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CIRÚRGICOS
Prof. Maíra Amorim
Instrumentais
articulados
• Pontas: podem possuir dentes ou não
(pinças), agudas ou rombas (tesouras)
• Lâminas: retas ou curvas (tesouras)
• Garras: instrumentais para preensão –
serrilhados traumáticos ou atraumáticos
• Hastes: determinam o comprimento do
instrumental
• Cremalheira: travam o instrumental
fechado – estabilização de tecidos e
materiais
• Anéis: encaixe correto dos dedos –
melhor controle do instrumental TÉCNICA CIRÚRGICA
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TÉCNICA CIRÚRGICA
Tesouras
Tesoura
Metzenbaum
• Para tecidos delicados
• Lâminas finas com
aproximadamente ¼ do
comprimento total da tesoura
TÉCNICA CIRÚRGICA
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Tesoura Mayo
TÉCNICA CIRÚRGICA
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TÉCNICA CIRÚRGICA
Tesoura cirúrgica ou de uso geral
Íris
TÉCNICA CIRÚRGICA
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TÉCNICA CIRÚRGICA
Tesouras
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TÉCNICA CIRÚRGICA
Tesouras
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TÉCNICA CIRÚRGICA
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Pinças
hemostáticas
• Kocher: possui dente-de-rato –
tração
• Kelly: 2/3 da garra tem estrias
• Crile: estrias cobrem totalmente
as garras (maior área de preensão)
• Halsted (mosquito): menores e
mais delicadas
TÉCNICA CIRÚRGICA
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TÉCNICA CIRÚRGICA
Pinças hemostáticas
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TÉCNICA CIRÚRGICA
Pinças hemostáticas
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Pinças
Pinças
Pinças
Instrumentais paraa
exposição -
afastadores
• Manuais ou dinâmicos:
dependem de força externa
para manter exposição
• Auto-estáticos: possuem
mecanismos de travamento –
sempre utilizar compressa
estéril umedecida para
proteger tecido embaixo
TÉCNICA CIRÚRGICA
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TÉCNICA CIRÚRGICA
Afastadores
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TÉCNICA CIRÚRGICA
Afastadores
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TÉCNICA CIRÚRGICA TÉCNICA CIRÚRGICA
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Afastadores
Porta-agulha
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PROF. MAÍRA AMORIM
FIOS CIRÚRGICOS
• O fio ideal:
- baixo custo
- adequada resistência tênsil
- facilidade de esterilização
- maleabilidade
- mínima reação tecidual
• Manuseio:
- Memória: tendência de manter a posição
- Elasticidade: possibilidade de retorno à posição inicial após a sutura ter sido estirada
(efeito elástico)
- Tensão dos nós: força necessária para um nó deslizar
A escolha adequada deve levar em consideração as características de comportamento
físico e biológico do fio em relação ao tecido a ser suturado.
• Classificação:
- Monofilamentado x multifilamentado
- Sintético x orgânico
- Absorvível x não absorvível
MONOFILAMENTADOS MULTIFILAMENTADOS
Polipropileno Seda
Nylon Nylon
Monocryl Poliéster
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PROF. MAÍRA AMORIM
• Calibre:
FIOS ABSORVÍVEIS
• CATEGUTE
- Biológico – obtido da submucosa do intestino delgado de ovelhas ou da serosa de bovinos
- Simples (absorção mais rápida – 8 dias) ou cromado (20 dias)
- Não devem ser usados em suturas superficiais (grande permeabilidade)
- Uso: suturas gastrintestinais, amarradura de vasos, cirurgias ginecológicas e urológicas
- Sintéticos
- Reabsorvidos por hidrólise (60 a 90 dias)
- Multifilamentados
- Resistência tênsil maior que do categute, mas resistência dos nós se perde em torno da 3ª
semana.
- Uso: músculos e fáscias / cirurgias gastrintestinais, urológicas, ginecológicas, oftalmológicas /
tecido celular subcutâneo
• POLIDIOXANONA (PDS)
- Sintéticos
- Monofilamentar
- Absorção lenta com manutenção da resistência tênsil por longo período
- Uso: sutura de tendões, cápsulas articulares e fechamento da parede abdominal
• POLIGLECAPRONE (Monocryl)
- Sintéticos
- Monofilamentar
- Boa maleabilidade e nó seguro
- Uso: tecido celular subcutâneo, tecidos de partes moles
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• ALGODÃO
- Processado a partir das fibras de algodão
- Multifilamentar
- Fio maleável, nó forte
- Semelhante à seda em termos de reação tecidual (granuloma de corpo estranho)
- Uso: suturas de tendões, aponeuroses e vasos
• POLIÉSTER
- Sintético
- Multifilamentar
- Fio resistente e de grande durabilidade
- Pouca reação tecidual – pouca resposta inflamatória
- Sem cobertura (Surgilene) ou cobertos por polibitilato (Ethibond) ou teflon (Tevdek)
- Requer mínimo de 5 nós para fixação segura
- Uso: suturas de tendões, aponeuroses e vasos
• NYLON
- Derivado das poliamidas
- Mono ou multifilamentar
- Elasticidade e resistência à água
- Pouca reação tecidual
- Difícil manipulação, duro e corrediço – não produz nó firme
- Perde resistência tênsil / degradado e reabsorvido em 2 anos
- Uso: suturas de pele
• POLIPROPILENO (Prolene)
- Sintético e monofilamentado
- Pouca reação tecidual
- Incolor ou azul
- Mantém resistência tênsil após vários anos
- Uso: sutura vascular e intradérmica
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OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
DIÉRESE:
Descontinuidade de tecidos / criação de via de acesso
• Incisão: instrumento de corte – secciona tecidos moles por meio de uma lâmina
(ferimento inciso)
Cicatrização dos tecidos: leve reação inflamatória quando incisão é feita por bisturi,
mas tem amplas áreas desvitalizadas quando usa dietermia.
• Secção: Ato de cortar com tesoura, bisturi elétrico, laser, ultrassom
• Divulsão: Separação dos tecidos com pinça, tesoura, tentacânula, afastadores, etc.
• Punção: Realizada por meio de instrumento perfurante (drenagem de coleções
líquidas, coleta de fragmentos de tecido ou líquidos para exames, injeção de
medicamentos ou contraste)
• Dilatação: Aumentar o diâmetro de canais e orifícios naturais ou de trajetos fistulosos
– rotura de fibras musculares ou tecido fibroso
• Curetagem: Raspagem (útero, próstata)
• Serração: Realizada por meio de serra (cirurgia óssea)
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HEMOSTASIA:
- Objetivo: impedir ou coibir hemorragia
- Hemostasia eficiente dura além do tempo do ato cirúrgico
- Durante a cirurgia: evita perda excessiva de sangue
melhores condições técnicas
- No pós: favorece evolução normal da FO
evita infecção e deiscência
- Tipos: temporária x definitiva
cruenta x incruenta
preventiva x corretiva
TEMPORÁRIA
• Pinçamento: cruento
Pode se transformar posteriormente em definitivo
Pinças atraumáticas → não produzem dano na parede vascular
• Garroteamento: incruento
• Ação farmacológica: sistêmica ou local
Hipotensão controlada
Hemostáticos, drogas p/ correção de distúrbios de coagulação
Local - vasoconstrição
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SÍNTESE:
Aproximação das bordas de tecidos seccionados ou ressecados
- Manutenção da contiguidade dos tecidos → facilitar fases iniciais do processo de cicatrização
- Materiais resistentes às trações e tensões
- Manuais x mecânicas
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