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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO – UFPE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA – CCEN


CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
EXPERIMENTOS EM TERMODINÂMICA E EQUILÍBRIO QUÍMICO

RELATÓRIO DO 4º EXPERIEMENTO: DETERMINAÇÃO DE pKa E pKb A PARTIR DO


pH DE UMA SOLUÇÃO TAMPÃO

ARTUR DA MOTA MOREIRA


CAROLINE BRUNA LEOPOLDO LIMA
PAULO RICARDO NETTO SABINO

RECIFE, PE

ABRIL 2023
Experimental em Química Analítica

SUMÁRIO

Resumo ................................................................................................................................. - 3 -

Introdução ........................................................................................................................... - 3 -

Metodologia ......................................................................................................................... - 4 -

Resultados e Discussão ....................................................................................................... - 4 -

Conclusão..............................................................................................................................- 4 -
Referências........................................................................................................................... - 7 -

Questões ............................................................................................................................... - 7 -

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Experimental em Química Analítica

Determinação de pKa e pKb a partir do pH de uma E


x
Solução Tampão p
Artur da Mota Moreira; Caroline Bruna Leopoldo Lima; Paulo Ricardo Netto Sabino e
r
Departamento de Química Fundamental, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil
i
m
e
n
Data da prática: 31/03/2023; Data de entrega do relatório: 14/04/2023 t
o
4

Resumo

A determinação dos valores de pKa (constante de dissociação ácida) e pKb (constante de


dissociação básica) de uma substância é fundamental em estudos de química. Além da técnica
de titulação potenciométrica, é possível obter uma estimativa dos valores de pKa e pKb de
uma solução tampão a partir do pH, sem a necessidade de uma titulação. Neste relatório, foi
realizado um experimento para determinar o pKa e o pKb de uma solução tampão utilizando
cálculos matemáticos a partir do pH. Foram preparadas soluções tampão com diferentes
concentrações e pH conhecidos. O pH das soluções foi medido utilizando um medidor de pH
em fita. Com os valores de pH e as concentrações das soluções tampão, foram aplicadas
equações matemáticas, como a equação de Henderson-Hasselbalch, que relaciona o pH, o pKa,
o pKb e a concentração das espécies ácido e base presentes na solução tampão. A partir dos
cálculos, foi possível estimar que os valores de pKa e pKb da solução tampão foram de 9,25.
Em conclusão, a determinação do pKa e pKb de uma solução tampão a partir do pH, utilizando
cálculos matemáticos, é uma alternativa viável à técnica de titulação potenciométrica.

Introdução Como Ka é uma constante de acidez


Uma solução que contém um ácido (também de ionização), o pKa equivale ao pH
fraco com um sal desse ácido, ou uma base do ácido. Quanto mais um ácido se ioniza,
fraca e um sal dessa base faz com que o pH e o maior é o seu pKa, ou seja, quanto mais fraco o
pOH desta não varie quando quantidades ácido, maior é o seu pKa e vice-versa [2].
pequenas de bases ou ácidos fortes forem De modo semelhante, o Kb é uma
adicionados. Esses tipos de soluções surgiram constante de basicidade (também de
a partir da necessidade do controle do pH em dissociação), o pKb equivale ao pOH da base.
diversas áreas de pesquisa como na efetividade Quanto mais uma base se dissocia, maior é o
de separações químicas [1]. seu pKb, ou seja, quanto mais fraca a base,
maior é o seu Pkb e vice-versa.
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Experimental em Química Analítica

Neste experimento será determinado o Reagentes


pKa do ácido acético (𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑂𝐻) a partir de Solução de ácido acético 0,58 M e 0,1 M
medidas de pH de uma solução tampão
Solução de cloreto de amônio 0,04 M e 0,4 M
constituída pelo par 𝐶𝐻3 𝐶𝑂2 𝐻/𝐶𝐻3 𝐶𝑂2 𝑁𝑎 .
Solução de acetato de sódio 0,0079 M e 0,2 M
A partir da reação de dissociação do
ácido acético pode-se determinar a constante Solução de hidróxido de amônia 0,1 M
de acidez (Ka). Solução de HCl 0,1 M
Solução de NaOH 0,1 M
𝐶𝐻3 𝐶𝑂2 𝐻 + 𝐻2 𝑂 ↔ 𝐶𝐻3 𝐶𝑂2− + 𝐻3 𝑂+
Procedimento Experimental:
Preparação das Soluções
[𝐶𝐻3 𝐶𝑂2− ][𝐻3 𝑂] Preparou-se 10 mL de solução aquosa
𝐾𝑎 =
[𝐶𝐻3 𝐶𝑂2 𝐻 ] de 5 mL de 𝐶𝐻3 𝐶𝑂2 𝑁𝑎 0,0079M e 5 mL de
𝐶𝐻3 𝐶𝑂2 𝐻 0,58 M, que será a solução 1. E
Como a solução tampão é ácida usa-se outros 10 mL de solução aquosa de 5 mL de
a expressão (1) a seguir: 𝐶𝐻3 𝐶𝑂2 𝑁𝑎 0,2 M e 5 mL de 𝐶𝐻3 𝐶𝑂2 𝐻 0,1 M,
que será a solução 2. Repetiu-se o processo de
[sal] preparação para 5 mL de uma solução aquosa
𝑝𝐻 = 𝑝𝐾𝑎 + 𝑙𝑜𝑔 (1)
[á𝑐𝑖𝑑𝑜] de NH4Cl 0,04 M e 5 mL de NH4OH 0,1 M,
que será a solução 3 e, por fim, preparou-se 10
E isolando o pKa tem-se que: mL de uma solução aquosa de NH4Cl 0,4 M e
5 mL de uma solução de NH4OH 0,1M, essa
[𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑁𝑎] será a solução 4. Calculou-se as concentrações
𝑝𝐾𝑎 = 𝑝𝐻 − 𝑙𝑜𝑔
[𝐶𝐻3 𝐶𝑂2 𝐻 ] das soluções. Mediu-se o pH das soluções e, a
partir disto, calculou-se o pH do ácido acético
Estratégia semelhante pode ser e comparou-se os resultados.
utilizada para calcular o pKb. Nesse caso,
usando uma base fraca e seu ácido conjugado. Testando Solução Tampão
Mediu-se o pH das soluções preparadas
[𝑁𝐻4 + ] anteriormente, separou-se em 4 béqueres de 50
𝑝𝐾𝑏 = 𝑝𝑂𝐻 − 𝑙𝑜𝑔 [𝑁𝐻3 ]
(2)
mL dessas mesmas soluções, respectivamente.
No béquer da solução 1 adicionou-se 10 gotas
E a partir disso consegue-se medir o de NaOH 0,1 M e no outro béquer com a
pKa e o pKb a partir do pH da solução. solução 2 adicionou-se 10 gotas de HCl 0,1 M.
Após homogeneização, verificou-se o pH.
Metodologia Repetiu-se o procedimento com os béqueres
Materiais contendo as soluções 3 e 4.
Balões volumétricos de 200 mL Em mais dois béqueres acrescentou-se
Béqueres de 50 mL 10 mL de água destilada em cada béquer e
mediu-se o pH após adicionar-se 10 gotas de
Provetas graduadas
HCl em um dos béqueres e 10 gotas de NaOH
Fita medidora de pH no outro béquer.

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Experimental em Química Analítica

Resultados e Discussão
Para a solução tampão 3:
Para elaboração dos cálculos, 0,2
organizou-se na Tabela 1 as concentrações 𝑝𝑂𝐻 = 4,74 + log
0,05
finais e iniciais, observe:
𝑝𝑂𝐻 = 4,34
Tabela 1. Dados referentes as concentrações 𝑝𝐻 = 14 − 𝑝𝑂𝐻
iniciais e finais das soluções tampões (ST) 𝑝𝐻 = 9,66

Cinicial Cinicial Cfinal Cfinal Para a solução tampão 4:


ST
(mol*L-1) (mol*L-1) (mol*L-1) (mol*L-1) 0,1
[CH3COOH] [CH3COONa] [CH3COOH] [CH3COONa] 𝑝𝑂𝐻 = 4,74 + log
1 0,1
= 0,5 = 0,07 = 0,25 = 0,035
[CH3COOH] [CH3COONa] [CH3COOH] [CH3COONa] 𝑝𝑂𝐻 = 5,34
2
= 0,5 = 0,2 = 0,25 = 0,1 𝑝𝐻 = 14 − 𝑝𝑂𝐻
3 [NH4OH] [NH4Cl] [NH4OH] [NH4Cl] 𝑝𝐻 = 9,66
= 0,1 0,04 = 0,05 0,02
Após prepararmos as devidas soluções
4 [NH4OH] [NH4Cl] [NH4OH] [NH4Cl]
= 0,1 0,4 = 0,1 0,1 medimos o seu pH através da fita medidora de
pH que obtivemos os seguintes resultados:
Sabe-se a constante de acidez (Ka)
tabelada do ácido acético e a constante de Para o pH Solução NH4Cl 0,04M:
basicidade (Kb) do Amônio. Com posse dessas Kw = 10-14
informações, foi calculado, usando a equação Kb NH3 = 1,8 * 10-5
1 e 2, o pH das soluções tampão. pKb NH3 = 4,74
KH = Kw/Kb
Para a cálculo pH do Tampão Acetato, KH = (10-14)/(1,8 * 10-5)
entende-se que: KH = 5,52*10-10
Ka = 1,8 x 10-5 NH4Cl → NH4+ + Cl-
pKa = -log(Ka) NH4+ + H2O ↔ NH3 + H3O+
pKa = 4,74
[𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑁𝑎]
𝑝𝐻 = 𝑝𝐾𝑎 + 𝑙𝑜𝑔 KH = ([NH3][H3O+])/[NH4+]
[𝐶𝐻3 𝐶𝑂2 𝐻 ] [NH3] = [H3O+]
KH = [H3O+]2/[NH4+]
Para a solução tampão 1: 5,52*10-10 = [H3O+]2/0,04
0,035 [H3O+] = 4,7*10-6 mol*L-1
𝑝𝐻 = 4,74 + 𝑙𝑜𝑔
0,25 pH = -log[H3O+]
𝑝𝐻 = 3,88 pH = -log(4,7*10-6)
pH = 5,32
Para a solução tampão 2:
0,1 Para o pH Solução NH4OH 0,1M:
𝑝𝐻 = 4,74 + log Kb NH3 = 1,8 * 10-5
0,25
𝑝𝐻 = 4,34
Para a cálculo pH do Tampão Amônio, NH4OH ↔ NH4+ + OH-
compreende-se que:
Kb= 1,8 x 10-5 Kb = ([NH4+][OH-])/[NH4OH]
pKb = -log(Ka) [NH4+] = [OH-]
pKb = 4,74 Kb = [OH-]2/[NH4OH]
[𝑁𝐻4 𝐶𝐿] 1,8 * 10-5 = [OH-]2/0,1
𝑝𝑂𝐻 = 𝑝𝐾𝑏 + 𝑙𝑜𝑔 [OH-]2 = 1,8 * 10-6
[𝑁𝐻4 𝑂𝐻 ]
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Experimental em Química Analítica

[OH-] = 1,34 * 10-3 mol*L-


CH3COOH + H2O ↔ CH3COO- + H3O+
pOH = -log[OH-]
pOH = -log(1,34 * 10-3) Ka= ([CH3COO-]*[H3O+])/ [CH3COOH]
pOH = 2,87 [CH3COO-] = [H3O+]
pH + pOH = 14 Ka = [H3O+]2/[CH3COOH]
pH + 2,87 = 14 1,8 * 10-5 = [H3O+]2/0,1
pH = 11,13 1,8 * 10-6 = [H3O+]2
[H3O+] = 1,34*10-3 mol*L-
Para o pH Solução NH4Cl 0,4M:
Kw = 10-14 pH = -log[H3O+]
Kb NH3 = 1,8 * 10-5 pH = -log(1,34*10-3)
pKb NH3 = 4,74 pH = 2,87
KH = Kw/Kb
KH = (10-14)/(1,8 * 10-5) Para o pH Solução CH3COONa (0,07M):
KH = 5,52*10-10 Ka = 1,8*10-5
KH = Kw/Ka
NH4Cl → NH4+ + Cl- KH = 10-14/1,8*10-5
NH4+ + H2O ↔ NH3 + H3O+ KH = 5,55*10-10

KH = ([NH3][H3O+])/[NH4+] CH3COONa →à CH3COO- + Na+


[NH3] = [H3O+] CH3COO- + H2O ↔à CH3COOH + OH-
KH = [H3O+]2/[NH4+]
5,52*10-10 = [H3O+]2/0,4 KH = ([CH3COOH]*[OH-])/[CH3COO-]
[H3O+] = 1,48*10-5 mol*L-1 [CH3COOH] = [OH-]
pH = -log[H3O+] KH = [OH-]2/[CH3COO-]
pH = -log(1,48*10-5) 5,55*10-10 = [OH-]2/0,07
pH = 4,82 [OH-] = 6,23*10-6 mol*L-

Para o pH Solução CH3COOH 0,5M: pOH = -log[OH-]


Ka= 1,8 * 10-5 pOH = -log(6,23*10-6)
pOH = 5,2
CH3COOH + H2O ↔ CH3COO- + H3O+ pH = 8,8

Ka= ([CH3COO-]*[H3O+])/ [CH3COOH] pH Solução CH3COONa (0,02M)


[CH3COO-] = [H3O+] Ka = 1,8*10-5
Ka = [H3O+]2/[CH3COOH] KH = Kw/Ka
1,8 * 10-5 = [H3O+]2/0,5 KH = 10-14/1,8*10-5
9 * 10-6 = [H3O+]2 KH = 5,55*10-10
[H3O+] = 3*10-3 mol*L-
CH3COONa → CH3COO- + Na+
pH = -log[H3O+] CH3COO- + H2O ↔ CH3COOH + OH-
pH = -log(3*10-3)
pH = 2,52 KH = ([CH3COOH]*[OH-])/[CH3COO-]
[CH3COOH] = [OH-]
Para o pH Solução CH3COOH 0,1M: KH = [OH-]2/[CH3COO-]
Ka= 1,8 * 10-5 5,55*10-10 = [OH-]2/0,02

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Experimental em Química Analítica

[OH-] = 3,31*10-6 mol*L- Conclusão


pOH = -log[OH-] Portanto, neste experimento,
pOH = -log(3,31*10-6) conseguimos pôr em prática e comprovar o
pOH = 5,48 conceito de uma solução tampão, onde o pH
pH = 8,52 varia pouco mesmo com adição de ácidos e
bases, ambos fortes, em pouca quantidade.
Tanto a adição do ácido como da base,
Podemos observar com esses
provoca mais variação de pH numa solução de
resultados, primeiramente, o quão pouco o
menor concentração.
pH varia quando adicionamos pequenas
Conseguimos ainda comparar o pH
quantidades de ácido e base. Segundo,
previsto com o pH medido em laboratório das
comparando o pH previsto com o pH
soluções e partir disto, calcular o pKa e o pKb.
medido, percebemos que para as duas
soluções há uma variação muito pequena.
Como temos o pH medido em Referências Bibliográficas
laboratório das quatro soluções, é possível [1] FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas.
calcularmos o pKa e o pKb. "O que é uma solução-tampão?"; Brasil
Já calculado o pKa e o pKb, temos: Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/quimica/o-
Solução 1 e 2:
que-uma-solucao-tampao.htm>. Acessado
Ka (CH3COOH) x Kb (CH3COONa) = Kw em 10 de Abril de 2023 às 10h12.
1,8 * 10-5 x Kb = 10-14
Kb = 10-14/1,8 * 10-5 [2] Infoescola. Química: Solução Tampão.
Kb = 5,5 * 10-10 Disponível em
Pkb = - Log (Kb) <http://www.infoescola.com/quimica/solu
Pkb = - Log 5,5 * 10-10 cao-tampao/> Acessado em 10 de Abril de
Pkb = 9,25 2023 às 10h03.
Solução 3 e 4: Questões
Ka (NH4Cl) x Kb (NH4OH) = Kw
(a) Explique quais os fatores são necessários
Ka x 1,8 * 10-5 = 10-14
para uma melhor eficiência de um tampão.
Ka = 10-14/1,8 * 10-5
Ka = 5,5 * 10-10 Resposta: Os fatores que medem a eficiência
Pka = - Log (Kb) de uma solução tampão são a concentração das
Pka = - Log 5,5 * 10-10 soluções e o pH relativo ao seu pKa.
Pka = 9,25 Para o caso do pH da solução, quanto
mais próximo estiver do pKa do ácido fraco,
Então, a partir disso, podemos melhor a capacidade tamponante da solução
tampão. E caso o pH seja igual ao pKa do
observar uma mudança muito pequena
ácido, sua capacidade tamponante estará no
também no pKa e do pKb o ácido acético das
máximo de eficiência, sendo definido agora
duas soluções de concentrações diferentes.
por possíveis adições de ácidos ou de bases que
podem alterar o pH da solução.
Para o caso da concentração, quanto
maior a concentração de ácido fraco com sua
base conjugada, ou visse versa, maior a
capacidade tamponante.
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Experimental em Química Analítica

Toda essa relação de eficiência da


solução tampão está presente na fórmula de
Henderson-Hasselbach, que engloba o pH, o
pKa do ácido fraco e as concentrações do ácido
fraco com sua base conjugada.

(b) O que acontece com o pH de uma solução


com tampão ácido se aumentarmos a
concentração de ácido ou da base?

Resposta: A adição de um ácido forte aumenta


a concentração do íon hidrônio (H3O+),
fazendo com que o ácido fraco, que tem grande
afinidade com o próton, seja cada vez mais
formado, interferindo quase que em nada no
pH do meio.
Já na adição de uma base forte, do
contrário aumenta a concentração do íon
hidróxido (OH-), que sofrem neutralização
pelo ácido fraco, consequentemente os íons
H3O+ irão diminuir, e durante o processo do
aumento da ionização do ácido, pelo aumento
de OH- na solução, o pH irá variar, porém
pouco.

(c) Qual a importância de testar a capacidade


tamponante utilizando um ácido ou uma base
forte? Explique.

Resposta: A definição de capacidade


tamponante consiste na quantidade de íons
hidrônio e hidróxido que uma solução tampão
pode absorver sem que haja uma mudança
significativa no pH do meio.
Ao utilizar de ácidos fortes ou de bases
fortes, podemos testar a eficácia de uma
solução tampão ao analisar a mudança de pH
antes e depois do uso, ocorrendo mudanças
significativas no pH da solução, ao ponto que
fique em grande disparidade com o pKa,
significa que a solução tampão possuí
capacidade tamponante fraca.

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