Você está na página 1de 134

PROF.

GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO
▸ Descrita em papiros egípcios em 3.000 a.C.
▸ CORNELIUS CELSUS (30 AC – 50 DC) - Postulou os quatro sinais cardeais da inflamação:
▸ Rubor: Hiperemia /Reflexo axônico (diminuição de impulsos vasoconstrictores)

▸ Tumor: Aumento da permeabilidade vascular (edema). Pode determinar


aumento do volume hídrico local em até 5 a 7 vezes.

▸ Calor: Perceptível nas superfícies corporais. Pela hiperemia e aumento do metabolismo local.

▸ Dor: Por irritação química nas terminações nervosas e pela compressão mecânica (edema).
▸ Perda de Função - Incorporada por Rudolf Virchow em 1858.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO
▸ JONH HUNTER, em 1793:
▸ Inflamação não é doença, mas uma resposta inespecífica, com efeito
salutar sobre o hospedeiro.

▸ JULIUS COHNHEIM, (1839-1884) observando ao microscópico fez as


primeiras descrições das Alterações Vasculares inflamatórias na língua
e mesentério de rãs postulando com isto:
▸ as base da resposta inflamatória;
▸ observando que o aumento da permeabilidade capilar se deve a
lesão direta ao endotélio;
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO
▸ ELIE METCHNIKOFF, em 1882 - descreve o processo de fagocitose:
▸ o propósito da inflamação é conduzir células fagocitárias à região
agredida para fagocitar as bactérias invasoras.

▸ Premio Nobel de Medicina de 1908 juntamente com Paul Ehrlich


▸ THOMAS LEWIS (1881-1945) Estabeleceu o conceito de que substâncias
químicas induzidas localmente pela agressão medeiam as alterações
vasculares da inflamação:

▸ Estes conhecimentos foram a base para o descobrimento dos:


▸ Mediadores Químicos da Inflamação;
emprego dos agentes anti-inflamatórios pelas indústrias.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO
▸ Rudolf Ludwig Karl Virchow (1821–1902)
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO
É a resposta vascular e celular dos tecidos vivos à agressão.

1. É uma reação local;

2. É uma reação complexa e de seqüência cronológica;

3. É uma reação inespecífica:

▸ sendo qualitativamente a mesma, pelo menos no início, qualquer


que seja a causa que a provoque.

▸ 4. É uma reação exclusiva de alguns tecidos mesenquimais vasos,


conjuntivo, leucócitos;
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO
▸ 5. Os epitélios não inflamam, mas apenas os estromas;
▸ 6. O resultado da inflamação é benéfico quando há:
▸ Neutralização;
▸ destruição;
▸ confinamento;
▸ enclausuramento;
▸ eliminação do agente inflamatório.
▸ 7. É maléfico quando provoca:
▸ Destruição tecidual , lesão incapacitante ou morte.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO

Intestino normal
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO

Enterite Aguda: infiltrado + Edema


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO
▸ A inflamação é uma reação complexa a vários agentes nocivos,
como os microrganismos e células danificadas, que consiste de
respostas vasculares, migração e ativação de leucócitos e reações
sistêmicas.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO
▸ Reação tecidual é dependente de fatores ligados ao agente
agressor, ao hospedeiro e ao local agredido;

▸ Destruir, diluir, ou bloquear o agente agressor, levando a


reconstituição do tecido lesado ou a cicatrização;

▸ Aguda ou crônica;
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - FATORES RELACIONADOS AO


AGENTE AGRESSOR
▸ Tipo de agente agressor:
▸ a natureza dos agentes agressores pode ser física, química e
biológica;

▸ cada desses tipos provoca uma reação inflamatória;


▸ para cada um deles existem subtipos que também interferem
diretamente na reação inflamatória: assim, a agressão por calor ou
pela eletricidade (ambos agentes físicos) - reações diferentes, bem
como um bacilo pode provocar quadros inflamatórios diversos dos
provocados por bactérias.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - FATORES RELACIONADOS AO


AGENTE AGRESSOR
▸ Características do agente: além do tipo de agente, suas
características também determinam reações inflamatórias típicas.
▸ Ex.: inflamações purulentas ou supurativas são originadas das
chamadas bactérias piogênicas (estafilococos);
▸ alguns bacilos, devido à sua virulência e patogenicidade, podem
originar inflamações granulomatosas. Agentes químicos podem
causar necrose liquefativa…
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - FATORES RELACIONADOS AO


AGENTE AGRESSOR
▸ Intensidade do agente: quanto maior for a intensidade do agente,
mais exacerbada será a resposta inflamatória.

▸ A palavra intensidade pode ser empregada para os agentes


físicos; mas, para os agentes químicos, a intensidade deve ser
entendida pela concentração do agente; já para os agentes
biológicos, a intensidade é sinônimo de quantidade de
microorganismos inoculados.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - FATORES RELACIONADOS AO


AGENTE AGRESSOR
▸ Tempo de exposição: quanto maior o tempo de exposição ao
agente, mais exacerbada é a resposta inflamatória. A inflamação
crônica, por exemplo, forma-se devido à maior permanência do
agente agressor em contato com o hospedeiro.

▸ Capacidade de invasão: propriedades que o agente possui de


ultrapassar as barreiras de defesa do organismo.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - FATORES RELACIONADOS AO


AGENTE AGRESSOR
▸ Resistência a fagocitose e à digestão: os agentes agressores
resistem à fagocitose e à digestão de formas diferentes.

▸ ex.: algumas bactérias são facilmente fagocitadas e digeridas, o


que faz com que o processo inflamatório tenha curta duração;

▸ M. tuberculosis, possui alta resistência a fagocitose, sendo a


inflamação da tuberculose do tipo crônica;
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - FATORES RELACIONADOS AO


HOSPEDEIRO
▸ Estado de saúde: indivíduos já portadores de outras doenças
podem manifestar quadros inflamatórios mais graves;

▸ Estado fisiológico: idade, sexo, raça - fatores que interferem no


quadro inflamatório; Ex.: idosos, por terem baixa imunidade,
geralmente são mais susceptíveis a infecções e inflamações do
que jovens.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - FATORES RELACIONADOS AO


HOSPEDEIRO
▸ Estado nutricional: carência de vitaminas e de proteínas pode
interferir no sistema de defesa do organismo, originando
inflamações com características diversas.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO AGUDA - PRINCIPAIS CÉLULAS DO


PROCESSO
▸ Neutrófilos:
▸ granulócitos típicos de fenômenos agudos da inflamação,
▸ presentes em maior quantidade devido ao seu alto potencial de
diapedese e rápida velocidade de migração.

▸ Têm ação fagocítica e, se mortos, podem provocar necrose


tecidual devido a liberação de suas enzimas lisossômicas para o
interstício.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO AGUDA - PRINCIPAIS CÉLULAS DO


PROCESSO
▸ Eosinófilos:
▸ encontrados nas inflamações subagudas ou relativas a
fenômenos alérgicos e em alguns processos neoplásicos.

▸ Também possuem capacidade de fagocitose, mas menor que os


neutrófilos.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO CRÔNICA - PRINCIPAIS CÉLULAS


DO PROCESSO
▸ Macrófagos:
▸ originados dos monócitos, essas células mononucleares são os
"fagócitos profissionais", tendo ação sobre ampla variedade de
antígenos;

▸ Observados mais comumente em estágios de cronicidade e em


granulomas.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO CRÔNICA - PRINCIPAIS CÉLULAS


DO PROCESSO
▸ Linfócitos e plasmócitos:
▸ migram mais lentamente que os neutrófilos para o foco
inflamatório, tendo ação coadjuvante nas atividades
macrofágicas;

▸ Reconhecem antígenos e desenvolvem respostas para eliminá-


los, principalmente em quadros inflamatórios crônicos e
granulomatosos.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO CRÔNICA - PRINCIPAIS CÉLULAS


DO PROCESSO
▸ Basófilos e mastócitos:
▸ Granulócitos que aumentam de número em processos crônicos;
▸ Basófilos contêm grânulos de heparina e histamina;
▸ Os mastócitos de histamina.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO

Fenômeno vascular
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

Fenômeno vascular
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

Fenômeno vascular
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO
Atenção!

▸ É importante lembrar que a noção de que os polimorfonucleares são


típicos de inflamações agudas e de que os mononucleares são
característicos de inflamações crônicas é, muitas vezes, acadêmica.

▸ Em algumas situações:
▸ Inflamações Crônicas podem ter predominância de neutrófilos -
Osteomielites Supurativas;

▸ Inflamações Agudas podem ter predominância de mononucleares -


Infecções Virais.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - OBJETIVO

▸ Isolar , neutralizar e remover a causa;

▸ Limpar focos de restos celulares “debris”;

▸ Iniciar a cicatrização e reparação;


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - RESULTADOS POSSÍVEIS


▸ Eliminação do agente agressor;

▸ Continuar como Inflamação Crônica;

▸ Evolução para uma doença Autoimune;

▸ Morte do hospedeiro.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - FATORES DETERMINANTES


▸ Virulência do agente;

▸ Resposta do hospedeiro;

▸ Severidade e localização da lesão.


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO AGUDA
▸ é uma resposta inicial e imediata a um agente agressor;

▸ tem curta duração - minutos, horas ou alguns dias;

▸ característica: exsudação de líquidos e proteínas plasmáticas e


emigração de leucócitos (neutrófilos).
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO AGUDA - SINAIS SISTÊMICOS


▸ Febre
▸ Leucocitose
▸ Alterações Vasculares
▸ vasodilatação
▸ Alteração do fluxo e do calibre vascular
▸ aumento da permeabilidade vascular
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO AGUDA - SINAIS SISTÊMICOS


▸ Alterações Celulares - Diapedese
▸ Fagocitose
▸ reconhecimento
▸ englobamento
▸ destruição ou degradação do agente.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

Alterações Vasculares: congestão arterial (A); e venular (V)


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO AGUDA - SINAIS SISTÊMICOS


1. Alterações Vasculares

▸ Vasoconstrição Arteriolar dura alguns segundos e é seguida da:

▸ Vasodilatação: produz a abertura de novos leitos capilares na


área inflamada levando a um aumento do fluxo sanguíneo.
A vasodilatação (hiperemia ativa) é responsável pelo rubor e
calor do foco inflamatório.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO AGUDA - SINAIS SISTÊMICOS


1. Alterações Vasculares - exsudação plasmática

A. a saída do líquido plasmático ocorre principalmente nas


vênulas.

B. Isto se deve à estrutura histológica das vênulas, que


apresentam menor aderência intercelular na sua parede em
relação aos capilares e arteríolas.

C. Fato esse que facilita o aumento da Permeabilidade Venular.


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - FENÔMENOS CELULARES -


QUIMIOTAXIA
▸ processo de atração de células em direção a um gradiente
químico;

▸ migração de leucócitos aos locais de infecção ou inflamação no


organismo;

▸ Após a migração ocorre a fagocitose;


▸ local inflamado produz mediadores inflamatórios que induzem
também a ativação do endotélio e a produção de mediadores
quimiotáticos;

Fenômeno exsudativo
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - FENÔMENOS CELULARES -


QUIMIOTAXIA
▸ Agentes quimiotáxicos:
▸ produtos bacterianos;
▸ componentes do sistema complemento (C5a);
▸ produtos da via lipoxigenase (leucotrieno B4);
▸ citocinas (IL8);

Fenômeno exsudativo
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - FENÔMENOS CELULARES -


DIAPEDESE
▸ passagem dos leucócitos do sangue para o tecido;
▸ faz-se atravessando os vasos capilares quando uma parte do organismo fica
lesionada;

▸ FASES:
▸ Marginação;
▸ Rolagem;
▸ Adesão;
▸ Diapedese

Fenômeno exsudativo
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - FENÔMENOS CELULARES -


DIAPEDESE

Fenômeno exsudativo
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - FENÔMENOS CELULARES -


QUIMIOTAXIA
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - FENÔMENOS CELULARES -


QUIMIOTAXIA
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - FAGOCITOSE
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


‣ Conceito:
‣ Substâncias endógenas ou exógenas que uma vez ativadas participam,
desencadeando, mantendo e amplificando os diversos processos
envolvidos na resposta inflamatória.

‣ Condições para enquadramento como mediador da inflamação:


‣ Serem isolados do foco inflamatório;
‣ Se injetados, provocarem reação inflamatória;
‣ Se bloqueados, impedirem o fenômeno inflamatório.
‣ Podem ser - de origem celular ou de origem plasmática.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


▸ originam-se do plasma ou das células em formas precursoras por
uma série de clivagens preoteolíticas;

▸ mediadores das células normalmente são isolados em grânulos


que precisam ser secretados ou são sintetizados em resposta a
um estímulo;
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


▸ De origem Celular:

▸ 1. Pré-formados: Ação rápida e precoce, mas de curta duração;


▸ Histamina (Mastócitos, Plaquetas);
▸ Serotonina (Plaquetas, Mastócitos);
▸ Enzimas lisossomais/Proteases (Neutrófilos, Macrófagos)

PROMOVEM VASODILATAÇÃO ARTERIOLAR E AUMENTO DA PERMEABILIDADE VASCULAR


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


▸ De origem Celular:
▸ 2. Recém-Sintetizados: Ação mais tardia;
▸ Prostaglandinas (Leucócitos, Plaqueta, Endotélio);
▸ Leucotrienos (Leucócitos);
▸ Fator ativador plaquetário (Leucócitos, Endotélio);
▸ Citocinas ( Macrófagos, Endotélio);
▸ Óxido Nítrico (Macrófagos, Endotélio) ;

PROMOVEM VASODILATAÇÃO
OXIDO NITRICO INDUZ A CITOTOXIDADE MICROBIANA E TUMORAL
PROSTAGLANDINAS PARTICIPAM DAS FASES MAIS TARDIAS DA INFLAMAÇÃO
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


▸ De origem Plasmática:
▸ 1. ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO: liberação de aminas vasoativas;
▸ aumento da permeabilidade vascular e gerando vasodilatação;
▸ 2. ATIVAÇÃO DO FATOR HAGEMAN = Fator XII
▸ Sistema Cininas (Plasmina e Bradicinina): aumenta a permeabilidade
vascular; promove dilatação de pequenas artérias e arteríolas; provoca
o surgimento da Dor;
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS - AÇÃO


▸ Vasodilatação
▸ Prostaglandinas; Óxido Nítrico; C3a/C5a; Bradicinina
▸ Aumento da Permeabilidade Vascular
▸ Histamina, Serotonina
▸ Bradicinina; Leucotrienos
▸ C3a/C5a; Fator ativador plaquetário;
▸ Quimiotaxia e Ativação Leucocitária
▸ C5a; Leucotrieno B4; Citocinas; Produtos Bacterianos
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS - AÇÃO


▸ Febre - Prostaglandinas;
▸ Dor - Prostaglandinas & Bradicinina;
▸ Lesão Tecidual:
▸ Enzimas lisossômicas de Neutrófilos e Macrófagos;
▸ Óxido Nitrico;
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


▸ Os metabólitos do ácido araquidônico - eicosanóides - são
sintetizados por duas principais classes de enzimas: as
cicloxigenases (prostaglandinas e tromboxanos) e as lipoxigenases
(leucotrienos e lipoxinas).

▸ Eles podem ser encontrados em exsudatos inflamatórios e sua


síntese é aumentada no local da inflamação;
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


▸ A cicloxigenase inicia-se por duas enzimas diferentes a COX-1 e
COX-2, necessárias para a produção de prostaglandinas;

▸ As prostaglandinas são divididas em cinco denominações


estruturalmente distintas as: PGD, PGE, PGF, PGG e PGH e por
numerosos subgrupos;
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


▸ HISTAMINA
▸ distribuída nos tecidos;
▸ rica nos mastócitos do tecido conjuntivo adjacente ao vaso
sanguíneo;

▸ também encontrada – basófilos e plaquetas;

ERÍOLAS E AUMENTA DA PERMEABILIDADE VASCULAR DAS VÊNULAS, CONST


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


▸ SEROTONINA
▸ Plaquetas e vasos;

AGREGAÇÃO PLANETARIA E VASOCONSTRIÇÃO


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


▸ CITOCINAS
▸ Produzidas durante as respostas imunes e inflamatórias;
▸ proteínas produzidas principalmente por linfócitos (linfocinas),
monócitos (monocinas) macrófagos ativados;

▸ também pelo endotélio e tecido conjuntivo e podem ter ações


negativas e positivas. Mediam seus efeitos por meio de
receptores nas células alvos;
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


▸ CITOCINAS

1 -REGULAM A FUNÇÃO, ATIVAÇÃO, CRESCIMENTO E DIF


2 -ATIVAM CÉLULAS INFLAMATÓRIAS, QUIMIOTAXIA;
3 - ESTIMULAM A SÍNTESE DE MOLÉCULAS DE ADERÊNCIA
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


▸ CITOCINAS
▸ pequenas proteínas ou peptídeos - emissão de sinais entre as
células durante o desencadeamento das respostas inflamatórias e
imunes;

▸ produzidas por monócitos, macrófagos, linfócitos, endotelios;


▸ vida média curta e estimulam as células com receptores
específicos na membrana da célula alvo;
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


▸ Oxido nítrico
▸ gás solúvel produzido por
endotélio e macrófagos;

▸ vasodilatador, ação
antimicrobiana devido sua
reação com espécies reativas de
oxigênio;
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


▸ Oxido nítrico
▸ media vários fenômenos:
▸ vasorrelaxamento dependente do endotélio;
▸ citotoxicidade mediada por macrófagos;
▸ inibição da ativação, adesão e agregação plaquetária;
▸ regulação da pressão sangüínea basal;
▸ depressão sináptica a longo prazo, potencialização da transmissão
sináptica a longo prazo.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


▸ Oxido nítrico
▸ exerce maior efeito na imunidade inespecífica do que na
específica, exibindo atividade citotóxica notável numa grande
amplitude de microorganismos patogênicos;
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


▸ Sistema das cininas - produção de cininas ativas - bradicinina -
provoca aumento da permeabilidade vascular, dilatação
arteriolar, contração do músculo liso dos brônquios e dor;

▸ Sistema de coagulação - ativação de trombina - produz


fibrinogênio solúvel circulante - coágulo de fibrina insolúvel; A
fibrina gera fibrinopeptídeos - aumentam a permeabilidade
vascular e são quimiotáticos para leucócitos;
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


▸ Sistema fibrinolítico - visa limitar o processo de coagulação -
clivagem da fibrina, solubilizando assim o coágulo de fibrina;

▸ Sistema complemento - proteínas plasmáticas que atuam na


defesa do hospedeiro e no processo inflamatório;
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO CRÔNICA
▸ prolongada duração - semanas a meses - inflamação ativa,
destruição tecidual e tentativas de reparação estão ocorrendo
simultaneamente;

▸ resposta de baixo grau, latente e muitas vezes assintomática.;


▸ artrite reumatóide, aterosclerose, tuberculose e doenças
pulmonares crônicas;
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO CRÔNICA
▸ perdura por longo tempo - não sendo visíveis os sinais cardinais;
▸ o critério biológico, em que se classifica uma inflamação crônica
segundo seus elementos teciduais, como fibroblastos, linfócitos,
macrófagos e pouca quantidade ou ausência de fenômenos
exsudativos plasmáticos.
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO - MEDIADORES QUÍMICOS


PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO CRÔNICA
▸ A origem da inflamação crônica ocorre da seguinte forma:
▸ Infecções persistentes que possuem baixa toxicidade e
suscitam uma reação imune conhecida como hipersensibilidade
tardia;

▸ exposição prolongada a agentes potencialmente tóxicos


exógenos ou endógenos;
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO CRÔNICA
▸ A origem da inflamação crônica ocorre da seguinte forma:
▸ Auto-imunidade: sob certas condições, reações imunes são
criadas contra os próprios tecidos do indivíduo, levando á
doenças auto-imunes;

▸ auto-antígenos suscitam reação imune auto-perpetuadora que


resulta em diversas doenças inflamatórias crônicas;
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO CRÔNICA
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

INFLAMAÇÃO CRÔNICA
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN
PROF. GEORGE ORTMEIER VELASTIN

Você também pode gostar