Aluno: Amanda Alaminha 5° Período de Biomedicina

Biscorovaine Data: 11/05/2023

Síntese do
CASO 4 – Um caso grave
O caso apresentado diz respeito a uma paciente do sexo feminino, de 10
anos. Foi ao hospital com sintomática de dores musculares, febre alta, dor de cabeça
e vômitos. Retornou com sangramento gengival, epistaxe e vesículas em mucosa
oral. Ao analisar os exames nota-se Leucocitose, presença de megacariócitos, IgG
do vírus da herpes simples 1 (HSV-10) detectado, muitas alterações na serie branca,
17% de blastos e alterações na Ressonância Magnética, também. Seu tratamento
foi realizado inicialmente com aciclovir.

Usualmente, a transmissão do HSV ocorre por meio de contato com um

indivíduo que está transmitindo ativamente o vírus. A transmissão viral se dá a partir
de lesões, mas pode ocorrer até mesmo quando estas não são aparentes, o HSV 1,
vírus causador da herpes simples, gera uma infecção latente que causa feridas na
face, lábios, córneas e tronco. As complicações dessa contaminação podem ser
queratoconjuntivite, paralisia de Bell e encefalite herpética. Com foco na encefalite,
revelada na R.M. da paciente,ela gera, hemiparesia, disfasia, ataxia e convulsões
focais. Este vírus tem uma grande capacidade de estabelecer latência e reativação
subsequente, ou seja, após a infecção inicial, o HSV permanece dormente em
gânglios nervosos dos quais pode emergir periodicamente, ocasionando os
sintomas. Neste período, o HSV suprime a replicação, fazendo o sistema imune do
hospedeiro não detectar o antigeno, subsequentemente, se o paciente altera sua
homeostasia, sua imunidade ou até seu emocional ocorre a reativação do vírus.

No tocante da parte diagnóstica, a análise de líquor complementa o

hemograma com informações mais precisas, pois toda infecção no sistema nervoso
altera o líguor. Em condicões normais a amostra é límpida, já em casos específicos
pode ocorrer alteração na cor. Sabe-se que a leucemia é uma doença que causa
neoplasia. Os principais sintomas correspondem a sintomatologia da paciente. Para
auxílio diagnóstico é necessário mielograma, leucograma, imunofenotipagem para
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caracterização e, para o diagnóstico conclusivo a análise molecular e citogenética. É

comum observar o chamado “desvio à esquerda” em pacientes com Leucemia
mieloide, uma vez que há presença de mielocitos no sangue periférico.

Concluindo, é importante ressaltar que o cuidado profilático é fundamental,

para evitar contaminações, principalmente em casos de outras doenças
imunosupressoras pré existentes, que podem gerar latência do vírus.

Referências

1. BRASIL. 2019. Ministério da Saúde do Brasil. Disponível em:

<http://www.aids.gov.br/>. Acesso em: 14, de junho de 2023.

2. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Disponível em:

<https://www.cdc.gov/>. Acesso em: 14, de junho de 2023.

3. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Departamento Herpes virais Disponível em

<www.aids.gov.br>. Acesso em: 14, de junho de 2023.

4. Silva GMM. Encefalites virais agudas. Rev Prática Hospitalar. 2005;7(40):42-7.