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Universidade Licungo – Beira

Faculdade de Letras e Humanidades

Comunicação digital

Abel João jalane

Alberto Francisco Mavundo

Ivan Amarchand Ribeiro

Samito Hilário Gibante Magrande

Gonçalves Simão Pessoa Mandala

Paulino Carlos Afonso

Docente: Paulina Morteiro

Resumo: Este artigo científico aborda de forma detalhada sobre a comunicação digital,
modelos da comunicação digital, destacando sua importância na organização e recuperação
da informação em diferentes contextos. Além de discutir conceitos fundamentais e técnicas
de aplicação, serão explorados desafios enfrentados e considerações futuras para o
desenvolvimento e aprimoramento contínuo da comunicação digital.

Palavras - chave: comunicação, digitalização.

Introdução

Na era da informação em que vivemos, a quantidade de dados disponíveis cresce


exponencialmente a cada dia. Nesse cenário, a capacidade de organizar e recuperar
informações de maneira eficiente torna-se fundamental para indivíduos e organizações. A
comunicação digital, como sistema de signos e símbolos concebidos para representar
conceitos e relações entre eles, desempenha um papel crucial processo da comunicação
digital. Este artigo visa explorar detalhadamente a importância da comunicação digital na
organização da informação e seu impacto na gestão do conhecimento.

Comunicação digital

A comunicação digital - é qualquer troca de informações usando texto, imagem ou vídeo


feita através de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TIC 's). Os dispositivos
conectados à internet, como smartphones, computadores, tablets, smart TV, são exemplos de
TIC's.

Modelos da comunicação digital

Na comunicação digital, existem diversos modelos que ajudam a compreender e estruturar a


interação online. Alguns desses modelos incluem:

Modelo linear de Comunicação de Shannon e Weaver

Historicamente, um terceiro modelo do processo de comunicação foi apresentado, em 1949,


pelo matemático Claude Shannon e pelo engenheiro Warren Weaver. Tratava-se de um
modelo para o estudo da comunicação electrónica. No entanto, o modelo pode ser aplicado ao
estudo de outras formas de comunicação.

Para Shannon e Weaver (1949), Esse modelo clássico descreve a


comunicação como um processo linear, com um emissor
transmitindo uma mensagem através de um canal para um
receptor, com a possibilidade de ruídos interferirem na
transmissão. Este processo de comunicação electrónico pode ser
descrito graficamente da seguinte maneira: Fonte de informacao -
(Mensagem) - Transmissor(sinal) - (Sinal captado) - Receptor -
(mensagem) - Destinatario.

Segundo o esquema, a fonte de informação elabora e envia uma mensagem; a mensagem


chega a um transmissor, que transforma a mensagem num sinal. O sinal pode estar sujeito a
ruído (interferências). Por esta razão, o sinal emitido pode ser diferente do sinal captado pelo
receptor. O receptor capta o sinal e fá-lo retornar à forma inicial da mensagem, de maneira a
que esta possa ser percepcionada e compreendida pelo receptor.
Modelo de Comunicação Interpessoal

Este modelo e baseado na comunicação interpessoal, este destaca a importância da troca


bidirecional de mensagens entre indivíduos, considerando fatores como feedback e contexto
social.

Os meios de difusão, de comunicação social, ou mass media são os meios que permitem a
difusão de uma mesma mensagem a uma audiência vasta e heterogénea. Este conceito está na
base do conceito de comunicação de massas (mass communication). No entanto, como o
conceito de comunicação de massas pressupõe, de certa forma, uma audiência passiva, que se
comporta homogeneamente na sua heterogeneidade, foi sendo substituído por outras
designações, que dão melhor conta da individualidade e capacidade reactiva e interpretativa
de cada receptor ou destinatário, bem como da elevada heterogeneidade e segmentação -que
chega à personalização e individualização- de meios e mensagens.

Para Sousa ( 2007; p.81), os meios de comunicação com possibilidades de comunicação


massiva também têm sido aproveitados por indivíduos ou pequenos grupos e muitas vezes
são usados como self-media.

Há meios unidireccionais, como a televisão clássica, e meios bidireccionais, como o telefone


ou a televisão interactiva. O modelo de Lasswell, como vimos atrás, não dá conta da
possibilidade de feedback e de interactividade, pois, como se disse, foi elaborado a pensar,
essencialmente, na comunicação mediada através dos mass media unidireccionais.

Na actualidade as fronteiras entre alguns meios estão a esbater se e a dar origem a meios
multimédia. O principal meio multimédia e interactivo é a Internet. Mas existem outros. Por
exemplo, a rádio pode usar imagens, graças ao sistema digital conhecido por DAB (Digital
Audio Broadcasting). Isso torna-a semelhante à televisão. Um meio unimediático está a
tornar-se um meio multimediático. Assiste-se, neste caso, a um fenómeno de convergência
mediática.

Modelo de base linear ou de informacao

De acordo com Lasswell (1948; P.78), este modelo propõe cinco elementos da comunicação:
quem diz o quê, por meio de que canal, para quem e com que efeito. Na era digital, esses
elementos são aplicados a plataformas online e redes sociais.
O modelo de Lasswell, embora seja útil para descrever qualquer acto comunicativo, foi,
originalmente, pensado para a descrição da comunicação mediada através dos mass media
(media é o plural de medium), ou seja, dos meios de comunicação de massas, também
designados por meios de difusão ou por meios de comunicação social. De algum modo, é um
modelo que propõe a ideia de que a iniciativa de um acto de comunicação é sempre do
emissor e que os efeitos ocorrem unicamente no receptor, quando, na verdade, um acto
comunicativo não tem início bem definido e emissores e receptores se influenciam
mutuamente.

Modelo de Lasswell

É um modelo claramente funcionalista, pois atomiza e articula em vários


segmentosfuncionais, objectivados, o fenómeno da comunicação, propondo,
consequentemente, vários campos de estudo. Assim, o modelo mereceu várias críticas,
sobretudo dos teóricos que não se revêem nas posições funcionalistas.

Modelo de comunicação de Rede

Refere-se à comunicação em redes sociais e digitais, onde os indivíduos estão


interconectados em uma estrutura de rede, permitindo a troca de informações, ideias e
conteúdo de forma rápida e global.

Modelo de Comunicação Transacional

Este modelo reconhece que a comunicação é um processo dinâmico e contínuo, no qual


ambos os interlocutores desempenham papéis ativos na criação e interpretação de mensagens.

Cada modelo oferece uma perspectiva única sobre a comunicação digital, ajudando a
compreender sua complexidade e dinâmica na era digital.

COMUNICAÇÃO DIGITAL PRATICA

Comunicação digital prática refere-se à maneira eficiente e eficaz de transmitir mensagens,


informações ou conteúdo através de meios digitais, como redes sociais, e-mails, mensagens
instantâneas, entre outros. Isso envolve a utilização de linguagem clara e concisa, adaptação
ao público-alvo, escolha adequada dos canais de comunicação e utilização de recursos
multimídia, quando apropriado.

COMUNICAÇÃO DIGITAL ABRAGENCIA


A comunicação digital abrange todas as formas de comunicação que ocorrem através de
dispositivos eletrônicos e da internet, incluindo mídias sociais, e-mail, mensagens
instantâneas, blogs, websites, entre outros.

Conclusão

A comunicação digital desempenha um papel fundamental na interação , facilitando a partilha


da informação e gestão do conhecimento em uma ampla gama de contextos. Por meio de
técnicas a comunicação digital permite que os usuários localizem e compreendam
informações forma eficiente e precisa, contribuindo para a melhor troca de informações no
espaço digital.

Bibliografia

SOUSA, J. P. (2003) Elementos de Teoria e Pesquisa da Comunicação e dos Media. Porto:


Edições Universidade Fernando Pessoa.

LASSWELL, H. D. (1948) - Estructura y función de la comunicación en la sociedade. In:


MORAGAS, M. de (Ed.) (1985) - Sociología de la Comunicación de Masas II. Estructura,
Funciones y Efectos. Barcelona: Gustavo Gili, 51-68

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