patologia oral – doenças fúngicas
protozoárias
candidíase
Doença causada pela cândida
albicans;
apresenta dimorfismo: levedura
(inócua) e hifa (responsável por
invasão tecidual);
É a infecção oral fúngica mais comum
nos humanos.
Candidíase pseudomembranosa
Também conhecida como sapinho;
Pode-se desenvolver por uso de
antibióticos de amplo aspectro ou pela
diminuição do sistema imune;
Placas brancas aderentes na mucosa
oral (aspecto de queijo cottage ou leite
coalhado);
São facilmente removidas
raspagem.
Candidíase eritematosa
Sensação de queimadura na boca.
Perda difusa das papilas filiformes do
dorso da língua.
Geralmente, um paciente com
candidíase atrófica apresenta a
sensação de queimadura na boca.
Ele, normalmente, diz que se sente
como se tivesse ingerido um alimento
muito quente que queimou sua boca.
Nesse quadro há perda difusa das
papilas filiformes do dorso da língua,
podendo ocorrer em todo o dorso, sem
estar restrito a uma localização.
Atrofia papilar central
Glossite romboidal mediana
e Área eritematosa bem demarcada na
linha média do dorso da língua.
Queilite angular
Eritema, fissuras e descamação
Associada a perda DVO
A queilite angular muitas vexes esta
associada a perda de dimensão
vertical oclusal.
Estomatite protética
Alguns autores consideram sinônimo
da candidíase atrófica
Acontece em casos de pacientes que
usam prótese total e dormem com ela
ou não a tiram para higienizar em
momento algum. Ao retirar, nota-se o
palato totalmente eritematoso, o que
provavelmente indica a candidíase
por eritematosa.
Candidíase crônica hiperplásica
Placas brancas não removíveis
Clinicamente não pode ser
diferenciada de uma leucoplasia
comum.
Na candidíase pseudomembranosa,
há presença de placas brancas
removíveis por raspagem. Já na
candidíase crônica hiperplásica, as
placas brancas não são removíveis. A
semelhança entre a candidíase
hiperplásica e a leucoplasia pode gerar
dúvidas, como apontado, elas não
poderão ser diferenciadas
clinicamente. Diante disso, podem ser
adotados os seguintes procedimentos:
A primeira opção é realizar uma
biópsia, pois através dela, será
revelado se o quadro é de candidíase
ou leucoplasia;
A segunda opção é o teste terapêutico.
Se o paciente estiver com uma
candidíase hiperplásica, quando lhe for
administrado o antifúngico, ele evoluirá
com melhora do quadro. Nas duas
imagens apresentadas, temos o
mesmo paciente antes e depois de
submetido à terapia antifúngica,
quando não se observa mais a
presença das placas esbranquiçadas.
Se depois do teste terapêutico não
houver melhora, pode ser que se trate
de uma leucoplasia.
Nessa situação deverá ser feita a
biópsia, havendo chance de que haja a
necessidade de se remover a lesão
inteira.
Aspergilose
É a segunda infecção fúngica
oportunista mais frequente;
Causada pelo aspergillus fumigatus
(90% dos casos) e pelo aspergillus
flavus;
Pode ocorrer na forma invasiva
(normalmente em pacientes
imunocomprometidos) e não invasiva.
Aspergilose Oral
• Pós-exodontia ou pós-tratamento
endodôntico: dor localizada,
sensibilidade e secreção nasal;
• Ulcerações gengivais dolorosas;
• Aumento de volume difuso de
coloração acinzentada ou violácea na
mucosa e tecidos moles;
• Sem tratamento, evolução para
úlcera enegrecida/amarelada.
A aspergilose oral será mais comum
após uma extração ou após um
tratamento endodôntico. O paciente
evoluirá com dor localizada,
sensibilidade e secreção nasal.
Além disso, ele poderá apresentar
ulcerações gengivais dolorosas,
aumento de volume difuso de
coloração acinzentada ou violácea na
mucosa e tecidos moles.
O acometimento oral apresenta
características específicas:
úlcera ‒ normalmente associada à dor
‒ dor, sensibilidade, secreção nasal ‒
que ocorre após um tratamento
endodôntico ou exodontia ‒ e aumento
de volume difuso. Esses são alguns
achados que dão a entender que se
trata de uma aspergilose.
Histoplasmose
• Causada pelo Histoplasma
capsulatum;
• Em geral é uma infecção
assintomática;
• A maioria das lesões orais ocorrem
na forma disseminada da doença;
• Língua, palato e mucosa jugal;
• Ulceração solitária, com dor de
intensidade variável, com várias
semanas de duração;
• As úlceras podem apresentar
margens firmes e elevadas, que
podem ser indistinguíveis de uma
úlcera maligna.