irreversíveis
6.INTESTlNOS_137
o casei nato de cálcio (5% por preparação, sem levar ao fogo) é de grande
utilidade, não só pelo seu efeito constipante. como também pelo seu teor
protéico, necessário para complementação da cota protldica da dieta.
CÓLON IRRITÁVEL
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
ClASSIFICAÇÃO
TRATAMENTO
CONDUTA DIETOTERÀPICA
• Frutas cruas- ricas em ácidos orgânicos que estimu lam o perista ltismo
e ricas em K+, necessário para que a musculatura do intestino reaja
normalmente frente aos estímu los motores (Reis, 1988 e 1997) .
Observação
Utilizar preparações laxativas, inclusive o coquetel nutricional laxativo
Nelzir Trindade Reis (NTR), especificado a seguir.
6. INTESTlNOS. 153
Orientações
HEMORRÓiDAS
DOENÇA DIVERTICULAR
I DIVERTICUlOSE
I
IlG", almenta ... ontom~tiçall
I Pode hava,
I
I I
L o;vertiç"lit. ç"',,,iça I~ I Dive"'e,,lit. ag"da
I
C_t~lo. dor
abdomon.1 • dispepsia
!
I
• Do, 8bdominal 11 constlpaçAo · Sinto,nas . apend,cite
.t, VflnlS IIlternada com di.rr6i. com dor em fiE
• Sintoma. d ispépticos · Const'paçlo
· Ni,,"" a vÔmitos
- Febre e I....cocitose
I
I CompHc ações
I I Complicllções
I
I
I ~"::= II FI.,,,,. II -
"""'"
II ObstHJçlo
in lnunal
I I
Pe<h.... çlo com
~itonile g _lIlizad.
I
FISSURAS ANAIS
RETOCELE
PROLAPSO RETAL
MEGACÓLON CHAGÁSICO
DISTÚRBIOS ENDÓCRINO-METABÓLICOS
DISTÚRBIOS HIDROELETROLíTICOS
DISTÚRBIOS NEUROPSIQUIÁTRICOS
Vale lembrar, ainda, que a constipação pode ser devida a certos distúrbios
emocionais, como tristeza, medo intenso e raiva. As psicoses paranóides
acompanham-se quase sempre de constipação (Chang, 1994; Reis,
1988; Snape, 1996).
por si 56, apresenta conteúdo que daria para outro livro, mas aqui vai
ser apresentado, resumidamente, sob a forma de algoritmos.
1 Água ••1e\fOliIOl
1 CirculllÇ60 ente'o-tle~tlca
com dftleito na
mic.l~io de gordura
----1 ' Reabsorçlo de
Acidos biIi.....
I
I
• Di,,,.ia
. Sabões lormados
durante a dlgast80
1 Absorç5o gordura ---- Litlasa biliar
I
Irritativos • mucosa col6nica
Ácidos graxos no c6lon I Esteatorrllla
I
I I
/ J
Alleram 11 absorç8G Perda de viTaminas
OH , e eletrólitos lipossolúveis
I
I
Ligam_ 110 cAtelo
INi. do c'lciol
I t Oie,,~ie
I t pH le r"
I
I
Presença da o~alato solúvel In50 combina
com oxalato p.... /O<"'ar .ais inabo.orvlvol.
do o~alatG de c6k:iol
RESSECÇÃO EXTENSAS
DO INTESTINO DELGADO
Ferm'''''taçlio da lactose
peles bactérias no cólon
Grande quantidade
de ácido lético
JEJUNECTOMIA COM
PRESERVAÇÃO DO íLEO
I
O fleo compensa grande parte
das funções do jejuno, com
exceção da secreção dos
êntero-hormOnios
I
I I
< Secreção de Perda dos hormOnios
colecistocinina e secretina inibitórios tipo polipeptfdio
inibitório gástrico e
I polipeptidio vasoativo
Redução da contração
da vesfcula biliar e
secreção pancreática T Gastrina
I
Hipersecreçiio gástrica
+
Inetivação das enzimas
digestivas pelo
1 pH intraluminal
I
Complica a diarréia
6. INTESTINOS. 171
I RESSECÇÃO ILEAL I
I
T Volume liqu idas no cólon
I
Diarréia induzida por sais
biliares tcolerréial ou
esteatorréia
I
I I
I J. Vitaminas lipossolúv eis I I Deficiéncia de B" I
I Anemia
I
RESSECÇÃO DA
VÁLVULA ILEOCECAL
Má absorção
Colerréia Esteatorréia de vitamina B"
172 • NUTRIÇÃO clINICA· SISTEMA DIGESTÓRIO
GRANDES RESSECÇOES
ILEAIS E COLONICAS
I
I D&Sidrataçi o p.ogrenivlI
II Hipovolllm ia
I Distúrbios eletrolítico$ J
Sa;. bm~r&S
desconj llgedos pelas
bactérias colônicas
I Carboidrato,
nlo absorvidos I
I
I
Estfmulo secreçlo cOlônica
agrava ~ diarré ia
I Cólon
I
I
lfermentados pelas bact6riM1
I
I Ácidos gra"os c~ia cun al
I
I' DuconfOfto abdominal I
I RESSECÇÃO INTESTINAL
I
--1 IntlStmo delgado distai Intestino delgado prollimll~ r-
I
• F.h . . .i. bilia' ... para lO.orçao da · Hiperse<;reçlQ ~S1rk:. tVk:8'. ~p'ic.1
gordu,u · In.rivaçao "Iplin. li lip... pancreitlc.
· I"itaçao do cOlem por ui, bilia res por acidez g~ lt r ica
nlo abSOfvklos · In.ulicifncil pant,dtica por
· l"il..,1o cólon por ~cidOl ~'KOS 1 lec,.tin•• colecittoqulninl
r>io IobIOMelos · Oiminuiçlo dissac.ridaMI cJ
f clfg. osmólic. do. HC nlo .bsorvido,
-1 Fo,m,ç'o de
insoluvels com
• cidos graxo.
Iabõe51
I T Aliv . molora !J8",~nIUIIn81 I
I
I:j::~;!: :;:.s:.:::
I I
I o.licitnc:i. ~. Vnco
,m • I I
I Oi,,, •• ,/,",. .lorr'!II.
ri OeficO&ncl1 de
vi'!...,In. o
HipOCllcaml. P"da de receptor" r
H: ·
AIlHnc:i. ~ receptor ...
Rellu~o bact8rl ... col6ni<;:"
hei'l
H F.lta de vit.mlna S" Ane mia
f- . Oefic"ncia de 'cido fólico
. O.. licitoci. d. vitamina 0"
I> lIg..,ao com fi por
H
AIl.,..açIo do "PolI"
.; Ácidos grl)<O' no
çólon .. Sli. d. c""io
"I hipltrMC ..... io 9MlrÍCIII
y 1 Fleabs,,'çio d.
~ldol biliaru I I Oxalato sGlÚv.1 > Reab.orçAo
I
I Utllse bOIi ..
I I HiperoxalUria
J
I lillese ,.n.1
I
I Carboidrato • ...",;,wik:kIof;
OelgadilllÇlo do
in, ... ,,,,,, gms.50
J-
I Dist.nslo abdominal
• 111I~lICia I I
Oerm.Ôte porianal .. di.nel. 1
174 • NUTRIÇÃO CLINICA· SISTEMA DIGESTÓRIO
QUADRO CLíNICO
TRATAMENTO
• Reposição hidroeletrolítica.
• Monitorização.
• Terapêutica antiácida.
• Terapêutica antibiótica.
• Terapêutica anti-secretora e antimotilidade.
• Nutrição parental ou enteral ou ora l ajustada às necessidades do
paciente, ao funcionamento gastrointestinal e aos fármacos em uso.
QUADRO CLINICO
TRATAMENTO
• Terapêutica antimotilidade.
• Terapêutica antiácida.
• Terapêutica antibiótica.
• Terapêutica nutricional visando ao equilíbrio do funcionamento
gastrointestinal, à recuperação do estado nutricional e à minimização das
colateralidades e interações com os nutrientes e os fánnacos em uso.
176. NUTRIÇÃOCLINICA · SISTEMA DlGESTÓRIO
QUADRO CLíNICO
• Litíase biliar.
• Colonização e crescimento bacteriano excessivo no segmento residual
do intestino delgado.
TRATAMENTO
• Mesmas terapêuticas.
• Determinação da necessidade ou não de NPT (nutrição parenteral
total) definitiva.
• NP (nut rição parentera l) x NE (nutrição enteral) x NO (nutrição
oral) com os mesmos objetivos citados para o segundo período.
Observação
A terapia nutricional enteral é importante para a maturação do intestino
delgado e vai progredindo à medida que a nutrição parenteral é reduzida.
Os triglicerídios de cadeia média são muito úteis, principalmente nos
casos de esteatorréia. Com a adaptação dos pacientes, várias avaliações
nutricionais serão necessárias para a identificação das necessidades dos
mesmos, a fim de garantir a manutenção do equilíbrio nutricional no
longo prazo.
j
Capítulo 7
177
178 • NUTRIÇÃO ClíNICA - SISTEMA DIGESTÓRIO
ANTIÁCIDOS
São bases fracas que reagem com o ácido clorídrico (HeI) para formar
sal e água. Neutralizam e removem o excesso de ácido do conteúdo
gástrico. Contêm frações básicas como o alumínio que eleva o pH até
4 e o magnésio, até 9. Têm ação antipéptica e, ao alcalinizar o meio,
não permitem a transformação de pepsinogênio em pepsina.
Aumentam a secreção do suco gástrico. Quanto às interações com os
nutrientes, como regra gera l. alteram a absorção de minerais, inativam
ou diminuem a absorção de algumas vitaminas e, se usados meia a
uma hora após as refeições, provocam efeito prolongado. Em síntese,
o uso prolongado de antiácidos pode causar problemas no pH e
alterações na utilização de macro e micronutrientes (Magalhães, 1993;
Reis, 1993 e 2001),
INDICAÇÕES CLINICAS
ClASSIFICAÇÃO
Sistêmicos
Não-sistêmicos
Não são solúveis. Têm ação direta na mucosa gástrica, inibindo a síntese
de Hei (ácido clorídrico). Um exemplo é o hidróxido de alumínio
(Bernard, 1993; Reis, 1993; Van Ness, 1995).
TIPOS
Hidróxido de alumínio
horas (DEF, 2002; Dani, 1993; Lennard, 1993; Lima, 1984; Reis, 1993
e 2000; Zaneta, 2000).
Carbonato de alumínio
Ingerir uma a três horas depois das refeições. Pode provocar constipação,
anorexia e perda de peso. Diminui a absorção de ferro. vitam ina A,
folacina, fosfato, K+, Ca++ e inativa a tiamina. Pode dar origem a
osteomalácia e provocar neurotoxidade em indivíduos em diálise (DEF,
2002; Reis, 1993 e 2001; Zaneta, 2000).
Hidróxido de magnésio
Trissilicato de magnésio
Óxido de magnésio
Bicarbonato de sódio
Carbonato de cálcio
leite de magnésia
RECEPTORES H,
TIPOS
Cimetidina
Ranitidina
Nizatidina e famotidina
TIPOS
Omeprazol
Pantoprazol
OUTROS
Sucralfato
Quelato de bismuto
Misoprostol
lanzoprazol
ANTIDIARRÉICOS
ClASSIFICAÇÃO
Agente biológico
Adsorventes
Chá preto, limonada, banana prata, caju, cenoura, goiaba, maçã, pêra,
farinha de arroz, polvilho e araruta etc.
ANTIINFLAMATÓRIOS E ANTIBiÓTICOS
TIPOS
Amoxicilina
Penicilina
Neomicina
Tetraciclina
Corticosteróides
TIPOS
Purgativos osmóticos
Umectantes
Lubrificantes
lactulose
Manitol
Sulfato de magnésio
Óleo mineral
TIPOS
Ágar-ágar
Extrato hid rofilico retirado das algas que provoca diminuição das
vitaminas hidrossolúveis e eletrólitos (Nelson, 1994; Reis, 2000;
Zaneta, 2000) .
Metilcelulose
Psy/lium
Catárticos estimuladores
Fenolftaleína e bisacodil
Fosfato sódico
MAGNITUDE DA INTERAÇÃO
Microflora OU microbiota
gastroi ntesti nal
201
202 • NUTRIÇÃO (lIN ICA · SISTEMA OlCEST6RIO
CARACTERIZAÇÃO DA MICROFLORA
CONFORME A PATOGENICIDADE
(Adlerberth, 1999; Tannock, 1999)
Microflora Não-patogênica
Microflora Patogênica
Helicobacter pylori
Duodeno 10 .10
1 3
Principalmente Lactobacillus
bactérias aeróbicas Streptococcus
Staphylococcus
Lac(obacillus
Diversificada, Bacteróides
Jejuno e fleo 10 •. 108 envolvendo bactérias Enterobacteriaceae
anaer6bicas e coliformes Bifidobacterium
Streptococcus
Fusobactérias
Bacter6ides
Diversificada, Clostridium
Cólon 10 10. '0 12 envolvendo bactérias Bifidobacterium
anaeróbicas e coliformes Pseudomonas
Streptococcus
Lactobacillus
Fusobactárias
Enterobacteriaceae
Staphylococcus
PROBIÓTICOS
PREBIÓTICOS
SIMBIÓTICOS
QUEIXA PRINCIPAL
Regurgitação alimentar há quatro dias .
ZI7
218. NUTRIÇÃO CÚNICA· SISTf:MA DIGEST6RIO
HISTÓRIA CLíNICA
Apresenta sorologia positiva para doença de Chagas; gengivite e falta
de caninos (demais peças dentárias em bom estado) . Apresentou, há
uma semana, tosse com expectoração esbranquiçada. Nega outras
alterações.
HISTÓRIA FAMILIAR
Pai falecido de cardiopatia chagásica. Restante nada digno de nota.
TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA
Tetraciclina, 500 mg três vezes ao dia; glicocorticóide, 20 mg três vezes
ao dia.
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Peso atual: 42 ,5 kg; altura : , ,50 m; PG (prega cutânea tricipital): 7,6
mm; CB (circunferência do braço): 16,7 em.
CONDUTA DIETOTERÁPICA
• Vitaminas
- Vitamina A - hiper, pois atua no sistema imunológico; é antioxidante,
atuando na minimização da formação de radicais livres, que
repercutirá na diminuição de risco cardíaco ante o quadro de sorologia
positiva para Chagas e megaesôfago, que pode ocas ionar doenças
cardiovasculares; auxilia na síntese protéica, acelerando a cicatrização
de lesões causadas pela esofagite e pela geng ivite, colaborando na
manutenção tecidual e muscular, atuando na reepitelização da mucosa
gástrica e esofagiana. Em conjunto com o paratormônio mobiliza o
cálcio ósseo, evitando a osteoporose.
- Vitamina 0- hiper, pois é depletada pelos medicamentos tetraciclina
e glicocorticóide, além de o último também bloquear a produção de
vitamina D em nível renal. Com o PTH (hormôn io paratiroid iano),
mobiliza o cálcio ósseo e aumenta a reabsorção tubular renal de cálcio
e fosfato, ajudando na manutenção de massa óssea, protegendo contra
a osteoporose e regulando o metabolismo de cálcio. A forma ativa da
vitamina D, o calcitriol, aumenta a absorção do cálcio.
- Vitamina E- hiper, por ser antioxidante (previne que outras subst âncias
se combinem com o oxigênio e sejam modificadas por ele, previ ne a
oxidação de constituintes celulares essenciais ou previne produtos
tóxicos da oxidação); evita a peroxidação lipídica; aumenta a absorção
de vitamina A e de selênio; é útil para o sistema imunológico - essa
vitamina tem diversas formas através das quais mostra seus efeitos
imunoprotetores e imunoestimulantes e bloqueia substâncias químicas
chamadas prostaglandinas que deprimem o sistema imune.
- Vitamina K - hiper, participa da síntese de proteína e no processo de
coagulação sangüínea, prevenindo hemorragias; ainda é constituinte
da flora bacteriana, auxiliando na perista lse.
- Complexo B - hiper, pois atua como co-fator no metabolismo de
protídios, glicídios e lipídios. Os fármacos utilizados promovem
aumento do catabolismo das proteínas, inibição da síntese protéica e
diminuição da biodispon ibilidade dessas vitaminas.
222 • NUTRIÇÃO CLINICA · SISTEMA DIGEST6 RIO
• Minerais
- Cálcio - hiper, pois participa da formação óssea, importante para
evitar osteoporose; atua na contração muscular; junto com o fósforo,
produz ossos e dentes saudáveis; alivia a insônia, ajuda no sistema
nervoso, especialmente na transmissão dos impulsos; responsável peto
tampão de B2; interfere na absorção de muitos nutrientes, como a
vitamina B12 •
- Cloro - normo, com o Na+ (sódio), o K+ (potássio) e a água, mantém
o equilíbrio hidroeletrolítico.
- Cobre - hiper, pois ajuda na absorção de ferro, evitando a anemia;
participa da síntese do cotágeno, fazendo cicatrização de mucosa
gástrica; mantém a massa magra; ajuda no funcionamento das
proteínas e, em conjunto com o zinco, melhora a palatabilidade; é
componente essencial da hemoglobina; participa da produção do
colágeno e da elastina; ajuda o organismo a se proteger contra a
destruição provocada pelos oxidantes através da enzima superóxido
dismutase de cobre-zinco e participa da formação da ceruleoptasmina,
enzima carreadora de cobre, que evita sua deposição no fígado.
- Enxofre - hipo, para evitar a distensão abdominal e a flatulência , o
aumento da pressão intra-abdominal e o desconforto gástrico, que
aumentam o refluxo; entra na composição dos aminoácidos que
constroem os tecidos do organismo.
- Ferro - hiper, pois tem grande importância no funcionamento do
sistema imunológico, evita o quadro de anemia, necessário para a
metabolização das vitaminas do complexo B, é essencial para a
formação da hemoglobina.
- Fósforo- hiper, pois colabora na metabolização dos macronutrientes; é
importante na assimilação da niacina. Sob a forma de fosfato, é essencial
para o processo de mineralização óssea e compõe a estrutura do osso;
22... NUTRIÇÃO clINICA· SISTfMA DIGESTÓRIO
• Líquidos - hiperídrica (1,2 a 1,5 ml/kcal) para auxi liar a função das
f ibras hidratando o bo lo fecal .
RECOMENDAÇÕES E ORIENTAÇÕES
HISTÓRIA FAMILIAR
Nada digno de nota.
EXAME FíSICO
Ao exame ffsico, apresenta-se emagrecida, hipocorada, hipoidratada,
com dor difusa na região abdominal. principalmente na área
periumbilical, peristalse presente acentuadamente aumentada.
flatulência . Biópsia de delgado confirma diagnóstico de espru não-
tropical.
EXAMES LABORATORIAIS
Hemácias: 3.880.000 célulaS/mm 3 ; hematócrito: 42%; proteínas totais:
5,3 g%; albumina: 2,3%; linfócitos: 1.200 célulaS/mm 3 •
227
228. NUTRIÇÃO CLfNICA· SIS'TfMA DIGESTÓRIO
TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA
Caulim-pectina, uma medida após cada evacuação diarréica; Flagyl4
00
mg, um comprimido a cada oito horas; soro fisiológico a 5%, 1.000
ml
+ K + glicose hipertônica. Solicitada à equipe de nutrição que procedesse
à avaliação nutricional e à prescrição da conduta dietoterápica.
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Altura: 1,58 m; peso atual: 40,5 kg; PCT: 8 mm; CB: 19,9 em.
Pela PCT, CB e CMB, foi identif icada diminu ição nas reservas de
tecido
adiposo e massa muscular somática de intensidade moderada, segund
o
Blackburn. Com base nos sinais dínicos e nutricionais, observ
amos
uma alteraç ão de grau grave e bioqu im icame nte encon tramo
s
hipopr oteine mia e anemi a. Portan to, o d iagnós tico nutric
ional
conclusivo é O correspondente ao grau grave.
CONDUTA DIETOTERÀPICA
• Vitaminas
- Vitamina A - hiper, pois atua no sistema imunológico. Éantioxidante,
atuando na minimização da formação de rad icais li vre s, qu e
repercutirá na diminu ição de risco cardíaco. Ajuda na síntese protéica,
acelera a cicatrização de lesões, fazendo man utenção de teci do e
muscu latura, atuando na reepitelização da mucosa gástrica. Em
conjunto com o paratormônio, mobiliza o cálcio ósseo, evitando a
osteoporose. A suplementação se faz necessá ria, uma vez que não é
absorvida de forma cO'npleta devido à diarréia.
- Vitamina O - hiper. A fo rma ativa da vitamina D, o calcitriol, é
fundamental para a abso rção do cálcio.
- Vitamina E - hiper, age como antioxidante; evita a peroxidação
lipídica; é muito importante na produção de energia , aumentando a
230. NUTRIÇÃO CLiNICA · SI5T(MA OIGESTÓRIO
• Minerais
- Cálcio - hiper, participa da formação óssea, evitando a osteoporose;
atua na contração muscular; trabalha junto com o fósforo para
produzir ossos e dentes saudáveis; alivia a insônia; ajuda no sistema
nervoso, especialmente na transmissão dos impu lsos.
- Cloro - normal, colabora no processo de digestão; com o Na + (sódio)
e o K+ (potássio), mantém o equilíbrio hidroeletrolítico, visto que há
perda desses minerais e de água pela diarréia.
- Cobre - hiper, pois ajuda na absorção do ferro evitando a anemia;
participa da síntese do colágeno; mantém massa magra; ajuda no
funcionamento das proteínas e melhora a pa latabi lidade junto com
o zinco.
- Enxofre - hipo, para evitar a flatulência, a distensão e o desconforto
abdominais.
- Ferro - hiper, pois tem grande importância no funcionamento do
sistema imunológico; evita o quadro de anemia; necessário para a
metabolização das vitaminas do complexo B.
- Fósforo - hiper, pois colabora na metabolização dos macronutrientes,
importante na assimilação da niacina. Sob a forma de fosfato, é
essencial para o processo de mineralização óssea e compõe a estrutura
do osso. Os fosfatos constituem dois sistemas tampões que regulam
o equilíbrio ácido-básico.
- Magnésio - hiper, pois regula as células nervosas e proporciona alívio
do estresse; é necessário no metabolismo de cálcio, vitamina C,
fósforo, sódio e potássio; é também necessário no metabolismo da
glicose, na produção de energia celu lar e na sfntese dos ácidos
nucléicos e proteínas. O magnésio contribui também para evitar a
ação oxidativa dos radicais livres nas células; participa como co-fator
da enzima-chave que favorece a síntese de colágeno e melhora a
utilização de proteína.
- Molibdênio - hiper, pois ajuda a evitar a anemia ; ajuda no meta-
bolismo de carboidratos e proteínas.
- Potássio - hiper, pois junto com a tiamina regulariza a função
intestinal, participa do equilíbrio hidroeletrolítico; participa de três
232 • NUTRIÇÃO CLiNICA· SISTEMA OlGEST6 AIO
• Líquid o - hiper (1,2 a 1,5 m VKcal), fora dos horários das grande
s
refeições para evitar a distensão e o desco nforto abdom inais e
repor
as perdas hídricas ocasio nadas pela diarréia.
RECOMENDAÇÕES E ORIENTAÇÕES
HISTÓRICO FAMILIAR
Pa is vivos (mãe é portadora de câncer de intestino e pai é hipertenso).
AVALIAÇÃO BIOQuíMICA
Hemácias: 3,95 milhõeS/mm]; hemoglobina: 10,4 çy'1 00 ml; hematócrito:
32,6%; proteínas totais: 5,5 g/d l; album ina: 3,0 g/dl e globu lina: 2,5 çy'dl
235
236. NUTRIç .lO CLINICA · SISTEMA DIGESTÓRIO
MEDICAMENTOS
Está em uso de hidróx ido de alumín io, uma medida três vezes ao
dia, e
ranitid ina , 300 mg duas vezes ao dia.
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Idade: 31 anos; altura: 1,66 m; peso atual: 51 kg; CB: 23 cm;
PCT: 9
mm; CC: 67 cm; CQ: 90 cm.
CONDUTA DIETOTERAplCA
• Vitaminas
- Vitamina A - hiper, pois participa da reepitelização, pela depleção
provocada pelo hidróxido de alu mín io e pelo álcool.
- Vitamina D - hiper, pois ajuda na absorção de cálcio (que também
está sendo depletado pelo álcool e pelo hidróxido de alumínio) .
- Vitamina E - hiper, pois previne a peroxidação lipídica; é antioxidante;
auxilia na absorção da vitam ina A evitando sua oxidação e é depletada
pelo uso de álcool.
- Vitamina K - hiper, pois ajuda a prevenir sangramentos internos e
hemorragias e conseqüentemente minimizar a anemia presente devido
ao quadro de úlcera péptica e esofagite. Promove uma coagulação
sangüínea adequada e, também, porque a cafeína, o álcool e o
hidróxido de alumínio a depletam.
- Vitamina C - hiper, atua na cicatrização de mucosa, é anti inflamatória,
atua na síntese do colágeno, diminui a suscetibi lidade às infecções
atuando no sistema imune, auxi lia na absorção do ferro. É antioxidante,
necessária para o metabolismo dos aminoácidos. Seu aporte é
essencial devido ao uso de álcool, bebidas que contêm cafeína e ao
tabagismo, que a depleta.
- Complexo 8 - hiper, atua co mo co·fator no metabo lismo de
macronutrientes, além da interação dos fármacos com os nutrientes e
do etilismo.
- Vitamina 8, (tiamina) - hiper, garante a função tônica do intestino
junto com o potássio (já que a paciente apresenta peristalse
diminuída), facilita a digestão, pois atua como enzima no
metabolismo dos carboidratos. Seu aporte é necessário, pois o álcool,
a cafeína, o hidróxido de alumínio e o tabagismo a depletam.
- Vitamina 8 2 (Riboflavina) - hiper, é essencia l, pois é antioxidante,
participa da formação de células vermelhas do sangue, atua na
CASOS CLíNICOS. 239
• Minerais
- Cálcio - hiper, participa da formação da fração mineral óssea,
prevenindo a osteoporose. Atua na contração muscular e cardíaca.
Seu aporte é necessário devido ao uso de bebidas que contenham
cafeína, pois esta excreta cálcio pela urina, e devido ao medicamento
hidróxido de alumínio e ao álcool, que o depletam.
- Cobre - hiper, ajuda na absorção de ferro, é essencial para o
aproveitamento das proteínas, atua na palatabilidade junto com o
zinco, que pode estar diminuída devido ao uso de cimetidina e
hidróxido de alumínio, que podem causar náuseas e vômitos. Estimula
a imunidade, é antioxidante, ajuda na cicatrização de mucosas.
- Cloro - normo, colabora no processo da digestão; em conjunto com
o sódio e o potássio promovem o equilíbrio eletrolítico.
- Cromo - hiper, ajuda a transportar a proteína para o local onde é
necessária. Picolinato de cromo junto com a insulina auxilia no
anabolismo, diminuindo a perda de massa muscular.
- Enxofre - evitar para prevenir a flatulência e o aumento da pressão
intra-abdominal. que leva ao desconforto abdominal e diminui aPEEI,
aumentando o refluxo gastroesofagiano.
- Ferro - aumentado em virtude de seu papel essencial na formação da
hemoglobina, é importante, pois evita a anemia ferropriva.
- Fósforo - hiper, pois colabora na metabolização dos macronutrientes;
é importante na assimilação da niacina. Sob a forma de fosfato, é
essencial para o processo de mineralização óssea e compõe a estrutura
do osso; atua na contração muscular; é um componente dos fos-
folipfdios, que são importantes nas membranas celulares; é vital nos
processos biológicos como comunicação celular e produção de
energia. Os fosfatos constituem dois sistemas tampões que regulam
o equilíbrio ácido-básico.
CASOS CLíNICOS. 241
RECOMENDAÇÕES E ORIENTAÇÕES
TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA
Furosem ida. 40 mg uma vez ao dia; sulfassalazina, 500 mg duas vezes
ao dia; tetraciclina. 500 mg três vezes ao dia; hidróxido de alumínio
uma colher de sobremesa meia hora antes do almoço e do jantar e duas
ao deitar.
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Altura: 1,86 em; peso atual: 68 kg; peso usual: 83,5 kg; PCT: 8,5 mm;
CB: 20 em.
2<,
246. NUTRIÇÃO CLINICA· SISTEMA DIGESTÓRIO
CONDUTA DIErOTERÁPICA
• Vitaminas
- Vitamina A - hiper, pois atua no sistema imunológico. É antioxidante,
atuando na minimização da formação de radicais livres, que repercutirá
na diminuição de risco cardíaco. Ajuda na síntese protéica, acelera a
cicatrização de lesões, fazendo manutenção de tecido e musculatura,
atuando na reepitelização da mucosa gástrica. Em conjunto com o
paratormônio, mobiliza o cálcio ósseo, evitando a osteoporose. A
suplementação se faz necessária, uma vez que não é abSOlvida de forma
completa devido à diarréia e à depleção pelo hidróxido de alumínio.
- Vitamina D - hiper, devido à utilização do hidróxido de alumínio,
tetracidina e furosemida, que diminuem ou interferem na sua
absorção. Ajuda na absorção de cálcio.
- Vitamina E - hiper, pois atua prevenindo a peroxidação lipídica e é
depletada pela su lfassalazina.
- Vitamina K - hiper, pois ajuda a prevenir sangramentos internos e
hemorragias. Promove uma coagulação sangüínea adequada, e a
interação com hidróxido de alumínio, tetracidina e sulfassalazina
a depleta.
- Vitamina C - hiper, pois atua na cicatrização de mucosa, é anti-
inflamatória, atua na síntese do co lágeno, diminui a suscetibilidade
às infecções atuando no sistema imune, auxilia na absorção do ferro,
é antioxidante, necessária para o metabolismo dos am inoácidos e
protege a vitamina E. Seu aporte é essencial devido ao tabagismo e
ao uso do medicamento tetracidina.
- Complexo 8 - hiper, pois atua como co-fator no metabolismo de
macro nutrientes, além da interação de fármacos com nutrientes, do
tabagismo e da própria patologia, reforçando sua necessidade.
- Vitamina 8, (tiamina) - hiper, pois garante a função tônica do
intestino junto com o potássio ijá que o paciente ap resenta peristalse
diminuída), facilita a digestão pois atua como enzima no metabolismo
248 • NUTRIÇÃO CLINICA· SISTEMA DlGESTÓRIO
• Minerais
- Cálcio - hiper, é responsável pelo transporte de vitamina BU' participa
da formação da fração mineral óssea, prevenindo a osteoporose. Atua
na contração muscular e cardíaca e na coagulação sangüínea. Também
é depletado pelo hidróxido de alumínio.
- Cobre - hiper, pois ajuda na absorção de ferro, é essencial para o
aproveitamento das proteínas, atua na palatabilidade junto com o
zinco, que pode estar diminulda devido ao uso de cimetidina e
hidróxido de alumínio, que pode causar náuseas e vômitos e anorexia.
Estimula a imunidade, é antioxidante.
- Cloro - normo, pois colabora no processo da digestão, em conjunto
com o sódio e o potássio, promove o equilíbrio eletrolitico.
- Cromo - hiper, ajuda a transportar a proteína para o local onde é
necessária. O picolinato de cromo junto com a insulina auxilia no
anabolismo, diminuindo a perda de massa muscular.
- Enxofre - evitar para prevenir a flatulência e o aumento da pressão
intra-abdominal, que leva a desconforto abdominal e diminui aPEEI,
aumentando o refluxo gastroesofagiano.
- Ferro - aumentado em virtude de ter um papel essencial na formação
da hemoglobina. É importante pois evita a anemia ferropriva, que
pode ser desencadeada ou exacerbada pela sulfassalazina, que o
depleta.
- Fósforo - hiper, pois colabora na metabol ização dos macro nutrientes;
é importante na assimilação da niacina. Sob a forma de fosfato, é
essencial para o processo de minera lização óssea e compõe a estrutura
do osso; atua na contração muscu lar; é um componente dos
fosfolipidios, que são importantes nas membranas celulares; é vital
250. NUTflIÇÃO CLiNICA· StSTENA DlGESTÓRIO
• Líquidos - normo, tendendo a hiper (até 1,2 mVkcal), fora dos horários
das refeições para evitar a distensão abdominal e favorecer a hidratação
do organismo, além de repor as perdas sofridas pelos medicamentos .
secreçào ácida, por isso devem ser modificadas. Deve-se dar ênfase
às fibras so lúveis, pois são carreadoras de sódio e de colesterol,
ajudando a regu larizar os níveis pressóricos e o controle do colesterol,
que pode ser aumentado pela furosemida.
RECOMENDAÇÕES E ORIENTAÇÕES
Alimentos fontes de
vitaminas e minerais
VITAMINAS
MINERAIS
RICOS EM PURINA
257
2S8. NUTRIÇÃO CLINICA · SISTEMA OIGESTÓRIO
RICOS EM OXALATO
Clara de ovo, cereais, farinha de peixe, grãos integrais, leite, ovo inteiro,
peixe seco.
DE DIFíCIL DIGESTIBILlDADE
LAXATIVOS
CONSTIPANTES
281
282 • NUTRIÇÃO CLíNICA· SISTEMA DIGESTÓRIO
- - lipídio, 117
D - - IIquidos, 117
- - minerais, 117
Decusato - - objetivos, 116
- cálcico, 199 - - protfdio, 116
- potássico, 199 - - temperatura, 117
- sódico, 199 - - valor energético tota l, 116
Defecação - - vitaminas, 117
- inibição voluntária, 145 - - volume, 117
- reflexos, 103 - efeitos sistêmicos, 114
Deglutição, 9 - gordurosa, 112
- centro, 43 - Iactose, intolerância, 118
- períodos, 42 - mista, 111
Deleção donal, 97 - motora, 111
Dentes, 20 - orgânica/exsudativa, 112
- cemento, 20, 21 - osmótica, 110
- colo, 20 - polissacarídios, intolerância, 120
- coroa, 20 - sacarose, intolerância, 120
- cutícu la, 20 - sanguinolenta, 112
- esmalte, 20 - secretora, 111
- função, 22 - sfndrome de má absorção, 82, 118
- polpa, 20 -21 Dietoterapia, 10
Dentina, 20 - cárie, 25
Dermatomiosite, 8 Digestão dos alimentos, 4
Desidratação, 17 - dificuldade, 258
Desmodonto, 20, 21 - doenças, 9
Desnutrição, doença inflamatória Oisfagia, 9, 44
intestinal, 133 Oispepsia, 9, 65
Diabetes mellitus, 8 - antiácidos, 179
Diarréia, 17, 110-118 - causas, 65
- aguda, 114 - classificação, 65
- alta, 113 - dietoterapia, 66
- aquosa, 112 - tratamento medicamentoso, 66
- baixa, 113 Distensão duodenal, 60
- crônica, 114 Distrofia miotônica, 8
- diagnóstico, 115 Distúrbio(s)
- dietoterapia, 115 - endócrino-metabólicos, 161
- - administração, 116 - hidroeletrolíticos, 164
- - caldos concentrados em purina, 117 - neuropsiquiátricos, 164
- - consistência, 117 Divertículos do esôfago, 50
- - fibras, 117 Doença do sistema digestório, 8
- - fracionamento, 117 - celíaca, 123
- - gliddio, 117 - - diagnóstico, 124
INDICE_Z85
• hipogamaglobulina, 123
· inervação, 99 L
•• parassimpática, 99
· • simpática, 100 Lábios, 20
· infla mação, 129 - carcinoma, 40
- lactose, intolerância, 118 - Ieporino, 34
- lâmina própria, 91 Lactobacilfus, 204
- tinfangiectasia, 129 Lactose,5
• megacólon chagásico, 160 - intolerância, 118
- mucina, 87 - - dados
- peristaltismo, 86 • - - clínicos, 11 8
- polissacarldios, intolerância, 120 - - - laboratoriais, 120
- procidência retal interna, 158 - - dietotera pia, 121
- prolapso reta l, 159 - - tratamento, 120
- provas funcionais, 134 Lactulose, 195
- - carboidratos, absorção, 136 lanzoprazol, 188
- - gorduras, absorção, 134 Laxantes, 193
- - proteínas, absorção, 135 Laxativos, 109, 184, 193
- reflexos, 100 - alimentos, 258
- resposta imune aos antígenos leishmaniose cutaneomucosa, 38
presentes no lúmen, 93 leite de magnésia, 184
- retocele, 158 Linfangiectasia intestinal, 119
- sacarose, intolerância, 120 Linfócitos intra-epiteliais, 87
- secreção, 101 Ungua,19
- sistema nervoso central, lesões, 161 - alterações, 31
- suporte nutricional enteral, 140 - - cabeluda, 32
- supressão antígeno-derivado, 98 - - carcinoma, 40
- tecido - - escrota!. 32
- - epitelial, 87,91 - - geográfica, 31
- - linf6ide, 90, 91 - - glossite, 33
Intolerância - - macroglossia, 33
- lactose, 118 - - microglossia, 32
- polissacarfdios, 120 - - pilosa negra, 32
- sacarose, 120 - - saburrosa, 31
Lipase
- gástrica, 6
- pancreática, 6
J Lipfdios
- cáries, 26
Jejunectomia, 169, 170 - constipação, 151
Jejuno, 103 -dia rréia, 117
- bactérias, 205 - doença celfaca, 124
290. NUTRlçAO CLINICA· SISTEMA DICõESTÓRIO
- ferro, 256
- fósforo, 256
- infecção de Vincent, 28
o
- iodo, 256 Obstrução intestinal, 17
-lipodistrofia intestinal, 128 Odinofagia,9
- magnésio, 256 Óleo mineral, 196
- manganês, 256 Omeprazol,186
- periodontite, 30
Ondas peristálticas, 57
- potássio, 256
Opiáceos, 109
- selênio, 256
Osso alveolar, 20
- zinco, 256 Oxalato, alimentos ricos em, 258
Misoprostol,188
Óxido de magnésio, 182
Morfina, 109
Motilidade gástrica, 1,2
- distúrbios, 8
- inibição, 2
- reguladores, 2
p
Mucina,87
Mucosa palato,20
- cólon, 101 - carcinoma, 40
- duodenal, 63 - duro, 20
- - irritação, 60 - mole, 20
- estômago, 63 Pancreozimina,4
- gástrica, dano, 63-64 Pandisautonomia,8
- intestinal, 85, 88-89 Pantoprazol, 187
Muscularis mucosae, 86 Papilas linguais, 19
Músculo liso, doenças, 8 Paracoccidioides brasilensis, 39
Paradonto, 20
Pênfigo vulgar, 39
Penicilina, 192
N Pepsinogênio,60
Peptídio
Narcóticos, 189 - digestão, 5
Nasal, doença crônica, 17 - inibidor gástrico, 100
Náuseas e vômitos, 13 Periodontite, 17, 29
- tratamento, 14 - dietoterapia, 29
Neomicina, 192 - - caldos concentrados de purina, 30
Neoplasias, estômago, 83 - - fibra, 30
Neostigmina, 109 - - glicídios, 29
Neutrófilos, 131 - - lipídios, 29
Nigrites lingual, 32 - -líquidos, 30
Nitrogênio fecal, determinação, 135 - - minerais, 30
Nizatidina, 186 - - protídios, 29
292 • NUTRlçAO cllNICA - SISTEMA DIGESTÓRIO
- - vitaminas, 29
Periodonto, 20
Periproctite, 156
Q
Peristaltismo Quelato de bismuto, 187
- esofágico, 17 Quimo,2
- intestinal, 86 - acidez, 60
Piloro, 2, 55 - degradação, 60
Piridoxina.255 - feedback hormonal, 60
Pirose, 13,44 - osmolalidade, 60
- tratamento, 13
Placas de peyer, 91 , 93
Plexo
- celíaco, 55
- Meissner, 99
R
Polipeptídios, digestão, 5
Raiz, dentes, 20
Polissacarídios, intolerância, 120
Ranitidina, 185
Polpa dentária, 20
Receptores de H2, 184
Prebi6ticos, 211
Reflexos
Probióticos, 211 - colonoileal, 101
Procidência retal interna. 158 - defecação, 103
Proctite.157 - duodeno, 59, 60
Prolapso retal. 159 - enterogástrico, 101
Protelnas - gastroc6lico, 101
- digestão, 5, 43 - intestinal, 100
- provas de absorção. 135 - - alterações, 145
Protfdios Refluxo gastroesofagiano, 41
- cáries. 26 - doença, 44-48
- constipação, 151 - - dietoterapia, 46
- diarréia. 116 - - - alimentos de difkil
- doença digestibilidade,47
- - celíaca. 125 - - - caldos concentrados em purina, 47
- - refluxo gastroesofagiano. 46 - - - chocolate, 47
- infecção de Vincent, 27 - - - cigarro. 48
-lipodistrofia intestinal, 128 - - - consistência, 47
- periodontite, 29 - - - fibras, 47
Prova D-xilose, 136 - - - fracionam ento, 47
Psoríase lingual, 31 - - - glicídios, 46
Psyllium, 188, 197 - - - infusos concentrados, 47
Pulpite,30 - - - leite desnatado. 47
Purgativos. 193 - - - lipldios, 46
- osm6ticos, 194 - - -líquidos, 47
Purina, alimentos ricos, 257 - - - minerais, 47
iNDICE_293
- - - protídios, 46 Sialorréia, 8
- - - roupas apertadas, 48 Sífilis bucal, 37
- - - sucos, 47 Simbióticos, 211
- - - temperatura, 47 Sindrome(s)
- - - última refeição, 47 - Boerhaave, 14
- - - valor energético total, 46 - dumping, 82
- - - vitaminas, 46 - intestino curto, 166
- - - volume, 47 - má absorção, 82, 11 8
- - tratamento medicamentoso, 45 - - classificação, 119
Regurgitação alimentar, caso clínico, - Ma llory-Weiss, 14,48
217 -226 - Zollinger-Ellison. 77
Respiração bucal, 17 Sistema
Ressecção - digest6rio, 1-11
- ileal, 171, 172 - - alterações, 8
- intestinal, 173 - - doenças, 7
-válvu la ileocecal, 17 1 - - fatores que influenciam a atividade
Retinol, 255 gástrica, 7
Retocele, 158 - - síntese da digestão, 4-7
Retocolite ulcerativa, 129, 130 - nervoso
- dieta, 139 - - central, lesões, 161
Riboflavina, 255 - - doenças, 8
- - entérico, 1
Staphy/ococcus, 204
v - periodontite, 29
Varizes esofagianas, 53
VET (valor energético total) x
- cáries, 26
- constipação, 151 Xerostomia, 8, 15, 32
- diarréia, 116 - tratamento, 16