Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
BEIRA
2024
Aissa Rui Paulo
Angelina Mazembe
Kelly Mirela Alberto
Marques Bimo Martins
Tereza Viera Americo
Docente:
Msc. Dilsa Ho-poon
Beira
2024
2
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 4
3.2.8 Como aplicar a Teoria da Personalidade de Gordon Allport na vida diária .......... 15
4 CONCLUSÃO ............................................................................................................. 16
3
1 INTRODUÇÃO
4
1.1 OBJECTIVOS
5
2 METODOLOGIA DO TRABALHO
6
3 TEORIA DE GORDON ALLPORT
Gordon Allport
Obras Gordon Allport : the man and his ideas Evans, Richard I. (Richard
destacadas Isadore), 1922- Dialogues with notable contributors to personality theory
; v.6
7
Gordon Allport (1897-1967) foi psicólogo norte-americano. Autor do livro "Personality:
Psychological Interpretation".
Gordon Allport (1897-1967) nasceu em Montezuma, Indiana, EUA. Filho de pai médico
e mãe professora, era o caçula de quatro irmãos. Estudou psicologia em Harvard onde
durante o curso realizou atividades de serviço social, especializando-se em psicologia e
ética social. Concluiu a pós-graduação em 1922, onde apresentou a tese "Estudo
Experimental dos Traços de Personalidade". Após retornar da Europa em 1924, tornou-
se instrutor de ética social em Harvard. Em 1926, tornou-se professor assistente de
psicologia em Dartmouth. Em 1930, ele retornou para a faculdade de psicologia de
Havard, onde lecionou ética social em 1966.
Deixou seu legado à Psicologia com a Escala de Allport, definida em seu livro A natureza
do preconceito de 1954 para mensurar a extensão do preconceito numa
determinada sociedade. Allport também trouxe uma importante contribuição à teoria
motivacional, desvendando a natureza dinâmica da mesma. Segundo Gordon, há uma
tendência em se acreditar que a motivação seja estática e pouco interativa. Por essa razão,
Allport criou a teoria da autonomia funcional da motivação, ou seja, pode-se começar um
comportamento com apenas uma motivação e, com o passar do tempo, ter o mesmo
comportamento, só que por outras razões. Um exemplo: O casamento monogâmico pode
ter motivação sexual num primeiro momento, mas depois, ele pode ser mantido por ambos
parceiros por causa dos filhos. Com o passar dos anos, cuidar das crianças pode não ser
mais necessário e o casamento ainda existir por conta de uma possível perda patrimonial
com o divórcio. Na terceira idade, o casamento pode ainda estar em andamento em função
do medo da solidão associado ao benefício da pensão. Veja que nesse exemplo, a
motivação sexual inicial se transformou e combinou-se com outras forças individuais e/ou
ambientais.
8
Foi professor convidado em várias instituições, e servia como o presidente da American
Psychological Association (Associação Psicológica Americana) de 1939 a 1940. Recebeu
a medalha de ouro da fundação em 1963.
9
1. Corpo próprio
2. Identidade
3. Autoestima
A percepção de que não somos entidades passivas, mas que modificamos a nossa
experiência e a nossa vida com as nossas ações, é uma parte muito importante quando se
trata de integração da personalidade. Nós nos vemos como seres valiosos.
4. Autoimagem
5. Extensão do eu
Essa parte do eu refere-se à percepção de que a pessoa tem interesses específicos, sendo
esses elementos importantes para nós. Esses objetivos e metas formam um vetor de ação
que orienta o comportamento.
6. Racionalidade
7. Intencionalidade
10
O elemento mais complexo do propium, a criação de um eu intencional, envolve a
autoconsciência de ser um ser com objetivos e metas próprios, a capacidade de motivar-
se e lutar para alcançá-lo.
Personalidade é um elemento que pode ser entendido como uma espécie de sistema
organizado que gera padrões comportamentais a partir da atividade do sujeito. Para
explicar a sua organização e permitir o estudo e a previsão do comportamento, é
necessário ter em conta o principal e mais básico dos elementos que o compõem: os
traços.
Os traços são aquele elemento que nos permite avaliar diferentes estímulos como um
conjunto ao qual podemos responder de forma semelhante, sendo o nosso comportamento
de alguma forma adaptativo a eles.
1. Traços cardinais
11
Traços cardinais são considerados aqueles traços de personalidade que fazem parte da
essência da pessoa , afetando e definindo a maior parte do repertório comportamental da
pessoa. Ou seja, são eles que têm mais peso no modo de ser de cada indivíduo.
2. Traços centrais
3. Traços secundários
Esses são alguns elementos que, embora não façam parte da personalidade geral dos
sujeitos, podem surgir em determinados momentos , como diante de uma situação
específica.
Todo esse conjunto de fatores faz da teoria de Allport um elemento complexo que tenta
dar sentido à personalidade do ponto de vista estrutural, sendo a principal característica
da teoria personalista o fato de cada pessoa se configurar através de uma composição de
diferentes traços únicos de cada pessoa. e o fato de o ser humano ser uma entidade que
não se limita a permanecer estática enquanto a vida passa, mas participa ativamente de
seu ambiente para construir, vivenciar e atingir metas e objetivos.
Traços cardinais: Allport propôs a existência de traços cardinais, que são traços
profundos que se desenvolvem a partir da influência da biologia, da cultura e da
experiência pessoal.
Traços secundários: Ele também propôs a existência de traços secundários, que são mais
superficiais e dependem mais da cultura e do ambiente em que a personalidade se
desenvolve.
A teoria de Allport tem sido amplamente utilizada no campo da psicologia. Tem sido
usado para ajudar os profissionais de saúde mental a compreender como a personalidade
de seus pacientes se desenvolve e para ajudar os profissionais de saúde a determinar quais
tratamentos são mais apropriados para cada paciente. Também tem sido usado para
compreender como as características individuais podem influenciar a interação
interpessoal e o comportamento social.
Psicologia dos Valores: Estudou o papel que os valores desempenham na vida humana
e desenvolveu uma teoria dos valores humanos.
O trabalho de Gordon Allport tornou-se uma base fundamental para a moderna Teoria da
Personalidade. Suas contribuições para o campo da Psicologia ajudaram a desenvolver
uma melhor compreensão da individualidade humana e do papel que os fatores internos
desempenham na determinação da personalidade.
13
3.2.7 Os 5 princípios-chave da Teoria da Personalidade de Gordon Allport
Gordon Allport foi um dos primeiros psicólogos modernos a estudar a personalidade. Sua
teoria, publicada em 1937, enfoca a natureza única de cada indivíduo e suas características
individuais. A teoria de Allport é baseada em 5 princípios principais:
Princípio da Diversidade
O princípio da diversidade de Allport enfatiza que cada pessoa é única e que não existem
dois indivíduos iguais. Esta teoria baseia-se na ideia de que as diferenças individuais são
a base da personalidade e não podem ser reduzidas a características gerais.
Princípio da Herança
Princípio da Experiência
Princípio da Situação
Princípio da Adaptação
14
3.2.8 Como aplicar a Teoria da Personalidade de Gordon Allport na vida diária
Melhorar a autoestima
Ao aplicar a Teoria da Personalidade de Gordon Allport à vida diária, pode-se ter uma
melhor compreensão de como funciona a mente humana e como as pessoas se relacionam.
Isso pode ajudar a compreender melhor os motivos dos outros, melhorar a auto-estima e
lidar com situações difíceis. Ao aplicar essa teoria, pode-se compreender melhor a própria
personalidade e como funcionam as relações humanas.
15
4 CONCLUSÃO
Entretanto, suas considerações foram tão influentes que continuam a ser utilizadas até
hoje, e vários autores até expandiram suas teorias, enriquecendo ainda mais a psicologia
da personalidade e fornecendo contribuições para a psicoterapia.
16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
17