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As raízes da Psicologia estendem-se à Grécia antiga. Bem mais tarde, reitera-se a influência de
Locke (século XVII), que considerava o homem como passivo (tabula rasa), e de Kant (século
XVIII), para quem o indivíduo pode dirigir o seu desenvolvimento. Marco importante foi a
autonomia da Psicologia como ciência, no século XIX, cuja paternidade é atribuída a James, a
Wundt (1879) ou a Pavlov, dependendo dos autores considerados (Alexander, 2004; Good &
Levin, 2001; Keane & Shaughnessy, 2002; Miller & Reynolds, 2003; Veiga, 2002; Zimmerman
& Schunk, 2003).
Apesar de notórios avanços, nesta primeira metade do século XX, da Psicologia da Educação e
do seu próprio contributo para o aumento do conhecimento na Psicologia científica, permanecem
indefinições acerca da natureza dos estudos que podem ou não ser generalizáveis à prática
educativa, para além da heterogeneidade de temáticas e ausência de limites no objecto de estudo.
1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Conhecer a contribuição da Psicologia como campo teórico da educação
1.1.2. Específicos
Conhecer a história evolutiva da psicologia
Caracterizar e classificar a psicologia;
Apontar a relação da psicologia com a educação;
Descrever o processo de desenvolvimento humano;
Referir as teorias da psicologia e da educação.
1.2. Metodologia
Para a realização deste trabalho usou-se o método bibliográfico, que consistiu em consulta de
obras, artigos científicos de onde foram extraídos os conteúdos para adequação do estudo em
causa, versando por vários autores.
A pesquisa bibliográfica pode ser definida como aquela que “[...] possibilita um amplo alcance
de informações, além de permitir a utilização de dados dispersos em inúmeras publicações,
auxiliando também na construção, ou na melhor definição do quadro conceitual que envolve o
objecto de estudo proposto (GIL, 1994 apud LIMA; MIOTO, 2007, p.400)
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2. PSICOLOGIA COMO CAMPO TEÓRICO DA EDUCAÇÃO
2.1. História evolutiva da psicologia
As raízes da Psicologia estendem-se à Grécia antiga. Bem mais tarde, reitera-se a influência de
Locke (século XVII), que considerava o homem como passivo (tabula rasa), e de Kant (século
XVIII), para quem o indivíduo pode dirigir o seu desenvolvimento. Marco importante foi a
autonomia da Psicologia como ciência, no século XIX, cuja paternidade é atribuída a James, a
Wundt (1879) ou a Pavlov, dependendo dos autores considerados (Alexander, 2004;Good &
Levin, 2001; Keane & Shaughnessy, 2002; Miller & Reynolds, 2003; Veiga, 2002; Zimmerman
& Schunk, 2003).
Outros autores aparecem também referidos entre os percursores, como Hall (1844-1924), com as
suas pesquisas sobre a psicologia da criança (Miller &Reynolds, 2003; Zimmerman & Schunk,
2003). O nascimento da Psicologia da Educação aparece associado a horndike, considerado o pai
da Psicologia da Educação, com a publicação do livro Educational Psychology, em 1903
(Alexander, 2004; Keane & Shaughnessy, 2002; Miller& Reynolds, 2003; Veiga, 2002;
Zimmerman & Schunk, 2003).
O interesse dos principais autores centra-se no estudo dos processos de aprendizagem (Hilgard,
1996; Beatty, 1998; O’Donnell & Levin, 2001). Horndike realizou a primeira sistematização
consistente do estudo da aprendizagem, formulando uma série de leis de aprendizagem no seu
livro Elements of Psychology,em 1905.
O que estava em causa não seria o carácter aplicado da Psicologia da Educação, mas saber em
que consistia essa aplicação e o modo de alcançar o seu propósito.
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2.2. Características e Classificação da psicologia
A primeira força da Psicologia desse século é o Movimento Behaviorista, que tem como
premissa a determinação do meio ambiente sobre o comportamento. Esta Escola parte de uma
visão objectiva do homem, percebendo-o como um organismo passivo, manipulado pelos
estímulos do meio. Seu objecto de estudo é o comportamento que é sempre um produto do meio
ambiente. Entre os principais representantes deste movimento temos: John Watson; B. F.
Skinner; e Ivan Pavlov.
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2.3. A relação da psicologia com a educação
Coll (2004) entende-se que a psicologia da educação contribui para a compreensão dos processos
de mudança que atravessa o sujeito no percurso das actividades educacionais, englobando o
desenvolvimento e a aprendizagem. De acordo com o dicionário de Psicologia, a psicologia
educacional, é um ramo da psicologia que estuda: 1. as interacções que se estabelecem entre o
indivíduo e as situações de educação; 2. os estados psicológicos resultantes da acção educativa;
3. a influência das variáveis intervenientes no processo educativo” (MESQUITA, DUARTE,
1996).
O embasamento fornecido por este ramo da psicologia também permite ao professor, em todos
os níveis de ensino, reconhecer os factores psicológicos que influenciam no desenvolvimento e
na aprendizagem do aluno. Esse conhecimento possibilita ainda ao professor direccionar o seu
trabalho de forma a garantir as condições para o desenvolvimento social, cultural e cognitivo do
indivíduo.
Deste modo, reconhece-se que a psicologia educacional oferece suporte teórico para o processo
de ensino e aprendizagem.
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Devido à sua abrangência e complexidade, o desenvolvimento no curso de vida tem sido
abordado, actualmente, a partir de uma noção epigenética e probabilística (Gotlieb, 1996). Isto
significa que cada indivíduo tem seu desenvolvimento delineado por inúmeras possibilidades
vinculadas ao tempo, ao contexto e ao processo (Elder, 1996; Hinde, 1992), exercendo a função
primordial de agente de mudança e de transformação da sua própria história (Branco, 2003;
Elder, 1996; Magnusson & Cairns, 1996).
A Psicologia assim como as demais ciências é composta por diversas correntes de pensamento,
as quais têm por base em seu processo investigativo práticas e princípios metodológicos de
específicos. Os fundamentos científicos que determinaram o objecto de estudo e o método de
pesquisa da Psicologia foram criados por Wilhen Wundt, em meados do século XIX.
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3. Conclusão
Terminado o presente estudo percebemos que hoje em dia, dada à importância da formação do
aluno e a necessidade de um professor bem formado, a psicologia surge como um dos
fundamentos essenciais para a prática pedagógica. A psicologia educacional oferece ao professor
o embasamento necessário - aliado aos demais conhecimentos inerentes à formação profissional
para a compreensão das relações que se estabelecem no contexto escolar.
O embasamento fornecido por este ramo da psicologia também permite ao professor, em todos
os níveis de ensino, reconhecer os factores psicológicos que influenciam no desenvolvimento e
na aprendizagem do aluno. Esse conhecimento possibilita ainda ao professor direccionar o seu
trabalho de forma a garantir as condições para o desenvolvimento social, cultural e cognitivo do
indivíduo. Deste modo, reconhece-se que a psicologia educacional oferece suporte teórico para o
processo de ensino e aprendizagem.
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4. Referências Bibliográficas
GIL, A. C. (1994). Como elaborar projectos de pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas.
Keane, G. & Shaughnessy, M.F. (2002). Entrevista com Robert J. Sternberg sobre Psicologia
Educacional: o atual «Estado da Arte». Educational Psychology Review,14,313–330.
Miller, J. ,& Reynolds, A. (2003). O locus de efeitos de alvos redundantes e não alvos:
Evidências do paradigma do período refractário psicológico. Journal for Experimental
Psychology: Human Perception and Performance, 29, 1126-1142.
Zimmerman, B. J. & Schunk, D. (2003). Albert Bandura: o estudioso e suas contribuições para
a psicologia educacional
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