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Abril - 2017
Introdução
Tumor
Aumento localizado de volume e consistência dos
tecidos, provocado por doença benigna, maligna, inflamatória
ou mesmo decorrente de traumatismo ou corpo estranho.
Nódulos e Massas
Na prática clínica, os tumores que acometem a região do
pescoço são chamados, costumeiramente, de nódulos ou
massas. Sendo os nódulos as lesões menores e bem
delimitadas, e as massas, lesões maiores, irregulares e de
limites imprecisos.
Introdução
NÓDULO
MASSA
Introdução
• Avaliação:
– Complexa
– Baseia-se na história da doença atual e no exame
clínico detalhados.
– O exame físico é de extrema importância, uma vez
que permite localizar o tumor no pescoço.
Anamnese
• Levar em consideração:
– Tempo de evolução
– Localização precisa e características da lesão
– Idade e comorbidades
– Sinais e Sintomas associados
– Hábitos de vida e história familiar do paciente
• Tabagismo, etilismo, exposição sexual*, ocupação, etc...
– História de trauma
– Irradiação ou Cirurgia prévia
– Exposição a Fatores Ambientais
Anamnese
Tempo de evolução
Lesões Malignas
Costumam progredir rapidamente
Invadem estruturas adjacentes
Possuem limites imprecisos e podem ser indolores
Lesões Benignas
Longos períodos de evolução
Não costumam invadir tecidos vizinhos
São bem delimitados ou encapsulados
Localização
• O raciocínio diagnóstico depende do conhecimento da
anatomia da região e das possíveis patologias que
podem ocorrer no pescoço.
Triângulo anterior
Idade
• De acordo com a faixa etária:
– Natureza da massa (neoplásica, infecciosa,
traumática ou congênita)
– A frequência dos tumores nos indivíduos até 40
anos, costuma ter caráter benigno, em grande
parte, congênitas ou infecciosas. Já a partir dessa
idade, as lesões malignas costumam ser mais
comuns.
Idade
• De acordo com a faixa etária:
– Naturea da massa (neoplásica, infecciosa,
traumática ou congênita)
– A frequência dos tumores nos indivíduos até 40
anos, costuma ter caráter benigno, em grande
parte, congênitas ou infecciosas. Já a partir dessa
idade, as lesões malignas costumam ser mais
comuns.
Sinais e Sintomas Associados em CP
• Disfonia (rouquidão)!!!
• Disfagia
• Odinofagia (que não melhora com ATB)!!!
• Dispnéia (na maioria progressiva)
• Lesão cutânea ou mucosa que não cicatriza!!!
• Mudança do padrão da tosse
• Engasgos frequentes
• Perda ponderal ou caquexia
• Dor, febre e eritema sugerem inflamação
Exame Físico
• Sistematizado:
– Inspeção estática: localização,
número, lateralidade, assimetria,
sinais flogísticos, presença de fístulas
e etc...
– Inspeção dinâmica: movimentação à
deglutição, à protrusão da língua,
comprometimento dos nervos
motores (ex. n. facial, n. acessório, n.
hipoglosso)
Exame Físico
• Sistematizado
– Palpação:
• Número de lesões*
• Tamanho*, Consistência e Mobilidade
• Lateralidade*
• Limites com as estruturas vizinhas
• Presença de sinais flogísticos
• Frêmito ou sopro
• Pulso
Depende!
Diagnóstico Diagnóstico de Imagem: Depende da suspeita
Histológico
Tireóide e lesões Lesões suspeitas de Neoplasias
Necessita de biópsia benignas
Exames endoscópicos em busca da
Inicia investigação com lesão primária
USG com doppler Tomografia contrastada da face,
pescoço e tórax
Exames de Imagem
• Ultrassonografia
– Útil em diferenciar massas sólidas de císticas
– Fundamental na conduta das lesões tireoideanas
– Melhora a acurácia das biópsias por punção, pois
identifica as lesões mais suspeitas e guia o
procedimento
Exames de Imagem
• Tomografia Computadorizada
– Estabelece a localização precisa da tumoração e sua
relação com as estruturas adjacentes, mesmo que na
profundidade. Excelente para osso.
– O uso de contraste, melhora as informações sobre a
vascularização da massa (aumentada nas neoplasias)
– Faz parte do estadiamento da maioria dos tumores de CP
Exames de Imagem
• Ressonância Nuclear Magnética:
– Fornece praticamente as mesmas
informações que a TC
– Tumores vasculares são melhor
delimitados na ressonância e esta
técnica pode até substituir a
angiografia.
– Importante para definição da
ressecabilidade das lesões em CP:
contato com vasos (carótida
interna), base do crânio e fáscia
pré-vertebral.
Biópsia
• Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF)
– Deve ser o primeiro método de avaliação cito-
histopatológica das massas cervicais sempre!!!
– Importante no diagnóstico diferencial dos nódulos
da tireóide (Classificação de Bethesda)
– Confirmação de metástases ou tumores primários
– Fácil realização, baixo risco e custos envolvidos
– Disponibiliza material para citologia, cultura e
exames à fresco
Biópsia
• Biópsia aberta
– Inicialmente, apenas em casos de forte suspeita para
neoplasias linfoproliferativas (linfomas), que necessitam da
cápsula do tumor para diagnóstico histopatológico
– Nos casos onde a PAAF não foi conclusiva (exceto em
tireóide – não biopsiar)
– Sob risco de violar o tumor, possibilitando disseminação
local da doença e piora do prognóstico do doente.
– Necessária em apenas 5% das massas cervicais.
Biópsia
• Pan-Endoscopia e biópsia guiada
– Nasofibro, Laringoscopia e Endoscopia Digestiva Alta
– Procurando lesões sempre nas áreas de drenagem linfática
– Se encontrada lesão suspeita: biópsia
– Se não encontrada lesão suspeita: realizar “biópsia às
cegas” baseada no padrão de drenagem linfática.
• Base da língua e amígdalas
Referências
• Stabenow E, Michaluart Junior P. Diagnóstico
diferencial dos tumores cervicais. Disponível
em:
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/re
visoes/1916/diagnostico_diferencial_dos_tumo
res_cervicais.htm
• http://www.forl.org.br/pdf/seminarios/seminar
io_14.pdf
• http://lapac-pi.com.br/caso-do-mes,paciente-7
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